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SAÚDE
EMPREENDEDORISMO
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99p. : il.
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-8241-172-8
CDD 658.421
SUMÁRIO
1 EMPREENDEDORISMO ............................................................................................................4 2
empreendedor ....................................................................................................................................14
3 CRIANDO A EMPRESA............................................................................................................24
4 DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO.......................................................................................................31
3
10 AMBIENTE DO SISTEMA – CONCEITO ..................................................................................80
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................96
4
1 EMPREENDEDORISMO
Os estudos revelam que regiões que mais se desenvolveram são aquelas onde
concentram uma maior quantidade de empreendedores.
Comprometimento:
Estabelecimento de metas:
7
Estabelece metas e objetivos que são desafiantes e que tem significado pessoal;
Definem metas de longo prazo, claras e específicas;
Busca objetivos de curto prazo, e que são mensuráveis.
Busca informações:
Independência e autoconfiança:
8
Busca autonomia em relação às normas e os controles;
Defende seu ponto de vista, mesmo que esteja diante da oposição ou dos
resultados iniciais desanimadores;
Age com confiança na sua capacidade de complementar uma tarefa o de
enfrentar um desafio novo.
Criatividade, seriedade, disciplina e paixão pelo que faz, leva o possuidor destas
quatro características a ser um empreendedor. As duas iniciais Seriedade e Disciplina são
necessárias em todas as ações de nossa vida, e tornam o empreendimento forte, seguro, capaz
de resistir às dificuldades impostas pelo ambiente externo, como no caso de uma crise
financeira.
Com o conceito canadense que define como PME toda empresa que emprega até 100
pessoas, 98% das empresas canadenses são PME. Destas, 75% têm menos de (05) cinco
empregados e 90% delas menos de 20. Entre 1980 e 1998, houve um aumento de 20% de PME
no Canadá. 75% dos empregos criados encontram-se no setor terciário. Cabe ressaltar que as
empresas dirigidas por mulheres aumentaram de 10% a 30% durante os últimos 20 anos e, 90%
dessas empresas empregam menos de 10 pessoas e cerca de 50% delas são de comércio
varejista.
Cantillon vivia em Paris, mas era irlandês. No Reino Unido, onde nascia a Revolução
Industrial, Cantillon buscava na época nichos de mercado para investimentos lucrativos. Diante
deste cenário, a análise do risco era o centro para que pudesse tomar a decisão. “Para ele, o
empreendedor era aquele que comprava matéria-prima por um preço certo para revendê-la a 11
preço incerto”. Ele entendia, no fundo, que se o empreendedor lucrava além do esperado, isto
ocorrera porque ele havia inovado: fizera algo de novo e de diferente.
O tema empreendedorismo foi utilizado pela primeira vez na língua francesa no início
do século XVI, para designar os homens envolvidos na coordenação de operações militares.
Mais tarde, por volta de 1765 o termo começou a ser utilizado na França para designar aquelas
pessoas que se associavam com proprietários de terras e trabalhadores assalariados.
Contudo, era utilizado também nessa época, para denominar outros aventureiros tais
como construtores de pontes, empreiteiros de estradas ou arquitetos.
Aliás, com Baumol (1993), ficou claro a diferença entre empreendedor organizador de
empresa e o empreendedor inovador. Como já havíamos colocado no início desta obra, vários
economistas tais como Knight, apresentaram sistemas de transferência do conhecimento que
nos fazem entrar na era da sociedade do aprendizado.
Com a moderna forma de implantar os sonhos de que se torna uma realidade dentro
dos conceitos acima descritos, podemos ainda, colocar que hoje o empreendedorismo é uma
ciência estudada dentro dos melhores campos universitários do Brasil e fora dele.
No Brasil uma eclosão empreendedora como poucas vezes se viu na história. Mesmo
no interior do país, existem culturas empreendedoras muito diversas de uma região para a outra.
O empreendedorismo não é praticado da mesma forma em São Paulo, no Rio de Janeiro, em
Porto Alegre, em Recife, Ouro Preto e assim por diante.
- está sempre propondo novas idéias, que serão seguidas pelas ações.
Convém lembrar que estamos vivendo um clima de mudanças no Brasil que mostra no
dia a dia a batalha entre as forças inovadoras e as forças conservadoras. Se não formos atores
do processo, seremos figurantes. Não há como escapar, é melhor atuar, criar, viver não apenas
por viver, apenas respirando, mas sempre mantendo dentro da alma a certeza de que estamos
vivendo com progresso, garantindo o futuro próprio e de toda a família.
Por volta de 1800, Jean Baptiste Say utilizou o termo empreendedor em seu livro
“Tratado de Economia Política”. Segundo Say, o empreendedor é o responsável por “reunir todos
os fatores de produção e descobrir no valor dos produtos a reorganização de todo capital que ele 13
emprega o valor dos produtos, o juro, o aluguel que ele paga, bem como os lucros que lhe
pertencem”.
