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Imposto Predial Urbano IPU

INCIDÊNCIA (SOBRE O QUÊ?)


Este imposto incide sobre as rendas dos prédios urbanos quando arrendados ou sobre o valor patrimonial
dos prédios quando não arrendados.
Para efeitos deste imposto, prédio urbano é toda a fracção de território (terrenos) incluindo as construções
neles assentes com carácter de permanência (seis meses ou mais) que estejam afectos a qualquer fim que
não sejam a agricultura, silvicultura e pecuária.

SUJEITOS PASSIVOS (SOBRE QUEM?)


Estão sujeitos ao pagamento do imposto predial sobre os Prédios Arrendado os titulares ou beneficiários
das rendas, devendo pagar o imposto nos meses de Janeiro e Julho do ano seguinte. Entretanto para os
inquilinos que disponham de contabilidade organizada, estão obrigados por lei a procederem a retenção
na fonte, da importância correspondente ao imposto no momento do pagamento da renda e entregarem o
mesmo ao Estado até ao dia 30 do mês seguinte ao da retenção na fonte. Devemos entender que os
inquilinos aparecem nesta situação como substitutos tributários na entrega do imposto ao Estado, mas
quem suporta financeiramente o imposto continua a ser o beneficiário das rendas (senhorio).
Estão sujeitos ao pagamento do imposto predial sobre os Prédios Não Arrendados o proprietário,
beneficiário, usufrutuário e devendo fazê-lo nos meses de Janeiro e Julho do ano seguinte.

ISENÇÕES
Beneficiam de isenção as seguintes entidades:

 O Estado, institutos públicos e associações que gozem do estatuto de utilidade pública;


Estados estrangeiros, quanto aos imóveis destinados às respectivas representações
diplomáticas ou consulares, quando haja reciprocidade;
 Instituições religiosas legalizadas, quanto aos imóveis destinados exclusivamente ao culto;
Estão igualmente isentos do pagamento do IPU sobre o património as sedes dos partidos
políticos, as sede dos sindicatos, e sedes das instituições de providência social.

TAXAS
Para os prédios arrendados a taxa é de 25% sobre os 60% das rendas efectivamente pagas, ou seja,
efectivamente 15% sobre o valor da renda.
Para os prédios não arrendados:

 A taxa é 0,5% sobre o excesso de 5.000.000 Akz

LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO
Quando haja lugar a retenção na fonte, o IPU sobre a renda porque o inquilino (arrendatário) dispõe de
contabilidade organizada, no acto de pagamento das rendas, deve o mesmo, deduzir o imposto e entregar
aos cofres do Estado até ao dia 30 do mês seguinte àquele a que corresponde a retenção.
Dirigindo-se para o efeito à Repartição Fiscal da situação do imóvel, proceder a liquidação e o pagamento
do imposto.
Para os Prédios não arrendados compete ao Proprietário, detentor, usufrutuário liquidar e pagar o imposto
nos meses de Janeiro e Julho do ano seguinte. No entanto pode o imposto a pedido do contribuinte ser
pago em quatro prestações: Janeiro, Abril, Julho e Outubro.

PRAZO DE PAGAMENTO
Pagamento IPU Renda sem retenção na fonte - Janeiro e Julho do ano seguinte.
IPU renda com retenção na fonte - Até ao dia 30 do mês seguinte ao efectivo pagamento da renda.
IPU sobre o património: Janeiro e Julho do ano seguinte (exemplo: o IPU sobre o património de 2015
deve ser pago em 2016).

OUTRAS OBRIGAÇÕES
Todos os titulares, detentores ou possuidores de imóveis e terrenos havidos fiscalmente como prédios
urbanos devem fazer a inscrição dos referidos prédios na repartição fiscal da situação do imóvel, devendo
para o efeito o contribuinte preencher e entregar a Declaração modelo 5 (disponível a venda nas
repartições Fiscais e Impressa Nacional).
Os Senhorios dos prédios arrendados devem entregar em Janeiro a Declaração Modelo 1 dos prédios
arrendados, demonstrando as rendas recebidas no ano anterior, apresentar os DAR´s (documento de
arrecadação de receitas) das retenções sofridas se for o caso (por terem arrendatários com contabilidade
organizada) e pagar a 1ª prestação do imposto referentes as rendas recebidas.

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