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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ITURAMA


CURSO DE AGRONOMIA
Gestão Empresarial do Agronegócio
Lista de Exercício 1
Nome:

1) Qual o conceito de empreendedorismo?


O empreendedorismo pode ser compreendido como a arte de fazer acontecer com criatividade e
motivação. Consiste no prazer de realizar com sinergismo e inovação qualquer projeto pessoal ou
organizacional, em desafio permanente às oportunidades e riscos. É assumir um comportamento
proativo diante de questões que precisam ser resolvidas. O empreendedorismo é o despertar do
indivíduo para o aproveitamento integral de suas potencialidades racionais e intuitivas. É a busca do
auto-conhecimento em processo de aprendizado permanente, em atitude de abertura para novas
experiências e novos paradigmas.
Empreendedorismo, segundo Schumpeter (1988), é um processo de ‘‘destruição criativa’’, através
da qual produtos ou métodos de produção existentes são destruídos e substituídos por novos. Já para
Dolabela (2010) corresponde a um o processo de transformar sonhos em realidade e em riqueza.
Para Barreto (1998, p. 190) “empreendedorismo é habilidade de criar e constituir algo a partir de
muito pouco ou de quase nada”. É o desenvolver de uma organização em oposição a observá-la,
analisá-la ou descrevê-la.
2) O que é um empreendedor? Como definí-lo? O que revelam as pesquisas
sobre o perfil do empreendedor?
O empreendedor é um inovador de contextos. As atitudes do empreendedor são construtivas. Possuem
entusiasmo e bom humor. Para ele não existem apenas problemas, mas problemas e soluções.
Segundo Dornelas (2008) empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio
para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados. Em qualquer definição de empreendedorismo
encontram-se, pelo menos, os seguintes aspectos referentes ao empreendedor: 1) tem iniciativa para
criar um novo negócio e paixão pelo que faz; 2) utiliza os recursos disponíveis de forma criativa,
transformando o ambiente social e econômico onde vive; 3) aceita assumir os riscos calculados e a
possibilidade de fracassar.
3) Qual é o ponto de partida dos pesquisadores quando se tem em mente
formar empreendedores?
Insatisfação com o atual emprego;
Atividades extras na faculdade, no emprego atual ou progresso no emprego atual;
Dispensa ou demissão;
Oportunidade de aquisição.
Frustração no emprego;
Interesse e reconhecimento de oportunidade na área;
Mudança na situação pessoal.

4)-Que garantia de sucesso tem as pessoas empreendedoras?


Não há uma garantia certa de sucesso, pois o empreendedorismo depende de diversos fatores
externos e internos para dar certo, porém, um bom planejamento e saber onde se deseja chegar
é de suma importância.
5) O que significa a afirmação: “O empreendedorismo é um fenômeno cultural.”
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Se uma pessoa vive em um ambiente empreendedor, ela será estimulada a criar o seu próprio
empreendimento, ou seja, por influência do meio em que se vive, sendo algo cultural.

6) Quais as principais características de um empreendedor.


