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EXPLICAR TUDO ISSO CRIANDO BLOCOS – MAPA MENTAL.

EXPLICAÇÃO DE CONTEÚDO: AULA 1

ESCRITA FISCAL E CONTABILIDADE

Estado:

Estado é o ente social que tem o poder de estabelecer normas e jurídicas a serem cumpridas
por todos os que vivem em sociedade. O poder do estado, também conhecido como "poder
estatal", é amplo e abrange a regulação de todos os nossos direitos e deveres

O estado em que vivemos é o capitalista e aqui no brasil com base na constituição brasileira
podemos definir a divisão do estado da seguinte maneira:

Judiciário

Legislativo e

Executivo.

Para nós estudantes, vamos focar no Executivo, que tem o objetivo de administrar a
arrecadação de impostos e administrar o investimento do mesmo para a sociedade de maneira
eficiente.

A arrecadação dos impostos é feita por três esferas que são elas:

Federal (Ou seja, governo federal)

Estadual (Ou seja, o governo do seu estado)

Municipal (Ou seja, o governo de sua cidade)

TODAS ELAS NÓS CHAMAMOS DE UNIÃO

E nós, o que somos?

Contribuintes.

O contribuinte é todo e qualquer pessoa, física ou jurídica, que se obriga a pagar os tributos ao
estado.

Desse modo podemos entender que independente da pessoa estar trabalhando ou não, ela irá
pagar tributos.

E o que é tributo?

Tributo é o conjunto de impostos, taxas e tarifas cobradas pelo estado ao cidadão


(contribuinte.)

Lembrando que nem tudo que pode ser cobrado pelo governo pode ser um tributo.

Como assim?

Uma sanção (multa) de ato ilícito não é um tributo e sim uma medida administrativa do
governo para punir e fazer a lei ser cumprida.

Sistema tributário Brasileiro (STB)


O sistema tributário brasileiro é dividido em 5 classes, que são elas:

• IMPOSTOS

Incidem sobre a renda, o consumo e o patrimônio, podendo ser federais, estaduais e


municipais, dependendo de cada tipo. Por exemplo: o IR (imposto de renda) incide sobre a
renda salarial das pessoas físicas ou sobre o faturamento das pessoas jurídicas (empresas); o
IPI (imposto sobre produtos industrializados) incide sobre o consumo de mercadorias
fabricadas por indústrias nacionais; e o IPTU (imposto predial territorial urbano) incide sobre o
patrimônio imóvel das pessoas, como casas e apartamentos.

• TAXAS

São vinculadas aos serviços prestados pelo Estado à população, como a que é cobrada pelo
recolhimento de lixo, emissão de documentos como certidões, tarifas de embarque em
aeroportos públicos, etc.

• CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

São como taxas, sendo vinculadas a uma contraprestação do Estado acerca de alguma melhoria
que gere valorização imobiliária, como na construção de estradas que beneficiem o mercado
imobiliário de determinada região.

• CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS

Essas contribuições compulsórias podem ser criadas pelo Estado para algum fim específico,
como foi o caso do PIS/PASEP.

• EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS

Esses tributos têm a finalidade de custear despesas extraordinárias contraídas, ou a contrair,


em função de calamidades públicas, guerras, entre outras. Como se trata de empréstimo, o
Estado deverá restituir a população dos valores que foram arrecadados.

Entendido isso, vamos partir então para a classificação tributária no brasil:

Como eu falei antes, o sistema tributário brasileiro tem 3 esferas administrativas da UNIÃO que
são elas:

Federal;

Estadual;

Municipal;

Com isso, vamos pensar um pouco em quais impostos nós temos dentro de cada uma destas
esferas:

Federal:

Imposto de Importação (II);

Imposto criado para tributar todas as transações feitas para dentro do país

Imposto de Exportação (IE);

Imposto criado para tributar todas as transações feitas para fora do país
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);

Imposto criado para tributar a venda de produtos industrializados.

Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);

Imposto criado para tributar toda e quaisquer transação financeira

Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ);

Imposto criado para tributar a arrecadação monetária de empresas

Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF);

Imposto criado para tributar a arrecadação monetária de pessoas

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR);

Criado para tributar terrenos rurais com produção.

