Você está na página 1de 107

PLANO DE ESTUDOTÉCNICO EM

TUTORADO ADMINISTRAÇÃO
TÉCNICO EM
a Módulo II
ADMINISTRAÇÃO
Módulo I
Volume 2

1
ÍNDICE

Empreendedorismo (Prof. Ailton) ......................................................................... 01

Gestão Ambiental (Pro Ailton) .............................................................................. 10

Informática Aplicada (Prof. Ailton) ........................................................................ 22

Gestão Empresarial I (Profª Cristiane).................................................................. 32

Métodos Quantitativos Aplicados à Administração (Pro. Guilherme) ................... 52

Processos de Operações Contábeis I (Prof. Guilherme) ...................................... 67

Sistemas Econômicos (Prof. Guilherme) .............................................................. 79

Português Instrumental (Profª. Mayara) ............................................................... 86


PET 02 -Empreendedorismo
NOME DA ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Médio
PROFESSOR(A):
ALUNO(A):
TOTAL DE SEMANAS: 04 Número de Aulas Correspondentes: 12

SEMANA 1
TEMA: Competências, habilidades e atitudes dos empreendedores de sucesso
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área do empreendedorismo. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos
discentes.
HABILIDADES: Conceituar empreendedorismo; Caracterizar os tipos de empreendedor e de
negócios; Desenvolver sua criatividade; Criar uma ideia para um negócio próprio; Realizar
análises de mercado. Elaborar um plano de negócios.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Criação e Gestão de Empresas, Plano de Negócios, RH e
Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências, Gestão
de Pessoas e Marketing.

1ª AULA
Competências, habilidades e atitudes dos empreendedores de sucesso

Muito tem se falado sobre a importância do empreendedor, em especial, para o desenvolvimento


econômico e social das regiões, que por sua vez, tem refletido nas políticas públicas focadas nos
mesmos. Schumpeter, renomado economista (1934 apud DOLABELLA, 2009, p. 14), “associa
o empreendedor ao desenvolvimento econômico, à inovação e ao aproveitamento de
oportunidades em negócios.”
Em uma pesquisa realizada pela Global Entrepreneurship Monitor – GEM (DOLABELLA,
2009, p. 25) concluiu que “a criação de empresas é o instrumento mais eficaz para a geração de
empregos, o crescimento econômico, o desenvolvimento social e, consequentemente, para
combater a pobreza em uma sociedade.” O conceito de empreendedor nasceu no âmbito das

1
empresas, embora haja empreendedores sociais, educacionais, enfim, em vários setores e
campos.
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1. Qual o tripé da competência? Explique.

2. Qual a importância do empreendedor para uma sociedade? Justifique.

2ª AULA
Competências, habilidades e atitudes dos empreendedores de sucesso

Fernando Dolabela (2008, p. 14), referência no assunto sobre Empreendedorismo no Brasil,


comenta que o empreendedor é “um agente de mudanças”. Em outras palavras (2008, p. 15),
empreendedorismo “é um termo que implica uma forma de ser, uma concepção de mundo, uma
forma de se relacionar. [...] é um insatisfeito que transforma seu inconformismo em descobertas
e propostas positivas para si” e para a sociedade.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=8Nx_oBVJHZw (agente de mudanças – Ricardo


Jordão. Não tenha medo de falar com as pessoas!)
ATIVIDADE

EXERCÍCIO
1. O empreendedor é “um agente de mudanças”. Justifique.

2
3ª AULA
Competências, habilidades e atitudes dos empreendedores de sucesso

O empreendedor tem iniciativa, otimismo, autoconfiança, enfim, necessidade de realização.


Tem perseverança e grande energia, ou seja, é um trabalhador incansável se dedicando
intensamente ao trabalho e nos esforços. Sabe fixar objetivos e metas, bem como atingi-las.
Tem forte intuição e alto comprometimento. Traduz seus pensamentos em ações, cultiva a
imaginação e tece boas redes de contato, além de outras características destacadas.
ATIVIDADE
EXERCÍCIO

1- Cite três características que você entende como necessárias para o sucesso de um
empreendedor?
2- Qual a importância de um empreendedor cultivar e tecer boas redes de contato?

SEMANA 2
TEMA: Competências, habilidades e atitudes dos empreendedores de sucesso
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área do empreendedorismo. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos
discentes.
HABILIDADES: Conceituar empreendedorismo; Caracterizar os tipos de empreendedor e de
negócios; Desenvolver sua criatividade; Criar uma ideia para um negócio próprio; Realizar
análises de mercado. Elaborar um plano de negócios.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Criação e Gestão de Empresas, Plano de Negócios, RH e
Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências, Gestão
de Pessoas e Marketing.

3
1ª AULA
Conjunto de Realização

Busca de oportunidade e iniciativa: age de forma proativa, antecipando-se às circunstâncias


antes mesmo de ser forçado a isto, permitindo expandir (ou vislumbrar) as oportunidades,
algumas, inclusive, incomuns.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Ep1IQLRL7_s (antecipando-se às oportunidades)


ATIVIDADE
EXERCÍCIO

1- O verdadeiro empreendedor busca antecipar novas tendencias de mercado ou aguarda o


seu concorrente antecipá-las? Explique.

2ª AULA
Conjunto de Realização

Corre riscos calculados: envolve avaliar alternativas, agindo para mensurar, controlar e
amenizar riscos, colocando desta forma, em situações desafiadoras sobre determinados critérios.

Exigência de qualidade e eficiência: este se relaciona com a capacidade e disposição para


fazer sempre mais rápido, melhor, com menos custo (matérias, recursos e tempo), excedendo as

4
expectativas dos envolvidos e com base nestes parâmetros, criar metodologias e procedimentos
para garantir a excelência.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Szu5WQXpsmw (ex. Globo e café)


ATIVIDADE
EXERCÍCIO

1- Um empreendedor de sucesso deve “correr riscos calculados”. Explique.

2- Explique “custo benefício”.

3ª AULA
Conjunto de Realização

Persistência: faz sacrifícios pessoais, se esforça de forma extraordinária, age diante dos
obstáculos não desistindo, quando o recua, é porque reavaliou a situação e encontrou novas
estratégias de ação.

Comprometimento: é assumir responsabilidade pessoal para solucionar problemas, para


terminar determinadas tarefas ou atividades priorizando os resultados finais positivos e a
cumprimentos do que foi “tratado”; acordado.

5
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Para ser um empreendedor de sucesso é necessário ter persistência? Justifique.

2- Para você, qual o grande diferencial que no apresenta em uma pessoa/empreendedor


comprometida(o)?

SEMANA 3
TEMA: Competências, habilidades e atitudes dos empreendedores de sucesso
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área do empreendedorismo. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos
discentes.
HABILIDADES: Conceituar empreendedorismo; Caracterizar os tipos de empreendedor e de
negócios; Desenvolver sua criatividade; Criar uma ideia para um negócio próprio; Realizar
análises de mercado. Elaborar um plano de negócios.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Criação e Gestão de Empresas, Plano de Negócios, RH e
Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências, Gestão
de Pessoas e Marketing.

1ª AULA
Conjunto de Planejamento

Busca de informações: envolve e busca pessoalmente informações, orientações e dados de


especialistas (fontes confiáveis) para tomar decisões mais assertivas.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=1Q0QpdIQ5Mg (Empretec)


ATIVIDADE
EXERCÍCIO

1- Como o empreendedor utiliza a “busca de informações” para beneficiar o seu negócio?

6
2ªAULA
Conjunto de Planejamento

Estabelecimento de metas: estabelece metas desafiantes e que possuem significados pessoais,


indo ao encontro dos seus valores e crenças. Tem visão de longo prazo, de forma clara e
específica, cuidando e mensurando os objetivos de curto que os levarão a “grande visão”; “o
sonho”.

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Qual a importância para uma empresa estabelecer metas a curto, médio e longo prazo?
Explique.

3ª AULA
Conjunto de Planejamento

7
Planejamento e monitoramento sistemático: divide “o sonho, a visão” em subtarefas
(objetivos) com prazo bem definido e cria formas de mensurar os progressos. Ao longo do
percurso ou ao longo da subtarefa, caso não obtenha os resultados esperados ou haja mudanças
significativas, revisa constantemente seus planos e estratégias. Cada subtarefa realizada é um
passo a mais para o “sonho”.

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Explique à diferença entre Planejamento e Pesquisa de Mercado?

SEMANA 4
TEMA: Competências, habilidades e atitudes dos empreendedores de sucesso
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área do empreendedorismo. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos
discentes.
HABILIDADES: Conceituar empreendedorismo; Caracterizar os tipos de empreendedor e de
negócios; Desenvolver sua criatividade; Criar uma ideia para um negócio próprio; Realizar
análises de mercado. Elaborar um plano de negócios.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Criação e Gestão de Empresas, Plano de Negócios, RH e
Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE:

1ª AULA
Conjunto de Poder

Persuasão e rede de contatos: cria estratégias para influenciar e persuadir pessoas, de forma
criativa, empática, ética e inteligente. Desta forma, se envolve com pessoas que lhe apoiam e lhe

8
incentivam (direta ou indiretamente) em seus projetos (e sonhos), desenvolvendo bons e
duradouros relacionamentos, inclusive com “pessoas-chave”.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=5FZzmJ-To_s (persuasão e rede de contatos)


ATIVIDADE
EXERCÍCIO

1- Explique a necessidade sobre entender e aplicar a “persuasão”.

2- Qual a importância de “criar e alimentar uma rede de contatos”?

2ª AULA
Conjunto de Poder

Independência e autoconfiança: expressa confiança na sua capacidade de realização,


confiando em suas opiniões para enfrentar desafios mais do que nas outras, buscando desta
forma, autonomia e determinação diante das oposições e resultados inicialmente desanimadores.

ATIVIDADE
EXERCÍCIO

1- Qual a vantagem competitiva do empreendedor que tem independência e


autoconfiança? Explique.

9
3ª AULA

ATIVIDADE
EXERCÍCIO

1- Construa a sua Análise Swot - Pessoal.

PET 02 - GESTÃO AMBIENTAL


NOME DA ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Médio
PROFESSOR: Ailton Alves de Oliveira
ALUNO(A):
TOTAL DE SEMANAS: 04 Número de Aulas Correspondentes: 8

SEMANA 1
TEMA: Leis Ambientais no Brasil
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área de gestão ambiental. Serão priorizadas através de atividades teórico-práticas,
o despertar e fomentar sobre as principais questões ambientais; conhecer e avaliar modelos de
gestão ambiental utilizados na exploração de recursos naturais e nos processos produtivos;
Conhecer Sistema de Gestão Ambiental segundo a norma NBR/ISO 14001. Conhecer as
técnicas, princípios, requisitos legais, procedimentos gerenciais envolvendo os recursos naturais
(água, ar e solo).
HABILIDADES: Conceituar gestão ambiental; Conhecer as principais questões ambientais que
justificam a formação e a ação de um profissional especializado na administração de recursos
naturais e os impactos sociais gerados.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Gestão de Empresas, Meio Ambiente e Social, Plano de
Negócios, RH e Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências, Gestão
de Recursos e Marketing.

10
1ª AULA

 Novo Código Florestal Brasileiro - Lei nº 4771/65 (ano 1965)


Promulgada durante o segundo ano do governo militar, estabeleceu que as florestas existentes
no território nacional e as demais formas de vegetação, ...são bens de interesse comum a todos
os habitantes do País.
 Política Nacional do Meio Ambiente - Lei nº 6938/81 (ano 1981)
Tornou obrigatório o licenciamento ambiental para atividades ou empreendimentos que possam
degradar o meio ambiente. Aumentou a fiscalização e criou regras mais rígidas para atividades
de mineração, construção de rodovias, exploração de madeira e construção de hidrelétricas.
 Lei de Crimes Ambientais - Decreto nº 3179/99 (ano 1999)
Instituiu punições administrativas e penais para pessoas ou empresas que agem de forma a
degradar a natureza. Atos como poluição da água, corte ilegal de árvores, morte de animais
silvestres tornaram-se crimes ambientais.
 Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SUNC) - Lei nº
9985/2000 (ano 2000)
Definiu critérios e normas para a criação e funcionamento das Unidades de Conservação
Ambiental.
 Medida Provisória nº 2186-16 (ano 2001)
Deliberou sobre o acesso ao patrimônio genético, acesso e proteção ao conhecimento genético e
ambiental, assim como a repartição dos benefícios provenientes.
 Lei de Biossegurança - Lei nº 11105 (ano 2005)
Estabeleceu sistemas de fiscalização sobre as diversas atividades que envolvem organismos
modificados geneticamente.
 Lei de Gestão de Florestas Públicas - Lei nº 11284/2006 (ano 2006)
Normatizou o sistema de gestão florestal em áreas públicas e criou um órgão regulador (Serviço
Florestal Brasileiro). Esta lei criou também o Fundo de Desenvolvimento Florestal.

11
 Medida Provisória nº 458/2009 (ano 2009)
Estabeleceu novas normas para a regularização de terras públicas na região da Amazônia.
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Conceitue a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente.

2- Explique a Lei de Crimes Ambientais.

2ª AULA
Área de Proteção Ambiental - APA
APA (Área de Proteção Ambiental) é um tipo de unidade (área) de conservação ambiental de
uso sustentável. Geralmente as APAS são de grande extensão e apresentam ocupação humana,
embora em pouca quantidade. Estas áreas podem ser de posse pública (governos) ou privada.

Importância
O estabelecimento e funcionamento das APAS são de fundamental importância para a
preservação dos ecossistemas nelas contido, assim como a manutenção da qualidade de vida das
populações que nelas vivem.

Principais objetivos de uma APA:


- Garantir a proteção ambiental (fauna e flora);
- Preservação dos ecossistemas;
- Disciplinar a ocupação do solo nestas áreas, tendo como principal objetivo a manutenção do
meio ambiente;
- Garantir a sustentabilidade na utilização dos recursos naturais.

Uso e acesso
O acesso, a ocupação e a exploração dos recursos naturais nestas unidades são feitos de forma
controlada. Estes processos são definidos por lei federal e o desrespeito (agressões ao meio
ambiente) pode caracterizar crime ambiental.

Exemplos de APAS no Brasil


- Parque Nacional de Jericoaquara (Ceará)
- Área de Proteção Ambiental Pouso Alto (Goiás)

12
- Área de Proteção Ambiental Rota do Sol (Rio Grande do Sul)

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Conceitue e explique – APA.

2- Qual a importância das APAS?

3- Quais os principais objetivos de uma APA?

SEMANA 2
TEMA: Leis Ambientais no Brasil
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área de gestão ambiental. Serão priorizadas através de atividades teórico-práticas,
o despertar e fomentar sobre as principais questões ambientais; conhecer e avaliar modelos de
gestão ambiental utilizados na exploração de recursos naturais e nos processos produtivos;
Conhecer Sistema de Gestão Ambiental segundo a norma NBR/ISO 14001. Conhecer as
técnicas, princípios, requisitos legais, procedimentos gerenciais envolvendo os recursos naturais
(água, ar e solo).
HABILIDADES: Conceituar gestão ambiental; Conhecer as principais questões ambientais que
justificam a formação e a ação de um profissional especializado na administração de recursos
naturais e os impactos sociais gerados.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Gestão de Empresas, Meio Ambiente e Social, Plano de
Negócios, RH e Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências, Gestão
de Recursos e Marketing.

1ª AULA

Lei 9.605/98 e suas penalidades

13
São considerados crimes ambientais da Lei 9.605/98 as agressões à flora, fauna, recursos
naturais e patrimônio cultural. Além de conduta que ignora normas ambientais legalmente
estabelecidas mesmo que não sejam causados danos ao meio ambiente.

A proteção ambiental é princípio expresso na Constituição Federal, que no seu art. 225, dispõe
sobre o reconhecimento do direito a um meio ambiente sadio como uma extensão ao direito à
vida, seja pelo aspecto da própria existência física e saúde dos seres humanos, seja quanto à
dignidade desta existência, medida pela qualidade de vida.

Portanto, violar esse direito é um crime ambiental passível de penalização.

A Lei 9.605/98 ou Lei dos Crimes Ambientais foi instituída em 12 de fevereiro de 1998
justamente para aplicar sanções penais e administrativas àqueles que praticam conduta ou
atividades que lesem o meio ambiente.

A Lei dos Crimes Ambientais tem como principal objetivo à reparação de danos ambientais,
prevendo ações de prevenção e combate a esses danos.

Na lei encontramos disposições sobre a aplicação da pena e os tipos de crimes ambientais.

Além dos crimes ambientais causados aos elementos que compõem o ambiente: flora, fauna,
recursos naturais e o patrimônio cultural, também são considerados crimes ambientais as
condutas que ignoram normas ambientais, mesmo se essas condutas não tenham causado danos
ao meio ambiente.

Por exemplo, uma empresa que não possua licença ambiental. Ou que não emita o MTR através
do SINIR. Nestes casos, essa organização estará descumprindo uma exigência da legislação
ambiental e, por isso, ela é passível de punição por multa e/ou detenção.

