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Empreendedorismo

EaD_LOG-5ºP_2023.1

Encontro (Extra) Remoto (20/03/2023)


UA1 – O empreendedorismo Módulo I - 1º Bimestre

As oportunidades empreendedoras são “situações nas quais novos bens,


serviços, matérias-primas e métodos organizacionais podem ser introduzidos
e vendidos por um valor maior do que seu custo de produção”.
o empreendedorismo exige ação, uma ação empreendedora por meio da
criação de novos produtos/processos e/ou da entrada em novos mercados,
que pode ocorrer por meio de uma organização recém-criada ou dentro de
uma organização estabelecida.

O modelo McMullen-Shepherd
explica como o conhecimento e a
motivação influenciam dois
estágios da ação empreendedora
UA1 – O empreendedorismo Módulo I - 1º Bimestre

Ser um empreendedor significa agir diante de uma oportunidade que vale a


pena ser trabalhada.
Isso envolve o pensamento empreendedor, ou seja, os processos mentais
com que o indivíduo supera a ignorância para decidir se um sinal representa
uma oportunidade para alguém e/ou reduz dúvidas quanto a essa
oportunidade.
Dada a natureza do ambiente de tomada de decisões de um empreendedor,
às vezes ele precisa
(1) pensar estruturalmente
(2) adotar a bricolagem
(3) executar (usando processo casual ou de efetuação) e
(4) se adaptar de modo cognitivo
UA1 – O empreendedorismo Módulo I - 1º Bimestre

As organizações atuais funcionam em ambientes complexos e dinâmicos, cada vez


mais caracterizados por mudanças rápidas, substanciais e descontínuas.
Devido à natureza desse tipo de ambiente, a maioria dos gerentes das empresas
precisa ter uma mentalidade empreendedora para que suas empresas se adaptem
com êxito às mudanças ambientais.
• A mentalidade empreendedora abrange a possibilidade de detectar, agir e se
movimentar rapidamente, mesmo sob condições incertas.

Para serem bem-sucedidos nessas atividades, os indivíduos devem desenvolver uma


adaptabilidade cognitiva.
• A adaptabilidade cognitiva Descreve até que ponto os empreendedores são
dinâmicos, flexíveis, autorreguladores e engajados no processo de geração de
várias estruturas de decisão focadas na identificação e no processamento de
mudanças em seus ambientes para depois se guiar por essas mudanças.
UA2 – O empreendedorismo e Módulo I - 1º Bimestre
a mentalidade empreendedora
Apesar de não possuir uma definição única, o empreendedorismo é
considerado como um processo de criação de algo novo ou diferente, que
agrega valor, que exige dedicação e esforço, e que incorre em riscos
financeiros, psicológicos e sociais, cujo retorno, na maioria das vezes, é a
satisfação econômica e pessoal. É um termo então, relacionado à inovação, ao
risco, à criatividade, à organização e à riqueza (HISRICH; PETERS; SHEPHERD,
2014).
No Brasil o empreendedorismo começou a alavancar a partir dos anos 1990,
com a abertura da economia e também pela grande instabilidade dos vínculos
empregatícios gerada pela crise econômica do final do século (BRITO;
PEREIRA; LINARD, 2013).
UA2 – O empreendedorismo e Módulo I - 1º Bimestre
a mentalidade empreendedora
Veja as etapas do processo empreendedor, que tem início com a intenção das
pessoas em iniciar um negócio e passam pelas etapas de criação, fases iniciais
de desenvolvimento (nascentes e novos) até o estabelecimento do
empreendimento (GLOBAL ENTREPRENEURSHIP MONITOR, [2016])
UA2 – O empreendedorismo e Módulo I - 1º Bimestre
a mentalidade empreendedora
UA3 – Tipos de empreendedorismo Módulo I - 1º Bimestre

Os 07 tipos de empreendedores segundo Dornelas (2005):


• Empreendedor nato: trata-se daquela ideia mais comum sobre o empreendedor que transforma
seu pequeno ganho inicial em grandes impérios a partir de habilidades de negociação que são
adquiridas ao longo de sua trajetória.
• Empreendedor que aprende: esse é o empreendedor considerado inesperado, porque é aquela
pessoa que, quando menos se espera, depara-se com uma oportunidade e permanece nesse
objetivo em prol do seu próprio negócio.
• Empreendedor serial: é aquele empreendedor apaixonado pelo ato de empreender para além
das empresas que cria. Seu jargão de atitude é a expressão “tempo é dinheiro”.
• Empreendedor corporativo: é o empreendedor das organizações, executivo muito competente,
com capacidade gerencial e conhecimento de ferramentas corporativas.
• Empreendedor social: é envolvido em causas humanitárias, feitas para construir um mundo
melhor. Seu envolvimento nessas causas ocorre de maneira singular, com muito
comprometimento, pois deseja mudar o mundo.
• Empreendedor por necessidade: é aquele que precisa ter seu negócio para ter uma renda
geradora de proventos, uma vez que não lhe restam alternativas.
• Empreendedor herdeiro: tem a missão de levar adiante o que foi deixado por sua família.
UA3 – Tipos de empreendedorismo Módulo I - 1º Bimestre