Realização – lutam para fazer as coisas acontecerem;
Independência pessoal – auto- -imagem relacionada ao status obtido por seu desempenho na
corporação não é importante;
Satisfação no trabalho advinda do desejo de estar no comando. Realização – conquista de uma meta;
Independência – fazer as coisas sozinhas. Ponto de Partida Insatisfação com o atual emprego;
Atividades extras na faculdade, no emprego atual ou progresso no emprego atual; Dispensa ou
demissão;
Oportunidade de aquisição. Frustração no emprego; Interesse e reconhecimento de oportunidade na
área;
Mudança na situação pessoal.
Bens e economias pessoas; Financiamento bancário; Investidores;
Empréstimos de amigos e familiares. Bens e economias pessoas;
Empréstimos pessoais.
Experiência na área de trabalho; Especialista reconhecido ou que obteve um alto nível de realização na
área;
Competente em uma série de funções empresariais. Experiência na área de negócios; Experiência em
gerência intermediária ou administração;
Histórico ocupacional relacionado com o trabalho. Características de personalidade Dá opiniões e é
persuasivo;
Orientado para metas; Inovador e idealista; Alto nível de autoconfiança; Entusiasmado e enérgico;
Tem que ser seu próprio patrão. Flexível e tolerante;
Orientada para metas; Criativa e realista;
Nível médio de autoconfiança; Entusiasmada e enérgica;
Habilidade para lidar com o ambiente social e econômico.
Histórico Idade no início do negócio: 25-35;
Pai autônomo; Educação superior – administração ou área técnica (geralmente engenharia);
Primogênito. Idade no início do negócio: 35-45;
Pai autônomo; Educação superior - artes liberais;
Primogênita.
Grupos de Apoio Amigos, profissionais conhecidos (advogados, contadores);
Associados ao negócio; Cônjuge.
Amigos íntimos; Cônjuge; Família. Grupos profissionais femininos; Associações comerciais.
Indústria ou construção.
Relacionados à prestação de serviços – serviço educacional, consultoria ou relações públicas.

7) O empreendedor passa por um momento de “formação de visão”. Como


isso é vivenciado pelo empreendedor?

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8) O que significa para o empreendedor a construção de seu próprios critérios?

9) Defina a relação existente entre intuição e empreendedorismo.

10) “O ambiente empresarial é um grande laboratório para o


empreendedorismo”. Comente esta afirmação.
O ambiente empresarial pode ser considerado um grande laboratório para o empreendedorismo; nele os
mesmos tem a oportunidade de testar ideias, experimentar abordagens inovadoras, aprender com
erros e obter feedback direto do mercado, com isto há o aparecimento de startups, empresas jovens
e de base tecnológica, que muitas vezes são pioneiras na aplicação de novos modelos de negócios
e tecnologias . Em resumo, o ambiente empresarial é um laboratorio para o empreendedorismo,
proporcionando um cenário dinâmico, desafiador e repleto de oportunidades, podendo aprender a
crescer e ter novas habilidades.

11) Qual é a grande virtude o empreendedor?


Resiliência; visão de negócio; criatividade; determinação e capacidade de assumir riscos calculados.
12) Num processo evolutivo do empreendedorismo, o que é mais importante: a
idéia ou a oportunidade e?

Tanto a ideia quanto a oportunidade desempenham papéis importantes no processo evolutivo do


empreendedorismo, mas a oportunidade geralmente é considerada mais crucial.A ideia de negócio é a
concepção inicial, a visão ou a solução proposta pelo empreendedor para atender a uma necessidade ou
resolver um problema no mercado. A ideia pode ser inovadora e diferenciada, mas seu valor real é
determinado pela viabilidade e pela demanda no contexto do mercado. Já a oportunidade refere-se à
identificação de uma brecha ou lacuna no mercado que pode ser aproveitada para criar e desenvolver um
negócio bem-sucedido. A oportunidade envolve avaliar o potencial de mercado, a viabilidade econômica,
a concorrência e outros fatores externos que afetam a implementação da ideia.

13) Que fatores determinam o sucesso de um novo negócio.


O sucesso de um novo negócio pode ser influenciado por uma variedade de fatores e o que determina um
negócio novo de sucesso é: Ideia de negócio sólida (clara, inovadora e com potencial de mercado); Plano
de negócio bem elaborado (plano detalhado e bem estruturado); conhecimento e habilidades do
empreendedor; Pesquisa de mercado e analise de concorrência; Capital e recursos financeiros adequados;
estratégias de marketing e vendas eficazes; adaptabilidade e inovação; dentre outros fatores que
determinem um sucesso de negócio.

14) Qual a diferença entre empreendedor e empresário?