14
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Responda: Conforme a Lei 9.606/98, quais os crimes são considerados, crimes


ambientais?

2- Qual o principal objeto da Lei dos crimes ambientais?

2ª AULA
Tipos de crimes ambientais e suas penalidades

Conforme a Lei de Crimes Ambientais, os crimes ambientais são classificados em cinco tipos.
São eles:

Crimes contra a Fauna

Os crimes contra a fauna são as agressões cometidas contra animais pertencentes às espécies
nativas, migratórias, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida
ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras. Entre
eles:

 matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou


em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização;
 impedir a procriação da fauna;
 danificar ou destruir ninho, abrigo ou criadouro natural;
 vender, expor a venda, exportar ou adquirir ovos, larvas ou espécimes da fauna
silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos,

15
provenientes de criadouros não autorizados.

A pena para quem comete esses crimes é detenção de seis meses a um ano, e multa. Sendo que,
a pena pode ser aumentada pela metade se for praticado o crime:

 contra espécie rara ou ameaçada de extinção;


 em período proibido à caça;
 durante a noite;
 com abuso de licença;
 em unidade de conservação;
 com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar
destruição em massa.

Nos casos de crimes ambientais que decorre do exercício de caça profissional a pena é
aumentada até o triplo.

Outro caso de crime ambiental contra a fauna é a exportação para o exterior de peles e couros de
anfíbios e répteis, sem a autorização do órgão ambiental. A pena para esse crime é reclusão, de
um a três anos, e multa.

É considerado crime introduzir espécime animal no país, sem parecer técnico oficial favorável e
licença expedida pelo órgão ambiental. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar
animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Esses crimes têm pena de
detenção, de três meses a um ano, e multa.

A emissão de efluentes que causem a morte de espécimes da fauna aquática existentes em rios,
lagos, açudes, lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras tem pena de detenção, de um a
três anos, e/ou multa.

A pesca em períodos em que o órgão ambiental não autoriza é considerada um crime ambiental
e tem como penalidade a detenção de um ano a três anos e/ou multa.

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Conceitue o Crimes contra a Fauna.

2- Qual a pena para quem comete um Crime contra a Fauna?

16
SEMANA 3
TEMA: Leis Ambientais no Brasil
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área de gestão ambiental. Serão priorizadas através de atividades teórico-práticas,
o despertar e fomentar sobre as principais questões ambientais; conhecer e avaliar modelos de
gestão ambiental utilizados na exploração de recursos naturais e nos processos produtivos;
Conhecer Sistema de Gestão Ambiental segundo a norma NBR/ISO 14001. Conhecer as
técnicas, princípios, requisitos legais, procedimentos gerenciais envolvendo os recursos naturais
(água, ar e solo).
HABILIDADES: Conceituar gestão ambiental; Conhecer as principais questões ambientais que
justificam a formação e a ação de um profissional especializado na administração de recursos
naturais e os impactos sociais gerados.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Gestão de Empresas, Meio Ambiente e Social, Plano de
Negócios, RH e Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências, Gestão
de Recursos e Marketing.

1ª AULA
Tipos de crimes ambientais e suas penalidades

Crimes contra a Flora

São crimes que causam destruição ou danos a vegetação de preservação permanente. As


penalidades são detenção, de um a três anos, e/ou multa.

Além de:

17
 destruir ou danificar vegetação primária ou secundária, em estágio avançado ou
médio de regeneração, do Bioma Mata Atlântica. Cortar árvores em floresta
considerada de preservação permanente. A pena é detenção, de 1 a 3 anos, e/ou
multa;

 causar danos às Unidades de Conservação. Esse crime tem pena de reclusão, de um


a cinco anos;

 provocar incêndio em mata ou floresta. A pena é reclusão, de dois a quatro anos, e


multa;

 extrair de florestas de domínio público ou consideradas de preservação permanente


pedra, areia, cal ou qualquer espécie de minerais. A pena de detenção, de seis
meses a um ano, e multa;

 cortar ou transformar em carvão madeira de lei. A consequência é reclusão, de um a


dois anos, e multa;

 adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha, carvão e outros


produtos de origem vegetal, sem exigir a exibição de licença do vendedor,
outorgada pela autoridade competente, e sem munir-se da via que deverá
acompanhar o produto até final beneficiamento. A detenção é de seis meses a um
ano, e multa;

 destruir ou danificar a vegetação de dunas, mangues, etc... Quem pratica este crime
será punido com detenção, de três meses a um ano, e multa.

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Explique os Crimes contra a Flora.

2ª AULA
Crimes de poluição e outros

São crimes ambientais a poluição acima dos limites estabelecidos por lei. Portanto, empresas
que provocam a mortandade de animais ou a destruição através da poluição podem sofrer
sanções como a reclusão, de um a quatro anos, e multa.

Também:

 causar poluição atmosférica que provoque a retirada dos habitantes das áreas
afetadas, ou que, cause danos diretos à saúde da população:

 causar a poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento


público de água de uma comunidade;

18
 lançar resíduos sólidos em local inadequado.

A pena para esses crimes é de reclusão, de um a cinco anos.

A pena para crimes de extração de recursos minerais sem a autorização, permissão, concessão
ou licença é detenção, de seis meses a um ano, e multa.

É considerado crime ambiental de poluição produzir, processar, embalar, importar, exportar,


comercializar, fornecer, transportar, armazenar produto ou resíduos perigosos ou nocivos à
saúde humana ou ao meio ambiente, sem seguir as recomendações dos regulamentos
ambientais. Também, manipular, acondicionar, armazenar, coletar, transportar, reutilizar,
reciclar ou dar destinação final a resíduos perigosos de forma irregular. A pena para esses
crimes é reclusão, de um a quatro anos, e multa.

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS
1- Cite e comente 03 Crimes de Poluição.

SEMANA 4
TEMA: Leis Ambientais no Brasil
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área de gestão ambiental. Serão priorizadas através de atividades teórico-práticas,
o despertar e fomentar sobre as principais questões ambientais; conhecer e avaliar modelos de
gestão ambiental utilizados na exploração de recursos naturais e nos processos produtivos;
Conhecer Sistema de Gestão Ambiental segundo a norma NBR/ISO 14001. Conhecer as
técnicas, princípios, requisitos legais, procedimentos gerenciais envolvendo os recursos naturais
(água, ar e solo).
HABILIDADES: Conceituar gestão ambiental; Conhecer as principais questões ambientais que
justificam a formação e a ação de um profissional especializado na administração de recursos
naturais e os impactos sociais gerados.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Gestão de Empresas, Meio Ambiente e Social, Plano de
Negócios, RH e Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências, Gestão
de Recursos e Marketing.

1ª AULA
Tipos de crimes ambientais e suas penalidades

Crimes contra o Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural

19
A violação da ordem urbana e/ou da cultura também configura um crime ambiental.

São crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural:

 destruir, inutilizar ou deteriorar bens protegido por lei, arquivos, registros, museus,
bibliotecas, pinacotecas e instalações científicas. A pena para quem pratica esses crimes
é reclusão, de um a três anos, e multa;

 alterar o aspecto ou estrutura de edificação sem autorização, em razão de seu valor


paisagístico, ecológico, turístico, artístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico,
etnográfico ou monumental. A penalidade é reclusão, de um a três anos, e multa;

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Quais são os crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural?

20
2ª AULA
Crimes contra a Administração Ambiental

Os crimes contra a administração ambiental são as condutas que dificultam ou impedem que o
órgão ambiental exerça a sua função fiscalizadora e protetora do meio ambiente, seja ela
praticada por particulares ou por funcionários do próprio Poder Público.

São considerados crimes contra a administração ambiental:

 sonegar informações ou dados técnico-científicos em procedimentos de autorização


ou de licenciamento ambiental;
 dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais.

Esses crimes tem pena de detenção, de um a três anos, e multa.

Também é um crime ambiental elaborar ou apresentar, no licenciamento, concessão florestal ou


qualquer outro procedimento administrativo, estudo, laudo ou relatório ambiental falso ou
enganoso. A pena é reclusão, de três a seis anos, e multa.

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Relate os crimes contra a administração ambiental.

2- Quais os crimes são considerados contra a administração ambiental?

21
PET 02 - INFORMÁTICA APLICADA
NOME DA ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Médio
PROFESSOR: Ailton Alves de Oliveira
ALUNO(A):
TOTAL DE SEMANAS: 04 Número de Aulas Correspondentes: 08

SEMANA 1
TEMA: Word – Digitando e selecionando textos
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área de informática aplicada. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos
discentes.
HABILIDADES: Conceituar e utilizar ferramentas do word; Caracterizar word; Desenvolver
sua habilidade e criatividade; Elaborar documentos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Sistemas de informação, RH e Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências, Comunicação e
Marketing.

1ª AULA
Digitando e selecionando textos
O Microsoft Word é um processador de textos amplamente equipado, projetado para ajudá-lo a
trabalhar de forma mais eficiente seja por várias horas por dia diante do computador no seu
trabalho, ou use um software de processamento de textos apenas ocasionalmente.

22
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Digite no word o texto abaixo, utilizando as seguintes formatações:


 Letra times new roman, tamanho 12, parágrafo justificado, espaçamento entre
linhas 1,5.

O Inventor do e-mail é pobre

No final de 1971, o engenheiro Ray Tomlinson criou o primeiro programa para trocar
mensagens por computador. Inventou um meio de comunicação usado hoje por mais de cento e
cinquenta milhões de pessoas. Só que, adivinhe, ele não registrou. Ele diz que não lamenta não
ter patenteado a ideia. A noção de que alguém poderia ou deveria enriquecer com uma invenção
como essa era totalmente contrária ao espírito da época.

2ª AULA
Correções de erro de digitação
- A tecla retrocesso (Backspace), no seu teclado, apaga o caractere anterior ao cursor;

- A tecla <DELETE> apaga o caracter à direita do cursor;

- As Setas Direcionais, do teclado, servem para mover-se pelo texto;

23
- Use o mouse para posicionar o ponto de inserção ou cursor, para isto, basta levar o ponteiro do
mouse para a posição desejada e, logo após, dê um clique.
ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Para qual fim usamos a tecla Backspace durante a digitação de um texto?

2- A tecla delete apaga o caracter à direito ou à esquerda do cursor?

SEMANA 2
TEMA: Word - Formatações
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área de informática aplicada. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos
discentes.
HABILIDADES: Conceituar e utilizar ferramentas do word; Caracterizar word; Desenvolver
sua habilidade e criatividade; Elaborar documentos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Sistemas de informação, RH e Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências, Comunicação e
Marketing.

1ª AULA
Revertendo ações anteriores
O Um recurso prático no Microsoft Word é o botão Desfazer, que reverte, ou volta suas últimas
ações. Na Versão 2.0 do Word você só era possível desfazer a última ação, na versão 6.0 do
Word (em diante) é possível desfazer as últimas 100 ações: por isso sempre que acontecer
alguma coisa confusa ou que não for o que se pretendia, basta clicar no botão Desfazer logo em
seguida.
Botão Desfazer (CTRL + Z)

* Existe também o botão Refazer que permite que se reverta as últimas ações do botão Desfazer.
Botão Refazer (CTRL + R)

24
Texto Exemplo (Digitar no word)

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Digitar o texto acima com as instruções que serão informadas durante a nossa aula.

2ª AULA
Salvando o Texto

O texto que você criou e ainda não salvou, reside praticamente, na memória do computador,
para obter uma cópia permanente no disco do seu equipamento é necessário salvá-lo. O
salvamento de um texto é um procedimento que deve ser realizado o mais rápido possível,
devido as possibilidades de perda do documento ocasionando, principalmente, por oscilações na
rede elétrica.

25
Para salvar um documento escolha a opção Salvar do Menu Arquivo ou A Ferramentas do
Menu Ferramentas que possui um disquete;
Quando o Word é carregado, o documento apresentado recebe o nome provisório de Documento
1. Ao selecionar a opção de salvamento pela primeira vez, será solicitado o nome do documento
que poderá conter até 256 caracteres, incluindo espaços.

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Como podemos salvar um texto/documento que estamos executando no word?

2- Qual o procedimento que iremos realizar para nomear um documento do word que
estamos salvando pela primeira vez?

SEMANA 3
TEMA: Word - Formatações
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área de informática aplicada. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos
discentes.
HABILIDADES: Conceituar e utilizar ferramentas do word; Caracterizar word; Desenvolver
sua habilidade e criatividade; Elaborar documentos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Sistemas de informação, RH e Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências, Comunicação e
Marketing.

26
1ª AULA
Correção ortográfica automática

Dependendo do texto digitado, poderá ser percebido algumas palavras que estarão sublinhadas,
ou serão sublinhadas ao serem digitadas. Estarão assim por não fazerem parte do dicionário, por
estarem incorretas ou, simplesmente por não constarem no dicionário. Para solucionar a
questão, clique sobre a palavra sublinhada com uma linha vermelha ondulada com o botão
direito do mouse. Um Menu será apresentado com algumas palavras parecidas com a que você
digitou - servem como sugestão para substituir a palavra no texto - caso você clique uma das
palavras, esta substituirá a do texto.
Outras opções serão apresentadas:
Ignorar tudo - Irá ignorar essa palavra em todo o texto, caso exista;
Adicionar - Adiciona esta palavra ao dicionário;
Auto Correção - corrige automaticamente todas as outras palavras do texto;
Verificar Ortografia - Verifica a ortografia do documento, neste caso será apresentado o quadro
de diálogo Verificar Ortografia, permitindo a correção de todas as palavras marcadas. No
quadro alterar para - você poderá entrar com a correção.

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Qual o objetivo da função; Correção ortográfica automática?

2- Ignorar tudo é uma ação para qual objetivo na correção ortográfica?

2ª AULA
Verificar ortografia

Antes de se completar qualquer documento, é recomendável verificar se há erros


tipográficos e de ortografia com o verificador ortográfico. No Microsoft Word é possível fazer
uma revisão rápida e completa do seu documento. Quando se verifica a ortografia de um
documento, o Microsoft Word começa a partir do ponto de inserção e prossegue daí para baixo.
A ferramenta Ortografia e Gramática está disponível no menu Ferramentas, através da

27
tecla F7 ou pelo ícone correspondente.
A caixa de diálogo Ortografia e gramática:

IMPRESSÃO DE DOCUMENTO
O documento que você vê na tela é exatamente o que será impresso no papel. Podemos
rapidamente imprimir o documento usando a ferramenta Imprimir. Esta é uma forma simples
de imprimir. Clique sobre o botão Imprimir para uma impressão de forma simples.

SAINDO DO WORD
Caso, já tenha sido salvo o seu documento, basta dar um clique sobre o botão Fechar do Menu
Arquivo, localizado no canto superior direito. Se foi feita alguma alteração em seu documento e
tentou fechar a janela do Word, será apresentado um quadro de diálogo solicitando se você
deseja salvar ou não o documento antes de sair.

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Como podemos verificar se há erros tipográficos e de ortografia em um documento no


word?

2- Ao sair de um documento existente e salvo no word, precisamos salvar quando não se


fez alterações no mesmo?

28
SEMANA 4
TEMA: Word - Formatações
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Introduzir num ambiente interdisciplinar conteúdos
relacionados a área de informática aplicada. Serão priorizadas através de atividades teórico-
práticas, o despertar e fomentar a inovação, a criatividade e o espírito empreendedor nos
discentes.
HABILIDADES: Conceituar e utilizar ferramentas do word; Caracterizar word; Desenvolver
sua habilidade e criatividade; Elaborar documentos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Sistemas de informação, RH e Marketing.
INTERDISCIPLINARIDADE: Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências, Comunicação e
Marketing.

1ª AULA
ABRINDO UM ARQUIVO

Toda informação contida em seu disco é identificada por um nome e para o sistema são
arquivos. Existem vários arquivos de diversos tipos e tamanhos. Quando for acionado a opção
de abertura de arquivos, iremos ver apenas os tipos de arquivos criados pelo Word, esta é a
opção padrão do Word. Clicando sobre a ferramenta abrir, do Menu Arquivo ou na Barra de
Ferramentas. No quadro que é exibido, não só permite abrir um arquivo, como também
poderemos visualizá-lo, localizar um arquivo e até obter recursos como: Renomear, Copiar,
Excluir (esses itens ficam disponíveis dando um clique, com o botão direito do mouse, sobre o
arquivo).

TRABALHANDO COM TEXTO SELECIONADO


Muitos recursos oferecidos pelo Word, dependem de uma região previamente selecionada.
Operações como, aplicação de formatos (negrito, itálico...), mudança do tipo de letra (fonte),
mover um bloco de texto, são recursos que necessitam de um texto marcado. Podemos

29
selecionar texto através do teclado ou mouse. A seguir temos as duas formas de seleção.