16
Conhecer o rumo de atividade
Liderança
Administrar é planejar, executar e controlar. Você precisará, muito mais do que ser um
chefe, ser um líder, legitimando suas ordens e decisões para que o grupo trabalhe seguindo
sempre os objetivos gerais da organização. Você vai precisar dar ordens, mas sempre que o
empregado compreender de forma transparente porque aquela decisão foi tomada, não ocorrerá
nenhuma situação mais traumática, a ordem vai sair como algo natural e necessário. O líder é
um facilitador do trabalho do grupo e deverá também promover a união do mesmo.
Organização
Planejamento
Imprevistos sempre podem acontecer, mas um bom planejamento estratégico, de
curto e longo prazo, vai lhe proporcionar uma maior segurança, você estará mais bem
amparado, principalmente se você destinar uma reserva mensal para contingências, para
situações não previstas.
Crie o seu plano, coloque no papel todas as suas idéias já a partir do momento em
que decidiu optar por abrir um negócio próprio. Inclua no seu planejamento estratégico itens, 17
informações tais como:
Tipo de produto que você irá produzir ou serviço que irá prestar, determinando
assim o seu ramo de atividade.Exponha no papel várias idéias, várias razões práticas e pessoais
que justifiquem a sua escolha;
o Verifique todos os detalhes, como, por exemplo, se o ponto tem fácil acesso,
se tem estacionamento, segurança.
o Verifique na Prefeitura o com os moradores se existe alguma obra prevista
para aquela região.
o Analise também se a dimensão do ponto atende às necessidades da sua
atividade.
o Verifique as instalações elétricas e hidráulicas, veja quais reformas serão
necessárias e qual a periodicidade de obras de conservação.
Vivemos há alguns anos um clima de mudança no Brasil que mostra todo dia a
batalha entre as forças inovadoras e as forças conservadoras. Se não formos atores do processo
seremos figurantes. Não há como escapar, é melhor atuar, criar, viver não apenas por viver,
apenas respirando, mas sempre mantendo dentro da alma a certeza de que estamos vivendo
com progresso, garantindo o futuro próprio e de toda a família.
2 O QUE É EMPOWERMENT
É um novo estilo gerencial que prima pelo fortalecimento do poder decisório dos
funcionários. 19
Para sobreviver num mundo de negócios marcado, atualmente, por forças intensas e
por mudanças rápidas.
Tolerância a erros;
Desenvolvimento de confiança;
Visão;
Fixação de metas;
Avaliação;
Motivação.
Tolerância a erros:
Faz parte da essência do empowerment a tolerância a erros por parte da empresa.
Contudo, isto não quer dizer que a empresa deva tolerar toda a sorte de erro.
Existem erros que podem e precisam ser tolerados, se a empresa realmente objetivar 20
o comprometimento de seus funcionários, e existem erros impossíveis de se tolerar.
Desenvolvendo confiança:
Empowerment é antes de tudo uma questão de confiança. Somente haverá
funcionários desejosos de contribuírem para o sucesso organizacional, se houver confiança na
relação entre empresa e seu pessoal.
Visão:
Empowerment não é sinônimo de caos. Por isso, todo projeto de empowerment, para
gerar efeitos positivos, precisa estar alicerçado sobre uma “visão”.
Fixação de metas:
De igual modo, metas precisam ser estabelecidas.
Avaliação: 21
Uma organização que implementa o empowerment quer mudar sua forma de gerenciar
seu pessoal. Como todo projeto, portanto, o empowerment precisa de avaliações para medir a
distância entre o planejado e o alcançado.
Motivação:
A motivação é parte indissociável de qualquer projeto de empowerment, uma vez que
apenas empregados motivados são capazes de se comprometer com a missão organizacional.
De alguma sorte no passado se dizia, “o tal empresário chegou ao topo porque teve
sorte”. Isso porque não era tratada como ciência como ocorre hoje, onde mérito é dado a devida 22
pesquisa, pois, sem a mesma não existe condições de alcançar o sucesso.
Trata-se de um evento contínuo, ou seja, a organização que o faz não pode acreditar
que benchmarking é um evento único no tempo, que dispensa modificações e reavaliações.
23
24
3 CRIANDO A EMPRESA
Motivação
Decisão
Busca de Oportunidade
Idéia
Elaboração do Projeto
Busca de informação
Negociação do Projeto
Sócios e
Agentes Financeiros
Instalações e Formalização da Empresa
Legislação
Local
Formação da Equipe Básica
Lançamento das Operações
Penetração no Mercado
Fornecedores
Clientes
Consolidação da Empresa 25
Desenvolvimento da Equipe
Consolidação da Imagem no Mercado
Aprimoramento Tecnológico.
Estas são as etapas que o futuro empreendedor deve ter como um caminho a ser
seguido, para que seu empreendimento obtenha o sucesso necessário para que no futuro possa
expandir sem medo de enfrentar os concorrentes de igual para igual, pois com o diferencial você
planejou suas ações como empreendedor.
São muitos os motivos pelos quais as pessoas decidem montar sua própria empresa,
podemos citar algumas depois dos caminhos colocados no primeiro módulo desta obra, são os
seguintes:
Sensação de liberdade;
Provar que é capaz;
Certeza do sucesso;
Disposição para desenvolver idéias;
Vontade de ser seu próprio patrão;
Desejo de ganhar mais dinheiro;
Para aplicar os recursos disponíveis, e
Por estar desempregado.
