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Manual

UFCD 8600

Competências
empreendedoras e
técnicas de procura
de emprego.

Alexandra Lamas

janeiro 2020
Índice
Introdução................................................................................................................. 3

Desenvolvimento dos conteúdos...........................................................................4

1 - Competências Empreendedoras........................................................................4

1 – Introdução ao tema do empreendedorismo.....................................................5

2. Conceitos............................................................................................................... 6

3. Características do empreendedor.......................................................................6

4. Dez competências essenciais para se tornar empreendedor...........................8

Desenvolvimento da Ideia e Projeto de Negócio.................................................11

Da ideia ao projeto.................................................................................................12

Competências essenciais para se tornar empreendedor....................................14

Perfil do empreendedor de sucesso .............................................................16

II- Técnicas de Procura de Emprego.....................................................................20

A PROCURA ATIVA DE EMPREGO........................................................................20

Modalidades de trabalho/emprego.......................................................................21

Técnicas de procura de emprego.........................................................................26

Elabore o seu currículo..........................................................................................29

Regras para elaboração do curriculum................................................................30

Tipos de currículo..................................................................................................31

Bibliografia............................................................................................................. 34

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Introdução

Este Manual é um instrumento de apoio aos formandos do módulo de Competências


Empreendedoras e Técnicas de Procura de Emprego – com a duração de 25 horas.
Resulta de uma pesquisa exaustiva baseada em informação disponível. Organiza-se em
duas partes: a primeira parte centra-se no empreendedorismo, competências
empreendedoras, perfil do empreendedor, vantagens e desvantagens de ser
empreendedor; a segunda parte incide sobre estratégias de procura de emprego e
instrumentos de apoio à procura ativa de emprego.

Por último, inclui uma listagem de páginas Web consultados.

Este manual foi elaborado com base nas orientações descritas na UFCD 8600 –
Competências empreendedoras e Técnicas de Procura de Emprego: Os objetivos
visam:

 Definir o conceito de empreendedorismo;


 Identificar as vantagens e os riscos de ser empreendedor;
 Identificar o perfil do empreendedor;
 Reconhecer a ideia de negócio;
 Definir as fases de um projeto;
 Identificar e descrever as diversas oportunidades de inserção no mercado e
respetivos apoios, em particular as Medidas Ativas de Emprego;
 Aplicar as principais estratégias de procura de emprego;
 Aplicar as regras de elaboração de um curriculum vitae;
 Identificar e selecionar anúncios de emprego;
 Reconhecer a importância das candidaturas espontâneas;

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 Identificar e adequar os comportamentos e atitudes numa entrevista de
emprego.

Desenvolvimento dos conteúdos

1 - Competências Empreendedoras

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1 – Introdução ao tema do empreendedorismo.

O tema do Empreendedorismo está bastante divulgado; no entanto, é comum existir uma ideia
pouco clara, ou até mesmo vaga, quanto ao conceito. Observa-se muitas vezes a associação
exclusiva entre Empreendedorismo e a criação de empresas, nomeadamente por fundadores
jovens ou empresários de sucesso. Esta visão restrita não permite que se reflita sobre as
vantagens da «atitude empreendedora» no quotidiano, nem como o espírito empreendedor
pode ajudar a concretizar o próprio projeto de vida.

Ser empreendedor é sobretudo uma atitude, mais do que qualquer outra coisa. É a atitude para
explorar novas oportunidades, para assumir riscos e criar coisas novas. Hoje, precisamos desta
atitude a vários níveis: a nível individual, porque o empreendedorismo é uma via eficaz para a
auto-realização e felicidade; a nível organizacional, porque as empresas precisam de uma
cultura de empreendedorismo para sobreviver (no dia em que uma empresa acha que está
segura na sua velocidade cruzeiro, torna-se um alvo perfeito para a concorrência); e por fim, a
nível das sociedades, porque o empreendedorismo já provou ser uma poderosa solução para
os problemas que os governantes não conseguem resolver.

Numa famosa citação, George Bernard Shaw afirmou que "O homem lúcido adapta-se ao
mundo; o homem errante persiste em tentar adaptar o mundo a si próprio. Portanto, todo o
progresso depende do homem errante". O empreendedor vê oportunidades, sob a forma de
necessidades insatisfeitas, onde muitas vezes os outros não vêm e procura desenvolver uma
maneira de satisfazer essas necessidades.

A atitude deste "homem errante" pode ser caracterizada a três níveis:

a. É uma reação do empreendedor para com o mundo, um sentimento que as coisas


podem sempre ser melhoradas;

b. É "pensar fora da caixa", procurando soluções diferentes das usuais, analisando os


problemas por outra perspetiva, usando recursos que menos comuns, cruzando
criativamente diferentes saberes e experiências adquiridas, desafiando os
pressupostos;
c. É ser pragmático em relação aos resultados, não se conformando com nada menos do
que o melhor possível, gastando o mínimo de recursos com o máximo impacto.

Ter a atitude empreendedora no desenvolvimento pessoal é importante, embora implique


remar contra a corrente. A maioria das pessoas vê as suas vidas com várias limitações e

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geralmente agarra a primeira oportunidade que lhes é oferecida, procurando não desafiar muito
as suas capacidades. O empreendedor, pelo contrário, conhece-se a si próprio e sabe como se
pode auto-desenvolver. Constantemente reavalia as suas capacidades e luta por melhorar
continuamente a sua vida.

O desenvolvimento das sociedades também exige este tipo de atitude empreendedora. Na


maioria das vezes, problemas como o subdesenvolvimento parecem intransponíveis, quando
os abordamos pela primeira vez. Mas ser capaz de manter uma atitude empreendedora,
permite-nos olhar para as coisas não como elas são, mas como poderiam ser se realmente
quiséssemos e, assim, problemas que pareciam à primeira vista intransponíveis, seja por falta
de financiamento ou de infraestruturas - ou qualquer outra panóplia de razões - são resolvidos
com soluções inovadoras.

2. Conceitos

Empreendedorismo é o estudo voltado para o desenvolvimento de competências e


habilidades relacionadas à criação de um projeto (técnico, científico, empresarial). Tem origem
no termo empreender que significa realizar, fazer ou executar.

O Empreendedorismo é acima de tudo uma atitude mental que engloba a motivação e a


capacidade de um indivíduo, isolado ou integrado numa organização, para identificar uma
oportunidade e para concretizar com o objetivo de produzir um determinado valor ou resultado
económico.

O empreendedor é aquele que apresenta determinadas habilidades e competência para criar,


abrir e gerir um negócio, gerando resultados positivos.

“ Onde os outros vêem problemas o empreendedor vê oportunidades.”

Um empreendedor identifica uma boa oportunidade e faz acontecer. Ele realiza atividades
antes de solicitado ou forçado pelas circunstâncias, busca novas áreas de atuação, produtos e
serviços para ampliar seu empreendimento e ainda aproveita oportunidades fora do comum
para começar um novo negócio, obter financiamentos, equipamentos, local de trabalho ou
assistência.

3. Características do empreendedor

O empreendedor de um modo geral é caracterizado por ser um indivíduo com muita


determinação, que anseia conquistar novos espaços, desenvolve e cria novos produtos e
métodos de produção. São pessoas apaixonadas pelo que fazem, usam a criatividade,

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habilidades e conhecimentos com o propósito de descobrir novas formas de inovar e trazer
vantagens competitivas para o negócio.

