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SEST SENAT
ADM 08
EMPREENDEDORISMO

EVANDRO NERI DE CASTRO FILHO, GABRIEL CERQUEIRA, GABRIEL

ARTHUR, GUILHERME ROBERTO, MARCOS LIMA.

O EMPREENDEDORISMO

OSASCO
2020
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RESUMO
Este trabalho foi realizado para a maior compreensão sobre o
empreendedorismo mostrando etapas e processos de como é, idealizando uma
jornada árdua no caminho, que requer muito da determinação, pesquisas para obter
um sucesso entre os demais que há no mercado atualmente, sendo destaques
características e histórias de exemplo para se seguir, mostrando dúvidas que
normalmente sempre tem no meio do ciclo do empreendedor em busca do sucesso.

Palavras-chave: Empreendedorismo. Sucesso. Mercado.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................4
1.1 CONCEITOS DO EMPREENDEDORISMO.......................................................4
2 DIFERENÇA ENTRE EMPREGADO, EMPREGADOR E EMPREENDEDOR....5
3 AS CARACTERÍSTICAS DE UM EMPREENDEDOR).........................................6
4 O QUE PRECISA PARA ABRIR UM PLANO DE NEGÓCIOS?.........................9
5 CASES SOBRE EMPREENDEDORISMO............................................................13
5.1 O SUCESSO DA REDE HABIB’S.......................................................................13
5.2 A INSISTÊNCIA DA NETFLIX............................................................................14
CONCLUSÃO...........................................................................................................15
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1 INTRODUÇÃO

Se você quer se tornar um empreendedor e obter resultados é necessário

que haja certos caminhos a serem tomados, neste tempo de trabalho e aprendizado
podemos sentir que todos podem ativar a atitude de empreender. Teremos cinco
tópicos que irão ajudar a te entender sobre o assunto.

1.1 CONCEITOS DO EMPREENDEDORISMO

O empreendedorismo pode ser entendido como a arte de fazer acontecer

com criatividade e motivação. Baseia-se no prazer de realizar inovação qualquer
projeto pessoal ou organizacional, sempre em desafio às oportunidades, mas,
também requer dedicar tempo e esforços necessários, assumindo os riscos
financeiros, psicológicos e sociais, em troca de consequentes recompensas da
satisfação econômica e pessoal.
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2 DIFERENÇA ENTRE EMPREGADO, EMPREGADOR E EMPREENDEDOR.

O empregado tem um chefe, trabalha para uma empresa e por isso, deve
se adaptar às regras da organização. Isso inclui os horários de trabalho, o salário
garantido para receber durante sua jornada mensal – atrasos e mal desempenho
não serão vistos de boa forma pelo seu superior.

O empregador é aquele que contrata o trabalhador aos seus serviços de

forma remunerada, tendo o compromisso de firmar o contrato proposto, podendo ser
pessoa física ou pessoa jurídica.

Já o empreendedor é dono do seu negócio, poder definir sua própria rotina,

é seu próprio chefe e será responsável por organização pessoal sobre horários,
atividades e tudo que é necessário na sua rotina. Apesar de todo esses pontos
positivos é preciso muita organização para não se perder e acabar se prejudicando,
e sentir um peso no bolso. Vale ressaltar alguns pontos: Ele não possui um
salário fixo, e sua renda depende do resultado do seu negócio podendo obter um
prejuízo ou um rendimento mais do que o esperado.
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3 AS CARATERÍSTICAS DE UM EMPREENDEDOR

1. Iniciativa e busca de oportunidades.

Um empreendedor precisa ter a capacidade de se adiantar aos fatos e de

criar oportunidades de negócios com novos produtos e serviços. As pessoas com
proatividade estão preparadas para situações adversas. Elas também conseguem
avançar em contextos negativos, como durante uma crise.

2. Persistência

A persistência é o que mais o torna bem-sucedido em suas ações. Enfrentar

barreiras para alcançar o sucesso é essencial na vida de quem quer empreender, e
desistir deve ser a última opção, sempre vale reavaliar objetivos e mudar planos.

3. Cálculo de riscos

Todo empreendedor corre uma série riscos, desde questões econômicas até
problemas com fornecedores ou na estrutura física do negócio. Os riscos, no
entanto, devem ser mapeados, calculados e planejados para que as consequências,
se negativas, não superem o lado positivo.

