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Estado:
Estado é o ente social que tem o poder de estabelecer normas e jurídicas a serem cumpridas
por todos os que vivem em sociedade. O poder do estado, também conhecido como "poder
estatal", é amplo e abrange a regulação de todos os nossos direitos e deveres
O estado em que vivemos é o capitalista e aqui no brasil com base na constituição brasileira
podemos definir a divisão do estado da seguinte maneira:
Judiciário
Legislativo e
Executivo.
Para nós estudantes, vamos focar no Executivo, que tem o objetivo de administrar a
arrecadação de impostos e administrar o investimento do mesmo para a sociedade de maneira
eficiente.
A arrecadação dos impostos é feita por três esferas que são elas:
Contribuintes.
O contribuinte é todo e qualquer pessoa, física ou jurídica, que se obriga a pagar os tributos ao
estado.
Desse modo podemos entender que independente da pessoa estar trabalhando ou não, ela irá
pagar tributos.
E o que é tributo?
Lembrando que nem tudo que pode ser cobrado pelo governo pode ser um tributo.
Como assim?
Uma sanção (multa) de ato ilícito não é um tributo e sim uma medida administrativa do
governo para punir e fazer a lei ser cumprida.
• IMPOSTOS
• TAXAS
São vinculadas aos serviços prestados pelo Estado à população, como a que é cobrada pelo
recolhimento de lixo, emissão de documentos como certidões, tarifas de embarque em
aeroportos públicos, etc.
• CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
São como taxas, sendo vinculadas a uma contraprestação do Estado acerca de alguma melhoria
que gere valorização imobiliária, como na construção de estradas que beneficiem o mercado
imobiliário de determinada região.
• CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Essas contribuições compulsórias podem ser criadas pelo Estado para algum fim específico,
como foi o caso do PIS/PASEP.
• EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
Como eu falei antes, o sistema tributário brasileiro tem 3 esferas administrativas da UNIÃO que
são elas:
Federal;
Estadual;
Municipal;
Com isso, vamos pensar um pouco em quais impostos nós temos dentro de cada uma destas
esferas:
Federal:
Imposto criado para tributar todas as transações feitas para dentro do país
Imposto criado para tributar todas as transações feitas para fora do país
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
Criado para contribuição extrafiscal, ou seja, não possui um objetivo somente, e sim vários
como por exemplo o CIDE para Combustíveis, tributos são cobrados na importação,
industrialização e comercialização de combustíveis, e o CIDE Remessas ao Exterior
Criado para também arrecadar fundos para seguridade social, e ele incide sobre o lucro líquido
da empresa.
ESTADUAL:
MUNICIPAIS
Entendido sobre tudo isso, podemos então partir para o regime de tributação para as
empresas.
Todas as empresas possuem a liberdade de escolher todo ano qual o regime de tributação
pode ser mais adequado às suas necessidades, lembrando que todo ano a empresa tem a
oportunidade de mudar seu regime de tributação, de acordo com suas estratégias e
necessidades de caixa.
Com isso, o brasil estipula três tipos de regimes para as empresas, que são eles:
Lucro Real
Lucro Presumido
Simples Nacional.
Com base nisto, cabe o profissional de escrita fiscal e contabilidade estudar e avaliar a
melhor forma de tributação que pode ser realizado para a empresa.
Faturamento;
Margem de Lucro;
Despesas
Depreciação de Bens
Estudando esses pontos o contador poderá falar para a empresa qual o melhor tipo de
tributação que poderá ser feita para a empresa.
Com isso existem vantagens que são aplicadas ao Planejamento Tributário, que são elas:
EXPLICAÇÃO AULA 2:
ORGANIZAÇÃO TRIBUTÁRIA E O CNT
Antes de começarmos a falar sobre organização, precisamos ter uma visão geral da
tributação.
A primeira tributação foi na Era imperial do brasil, onde eram cobrados dos exploradores do
Pau-Brasil 20% de toda sua renda.
Porem foi se percebendo que esse tipo de tributação estava sendo incipiente (não cabendo
no bolso) então mudaram a forma como era feita a tributação, da seguinte maneira:
Comércio e Indústria;
Serviços em geral.
E desde lá até os dias de hoje isso se manteve, com somente algumas alterações.
Para uma eficiente organização tributária é importante ser feito uma coisa em especial,
Planejamento Tributário.
Operacional e Estratégico
Operacional: Mais básico e simples, e mantém cuidado nos lançamentos para evitar o
lançamento errado e pagar mais impostos do que necessário.
Revisão e alteração eventual das atividades econômicas exercidas pela empresa e descritas
em seu contrato social, visando viabilizar seu enquadramento no Simples Nacional.
Mudança de endereço da empresa, para uma cidade e ou estado que cobre alíquotas menos
de impostos.