Abrir sua própria empresa é um desafio, é um risco que o empreendedor deve assumir
dificuldades nos aspectos emocionais quanto à necessidade de aceitação, afeto,
reconhecimento e dificuldades em assumir erros, podem levar a um sentimento de insegurança
com relação às decisões a serem tomadas. 26
Sazonalidade:
Caracteriza-se pelo aumento ou redução significativas da demanda pelo produto em
determinada época do ano. Os negócios com maior sazonalidade são perigosos e oferecem
riscos que obrigam os empreendedores a manobras precisas. Quando em alto grau, é
considerado fator negativo na avaliação do negócio.
Efeitos da economia:
Análise da situação econômica é questão importante para a avaliação da oportunidade
de negócio, já que alguns deles são gravemente afetados, por exemplo, por economias em
recessão.
Controles Governamentais:
Setores submetidos a rigorosos controles do governo, nos quais as regras podem
mudar com freqüência, oferecem grande grau de risco e são atraentes para pequenos
investidores.
Existência de Monopólios:
Alguns empreendedores podem enfrentar problemas por atuar em áreas em que haja
monopólios formados por “mega organizações”, que dominam o mercado, definido as regras do
jogo comercial. No Brasil, a comercialização de pneus, produtos químicos em geral e tintas são
exemplos típicos de segmentos fortemente monopolizados.
O empreendedor deve definir seu negócio, que consiste na descrição sumarizada dos
três elementos fundamentais de qualquer empreendimento:
31
1- As necessidades do cliente – por que os clientes buscam o produto/ serviço?
Que necessidade ou desejo eles apresentam em relação à área de atividade da empresa
(alimentação, lazer, etc.);
Negociação:
A sociedade:
Após alguns conceitos descritos nesta obra, até agora podemos verificar que todo
caminho traçado para o empreendedor, que por ventura necessite de ajuda financeira de
terceiros, deve tomar as seguintes providências, para que seu sonho seja um empreendimento
de sucesso:
Plano financeiro:
Operacionalização:
36
Estratégia Competitiva:
A empresa está inserida num ambiente de negócios dinâmico que precisa ser
continuamente monitorado pelo empreendedor. Só assim estará mais bem preparado para a
tomada de decisões estratégicas relacionadas à implantação do novo negócio quanto aos
aspectos mercadológicos, técnicos, financeiros, jurídicos e operacionais:
Sumário Executivo:
Qualificação Pessoal do (s) Empreendedores
38
Parte 1- Aspectos Mercadológicos:
Aspectos Operacionais:
1- Localização (em nível macro/micro),
2- Processo operacional, Tecnologia, Instalações;
3- Equipamentos, máquinas, mobiliário, material de consumo, serviços técnicos.
Aspectos Administrativos:
1 - Estrutura organizacional;
2- Descrições das funções principais e atividades de controle;
3 - Definições da equipe de recursos humanos (quantitativa e qualitativa).
Aspectos Jurídicos:
1- Regime jurídico da empresa;
2- Estrutura societária;
3- Aspectos fiscais e tributários;
4- Registro de nome da empresa e de patentes tecnológicas;
5- Aspecto burocrático de abertura da empresa.
Conclusão:
Estratégia competitiva do negócio;
Avaliação final do empreendimento.
Anexos:
Documentos de natureza jurídica.
Firma individual:
Algumas atividades estão excluídas deste regime fiscal, tais como as sociedades de
representação comercial; de administradoras de bens móveis e imóveis; prestadoras de serviços
de propaganda e publicidade; estabelecimentos de ensino, e hospitais.
Neste caso, na esfera do Governo Federal temos:
- De acordo como Lei nº. 9.430, de 27/12/96, a partir de janeiro de 1997, as sociedades
civis de prestação de serviços profissionais relativos ao exercício de profissão legalmente
regulamentada passaram a ser tributadas pelo Imposto de Renda de acordo com as normas
aplicáveis às demais pessoas jurídicas, ficando extinto o regime especial de não incidência do
IRPJ previsto para elas no decreto-lei de nº. 2.397/87. Passaram a contribuir também, para a
seguridade social – COFINS – com base na receita bruta da prestação de serviços auferida a
partir do mês de abril de 1997.
Exemplos:
a) Dois ou mais engenheiros constituem uma empresa de prestação de
serviços de engenharia;
b) Dois ou mais advogados constituem uma empresa de prestação de
serviços na área de advocacia.
Produtor Rural.
O Produtor Rural que explore o imóvel com criações (rãs, peixes, minhocas, escargots, 44
camarão, etc.,), ou cultivos (feijão, frutas, cogumelos, milho, soja, hortaliças, flores, etc.,), não
precisa abrir uma empresa, bastando providenciar um registro como Produtor Rural no Posto
Fiscal da Secretaria da Fazenda que jurisdiciona o seu estabelecimento rural. A própria
Secretaria da Fazenda deverá ser consultada quanto ao fornecimento do talão de Notas Fiscais
do Produtor, cuja emissão é obrigatória na circulação de mercadorias. Cabe lembrar que,
quando o Produtor Rural passa a transformar um produto em um produto manufaturado
(agroindústria), há necessidade de se abrir uma empresa.
