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Nota de débito – é um documento comercial que serve para uma entidade debitar um certo valor a outrém. Esta operação
origina um aumento da dívida deste último (sendo devedor) ou uma diminuição do seu crédito (sendo credor). É utilizada
frequentemente para debitar encargos de compra, despesas com serviços bancários, juros, taxas, etc., aos devdores, quando são
de sua conta.
Nota de crédito – tem função inversa da nota de débito, serve para creditar uma certa importância ao devedor este vê o seu
débito reduzido e, sendo credor, o inverso. É utilizada normalmente na devolução de vendas e descontos extra-facturas.
2.- 31 Clientes – subcontas segundo PGC
31.3 – Clientes – títulos descontados
31.1 – Clientes – correntes
31.3.1 – Grupo
31.1.1 – Grupo
31.3.1.1 – Subsidiárias
31.1.1.1 – Subsidiárias
31.3.1.2 – Associadas
31.1.1.2 – Associadas
31.3.2 Não grupo
31.1.2 Não grupo
31.3.2.1 Nacionais
31.1.2.1 Nacionais
31.3.2.2 Estrangeiros
31.1.2.2 Estrangeiros
31.8 – Clientes de cobrança duvidosa
31.2 – Clientes – títulos a receber
31.8.1 – clientes – correntes
31.2.1 – Grupo
31.8.2 – clientes – títulos
31.2.1.1 – Subsidiárias
31.9 – saldos credores
31.2.1.2 – Associadas
31.9.1 – Adiantamentos
31.2.2 Não grupo
31.9.2 – Embalagens a devolver
31.2.2.1 Nacionais
31.9.3 – Material à consignação
31.2.2.2 Estrangeiros
2.- 31 Clientes – subcontas segundo PGC
A classe 3 – Terceiros é constituída por contas do activo – terceiros do activos -, e do passivo – terceiros do passivo
-.
De acordo o Plano Geral de Contabilidade um activo deve ser reconhecido no Balanço quando:
a) for provável que os benefícios económicos futuros fluam para a entidade e;
b) tenha um custo ou um valor que possa ser quantificado com fiabilidade.
Ainda de acordo com o PGC um passivo deve ser reconhecido no Balanço quando:
c) for provável que da liquidação de uma obrigação presente resulte um exfluxo de recursos incorporando benefícios
económicos; e
d) a quantia pela qual aliquidação tenha lugar possa ser quantificada com fiabilidade.
Reconhecimento – é o processo de incorporar no Balanço e na Demonstração dos Resultados um item que satisfaça
não só a definição de um elemento como também os seguintes critérios de reconhecimento:
seja provável que qualquer benefício económico futuro associado com o item flua para ou da entidade; e
o item tenha um custo ou um valor que possa ser mensurado com fiabilidade.
Mensuração – é o processo de determinar as quantias monetárias pelas quais os elementos das Df´s devem ser
reconhecidos e inscritos no Balanço e na Demonstração de Resultados.
3.- Exemplos.
Ao dia 5/11, a empresa Heriel (SU) Lda., vendeu 5.000 unidades de mercadoria ISPT ao preço unitário de 150 kz,
que seguiram de imediato para o cliente. Para o efeito foi emitada a Factura-Recibo (FR) n.º 199.
Resolução 61.3.1 Venda de
43.1.1 Banco - MN Mercadorias - MN
Venda total = pvu * unidades
750.000 7.500 750.000
Venda total = 150 kz * 5.000
Venda toal = 750.000 kz
VL = pvu * qtd
VL = 150 * 5.000 = 750.000
Iva Liquidado = VL * Taxa
Iva Liquidado = 750.000 * 14% = 105.000
Total da Factura-recibo para o clientes = VL + Iva
= 750.000 + 105.000 = 855.000
3.- Exemplos.