Daí podemos entender que o que está sendo feito pela empresa é a ELISÃO FISCAL, NÃO
A EVASÃO FISCAL (QUE É UM CRIME)
Então para reforçar podemos entender que Elisão fiscal basicamente é o planejamento
tributário com o objetivo de diminuir os tributos pagos.
AULA 3: Explicação:
Regime tributário:
Quando falamos de impostos, podemos entender que uma empresa (dependendo do seu
lucro e trabalho exercido) pode estar escolhendo entre um dos 3 tipos de regimes de
tributação, coisa que citei anteriormente
Lucroo Real;
Lucro Presumido
Simples Nacional.
Começando com o lucro real, ele basicamente é a regra de apuração dos seguintes impostos:
IRPJ, CSLL.
Neste regime o IRPJ é calculado sobre o lucro da empresa, e adicionado ajustes dependendo
do valor do lucro.
Devemos saber a Alíquota, ou seja, a porcentagem deste imposto, que neste caso é 15%
Então, caso uma empresa tenha tido um lucro bruto de 80.000,00 reais e um lucro líquido de
30.000,00 , vamos multiplicar 15% de 30.000,00
Seguindo isso, temo também o IRPJ adicional, que faz parte deste regime (Lucro real) e é
aplicado quando se tem um lucro acima de 20.000 reais, e sua alíquota é de 10% a mais
Ou seja, seguindo aquele mesmo exemplo, vamos calcular da seguinte maneira: IRPJ
NORMAL = 30.000*15% = 4.500
IRPJ ADICIONAL = LUCRO LÍQUIDO – 20.0000 * 10%
E daí basta calcular sobre o lucro líquido, assim como foi feito antes, então é: 30.000,00 *
9% = 2.700,00
E daí já podemos entender que o valor total de imposto até o momento é de 8.200 reais.
Entendido isso, podemos seguir para mais um outro Imposto cobrado, o PIS/COFINS.
Devemos entender uma coisa muito importante sobre estes impostos. ELES NÃO
INCIDEM SOBRE O LUCRO LÍQUIDO E SIM PELO FATURAMENTO BRUTO.
As alíquotas sobre esses impostos são respectivamente: PIS 1,65% Do faturamento mensal
Vamos pegar o faturamento bruto, que foi 80.000,00 e multiplicar por 9,25% = 7.400,00
E juntando todos os dois impostos antes mostrados, a empresa já tem 15.600 de impostos
para pagar,
Isso sem contar claro os impostos municipais e estaduais, todos incidindo sobre o
faturamento bruto.
LUCRO PRESUMIDO:
E como também o valor do lucro presumido foi maior que 20k então vamos fazer como
antes:
25600-20000=5600
5600*10% = 560,00
E assim terminamos o valor que deve ser pago pela empresa para o IRPJ. LEMBRANDO
QUE NESTE TIPO DE REGIME, ELE É TRIMESTRAL, ENTÃO O RECOLHIMENTO
DEVERÁ SER FEITO JUNTO COM OS OUTROS DOIS MESES;
Então vamos pegar o lucro presumido (25.600) e multiplicar com os 9% e assim teremos
2304,00
Cofins: 3%
SIMPLES NACIONAL:
Como o próprio nome diz, o simples nacional foi criado para ser um imposto simples de
calcular e recolher.
Ou seja, ele reúne todos os impostos em uma única guia. LEMBRE-SE ELE É FEITO
SOBRE A RECEITA BRUTA QUE A EMPRESA TEVE NOS ÚLTIMOS 12 MESES DE
FATURAMENTO.:
Como calular:
Vamos imaginar que ele teve esse mesmo faturamento no ano. 12*80.000,00 = 960.000,00
Com isso ela se enquadra na 4ª faixa da tabela do anexo 3 que indica alíquota de 16% para o
intervalo de 720K a 1,2M.
RBT12 = 960.000,00
ALIQ = 16%
PAD = 35640,00
RTB12*ALIQ = 153600,00
Por fim basta multiplicar a ALIQE pelo valor recebido no mês (80.000) = 80.000*12% =
9830.
(A5) Entendido sobre isso, podemos partir então para falar sobre os impostos Municipais.
Quero reforçar que os impostos de IPTU e ITBI são feitos pela prefeitura da cidade. (Falar
que o IPTU pode ser mais caro ou barato dependendo da localização do imóvel. Usar
exemplo de uma casa nos Cavalheiros e uma no Aeroporto.)
Já o ISS esse sim é um tributo muito importante de ser citado, normalmente para ele ser
recolhido é necessário que a empresa esteja cadastrada junto a secretaria de finanças ou
secretaria de fazenda.)
A alíquota do ISS normalmente pode variar entre 2% a 5%, lembrando que não pode
ultrapassar os 5%