Autônomo.
1- Setor da Economia
Primário;
Secundário;
Terciário.
2- Setor de Atividade
Agrícola;
Pecuária;
Industrial;
Comercial;
Prestadora de Serviços;
Financeira; 45
Transporte e Comunicação.
3- Formalidade Jurídica
Sociedade Civil;
Sociedade Mercantil;
Firma Individual.
4- Ramo de Atividade
Diversos
5- Porte
Microempresa;
Empresas de Pequeno Porte;
Empresa de Médio Porte;
Empresa de grande Porte.
6 GESTÃO EMPRESARIAL
46
Administração e Finanças.
Comercial.
Tecnologia de Informação.
Tem como principal objetivo acompanhar o lançamento e implantação de novas
tecnologias, visando a melhoria contínua dos produtos e serviços, bem como criar condições
para o gerenciamento e disseminação das informações.
Recursos humanos.
Tem como principal objetivo criar políticas que contribuam para contratar e reter 47
talentos, desenvolver programas de treinamento e capacitação de funcionários.
7 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Comercial
Administração
Financeira
48
GESTÃO
ADMINISTRATIVA
Recursos Humanos
Tecnologia da
Informação
8 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Formulação da Estratégica
Implementação da Estratégia;
Controle estratégico.
8.1 Decisões estratégicas
No dia a dia de uma empresa, dois tipos de decisão são tomados pelos seus
dirigentes:
50
Decisões de natureza operacional:
Finalidade do projeto;
Criação de uma “moldura” para a realização da vida;
Concepção de projetos à frente da própria época; 52
O projeto é fruto do trabalho de muitos;
Primado da finalidade;
Adequação arquitetônica;
Materiais estruturais;
Disponibilidade de tecnologias colaterais necessárias.
Finalidade do projeto
Criação de uma “moldura” para a realização da vida;
Concepção de projetos à frente da própria época;
O projeto é fruto do trabalho de muitos;
Primado da finalidade;
Adequação arquitetônica;
Materiais estruturais;
Disponibilidade de tecnologias colaterais necessárias.
53
Agora que temos algumas ferramentas para melhorar nossa estratégia de melhorar o
investimento de nossa vida, podemos desenvolver o planejamento estratégico para colocar as
partes do sucesso da empresa.
55
Os pontos fortes e neutros da análise interna podem observar dentro das análises mais
profundas, que devem ser orientadas de muita pesquisa e muito estudo, sem desistir do seu foco
principal que é o investimento da nova empresa.
9 A PESQUISA SOBRE EMPREENDEDORISMO
A origem de sua clientela pode ser explicada não apenas pela trajetória do
pesquisador, mas também pela disciplina que ele escolheu estudar.
A meta era encontrar uma ou mais maneiras, de abordar o tema que fossem
complementares àquelas tradicionalmente utilizadas em nosso campo de estudo.
A metodologia dos sistemas flexíveis, desenvolvida por Peter Checkland na Inglaterra,
me pareceu permitir uma abordagem interessante para melhor estruturar os meios utilizados no
empreendedorismo. A metodologia de Checkland, comumente chamada SSM ("Soft Systems
Methodology"), foi concebida para estruturar um método de ação para situações complexas e
difíceis. Ela engloba sete etapas interligadas, sendo 2 - as etapas de nº. 3 e 4 se apóiam em
modos de pensamento sistêmico. Essas (7) Sete etapas aparecem no quadro abaixo.
59
4. Modelos conceituais
5. Comparação entre 4 e 2
O nível secundário é o da rede dos negócios: a rede trabalha para que as coisas se
realizem. Mas os empreendedores dedicam muito tempo a relacionamentos que não podem ser
enquadrados nem no primeiro, nem no segundo nível.
Existem graus de influência de um nível a outro. O que parece ser muito particular aos
empreendedores em crescimento, é o aprendizado por antecipação, isto é, eles aprendem e
procuram aprender o que necessitam saber em função daquilo no qual, prevêem que farão.
Se, durante vários anos realizou-se estudos sobre particularmente o caso dos
empreendedores de sucesso e em plena evolução, estudou-se também, várias pesquisas sobre
outras categorias de empreendedorismo e os trabalhadores autônomos.
Quanto mais as pesquisas sobre empreendedores avançavam, mais se descobria a
importância das categorias e das tipologias necessárias para melhor compreender os sistemas
de atividades em questão (Filion, 1998c; 1999a).
Por exemplo, a grande confusão que cerca a definição dos trabalhadores autônomos
atribui-se em grande parte, ao fato de não distinguirmos os autônomos voluntários dos
involuntários. 61
O ensino e o empreendedorismo.
62
A maneira de encarar uma matéria varia, sem dúvida, de uma pessoa a outra, mas a
vivência da disciplina também faz a diferença.