SELEÇÃO DE TEXTO COM O TECLADO


Shift +<seta para a direita> = seleciona a partir do cursor (para a direita)
Shift + <seta para a esquerda> = seleciona a partir do cursor (para a esquerda)
Shift + <seta para baixo> = seleciona a partir do cursor até as próximas linhas
Shift + <seta para cima> = seleciona a partir do cursor até as linhas anteriores
Ctrl + T = seleciona todo o texto
F8 (duas vezes) = seleciona a palavra atual
F8 (três vezes) = seleciona a sentença
F8 (quatro vezes) = seleciona o parágrafo
F8 (cinco vezes) = seleciona o texto todo
OBS.: para desativar o modo Estender Seleção (F8), pressione a tecla Esc.

SELEÇÃO DE TEXTO COM O MOUSE


Arrastando = seleciona a região sob o ponteiro
Clique Duplo = seleciona a palavra
Clique Triplo = seleciona o parágrafo
Clique + Shift = seleciona as palavras do cursor até o ponteiro
Clique + Ctrl = seleciona uma sentença.

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Como podemos renomear um documento?

2- Qual o atalho que seleciona todo o texto?

2ª AULA
FORMATANDO O TEXTO

Estando com uma região selecionada, poderemos aplicar certos tipos de formatos que mudarão
a aparência do texto. Estes recursos estão disponíveis através de botões localizados na barra de
formatação ou, através de Menu, neste caso poderemos aplicar diversos efeitos a uma única
região selecionada.

30
Efeitos de NEGRITO, ITÁLICO e SUBLINHADO

Na Barra de Formatação encontramos os botões para aplicação destes efeitos. Eles são
identificados pela letra do nome do próprio efeito, isto
é, N de negrito, I de itálico, S de sublinhado.
Para aplicarmos tais efeitos, basta selecionar a região e dar um clique sobre o efeito desejado.
Poderá ser aplicado mais de um efeito a mesma região. Para remover o formato, selecione a
região e clique outra vez sobre o botão desejado.

Alterando tipo e tamanho da fonte


Mudar o tipo da fonte ou caractere, é tão fácil quanto a aplicação dos efeitos que acabamos de
estudar. Como vimos, a aplicação destes efeitos requerem um região previamente selecionada.
Com a região selecionada, basta dar um clique no Botão Fonte para a escolha do tipo desejado,
localizado na Barra de Formatação. O mesmo procedimento deve ser usado para o botão
tamanho da Fonte.
A formatação através de Menu, dá-se da seguinte maneira: 1º clique no Menu Formatar que está
localizado na Barra de menus; 2º clique em Fonte. Aparecerá uma janela assim:

ATIVIDADE
EXERCÍCIOS

1- Qual o objetivo da formatação de um texto no word?

2- Como podemos modificar o Tipo da Fonte de um texto?

31
GESTÃO EMPRESARIAL I
NOME DA ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Médio
PROFESSOR(A): CRISTIANE ALVES FERREIRA
ALUNO(A):
TOTAL DE SEMANAS: 04 Número de Aulas Correspondentes: 12 AULAS
mensais

SEMANA 1
TEMA: Princípios da Administração e teorias Administrativas
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Resgatar a história da administração para entendimento
da importância nos dias atuais.
HABILIDADES: Conceituar a gestão Empresarial e o processo como todo dentro da
organização.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Administração, planejamento, organização.
INTERDISCIPLINARIDADE: Envolve o processo desde o chão de fábrica até a alta gestão da
empresa.

1ª AULA
TEORIAS ADMINISTRATIVAS, SUAS ÊNFASES E SEUS PRINCIPAIS ENFOQUES.

A
teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a administração
científica de Taylor.

32
A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a teoria clássica
de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde a teoria
estruturalista.
A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria
comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional.
A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria
da contingência.
Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia.
Cada uma dessas cinco variáveis - tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia -
provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo passo no
desenvolvimento da TGA.
Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma dessas cinco variáveis,
omitindo ou relegando a um plano secundário todas as demais.
ATIVIDADE
Atividades complementares:
1) Com base no quadro acima, descreva quais as teorias administrativas e quais os seus
enfoques?

2ª AULA
TEORIA CLÁSSICA - Henri Fayol (1841-1925)

A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol.


Ênfase: na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da
máxima eficiência.
Enfoque: organização formal, princípios gerais da administração, funções da
administração.
Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e
salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade.
Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia
princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto

33
os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração
Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados
Unidos.
O atraso na difusão generalizada das ideias de Fayol fez com que grandes contribuintes
do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios.

 Ênfase na estrutura que a organização deveria ter para ser eficiente.


 Abordagem sintética, global e universal da empresa - abordagem anatômica e estrutural.
 Proporcionalidade das funções administrativas - ao operário interessa excelente capacidade
técnica, acima de qualquer outra; ao alto executivo, grande capacidade administrativa.

ATIVIDADE
Atividades complementares:
1) Quais criticas sofridas pela teoria clássica?
2) Assista o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=svRaUEQCzCY e responda quais são
as funções básicas que a empresa deve desempenhar segundo HENRY FAYOL?

3ª AULA
Princípios gerais de administração para Fayol
1° Divisão do trabalho - especialização das tarefas e das pessoas visando aumentar o
rendimento. “Produzir mais e melhor, com o menor esforço.”
2º Autoridade e responsabilidade - direito de mandar e ter o poder de ser obedecido. A
responsabilidade é uma consequência da autoridade.
3º Disciplina - obediência, assiduidade, comportamento e respeito às convenções estabelecidas
entre a empresa e seus agentes.
4º Unidade de comando - o empregado deve receber ordens de somente um chefe
5º Unidade de direção - um só chefe e um só programa para cada grupo de atividades que
tenham o mesmo objetivo;
6º Subordinação do interesse particular ao interesse geral - os interesses de uma pessoa ou
de um grupo de pessoas não devem prevalecer sobre os da empresa.
7º Remuneração do pessoal - prêmio sobre o serviço prestado; deve ser justa, satisfazendo
simultaneamente empregador e empregado.
8º Centralização - convergência da autoridade na direção da empresa;

34
9º Hierarquia - (ou cadeia escalar) linha de autoridade do escalão mais alto ao mais baixo, dos
chefes aos subordinados.
10º Ordem - um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Ordem material e humana.
11º Equidade - resultante da combinação da benevolência com a justiça, para obter a boa
vontade e dedicação do pessoal.
12º Estabilidade - a permanência no cargo favorece o bom desempenho, a rotação de pessoal é
prejudicial para a eficiência da organização.
13º Iniciativa - a liberdade de conceber e assegurar o sucesso de um plano gera satisfação e
deve ser estimulada.
14º União do pessoal - o espírito de equipe, a harmonia e união do pessoal são essenciais para o
bom funcionamento da empresa.

ATIVIDADE
Atividades complementares:

1) Segundo FAYOL quais seriam as funções administrativas?


2) Fayol diz a seguinte frase: “ A administração não é nem privilégio exclusivo, nem
encargo pessoal do chefe ou dos dirigentes da empresa; é uma função que se reparte, como as
outras funções essenciais, entre a cabeça e os membros do corpo social”
Como você entende essa fala de Henry Fayol?

SEMANA 2
TEMA: Princípios da Administração e teorias Administrativas
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Resgatar a história da administração para entendimento
da importância nos dias atuais.
HABILIDADES: Conceituar a gestão Empresarial e o processo como todo dentro da
organização.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Administração, planejamento, organização.
INTERDISCIPLINARIDADE: Envolve o processo desde o chão de fábrica até a alta gestão da
empresa.

35
1ª AULA
Qualidades de um administrador
“A cada grupo de operações, ou função essencial, corresponde uma capacidade especial.
Existem a capacidade técnica, a capacidade comercial, a capacidade financeira, a capacidade
administrativa, etc.”
 Qualidades físicas; qualidades intelectuais; qualidades morais; cultura geral;
conhecimentos especiais; experiência.
Críticas à Teoria Clássica – Fayol (segundo CHIAVENATO)
 Abordagem simplificada da organização formal;
 Ausência de trabalhos experimentais;
 Extremo racionalismo na concepção da administração
 Teoria da máquina;
 Abordagem incompleta;
 Abordagem incompleta da organização.

36
Considerações sobre a Teoria Clássica
 Obsessão pelo comando - Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência
administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na
responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando.
 A empresa como sistema fechado - A partir do momento em que o planejamento é
definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a
organização seja vista como uma parte isolada do ambiente.
 Manipulação dos trabalhadores - Bem como a Administração Científica, fora tachada de
tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores.

Funções Gerenciais X Princípios Científicos

A Teoria da Administração Científica estudava a empresa privilegiando as tarefas de produção


enquanto a Teoria Clássica da Administração a estudava privilegiando a estrutura da
organização.
Ambas as teorias buscavam alcançar o mesmo objetivo: maior produtividade do trabalho e a
busca da eficiência nas organizações. Se a Administração Científica se caracterizava pela
ênfase na tarefa realizada pelo operário, a Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na
estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. A consequência destas Teorias foi
uma redução no custo dos bens manufaturados. Aquilo que fora um luxo acessível apenas aos
ricos, como automóveis ou aparelhos domésticos, tornou-se disponível para as massas. Mais
importante, foi o fato de que a teoria tornou possível o aumento dos salários, ao mesmo tempo

37
em que reduzia o custo total dos produtos.
Lembre-se: Nesta teoria a motivação se dá na busca pelo dinheiro e pelas recompensas salariais
e materiais do trabalho. Toda abordagem Clássica da Administração alicerçava-se nessa teoria
da motivação. É uma abordagem puramente tecnicista e mecanicista.
ATIVIDADE
Atividades complementares:

1) Como se dava a motivação nessa teoria?

2ª AULA
ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO

TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

A Teoria das Relações Humanas efetivamente surgiu com a Experiência de Hawthorne,


desligando totalmente a preocupação anteriormente voltada para as tarefas e para a estrutura,
para virá-la para a preocupação com as pessoas.
Com as conclusões iniciais tomadas a partir da Experiência de Hawthorne, novas variáveis
são acrescentadas ao já enriquecido dicionário da administração:
 A integração social e comportamento social dos empregados;
 As necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e
sanções não materiais;
 O estudo de grupos informais e da chamada organização formal;
 O despertar para as relações humanas dentro das organizações;
 A ênfase nos aspectos emocionais e não racionais do comportamento das pessoas;
 A importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas.
Principais vultos: Eltom Mayo (1880/1947), Kurt Lewin (1890/1947), John Dewey, Morris
Viteles e George C. Homans.
Ênfase: pessoas
Enfoque: organização informal, Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo;
A Teoria das Relações Humanas, surgiu nos estados unidos como consequência imediata das
conclusões obtidas na Experiência em Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus
colaboradores. Foi basicamente um movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da
Administração.
As origens da Teoria das Relações Humanas são:
 A necessidade de humanizar e democratizar a administração, libertando-a dos conceitos

38
rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo
americano.
 O desenvolvimento das chamadas ciências humanas, principalmente a psicologia e a
sociologia.
 As ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin
foram capitais para o humanismo na administração.
 As conclusões da Experiência em Hawthorne, desenvolvida entre 1927 e 1932, sob a
coordenação de Elton Mayo.

ATIVIDADE
Atividades complementares:
1) Como surgiu a teoria das relações humanas?
2) Qual era sua ênfase e enfoque ?

3ª AULA
Os estudos em Hawthorne de Elton George Mayo (1880-1949)
A Western Eletric era uma companhia norte-americana que fabricava equipamentos para
empresas telefônicas. A empresa sempre se caracterizara pela preocupação com o bem estar de
seus funcionários, o que lhe proporcionava um clima constantemente sadio de relações
industriais. Durante mais de 20 anos não se constatara nenhuma greve ou manifestação. Um
diagnóstico preliminar nos diria que o moral na companhia era alto e os funcionários confiavam
na competência de seus administradores.
No período entre 1927 e 1932 foram realizadas pesquisas em uma das fábricas do
Western Electric.

Company, localizada em Hawthorne, distrito de Chicago. A fabrica contava com cerca


de 40 mil empregados e as experiências realizadas visavam detectar de que modo fatores
ambientais - como a iluminação do ambiente de trabalho- influenciavam a produtividade dos

39
trabalhadores.
As experiências foram realizadas por um comitê constituído por três membros da
empresa pesquisada e quatro representantes da Escola de Administração de Empresas de
Harvard.
Em 1924, com a colaboração do Conselho Nacional de Pesquisas, iniciara na fábrica de
Hawthorne uma série de estudos para determinar uma possível relação entre a intensidade da
iluminação do ambiente de trabalho e a eficiência dos trabalhadores, medida pelos níveis de
produção alcançados. Esta experiência que se tornaria famosa, foi coordenada por Elton Mayo,
e logo se estendeu ao estudo da fadiga, dos acidentes no trabalho, da rotação de pessoal e do
efeito das condições físicas de trabalho sobre a produtividade dos empregados.
Entretanto a tentativa foi frustrada, os pesquisadores não conseguiram provar a
existência de qualquer relação simples entre a intensidade de iluminação e o ritmo de produção.
Reduziu-se a iluminação na sala experimental. Esperava-se uma queda na produção, mas o
resultado foi o oposto, a produção na verdade aumentou.
Os pesquisadores verificaram que os resultados da experiência eram prejudicados por
variáveis de natureza psicológica. Tentaram eliminar ou neutralizar o fator psicológico, então
estranho e impertinente, razão pela qual a experiência prolongou-se até 1932, quando foi
suspensa em razão da crise econômica de 1929.
Os estudos básicos efetuados por Mayo e seu grupo tiveram três fases:
 Sala de provas de montagem de Relés
 Programa de Entrevista
 Sala de observações da montagem de terminais
ATIVIDADE
Atividades complementares:
1) Explique a experiência de Hawthorne ?

SEMANA 3
TEMA: Princípios da Administração e teorias Administrativas
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Resgatar a história da administração para entendimento
da importância nos dias atuais.
HABILIDADES: Conceituar a gestão Empresarial e o processo como todo dentro da
organização.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Administração, planejamento, organização.
INTERDISCIPLINARIDADE: Envolve o processo desde o chão de fábrica até a alta gestão da
empresa.

40
1ª AULA
Sala de Provas de Montagem de Relés
A primeira experiência que contou com a participação da equipe de Harvard, teve inicio
em 1927, e foi denominada Sala de Provas de Montagem de Relés. Sua finalidade era realizar
um estudo da fadiga no trabalho, e dos efeitos gerados por mudanças de horários ou introdução
de intervalos de descanso no período de trabalho. Foram selecionadas para a experiência seis
moças (cinco montadoras e uma fornecedora de material) que trabalhavam no departamento de
montagem dos relés de telefone, já que neste departamento haviam sido constatadas ligeiras
modificações nos ritmos de produção de peças. A função das funcionárias era colocar bobinas,
armaduras, molas de contato e isolantes elétricos numa base mantida por quatro parafusos. Sua
medida de produção era de cinco relés em 6 minutos e o trabalho era realizado de forma
contínua. A ênfase dada pelos pesquisadores estava em se manter o ritmo de produção,
controlando com maior exatidão algumas condições físicas, como temperatura, umidade da sala,
duração do sono na noite anterior, alimentos ingeridos etc. Para isso, eles acreditavam que seria
necessário isolar a influência do fator psicológico, e isso só seria possível com a colaboração
das funcionárias, que não deveriam alterar seu ritmo de produção.

Conclusões

41
• As moças alegavam gostar de trabalhar na sala de provas, porque era divertido e supervisões
brandas lhes permitiam trabalhar com mais liberdade e menor ansiedade.
• Havia um ambiente amistoso e sem pressões, a conversa era permitida, aumentando a
satisfação no trabalho.
• Não havia temor ao supervisor
• Houve um desenvolvimento social do grupo experimental. As moças faziam amizades entre si
e essas amizades estendiam-se para fora do trabalho. As moças passaram a se preocupar umas
com as outras. Tornaram-se uma equipe.
• O grupo desenvolve liderança e objetivos comuns.
ATIVIDADE
Atividades complementares:
1) Qual foi a conclusão dessa experiência?