O empreendedor é aquele que concebe e desenvolve novas ideias e negócios, enquanto o empresário é
aquele que gerencia e opera o negócio existente; no entanto é importante destacar que muitas vezes um
empreendedor também se torna um empresário ao transformar suas ideias em uma empresa estabelecida;
neste caso o papel de ambos é o mesmo.
15) Quais os fatores que motivam um empreendedor?
Os empreendedores são motivados pela paixão, seja por uma idéia, um projeto ou uma causa, buscam
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independência e liberdade, preferindo acreditar em seu potencial que ter de um trabalho seguro e
monótono,oportunidade de crescimento, resolver problemas, Alguns empreendedores são movidos pelo
desejo de causar um impacto positivo na sociedade ou no meio ambiente.
16) Diferencie inovação de invenção.
Invenção é uma ideia, um esboço ou modelo para um dispositivo, produto, processo ou sistema novo ou
aperfeiçoado.
Inovação é um produto, serviço ou processo novo que pode ser comercializado e tem um mercado
potencial. A inovação só existe se for colocada à disposição do mercado.

17) Como se dá o processo de empreender?


Identificação e avaliação da oportunidade;pesquisar o mercado, analisar tendências, identificar lacunas ou
necessidades não atendidas e gerar ideias para um novo produto, serviço ou modelo de negócio.
Desenvolvimento do plano de negócio;é um documento que descreve todos os aspectos do
empreendimento, incluindo a visão, missão, objetivos, estratégias, análise de mercado, análise financeira e
plano de execução. Determinação dos recursos necessários; próprio, governamental, financiado…
Administração da empresa resultante. Boa parte das empresas “morrem” nessa fase do processo.

18) Qual o papel do empreendedorismo para o desenvolvimento econômico?

Criação de empregos: principais impulsionadores da geração de empregos; Estímulo à inovação e ao


progresso tecnológico: desenvolvem novos produtos, serviços e processos que impulsionam a eficiência,
melhoram a qualidade e promovem o progresso em diversos setores da economia; Fomento ao crescimento
econômico: novas oportunidades de negócios e estimular a competição saudável; desenvolvimento
regional e local; Aumento da produtividade e eficiência: buscando maneiras de melhorar a eficiência e
aumentar a produtividade; Desenvolvimento de habilidades e capacitação: Os empreendedores adquirem
conhecimentos em áreas como gestão, finanças, marketing e negociação, o que contribui para o
fortalecimento da força de trabalho e para o aumento da capacidade empreendedora da sociedade como um
todo.

19) Diferencie empreendedorismo de intraempreendedorismo.


Empreendedorismo - O empreendedor é um indivíduo que busca oportunidades, mobiliza recursos e
assume riscos para transformar uma ideia inovadora em um empreendimento viável, associados à
autonomia, independência e à busca de grandes recompensas financeiras e pessoais.
Intraempreendedorismo - A prática de empreendedorismo dentro das empresas já estabelecidas. São
funcionários que demonstram um espírito empreendedor e assumem a iniciativa de buscar oportunidades,
criar inovações e implementar mudanças dentro da estrutura organizacional existente.

20) O que é reconversão profissional?

Requalificação ou reorientação profissional, envolve a aquisição de novas habilidades,


conhecimentos e competências necessárias para se adaptar a mudanças tecnológicas e
organizacionais.A reconversão profissional pode ocorrer por diversas razões, como insatisfação
com a carreira atual, mudanças no mercado de trabalho, busca por novos desafios, oportunidades
emergentes ou necessidade de se adaptar a mudanças tecnológicas.

21) Quais os fatores que interferem na reconversão profissional?


Motivação pessoal - o nível de determinação, interesse e comprometimento do indivíduo;

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Disponibilidade de recursos- como tempo, dinheiro e acesso a programas de treinamento, cursos
ou suporte profissional;Demanda do mercado de trabalho; Suporte social e familiar; A
autoconfiança e a resiliência são fatores-chave para superar os desafios e obstáculos encontrados
durante a reconversão profissional. Acreditar em si mesmo, enfrentar a incerteza e persistir diante
de dificuldades são habilidades importantes para ter sucesso nessa transição.