Uma das grandes diferenças entre o empreendedor e as outras pessoas que trabalham
em organizações é que o empreendedor define o objeto que vai determinar seu próprio futuro
(Filion, 1999c).
63
O estudante passa anos, do primário à Universidade, numa relação quase de
passividade com relação ao aprendizado. Dessa forma, ele evolui dentro de um sistema onde os
pontos de referência foram tão bem estabelecidos que ele sente-se inseguro no momento em
que se encontra, dentro de um sistema onde tudo não está claramente definido.
As pesquisas mostram que não existe nenhuma ligação entre o nível de aprendizado
escolar e o sucesso nos negócios. De fato, algumas pesquisas revelaram até uma correlação
inversa: quanto mais aumenta o nível escolar, mais diminui o nível de sucesso. Mas essas
pesquisas não são conclusivas, sobretudo porque boa parte dos empreendedores com muita
escolaridade trabalha em áreas vinculadas à tecnologia nas quais as condições de sucesso e de
fracasso são muito variadas.
Nenhuma pesquisa apontou para uma relação de causa e efeito entre o plano de
negócios e o sucesso de uma nova empresa. No entanto, é preciso fazer algumas nuances.
Pesquisas sobre vários milhares de criadores de empresas mostraram que, das pessoas que se
lançaram nos negócios rapidamente, atrás de uma oportunidade bem identificada, mas sem
grande preparação, somente 40% ainda controlavam seus negócios cinco anos depois.
Por outro lado, 80% daquelas que dedicaram ao menos seis meses de preparação a
seu projeto, também continuavam com seu negócio cinco anos depois. No Centro da Empresa e
da Inovação de Montreal, essa porcentagem atinge os 85% dos indivíduos que passaram por
todas as etapas de preparação para a criação da empresa, sobretudo porque seu projeto estava
mais bem concebido.
Estes são motivos que levaram os especialistas da área a encontrar outros meios,
além dos cursos e programas, para ir de encontro à demanda dos estudantes.
Foi assim que os centros de empreendedorismo nasceram nos Estados Unidos, nos
anos 60, e não mais cessaram de se multiplicar desde então.
Pode-se imaginar o potencial empreendedor que representa uma instituição que acolhe
50.000 estudantes!
Uma das vantagens é que são financiados por ministérios da área econômica e não
por ministérios da área de educação, os quais tiveram seus orçamentos diminuídos nos últimos
anos. Encontramos hoje 33 centros de empreendedorismo entre os estabelecimentos
universitários canadenses.
Estes centros revelaram-se um apoio útil para as pessoas que querem se lançar nos
negócios, mas, por outro lado, muitas vezes não conseguem desenvolver, nos atores, aptidões
para o empreendedorismo. Foi o que levou a maior parte deles a implantar atividades mais
específicas, para que sejam conhecidos no próprio meio em que atuam, como por exemplo, "o
dia do empreendedor" e até mesmo "a semana do empreendedorismo".
O regionalismo:
Foi escrito por um professor universitário um artigo sobre o tema intitulado "o princípio
da lupa".
Existem níveis de ver as coisas aplicáveis a um tema de estudo. Quanto mais o terreno
é estranho a um pesquisador, tanto mais o terreno oferece efeitos enriquecedores (Filion, 1989).
68
Por exemplo, os empreendedores no Nepal devem organizar um meio de vida para as
tecelãs de tapete que empregam. Assim, para 20 trabalhadoras de uma empresa, encontramos
facilmente de 50 a 100 pessoas que vivem no local de trabalho: das crianças aos avôs.
Essas pessoas falam quase todo o dialeto das montanhas; eles se entendem pouco
entre eles e cada um vive em um pequeno território, em cima do telhado ou no interior durante a
estação das chuvas.
Além da Ásia, duas outras regiões chamam a atenção pelo crescimento da cultura
empreendedora na última década: o Brasil e algumas regiões da Europa Central.
69
A cultura do Brasil é a do empreendedor espontâneo. Este está onipresente.
Ele só precisa de estímulo, como uma flor precisa do sol e um pouco de água para
brotar na primavera.
O Brasil contém uma das maiores riquezas natural do mundo, ainda relativamente
pouco explorada: o potencial empreendedor dos brasileiros. Atualmente é um dos países onde
poderia haver uma grande explosão empreendedora. Para tanto, deve-se superar certo número
de obstáculos.
Pode-se identificar pelo menos seis deles (na verdade, não tão particulares ao Brasil,
pois são encontrados também em todos os países latinos, inclusive na província do Quebec.
Esses obstáculos existiam na Europa e nos Estados Unidos no início do século).
Senna foi campeão do mundo de automobilismo, Pelé foi um dos melhores jogadores
de futebol do mundo. Vimos brasileiros serem campeões em todas as áreas. Para entrar na
sociedade empreendedora, os brasileiros precisam melhorar sua autoconfiança.
O brasileiro não confia no brasileiro. Mais a autoconfiança aumenta em cada um, mais
aumenta a confiança dos outros. O terceiro é a necessidade de desenvolver abordagens
próprias ao Brasil, que correspondem às características profundas da cultura brasileira.