A empresa Sakuaku Comercial Lda, com capital realizado no valor de 500.000
kz dedica-se ao Comércio Geral e Prestação de Serviços. Durante o mês de
Outubro realizou as seguintes operações:
Dia 1) Factura n.º 16 emitida ao cliente SPCLAA pela venda de:
20 embalagens de água mineral pura, pvu 1.220kz mais iva de 7%
15 unidade de guardanapos suave, pvu 550kz mais iva de 14%
Dia 5) Recibo n.º 4, emitido ao cliente SPCLAA por este ter pago 85% da
Factura n.º16
Dia 10) Factura nº 18 emitida pelo fornecedor CAIA pela aquisição de:
100 sacos de arroz com iva incluído a taxa de 7%. Pvu. 10.230kz
12 caixas de leite moça pvu 8.300kz mais iva de 14%
Dia 15) Factura-recibo n.º 70 emitida ao cliente Tchaty no valor de
1.500.000kz pela prestação de serviços (iva incluído)
Dia 20) Foi pago 90% da Factura n.º 18
Dia 24) Foram liquidadas as seguintes facturas:
FT nº 3 Epal no valor de 18.400kz com iva incluído a taxa de 14%
FT nº 4 Ende no valor de 22.148kz com iva incluído a taxa de 14%
Comunicação – 12.500kz mais iva a taxa de 14%
Trabalho
1.- Contabilize as operações no razão.
2.- Elabore o balancete de verificação.
Titulação de dívidas – Letras a receber
O crédito constitui um elemento fundamental ao desenvolvimento das relações comerciais. Acontece, porém, que
nem sempre o devedor (comprador - cliente) tem possibilidade de solver os seus compromissos financeiros no prazo
estipulado entre ele e o credor (vendedor – fornecedor). No entanto, para sanar esta dificuldade financeira existe a
possibilidade de o devedor aceitar uma – letra -, a qual permitindo-lhe alargar o prazo de pagamento, faculta ao
vendedor recebê-la antecipadamente através de uma instituição de crédito, mediante uma operação bancária,
designada por desconto.
A letra constitui, assim, um elemento importante de mobilização de créditos e constitui ainda um importante meio de
prova de existência de um crédito. Uma dívida titulada está, em princípio, mais garantida que uma dívida não
titulada.
A letra é um título ou instrumento de crédito à ordem e de circulação e, portanto, transmissível por endosso, sujeita a
certas formalidades, pelo qual uma pessoa (o sacador – normalmente o vendedor – fornecedor) ordena a uma outra (o
sacado – normalmente o comprador) que lhe pague a si ou a um terceiro (o tomador) determinada importância.
A letra faz parte dos títulos de créditos nominantivos – aqueles que só podem ser emitiditos com a intervenção do
devedor. A letra tem a função de transportar dinheiro no espaço e no tempo.
Uma dívida diz-se titulada quando há a emissão de um titulo de crédito sobre essa dívida, uma letra.
Titulação de dívidas
Intervenientes da letra
Sacador: é o credor ou fornecedor, a entidade que emite a letra.
Sacado: é o devedor ou cliente, a entidade que tem a obrigação de pagar a letra.
Tomador (beneficiário): é a terceira pessoa, a favor de que quem o sacador ordena que se faça o pagamento.
Portador: é a entidade que representa a letra para aceite e/ou pagamento-
Endossante: a entidade que sendo, proprietária da letra também portoadora, transfere essa propriedade a outra
entidade, através do endosso.
Avalista: é a pessoa que se responsabiliza por algum ou alguns intervenientes, assumindo o compromissodo
pagamento se aqueles não o fizerem.
Saque: é a operação da emissão da letra pelo sacador/vendedor, em que está implicita a aposição da assinatura pelo
sacador/vendedor.
Aceite: é o compromisso assumido pelo sacado devedor (ou aceitante) de pagar a letra no vencimento, traduzido na
respectiva assinatura. É o reconhecimento da dívida pelo sacado.
titulação de dívidas – letras a receber
À data de 20/01, a empresa Sakuaku lda efectuou o saque nº 12 ao cliente Caia, Lda a 60 dias no valor de 300.000 kz.