22) Sintetise o que vem a ser o Manifesto ágil.

O Manifesto Ágil é composto pela declaração de alguns valores e por 12 princípios.


Há, na comunidade, um grande debate sobre o que é ser “ágil”. Ao contrário de outras culturas de
desenvolvimento, agilidade não está relacionada à obediência de protocolos preestabelecidos de produção,
mas a novos padrões de comportamento e atitude. Portanto, uma equipe não pode se dizer “ágil” se não se
comportar assim. Livros e artigos são ótimas fontes de conhecimento, mas nenhum time se torna ágil por
sua simples leitura. Afinal, a agilidade não é outorgada, mas alcançada a cada pequena transformação
diária de comportamento. Cada Método Ágil define suas próprias práticas, mas todos, em um momento ou
outro, compartilham dos valores e princípios postulados pelo Manifesto Ágil.

O Manifesto Ágil é um documento elaborado por programadores que reúne os valores e os princípios para
o desenvolvimento de um software. Inicialmente, o objetivo era apenas estabelecer diretrizeara alinhar o
desenvolvimento de programas com as necessidades dos clientes, evitando o retrabalho e prejuízos
financeiros. Porém, apesar de ser originalmente utilizado para essa finalidade, hoje esse manifesto também
é utilizado como base para implementar mudanças na forma tradicional de gestão de projetos. É possível
melhorar o processo de desenvolvimento de um produto ou serviço. Vale lembrar que ser ágil não significa
trabalhar com pressa, mas ser capaz de observar e se adaptar às mudanças e tendências em busca dos
melhores resultados.

23) Por que ágil?

Porque ágil é a capacidade de criar e responder às mudanças. É uma forma de lidar e, em última análise,
ter sucesso em um ambiente incerto e turbulento. Ágil é uma mentalidade informada pelos valores e
princípios do Manifesto Ágil, os quais fornecem orientação sobre como criar e responder às mudanças e
como lidar com a incerteza. Ágil não necessariamente é rapidez, mas sim resolver as coisas de maneira
mais eficiente, colaborativa, com mais autonomia, entrega de valor ao cliente e uso racional de recursos.
24) Quais os 4 mandamentos do manifesto ágil? Explique.

Indivíduos e interação: de acordo com o Manifesto Ágil, um projeto bem-sucedido também deve ser
focado nas pessoas. Para isso, é essencial promover a humanização do projeto por meio da criação de uma
rede de comunicação eficiente.
Software em funcionamento: ”, documentar o processo de criação de um software, ou qualquer outro
produto ou serviço, é fundamental para identificar falhas, pontos de melhorias e registrar etapas bem
sucedidas. Porém, essa não é a parte mais importante do seu processo de desenvolvimento. Afinal, para o
cliente, o importante é que o software esteja funcionando e que atenda suas necessidades. Por isso, embora
a documentação seja essencial, o importante mesmo é mostrar resultados e que o trabalho foi bem
executado.
Colaboração com o cliente: é importante manter uma boa comunicação com o contratante e dar voz ao
cliente durante o desenvolvimento de um produto ou serviço. Assim, além de alinhar os objetivos, a
empresa pode explicar o que funciona ou não, atender as necessidades do consumidor e agilizar o processo
de criação. Como resultado, as duas partes saem ganhando.
Responder a mudanças: O Manifesto Ágil exige flexibilidade nas metodologias dos projetos. Afinal, no
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decorrer do processo de desenvolvimento, pode ser que as equipes identifiquem falhas ou problemas no
plano inicial que, se forem ignoradas, podem prejudicar a conclusão do projeto.

25) Quais os 12 princípios do manifesto ágil? Explique.