O comportamento empreendedor manifesta-se em pessoas com habilidades criativas, sendo


uma complexa função de experiências de vida, oportunidades e capacidades individuais. No
exercício de ações empreendedoras estão sempre presentes a incerteza e o risco, tanto na
vida como na carreira do empreendedor.

Uma grande parcela de pessoas que optam por se tornar empreendedores são movidos por
vários motivos que podem ir desde a perda do emprego (principal fonte de rendimento), desejar
ter seu próprio negócio e com isso, a possibilidade de ganhar mais dinheiro.

3.1. Aspetos a ter em conta antes de se tornar empreendedor

Ter capacidade de assumir riscos calculados: uma das qualidades mais importantes ao
futuro empreendedor pois exigirá, do mesmo, coragem para enfrentar os desafios e buscar as
melhores soluções. É o momento também de avaliar se o negócio tem afinidade com seus
interesses e expectativas.

Aproveitar as oportunidades: é não só perceber a oportunidade de um negócio, mas agir


para que se torne realidade por meio da iniciativa e força de vontade.

Procurar informações do ramo empresarial: procurar conhecer o mercado, saber o que ele
pede, se a margem praticada neste mercado irá atender as expectativas dos empreendedores.

Planear: consiste em organizar atividades, dividir em etapas, estipulando prazos para seu
cumprimento. Com isso será possível verificar o desempenho e até mesmo revisar as metas,
se necessário.

Liderança, comprometimento pessoal e otimismo: liderar é saber definir, orientar a


realização de tarefas, combinar métodos e procedimentos práticos para conduzir pessoas ao
alcance dos objetivos desejados. Comprometimento pessoal é estar pronto para assumir o
comando quando algo não sai como previsto e por fim o otimismo procura enxergar sempre o
sucesso em vez de imaginar e temer possíveis fracassos.

Persistência e espírito empreendedor: saber agir diante dos obstáculos quando eles surgem
e mudar a estratégia do negócio a fim de enfrentar os desafios e alcançar os objetivos. O
espírito empreendedor procura transformar ideias em fatos, de modo mais rápido, barato e
eficiente.

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Autoconfiança e independência pessoal: são qualidades presentes nas pessoas que
procuram ser os próprios patrões. Muitos empresários de sucesso trocaram bons empregos
pelo risco de montar o próprio negócio e se tornar independentes.

4. Dez competências essenciais para se tornar empreendedor

1 Autodisciplina

A autodisciplina é crucial. Se não tiver autodisciplina, nunca terá nada feito a tempo. Para se
tornar um empreendedor, terá que trabalhar a todo o tipo de horas absurdas e por períodos
muito, muito longos. Se você luta para sair da cama de manhã, então este estilo de vida não
será provavelmente para si.

2. Networking

O empreendedorismo não se trata sempre de competências ou de qualidades. Em muitas


circunstâncias é também sobre fazer ligações pessoais. Pode ser difícil descobrir outras
pessoas e tentar vender-lhes algo, mas assim que começar a fazê-lo, verá que se tornará cada
vez mais fácil.

3. Entusiasmo

O entusiasmo é provavelmente a competência mais importante de todas. Se você não está


motivado em relação ao futuro, como vai encorajar os seus empregados e clientes? Mesmo
que não se sinta entusiasmado interiormente, tem de ser sempre capaz de projetar uma aura
de entusiasmo.

4. Falar em público

A ideia de falar em público pode dar-lhe voltas ao estômago, mas se você tem ambição, então
esta competência é essencial. Felizmente, poucas são as pessoas que são extraordinárias na
arte de falar em público e tal como qualquer outra competência, poderá melhorar com a prática;
portanto, mesmo que não se consiga imaginar a si próprio a enfrentar uma multidão, existem
cursos disponíveis que o ajudam a progredir na direção certa.

5. Gestão do tempo

Quando começa um novo negócio, tem de pensar muito mais sobre a forma como aproveita o
seu tempo. De facto, na maioria das situações, você terá que se adaptar às agendas das
outras pessoas. Uma boa gestão do tempo é essencial e sem ela, terá muitas dificuldades.

6. Matemática

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Muito bem, você não é um génio da matemática, mas terá forçosamente que entender um
pouco sobre contas para gerir as finanças da sua empresas assim como os impostos a pagar.
Se é um desastre total a matemática, apoie-se num bom contabilista para ultrapassar essa
limitação.

7. Conhecimento razoável de informática

Nos dias que correm é impossível ser empreendedor sem dominar pelo menos as
competências básicas da informática. Possuir uma presença na Internet através de um website
ou página nas principais redes sociais é crucial para o sucesso do empreendedor. É também
importante trabalhar num bom computador, já que trabalhar com computadores lentos pode ser
altamente prejudicial ao fluxo de trabalho.

8. Paixão

A paixão é obrigatória. Sem ela nunca será bem-sucedido. O dinheiro não deveria ser a sua
única motivação. Se você não está a fazer algo que adore, irá sacrificar a sua felicidade e com
isso nem todo o dinheiro do mundo poderá ajudar.

9. Avaliação de personalidades

Ler a personalidade das pessoas com quem trabalha é uma competência que vai usar
diariamente. Desde adivinhar as táticas de negociação de um cliente até à contratação das
pessoas certas, a avaliação de personalidades é um elemento muito importante na gestão de
empresas.

10. Equilíbrio

Se está a começar a sua viagem pelo empreendedorismo, a sua vida pessoal poderá ser
dominada pelo mundo do trabalho; no entanto, não deverá ser o seu mundo. Um bom
empreendedor é equilibrado, sabe como separar o trabalho de casa e irá encontrar formas de
dividir o espaço e o tempo entre ambos.

Estas são as competências essenciais. Mas existem muitas mais para ser um empreendedor.
Se lhe faltam algumas destas competências, comece a trabalhar nelas imediatamente. O
mundo dos negócios funciona como uma máquina e se uma única peça está em falta, tudo
poderá parar.

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4.1. Perfil do empreendedor de sucesso

O empreendedor de sucesso pode ser considerado como o indivíduo que está sempre a
observar negócios na constante procura de oportunidades, portador das condições necessárias
para empreender e que busca absorver tudo o que contribui para a criação, desenvolvimento e
realização da visão. A criatividade é orientada pela observação de outros negócios, associação
de ideias, sucessos e fracassos.

Entre as várias características presentes nos empreendedores podemos dizer que possuem
alto grau de energia, dedicação ao trabalho, concentração de esforços para alcançar os
resultados, são pessoas altamente comprometidas naquilo que fazem orientadas para
resultados e longo prazo, conhece muito bem o ramo que atua, cultiva a imaginação e aprende
a definir visões.

Segundo Rausp (2006, p.85), os empreendedores não são apenas aqueles que têm ideias,
criam novos produtos ou processos. São os que programam, lideram equipas e vendem suas
ideias. É difícil encontrar todas essas características em uma única pessoa, por isso, a
identificação do perfil de cada uma é fundamental e o trabalho em equipa é fator essencial para
o possível sucesso dos empreendedores dentro de uma organização.

O empreendedor pode ser considerado também um estratega que procura criar métodos
inovadores para gerar oportunidades nos mercados, transformando possibilidades em
probabilidades e, nessa linha de pensamento as suas ações têm impacto decisivo nos
contextos organizacionais e seu dinamismo praticamente dita o ritmo de andamento dos
processos.