2ª AULA
Programa de entrevistas
Seriam entrevistados todos os funcionários da empresa, anualmente. O objetivo era
desvendar os motivos que levavam os funcionários a adotarem posturas tão diferentes nos seus
departamentos e na sala de provas. A partir desta fase as pesquisas passaram a Ter um enfoque
nas relações humanas e não mais na parte cientifica.
Nesta fase, a maioria dos supervisores foi incluída no programa como entrevistadores. O
programa foi bem aceito tanto pelos operários quanto pelos supervisores, já que os primeiros
encontravam a possibilidade de falar o que sentiam a respeito da organização como um todo,
enquanto os últimos poderiam conhecer os problemas e anseios que afligiam seus subordinados.
O resultado do inicio do programa foi sentido imediatamente: a produtividade dos
operários aumentou e a supervisão melhorou. A melhoria dos resultados dos operários foi
atribuída a um sentimento de importância desencadeado pelo programa. No caso dos
supervisores, o conhecimento dos interesses dos operários foi o responsável pelas sensíveis
mudanças no modo de supervisão.
As entrevistas inicialmente tinham duração de meia hora e eram pautadas em perguntas
preestabelecidas. Com o decorrer do tempo, percebeu-se que além de muito curtas, as
entrevistas não possibilitavam que os operários falassem de todos os seus problemas, aflições e
medos, a partir daí, o processo passou a ser mais longo e caracterizado como uma conversa
informal entre supervisor e operário.
O resultado das entrevistas foi a constatação de que a maioria dos funcionários agia e

42
pensava de modo obsessivo, apesar de nunca ter tido problemas mentais. Havia detalhes que
incomodavam de maneira excessiva algumas pessoas, o que acabava por interferir no ambiente
de trabalho. Um exemplo foi relatado por um dos funcionários: seu supervisor tinha uma
aparência física muito semelhante à de seu padrasto, e isso o fazia sentir-se pressionado frente
ao homem.
A conclusão do Programa de Entrevistas constatou que os fatores psicológicos
alteravam de maneira significativa o comportamento dos funcionários. Ao mesmo tempo, o
Programa possibilitou que os funcionários mostrassem à direção quais suas angustias mais
frequentes, a partir daí, elas poderiam ser estudadas e seus efeitos minimizados.
A principal descoberta dos pesquisadores nesta fase foi a existência dos chamados
grupos informais, formados pelos operários nos periféricos da empresa para zelar pelo seu bem-
estar. A formação de um grupo informal refletia-se na produção controlada.
Através dessa organização informal, os operários mantinham-se unidos através de certa
lealdade entre si. Porém, os pesquisadores notaram que, muitas vezes, o operário pretendia
também ser leal à empresa. Essa lealdade, dividida entre o grupo e a companhia poderia trazer
certo conflito, tensão, inquietação e provável descontentamento. Para estudar esse fenômeno, os
pesquisadores desenvolveram a Quarta fase da experiência.
Sala de Observações de Montagem de Terminais
Escolheu-se um grupo experimental – nove operadores, nove soldadores e dois
inspetores, todos da montagem de terminais para estações telefônicas, que passaram a trabalhar
em uma sala especial com idênticas condições de trabalho do departamento. Havia um
observador dentro da sala e um entrevistador que ficava do lado de fora e que entrevistava
esporadicamente aqueles operários. Essa experiência durou de novembro de 1931 a maio de
1932 e visava analisar a organização informal dos operários.
O sistema de pagamento era baseado na produção do grupo, havendo um salário-hora
com base em inúmeros fatores e um salário mínimo horário, para o caso de interrupções na
produção. Os salários somente poderiam ser elevados se a produção total aumentasse.
Assim que se familiarizou com o grupo experimental, o observador pôde constatar que
os operários dentro da sala usavam de uma porção de artimanhas: logo que os operários
montavam o que julgavam ser a sua produção normal, reduziam seu ritmo de trabalho.
Relatavam sua produção de forma tal que a produção em excesso de um dia pudesse ser
somente acusada num dia deficitário, como também solicitavam pagamento por excesso de
produção. Verificou-se que esses operários passaram a apresentar certa uniformidade de

43
sentimentos e solidariedade grupal. O grupo desenvolveu métodos para assegurar suas atitudes,
considerando delator o membro que prejudicasse algum companheiro e pressionando os mais
rápidos para “estabilizarem” a sua produção, através de punições simbólicas. Essa Quarta fase
permitiu o estudo das relações entre a organização informal dos empregados e a organização
formal da fábrica.
ATIVIDADE
Atividades complementares:
1) Como você descreve a teoria das relações humanas ao longo da história da
administração?

3ª AULA
Conclusões da Experiência em Hawthorne
A experiência em Hawthorne permitiu o delineamento dos princípios básicos da Escola das
Relações Humanas que veio a se formar logo em seguida. Destacamos a seguir as principais
conclusões:
1- Nível de Produção é Resultante da Integração Social e não da capacidade física ou
fisiológica do empregado (como afirmava a teoria clássica), mas por normas sociais e
expectativas que o envolvem. É a capacidade social do trabalhador que estabelece seu nível
de competência e de eficiência. Quanto mais integrado socialmente no grupo de trabalho,
tanto maior a sua disposição de produzir.
2- Comportamento Social dos Empregados se apoiam totalmente no grupo. Os
trabalhadores não reagem isoladamente como indivíduos, mas como membros do grupo. O
grupo que define a quota de produção. O grupo pune o indivíduo que sai das normas
grupais.
3- Grupos informais – Os pesquisadores de Hawthorne concentraram suas pesquisas sobre os
aspectos informais da organização. A empresa passou a ser visualizada como uma
organização social composta de diversos grupos sociais informais. Esses grupos informais
definem suas regras de comportamento, suas formas de recompensas ou sanções sociais,
seus objetivos, sua escala de valores sociais, suas crenças e expectativas. Delineou-se com
essa teoria o conceito de organização informal.
4- As Relações Humanas são as ações e atitudes desenvolvidas pelos contatos entre pessoas e
grupos. Os indivíduos dentro da organização participam de grupos sociais e mantêm-se uma
constante interação social. Relações Humanas são as ações e atitudes desenvolvidas pelos
contatos entre pessoas e grupos. Cada indivíduo é uma personalidade diferenciada que influi

44
no comportamento e atitudes uns dos outros com quem mantém contatos. É exatamente a
compreensão da natureza dessas relações humanas que permite ao administrador melhores
resultados de seus subordinados.
5- A importância do Conteúdo do Cargo. A maior especialização e portanto a maior
fragmentação do trabalho não é a forma mais eficiente do trabalho. Mayo e seus
colaboradores verificaram que a extrema especialização defendida pela Teoria Clássica não
cria necessariamente a organização mais eficiente. Foi observado que os operários trocavam
de posição para variar a monotonia, contrariando a política da empresa. Essas trocas eram
negativas na produção, mas elevava o moral do grupo.
6- Ênfase nos aspectos emocionais. Os elementos emocionais, não planejados e mesmo
irracionais do comportamento humano passam a merecer atenção especial por parte de
quase todas as grandes figuras da Teoria das Relações Humanas.

ATIVIDADE
Atividades complementares:
1) Qual a diferença entre teoria clássica e teoria das relações humanas?

45
SEMANA 4
TEMA: Princípios da Administração e teorias Administrativas
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Resgatar a história da administração para entendimento
da importância nos dias atuais.
HABILIDADES: Conceituar a gestão Empresarial e o processo como todo dentro da
organização.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Administração, planejamento, organização.
INTERDISCIPLINARIDADE: Envolve o processo desde o chão de fábrica até a alta gestão da
empresa.

AULA 1
Decorrências da Teoria das Relações Humanas
 A organização passa a ser considerada como um conjunto de seres humanos que carecem de
motivação, incentivos e estímulos para produzirem.
 Surgimento de novas terminologias na linguagem da administração, fatores intangíveis e
subjetivos:
Motivação: é a tensão persistente que leva o indivíduo a alguma forma de
comportamento visando a satisfação de uma ou mais necessidades. A compreensão da
motivação do comportamento humano exige o conhecimento das necessidades humanas
fundamentais.
Necessidades ou motivos: são forças conscientes ou inconscientes que levam o
indivíduo a um determinado comportamento. A motivação se refere ao comportamento que é
causado por necessidades dentro do indivíduo e que é dirigido em direção aos objetivos que
podem satisfazer essas necessidades ( Fisiológicas; Psicológicas e de Auto realização)
Liderança: conduzir as pessoas rumo ao objetivo, utilizando a comunicação e as
questões motivacionais. O administrador precisa conhecer a motivação humana e saber conduzir
as pessoas, isto é, liderar.

 Liderança autocrática => o líder define e impõe


 Liderança democrática => o grupo é quem decide

46
 Liderança liberal ou laissez-faire => consenso grupal, sem ou com um mínimo de
participação do líder.
Comunicação: é oferecer a informação e a compreensão necessárias para a realização das
tarefas, visando a obtenção da cooperação e motivação. Os subordinados devem receber
continuamente dos superiores um fluxo de comunicações capaz de suprir-lhes as necessidades.
Por outro lado, os superiores devem receber dos subordinados um fluxo de comunicações capaz
de lhes oferecer uma ideia adequada do que está acontecendo.

Organização formal e organização informal:

ORGANIZAÇÃO FORMAL a empresa com os seus cargos, tarefas, hierarquia, relações


funcionais e departamentos.
ORGANIZAÇÃO INFORMAL origina-se da necessidade dos indivíduos de conviverem com
outros seres humanos, o que ocorre naturalmente, através de identificação de interesses entre os
participantes.
Dinâmica de Grupo: Os processos grupais e os hábitos sociais não são estáticos; ao contrário,
são processos vivos e dinâmicos decorrentes de uma constelação de forças causais. Como a
mudança ou a resistência à mudança são grandemente influenciadas pela natureza dos grupos
aos quais as pessoas pertencem, as tentativas de mudança devem necessariamente considerar a
dinâmica de grupo.

Críticas à Teoria das Relações Humanas

Uma visão inadequada dos problemas de relações industriais, limitação no campo


experimental e parcialidade nas conclusões levaram gradualmente a teoria a certo descrédito. A
concepção ingénua e romântica do operário e a ênfase exagerada nos grupos informais
colaboraram rapidamente para que esta teoria fosse repensada. O seu enfoque manipulativo e
certamente demagogo não deixou de ser descoberto e identificado pelos operários e seus
sindicatos. Ao receber tantas críticas, a Teoria das Relações Humanas precisou atravessar uma
restruturação completa a partir da Teoria Comportamental.

ATIVIDADE
Atividades complementares:
1) 1) Defina liderança autocrática, democrática e liberal?

47
2ª AULA
ABORDAGEM NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Todas as teorias administrativas assentaram-se na Teoria Clássica, seja, como ponto de
partida, seja como crítica para tentar uma posição diferente, mas a ela relacionada intimamente.
A abordagem neoclássica nada mais é do que a redenção da Teoria Clássica devidamente
atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das
organizações de hoje. Em outros termos, a Teoria Neoclássica é exatamente a Teoria Clássica
colocada no figurino das empresas de hoje, dentro de um ecletismo que aproveita a contribuição
de todas as demais teorias administrativas. Hoje em dia é moda menosprezar Taylor, mas ele foi
o primeiro homem de que se tem noticia que não aceitou o trabalho como favas contadas, mas o
examinou e o estudou a fundo.
Principais vultos: Peter F. Drucker, Willian Newman, Ernest Dale, Ralph C. Davis,
Louis Allen e George Terry.
TEORIA NEOCLÁSSICA
Ênfase: estrutura
Enfoque: na prática da Administração
O termo Teoria Neoclássica, na realidade, é um tanto quanto exagerado.
Os autores aqui abordados são: Peter F. Drucker, Ernest Dale, Harold Koontz, Cyril
O’Donnell, Michael Jucius, William Newman, Ralph Davis, George Terry, Morris Hurley,
Louis Allen — sem contar os autores da escola da Administração por Objetivos — não se
preocupam em se alinhar dentro de uma visão comum. Na verdade, os autores neoclássicos não
formam uma escola bem definida, mas um movimento relativamente heterogêneo que recebe
denominações como Escola Operacional ou Escola do Processo Administrativo ou ainda
Abordagem Universalista da Administração. Preferimos a denominação de teoria para
enquadramento didático e facilidade de apresentação.

As principais características básicas da Teoria Neoclássica

A Ênfase na prática da Administração - A Teoria Neoclássica caracteriza-se por uma


forte ênfase nos aspectos práticos da Administração, pelo pragmatismo e pela busca de
resultados concretos e palpáveis, muito embora não se tenha descurado dos conceitos teóricos

48
da Administração.
A Teoria Neoclássica é quase como uma reação à enorme influência da ciência do
comportamento no campo da Administração que ocorreu em detrimento dos aspectos
econômicos e concretos que envolvem as organizações. Os neoclássicos pretendem colocar as
coisas nos seus devidos lugares. E, para tanto, retomam grande parte do material desenvolvido
pela Teoria Clássica, redimensionando-o e reestruturando-o de acordo com as circunstâncias da
época atual, dando-lhe uma configuração mais ampla e flexível.
Os neoclássicos preocupam-se em estabelecer normas de comportamento administrativo.
Os princípios da Administração que os clássicos utilizam como “leis” científicas são retomados
pelos neoclássicos como critérios mais ou menos elásticos para a busca de soluções
administrativas práticas.
Os administradores são essenciais a qualquer empresa dinâmica e bem-sucedida.
São homens que devem planejar, dirigir e controlar as operações do negócio.
A Teoria Neoclássica coloca grande ênfase nos objetivos e nos resultados, pois para ela
as organizações existem para alcançar objetivos e produzir resultados, e é em função dos
objetivos e resultados que a organização deve ser dimensionada, estruturada e orientada.
Assim, a Teoria Neoclássica considera os meios na busca da eficiência, mas enfatiza
fortemente os fins e resultados, na busca da eficiência.
Embora se baseie profundamente na Teoria Clássica, os autores neoclássicos são
amplamente ecléticos, absorvendo conteúdo de quase todas as outras teorias administrativas.
Administração como Técnica Social - Para os autores neoclássicos, a Administração
consiste em orientar, dirigir e controlar os esforços de um grupo de indivíduos para um objetivo
comum. E o bom administrador é, naturalmente, aquele que possibilita ao grupo alcançar seus
objetivos com o mínimo dispêndio de recursos e de esforço e com menos atritos com outras
atividades úteis.
A Administração é uma atividade generalizada essencial a todo esforço humano
coletivo, seja na empresa industrial, na empresa de serviços, no exército, nos hospitais, na igreja
etc. O homem cada vez mais necessita cooperação é basicamente a coordenação de atividade
grupal.
Aspectos Administrativos Comuns às Organizações. No fundo, toda as instituições e
empresas são organizações e, consequentemente, têm uma dimensão administrativa comum.
De acordo com a Teoria Neoclássica há três aspectos principais nas organizações:
Quanto aos objetivos: as organizações não vivem para si próprias, mas são meios, são

49
órgãos sociais que visam à realização de uma tarefa social.
Quanto à administração: todas as grandes organizações são diferentes em seus
objetivos, seus propósitos, mas são essencialmente semelhantes na área administrativa. Quanto
ao desempenho individual: é o campo em que há menor diferença entre as organizações. O
desempenho individual é a eficácia do pessoal que trabalha dentro das organizações. São os
indivíduos que fazem, decidem e planejam.
Cada empresa deve ser considerada sob o ponto de vista de eficácia e de eficiência,
simultaneamente. Eficácia é uma medida normativa do alcance de resultados, enquanto
eficiência é uma medida normativa de utilização dos recursos nesse processo. Outras
Características As principais características da Teoria Neoclássica são as seguintes:
 Ênfase na prática da administração.
 Reafirmação dos postulados clássicos.
 Ênfase nos princípios gerais de administração.
 Ênfase nos objetivos e nos resultados.
 Ecletismo nos conceitos.
 Ênfase na departamentalização.
ATIVIDADE
Atividades complementares:
1) Quais são as principais características da teoria neoclássica?
2) De acordo com a Teoria Neoclássica há três aspectos principais nas organizações.
Quais são eles?

3ª AULA
Princípios básicos da organização
Os neoclássicos dão algumas pinceladas adicionais no conceito de organização formal. A
organização consiste em um conjunto de posições funcionais hierárquicas orientados para o
objetivo econômico de produzir bens ou serviços. Os princípios fundamentais da organização
formal são:
 Divisão do trabalho.
 Especialização.
 Hierarquia.
 Amplitude administrativa.

Vejamos cada um desses princípios básicos.

50
Divisão do trabalho
O objetivo imediato e fundamental de toda organização é a produção de serviços. Para ser
eficiente, a produção deve basear-se na divisão do trabalho, que nada mais é do que a maneira
pela qual um processo complexo pode ser decomposto em uma série de pequenas tarefas que o
constituem. A divisão do trabalho começou a ser praticada a partir da Revolução Industrial,
provocando uma mudança radical no conceito de produção pela fabricação maciça por meio da
máquina em substituição ao artesanato e da aplicação da especialização do trabalhador na linha
de montagem. O importante era que cada pessoa produzisse a maior quantidade possível de
unidades dentro de um padrão de qualidade, objetivo que somente poderia ser atingido por uma
relativa automatização na atividade humana baseada na repetição constante da mesma tarefa.

Especialização
Como consequência do princípio da divisão do trabalho surge a especialização: cada órgão ou
cargo passa a ter funções e tarefas específicas e especializadas.

Níveis hierárquicos
Outra consequência do princípio da divisão do trabalho é a diversificação funcional dentro da
organização. A pluralidade de funções imposta pela especialização exige o desdobramento da
função de comando, cuja missão é dirigir todas as atividades para que elas cumpram
harmoniosamente as respectivas missões. Isso significa que, além de uma estrutura de funções
especializadas, a organização precisa também de uma estrutura hierárquica para dirigir as
operações dos níveis que lhe estão subordinados. Daí o princípio da hierarquia: o princípio
escalar. Em toda organização formal existe uma hierarquia que divide a organização em
camadas ou níveis de autoridade. Na medida em que se sobe na escala hierárquica, aumenta o
volume de autoridade do administrador. Ao mesmo tempo em que diminui a necessidade de
conhecimento técnicooperacional.