O Cliente efectuou o p.agamento da letra no dia 20 de Março
31.01.02.01.01 Clientes-correntes 31.02.02.01.01 Clientes-títulos a receber 43.01.01 Depósitos à ordem/Moeda
Não grupo/nacionais - CAIA Não grupo/nacionais - CAIA Nacional /Banco x
Si) 300.000 kz é a quantia em dívida sobre a qual incide a letra. Momento 1) 300.000 kz corresponde ao saque sobre o
cliente CAIA letra de 60 dias. Momento 2) 300.000 kz pagamento ao cliente.
No momento do saque a empresa Sakuaku deve efectuar a reclassificação da dívida dos clientes (31.1) para títulos a
receber (31.2). Como recebimento da letra, a empresa Sakuaku Lda desreconhece a dívida.
Portanto, a conta 31.2 Cliente – títulos a receber destina-se a registar as letras sacadas a clientes e por estes aceites. Esta
conta reflecte, portanto, em qualquer momento as dívidas de clientes que estejam representadas por títulos ainda não
vencidos quer estejam em carteira quer tenham sido descontados.
O valor das letras a constar no Balanço deverá dizer respeito às letras em carteira pelo que o respectivo
pagamentodeverá ser determinado a diferença entre o saldo desta conta e aconta clientes – títulos descontados (PGC)
Titulação de dívidas – Letras a receber
31.3 – Clientes – títulos descontados
É uma conta de natureza credora e destina-se a registar as letras descontadas. Na data de vencimento das letras, esta
conta deverá ser debita da seguinte forma:
Por contrapartida da conta clientes – títulos a receber, caso na data de vencimento a letra não seja devolvida por falta
de pagamento. Isto é, a letra foi devolvida pelo cliente ao banco, pois a responsabilidade que o cliente tinha para
conosco e que nós tinhamos com o banco deixou de existir.
Por contrapartida da conta bancária onde o desconto haja sido feito, caso na data do vencimento, a letra seja
devolvida por falta de pagamento. Em simultâneo deverá ser efectuada a transferência da letra reflectida em cliente –
títulos a receber para conta cliente – correntes.
Após o saque da letra, a entidade descontou a letra no banco, o que resulta em encargos banc´´arios. Estes
encargos bancários inicialmente são reconhecidos como custos da entidade, como neste caso são da responsabilidade
do cliente devem posteriormente ser desreconhecidos e debitados ao cliente.
Quando as letras são decontadas, o registo na contabilidade é feito através do crédito na conta 31.3 – clientes –
títulos descontados, fazendo na prática com que a entidade deixe de ter o activo, isso fica com débito da conta 31.2 e
um crédito de igual valor na conta 31.3 Clientes – títulos descontados.
Titulação de dívidas – títulos descontados
À data de 20/01, a empresa Sakuaku, lda (entidade sacadora da letra) efectuou o saque nº 15 ao cliente Caia, lda (entidade sacado da
letra) a 60 dias, no valor de 500.000 kz. No dia 25/01 a sacadora efectuou desconto desta letra no Banco Bic, tendo sido depositado
na sua conta a quantia de 491.118 kz sendo a diferença referente aos encargos ao desconto (juros e outras despesas relacionadas).
Em 30/01 a entidade sacadora da letra, no caso a empresa Sakuaku, Lda emite uma Nota de Débito nº156 sobre a entidade sacado, no
caso CAIA, lda relativa aos encargos dos descontos.
Para resolução desta operação deve-se primeiro reclassificar a dívida pelo saque que foi efectuado ao cliente (sacado).
Posteriormente procede-se ao desconto da letra pelo banco.