O perfil empreendedor desenvolve-se cada vez mais devido a uma situação de mercado onde
a falta de emprego conduz as pessoas à criação de negócios próprios, visando à geração de
rendimentos. Mostra-se um mercado rico em profissionais prestadores de serviços, autônomos
e/ou proprietários de empresas

Para que uma iniciativa empresarial possa ter maiores oportunidades de sucesso o
empreendedor deve ter uma visão clara de onde pretende chegar e um plano de negócios
sólido que garanta esse objetivo. Frente a isto algumas práticas podem ser adotadas como:

Vantagens e desvantagens de ser empreendedor

Vantagens

 A Liberdade de horários, movimentos, escolhas, decisões: Não ter hora de


entrada, decidir a que horas trabalhar, não receber ordens de chefes, decidir sem
restrições o que fazer, como e com quem.

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 Desenvolvimento pessoal. Sair fora da zona de conforto é uma constante e as
respostas a ter que dar aos imprevistos,
 Realização pessoal. A sensação de se fazer o que se gosta e de que cumprimos a
nossa missão, que fazemos aquilo em somos realmente bons, que podemos tocar a
vida de outra pessoa e ajudar, não tem mesmo preço.
 Criatividade: inovar, resolver problemas e ter ideias que nascem a partir de qualquer
estímulo.

E as desvantagens de se ser a própria chefe. Sim, nem tudo são rosas. Aliás, o que não falta
são espinhos e momentos difíceis e desafios a superar:

 Insegurança pessoal e financeira. A imprevisibilidade e o risco são a única certeza


que se tem. Hoje em dia, nos empregos normais também, por isso, é desvantagem
geral.
 Não ter horários- Trabalhar mais horas e aos fins-de-semana quando toda a gente
está em descanso ou passeio;
 Interferência da vida profissional e vida pessoal- Sair do escritório às 18h e desligar
literalmente do trabalho é coisa que não acontece quando somos patrões de nós
mesmos. É inevitável estar sempre atento, responder a emails a altas horas, ter ideias
enquanto se fala com amigos, etc. A linha entre trabalho e vida pessoal é muito ténue e
muito fácil de as duas áreas se misturarem.
 Trabalha-se mais -correndo bem a probabilidade é haver muito trabalho, longas horas,
fins-de-semana etc.
 Desorganização pessoal - dificuldades na auto-motivação e liderança

Desenvolvimento da Ideia e Projeto de Negócio

Nota prévia

Os negócios começam e acabam no mercado. O empreendedor deteta uma oportunidade de


negócios, evolui para um conceito ao qual associa um modelo de negócio que tem por base a
venda de um produto ou de um serviço. Seleciona uma equipa em que, preferencialmente,
cada elemento tem competências distintas e complementares, elabora o plano de negócios,
procura financiamento e monta a empresa.

Quais as competências chave para criar uma empresa?

Um empreendedor é seguro de si, gosta de tomar as suas próprias decisões e de fazer


acontecer. É ambicioso, adapta-se bem a novas atividades e a novas situações, é persistente
nos seus propósitos e resistente na adversidade, tem facilidade relacional e é hábil na
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capacidade de fazer os outros acreditarem em si. Finalmente, é responsável e organizado,
atento a tudo o que lhe possa ser útil no mundo que o rodeia, e não tem medo de correr riscos.
Mas estuda bem a lição para os minimizar.

Muitas destas qualidades são inatas, mas a verdade é que muitas também se aprendem. Por
isso, fundamental não é ter nascido assim, é querer muito e trabalhar para lá chegar.

Que cursos e formações relevantes estão disponíveis?

Nas áreas da organização produtiva, da gestão em geral e da gestão de recursos humanos em


particular, da contabilidade e fiscalidade, da organização das ideias em termos de plano de
negócio e modelo de negócio, da análise de mercado, da criatividade, etc. existe em Portugal
uma grande oferta de formações relevantes para o empreendedor, destinada a pessoas com
diferentes graus de qualificação, de interesses específicos e disponibilidades de tempo.

Contacte:

 Associações empresariais
 Associações de desenvolvimento regional, local e outras;
 Escolas profissionais;
 Institutos politécnicos;
 Universidades;
 Centros de formação profissional,
 IEFP;
 Academia de PMEs;
 outras entidades, públicas e privadas que trabalham estas matérias e verifique quais as
formações que mais se adequam a si e ao seu projeto.

Da ideia ao projeto

A construção de uma ideia é o ponto de partida para a arquitetura do projeto. Assim, é


essencial trabalhar e desenvolver a ideia de modo a aproximá-la de um anteprojeto de criação
de empresa.

Para o efeito são utilizados vários métodos normalmente enquadrados em duas categorias:

 Os relacionados com a envolvente socioeconómica;


 Os relacionados com a criatividade.

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Para a análise da envolvente socioeconómica existem, basicamente, quatro técnicas que
permitem aprofundar a ideia:

 a análise documental, consubstanciada no estudo da informação de carácter técnico


e/ou estatístico disponível sobre o assunto;
 Estudo de casos práticos, relacionados com a criação de empresas e publicados em
revistas ou jornais ou obtidos diretamente, através de contactos com empresários já
estabelecidos;
 Recurso a consultores, peritos em determinados domínios vitais para a avaliação da
valia e exequibilidade da ideia;
 Observação do quotidiano e a visita a feiras e exposições, bem como a leitura da
imprensa especializada.

Para o enriquecimento de uma ideia, em termos de criatividade, vários processos podem ser
utilizados, sendo os mais comuns:

 Brainstorming, técnica de grupo que tem por objetivo suscitar o aparecimento do maior
número possível de ideias relacionadas com um problema específico. Este método
compõe-se de duas fases distintas: a expressão livre e a avaliação, discussão, triagem
e hierarquização das ideias que resistiram às críticas;
 As listas de atributos, listagem das características de um produto ou serviço e
posteriores modificações e combinações, com o objetivo de introduzir melhorias;
 Associações forçadas, técnica que consiste em gerar um elevado número de ideias,
relacionando-as, posteriormente, entre si. Esta técnica permite, por vezes, boas
aproximações ao produto ou ao serviço final.

Aspetos a ter em conta antes de se tornar empreendedor

i. Ter capacidade de assumir riscos calculados: uma das qualidades mais


importantes ao futuro empreendedor pois exigirá, do mesmo, coragem para enfrentar
os desafios e buscar as melhores soluções. É o momento também de avaliar se o
negócio tem afinidade com seus interesses e expectativas.
ii. Aproveitar as oportunidades: é não só perceber a oportunidade de um negócio, mas
agir para que se torne realidade por meio da iniciativa e força de vontade.
iii. Procurar informações do ramo empresarial: procurar conhecer o mercado, saber o
que ele pede, se a margem praticada neste mercado irá atender as expectativas dos
empreendedores.
iv. Planear: consiste em organizar atividades, dividir em etapas, estipulando prazos para
seu cumprimento. Com isso será possível verificar o desempenho e até mesmo revisar
as metas, se necessário.

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v. Liderança, comprometimento pessoal e otimismo: liderar é saber definir, orientar a
realização de tarefas, combinar métodos e procedimentos práticos para conduzir
pessoas ao alcance dos objetivos desejados. Comprometimento pessoal é estar pronto
para assumir o comando quando algo não sai como previsto e por fim o otimismo
procura enxergar sempre o sucesso em vez de imaginar e temer possíveis fracassos.
vi. Persistência e espírito empreendedor: saber agir diante dos obstáculos quando eles
surgem e mudar a estratégia do negócio a fim de enfrentar os desafios e alcançar os
objetivos. O espírito empreendedor procura transformar ideias em fatos, de modo mais
rápido, barato e eficiente.
vii. Autoconfiança e independência pessoal: são qualidades presentes nas pessoas que
procuram ser os próprios patrões. Muitos empresários de sucesso trocaram bons
empregos pelo risco de montar o próprio negócio e se tornar independentes.