Autoridade
Para os clássicos, a autoridade é conceituada como um poder formal, ou seja, o direito de dar
ordens, de comandar outros, para que executem ou deixem de executar algo, da maneira
considerada, pelo possuidor dessa autoridade, como adequada para a realização dos objetivos da
empresa ou do órgão. Fayol dizia que a “autoridade é o direito de dar ordens e o poder de exigir
obediência”, conceituando-a como poder formal e poder legitimado. Assim, como condição

51
básica para a tarefa administrativa, a autoridade investe o administrador do direito reconhecido
de dirigir subordinados para que desempenhem atividades voltadas ao alcance dos objetivos da
empresa. A autoridade formal é um poder concedido pela organização ao indivíduo que nela
ocupa uma determinada posição. Para os neoclássicos, autoridade é o direito formal e legítimo
de tomar decisões, transmitir ordens e alocar recursos para alcançar os objetivos desejados da
organização.

A autoridade se distingue por três características:


1. Autoridade é alocada em posições da organização e não em pessoas. Os administradores
têm autoridade devido às posições que ocupam. Outros administradores nas mesmas posições
têm a mesma autoridade.
2. Autoridade é aceita pelos subordinados. Os subordinados aceitam a autoridade dos
superiores porque acreditam que eles têm o direito legítimo, transmitido pela organização, de
dar ordens e esperar o seu cumprimento.
3. Autoridade flui para baixo através da hierarquia verticalizada. A autoridade flui do topo
até a base da organização, e as posições do topo têm mais autoridade do que as posições da
base.

ATIVIDADE
Atividades complementares:
1) A autoridade se distingue por três características: quais são elas?
2) O que é autoridade?

Métodos Quantitativos Aplicados à Adminsitração – PET 2


NOME DA ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Médio
PROFESSOR(A): Guilherme Araújo Cruvinel
ALUNO(A):
TOTAL DE SEMANAS: 04 Número de Aulas Correspondentes: 12

SEMANA 1
TEMA: Matemática
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Funções, Relações, Gráficos.
HABILIDADES: Estimular o desenvolvimento do Raciocínio Lógico Matemático.
Compreender a noção de conjunto, subconjunto e funções.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Matemática do Ensino Médio.
INTERDISCIPLINARIDADE: Função Quadrática

52
1ª AULA
Função Quadrática
A função quadrática, também chamada de função polinomial de 2º grau, é uma função
representada pela seguinte expressão:
f(x) = ax2 + bx + c
Onde a, b e c são números reais e a ≠ 0.
Exemplo:
f(x) = 2x2 + 3x + 5,
sendo,
a=2
b=3
c=5
Nesse caso, o polinômio da função quadrática é de grau 2, pois é o maior expoente da variável.
Como resolver uma função quadrática?
Confira abaixo o passo-a-passo por meio um exemplo de resolução da função quadrática:
Exemplo
Determine a, b e c na função quadrática dada por: f(x) = ax2 + bx + c, sendo:
f (-1) = 8
f (0) = 4
f (2) = 2
Primeiramente, vamos substituir o x pelos valores de cada função e assim teremos:
f (-1) = 8
a (-1)2 + b (–1) + c = 8
a - b + c = 8 (equação I)
f (0) = 4
a . 02 + b . 0 + c = 4
c = 4 (equação II)
f (2) = 2
a . 22 + b . 2 + c = 2
4a + 2b + c = 2 (equação III)
Pela segunda função f (0) = 4, já temos o valor de c = 4.
Assim, vamos substituir o valor obtido para c nas equações I e III para determinar as outras
incógnitas (a e b):
(Equação I)
a-b+4=8
a-b=4
a=b+4
Já que temos a equação de a pela Equação I, vamos substituir na III para determinar o valor
de b:
(Equação III)
4a + 2b + 4 = 2
4a + 2b = - 2
4 (b + 4) + 2b = - 2
4b + 16 + 2b = - 2
6b = - 18
b=-3
Por fim, para encontrar o valor de a substituímos os valores de b e c que já foram encontrados.
Logo:
(Equação I)
a-b+c=8

53
a - (- 3) + 4 = 8
a=-3+4
a=1
Sendo assim, os coeficientes da função quadrática dada são:
a=1
b=-3
c=4
Fonte: https://www.todamateria.com.br/funcao-quadratica/
ATIVIDADE
 1- Determine o a, b, c da Função Quadrática : f(x)= x² - 6x + 8

2ª AULA
Raízes da Função
As raízes ou zeros da função do segundo grau representam aos valores de x tais que f(x) = 0. As
raízes da função são determinadas pela resolução da equação de segundo grau:

f(x) = ax2 +bx + c = 0


Para resolver a equação do 2º grau podemos utilizar vários métodos, sendo um dos mais
utilizados é aplicando a Fórmula de Bhaskara, ou seja:

Exemplo: Encontre os zeros da função f(x) = x2 – 5x + 6.


Solução:
Sendo
a=1
b=–5
c=6

54
Substituindo esses valores na fórmula de Bhaskara, temos:

Portanto, as raízes são 2 e 3.


Observe que a quantidade de raízes de uma função quadrática vai depender do valor obtido pela
expressão: Δ = b2 – 4. ac, o qual é chamado de discriminante.
Assim,
 Se Δ > 0, a função terá duas raízes reais e distintas (x1 ≠ x2);
 Se Δ , a função não terá uma raiz real;
Se Δ = 0, a função terá duas raízes reais e iguais (x1 = x2).

Fonte: https://www.todamateria.com.br/funcao-quadratica/

ATIVIDADE
 1- Mediante da Função Quadrática, f(x)= x² - 6x + 8, determine:
 a) f(1)
 b) f(0)
 c) f(-2)

3ª AULA
Gráfico da função quadrática
O gráfico das funções do 2º grau são curvas que recebem o nome de parábolas. Diferente
das funções do 1º grau, onde conhecendo dois pontos é possível traçar o gráfico, nas funções
quadráticas são necessários conhecer vários pontos.

A curva de uma função quadrática corta o eixo x nas raízes ou zeros da função, em no máximo
dois pontos dependendo do valor do discriminante (Δ). Assim, temos:
 Se Δ > 0, o gráfico cortará o eixo x em dois pontos;
 Se Δ < 0, ou seja, Δ for negativo, a equação não admite solução em R.
 Se Δ = 0, a parábola tocará o eixo x em apenas um ponto.

55
Existe ainda um outro ponto, chamado de vértice da parábola, que é o valor máximo ou mínimo
da função. Este ponto é encontrado usando-se a seguinte fórmula:

O vértice irá representar o ponto de valor máximo da função quando a parábola estiver voltada
para baixo e o valor mínimo quando estiver para cima.
É possível identificar a posição da concavidade da curva analisando apenas o sinal do
coeficiente a. Se o coeficiente for positivo, a concavidade ficará voltada para cima e se for
negativo ficará para baixo, ou seja:

Assim, para fazer o esboço do gráfico de uma função do 2º grau, podemos analisar o valor do a,
calcular os zeros da função, seu vértice e também o ponto em que a curva corta o eixo y, ou
seja, quando x = 0.
A partir dos pares ordenados dados (x, y), podemos construir a parábola num plano cartesiano,
por meio da ligação entre os pontos encontrados.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/funcao-quadratica/
ATIVIDADE
 1- Mediante da Função Quadrática, f(x)= x² - 6x + 8, determine e construa o gráfico:
 a) f(x)= 3
 b) f(x)= 2
 c) f(x)= 1
 d) f(x)= -2
 e) f(x)= -3

56
SEMANA 2
TEMA: Matemática
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Juros, capitalizações e descontos.
HABILIDADES: Estimular o desenvolvimento do Raciocínio Lógico Matemático.
Compreender a noção de juros, montante, capitalização e descontos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Matemática do Ensino Médio.
INTERDISCIPLINARIDADE: Juros Simples e Compostos

1ª AULA
Juros Simples e Compostos
Os juros simples e compostos são cálculos efetuados com o objetivo de corrigir os
valores envolvidos nas transações financeiras, isto é, a correção que se faz ao emprestar ou
aplicar uma determinada quantia durante um período de tempo.
O valor pago ou resgatado dependerá da taxa cobrada pela operação e do período que o
dinheiro ficará emprestado ou aplicado. Quanto maior a taxa e o tempo, maior será este valor.
Diferença entre juros simples e compostos
Enquanto nos juros simples a correção aplicada em todo o período leva em consideração
apenas o valor inicial envolvido, nos juros compostos a correção é feita em cima de valores já
corrigidos.
Por isso, os juros compostos também são chamados de juros sobre juros, ou seja, o valor
é corrigido sobre um valor que também já foi corrigido.
Sendo assim, para períodos maiores de aplicação ou empréstimo a correção por juros
compostos fará com que o valor final a ser recebido ou pago seja bem maior que o valor
inicialmente aplicado ou emprestado.
Fórmula de juros simples
Os juros simples são calculados aplicando a seguinte fórmula:

Sendo,
J: juros
C: valor inicial da transação, chamado em matemática financeira de capital
i: taxa de juros (valor normalmente expresso em porcentagem)
t: período da transação

Fonte: https://www.todamateria.com.br/juros-simples-e-compostos/

57
ATIVIDADE
1- Apresente a diferença entre juros simples e juro composto.

2ª AULA
Montante

Podemos ainda calcular o valor total que será resgatado (no caso de uma aplicação) ou o valor a
ser quitado (no caso de um empréstimo) ao final de um período predeterminado.

Esse valor, chamado de montante, é igual a soma do capital com os juros, ou seja:

Podemos substituir o valor de J, na fórmula acima e encontrar a seguinte expressão para o


montante:

A fórmula que encontramos é uma função afim, desta forma, o valor do montante cresce
linearmente em função do tempo.

Se o capital de R$ 1 000,00 rende mensalmente R$ 25,00, qual é a taxa anual de juros no


sistema de juros simples?

Solução
Primeiro, vamos identificar cada grandeza indicada no problema.

C = R$ 1 000,00
J = R$ 25,00
t = 1 mês
i=?
Agora que fizemos a identificação de todas as grandezas, podemos substituir na fórmula dos
juros:

Entretanto, observe que essa taxa é mensal, pois usamos o período de 1 mês. Para encontrar a
taxa anual precisamos multiplicar esse valor por 12, assim temos:

i = 2,5.12= 30% ao ano

58
ATIVIDADE
1- Uma mesa digitalizadora é vendida à vista no valor de R$ 600,00 ou a prazo por R$
675,00. Caso o cliente opte pela segunda opção, ele precisa dar uma entrada de R$ 100,00 e
pagar o restante após 1 mês. Nesse caso, a taxa de juros mensal que é cobrada pelo valor
pago a prazo é de:

A) 5%.

B) 10%.

C) 12%.

D) 15%.

E) 20%.

3ª AULA
Montante
Fórmula: M= C+J
M- Montante
C- Capital
J- Juros
ATIVIDADE
1- (IFMG) Chiquinho aplicou a quantia de R$ 500,00 a juros simples durante 6 meses. A
taxa de aplicação foi de 5% ao mês. O montante obtido foi de:

A) R$ 650,00.

B) R$ 700,00.

C) R$ 750,00.

D) R$ 800,00.

SEMANA 3
TEMA: Matemática
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Juros, capitalizações e descontos.
HABILIDADES: Estimular o desenvolvimento do Raciocínio Lógico Matemático.
Compreender a noção de juros, montante, capitalização e descontos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Matemática do Ensino Médio.
INTERDISCIPLINARIDADE: Juros Simples e Compostos

59
1ª AULA

Intensivo de Juros Simples

ATIVIDADE
1- Durante quanto tempo um capital deve ser mantido em investimento a juros simples
com taxa de 2% a.m. para que ele gere um montante que seja o dobro do capital
investido?

A) 3 anos e 4 meses.

B) 3 anos e 6 meses.

C) 3 anos e 9 meses.

D) 4 anos.

E) 4 anos e 2 meses.

2- (Cespe 2008) No regime de juros simples, determinado capital investido durante 2,5
meses produziu o montante de R$ 12.000,00. O mesmo capital, investido durante 5 meses,
no mesmo regime de juros, produziu o montante de R$ 14.000,00. Nesse caso, é correto
afirmar que esse capital é

A) inferior a R$ 9.400,00.

B) superior a R$ 9.400,00 e inferior a R$ 9.800,00.

C) superior a R$ 9.800,00 e inferior a R$ 10.200,00.

D) superior a R$ 10.200,00 e inferior a R$ 10.600,00.

E) superior a R$ 10.600,00.

3- Um capital foi aplicado a juros simples com taxa de 5% ao mês, durante cinco meses.
Se no fim desse período o juro produzido foi de R$ 152,25, qual foi o montante ao término
da aplicação?

A) R$ 761,25.

B) R$590,75.

C) R$609,00.

60
D) R$706,12.

E) R$ 692,30

4- (FGV) Um capital aplicado a juros simples produz o montante de R$ 7.200,00 em cinco


meses e, em oito meses, esse montante passa a valer R$ 7.680,00. Nessas condições, a taxa
de juros aplicada a esse capital é de:

A) 2,20% a.m.

B) 2,25% a.m.

C) 2,36% a.m.

D) 2,44% a.m.

E) 2,50% a.m.

5- Nos boletos de contas, além da data de vencimento, há também as informações sobre os


juros a serem cobrados caso haja atraso no pagamento da conta. Uma determinada conta
havia informações de que, no caso de atraso, seriam cobrados 2% de multa mais 1% a
cada mês de atraso em cima do valor inicial da dívida.

Se em um determinado período uma conta nessas condições ficou atrasada durante 3


meses e o valor pago por ela foi de R$ 868,35, o valor da conta anterior aos juros e à multa
é de:

A) R$ 800,00.

B) R$ 815,00.

C) R$819,00.

D) R$827,00.

E) R$832,00

61
2ª AULA
Juros Compostos
O montante capitalizado a juros compostos é encontrado aplicando a seguinte fórmula:

Sendo,

M: montante
C: capital
i: taxa de juros
t: período de tempo
Diferente dos juros simples, neste tipo de capitalização, a fórmula para o cálculo do montante
envolve uma variação exponencial. Daí se explica que o valor final aumente consideravelmente
para períodos maiores.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/juros-simples-e-compostos/

ATIVIDADE
1- Aplicando hoje na caderneta de poupança a quantia de R$ 20.000,00, qual será o
montante gerado ao final de 4 anos, sabendo que a rentabilidade mensal é de 0,5%?

3ª AULA
Praticando os exercícios

ATIVIDADE
1- Determinado capital gerou, após 24 meses, um montante de R$ 15.000,00. Sabendo que
a taxa de juros é de 2% ao mês, determine o valor desse capital.

2- Qual o tempo necessário para que um capital, aplicado a uma taxa efetiva de 3% a.m.,
duplique seu valor?

3- Um capital de R$ 5000,00, aplicado durante um ano e meio, produziu um montante de


R$ 11.000,00. Determine a taxa de juros dessa aplicação

4- Quanto terei de aplicar hoje num fundo de renda fixa para que, ao final de 10 anos a
uma taxa de 1,3%a.m., haja um montante de R$ 100.000,00?

62
SEMANA 4
TEMA: Matemática
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Juros, capitalizações e descontos.
HABILIDADES: Estimular o desenvolvimento do Raciocínio Lógico Matemático.
Compreender a noção de juros, montante, capitalização e descontos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Matemática do Ensino Médio.
INTERDISCIPLINARIDADE: Capitalização

1ª AULA

Regimes de Capitalização
Obviamente que quando falamos destes regimes, iremos falar de dois que existem em
nosso mercado. O Juros Simples e o Juros Compostos. O juro nada mais é que o valor do
dinheiro no tempo. E o que eu quero que você leve daqui é que o cálculo dos juros é chamado
de capitalização. Por isso sempre veremos eles denominados assim:
 Capitalização Simples
 Capitalização Composta

Capitalização Simples
Quando tratamos de juros simples ou capitalização simples estamos falando sobre os
juros que incidem apenas sobre o valor inicial. Ou seja, não há a incidência de juros sobre juros.
Vamos utilizar como exemplo um empréstimo que você pode fazer a um parente ou
amigo, emprestando R$ 1.000,00 a uma taxa de 1% ao mês com juros simples, por 12 meses.
A taxa de juros de 1% será equivalente a quantia de R$10,00 mensais que irá correr
apenas sobre os R$ 1.000,00 iniciais. Assim, ao final, seu parente terá pago R$120,00, que é o
seu rendimento recebido através dos juros simples.
Ao tratarmos de Capitalização Simples o capital irá crescer de forma linear, em uma
linha reta conforme indica o gráfico abaixo:

63
Fórmula da Capitalização Simples
VF = VP x [ 1 + ( taxa x prazo ) ]
Onde:
VF = Valor Futuro ou montante
VP = Valor Presente ou capital inicial
Taxa (i) = Expressada em porcentagem, mas na fórmula deve ser considerada em
decimal
Prazo (n) = Pode ser dias, meses ou anos.
Devemos ressaltar que para a Capitalização Simples é utilizada Taxa Proporcional. As
taxas de juros proporcionais são aquelas aplicadas a Capitalização Simples, onde a divisão de
uma taxa por períodos menores irá apresentar dentro da soma dos períodos o mesmo resultado.
É ainda necessário manter a mesma unidade de tempo (dia, mês, semestre ou ano) para o
prazo e a taxa na hora do cálculo, para que não haja erro.