O empreendedor que calcula os riscos do seu negócio saí na frente e

desenvolve soluções para reduzir as chances de erros e aceitar desafios
moderados, tendo boas chances de sucesso.

4. Preocupação com qualidade e eficiência

Uma mente empreendedora está sempre atenta fazer mais e melhor. O foco é
a melhoria contínua de seu negócio, seja pela oferta de produtos ou de serviços,
a satisfação do cliente sempre vem em primeiro lugar, a qualidade é o seu foco.
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5. Comprometimento

O comprometimento é necessário para um empreendedor, envolvendo

sacrifício pessoal, colaboração com os funcionários e atenção com os clientes.

O empreendedor assume maior parte das responsabilidades do negócio, seja

um sucesso ou fracasso; atuando em conjunto com a equipe para atingir resultados
e manter o relacionamento com seus clientes acima das necessidades de curto
prazo de seu negócio.

6. Busca de informações
O empreendedor não dorme em serviço, sempre procurando se atualizar em
tudo que envolve dados e informações sobre seu negócio, processos, clientes,
fornecedores e concorrentes, entre outros, ele procura investigar novas formas de
oferecer produtos e serviços.

7. Estabelecimento de metas

Para chegar aonde se quer é preciso saber onde é esse lugar e como fazer
para alcançá-lo. Estabelecer objetivos que sejam bastante claros para a empresa,
tanto em curto como em longo prazo, é essencial. Além disso, é importante criar
metas desafiadoras porém possíveis, mensurando os resultados por meio de
indicadores.

8. Planejamento e monitoramento sistemáticos

O planejamento de atividades e tarefas, organização são essenciais para

quem quer empreender. Desde o início do negócio é preciso organizar tarefas e
processos de maneira objetiva, com prazos postos, para conseguir determinar e
avaliar os resultados. Com essa característica você consegue enfrentar altos
desafios, indo por etapas.
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9. Persuasão e rede de contatos

Um empreendedor precisa ter poder de persuasão, não adianta ter o melhor

produto ou o melhor serviço e não saber como vender. A persuasão usa estratégias
para influenciar pessoas. O empreendedor consegue criar uma rede de contatos e
construir bons relacionamentos comerciais.

10. Independência e autoconfiança

Em todas as fases o empreendedor vai assumir inúmeras responsabilidades,

precisando ter independência para fazer as atividades necessárias para crescer a
sua empresa. Isso requer autoconfiança para assumir riscos, tomar decisões
estratégicas e enfrentar os desafios de empreender com positividade e
determinação.
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4 O QUE PRECISA PARA ABRIR UM PLANO DE NEGÓCIOS?

Primeiro precisamos saber a importância disto: o plano de negócios é um

documento de planejamento importante para descrever seu negócio, os objetivos e
os passos que devem ser dados para alcançá-los. Isso é necessário para dar
viabilidade ao seu empreendimento para diminuir riscos e incertezas para seu
trabalho. O seu plano de negócio será o mapa no qual os caminhos a serem
seguidos para que sua empresa dê certo, mas, vale lembrar que não pode se basear
apenas em especulações, tem que haver um estudo de mercado, estatísticas para
que haja uma base concreta.

Resumo executivo
O resumo executivo é um resumo de todo o plano de negócios. Ele traz todo
o conteúdo mas de forma mais centrada. Ele deve ser feito somente após a
conclusão do plano de negócios, para que assim se tenha um guia. Ele pode ser
publicado ou enviado separadamente do planejamento total, já que o resumo é tudo
isso em um espaço menor.

Visão e missão
A visão de uma empresa é a forma como ela deseja se ver, o futuro do
negócio, é a imagem que a empresa deseja alcançar através da sua missão e
trabalho.

Já a missão é onde a empresa deve chegar, e o que irá levar os objetivos da

empresa, qual impacto que deseja ter na sociedade, servindo para guiar funcionários
em questões financeiras e sociais da organização.