Competências essenciais para se tornar empreendedor

a. Autodisciplina

A autodisciplina é crucial. Se não tiver autodisciplina, nunca terá nada feito a tempo. Para se
tornar um empreendedor, terá que trabalhar a todo o tipo de horas absurdas e por períodos
muito, muito longos. Se você luta para sair da cama de manhã, então este estilo de vida não
será provavelmente para si.

b. Networking

O empreendedorismo não se trata sempre de competências ou de qualidades. Em muitas


circunstâncias é também sobre fazer ligações pessoais. Pode ser difícil descobrir outras
pessoas e tentar vender-lhes algo, mas assim que começar a fazê-lo, verá que se tornará cada
vez mais fácil.

c. Entusiasmo

O entusiasmo é provavelmente a competência mais importante de todas. Se você não está


motivado em relação ao futuro, como vai encorajar os seus empregados e clientes? Mesmo
que não se sinta entusiasmado interiormente, tem de ser sempre capaz de projetar uma aura
de entusiasmo.

d. Falar em público

A ideia de falar em público pode dar-lhe voltas ao estômago, mas se você tem ambição, então
esta competência é absolutamente essencial. Felizmente, poucas são as pessoas que são
extraordinárias na arte de falar em público e tal como qualquer outra competência, poderá
melhorar com a prática; portanto, mesmo que não se consiga imaginar a si próprio a enfrentar
uma multidão, existem cursos disponíveis que o ajudam a progredir na direção certa.
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e. Gestão do tempo

Quando começa um novo negócio, tem de pensar muito mais sobre a forma como aproveita o
seu tempo. De facto, na maioria das situações, você terá que se adaptar às agendas das
outras pessoas. Uma boa gestão do tempo é essencial e sem ela, terá muitas dificuldades.

f. Matemática

Muito bem, você não é um génio da matemática, mas terá forçosamente que entender um
pouco sobre contas para gerir as finanças da sua empresas assim como os impostos a pagar.
Se é um desastre total a matemática, apoie-se num bom contabilista para ultrapassar essa
limitação.

g. Conhecimento razoável de informática

Nos dias que correm é impossível ser empreendedor sem dominar pelo menos as
competências básicas da informática. Possuir uma presença na Internet através de um website
ou página nas principais redes sociais é crucial para o sucesso do empreendedor. É também
importante trabalhar num bom computador, já que trabalhar com computadores lentos pode ser
altamente prejudicial ao fluxo de trabalho.

h. Paixão

A paixão é obrigatória. Sem ela nunca será bem-sucedido. O dinheiro não deveria ser a sua
única motivação. Se você não está a fazer algo que adore, irá sacrificar a sua felicidade e com
isso nem todo o dinheiro do mundo poderá ajudar.

i. Avaliação de personalidades

Ler a personalidade das pessoas com quem trabalha é uma competência que vai usar
diariamente. Desde adivinhar as táticas de negociação de um cliente até à contratação das
pessoas certas, a avaliação de personalidades é um elemento muito importante na gestão de
empresas.

j. Equilíbrio

Se está a começar a sua viagem pelo empreendedorismo, a sua vida pessoal poderá ser
dominada pelo mundo do trabalho; no entanto, não deverá ser o seu mundo. Um bom

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empreendedor é equilibrado, sabe como separar o trabalho de casa e irá encontrar formas de
dividir o espaço e o tempo entre ambos.

Estas são as competências essenciais. Mas existem muitas mais para ser um empreendedor.
Se lhe faltam algumas destas competências, comece a trabalhar nelas imediatamente. O
mundo dos negócios funciona como uma máquina e se uma única peça está em falta, tudo
poderá parar.

Perfil do empreendedor de sucesso

O empreendedor de sucesso pode ser considerado como o indivíduo que está sempre a
observar negócios na constante procura de oportunidades, portador das condições
necessárias para empreender e que busca absorver tudo o que contribui para a criação,
desenvolvimento e realização da visão. A criatividade é orientada pela observação de
outros negócios, associação de ideias, sucessos e fracassos.

Entre as várias características presentes nos empreendedores podemos dizer que possuem
alto grau de energia, dedicação ao trabalho, concentração de esforços para alcançar os
resultados, são pessoas altamente comprometidas naquilo que fazem orientadas para
resultados e longo prazo, conhece muito bem o ramo que atua, cultiva a imaginação e aprende
a definir visões.

Segundo Rausp (2006, p.85), os empreendedores não são apenas aqueles que têm ideias,
criam novos produtos ou processos. São os que programam, lideram equipas e vendem
suas ideias. É difícil encontrar todas essas características em uma única pessoa, por isso, a
identificação do perfil de cada uma é fundamental e o trabalho em equipa é fator essencial
para o possível sucesso dos empreendedores dentro de uma organização.

O empreendedor pode ser considerado também um estratega que procura criar métodos
inovadores para gerar oportunidades nos mercados, transformando possibilidades em
probabilidades e, nessa linha de pensamento as suas ações têm impacto decisivo nos
contextos organizacionais e seu dinamismo praticamente dita o ritmo de andamento dos
processos.

O perfil empreendedor desenvolve-se cada vez mais devido a uma situação de mercado onde
a falta de emprego conduz as pessoas à criação de negócios próprios, visando a geração de
rendimentos.

 Desorganização pessoal - dificuldades na auto-motivação e liderança, sem “vida


própria”, sem disponibilidade para tarefas pessoais e familiares.

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 Maiores níveis de stresse e ansiedade.

Sete passos para criar um negócio

Em tempos de crise, há muitos que veem oportunidades – e arriscam arrancar com o seu
próprio negócio -, onde outros nada veem. Sim, criar uma empresa é um bicho-de-sete-
cabeças, mas são cabeças simples, desde que a ideia esteja bem estruturada e que saiba as
portas certas onde bater. Se pensa que criar um negócio é um ‘bicho de-sete-cabeças’… está
absolutamente correto. Desmistificamos-lhe aqui a ideia de que este ‘bicho’ possa ser
complicado. A “fórmula” é da agência municipal de Cascais que, em cinco anos, proporcionou a
criação de 140 novas empresas e emprego a 450 pessoas. A sua ideia pode ser o princípio de
um projeto de sucesso.

(Ideias da DNA Cascais para criar empresas)

Passo 1 - Gerar uma ideia

Um projeto empresarial pode ter várias fontes de inspiração: a sua experiência profissional,
hobbies ou a constatação de uma necessidade do mercado. O fundamental é não perder a
noção de que o projeto tem de ser, acima de tudo, realista.

Nesta fase, deve colocar à prova o seu perfil de empreendedor, bem como analisar a
viabilidade da ideia, respondendo a algumas questões: “Tenho um perfil empreendedor?