4º) Caso a letra fosse paga pelo CAIA (é o cliente – o aceitante) na data do vencimento, teríamos
31.02.02.01.01 Clientes-títulos a receber 31.03.02.01.01 Clientes-títulos descontados
Não grupo/nacionais - CAIA Não grupo/nacionais - CAIA
76.7.1 Custos e Perdas Financeiros 76.1.4 Custos e Perdas Financeiros 43.01.01 Depósitos à ordem/Moeda
Gerais/Serviços bancários Gerais/Juros/Descontos de Títulos Nacional /Banco x
76.7.1 Custos e Perdas Financeiros 76.1.4 Custos e Perdas Financeiros 76.03.01 CPFG-DPPC
Gerais/Serviços bancários Gerais/Juros/Descontos de Títulos
X X
31.01.02.01.01 Clientes-correntes
2 – Pela anulação do adiantamento Não grupo/nacionais - CAIA 31.09.01 Clientes/adiantamentos
X X
X X
Exemplos – adiantamentos de clientes
A empresa Sakuaku Lda recebeu um adiantamento do cliente CAIA lda no valor de 5.000.000 kz com iva incluído de
14%. Passado 20 dias foi emitida uma Factura refrente à venda das mercadorias no valor de 5.000.000 kz.
Resolução: (1) - Contabilização do adiantamento:
31.09.01 – Clientes – Saldos credores – 34.05.03.01 – Estado – Iva Liquidado –
45.01 - Caixa adiantamentos - CAIA Operações Gerais
Resolução:
Obs – na resolução destes exercícios é preciso primeiro identificar a natureza do adiantamento procurando saber se o mesmo é com
preço fixado ou não. Neste caso estamos diante de um Adiantamento Sem Preço Fixado (ASPF).
Contabilização:
31.09.01 – Clientes – Saldos credores – 34.05.03.01 – Estado – Iva Liquidado –
45.01 - Caixa adiantamentos - CAIA Operações Gerais
61.03.01
31.01.02.01 Cliente c/c - CAIA Vendas de Mercadorias - MN
Esta conta, de natureza credora, é criada por contrapartida da respectiva conta de clientes – correntes e regista o valor
dos bens enviados à consignação para os clientes. Esta conta será saldada da seguinte forma:
1. por contrapartida da respectiva de vendas, na data em que os bens tenham sido vendidos deixando, portanto, de
estar à consignação.
2. Por contrapartida da respectiva conta clientes – correntes, em caso de devolução dos bens por não terem sido
vendidos.
Vendas à consignação
As vendas à consignação compreende as mercadorias que pertecem a empresa mas que se encontram em poder ou à
guarda de terceiros. Neste caso é correcto afirmar que as mercadorias saíram em regime de consignação.
O regime de consignação ou venda de mercadorias à consignação consiste na entrega temporária de existências
(mercadorias) a um intermediário chamado de consignatário ou comissário que irá vender as mercadorias a favor do
consignante ou comitente. Neste caso o consignatário terá uma remuneração chamada de comissão.
43.01.01 Banco MN
(3) 1.500.000,00
(1) – Registo referente ao envio da mercadoria à consignação
(2) - Registo do rédito referente a venda da mercadoria
(3) - Registo do recebimento da venda
Exemplos sobre vendas à consignação
envio à consignação e posterior factura definitiva.
No dia 1.02.2022 empresa Sakuaku (SU) Lda., tinha em existências 200 unidades de mercadoria ABC valorizadas ao
preço unitário de 15.000,00 kz e enviou à consignação ao cliente CAIA, Lda., 120 unidades dessa mercadoria. Esta
mercadoria tem um preço de venda de 27.500,00 kz. Em 5.02.2022, o cliente CAIA Lda., devolveu 70 unidades, sendo
nesta data facturado (vendidas) as 50 unidades não devolvidas.
Resolução.
31.09.03 Cliente c/c – CAIA –
26.01 – Mercadoria - ABC 31.01.02.01 Cliente c/c - CAIA Material á consignação
(0) 3.000.000,00 (1a) 1.800.000,00 (1b) 3.300.000,00 1.925.000,00 (2) (2) 3.300.000,00 3.300.000,00 (1b)
(3) 1.050.000,00
Salienta-se a obrigatoriedade do relato ser efectuado na moeda nacional como prescreve o ponto 7.2.1 das Políticas
Contabilísticas (Transacções em moeda estrangeira), conjugado com os pontos 6.4.7 e 6.5.4 das Políticas Contabilísticas
(Diferenças de câmbio favoráveis e desfavoráveis) que referem a obrigatoriedade de reflectir na demonstração de
resultados as diferenças de câmbio no periodo em que surjam, aquando do pagamento da dívida e/ou à data do relato
serão registadas essas diferenças se as taxas praticadas forem diferentes da utilizada no reconhecimento inicial.