Os modelos organizacionais e sociais são primeiramente culturais. Os modelos
brasileiros não virão dos Estados Unidos nem da Europa, mas do Brasil.
Os mais ricos têm um preço enorme a pagar que é a perda da segurança pessoal e da
qualidade de vida que a acompanha.
O sexto obstáculo está ligado aos cinco primeiros e, em parte, é a conseqüência deles.
O Brasil deve se libertar deste obstáculo, que permanece ainda como herança
européia, quanto mais às pessoas serem autoconfiantes e confiar naqueles que as cercam,
menos sentirão a necessidade de burocracia e de controle que as acompanha.
Algumas ações mais precisas que poderiam ser implementadas, para apoiar o
desenvolvimento do empreendedorismo no Brasil. Este programa sobre empreendedorismo
aparece abaixo. Segue um detalhamento do processo.
71
No primário e no segundo grau, é preciso formar pessoas que sejam mais autônomas,
mais criativas e capazes de liderar-si, e que realmente quer valorizar seu potencial
empreendedor.
A fundação teria por mandato promover um grande colóquio anual sobre o ensino do
empreendedorismo em todos os níveis escolares. Ademais, a fundação produziria material
educativo. Ela teria também como objetivo apoiar as instituições de ensino interessadas em
implantar cursos e programas de empreendedorismo.
São exemplos de práticas que refletem uma cultura organizacional e uma sociedade
aberta ao aprendizado.
Propiciar-se-á não apenas o foro para intercâmbios, como também a criação de grupos
de pressão para defender os interesses desses pequenos atores sociais que, considerados
isoladamente, não dispõem de poder de pressão, mas que são aqueles que fazem o
desenvolvimento de um país.
Conclusão
Muito mais que isso, tendo em vista a importância da PME e do trabalho exercido por
trabalhadores autônomos em nossa sociedade, todas as disciplinas envolvidas. Por exemplo,
cabe mencionar a importância do papel do contador que é o único conselheiro do setor privado
de mais de 85% dos trabalhadores autônomos e dos proprietários-dirigentes de PME.
Para alguns, é até mesmo uma maneira de ligar-se ao universo. Muitos pesquisadores
podem estar ligados tanto a um druida quanto a um teórico. Existem caminhos promissores para
construções teóricas, tanto em abordagens positivistas quanto subjetivistas. Nesse último caso,
devemos distanciar-nos ainda mais do paradigma da física e conceber linguagens de "meta-
modelização".
Não importa qual seja a abordagem, estamos em um campo de ensino onde as inter-
relações com o contexto próprio da atividade tornaram-se praticamente a norma: os
empreendedores vêm à sala de aula e nossos estudantes vão estudar os empreendedores e
suas empresas.
A engenharia pedagógica aparece como fundamental e parece fazer a diferença
quanto ao nível de aprendizagem dos modos de pensamento dos empreendedores.
Dentro desse contexto, ao menos uma pessoa em cada duas deverá aprender a
assumir o papel de empreendedor se ela pretende encontrar um emprego.
A pessoa humana por trás deste homo entrepreneurius tem o dever moral de melhor
dominar a matéria e seu meio para oferecer melhores condições de aprimoramento para sua
própria alma.
78
As possibilidades de sucesso da sociedade empreendedora só podem plenamente se
realizar quando há divisão justa dos resultados da atividade empreendedora.
Vários deles souberam transferir essa prática cultural na qual haviam desenvolvido
para si próprios para um contrato psicológico original com as pessoas que integraram ao sistema
social que construíram e que, em última análise, é o de sua empresa.
A visão é um conceito maior nesse nível, pois ela explica muito bem o sistema de
aprendizado de um indivíduo.
Entramos em uma era onde o conceito de si mesmo ganha a cada dia mais espaço.
Cabe ressaltar o trabalho excepcional produzido por quatro pessoas que dedicaram
tempo e energia ao assunto e às quais manifesto aqui meu apreço e reconhecimento.
79
São eles os quatro mineiros de Belo Horizonte com quem venho tendo a oportunidade
de trabalhar a dez anos, Cheng C. Lin e Gledson Luís Coutinho, da Escola de Engenharia da
UFMG, Sérgio Costa do SEBRAE/MG e Fernando Dolabela da UFMG. Meus parabéns e
agradecimentos a todos.
10 AMBIENTE DO SISTEMA – CONCEITO
Após análise profunda sobre o tema de empreendedorismo podemos ampliar cada vez
mais, dentro das cadeiras acadêmicas do curso de Administração de empresa, com a nova
grade curricular que colocaram a cadeira de empreendedorismo e a Teoria Geral da
Administração. Podemos observar ainda os níveis de empresas e sua grafologia demonstrando
na íntegra como se processa a ciência do Empreendedorismo.
81
Este processo nos leva para o universo de que para ser empreendedor devemos
sempre pesquisar, a fim de que nosso concorrente não saia na frente e que nosso
empreendimento fique para traz. O mercado empresarial é um resultado de muita pesquisa e
estudo sobre os pontos fortes e fracos dos nossos concorrentes, e imediatamente deve ser
observado para dentro da empresa que estamos gerindo e refazer os passos aqui expostos nos
quatro módulos apresentados dentro da filosofia de que o conhecimento é de suma importância
para o autodesenvolvimento empresarial.