A quem se destina o meu produto/serviço? O mercado necessita daquilo que tenho para
oferecer? Que produtos/serviços tenho para oferecer? Quais os benefícios do meu
produto/serviço? Quem é a minha concorrência e como posso diferenciar-me dela? Que preço
cobrar? Qual o investimento inicial de que vou precisar? Como vou financiar o projeto? Qual a
melhor localização para o negócio? A atividade que quero desenvolver carece de algum
licenciamento especial? Existe algum tipo de apoio para a minha atividade? Como vou escolher
os meus sócios e qual o número de sócios ideal para o projeto?”. Não se esqueça: algumas
ideias, pela sua inovação, deverão ser protegidas legalmente. Em Portugal, compete ao
Instituto Nacional da Propriedade Industrial atribuir o registo de direitos

Passo 2. Testar a ideia

Já lá vão os tempos em que “o segredo é a alma do negócio”. Hoje em dia, não faz sentido
criar uma empresa se o mercado não precisar do produto/serviço que tem para oferecer. Por
isso, enquanto empreendedor, o melhor que pode fazer é falar sobre o seu projeto com

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pessoas que sejam da sua confiança. Mais tarde, deve ainda apresentá-lo a potenciais clientes,
de forma a tentar avaliar as potencialidades da ideia. É também nesta fase que vai começar a
procurar informação sobre como concretizar o seu negócio: fazer um levantamento das
questões legais a cumprir, consultando entidades competentes nesta matéria (as questões
legais variam de acordo com a tipologia dos negócios).

Passo 3. Selecionar a equipa certa


Esta é a altura em que vai fazer uma primeira abordagem à constituição da sua equipa.
Rodeie-se de parceiros (eventuais sócios) que possam enriquecer o projeto, não só pela sua
capacidade de investimento financeiro, mas também pelas suas qualidades técnicas. Procure
pessoas que partilhem a sua visão de negócio e ambição, para evitar posteriores
incompatibilidades e ruturas na gestão quotidiana do negócio. Se apostou numa área na qual
não tem particular experiência e conhecimento, pode suprir eventuais lacunas de formação
recrutando especialistas nesses setores. Rodeie-se de profissionais empreendedores e com
capacidade de iniciativa.

Passo 4. Elaboração do plano de negócios

É nesta fase que vai passar para o papel todas as ideias que teve até agora, estruturando-as.
Discutir estratégias, definir prioridades, descartar ideias menos boas são alguns dos passos a
tomar. O plano de negócios será o cartão de visita da sua empresa junto a potenciais
investidores, por isso deve expor de forma realista como pensa transformar a ideia num
negócio exequível, sustentável e lucrativo. Na elaboração deste plano, devem constar os
produtos/serviços que a empresa pretende desenvolver, políticas de distribuição, preços e
formas de promoção, tudo com orçamentos previsíveis, dados referentes à análise de mercado,
plano de investimentos, fontes de financiamento, plano de tesouraria e rentabilidade do projeto.

Passo 5. Como financiar o projeto

Na altura de decidir, em conjunto com a sua equipa, como o projeto será sustentado, há várias
opções possíveis. O ideal seria financiar com capitais próprios, mas a percentagem de
empreendedores que consegue criar uma empresa sem recorrer a investidores externos é
residual. Assim, deve estar preparado para defender o seu projeto junto da banca, investidores
privados, business angels ou empresas de capital de risco. É importante ter uma estimativa
muito realista das necessidades de capital para o arranque do negócio. A partir daqui, será
mais fácil definir onde se deve dirigir para conseguir esse capital. Mas, independentemente da
sua escolha, deverá ter uma estratégia definida para atrair os investidores e convencê-los de
que a sua ideia é viável e que o projeto está mitigado em termos de riscos, como o caso de
riscos operacionais, de mercado, de equipa, legais, tecnológicos, financeiros, entre outros.

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Passo 6. Escolher a localização

O local que escolhe para instalar a empresa faz toda a diferença. Além de ser uma das
primeiras imagens que os clientes terão do negócio, deverá adequar-se à atividade que quer
desenvolver e aos targets que pretende alcançar. É claro que a localização é mais importante
em certos tipos de negócios do que noutros. No caso de um projeto business to consumer, que
implique a existência de um espaço comercial, a localização poderá mesmo ser determinante.
A primeira decisão a tomar é se vai procurar um espaço próprio ou arrendado. Aqui não se
deve precipitar. Um erro pode causar-lhe um gasto desnecessário de dinheiro. Seja prudente
nas escolhas: uma má localização, uma área desadequada, uma renda exagerada ou um
compromisso de arrendamento excessivamente longo podem fazer de uma escolha
aparentemente acertada um mau investimento. De qualquer forma, o arrendamento é sempre
uma melhor opção do que a aquisição, uma vez que, se o negócio não correr bem, não fica
preso a um ativo.

Passo 7. Criação formal da empresa

Uma vez ultrapassada a questão do financiamento, deve escolher a forma jurídica ideal para a
empresa, e posteriormente avançar para a sua constituição formal, utilizando para o efeito um
dos vários balcões “Empresa na Hora” que se encontram espalhados pelo país.

Alguns conceitos

Os Business Angels são investidores individuais que investem, diretamente ou através de


sociedades veículo, no capital de empresas com potencial de crescimento e valorização. Além
do investimento monetário, aportam também aos projetos empresariais conhecimentos técnicos
ou de gestão bem como redes de contactos.

Business-to-consumer, B2C, também business-to-customer, é o comércio efetuado


diretamente entre a empresa produtora, vendedora ou prestadora de serviços e o consumidor
final, através da Internet (Note-se: consumidor e não ainda necessariamente cliente, pois o
consumidor pode estar ainda apenas a conhecer os produtos e serviços).

Startupé uma empresa nova, até mesmo embrionária ou ainda em fase de constituição, que
conta com projetos promissores, ligados à pesquisa, investigação e desenvolvimento de ideias
inovadoras. Por ser jovem e estar implantando uma ideia no mercado, outra característica dela
é possuir risco envolvido no negócio. Mas, apesar disso, são empreendimentos com baixos

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custos iniciais e são altamente escaláveis, ou seja, possuem uma expectativa de crescimento
muito grande quando dão certo.

II- Técnicas de Procura de Emprego

A PROCURA ATIVA DE EMPREGO

A Procura Ativa de Emprego é o conjunto de iniciativas efetuadas pelo candidato a emprego,


tendo em vista a sua inserção no mercado de trabalho, por conta de outrem ou por conta
própria, constituindo uma etapa do Plano Pessoal de Emprego. Visa entre outros aspetos:

i. Identificar oportunidades emprego (modalidades de trabalho e mobilidade geográfica);

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ii. Reconhecer o mercado de trabalho visível e encoberto
iii. Identificar medidas ativas de emprego

Modalidades de trabalho/emprego

2.2.1. Trabalhar como independente/por conta própria

Se queres ser patrão de ti próprio iniciando uma atividade independente há muitos fatores que
deves ter em conta.

Informa-te aqui:

http://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/

 Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego


(PAECPE)

O PAECPE tem como objetivos:

Apoiar a criação do próprio emprego por beneficiários do subsídio de desemprego e apoiar a


criação de empresas de pequena dimensão, que originem a criação de emprego e contribuam
para a dinamização das economias locais.

Url: Apoios_Criacao_Proprio_Emprego_Beneficiarios_Prestacoes_Desemprego.aspx

 Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Economia Social

Consulta aqui o conjunto de medidas de apoio à economia social que vai permitir que as
entidades que integram o sector social da economia reforcem a sua intervenção na criação de
emprego e empreendedorismo. Entre as medidas está um Programa Nacional de Microcrédito
e uma linha de crédito bonificado.

http://www.portugal.gov.pt/pt/GC18/Governo/ConselhoMinistros/ComunicadosCM/Pages/20100
304.aspx

2.2.2. Teletrabalho

Em Portugal o Código do Trabalho (Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro) possui


legislação relacionada com o teletrabalho (artigos 165.º a 171.º).