Descrição geral da empresa

Assim como o resumo, a descrição traz o que é a empresa de forma
objetiva. Se ela já existe há algum tempo, deve ser colocado o crescimento e
faturamento dos anos anteriores. Se for montado o plano de negócios com o objetivo
de abrir uma empresa, ele deve ter tudo que se espera dela.
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Análise estratégica
A análise estratégica da empresa serve para identificar forças, problemas,
oportunidades e pontos fracos da empresa, o que precisa ser feito, para onde a
empresa vai, quando fazer, como e os custos. Esses tipos de análise servem tanto
para saber onde a empresa se encontra, tanto para onde ela deve ir ou está indo.

Plano de Marketing e Vendas

O plano de marketing serve para mostrar os meios de divulgação que serão
utilizados pela empresa, como será realizado. Ele deve apresentar os serviços e
produtos do seu negócio, o preço e das informações sobre ele.

Plano Financeiro
Essa área deve contar, em números, todos os dados relacionados ao
financeiro. Se sua empresa já estiver em funcionamento, os dados de crescimento e
faturamento devem estar descritos. Se ela ainda não foi aberta, deve conter o que
se espera nesse campo. Deve se destacar quanto se espera faturar de forma
calculada, quanto vai precisar de investimento e quais as fontes de financiamento
possíveis.

Ramo de atividade
É a área que ela faz parte do mercado. Ou seja, qual ramo a empresa faz
parte.

Mercado consumidor
Antes de montar um planejamento para abrir uma empresa é preciso fazer
uma análise de mercado. Isso significa avaliar se seus produtos e serviços tem
demanda da comunidade onde você pretende atuar. Não adianta ter o dinheiro, a
ideia, o lugar e o planejamento se seu público-alvo não precisa do seu serviço. É
necessário que você estabeleça qual é o tamanho do mercado consumidor, para
que seja possível determinar este dado, é recomendado fazer uma pesquisa do
mercado. Essa pesquisa pode ser feito de forma primária (Onde pegamos a
informação diretamente com os potenciais clientes) ou secundária (via sites que traz
dados, IBGE, SEBRAE e etc.).
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Com base nisso, você avaliará a viabilidade do seu plano e vai adaptá-lo à
necessidade do mercado consumidor.

Mercado fornecedor
Independente do ramo e da função, será necessário algum fornecedor, é
preciso garantir que você vai ter provedores dos seus produtos ao seu alcance para
obter recursos.

Concorrência
Sempre faça a análise da concorrência, isso lhe ajudará a tomar decisões,
como a localização, produtos, inovações, entre outros. Procure as empresas que
tem um serviço ou produto parecido com o seu e que estão na mesma área.

Produtos e serviços

Defina quais serão os produtos ou serviços oferecidos. Se você vende

roupas esportivas, precisa ter camisetas. Já se você presta algum serviço de
conserto, é preciso ter as ferramentas. Tendo um controle de produtos e materiais,
você nunca vai deixar um cliente na mão.

Localização
A localização é algo relativamente importante, ainda mais se você vai
comprar o local aonde vai se localizar. Mesmo em caso de aluguel, é preciso
escolher um lugar que faça sentido, mudanças sempre trazem trabalho e você
acaba por perder vendas. Escolha um lugar que tenha alguma relação com seu
público-alvo definido.

Processo operacional
Essa é uma parte muito importante e que deve ser considerada, o processo
operacional é o roteiro de como as coisas devem ser executadas na sua empresa, é
a descrição de tudo que precisa ser feito para se completar uma atividade.
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5 CASES SOBRE EMPREENDEDORISMO

Há vários empreendedores que obtiveram sucesso em seus negócios, e foram

resultados grandiosos, neste tópico queremos te apresentar dois cases que são
inspiradores para você se motivar.
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5.1 O SUCESSO DA REDE HABIB’S

A fundação do primeiro estabelecimento do Habib’s em 1988 foi apenas um

passo para o sucesso que é a maior rede de fast-food genuinamente brasileira, com
33 anos de existência hoje em dia comportam mais de 400 estabelecimentos pelo
Brasil todo. Formado em medicina, Alberto Saraiva é o criador deste sucesso e
vamos mostrar um pouco das suas estratégias.