Irmã Dulce Luiza Trajano Abílio Diniz

Alexandre Costa Silvio Santos Elon Musk


UA4 – Identificação de riscos e viabilidade Módulo II - 1º Bimestre

Identificação de riscos nos negócios


A identificação de riscos inicia a partir da percepção de que eles são eventos
incertos cujas consequências variam de acordo com a interpretação do
tomador de decisão. Ou seja, a natureza positiva ou negativa de determinada
circunstância será determinada pelo olhar do gestor de negócios, que poderá
ver nela uma ameaça ou uma oportunidade.
Podem-se agrupar os riscos em internos ou externos ao projeto. Ambos os
grupos têm em comum quatro tipos específicos de risco: o risco financeiro, o
risco estratégico, o risco operacional e o perigo.
UA4 – Identificação de riscos e viabilidade Módulo II - 1º Bimestre

Dificuldades e viabilidade para empreender


Para auxiliar na identificação de riscos, existem alguns métodos, dentre os
quais se destacam o top-down, o bottom-up, o brainstorming, a checklist,
benchmarking e a análise SWOT.
UA4 – Identificação de riscos e viabilidade Módulo II - 1º Bimestre

Papel do plano de avaliação de riscos


O plano de avaliação de riscos é uma análise dos fatores internos e externos do projeto.
Por vezes, é possível compará-lo com uma análise de cenários, pois o gestor precisa dar não
apenas tratamento especial aos riscos identificados, mas também atenção às causas, às
fontes e aos eventos relevantes; às medidas de quando, onde e como; e ao nível de
desempenho procurado por meio da compreensão da eficácia, da confiabilidade e da
disponibilidade para a execução do projeto (GUIMARÃES, 2012).
Conforme Guimarães (2012), o gerenciamento de riscos é composto basicamente por
quatro variáveis:
• Identificação de riscos: exame e classificação dos riscos e de suas causas.
• Análise de riscos (qualitativa e quantitativa): efetuação de riscos prioritários (análise
qualitativa) e cálculo da probabilidade, das consequências e dos impactos dos riscos.
• Desenvolvimento de respostas aos riscos: avaliação e implementação de medidas de
controle e redução dos riscos, especialmente sobre as causas.
• Controle dos riscos: monitoramento das causas dos riscos de forma a assegurar a prática
do plano de gerenciamento e documentação de lições aprendidas.
UA5 – Ideias e oportunidades Módulo II - 1º Bimestre

Ideias e oportunidades de negócios: como elas se diferenciam?


• Uma ideia de negócio tem potencial de sucesso econômico. Ela se conecta à
criação de um produto ou serviço que ainda não tem valor comercial comprovado.
Além disso, a ideia costuma ser o primeiro passo na fundação de um negócio ou
na criação de um setor. Outra característica comum é que as ideias de negócio
tendem a ser mais abstratas e a permanecer na mente do inovador ou empresário
e não necessariamente se articular em um negócio exitoso.
• Uma oportunidade de negócio pode ser comprovada no mercado por meio da
presença, por exemplo, de várias empresas de sucesso fazendo atividades
semelhantes. A grande vantagem das oportunidades de negócio é que o
empreendedor não precisa começar do zero. É possível estudar o mercado e
encontrar uma maneira de desempenhar um papel nele ao lado de outros
negócios que já operam há mais tempo. Geralmente, empresários aproveitam
oportunidades de negócio porque os riscos tendem a ser menores do que de uma
ideia não comprovada.
UA5 – Ideias e oportunidades Módulo II - 1º Bimestre

Ideias e oportunidades de negócios: como elas se diferenciam?