Nossa visão deve estar pautada na abordagem ampla e que representa o que a nossa
empresa deseja ser no futuro próximo ou distante.
83
Assim que você tiver condições de responder estas questões, estabeleça sua visão do
seu empreendimento, sempre utilizando os fatores críticos da sustentação da frase estabelecida
como um ponto forte para seu negócio.
Como rotina da empresa e do seu gestor, podemos colocar um gráfico que melhora o
nosso entendimento, como empreendedor que monta seu planejamento estratégico, podendo
levar a sua empresa para o ramo de exportação não tendo erro algum, caso isto aconteça, pode
ser redirecionado seu plano de gestão.
Este ponto tem como roteiro as aplicações do planejamento como o gráfico abaixo,
onde podemos entender melhor como o planejamento e o controle empresarial se relacionam
com o sistema de informações, buscando o desenvolvimento e manutenção dos sistemas de
informações através dos relatórios gerenciais, planejamento das ações de informações (dentro
da filosofia de levantamento dos pontos fortes e fracos da ação empresarial):
85
Ainda assim, o planejamento deve ser levado muito a sério, pois é dele que a empresa
pode chegar a algum ponto de concorrer de igual para igual com as empresas do mesmo porte e
ramo de atividades. O pequeno modelo de planejamento pode fazer a diferença em todos os
pontos entre as empresas que hoje participam do mercado comum entre os continentes e com a
busca da redução dos custos de operacionalização.
Tudo que vimos até o momento é para que o futuro empresário possa escolher melhor
a sua ferramenta de trabalho, e que logicamente possa ampliar ainda mais a empresa, a qual
muitas vezes, é o que sempre desejamos para nossa vida.
Melhor ainda quando podemos realizar uma análise das oportunidades e ameaças
sobre o empreendimento, pois assim, pode-se analisar se é viável ou não, o investimento.
Para que não ocorra prejuízo da análise profunda dos impactos dentro do mercado
competitivo, todos os empreendedores podem e devem ter como meta analisar as oportunidades
e ameaças, dentro do mundo globalizado. Um exemplo é a possibilidade de ter lucro ou altos
prejuízos com as leis do direito do consumidor que o mundo todo coloca em prática e cobra dos
empreendedores:
Após essa análise, podemos tomar como meta a forma na qual podemos dispor no
mundo de estudosl. Agora mais do que nunca, o empreendedor do futuro, deve ter conhecimento
sobre o que deve ser gerido e de que forma o seu empreendimento pode chegar ao topo do
sucesso. Sem preocupações pela falta de conhecimentos da ciência de como gerir seu negócio,
e até onde pode o mesmo alcançar quando for buscar investimentos de terceiros. Saber até
onde, pode endividar seu patrimônio, sem perder as rédeas do seu empreendimento.
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Agora, podemos classificar as ameaças e as oportunidades do seu negócio de forma
acadêmica e muito simples para que o futuro empreendedor possa tomar conhecimento e que
todos os meios de que possam levá-los ao sucesso. É só seguir o gráfico e talvez ampliá-lo sem
medo de tomar a decisão correta e dentro da realidade de sua região onde, o mundo empresarial
muda de história para história de empresa para outra.
Dentro deste conceito, podemos levar em conta que o diagnóstico estratégico e análise
da concorrência podem ser efetuados da seguinte forma:
QUE, DENTRO DE UM LIMITE
BAIXO RISCO
CORRESP ALTO
ESTRATÉGICO CONHECIMENTO
O 88
Dentro deste contexto podemos, sem dúvida, fazer com que o ambiente empresarial
possa ter o seguinte aspecto:
FOCO
Sendo assim, podemos visualizar que os desafios existem a todo instante dentro e fora
do ambiente da empresa, podemos desta forma, desenvolver técnica de melhoria no
planejamento, pois este não pode ser feito para ser fixo, ele pode e deve ser modificado para
atender as expectativas do mercado. Pode o empreendedor, colocar as técnicas filosóficas em
prática, para só assim, poder tirar proveito com relação aos seus concorrentes que muitas vezes,
por já estarem estabelecidos há muito mais tempo, que o novo empreendedor.
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Pode ser uma forma de se praticar as ferramentas disponíveis de seu conhecimento,
pois em momento algum pode o empreendedor de futuro se descuidar ou deixar as mesmas
técnicas de lado. Se assim proceder seu concorrente pode colocá-las ao seu dispor como uma
ameaça, ao invés de ser sua aliada. Tenha cuidado e não deixe jamais de lado sem que seja
parte integrante da rotina saudável para o sucesso do seu empreendimento.
O bom empreendedor deve saber administrar melhor seu tempo. Utilizando as técnicas
dispostas desde o módulo I, II e III, podemos instituir um organograma para melhor distribuir
suas atividades do dia-a-dia.
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a) Escola Clássica;
c) Abordagem Estruturalista;
e) Abordagem Contingencial;
Trabalho;
Pessoal;
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Organização formal;
Organização informal.