“Sou formado em Medicina pela Santa Casa. Quando meu pai faleceu após
um assalto na
padaria que ele tinha, eu tive que assumir o negócio e aí comecei no ramo
de alimentação.
Depois da padaria, ainda tive lanchonete, pastelaria, pizzaria, cantina.
Conforme as
oportunidades surgiam, eu agarrava e seguia em frente, sempre
multiplicando os negócios.” – Alberto Saraiva.

Este restaurante viabiliza trazer investimento em comunicação e

posicionamento em preço baixo (porque apesar de ser barato, procuram provar que
a qualidade não vem apenas de algo caro, sendo um dos maiores destaques entre
todos os restantes concorrentes), inovação contínua de produtos e serviços, criação
do Serviço de Relacionamento com o Cliente, batizado de “Alô Tia Eda”; criação de
um exclusivo serviço de entregas chamado “Delivery 28 Minutos”; e a instituição do
dia 16 de outubro como Bib’s Dia Genial, em que toda renda obtida com a venda das
esfihas é destinada para o auxílio a entidades sociais. Estes fatores estão sobre
influência do fundador da rede, Alberto Saraiva e acredita fortemente que é
importante ter uma equipe de confiança para a realização do trabalho, já dizia ele
que o objetivo principal era atender as pesssoas dentro da sua necessidade e da
melhor maneira.

Conforme o restaurante crescia foi necessário crescer a demanda para as

demais lojas, por isso fundou a indústria de laticínios Promilat, a panificadora Arabia
Breads e a unidade sorvetes Icelips, assim gerando mais mobilidade nas ações.
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Até houve um investimento internacional no México, porque via que o país

tinha uma realidade mais próxima com o Brasil, além de ter a proximidade com os
Estados Unidos o Centro da Cidade do México tem bastante capacidade de abertura
de lojas. A grande sacada é que ao invés de vender as esfihas (alimento que não
era muito comum na região) o carro chefe foi a produção de pizzas no país por U$
3,80, onde normalmente em lojas eram U$ 10. Para a divulgação da esfiha foi
proposto um presente para seu consumidor, a cada compra de uma pizza vinha uma
caixinha com duas esfihas com informações sobre o alimento para gerar interesse
aos clientes mexicanos.

5.2 CASE NETFLIX

Todos conhecem a Netflix como o serviço de streaming de sucesso que é,

mas seu início em 1997 foi bem diferente do que é atualmente. Em seu princípio ele
foi criado para ser uma locadora de filmes online, após o aluguel o filme chegaria via
correio. Reed Hastings obteve essa ideia após receber uma multa de 40 dólares por
devolver atrasado um filme, assim pensando em um modelo que não prejudicasse o
cliente para o retorno do produto.

Outro fundador da Netflix, Marc Randolph, conta em uma entrevista ao

Silicon Valley Bussiness Jornal que percebeu na época que as pessoas mais
compravam do que alugavam filmes, gerando uma mudança de construção de
negócio. Mas acabaram em manter a ideia porque eles não teriam condições de
bater de frente na venda de DVD’s contra as grandes lojas, mantendo a ideia de
aluguel de filmes, a ideia de pagamento mensal foi pensando já em 1999, permitindo
a leva de filmes que quisesse alugar sem se preocupar com taxas. Eles fundaram
um banco de dados para saber informações sobre seu cliente para recomendar
filmes de acordo com a pessoa.
Foi então que em 2007, 10 anos após sua fundação, eles começaram com a
ideia de transmissão de filmes, onde a tendência ainda eram os DVDS Blu-rays,
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Assim dividindo a marca para quem queria alugar filmes ou assinar o serviço
de Streaming na época. A empresa cresceu tanto após alguns que criou até estúdio
para conteúdo original, onde é mais de 40% do catálogo do serviço atualmente.

Méritos de estratégia podem ser ditos por dar opção de teste grátis, cujo
período é um mês gerando confiabilidade para a pessoa assinar o produto, além das
suas diversas interações em redes sociais conversando conforme a linguagem e
rede usada, sem a interação com o público seria totalmente impossível vender um
produto como este.
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CONCLUSÃO.

Esperamos que tenhamos esclarecido o conteúdo de uma forma

compreensível, com certeza vamos acrescentar isso nas nossas vidas como
incentivo para ativar nosso lado de empreendedor, totalizamos o máximo de
conhecimento que tentamos pesquisar.