Diferenças cambiais em clientes
Transacções em moeda estrangeira – são as transacções que são estabelecidas ou exijam pagamentos em moedas
estrangeiras.
Moeda estrangeira – é a moeda que não seja moeda usada na apresentação das Demonstrações financeiras (Df´s).
Moeda de relato – é a moeda usada na apresentação das Demonstrações financeiras.
Taxa de câmbio – é a taxa/rácio de troca de duas moedas.
Diferença de câmbio – é a diferença que resulta do facto de ser relatado mesmo número de unidades de moeda
estrangeira, na moeda de relato, a diferentes taxas de câmbio.
Taxa de fecho – é a troca à vista à data de Balanço.
Activos monetários – constituem o dinheiro detido e os activos a serem recebidos em quantias de dinheiro.
Passivos monetários – são os passivos a serem pagos em quantias de dinheiro.
Justo valor – é a quantia pela qual um activo pode ser trocado, ou um passivo ser pago, entre partes conhecedoras e
interessadas numa transacção ao seu alcance.
Valorimetria – é o processo de determinação da quantia pela qual as operações e outros acontecimentos devem ser
reconhecidas e inscritas no balançoe na demonstração de resultados.
Bases de valorimetria globais – são procedimentos a usar em graus diferentes e em variadas combinações para
efectuar as valorimetria específicas.
Diferença cambial à data de relato – venda em USD
A empresa Sakuaku Lda, cuja actividade incide sobre o comércio a retalho de sabonetes, mantém estreitas relações
comerciais com algumas entidades pertencentes ao mercado norte americano. No final do mês de outubro a Sakuaku
lda., recebeu um encomenda do seu cliente Wi Ltd para 20.000 unidades do seu sabonete de marca Cleaner, que é
vendido ao preço unitário de usd 2,00. Em 15 de Novembro foi emitida a Factura nº 786 referente à venda efectuada. À
data de relato (31 de Dezembro) estas dívidas persistiam nas contas da entidade Sakuaku, Lda.
Os câmbios nas datas referidas eram os seguintes (ótica do banco):
3.846.153,85 3.846.153,85
Diferença cambial à data de relato – venda em USD
2º) Efectuar o registo à data do relato, 31 de Dezembro, convertendo a Moeda Estrangeira (USD) em Moeda Nacional
(AOA), usando o câmbio da compra na data do relato, verificar e registar/reconhecer as diferenças cambiais, como se
segue:
Valor da dívida em ME (usd) = 20.000 unidades x 2,00 usd = 40.000,00 usd
Valor da dívida em MN (AOA) = 40.000,00 usd x 1,00 AOA / 0,0103 = 3.883.495,15 AOA
Se: 0,0103 usd ------ 1,00 AOA
40.000,00 usd ---- ? AOA , isto será: 0,0104 usd x ? AOA = 40.000,00 usd x 1,00 AOA
? AOA = 40.000,00 usd x 1,00 AOA / 0,0103 usd
? AOA = 3.883.495,15 AOA
Data Câmbio compra Moeda Estrangeira (USD) Moeda Nacional (AOA) Situação
15 Novembro 0,0104 40.000,00 3.846.153,85 Registo inicial
31 Dezembro 0,0103 40.000,00 3.883.495,15 Registo à data do relato ou fecho
Diferença (37.341,30) Diferença de câmbio favorável não realizada
Diferença cambial à data de relato – venda em USD
Data Câmbio compra Moeda Estrangeira (USD) Moeda Nacional (AOA) Situação
15 Novembro 0,0104 40.000,00 3.846.153,85 Registo inicial
31 Dezembro 0,0105 40.000,00 3.809.523,81 Registo à data do relato ou fecho
Diferença 36.630,04 Diferença de câmbio desfavorável não realizada
Resolução:
Na resolução deste caso estamos perante uma transacção em moeda estrangeira, pelo que a problemática incide sobre o
reconhecimento inicial e eventuais diferenças à data da liquidação da dívida pela entidade de Lisboa.