 Aos olhos da Lei considera-se teletrabalho “a prestação laboral realizada com


subordinação jurídica, habitualmente fora da empresa do empregador, e através do
recurso a tecnologias de informação e de comunicação”.

http://www.portaldocidadao.pt/

20
2.2.3. Trabalho temporário
 A legislação sobre trabalho temporário

Define que os contratos de utilização de trabalho temporário podem renovar-se até ao limite
máximo de dois anos. Consulta a lei!

http://www.dre.pt/pdf1sdip/2007/05/09800/33873397PDF

 Registo nacional das Empresas de Trabalho Temporário

Lista disponibilizada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional que identifica as


empresas de trabalho temporário que estão licenciadas e as que não estão autorizadas a
exercer a atividade.

http://www.iefp.pt/emprego/SolucoesEntidades/TrabalhoTemporario/Paginas/TrabalhoTe
mporario.aspx

2.2.4. Franchising

Franchising - Consiste num modelo ou sistema de desenvolvimento de negócios em parceria,


através do qual uma empresa, com um formato de negócio já testado, concede a outra
empresa/empresário o direito de utilizar a sua marca, explorar os seus produtos e serviços bem
como o respetivo modelo de gestão, mediante uma contrapartida financeira.

http://www.iapmei.ptp

2.2.5. Trabalhar por conta de outrem

Se és ou pretendes ser trabalhador por conta de outrem, deves conhecer os teus direitos e os
teus deveres face à entidade empregadora.

Para seres um trabalhador exemplar e executares bem as tuas funções é fundamental, entre
outros, que te mantenhas bem informado sobre uma série de questões inerentes à tua
condição de empregado. Começa já a inteirar-te

http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/

2.3. Mercado de trabalho visível e encoberto

• Visível (oferta divulgada)

21
• Encoberto (oferta não divulgada)

2.4. Mobilidade Geográfica

Trabalhar noutra região do país, na Europa ou em outro país do mundo significa um conjunto
de desafios para os quais todos se devem preparar adequadamente.

Consulte:

http://www.iefp.pt/emprego

https://ec.europa.eu/eures/

2.5. Como integrar o mercado de trabalho?

O IEFP disponibiliza-lhe o acesso a um conjunto de recursos facilitadores da sua inserção no


mercado de trabalho. Explore esses recursos!

Tome a iniciativa/procure as oportunidades de trabalho que melhor se ajustam ao seu


perfil!

A decisão de procurar emprego surge a partir das diferentes situações em que cada pessoa se
encontra, mas antes de começar ativamente a responder a anúncios, e a enviar curriculos, é
necessário pensar, no contexto dos objetivos de longo prazo qual o melhor procedimento a
adotar. Um emprego é apenas um passo que se deve inserir em projetos quer de carreira quer
de vida.

Lembre-se que, antes de se candidatar, deve conhecer bem as suas capacidades, o tipo de
emprego que pretende e ao qual melhor se adapta, ou aquilo que está disposto a dar ou a
sacrificar em prol do desempenho laboral.

2.5.1. Autoavaliação

Comece por fazer uma avaliação de si próprio. Para ter um conhecimento de si mais
aprofundado tente responder às algumas questões, com o objetivo de fazer o seu balanço
pessoal e profissional

i. O que sei fazer?


ii. O que gosto de fazer?
iii. O que não gosto de fazer?
iv. Que tarefas gosto de executar nos meus tempos livres?
v. Que ideia têm os outros de mim?

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vi. Em que aspetos poderei melhorar?
vii. Terei necessidade de formação para atualizar os meus conhecimentos e competências
profissionais? Em que áreas?
viii. Prefiro arranjar um emprego perto de casa?
ix. Não me importo de trabalhar a quilómetros de distância?

….

A atual situação do mercado de trabalho exige uma procura ativa de emprego, isto é,
torna-se fundamental procurar emprego de uma forma persistente e organizada.

2.5.2. Recursos e estratégias

O Centro de Emprego apoia-o nos seus esforços e iniciativas através da aquisição de


estratégias de aproximação ao mercado de trabalho e disponibiliza recursos e meios:

 Livre serviço de emprego


 Quiosques eletrónicos
 Acesso à Internet
 Anúncios de emprego

Se for beneficiário de prestações de desemprego tem o dever de procurar ativamente


emprego pelos seus próprios meios e efetuar a sua demonstração perante o Centro de
Emprego.

Existem muitas estratégias que se podem seguir quando se pretende encontrar um emprego.
Que podem ser as seguintes:

 Resposta a um anúncio
 Candidatura Espontânea
 Colocação de Anúncio
 Criação do próprio emprego
 Inscrição no Centro de Emprego
 Redes de Amigos

A mais tradicional é a resposta a anúncios publicados sob as diversas formas e recorrendo a


vários meios. Esta forma reúne grandes vantagens pois além de dirigir as candidaturas a vagas
reais também reduz os custos, os riscos e o tempo perdido.

2.5.3. Prepare e arranje documentos tais como:


 Criar uma pasta sobre a sua carreira
 Cartas de resposta a anúncios;
 O seu currículo;
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 Cartas de recomendação;
 Certificados de formações;
 Cartões de visita de empresas, de contactos.

Quem procura emprego não está a pedir nada!

Está é a oferecer um serviço

2.5.4. Onde procurar emprego?

 Sites de emprego na Internet;


 Classificados publicados na imprensa;
 Agências de trabalho temporário;
 Agências privadas de colocação;
 Emprego na Europa através da Rede EURES;
• Instituições de Solidariedade Social;
• Sites de emprego na internet, como por exemplo:
• Jornais diários; semanários; Jornais regionais;
• Centro de Emprego e nas Unidades de Inserção na Vida Activa (UNIVA) em que
podemos consultar as listagens:

Segue listagem de sites de emprego

www.portalemprego.pt;

www.netempregos.com;

www.empregos.online.pt;

http://www.iefp.pt/iefp/publicacoes/Dirigir/Documents/2012/DIRIGIR_117.pdf

http://www.iefp.pt/emprego/procurar/Paginas/ProcuraActivaEmprego.aspx

http://www.empregosonline.pt/

http://www.portalemprego.pt/

http://www.net-empregos.com/

http://www.portalemprego.pt/

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http://clds-fv.com/assets/content/files/emprego/Manual_apoio_procura_de_emprego.pdf

http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt

http://portal.iefp.pt/cdrom/introducao.html

http://www.portaldaempresa.pt/CVE/entidades/servico.htm?guid={B06ED7FE-347F-4863-8FA3-
99DC91647D5B}

Emprego XL

Sapo Empregos

Empregos Online

Bolsa de Emprego Público

Emprego.pt

http://www.online24.pt/os-melhores-sites-de-emprego-online/

Técnicas de procura de emprego

Dê-se a conhecer:

a. Responda a anúncios de emprego;


b. Elabore cartas de apresentação e de candidatura;
c. Faça candidaturas espontâneas;
d. Elabore o seu currículo;
e. Prepare-se para a entrevista de emprego.

Responda a anúncios de emprego

Interpretar anúncios

O tempo em que os anúncios de emprego diziam pouco mais que 'Procura-se m/f' já passaram
há muito. Hoje em dia, os anúncios de emprego contêm mais informações do que à primeira
vista parece. Se ler nas entrelinhas ficará com uma boa ideia do lugar oferecido e do ambiente.
Vamos ajudá-lo a descodificar os anúncios.