- Busca pela satisfação do cliente: a prioridade deve ser satisfazer o cliente por meio de uma entrega rápida
e da qualidade do produto final;
- Flexibilidade do projeto: as equipes devem ser flexíveis durante o desenvolvimento do projeto,
permitindo que os feedbacks gerem mudanças positivas nesse processo;
- Entregar resultados com frequência: o ideal é informar as mudanças em cada etapa do projeto, em um
período que pode durar de semanas a meses, para coletar feedbacks;
- Favorecer o trabalho em equipe: as equipes multidisciplinares devem manter suas atividades e objetivos
alinhados para facilitar o trabalho em conjunto e a criação de um projeto eficiente;
- Oferecer o suporte necessário aos profissionais: além de um ambiente de trabalho e de ferramentas
adequadas, os colaboradores precisam ser motivados e empenhados durante o desempenho de suas tarefas;
- Manter uma boa comunicação: além de usar ferramentas de gestão para acompanhar a evolução de
projetos, é fundamental criar encontros e reuniões para discutir e transmitir informações com a equipe;
- Priorizar a funcionalidade: a funcionalidade de um software, produto ou serviço, deve ser a principal
medida de progresso;
- Criar um ambiente sustentável: adotar processos ágeis favorecem um ambiente de trabalho sustentável.
Para isso, todos os envolvidos no projeto precisam manter suas ações constantes;
- Fazer revisões constantes: isso favorece a busca por altos padrões de excelência, técnicas e design,
resultando na melhoria e agilidade do projeto;
- Priorizar a simplicidade: dar preferência ao que é simples exige a maximização do trabalho e favorece a
criação de projetos funcionais e de qualidade;
- Oferecer autonomia de trabalho: os melhores resultados e projetos são obtidos de times que conseguem
se organizar sozinhos e que têm mais autonomia durante o trabalho;
- Proporcionar momentos para autoavaliação: é fundamental organizar encontros para que o time discuta
sobre como melhorar e ajustar o projeto, se necessário.

26) Quais as principais diferenças entre Manifesto ágil e DOI?

Declaração de Interdependência (DOI) tem o objetivo de definir um sistema de valores pelo qual os
gerentes de projeto do século 21 devem se guiar e devem usar como base para desenvolver uma
comunidade em torno da aplicação geral do gerenciamento ágil de projetos. Enquanto o Manifesto Ágil
lida com desenvolvimento de software, a Declaração de Interdependência focaliza mais o gerenciamento
de projetos.
27) Vale a pena utilizar metodologias ágeis na agricultura e na pecuária?
Sim, pois incluem maior foco na satisfação do cliente final, estímulo à comunicação entre as equipes,
melhor organização de etapas, prazos e ritmos de trabalho, entre outros benefícios que tornam sua
utilização bastante positiva em termos de qualidade e melhoria contínua.

28) O que é o LEAN Startup? Qual sua origem?


Lean Startup (ou Startup Enxuta) é uma metodologia de criação e gestão de startups. Esse método ensina
como criar produtos desejados por clientes, gerando ciclos de aprendizado rápidos, em que as mudanças no
direcionamento das estratégias da empresa aconteçam visando um crescimento acelerado. Esse método foi
criado pelo americano Eric Ries e é uma adaptação do conceito de Customer Development, de Steve
Blank. No método de Steve, é ensinado como você deve direcionar os esforços de uma startup, indicando