Fonte: https://www.topinvest.com.br/capitalizacao-simples-e-capitalizacao-composta/

ATIVIDADE
1- O que é uma Capitalização simples? É o mesmo que Juro Simples? Justifique.

64
2ª AULA

Capitalização Composta
Diferente da Capitalização Simples, na Capitalização Composta ou nos juros compostos
há a incidência de juros sobre juros – segundo Albert Einstein, foi a maior invenção da
humanidade.
Se utilizarmos o mesmo exemplo acima onde é concedido um empréstimo a um parente
ou amigo, emprestando R$ 1.000,00 a uma taxa de 1% ao mês, porém agora com a capitalização
composta. Desta vez então os juros de 1% irão incidir sobre o valor atual da dívida, ou seja,
juros sobre juros. Assim, se o empréstimo levar 12 meses para ser pago o valor atualizado será
mais de R$ 1.126,83. Deu uma diferente, não é?
Ao tratarmos de Capitalização Composta o capital irá crescer de forma geométrica e o
gráfico faz uma forma de parábola onde quanto maior o tempo decorrido, maiores são os juros.

Fórmula da Capitalização Composta

Note que possuímos uma potência, pois agora é juros sobre juros.
Onde:
VF = Valor Futuro ou montante
VP = Valor Presente ou capital inicial
Taxa (i) = Expressada em porcentagem, mas na fórmula deve ser considerada em
decimal

65
Prazo (n) = Pode ser dias, meses ou anos.

Aqui, utilizamos a Taxa Equivalente onde são levados em consideração os juros


compostos. É ainda necessário manter a mesma unidade de tempo (dia, mês, semestre ou ano)
para o prazo e a taxa no cálculo, para que não haja erro.

Fonte: https://www.topinvest.com.br/capitalizacao-simples-e-capitalizacao-composta/
ATIVIDADE
1- O que é uma Capitalização Composta? É o mesmo que Juro Composto? Justifique.

3ª AULA
Exercícios de Capitalização

ATIVIDADE
1- Calcule o valor de resgate, após 10 meses, da quantia de R$ 200.000 aplicada a taxa de
juros compostos 5% ao mês.

2- Calcule o valor de resgate da quantia de R$ 600.000, aplicada por seis meses, à taxa de
juros compostos de 3% ao mês.

3- Aplicaram-se R$ 80.000,00 à taxa de juros capitalizados 7,50% ao mês, por 34 dias.


Determine o valor dos juros devidos.

66
Processos de Operações Contábeis I – PET 2
NOME DA ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Médio
PROFESSOR(A): Guilherme Araújo Cruvinel.
ALUNO(A):
TOTAL DE SEMANAS: 04 Número de Aulas Correspondentes: 12

SEMANA 1
TEMA: Contabilidade Básica
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Contas Patrimoniais
HABILIDADES: desenvolver competências acerca do estudo das variações quantitativas e
qualitativas que acontecem no patrimônio de uma empresa.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Contabilidade Básica
INTERDISCIPLINARIDADE: Contabilidade e Análise de Balanço.

1ª AULA
Patrimônio Líquido
Em Resumo, podemos afirmar que o Patrimônio poderá apresentar uma das três situações
líquidas abaixo:
Positiva: quando a soma de bens e direitos é maior que a de obrigações, a diferença será,
então, o Patrimônio Líquido.
Ocorre quando o conjunto de bens e direitos é maior do que as obrigações. Neste caso, o
Patrimônio líquido será positivo. É também conhecida como situação líquida ativa, pois o ativo é
maior do que o passivo exigível (obrigações com terceiros).

Negativa: quando a soma de bens e direitos é menor que a de obrigações, teremos a


inexistência de riqueza verdadeira, onde todos os bens e direitos foram absorvidos pelas
obrigações.
Situação líquida negativa ou deficitária Ocorre quando o conjunto de bens e direitos é
menor do que as obrigações. Neste caso o patrimônio líquido será negativo. É também conhecida
como situação líquida passiva, pois o passivo (obrigações) é maior do que o ativo. Em linguagem
técnica, é chamado de Passivo a Descoberto, uma vez que a empresa não consegue cobrir
(honrar) as obrigações com terceiros.

67
Nula: quando a soma de bens e direitos é igual à soma das obrigações.
Ocorre quando o conjunto de bens e direitos é igual às obrigações. Neste caso, o
patrimônio líquido será igual a zero, ou nulo.

https://portalesafaz.sefaz.pe.gov.br/moodle/cursos/Conceito_Contabilidade_atual/apostila/Apostila
%20de%20Contabilidade.pdf
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf
ATIVIDADE
1- Relate e explique quais são as 3 (três) situações líquidas do patrimônio.

2ª AULA
Gráfico Patrimonial
O Gráfico Patrimonial é a forma de apresentação do Patrimônio, estudado no capítulo
anterior, para que possamos ter uma visão ordenada do conjunto de bens, direitos, obrigações e
Patrimônio líquido. O Gráfico Patrimonial terá a seguinte formação:

Por convenção, no campo à esquerda do gráfico, colocaremos os bens e direitos da

68
família ou empresa e os denominaremos de ATIVO, indicando os valores positivos do
Patrimônio. - Também por convenção, no campo à direita do gráfico, colocaremos as obrigações
da família ou empresa e, também, o Patrimônio Líquido, já que este representa a riqueza
patrimonial e os denominaremos de PASSIVO, indicando os valores negativos do Patrimônio.
Elaborando, portanto, o gráfico patrimonial como exemplo com os bens, direitos, obrigações e o
Patrimônio líquido que obtivemos entre eles, teremos:

Observamos que, a partir do gráfico patrimonial, poderemos ter uma visão geral e
ordenada da composição de um Patrimônio, seja de uma família ou de uma empresa. Onde:
- À esquerda, estão representados os bens e direitos, formando o Ativo.
- À direita, teremos as obrigações tomando o Passivo e a indicação da Riqueza (Ativo –
Passivo), formando o Patrimônio Líquido.
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf

ATIVIDADE
1- Apresente o conceito do Ativo e do Passivo dentro da representação gráfica do
patrimônio.

3ª AULA
A Contabilidade é uma Ciência Social Aplicada que tem como objeto o patrimônio. Para
controlar, registrar e mensurar o patrimônio é necessária a criação de um plano de contas
adequado à realidade da entidade. Através deste plano de contas, são realizados os lançamentos
contábeis.

69
Para realizar os lançamentos contábeis é preciso classificar as contas. Com isso, observa-
se uma série de procedimentos sequenciados para que a informação contábil seja finalmente
apresentada para o usuário.
Porém, como classificar as contas? Elas podem ser divididas em dois grandes grupos:
Contas Patrimoniais: Estas contas estão relacionadas ao patrimônio da entidade e tem
como representação o ativo, passivo e patrimônio líquido.
Contas de Resultado: Estas contas estão relacionadas às receitas, custos e despesas de
uma entidade.
Fonte:http://lopesmachado.com/classificacao-contabil-de-contas-patrimoniais-e-de-resultados/

ATIVIDADE
1- Qual a diferença entre as contas de resultados e as contas patrimoniais?

SEMANA 2
TEMA: Contabilidade Básica
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Conceito, Objetivo e Finalidades
HABILIDADES: desenvolver competências acerca do estudo das variações quantitativas e
qualitativas que acontecem no patrimônio de uma empresa.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Contabilidade Básica
INTERDISCIPLINARIDADE: Contabilidade e Análise de Balanço.

1ª AULA
Após separar as contas entre patrimoniais e resultados é preciso entender também a
natureza de cada grupo de contas.
Grupo de Ativo: São contas que representam os bens e direitos e possuem natureza
devedora. Desta forma, quando o saldo aumenta, debita-se, quando o saldo diminui, credita-se.
Grupo de Passivo: São contas que representam as obrigações da entidade para com
terceiros e possuem natureza credora. Desta forma, quando o saldo aumenta, credita-se, quando
o saldo diminui, debita-se.
Grupo de Patrimônio Líquido: São contas que representam as obrigações da entidade
para com os sócios/acionistas e possuem natureza credora. Desta forma, quando o saldo
aumenta, credita-se, quando o saldo diminui, debita-se.
Grupo de Receitas: Estas contas representam a variação positiva do patrimônio e

70
possuem natureza credora. Desta forma, quando o saldo aumenta, credita-se, quando o saldo
diminui, debita-se.
Grupo de Custos: Estas contas representam a variação negativa do patrimônio e
possuem natureza devedora. Desta forma, quando o saldo aumenta, debita-se, quando o saldo
diminui, credita-se.
Grupo de Despesas: Estas contas representam a variação negativa do patrimônio e
possuem natureza devedora. Desta forma, quando o saldo aumenta, debita-se, quando o saldo
diminui, credita-se.
Tendo conhecimento destas classificações é possível efetuar os lançamentos contábeis
com segurança e fornecer informações econômico-financeiras compreensíveis, comparáveis,
tempestivas e confiáveis.
Fonte:http://lopesmachado.com/classificacao-contabil-de-contas-patrimoniais-e-de-resultados/

ATIVIDADE
1- É possível afirmar que a separação dos elementos e os lançamentos de forma correta
das contas patrimoniais e de resultado garantem um relatório patrimonial coerente? Sim
ou Não? Justifique sua resposta.

2ª AULA
Métodos das Partidas Simples

O Método das Partidas Simples, contabiliza apenas um débito ou um crédit o,


e é utilizado visando controlar um único elemento. Um bom exemplo seriam os
registros realizados em um livro caixa, serão demonstradas somente as entradas e
saídas. Neste Método de Escrituração, não há a preocupação em controlar as
origens dos recursos, bem como a aplicação dos mesmos e consequentemente, não
possibilita o controle de forma efetiva do patrimônio como um todo.
Utilizando o Método das Partidas Simples, é possível visualizar a entrada e
saída de valores, contudo, não é possível controlar se haverá mais valores a serem
recebidos por um determinado cliente, ou se sairão valores em decorrência de
obrigações da entidade. Sendo assim, o método é incompleto/ineficiente e para fins
de controle do patrimônio e do resultado não é o mais indicado.

71
https://www.meucontadoronline.com.br/blog/metodos-de-escrituracao-partidas-simples-e-partidas-dobradas/
ATIVIDADE
1- Descreva como é o Método das Partidas Simples.

3ª AULA

Método das Partidas Dobradas


O Método das Partidas Dobradas foi desenvol vido em 1494 pelo Frei Luca
Pacioli e determina que para cada lançamento a débito deverá haver um ou mais
lançamentos a crédito ou vice e versa, logo, o valor total lançado nas contas a
débito deve ser correspondente ao valor total lançado nas contas a cré dito.
Utilizando este método, é possível controlar o patrimônio da empresa como um
todo, pois os registros não demonstram apenas as entradas e saídas, demonstram e
controlam as contas individualmente sejam elas referentes aos bens, obrigações,
receitas e despesas/custos da entidade.
https://www.meucontadoronline.com.br/blog/metodos-de-escrituracao-partidas-simples-e-partidas-dobradas/
ATIVIDADE
1- Descreva como é o método das Partidas Dobradas.

72
SEMANA 3
TEMA: Contabilidade Básica
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Conceito, Objetivo e Finalidades
HABILIDADES: desenvolver competências acerca do estudo das variações quantitativas e
qualitativas que acontecem no patrimônio de uma empresa.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Contabilidade Básica
INTERDISCIPLINARIDADE: Contabilidade e Análise de Balanço.

1ª AULA

O exemplo a seguir demonstra o Método das Partidas Dobradas sendo que as


operações registradas nos razonetes referem-se aos números indicativos (1,2,3):
1 – Integralização do capital social inicial R$ 1.500.000,00
2 – Compra de estoque a vista R$ 500.000,00
3 – Compra de móveis e utensílios a vista R$ 300.000,00
Os razonetes representam as contas contábeis e através dos razonetes ou do
Livro Razão podemos analisar e controlar individualmente as contas:

Após a conclusão dos registros, emitimos um Balancete de Verificação que


demonstra a exatidão dos lançamentos:

https://www.meucontadoronline.com.br/blog/metodos-de-escrituracao-partidas-simples-e-partidas-dobradas/

73
2ª AULA
Demonstrações contábeis
As demonstrações contábeis têm uma finalidade específica e uma norma legal
orientando a organização das informações a serem dispostas no documento. Isto é
importantíssimo para que o profissional tenha agilidade na busca das informações que
interessam a ele, facilitando a leitura e a interpretação, e assim evita diferenciação nas formas de
apresentação, o que tornaria o documento de difícil interpretação.
Visando adequar a contabilidade nacional aos padrões internacionais, e também a
eliminação de obstáculos que dificultavam o acesso de empresas brasileiras no mercado
internacional, foi aprovada a Lei 11.638/07, que alterou parcialmente a Lei 6.404/76 (conhecida
como a Lei das Sociedades Anônimas), aplicada igualmente às demais empresas. Algumas
alterações também foram feitas pela lei 11.941/2009, seguindo a mesma tendência de
padronização internacional. A Lei 6.404/76 que continua em vigor com as devidas alterações da
nova Lei, na seção II que trata das demonstrações financeiras das empresas.
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf

ATIVIDADE
1- De acordo com a Lei 6.404/76 quais são as demonstrações que as empresas tem a
obrigação de transmitir para o governo.

3ª AULA
Balanço Patrimonial (BP)
É uma demonstração estática, sintética e ordenada do patrimônio da empresa, refletindo
a posição financeira da empresa de forma quantitativa e qualitativa em determinado momento.
Neste documento, os bens, direitos, obrigações e a participação dos sócios são explícitas a todos
que tenham acesso a este documento. Seguindo a lei 6.404/76 e suas alterações, as contas do
Ativo (bens + direitos) seguirão a ordem decrescente de liquidez, ou seja, serão registradas
primeiramente as contas que mais rapidamente se transformam em dinheiro (recurso líquido e
certo para a empresa). A Lei 6.404/76 estabelece a seguinte ordem na elaboração do Balanço

74
Patrimonial:
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e
agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. I – ativo
circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo
prazo, investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) § 2º No passivo, as contas
serão classificadas nos seguintes grupos: I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009 II – passivo
não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) III – patrimônio líquido, dividido em capital social,
reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos
acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf
ATIVIDADE
1- Diante da importância do Balanço Patrimonial, descreva quais são os principais
subgrupos que compõe o mesmo.

SEMANA 4
TEMA: Contabilidade Básica
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Conceito, Objetivo e Finalidades
HABILIDADES: desenvolver competências acerca do estudo das variações quantitativas e
qualitativas que acontecem no patrimônio de uma empresa.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Contabilidade Básica
INTERDISCIPLINARIDADE: Contabilidade e Análise de Balanço.

1ª AULA
Antes de falar das principais contas patrimoniais, é importante conceituar origem e aplicação de
recursos.
• Origem de recursos – É de onde a empresa está conseguindo o capital para investir na
empresa, por isso também é conhecida como fonte de recursos e pode ser dividida em: capital
próprio (CP) e capital de terceiros (CT). Nenhum recurso ingressa na empresa sem passar pelo
Passivo ou Patrimônio Líquido.
• Capital Próprio – É o capital dos sócios e está representada no Balanço Patrimonial pelo
Patrimônio Líquido.
• Capital de Terceiros – É o capital dos outros (terceiros) que estão representados no Balanço
Patrimonial pelas obrigações de curto prazo (Passivo Circulante) e longo prazo (Passivo não
circulante).
• Aplicação de Recursos – É onde estão sendo investidos os recursos na empresa. Pode ser

75
dividido em aplicações de curto (Ativo Circulante) e de longo prazo (Ativo não circulante).

http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf

ATIVIDADE
1- Qual a diferença entre Capital Próprio e Capital de Terceiros?

2ª AULA

No Ativo, as contas que representam os bens e os direitos são organizadas em ordem


decrescente do grau de liquidez.
Grau de liquidez: é a possibilidade de componentes se transformarem ou se realizarem
em dinheiro. Os estoques de mercadorias, por exemplo, serão transformados em dinheiro
quando vendidos à vista; as duplicatas a receber, quando forem recebidas, e assim por diante.
(RIBEIRO, 2004)
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf

ATIVIDADE
1- O que é Grau de Liquidez? No lançamento do Balanço Patrimonial qual tem mais
liquidez o Caixa ou o Banco? Explique.