Podemos colocar que a divisão dos trabalhos sempre leva as formas de que o novo
empreendedor deve estar colocando em prática da seguinte forma:
a) divisão do trabalho;
Este mito se alimenta do fato de que muitas pessoas que tentam administrar o tempo
acreditam (pelo menos no início) que é possível programar 100% do seu tempo. Administrar o
tempo para elas acaba sendo, por causa disso, como vestir uma camisa de força e não mais tirá-
la.
A verdade é que administrar o tempo não é programar a vida nos mínimos detalhes: é
adquirir controle sobre ela. É necessário planejar, sem dúvida. Mas é preciso ser flexível, saber
fazer correções de curso. Se você está fazendo algum trabalho e está inspirado, produzindo
bem, não há razão para parar, simplesmente porque o tempo alocado àquela tarefa expirou. Se
a tarefa que virá a seguir; em seu planejamento, puder ser reagendada, sem maiores problemas,
não interrompa o que você vem fazendo bem.
Administrar o tempo é fazer o que você considera importante e prioritário, é ser senhor
do próprio tempo, não é programá-la nos mínimos detalhes e depois tornar-se escravo dele.
O segundo mito é que a gente só produz mesmo, ou então só trabalha melhor, sob
pressão. Esse é um mito criado para racionalizar a preguiça, a indecisão, a tendência à
procrastinação. Não há evidência que o justifique, até porque os que assim agem poucas vezes
tentam trabalhar sem pressão para comparar os resultados – sobre si mesmos e sobre os que os
circundam. A evidência, na verdade, justifica o contrário daquilo que expressa o mito.
Em contextos escolares, por exemplo: quem estuda ao longo do ano, com calma e sem
pressões, sai geralmente muito melhor do que quem deixa para estudar nas vésperas das
provas e, por isso, vê-se obrigado a passar noites em claro para fazer aquilo que deveria fazer
durante o tempo todo. Nada nos impede de concluir que o que vale no contexto escolar, não
valha em outros contextos.
O terceiro mito que é administrar o tempo é algo que se aplica apenas à vida
profissional. Falso! Certamente há muitas coisas em sua vida pessoal e familiar que você
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reconhece que deve e deseja fazer, mas não faz por falta de tempo.
Você pode estar querendo, há anos, reformar algumas coisas em sua vida, escrever
um livro ou um artigo. Aprender uma língua estrangeira, ou então a dançar, desenvolver algum
hobby, tirar duas semanas sem perturbações nas montanhas, curtir os filhos que estão
crescendo, tudo isso sem conseguir. A culpa vai sempre à falta de tempo. A administração do
tempo poderá permitir que você faça essas coisas em sua vida pessoal e familiar.
O quarto mito é que ter tempo é questão de querer ter tempo. Você certamente já
ouviu muita gente dizer isso. De certo modo essa afirmação é verdadeira – até aonde ela vai.
Normalmente damos um jeito de arrumar tempo para fazer. Mas a afirmação não diz tudo não
basta simplesmente querer ter tempo para tê-lo. É preciso também querer o meio indispensável
de obter mais tempo – e esse meio é a administração do tempo.
Contraria a esses mitos, a verdade é que administrar o tempo é saber usá-lo para fazer
aquelas coisas que consideram importantes e prioritárias, profissional ou pessoalmente.
Administrar o tempo é organizar a sua vida de tal maneira que você obtenha tempo para fazer as
coisas que realmente gostaria de estar fazendo, profissional e pessoalmente, e que
possivelmente não faz porque anda tão ocupado com tarefas urgentes e de rotina (muitas delas
não tão urgentes nem tão prioritárias) que não sobra tempo.
Quem tem tempo não é quem não faz nada: é quem consegue administrar o tempo
que tem. Todos nós conhecemos pessoas (um tio idoso, uma prima) que (pelos nossos padrões)
não fazem nada o dia inteiro e, no entanto, constantemente se dizem sem tempo.
Empecilhos à Administração do Tempo:
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Excesso de Telefonemas: Algo semelhante acontece com telefonemas –
principalmente para quem tem que atender seu próprio telefone, sem o filtro de uma secretária
eficiente. Na verdade, telefonemas é uma forma especial de interrupção.
Muitas firmas não têm rotinas e procedimentos bem estabelecidos para responder as
perguntas ou pedidos de informação, de sorte que vários tipos de telefonemas acabam tendo
que ser atendidos por pessoas cujo tempo seria muito mais bem empregado em outras tarefas.
Um telefonema inconveniente, ou num momento inconveniente, pode estragar um dia do
empreendedor.
Com estes alertas o novo empreendedor deve ter muito cuidado com o que ele faz ou
que irá fazer com o seu tempo. Cuidado para não chegar ao cúmulo de falar que não tem mais
tempo para nada, e que bom se o dia fosse de 48 horas, pois o dia só tem 24 horas e é
inelástico e você deve dividi-lo em três partes iguais, para realizar dentro de sua divisão das
tarefas, afim de não se tornar um estressado sem cura.
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