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);

Imposto criado para dar assistência básica à sociedade.

Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE);

Criado para contribuição extrafiscal, ou seja, não possui um objetivo somente, e sim vários
como por exemplo o CIDE para Combustíveis, tributos são cobrados na importação,
industrialização e comercialização de combustíveis, e o CIDE Remessas ao Exterior

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);

Criado para também arrecadar fundos para seguridade social, e ele incide sobre o lucro líquido
da empresa.

Instituto Nacional da Seguridade Nacional (INSS);

Criado para também arrecadar fundos para seguridade social

Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);

Criado para também arrecadar fundos para seguridade social

Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público


(PIS/PASEP);

Criado para também arrecadar fundos para seguridade social

ESTADUAL:

 Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);


 Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD);
 Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA);

MUNICIPAIS

 Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos (ITBI);


 Imposto sobre Serviços (ISS);
 Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU);

Entendido sobre tudo isso, podemos então partir para o regime de tributação para as
empresas.

Todas as empresas possuem a liberdade de escolher todo ano qual o regime de tributação
pode ser mais adequado às suas necessidades, lembrando que todo ano a empresa tem a
oportunidade de mudar seu regime de tributação, de acordo com suas estratégias e
necessidades de caixa.

Com isso, o brasil estipula três tipos de regimes para as empresas, que são eles:

Lucro Real

Lucro Presumido

Simples Nacional.

Com base nisto, cabe o profissional de escrita fiscal e contabilidade estudar e avaliar a
melhor forma de tributação que pode ser realizado para a empresa.

O estudo deverá ser feito a partir do Planejamento Tributário.

Que deverá ser feito estudando os seguintes pontos:

Faturamento;

Margem de Lucro;

Despesas

Depreciação de Bens

Tipo de atividade exercida.

Estudando esses pontos o contador poderá falar para a empresa qual o melhor tipo de
tributação que poderá ser feita para a empresa.

Com isso existem vantagens que são aplicadas ao Planejamento Tributário, que são elas:

Pagar menos impostos, pois não será feito um pagamento indevido;

Planejar seu próximo ano fiscal

Planejar a proteção de seus patrimônios e ainda ter melhor gerenciamento da renda da


empresa.

EXPLICAÇÃO AULA 2:
ORGANIZAÇÃO TRIBUTÁRIA E O CNT

Antes de começarmos a falar sobre organização, precisamos ter uma visão geral da
tributação.

A primeira tributação foi na Era imperial do brasil, onde eram cobrados dos exploradores do
Pau-Brasil 20% de toda sua renda.

Porem foi se percebendo que esse tipo de tributação estava sendo incipiente (não cabendo
no bolso) então mudaram a forma como era feita a tributação, da seguinte maneira:

Criou-se órgãos especializados na arrecadação de impostos e tributos, classificando na


seguinte maneira:

Comércio e Indústria;

Capitais e valores mobiliários;

Salários públicos e particulares;

Serviços em geral.

E desde lá até os dias de hoje isso se manteve, com somente algumas alterações.

Para uma eficiente organização tributária é importante ser feito uma coisa em especial,
Planejamento Tributário.

O planejamento pode ser divido em dois:

Operacional e Estratégico

Operacional: Mais básico e simples, e mantém cuidado nos lançamentos para evitar o
lançamento errado e pagar mais impostos do que necessário.

Estratégico: Mais completo e leva em consideração vários pontos como:

Revisão e alteração eventual das atividades econômicas exercidas pela empresa e descritas
em seu contrato social, visando viabilizar seu enquadramento no Simples Nacional.

Mudança de endereço da empresa, para uma cidade e ou estado que cobre alíquotas menos
de impostos.

Alteração no modelo de contratação de recursos humanos, usando mais de contratos de


terceirizadas e não CLT

Entender as regras de isenção de impostos da cidade e utilizar disto para diminuir os


impostos também pode ser uma boa opção.

A empresa também pode estar retardando o pagamento de impostos, caso tenha a


necessidade.
Com este planejamento, se tem a possibilidade de fazer com que uma empresa pague menos
impostos.