• Alguns elementos são fundamentais para transformar ideias em
oportunidades de negócios com potencial de sucesso. O contexto (ou o
mercado) em que a ideia será inserida tem um papel central para que ela
tenha êxito. As novas ideias em si também encabeçam tal processo, pois
elas são essenciais para que seus retornos sejam possíveis. Além disso, para
que essa ideia seja engendrada e se torne uma oportunidade, é essencial
que haja uma ação direcionada a ela. Dessa forma, o sucesso — a ser
medido pelo valor agregado que o mercado está disposto a pagar por essa
oportunidade — será efetivamente alcançado (AUDY, 2017).
UA5 – Ideias e oportunidades Módulo II - 1º Bimestre

Como identificar uma oportunidade


• é importante que o empreendedor estude e analise a viabilidade de suas ideias
com cautela para que tenha certeza de que elas são também oportunidades de
negócio.
• É preciso ponderar e pesquisar antes de estabelecer se uma oportunidade de
negócio apenas parece ou de fato é a melhor para um determinado
empreendedor.
• Identificar os principais desafios que os clientes enfrentam ao comprar ou usar um
determinado produto ou serviço.
• É importante também analisar se a sua ideia está ou não em um setor em
crescimento.
• Um ponto fundamental é que, na fase inicial da análise de oportunidades, as
considerações de fluxo de caixa são tão importantes quanto qualquer outra função
empresarial. Se o empresário ficar sem dinheiro, apesar de ter estoque ou outros
ativos, seu negócio correrá o risco de fracassar.
UA6 – Análise de mercados Módulo II - 1º Bimestre

A importância da análise de mercado


• Segundo Cobra (2009), a pesquisa de marketing pode ser entendida como qualquer esforço planejado e
organizado para que se possa obter informações, fatos e conhecimentos novos que irão facilitar o processo
de decisão de mercado, de conhecer melhor o cliente e suas necessidades e de tentar superar as suas
expectativas.
• Além disso, permite desenvolver decisões gerenciais, provendo informações relevantes com exatidão e a
tempo certo, minimizando os erros.
• Assim, a análise de mercado poderá ser utilizada também para criar novas oportunidades, como a entrada
de um novo produto no mercado, tornando-se, dessa forma, uma ferramenta essencial para responder às
diversas questões mercadológicas que envolvem o composto de marketing.
UA6 – Análise de mercados Módulo II - 1º Bimestre

As etapas do estudo de mercado

Tipos de pesquisas proposta por Farias, Duschitz e Carvalho (2015, p. 67):


• Pesquisa exploratória: o foco é perceber o mercado de modo inicial.
• Pesquisa conclusiva: descritiva e causal (experimental).
• Pesquisa descritiva: descreve fatores como potencial de mercado para determinado produto ou os dados
demográficos e as atitudes dos consumidores que compram o produto.
• Pesquisa experimental: tem como objetivo demonstrar como e por que determinado fato é produzido.
UA6 – Análise de mercados Módulo II - 1º Bimestre

Fontes para os estudos de mercado


Com o plano de estudo pronto, chega a hora de coletar as informações. Para isso, é
importante estruturar as fontes de dados, que são o ambiente de marketing, isto é,
o macro e o microambiente.
Por isso, o ideal é separar a origem dos dados conforme os dois ambientes. Os
aspectos que compõem o macroambiente são os políticos legais, os econômicos,
sociais e os tecnológicos. Esses aspectos são considerados exógenos e podem ser
utilizados pela empresa, mas não alterados diretamente por ela.
Os dados do microambiente são aqueles que têm origem no ambiente interno das
organizações, formado pelos fornecedores, intermediários, clientes e concorrentes.
No entanto, outros dados também podem ser levados em conta durante o estudo,
como dados da produção, do financeiro, do comercial, do recursos humanos, do
próprio marketing.
UA7 – Indicadores de Desempenho do Negócio Módulo II - 1º Bimestre

Indicadores de desempenho para empreendedores


Novos negócios precisam descobrir se as suas estratégias de preço estão
adequadas, medir a efi cácia das suas ações comerciais, verifi car a satisfação
dos clientes com os seus produtos e, entre outras questões, compreender se
estão indo bem ou se é necessário ajustar a rota.
Para responder a essas perguntas, a empresa precisa elencar alguns
indicadores-chave de desempenho (KPIs, do inglês key performance
indicators) que possam lhe auxiliar na caminhada de criação e
desenvolvimento do negócio.
UA7 – Indicadores de Desempenho do Negócio Módulo II - 1º Bimestre

Indicadores de desempenho para empreendedores


De maneira geral, podemos organizar os inúmeros indicadores de desempenho para
novos negócios em quatro grandes categorias:
• indicadores de crescimento do negócio — growth
• Indicador de registro/cadastro; Indicador de ativação; Indicador de retenção; Indicador de
recomendação; Receita bruta (RB); Número de clientes; Quantidade de vendas
• indicadores de aprendizado sobre clientes
• Ticket Médio (TM); Média de Vendas por Cliente (MVC);
• indicadores de custos
• Custo de Aquisição do Cliente (CAC); Custos fixos e variáveis
• indicadores de sustentabilidade financeira.
• Taxa de Rejeição ou Cancelamento (Churn Rate); Tempo médio de relação com o cliente;
Lifetime Value (LTV)

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