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quando direcioná-la ou quando preservar suas estratégias para um crescimento acelerado. Eric adaptou
essa metodologia para o mundo das empresas iniciantes e publicou o livro Lean Startup, editado no Brasil
com o título Startup Enxuta.
29) O que é o Ciclo CMA? Qual sua importância?
É uma metodologia amplamente utilizada no desenvolvimento ágil de produtos e startups, popularizada
pelo livro "The Lean Startup" de Eric Ries.
Construir (Build):. O foco é criar algo funcional o mais rápido possível, utilizando recursos limitados.
O objetivo é obter um protótipo ou versão inicial para testar no mercado.
Medir (Measure): Na etapa de medição, o empreendedor coleta dados e métricas relevantes para
avaliar o desempenho e a aceitação do produto/serviço pelos clientes. A coleta de dados permite
uma análise objetiva do progresso e identificação de pontos de melhoria.
Aprender (Learn): Com base nas informações e dados obtidos na etapa de medição, o empreendedor
analisa os resultados e aprende com eles. Isso envolve a avaliação dos dados, identificação de
padrões, insights e aprendizados sobre o mercado, os clientes e o produto/serviço. Com base nesse
aprendizado, o empreendedor pode fazer ajustes e melhorias no produto/serviço, refinar sua
estratégia e tomar decisões informadas para as próximas iterações do ciclo CMA.
O ciclo CMA é iterativo e contínuo. Após a etapa de aprendizado, o empreendedor volta ao início do
ciclo, incorporando as lições aprendidas e construindo uma nova versão do produto/serviço.
Permite que os empreendedores testem suas ideias e hipóteses de forma rápida e econômica,
incentiva uma mentalidade de aprendizado contínuo,evita desperdicios de recursos preciosos,
como tempo e dinheiro, ao permitir que os empreendedores validem suas ideias de forma mais
eficiente, flexibilidade e a capacidade de resposta às mudanças, coloca o cliente no centro do
processo de desenvolvimento

30) O que é o MVP? Qual sua importância?


A ideia por trás do MVP é lançar no mercado uma versão simplificada e funcional do produto o mais
rápido possível, a fim de obter feedback valioso dos usuários reais e aprender com sua interação com o
produto. Dessa forma, o empreendedor pode testar suas hipóteses, validar a demanda do mercado e fazer
ajustes no produto antes de investir recursos significativos no seu desenvolvimento completo. É importante
porque permite que os empreendedores validem suas ideias e hipóteses de forma rápida e econômica. Eles
podem obter feedback dos clientes reais, entender suas necessidades, corrigir falhas e aprimorar o produto
antes de fazer investimentos significativos. Isso reduz os riscos e aumenta as chances de sucesso ao
desenvolver um produto que seja realmente desejado e atenda às necessidades do mercado.
31) O que é Scrum?
É um processo de desenvolvimento de sistemas como um conjunto flexível de atividades que combina
ferramentas e técnicas conhecidas e viáveis com o melhor que uma equipe pode desenvolver para
construir sistemas, sua capacidade de promover a colaboração, a visibilidade do progresso do
projeto, a entrega de valor em curtos períodos de tempo e a flexibilidade para adaptar o produto às
mudanças de requisitos e necessidades, o Scrum ajuda as equipes a serem mais eficientes, a
reduzir riscos e a entregar valor de forma incremental e iterativa.

32) Quais os pilares do Scrum?


No Scrum, existem três pilares fundamentais que sustentam o framework e são essenciais para o seu
funcionamento adequado, são eles Transparência, Inspeção e Adaptação, esses três pilares são
interdependentes e se reforçam mutuamente, a transparência proporciona uma base sólida para a inspeção,
que, por sua vez, gera informações valiosas para a adaptação, através desses pilares, o Scrum promove a
agilidade, a colaboração e a entrega de valor contínua em um ambiente complexo e em constante mudança:
Transparência os processos devem estar visíveis para todos os membros favorecendo o alinhamento e o
acompanhamento de todas as atividades: Inspeção o grupo deve inspecionar, frequentemente, se as tarefas
estão sendo seguidas corretamente, evitando variações indesejáveis e auxiliando o membro, caso
necessário: Adaptação Ao verificar alguns aspectos do projeto fora do limite aceitável de variação, o
planejamento deverá ser ajustado pelo time o mais rápido possível para minimizar danos futuros