Daí podemos entender que o que está sendo feito pela empresa é a ELISÃO FISCAL, NÃO
A EVASÃO FISCAL (QUE É UM CRIME)

Então para reforçar podemos entender que Elisão fiscal basicamente é o planejamento
tributário com o objetivo de diminuir os tributos pagos.

AULA 3: Explicação:

Regime tributário:

Quando falamos de impostos, podemos entender que uma empresa (dependendo do seu
lucro e trabalho exercido) pode estar escolhendo entre um dos 3 tipos de regimes de
tributação, coisa que citei anteriormente

E quais são esses três regimes?

Lucroo Real;

Lucro Presumido

Simples Nacional.

Começando com o lucro real, ele basicamente é a regra de apuração dos seguintes impostos:
IRPJ, CSLL.

Neste regime o IRPJ é calculado sobre o lucro da empresa, e adicionado ajustes dependendo
do valor do lucro.

LEMBRANDO QUE NESTE REGIME SE A EMPRESA ESTIVER COM PREJUIZO


ELA NÃO PAGARÁ O IRPJ

Para calcular o IRPJ é feito o seguinte:

Devemos saber a Alíquota, ou seja, a porcentagem deste imposto, que neste caso é 15%

Então, caso uma empresa tenha tido um lucro bruto de 80.000,00 reais e um lucro líquido de
30.000,00 , vamos multiplicar 15% de 30.000,00

LEMBRANDO QUE LUCRO LÍQUIDO É O VALOR DE RECEBIMENTO NUM MÊS


MENOS AS DESPESAS DA EMPRESA!!!!

Seguindo isso, temo também o IRPJ adicional, que faz parte deste regime (Lucro real) e é
aplicado quando se tem um lucro acima de 20.000 reais, e sua alíquota é de 10% a mais

Ou seja, seguindo aquele mesmo exemplo, vamos calcular da seguinte maneira: IRPJ
NORMAL = 30.000*15% = 4.500
IRPJ ADICIONAL = LUCRO LÍQUIDO – 20.0000 * 10%

30.000-20.000 = 10.000 * 10* = 1.000

LOGO: 4.500+1.000 = 5.500

O outro imposto colocado no Lucro Real é o do CSLL

Que para apuração a sua alíquota é de 9%

E daí basta calcular sobre o lucro líquido, assim como foi feito antes, então é: 30.000,00 *
9% = 2.700,00

E daí já podemos entender que o valor total de imposto até o momento é de 8.200 reais.

Entendido isso, podemos seguir para mais um outro Imposto cobrado, o PIS/COFINS.

Devemos entender uma coisa muito importante sobre estes impostos. ELES NÃO
INCIDEM SOBRE O LUCRO LÍQUIDO E SIM PELO FATURAMENTO BRUTO.

As alíquotas sobre esses impostos são respectivamente: PIS 1,65% Do faturamento mensal

COFINS: 7,6% Sobre o faturamento bruto mensal

Seguindo a mesma ideia do exemplo anterior,

PIS + COFINS = 9,25%

Vamos pegar o faturamento bruto, que foi 80.000,00 e multiplicar por 9,25% = 7.400,00

E juntando todos os dois impostos antes mostrados, a empresa já tem 15.600 de impostos
para pagar,

Isso sem contar claro os impostos municipais e estaduais, todos incidindo sobre o
faturamento bruto.

LUCRO PRESUMIDO:

Neste tipo de tributação basicamente o governo “presume” que a empresa apurou


determinado lucro com base na receita obtida naquele mesmo período.

Basicamente trata-se de um tipo de tributação com percentuais padrões aplicados sobre a


empresa. LEMBRANDO QUE ESTES PERCENTUAIS SÃO COM BASE NA
ATIVIDADE EXERCIDA NA EMPRESA COMO MOSTRA A TABELA:
Seguindo o exemplo que eu dei anteriormente, basta pegar o valor da empresa faturado:
80.000,00 e multiplicar pelo percentual da atividade. Vamos supor que seja uma empresa de
prestação de serviço, então será 32%, Onde teremos 25600 de imposto. Em cima deste valor
que recebemos vamos multiplicar pelo valor do IRPJ, que é 15%, então teremos 3840.