76
3ª AULA
Ativo Circulante
São classificadas neste grupo as contas que devem circular (girar) no máximo até o
próximo exercício social. Ou seja, tem uma rotação rápida e devem se transformar em dinheiro
até o final do exercício subsequente.
1. Disponibilidades – Neste subgrupo são classificadas as contas que possuem o maior
grau de liquidez dentre as demais contas do Ativo. Elas representam as disponibilidades
imediatas e quase imediatas. As disponibilidades imediatas correspondem ao dinheiro que a
entidade tem no caixa ou depositado em conta corrente bancária, pois pode lançar mão desses
valores imediatamente. Disponibilidades quase imediatas são os valores que, embora
disponíveis, necessitam de alguns dias para serem resgatados ou para serem liberados, como
ocorre com as aplicações de curtíssimo prazo e com os valores em trânsito (exemplo: depósitos
efetuados a favor da empresa por meio de ordens de pagamentos que ainda não foram
liberados).
Exemplos: Caixa, Bancos Conta Movimento, Aplicações financeiras de liquidez
imediata. (RIBEIRO, 2004)
2. Contas a Receber ou a Recuperar – A expressão “a receber” ou “a recuperar” deixa
claro que se trata de um direito, e será classificada no ativo circulante se o recebimento ocorrer
a curto prazo. As contas a receber representam, normalmente, um dos mais importantes ativos
das empresas em geral. São valores a receber decorrentes de vendas a prazo de mercadorias e
serviços a clientes, ou oriundos de outras transações. Essas outras transações não representam o
objeto principal da empresa, mas são normais e inerentes às suas atividades. Por esse motivo, é
importante a segregação dos valores a receber, relativos ao seu objeto principal (CLIENTES),
das demais contas, que podemos denominar de Outros Créditos. Se for necessário, a empresa
ainda ajustará os valores a receber através de contas retificadoras, relativo a créditos
incobráveis, atendendo à convenção do conservadorismo.
Exemplos: Clientes, Duplicatas a Receber, Títulos a Receber, Notas Promissórias a
receber, (-)Duplicatas Descontadas, (-) Provisão de Perdas com Clientes, Adiantamento a
Clientes, Adiantamento a Funcionários ou Fornecedores, Empréstimo a Funcionários, Impostos
a Recuperar, Investimentos Temporários, Aplicação Financeira de Curto Prazo (cujo saque não
esteja disponível no momento), Importação em andamento, Cauções, enfim realizáveis de curto
prazo. (FIPECAFI, 1993)
3. Estoques – A composição dos estoques será uma consequência do tipo da atividade
da empresa. A empresa comercial terá um estoque composto de mercadorias, enquanto a

77
indústria terá estoques de matéria prima, produtos em elaboração, produto acabado, material de
consumo e embalagens. Por exemplo: uma construtora terá estoque de imóveis em construção
ou acabados, além de material de construção. No caso de quebra ou desvalorização habitual dos
estoques, em uma indústria têxtil ou de informática, obedecendo ao conservadorismo, deverá ser
feito o ajuste do valor por meio da provisão para quebra ou desvalorização, incluindo assim a
despesa dentro do resultado do período em encerramento e respeitando também a competência
do exercício. (PEREZ JR. & BEGALLI, 1999).
Exemplos: Mercadorias para revenda, produtos acabados, produtos em elaboração,
subprodutos, matérias primas, material secundário, material de embalagem, materiais de
consumo (material de escritório, refeitório, limpeza, etc.), (-) Provisão para Ajuste a valor de
mercado.
4. Despesas do Exercício Seguinte - Alguns autores preferem chamar de Despesas
Antecipadas, por se tratar de antecipação de pagamento de despesas, cujos serviços, produtos ou
benefícios ocorrerão apenas no próximo exercício. Exemplos: prêmios de seguros, aluguel
passivo a vencer, assinaturas e anuidades, antecipação de comissões e prêmios, juros passivos a
vencer.
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/contabil_basica.pdf
ATIVIDADE
1- Podemos afirmar que as disponibilidades são os elementos de maior liquidez do Balanço
Patrimonial? Justifique.

78
SISTEMAS ECONOMICOS – PET 2
NOME DA ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Médio
PROFESSOR(A): Guilherme Araújo Cruvinel
ALUNO(A):
TOTAL DE SEMANAS: 04 Número de Aulas Correspondentes: 8

SEMANA 1
TEMA: Estruturas de Mercado
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Monopólio e Cartel
HABILIDADES: A finalidade deste conteúdo é o estudo das decisões das pessoas e das firmas e
suas interações no mercado.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Mercados e Bem-Estar. A Economia do Setor Público.
Comportamento da Empresa e Organização da Indústria.
INTERDISCIPLINARIDADE: Teoria da Escolha do Consumidor

1ª AULA

Monopólio

O monopólio ocorre quando somente uma empresa fornece um serviço ou


produto em uma determinada economia, sem concorrentes.

Isso pode acontecer por alguns motivos, dos quais se podem destacar: a empresa

79
sozinha consegue atender as demandas dos consumidores da área (aqueles que
tentaram concorrer falharam em atender as demandas dos consumidores ou não
arranjaram espaço no mercado), ela inovou criando um produto ou serviço e ainda
não surgiram correntes, ou porque o estado regulamenta demais o setor de modo que
apenas uma empresa possa atuar, gerando um monopólio compulsório (ou seja, que
não é fruto da real.

Fonte: https://www.infoescola.com/economia/monopolio/
ATIVIDADE
1- Relate o conceito e dê exemplo de Monopólio.

2ª AULA

Cartel
Um cartel acontece quando duas ou
mais empresas, do mesmo ramo, atuam
em conjunto para o controle do mercado
onde estão inseridas.
Quando existem empresas que formam
um cartel, a quantidade produzida e os
preços são combinados de maneira que
retornem uma grande fatia de lucro para
cada uma delas.
Fonte: https://www.dicionariofinanceiro.com/o-que-e-
um-cartel/

ATIVIDADE
1- Na sua cidade cite um exemplo de caso que você acredita ser cartel e apresente o
conceito.

80
SEMANA 2
TEMA: Estruturas de Mercado
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Oligopólio
HABILIDADES: A finalidade deste conteúdo é o estudo das decisões das pessoas e das firmas e
suas interações no mercado.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Mercados e Bem-Estar. A Economia do Setor Público.
Comportamento da Empresa e Organização da Indústria.
INTERDISCIPLINARIDADE: Teoria da Escolha do Consumidor

1ª AULA
Oligopólio
O oligopólio acontece de forma estrutural, ou natural, quando um setor da economia
possui um número reduzido de empresas ofertando um produto ou serviço. Esta formação de
mercado se encontra entre o monopólio, caso onde existe apenas uma empresa, e a concorrência
perfeita, onde existe uma quantidade "infinita" de empresas. Por não estar em um cenário de
ampla concorrência, um oligopólio permite que estas poucas empresas possam elevar os seus
preços no mercado, aumentando o lucro do negócio.
Diferença entre monopólio e oligopólio
A quantidade de empresas inseridas em um mercado define como os produtos são
oferecidos, principalmente quanto aos preços. No caso do monopólio existe apenas uma
empresa que domina o mercado, enquanto o oligopólio se apresenta duas ou mais. Além
disso, o monopólio é considerado exclusivamente um mercado sem concorrência, em que um
bem essencial é oferecido apenas por um produtor.
A concorrência pode estar presente em um oligopólio, porém ainda de forma reduzida, e
caso as empresas em um mercado de oligopólio não façam algum acordo de conluio. Já no caso
de cartéis, as empresas não competem no mercado por conta do acordo de cooperação que
existe entre elas. Isso leva a que estas empresas se comportem como em um monopólio.
Fonte: https://www.dicionariofinanceiro.com/oligopolio/

ATIVIDADE
1- Qual a diferença do monopólio e do Oligopólio?

81
2ª AULA
Tipos e formas de oligopólios
O oligopólio pode acontecer de duas maneiras diferentes, conforme o produto
oferecido: Oligopólio Puro e Oligopólio Diferenciado. O Oligopólio Puro existe quando o
produto oferecido é homogêneo, como é o caso do alumínio ou do cimento, por exemplo. O
Oligopólio Diferenciado é característico de produtos que se podem diferenciar, inclusive na
qualidade, como é o caso da indústria automobilística, por exemplo.
Formação de cartel a partir de um oligopólio
O oligopólio pode acontecer de uma forma mais estruturada, onde empresas entram em
um acordo de cooperação conhecido como "conluio".
Através da cooperação entre empresas de um oligopólio, é possível que cada uma exerça
preços mais elevados com um nível de produção reduzido, formando um cartel entre elas.
A formação de cartéis deixa o mercado com baixa eficiência, fazendo com que os
consumidores paguem mais por produtos essenciais
Fonte: https://www.dicionariofinanceiro.com/oligopolio/

ATIVIDADE
1- Por que o oligopólio pode gerar Cartel? Explique.

SEMANA 3
TEMA: Estruturas de Mercado
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Concorrência Perfeita
HABILIDADES: A finalidade deste conteúdo é o estudo das decisões das pessoas e das firmas e
suas interações no mercado.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Mercados e Bem-Estar. A Economia do Setor Público.
Comportamento da Empresa e Organização da Indústria.
INTERDISCIPLINARIDADE: Teoria da Escolha do Consumidor

1ª AULA
Concorrência Perfeita
Em microeconomia, a concorrência perfeita é uma situação ideal de mercado na qual
existe uma grande quantidade de vendedores e uma grande quantidade de compradores.
Esse cenário favoreceria um equilíbrio natural nos preços pela relação entre a oferta e a demanda.
Também chamada de concorrência pura, a concorrência perfeita é um conceito que não
se verifica no mundo real, sendo mais um modelo teórico do que prático. O setor de

82
hortifrutigranjeiros costuma ser apontado como o exemplo mais próximo desse modelo.
Em um mercado de concorrência perfeita, a tendência é de que, no longo prazo, as receitas
das empresas correspondam a seu custo total.
Esse custo total inclui o custo de oportunidade, que é a remuneração do empresário,
também chamada de lucro normal. O lucro normal seria uma rentabilidade média do mercado,
correspondendo a quanto o empresário ganharia se tivesse escolhido aplicar seu dinheiro em outra
atividade. O mercado de concorrência pura evita, portanto, o chamado lucro extra ou lucro
extraordinário, que é a disparidade entre a receita e o custo.
Fonte: https://www.dicionariofinanceiro.com/concorrencia-
perfeita/#:~:text=Estrutura%20do%20mercado%20de%20concorr%C3%AAncia,sozinho%2C%20influenciar%20o%
20seu%20equil%C3%ADbrio.
ATIVIDADE
1- O que é a concorrência perfeita? Aponte suas características.

2ª AULA
Concorrência Perfeita
Em uma situação de concorrência perfeita, o número de vendedores e consumidores
precisaria ser grande o suficiente para que nenhum player do mercado pudesse, sozinho,
influenciar o seu equilíbrio. Assim, se um vendedor abaixasse ou aumentasse seu preço
deliberadamente, esse movimento não teria influência na dinâmica do mercado como um todo. A
redução do preço para valores abaixo dos praticados terminaria com o fim dos estoques desse
vendedor, enquanto que o aumento faria com que o consumidor migrasse imediatamente para
outras marcas.
Além disso, para haver uma concorrência perfeita, os produtos oferecidos deveriam
ser similares. Não poderia haver diferenciação na qualidade, na embalagem ou nos serviços
associados, como o pós-venda, por exemplo. Isso significa que o consumidor encontraria sempre
opções similares para substituir sua compra.
O mercado também precisaria ser permeável, ou seja, totalmente aberto à entrada de
novos concorrentes. Por fim, deveria se verificar a livre circulação de informações, incluindo
sobre lucros e preços. Nesse sistema, o fato de uma empresa obter lucros muito altos logo atrairia
novos concorrentes para o mercado, obrigando essa companhia a reduzir os seus ganhos.

83
Fonte: https://www.dicionariofinanceiro.com/concorrencia-
perfeita/#:~:text=Estrutura%20do%20mercado%20de%20concorr%C3%AAncia,sozinho%2C%20influenciar%20o%
20seu%20equil%C3%ADbrio.

ATIVIDADE
1- Como deve ser o mercado para que haja fluidez da Concorrência Perfeita? Comente.

SEMANA 4
TEMA: Estruturas de Mercado
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Monopsônio, Oligopsônio, Trustes e Holding
HABILIDADES: A finalidade deste conteúdo é o estudo das decisões das pessoas e das firmas e
suas interações no mercado.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Mercados e Bem-Estar. A Economia do Setor Público.
Comportamento da Empresa e Organização da Indústria.
INTERDISCIPLINARIDADE: Teoria da Escolha do Consumidor

84
1ª AULA

ATIVIDADE
1- Qual a diferença do Monopsônio e do Oligopsônio?

2ª AULA
Truste
Truste é o nome dado quando uma ou mais empresas que já detém grande parte de um
mercado se unem ou se fundem, adotando práticas econômicas que lhes assegurem o aumento
dos lucros.
É comum que, após o truste, aconteça também o aumento dos preços dos bens,
produtos ou serviços que oferecem. No caso do truste, as empresas fazem uma fusão total,
abdicando de sua autonomia financeira.
O truste pode ser classificado de duas maneiras:
 horizontal: quando a fusão acontece entre empresas do mesmo setor, que
acabam por dominar majoritariamente um mercado;
 vertical: quando a fusão é entre empresas responsáveis por etapas distintas do
processo de produção.

85
No truste, a livre concorrência é também fortemente prejudicada.
Exemplo: a fusão das empresas Sadia e Perdigão, que atuam na mesma área.
Holding
É configurado holding quando várias empresas se unem e, uma delas, se torna
responsável pela administração das demais, a partir da compra de suas ações.
Apesar de não haver necessariamente monopólio produtivo, a empresa centralizadora
administra, controla e elabora as políticas financeiras das demais empresas.
O holding, por si só, é uma empresa que não produz e possui somente a função
administrativa, comandando outras empresas de um bloco comercial, um conglomerado.
Exemplo: o Grupo Silvio Santos, que administra mais de 40 outras empresas
Fonte: https://querobolsa.com.br/enem/geografia/cartel-truste-e-holding

ATIVIDADE

1- Apresente o conceito de Trustes e Holding.

PORTUGUÊS INSTRUMETAL
NOME DA ESCOLA: Escola Estadual de Ensino Médio
PROFESSOR(A): Mayara Boffi
ALUNO(A):
TOTAL DE SEMANAS: 04 Número de Aulas Correspondentes: 08

SEMANA 1
TEMA: Funções da Linguagem
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Distinguir os elementos da comunicação; reconhecer as
diferentes funções da linguagem; e identificar as funções da linguagem e sua relação com os
elementos da comunicação − processo de produzir textos.
HABILIDADES: Reconhecer as funções da linguagem. Reconhecer posições distintas entre
duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Comunicação empresarial, Sistemas de informação, RH e
Marketing.
INTERDISCIPLINARIEDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências e
Comunicação e Marketing.

86
1ª AULA: As funções da linguagem
1. INTRODUÇÃO
Para que a comunicação se processe, são necessários alguns elementos que, segundo
denominação de Jakobson (2005), seriam:
• Fonte ou emissor é quem elabora e transmite a mensagem;
• Receptor ou destinatário é aquele que recebe a mensagem;
• Mensagem é tudo aquilo que o emissor transmite ao receptor, é o objeto
da comunicação;
• Referente é o assunto da comunicação, o conteúdo da mensagem;
• Canal é o meio físico, o veículo através do qual a mensagem é levada do
emissor ao receptor; e
• Código é o conjunto de signos e suas regras de comunicação.

2. AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Partindo dos seis elementos que foram apresentados, o linguista Roman Jakobson (2005)
teorizou a respeito das funções da linguagem.

• Função referencial: no processo comunicativo, predomina o assunto ao qual a mensagem


faz referência. Nos textos jornalístico, técnicos e científicos destaca-se essa função, pois
buscam transmitir uma informação objetiva. Vejamos os exemplos em cada função.

 Função emotiva: com essa função o emissor objetiva suscitar emoções, opiniões.
Ela se destaca nas correspondências pessoais, em diários, discursos de formatura

87
etc.

• Função conativa: seu uso objetiva persuadir o receptor da mensagem, seduzi-lo. Essa
função é muito presente em mensagens publicitárias.

 Função fática: visa estabelecer uma relação com o emissor para verificar se a
mensagem está sendo transmitida, ou para prolongar ou cessar uma mensagem.
Quando atendemos uma chamada telefônica e dizemos ‘Alô’ ou perguntamos, em
meio ao discurso, ao receptor ‘Você está entendendo?’, utilizamos da linguagem
com essa função.

88
 Função metalinguística: consiste em usar a linguagem, a língua, para falar dela
mesma, tornando-se seu próprio referente. Os dicionários e os textos que estudam e
interpretam outros textos são exemplos do emprego da linguagem com essa função.

 Função poética: objetiva expressar sentimentos, descrições, visões de mundo, em


textos que exploram a sonoridade, o ritmo, ou seja, novas possibilidades de
combinação dos signos linguísticos. Predomina em textos literários, publicitários e
em letras de música.

89
ATIVIDADES
Questão 01:
O telefone tocou.
— Alô? Quem fala?
— Como? Com quem deseja falar?
— Quero falar com o sr. Samuel Cardoso.
— É ele mesmo. Quem fala, por obséquio?
— Não se lembra mais da minha voz, seu Samuel?
Faça um esforço.
— Lamento muito, minha senhora, mas não me lembro. Pode dizer-me de quem se trata?
(ANDRADE, C. D. Contos de aprendiz. Rio de Janeiro: José Olympio, 1958.)