Data Câmbio compra Moeda Estrangeira (USD) Moeda Nacional (AOA) Situação
15 Janeiro 0,0078 20.000,00 2.564.102,56 Registo inicial
20 Fevereiro 0,0076 20.000,00 2.631.578,95 Registo à data da liquidação/pagamento
Diferença 67.476,39 Diferença de câmbio favorável realizada
Diferença cambial na liquidação da dívida – dívida em euros
43.01.01
31.01.02.02 Cliente c/c não 61.03.02 Depósitos à ordem/Moeda Nacional 66.02.02 PGFG – Diferença de
grupo - estrangeiros Vendas de Mercadorias - ME /Banco x câmbio favoráveis realizadas
(1) 2.564.102,56 2.564.102,56 (2) 2.564.102,56 (1) (2) 2.631.578,95 67.476,39 (2)
Compra Venda
Compra Venda
32 - fornecedores
34.5.4.2 Iva Reg. a favor 21.7 – Devolução s/ Compras 21.8 – Abati. s/ Compras
do Estado 100,00 10,00
14,00
1,40
Compra Líquida = 421,40 + 30,00 – 100,00 – 10,00
CL = 341,40
Balancete de Verificação Débito Crédito Devedor Credor
21.2 – Compras de Mercadorias 451,40 451,40
21.7 – Devolução s/ Compras 100,00 100,00
21.8 – Abatimento s/ Compras 10,00 10,00
32.1.2 – Fornecededores c/c 125,40 514,596 389,196
34.5.1.1 – Estado – Iva suportado Existências 63,196 63,196
34.5.4.2 – Iva reg. a favor do Estado 15,40 15,40
TOTAL 639,996 639,996 514,596 514,596
Exercício (Trabalho em grupo de 5 pessoas para ser entregue dentro de 15 dias)
A empresa Heriel (SU) Lda., com um capital realizado de 80.000kz, totalmente convertido em 400 unidades de mercadorias
ABC, com um preço unitário de 200kz/cada.
Durante o mês de Maio realizou as seguintes operações:
1.- V/Factura n.º 123, do Fornecedor A, relativa a aquisiçlão de 200 unidades no valor de 61.500kz, com iva incluido, tendo
sido considerado um desconto comercial de 10%. Despesas de transporte no valor de 1.230kz com iva incluído.
2.- V/Factura n.º 456, do Fornecedor B, relativa a aquisição de 150 unidades, no valor de 33.750kz, + iva. Acrescem as
despesas de transporte no valor de 1.500kz + iva.
3.- V/Nota de Crédito n.º 34, relativa ao desconto comercial de 20%, que por lapso não foi considerado na factura 456.
4.- V/Nota de crédito nm.º 62, do Fornecedor B, relativa s devolução de 100 unidades, pelo facto de estarem danificadas.
5.- V/Guia de Transporte, referente a ofeta de 50 unidades, do Fornecedor C. sabe-se que o valor realizável líquido é de
11.900,00
6.- N/Factura n.º 777, emitida ao cliente Z, relativa a venda de 675 unidades pelo valor de 400kz/cada, tendo sido
concedido um desconto comercial de 30%. Esta operação está sujeita a iva. Despesas de transporte no valor de 2.460kz
com iva incluído.
7.- N/Recibo n.º 666 relativo ao recebimento, por transferência bancária de 50% do valor em dívida do cliente Z. Foi
considerado um desconto de antecipação de pagamento.
Pedidos:
Contabilize as operações; elabore o balancete de verificação; Elabore a Ficha de Armazém pelo critério FIFO e CUMP;
apure o RBV
Plano de iva: existências 5%; MF e Inv. 14%; OBS 14%