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33) Cite e explique quais são as bases fundamentais do Scrum.
As bases fundamentais são essenciais para o sucesso do Scrum, Elas promovem a colaboração eficaz da
equipe, a entrega contínua de valor, a transparência na comunicação e a capacidade de adaptação a
mudanças, com esses princípios, são capazes de responder de forma ágil e eficiente às demandas do
projeto e alcançar melhores resultados: Times auto-organizados, times compostos por profissionais
multidisciplinares que possuem autonomia e responsabilidade para planejar, executar e entregar as tarefas
do projeto onde tomam decisões e colaboram de forma efetiva para alcançar os objetivos estabelecidos a
auto-organização promove a criatividade, a responsabilidade compartilhada e a maximização da eficiência
da equipe: Iterações e entregas incrementais, durante os chamados sprints, uma versão funcional e
utilizável do produto é desenvolvida, testada e entregue, essas entregas incrementais permitem que os
stakeholders tenham acesso antecipado ao produto e forneçam feedback valioso, além de fornecerem a
oportunidade de ajustar as prioridades e o plano de desenvolvimento: Visibilidade e transparência, a
importância da visibilidade e transparência em todos os aspectos do projeto, isso inclui a visibilidade do
progresso do trabalho, a transparência nas decisões e nos processos, e a disponibilidade de informações
claras e acessíveis a todos os envolvidos, a visibilidade e a transparência promovem a colaboração, a
confiança e a tomada de decisões informadas: Feedback contínuo, incentiva a obtenção de feedback
contínuo dos stakeholders durante todo o processo de desenvolvimento, por meio de reuniões regulares
(Daily Scrum), revisões de sprint (Sprint Reviews) e retrospectivas de sprint (Sprint Retrospectives), o
feedback contínuo permite a validação das entregas, a identificação de melhorias e a adaptação do plano
do projeto com base nas necessidades e requisitos em constante evolução.

34) Qual a usabilidade do Poker de Planejamento no Scrum?


O Poker de planejamento é uma técnica usada no Scrum para estimar a complexibilidade das tarefas
durante o planejamento sprint, envolvendo toda a equipe de desenvolvimento Product Owner, Scrum
Master, também promove a colaboração, melhora no entendimento comum dos requisitos, identifica
incertezas e contribui para um planejamento realista levando a uma maior precisão nas estimativas.

35) De que maneira o Trello pode colaborar com o empreendedor?


O Trello é uma ferramenta de gerenciamento de projetos e tarefas baseada em quadros, listas e cartões,
sendo uma plataforma que gerencia as tarefas, promovendo colaboração em equipe, facilidade no
desenvolvimento de projetos, auxiliando no acompanhamento de metas e permitindo integrções com outras
ferrramentas eficazes, e pode aumentar a eficácia e produtividade da equipe nos projetos em
desenvolvimento.

36) Quais são os artefatos do Scrum?

Scrum utiliza quatro artefatos principais. O Backlog do Produto é uma lista priorizada de tudo que pode
ser necessário no produto. O Backlog da Sprint é uma lista de tarefas para transformar o Backlog do
Produto, por uma Sprint, em um incremento do produto potencialmente entregável. Um burndown é uma
medida do backlog restante pelo tempo. Um Burndown de Versão para Entrega mede o Backlog do
Produto restante ao longo do tempo de um plano de entrega. Um Burndown de Sprint mede os itens do
Backlog da Sprint restantes ao longo do tempo de uma Sprint. Os artefatos do Scrum incluem o Backlog
do Produto, o Burndown da Versão para Entrega, o Backlog da Sprint e o Burndown da Sprint.
37) O sprint Backlog pode colaborar para a construção de projetos? Por que?
Sprint Backlog: O que é e como fazer? Ele é um dos principais pontos de qualquer Sprint e ajuda a
equipe a entender melhor o objetivo de cada uma delas.
O que é o Sprint Backlog? Basicamente, o Sprint Backlog é uma lista de atividades que precisam ser
feitas durante uma Sprint. No início de cada Sprint, olha-se para o Product Backlog e “puxa-se” o que será
feito no Sprint. Essas “histórias” do Product Backlog são agora desmembradas em atividades para serem
executadas no Sprint (Sprint Tasks). Evidentemente, é um aspecto crucial, pois indica todas as entregas a
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serem feitas. Ou seja, além de ser uma forma de organizar as tarefas, são marcos que permitem controlar o
andamento do projeto em cada Sprint.