E como também o valor do lucro presumido foi maior que 20k então vamos fazer como
antes:

25600-20000=5600

5600*10% = 560,00

E juntando com o valor que tivemos do IRPJ normal (3840,00)

Vamos ter então 4400.

E assim terminamos o valor que deve ser pago pela empresa para o IRPJ. LEMBRANDO
QUE NESTE TIPO DE REGIME, ELE É TRIMESTRAL, ENTÃO O RECOLHIMENTO
DEVERÁ SER FEITO JUNTO COM OS OUTROS DOIS MESES;

Vamos então para o cálculo do CSLL

O cálculo segue a mesma logica que o anterior, e sua alíquota é de 9%

Então vamos pegar o lucro presumido (25.600) e multiplicar com os 9% e assim teremos
2304,00

Para o cálculo do PIS/COFINS


Pis: 0,65%

Cofins: 3%

Juntando os dois, como anteriormente: 3,65%

Depois basta calcular com o seu faturamento bruto. Ou seja;

80.000,00 * 3,65 = 2920.

Juntando todos os impostos teremos então: 4400+2304+2920 = 9624.

VAMOS ENTÃO AGORA O ULTIMO:

SIMPLES NACIONAL:

Como o próprio nome diz, o simples nacional foi criado para ser um imposto simples de
calcular e recolher.

Ou seja, ele reúne todos os impostos em uma única guia. LEMBRE-SE ELE É FEITO
SOBRE A RECEITA BRUTA QUE A EMPRESA TEVE NOS ÚLTIMOS 12 MESES DE
FATURAMENTO.:

Como calular:

Vamos ter os seguintes dados:

RBM: Receita Bruta no Mês de apuração

RBT12: Receita Bruta Tributável acumulada nos últimos 12 meses

ALIQ: Alíquota aplicável de acordo com a respectiva tabela (no anexo)

PAD: Parcela a Deduzir associada à mesma tabela (no anexo)

Depois disso basta aplicar todos esses dados na fórmula

IMPOSTO = RBM * {[(RBT12*ALIQ)-PAD] ≠ RBT12}

Usando o exemplo anterior:

Faturamento naquele mês: 80.000,00 (RBM)

Vamos imaginar que ele teve esse mesmo faturamento no ano. 12*80.000,00 = 960.000,00

LEMBRANDO QUE A EMPRESA É DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, ENTÃO ELA


SE ENQUADRA NO ANEXO 3 (MOSTRAR ANEXOS e falar sobre o fatorR)

Com isso ela se enquadra na 4ª faixa da tabela do anexo 3 que indica alíquota de 16% para o
intervalo de 720K a 1,2M.

Vamos substituir os valores agora:


RBM = 80.000,00

RBT12 = 960.000,00

ALIQ = 16%

PAD = 35640,00

RTB12*ALIQ = 153600,00

VALOR RECEBIDO – PAD = 117960,00

VALOR RECEBIDO / RBT12 = 0,12

A este índice chamamos de ALIQE (ALÍQUOTA EFETIVA)

Por fim basta multiplicar a ALIQE pelo valor recebido no mês (80.000) = 80.000*12% =
9830.

(A5) Entendido sobre isso, podemos partir então para falar sobre os impostos Municipais.

Como foi falado nós temos 3 impostos municipais.

Que são eles:

IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano)

ITBI (Imposto sobre transmissão de Bens Imoveis)

ISS (Imposto sobre serviço)

Quero reforçar que os impostos de IPTU e ITBI são feitos pela prefeitura da cidade. (Falar
que o IPTU pode ser mais caro ou barato dependendo da localização do imóvel. Usar
exemplo de uma casa nos Cavalheiros e uma no Aeroporto.)

Já o ISS esse sim é um tributo muito importante de ser citado, normalmente para ele ser
recolhido é necessário que a empresa esteja cadastrada junto a secretaria de finanças ou
secretaria de fazenda.)

LEMBRANDO QUE O ISS SÓ É COBRADO QUANDO UMA EMPRESA PRESTA


ALGUM TIPO DE SERVIÇO.

A alíquota do ISS normalmente pode variar entre 2% a 5%, lembrando que não pode
ultrapassar os 5%

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