Informação obrigatória num anúncio

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Um anúncio deve conter informações relativas a:

 Empresa – nome, nacionalidade, localização, sector de atividade, perspetivas de


expansão no mercado, tipo de produtos, volume de negócios;
 Posto de trabalho – título, funções a exercer, local, possibilidade de promoção na
carreira, nível de responsabilidade, deslocações, regalias sociais e remunerações;
 Exigências de candidatura – nível de formação, experiência profissional, estágios,
conhecimentos no domínio da informática e línguas, por exemplo, carta de condução,
capacidade de comunicação oral e escrita, idade e disponibilidade;

Poderão ainda ser referidas outras exigências tais como, capacidade de adaptação, de
liderança, de iniciativa e sentido de responsabilidade.

Aprenda a interpretar os anúncios de emprego e não se deixe impressionar, pois é quase


impossível alguém preencher todos os requisitos.

2.6. Candidate-se online

Seja criativo! Seja você mesmo! A maneira tradicional de se candidatar não é suficientemente
rápida para si? Candidatar-se on-line é rápido, fácil e transmite desde logo a ideia que é uma
pessoa dos tempos modernos! Uma cyber - candidatura não é muito diferente da carta de
candidatura e do CV clássico. Mas são as pequenas coisas que fazem a diferença e, como
cyber candidato, tem ainda muitas possibilidades de redigir um CV criativo.

Vantagens da candidatura online

O procedimento pela Internet fica um pouco menos complicado.

@ Ofertas de emprego

Quase todas as empresas que têm página na Internet têm uma área de candidaturas através
da qual os utilizadores podem enviar o seu CV a essa mesma empresa. Assim, são muitas as
oportunidades de encontrar emprego através da Internet!

@ Procura personalizada

Os serviços personalizados, permitem aos candidatos receber na sua caixa de e-mail as


últimas ofertas de emprego adaptadas ao seu perfil. Mais fácil é impossível!

@ A Internet ao seu alcance

A maioria das pessoas têm computador e muitas ligações à Internet são grátis. Além disso, há
locais públicos onde se pode consultar a Internet, caso dos cyber-cafés e de algumas
bibliotecas.

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@ A Internet é fácil

Pode procurar um novo emprego confortavelmente sentado à secretária, sem selos, papel de
carta, envelopes, idas aos correios e pode enviar naquele instante o seu CV e a carta com um
único clique do rato.

@ A Internet é rápida

A sua carta de candidatura chega ao destino num piscar do olho. Já não é preciso ficar sem
saber se a carta chegou, e está a dar à outra parte a possibilidade de reagir com a mesma
velocidade.

@ Tempos modernos

Candidatar-se via Internet mostra ao seu futuro empregador que acompanha o mundo atual.

Dicas para quem procura emprego via Net

1. Não envie curricula como attachment da mensagem de e-mail. Com medo dos vírus,
muitas empresas ignoram-nos.
2. Use e abuse de um pequeno parágrafo em que fala sobre si. É o momento ideal para
se diferenciar e chamar a atenção.
3. Recorra sempre a um endereço de e-mail privado. Usar o endereço do local de
trabalho pode trazer-lhe problemas sérios.
4. Utilize palavras-chave relacionadas com a função a que vai candidatar-se. Mostra que
conhece a linguagem profissional e o seu curriculum torna-se mais fácil de encontrar
pelo recrutador.
5. Informe-se sobre a pessoa ou entidade para quem está a enviar o curriculum. Evite
enviá-lo indiscriminadamente, para não parecer “desesperado”.
6. Nunca pague para que o seu curriculum seja publicado. Os sites de recrutamento são
gratuitos.
7. Verifique o seu e-mail pessoal com regularidade.
8. Responda rapidamente às solicitações. Sempre que uma empresa o contactar, mostre-
se disponível, para não perder oportunidades.
9. Dê sempre um contacto telefónico pessoal. A não ser que queira que lhe deixem
recados indiscretos no local de trabalho.
10. Faça aquilo de que realmente gosta
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Faça candidaturas espontâneas

Atualmente deve dar-se a devida importância à candidatura espontânea. Nos tempos que vão
correndo as grandes empresas já têm nas suas bases de dados tantos candidatos que muitas
delas já não colocam anúncios ou consultam empresas de recursos humanos. A melhor
maneira de começar a procurar de emprego será preparar uma boa carta de candidatura
espontânea e criar um CV simples, limpo, completo, bem-apresentado em formato digital.  O
passo seguinte é fazer "chegar" às empresas estes documentos em conjunto com os seus
dados.

Funções da candidatura espontânea: i. Despertar o interesse e a curiosidade do


empregador; ii. “Chamar” atenção para a leitura do CV, que deve ser enviado em anexo; iii.
Mostrar a sua motivação para o trabalho; iv. Expressar interesse pela empresa; v. Conseguir
obter uma entrevista.

A candidatura espontânea é uma forma de apresentação da disponibilidade e vontade de um


candidato em oferecer os seus serviços a uma empresa, o que pode ser feito através do envio
de uma carta de candidatura espontânea ou pela colocação do currículo num dos diversos sites
de emprego.

Elabore o seu currículo

Um curriculum vitae é um resumo de dados pessoais, formação recebida, experiência


profissional e outras atividades desenvolvidas. É, no fundo, um auto retrato que tem como
objetivo convencer um desconhecido da capacidade de realizar uma qualquer tarefa para a
qual se candidata.

O objetivo do seu CV é, em primeiro lugar, "vendê-lo" a si e às suas capacidades face a uma


futura entidade patronal. Basicamente, as empresas querem um currículo que especifique o
que o Candidato sabe fazer, que lhes permita compreender de que forma ele/ela será útil para
a empresa e porque é que se vão dar ao trabalho de o/a contactar.

Funções do Curriculum

Existem funções específicas que um curriculum vitae deve desempenhar e que é útil ter em
conta na fase da elaboração.

Interessar o selecionador em conhecer o candidato – um curriculum deve dar uma imagem


real do candidato, e deve incluir certas informações que despertem a curiosidade do
selecionador em relação às suas realizações ou capacidades – é a inclusão de pormenores
que aparentemente poderiam ser considerados insignificantes como a liderança ou participação
em qualquer atividade extraprofissional que distingue os curricula e os candidatos;
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 Dar uma imagem da pessoa pretendida – cada emprego necessita de uma pessoa
com características específicas, uma motivação, conhecimentos adequados e únicos;
 Dar uma visão rápida da sua evolução e potencial – o tempo que um empregador
gasta com cada curriculum é bastante reduzido, daí que ao analisar o documento, as
características que são consideradas mais importantes devem destacar-se e ser
captadas imediatamente;
 Passar a primeira fase de seleção – os curricula representam na maioria dos casos
uma primeira fase no processo de recrutamento, que se revela um pouco injusta devido
às poucas informações que contém sobre os candidatos;
 Apoiar a entrevista – o curriculum é o ponto de partida para a conversa, servindo de
base para as questões do entrevistador como respostas do candidato

Regras para elaboração do curriculum

Independentemente da estrutura que utilizar, siga sempre estas regras:

 Seja simples - um curriculum não é mais do que a descrição resumida da sua história
académica e profissional. Utilize-o para chamar a atenção sobre as suas
potencialidades, sem se perder demasiado em pormenores que dificultem a leitura.
 Estilo empreendedor - recorra o mais possível a verbos ativos, por exemplo: alcançar,
iniciar, administrar, realizar, ser responsável por dirigir. Apresente os seus mais
importantes sucessos profissionais um a um, em pontos separados. Utilize frases
curtas e concisas. Evite os parágrafos longos.
 Inversão cronológica - comece pelo emprego atual e recue cronologicamente, não se
esquecendo de incluir o nome e o país de origem das entidades para quem trabalhou;
assinale sempre, nas datas, o princípio e o fim do período de tempo a que se referem;
mencione sempre o seu cargo nas empresas e faça uma breve descrição das mesmas,
acrescentando as realizações pessoais que considere pertinentes. Se está à procura
do primeiro emprego, registe qualquer primeira experiência de trabalho relevante quer
tenha sido remunerada ou não.
 Molde o seu curriculum à empresa-as entidades patronais reconhecem a milhas um
currículo enviado em série. Assim, por exemplo, se se candidata a um emprego em
Informação Tecnológica assegure-se que a ênfase é dada aos seus trabalhos
realizados nessa área.
 Seja honesto - mentir é uma perda do seu tempo e do tempo do seu potencial
empregador. Acrescentar seis meses à sua permanência num emprego pode parecer
uma boa ideia, mas se for apanhado nessa mentira terá decerto perdido a nova
oportunidade.