Pela insistência em manter o contato entre o emissor e o receptor, predomina no texto a


função

a) metalinguística.
b) fática.
c) referencial.
d) emotiva.
e) conativa.

Questão 02:
A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em
unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma tem múltiplos mecanismos
que regulam o número de organismos dentro dele, controlando sua reprodução, crescimento
e migrações.

DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

Predomina no texto a função da linguagem

a) emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relação à ecologia.


b) fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação.
c) poética, porque o texto chama a atenção para os recursos de linguagem.
d) conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor.
e) referencial, porque o texto trata de noções e informações conceituais.

Questão 03:
Canção do vento e da minha vida
O vento varria os sonhos
E varria as amizades...
O vento varria as mulheres...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De afetos e de mulheres.
O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos...
O vento varria tudo!
90
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De tudo.
BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1967.

Predomina no texto a função da linguagem:

a) fática, porque o autor procura testar o canal de comunicação.


b) metalinguística, porque há explicação do significado das expressões.
c) conativa, uma vez que o leitor é provocado a participar de uma ação.
d) referencial, já que são apresentadas informações sobre acontecimentos e fatos reais.
e) poética, pois chama-se a atenção para a elaboração especial e artística da estrutura do
texto.

2ª AULA: As funções da linguagem


 Vejamos abaixo o esquema das funções de linguagem, bem como a sua estrutura
com
os elementos da comunicação em uma mensagem:

91
 Logo, como você teve oportunidade de perceber, conforme acima explicitado,
diferentes funções se mesclam durante o processo de constituição da comunicação,
ou seja, a finalidade do texto/discurso determinará as funções nele predominantes.
 É importante ressaltar que em um mesmo texto pode aparecer mais de uma função,
porém a função referencial estará sempre presente, pois de algum assunto estaremos
tratando, falando, ao produzir um texto/discurso.

ATIVIDADES
1. Como agora você já pôde conhecer os elementos da comunicação, vamos identificá-
los na prática? Verifique na imagem de que forma os elementos da comunicação estão
representados.

92
Mensagem: _________________________________________________
Emissor: ___________________________________________________
Receptor: __________________________________________________
Referente: _________________________________________________
Código: ___________________________________________________
Canal: ______________________________________________________

2. Escolha uma função de linguagem. Agora, elabore uma mensagem, na qual essa
função escolhida esteja presente.
Resposta:

93
SEMANA 2
TEMA: Coesão e Coerência
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Identificar coesão e coerência; conceituar coesão e
coerência; e reconhecer a importância da coerência e coesão na produção de texto.
HABILIDADES: Estabelecer relações entre as partes do texto, tanto na produção como na
leitura/escuta, considerando a construção composicional e o estilo do gênero,
usando/reconhecendo adequadamente elementos e recursos coesivos diversos que
contribuam para a coerência, a continuidade do texto e sua progressão temática, e
organizando informações, tendo em vista as condições de produção e as relações lógico-
discursivas envolvidas (causa/efeito ou consequência; tese/argumentos; problema/solução;
definição/exemplos etc.).
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Comunicação empresarial, Sistemas de informação,
RH e Marketing.
INTERDISCIPLINARIEDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências
e Comunicação e Marketing.

1ª AULA: Coesão
1. INTRODUÇÃO
Escrever, para muitos, nunca foi fácil, e isso é evidente quando somos convidados a
produzir um texto escrito. Escrever é dar sentido as ideias, organizando-as. Mas como
organizá-las de forma que a mensagem seja compreendida pelo receptor?
Existem alguns mecanismos que nos ajudam a relacionar as ideias de forma que elas sejam
claras e objetivas. A coerência e a coesão são dois desses mecanismos. Vamos conhecê-los.

2. COESÃO
Produzir um texto coeso significa organizar as ideias, de forma que haja concordância,
relação entre os diversos elementos que constituem um texto.
Dentre os mecanismos de coesão, podemos citar: concordância verbal e nominal, regência
verbal, colocação pronominal, retomadas por pronomes ou sinônimos, conexão oracional
etc. Assim, escrever de forma coesa é atentar aos detalhes de um texto, articular as partes
que o compõem, tornando-o compreensivo ao receptor.

Texto coeso:
Os sem-terra fizeram um protesto em Brasília contra a política agrária
do país, porque consideram injusta a atual distribuição de terras. Porém,
o ministro da Agricultura considerou a manifestação um ato de
rebeldia, uma vez que o projeto de Reforma Agrária pretende assentar
milhares de sem-terra (BELLEZI, 2007).

94
 Assim, Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um texto.
Percebemos tal definição quando lemos um texto e verificamos que as palavras, as
frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro.
Os elementos de coesão determinam a transição de ideias entre as frases e os
parágrafos.

95
ATIVIDADES
Questão 01: Complete o texto com os elementos coesivos do quadro:

porque – mas – pois – portanto – mas – além disso – que – porque

Muito suor, pouca descoberta


O trabalho do arqueólogo tem emoções, sim. _______ não pense em Indiana Jones,
bandidos e tesouros. É verdade _______ os arqueólogos passam um bom tempo em lugares
excitantes, como pirâmides e ruínas_______ as emoções acontecem mesmo é nos
laboratórios, quando eles identificam a importância das coisas que acharam nos sítios
arqueológicos. _______, é preciso persistência para encarar a profissão_______ os
resultados demoram, e muita gente passa a vida estudando sem fazer grandes descobertas.
No Brasil, é necessário fazer pós-graduação_______ não há faculdade de Arqueologia.
_______, é preciso gostar de viver sem rotina_______ o arqueólogo passa meses no
laboratório e outros em campo. O prêmio é fazer descobertas que mudam a história.

2ª AULA: Coerência
1. COERÊNCIA
A coerência significa a ligação lógica e harmoniosa da linguagem, ou seja, o sentido do
texto deve estar claro e ordenado. Na produção de um texto coerente, deve-se considerar
também o público a que se destina a mensagem e o gênero textual que será utilizado como
instrumento para transmiti-la.
As ideias, os argumentos utilizados em um texto coerente, não podem se contradizer.
Vejamos um exemplo:
Texto coerente:
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,

96
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar, cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora? (Carlos Drummond de Andrade)

97
 Observe como ao longo das estrofes há uma sucessão lógica de fatos que nos dão a
exata ideia do processo de desagregação social do qual José é vítima. A esse
enquadramento dá-se o nome de coerência textual. Assim, a consistência das
ideias apresentadas é fator fundamental para garantir um texto coerente. Logo,
produzir um texto coeso e coerente é dar sentido a ele, é fazê-lo significar a
mensagem que se deseja transmitir.
 Dessa forma, ao produzir textos coesos, devemos observar se há sentido entre as
ideias do texto e se essas mesmas ideias não se contradizem. Devemos atentar para
não repetirmos questões já abordadas anteriormente, ou seja, devemos evitar
repetição de ideias e termos.

Observe o exemplo: “Hoje, dezoito anos. Como uma data pode mudar tanto a vida de uma
pessoa, apesar de que quando a situação aperta pedimos conselhos aos nossos tutores”
(ROCCO, 1981, p. 60).

 Assim, podemos perceber que, um texto, muitas vezes, apresenta-se sem coerência
devido à falta de planejamento em sua elaboração.

ATIVIDADES
1. Pesquise em livros, revistas, internet etc, um exemplo de um texto coeso e coerente e
um exemplo de um texto SEM coesão e coerência.

SEMANA 3
TEMA: Interpretação
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai
ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto),
apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção
desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais,
recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando
antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses realizadas.
HABILIDADES: Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos,
com base no contexto da frase ou do texto. Localizar informações explícitas em textos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Comunicação empresarial, Sistemas de informação,
RH e Marketing.
INTERDISCIPLINARIEDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências
e Comunicação e Marketing.

98
AULA 01: Interpretação
1. INTRODUÇÃO
No decorrer de nossa trajetória escolar, da mesma forma que fomos convidados a
produzir textos, também o fomos para interpretá-los. E a concepção de interpretação textual
que embasava os exercícios propostos em muitos casos era ou é errônea. Na maioria das
vezes, fomos ensinados que interpretar é descobrir o que o emissor/autor do texto quis ou
quer dizer, e as atividades para alcançarmos essa proposta de aula propunham a mera
transcrição de dados do texto para um questionário. Quem nunca realizou uma interpretação
de texto cujos questionamentos eram “Quem é o autor do texto”? “O que o autor quis dizer
no texto”? As respostas a esses questionamentos muitas vezes não correspondiam ao que
realmente é interpretar um texto.

2. INTERPRETAÇÃO
Interpretar não é afirmar, pressupor, deduzir o que o autor/emissor quis dizer, mas
estabelecer relações, levantar hipóteses e comprová-las no texto. Cabe ao receptor levantar
os implícitos e pressupostos da mensagem, sempre ancorado no texto.
Dicas para melhorar a sua interpretação de texto:
1 - Leia todo o texto com calma
2 - Leia o texto novamente
3 - Questione o conteúdo exposto
4 - Treine com textos longos
5 - Faça resumos

ATIVIDADES
Questão 01:

99
Os textos publicitários são produzidos para cumprir determinadas funções
comunicativas. Os objetivos desse cartaz estão voltados para a conscientização dos
brasileiros sobre a necessidade de

a) as crianças frequentarem a escola regularmente.


b) a formação leitora começar na infância.
c) a alfabetização acontecer na idade certa.
d) a literatura ter o seu mercado consumidor ampliado.
d) as escolas desenvolverem campanhas a favor da leitura.

Questão 02:

Quanto ao anúncio acima, é correto afirmar:

I. O propósito deste anúncio publicitário é convencer a compra de Doril.


II. O principal recurso utilizado para tentar mostrar a eficácia do produto anunciado é
desfocar a palavra “dor” da frase “Tomou doriu a (dor) sumiu.”.
III. O nome Doril contém uma brincadeira com as palavras “dor” e “sumiu”, um dos
recursos que promoveu o sucesso do produto.

a) Apenas I está correta.


b) Todas as afirmações estão corretas.
c) I e II estão corretas.
d) A afirmação III não faz sentido.
e) Todas estão erradas.

100
2ª AULA: Interpretação de texto não-verbal
Primeiramente, é importante destacar o que é um texto não-verbal:
O texto não-verbal é aquele que passa uma mensagem ao seu leitor sem apresentar palavras,
isto é, ele transmite uma mensagem por meio de desenhos, símbolos, pinturas, entre outros.
Vejamos um exemplo:

 Como Interpretar textos não-verbais:

Interpretar textos não verbais envolve as seguintes operações: analisar, explicar, identificar,
comparar, etc. Porém, esses tipos de texto requerem do estudante sensibilidade para ler
outros códigos, como os gestos, as expressões fisionômicas, as cores, a própria imagem, e
aquilo que está nas entrelinhas.

ATIVIDADES

Questão 01: Ao relacionar o problema da seca à inclusão digital, essa charge faz uma

101
crítica a respeito da:
a) dificuldade na distribuição de computadores nas áreas rurais.
b) capacidade das tecnologias em aproximar realidades distantes.
c) possibilidade de uso do computador como solução de problemas sociais.
d) ausência de políticas públicas para o acesso da população a computadores.
e) escolha das prioridades no atendimento às reais necessidades da população.

Questão 02: Analise as Placas de Regulamentação abaixo:

Assinale a alternativa que apresenta a sequência do significado das placas acima:


A) I- Proibido retornar à direita, II-Estacionamento Regulamentado- III-Proibido virar à
esquerda.
B) I- Proibido retornar à esquerda, II- Proibido virar à direita, III- Proibido estacionar.
C) I- Parada obrigatória, II- Vire à direita, III- Passagem obrigatória.
D) Nenhuma das alternativas.

SEMANA 4
TEMA: Redação Científica
OBJETOS DE CONHECIMENTO: Definir o que é redação científica; e reconhecer as
características e finalidades de um fichamento, um resumo e uma resenha.
HABILIDADES: Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos,
com base no contexto da frase ou do texto.
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Comunicação empresarial, Sistemas de informação,
RH e Marketing.
INTERDISCIPLINARIEDADE: T.G.A, Pesquisa de Mercado, Gestão de Competências
e Comunicação e Marketing.

1ª AULA: Fichamento e Resumo


1. FICHAMENTO
O fichamento é um processo utilizado para elaborar fichas de leitura na qual devem constar
as informações mais relevantes de um texto lido. São anotações que servirão posteriormente
para consulta, na elaboração do seu trabalho. Lembramos que fichamento não é um resumo,
mas sim um apontamento das principais ideias contidas num artigo ou obra lida. É válido
ressaltar que o fichamento, segundo Medeiros (1997, p. 93), é precedido por uma leitura
que atenta para o texto. Assim teremos: fichas de comentário, citação direta, resumo e
crítica/analítica. A diferença entre os vários tipos de fichas é só o seu texto. As fichas
compreendem o cabeçalho, referências bibliográficas, corpo da ficha e local onde se

102
encontra a obra. O cabeçalho engloba título genérico ou específico e letra indicativa da
sequência das fichas, se for utilizar mais de uma.

A estrutura do fichamento é: cabeçalho, referência bibliográfica e texto, onde você deve


escrever o conteúdo principal.

103
2. RESUMO
É a captação da ideia maior do texto, o ponto central. A norma NBR 6028:1990 define
resumo como “apresentação concisa dos pontos relevantes em um texto”. Segundo
Medeiros (1997, p. 142), resumo é "uma apresentação sucinta, compacta dos pontos mais
importantes de um texto".

ATIVIDADES
Questão 01: Faça o resumo do texto apresentado.

PERFIL PROFISSIONAL DO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO


O Técnico de Administração é um profissional qualificado e apto a desempenhar
tarefas administrativas e gerenciais inerentes ao correto funcionamento das empresas e
outras instituições, nas áreas fiscal, tributária, financeira e de recursos humanos seguindo
as diretrizes do planejamento, organização, execução e controle, de acordo com a
legislação aplicável.
É um profissional apto a antecipar mudanças, interpretar e utilizar diferentes
ferramentas para a tomada de decisões, orientando sobre o melhor procedimento a ser
adotado para a sustentabilidade e sucesso da empresa/instituição em que atua tanto no
que diz respeito às questões burocráticas quanto aos recursos humanos.
Portanto, é necessário que demonstre uma postura proativa e perspicaz para compreender
a sistemática econômico-financeira, política e social no mundo produtivo, com visão e
atitude empreendedora, prezando por uma prática profissional ética e atualizada ao
mercado.

2ª AULA: Resenha
Para Andrade (1995, p. 60), apud Medeiros (1997, p.132), a resenha é um tipo de
trabalho que “exige conhecimento do assunto, para estabelecer comparação com outras
obras da mesma área e maturidade intelectual para fazer avaliação e emitir juízo de
valor”. Logo, observamos a resenha com algumas condições estruturais: delimitação,
análise textual, temática, interpretativa, problematização e síntese pessoal. Segundo Santos
(2001), as partes essenciais de uma resenha são: identificação da obra (referência
bibliográfica), credenciais do autor, conteúdo (resumo da obra/digesto), a crítica e a
indicação do resenhista. A resenha não é um resumo. Medeiros afirma que enquanto o
resumo não aceita o juízo valorativo, o comentário e a crítica à resenha exige esse
elemento.

Veja o exemplo de como estruturar uma resenha:

104
 O estudo dessa tipologia é uma necessidade prática, que atende ao desempenho dos
trabalhos técnicos voltados às áreas comerciais, administrativas e financeiras,
lembrando que redigir é aprender manusear a língua (viva) como essência material
na linguagem, seja técnica ou científica.
Diferença entre resumo e resenha
É comum haver confusões entre esses dois gêneros, no entanto, é importante destacar
que o resumo integra a resenha.
No resumo, retira-se de um texto matriz apenas as informações mais importantes.
Nele não deve constar posicionamento crítico do autor e relação a outras obras.
Na resenha, trata-se de um levantamento de informações em relação a uma obra.
Esses levantamentos são articulados e relacionados, conforme exposto.

ATIVIDADES
1 – Pense em um filme que você tenha assistido recentemente ou um livro que você
tenha lido há pouco tempo. Faça uma resenha crítica sobre.
Perguntas para te ajudar a fazer essa resenha:
◎ Qual o assunto abordado no livro/filme?
◎ Como o assunto é abordado no livro/filme?
◎ Qual é a fundamentação do autor?
◎ Algo diferencia essa de outras obras?
◎ Qual o objetivo do autor com a obra?
◎ Qual o público que o autor deseja atingir?
◎ Você conseguiu compreender o tema?
◎ A leitura foi feita de forma agradável?
◎ As ilustrações complementaram com o conteúdo do texto/filme?
◎ Você acredita que o leitor achará/acha o livro/filme útil?
◎ Qual sua percepção com a obra em comparação com as outras do mesmo autor?

105

Você também pode gostar