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 Educação - dê a devida relevância aos objetivos que conseguiu alcançar durante os
seus estudos, empregos anteriores; Capitão de equipa, representante da associação
de estudantes, … tudo isso demonstra que é entusiasta e tem espírito de iniciativa.
 Não escreva testamentos - tente escrever o seu currículo numa só página com uma
folha em anexo para referências. Se não couber tudo, não reduza o corpo de letra.
Qualquer dificuldade de leitura levará o seu potencial patrão a pôr de lado o seu
curriculum.
 Atenção à ortografia - erros tipográficos e gramaticais significam que o seu curriculum
vai diretamente para o arquivo geral. Nenhuma empresa quererá empregar alguém que
nem se deu ao trabalho de retificar o seu próprio curriculum. Não confie na correção
automática do seu computador, leia-o você mesmo.
 As referências - confirme as suas referências antes de as acrescentar ao seu
curriculum. Nada pior do que usar o nome de alguém que já não pode ser localizado na
morada indicada ou que tem quaisquer ressentimentos contra si. As melhores pessoas
para se usar como referências são o seu atual patrão, ou um professor do liceu ou da
universidade – alguém que saiba como você reage em ambiente de trabalho.

Tipos de currículo

Existem vários tipos de curricula que podem ser utilizados como orientadores para a feitura de
um curriculum personalizado. Esta variedade deve-se principalmente ao facto de que os
percursos e vivências são diferentes, por ter existido um período de estudos maiores, ou uma
experiência mais significativa que requer mais ênfase.

Os curricula que apresentamos a seguir, devem sempre ser adaptados à situação pessoal de
cada candidato.

A. Curriculum cronológico

Este tipo de curriculum é o mais vulgar e caracteriza-se por apresentar todas as informações
pela ordem em que foram acontecendo ao longo da vida. Assim, começando pela formação e
habilitações adquiridas, passa em seguida para a atividade profissional, que pode ser ordenada
de forma decrescente desde a situação atual até ao emprego mais antigo.

B. Curriculum funcional

O que se destaca neste tipo de curriculum é a atividade desempenhada, a competência


profissional, as realizações obtidas. Comparam-se e enumeram-se todas as funções e tarefas
assim como todas as experiências obtidas.

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C. Curriculum misto

É uma junção do formalismo do tipo cronológico e da adaptabilidade do funcional. Para isso, a


seguir à identificação do candidato deve vir imediatamente uma descrição da situação atual de
emprego. Segue-se a enumeração das habilitações académicas e outra informação e por fim
serão descritas as restantes experiências profissionais em ordem decrescente como no
curriculum cronológico.

D. Curriculum vitae europeu

http://europass.cedefop.europa.eu

Prepare-se para a entrevista de emprego.

Quaisquer que sejam os seus objetivos e a sua natureza, é uma situação formal de
comunicação, na qual os quadros se encontram frequentemente implicados e que nem
sempre lhes são favoráveis ou agradáveis.

A definição de entrevista pode ser algo como uma comunicação bilateral em que uma das
partes se procura informar dos conhecimentos, motivações e sentimentos da outra parte.
Num contexto de uma candidatura para um emprego, a ideia geral é que o entrevistador
controla a situação e é o único a colocar questões de uma forma bastante mais unilateral.
Mas isso não é necessariamente assim. Um candidato pode e deve tentar influenciar o
rumo da entrevista, colocar questões sobre a empresa e sobre as suas atividades, e tentar
estabelecer uma relação de maior profundidade com o seu entrevistador.

Assim, uma entrevista deve ser encarada como uma forma de comunicação em dois
sentidos, e se bem que as perspetivas sejam diferentes, os objetivos de ambos são
semelhantes: conhecerem-se melhor, candidato e empresa, e estabelecer as
compatibilidades entre eles.

2.6.1 A entrevista tem como pontos fundamentais:


 Determinar a relevância da experiência e treino do candidato em termos das
exigências específicas para o desempenho da função
 Conseguir perceber a personalidade, motivação, carácter e história de vida do
candidato.
 Na ausência de testes de conhecimentos, capacidades e atitudes, avaliar as
características do indivíduo.

Lembre-se que este é o ponto fundamental de qualquer processo de seleção, pelo que, deve
estar preparado e na posição de quem domina a situação.

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Há uma estrutura padrão para entrevistas, que é geralmente adotada e que segue mais
ou menos este modelo:

 Aperto de mão e cumprimento


 Conversa de carácter geral, para descontrair o candidato e estabelecer o contacto.
 Breve resumo de si próprio, feito pelo candidato.
 Meio familiar.
 Passado educacional e habilitações.
 Porque muda de emprego/se candidata a este emprego?
 Que tipo de emprego pretende?
 Uma apreciação sobre o emprego em causa e/ou a empresa.
 Termos e condições.
 Oportunidade de o entrevistado fazer perguntas.

Agradecimentos e despedida (incluindo: quando e como o candidato deve saber o resultado


e/ou outros assuntos que eventualmente tenham que ser verificados ou clarificados).

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Bibliografia

WEBSITES CONSULTADOS

http://www.candidaturas-espontaneas.com/fazer-candidatura-espontanea.html

http://www.iefp.pt/iefp/publicacoes/Dirigir/Documents/2012/DIRIGIR_117.pdf

http://www.iefp.pt/emprego/procurar/Paginas/ProcuraActivaEmprego.aspx

http://www.empregosonline.pt/

http://www.portalemprego.pt/

http://www.net-empregos.com/

http://www.portalemprego.pt/

http://clds-fv.com/assets/content/files/emprego/Manual_apoio_procura_de_emprego.pdf

http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt

http://www.portaldaempresa.pt/CVE/entidades/servico.htm?guid={B06ED7FE-347F-4863-8FA3-
99DC91647D5B}

http://www.ei.gov.pt/guia-empreendedor/detalhes.php?id=71

http://gapi2-0.ning.com/

http://www.adi.pt/3315.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_startup

http://www.iapmei.pt/resources/download/plat_finicia_070110.xls

http://www.iapmei.pt/resources/download/FundosFINICIA_130212.xls

 www.ei.gov.pt/passaporte

33
http://www.iapmei.pt/iapmei-mstplartigo-01.php?temaid=108&msid=12

http://www.iapmei.pt/iapmei-art-02.php?id=232&temaid=18

http://www.empreender.aip.pt/?lang=pt&page=kit/kit.jsp

34

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