Como o Sprint Backlog é construído? Primeiramente, as tarefas são extraídas do Product Backlog, que é
elaborado pelo Product Owner (PO). Ou seja, é uma lista de todas as funcionalidades que são necessárias
para um produto. É claro que ele não precisa estar 100% pronto ao começar um projeto, pois ao longo do
tempo ele vai evoluindo, assim como tudo no mindset ágil. Então, a partir de todas as atividades existentes
dentro do Product Backlog, a equipe seleciona as que se compromete a fazer naquela Sprint. Porém, é
claro que a equipe não decide isso totalmente sozinha. Existe um alinhamento entre as prioridades do PO e
a percepção da equipe de quanto tempo existe para fazer todas as tarefas necessárias. Um outro ponto
importante é o entendimento de que o Sprint Backlog nada mais é que a priorização das ações a serem
feitas. Trata-se de priorizar, que também é fazer escolhas. É necessário aceitar que nem sempre
conseguimos entregar tudo, fazendo assim um Sprint Backlog condizente com a realidade da equipe.

Como implementar o Sprint Backlog? É claro que o Sprint Backlog não é escrito em pedra, mas a
fidelidade ao que foi definido na reunião de planejamento (Planning) é essencial. No entanto, se durante o
gerenciamento da Sprint o Product Owner decidir que existe um recurso de valor comercial mais alto que
precisa entrar no Sprint, o PO deve usar o procedimento de interrupção. Se ocorrer uma interrupção que
altere drasticamente as prioridades ou o escopo da Sprint e não possa ser tratada como uma interrupção, o
PO poderá abortar a Sprint. Nesse caso, a equipe para, uma nova reunião de Planejamento da Sprint é
realizada e uma nova Sprint é iniciada. Isso pode ser extremamente prejudicial para a equipe, de modo que
o Product Owner deve ficar muito desconfiado em parar no meio do Sprint. Ao longo da Sprint, o Scrum
Master irá facilitar as entregas, incentivando a colaboração, conduzindo as reuniões e ajudando as equipes
a melhorarem a produtividade. Isso significa detalhar as tarefas que precisam ser cumpridas, de modo a
entender quanto tempo ainda é necessário para cumprir as restantes. Uma das formas possíveis de fazer
esse acompanhamento para uma melhor gestão do tempo é criando um gráfico diário que calcula
diariamente o quanto ainda falta para finalizar o backlog: o Gráfico Burndown.

38) Descreva o Kanban e exemplifique sua utilização.

O nome Kanban é de origem japonesa e sua tradução seria como “sinal” ou “cartão”. Portanto, vamos
chamar de sinalizador ou melhor “registro visual”. O nome Kanban surgiu dos sistemas de cartão usados
nas indústrias de produção, que tinham como finalidade o gerenciamento do fluxo de trabalho através da
organização de desenvolvimento. O Modelo Kanban, com seu mecanismo de sinalização, tem como
objetivo apresentar uma atividade de trabalho em processo, ou seja, o número de atividades ou cartões em
circulação é equivalente à capacidade do sistema. Uma outra característica importante do modelo Kanban
é o conceito de “puxar tarefa” quando há capacidade de processá-la. Esse recurso vai de encontro ao
tradicional modelo de “empurrar tarefa” conforme sua demanda, mantendo assim o bom desempenho da
equipe do projeto. Portanto, ao invés dos membros que produzem o produto receberem atividades
conforme suas demandas, os requisitos são adicionados à lista de backlog e “puxados” pelos membros que
liberam suas atividades correntes e se tornam disponíveis para iniciar uma nova tarefa. Uma boa metáfora
que descreve essa regra é imaginarmos uma rodovia que suporta até 100 veículos para manter o fluxo de
trafego com um bom desempenho, porém em todos os feriados essa rodovia recebe em torno de 200
veículos. Essa demanda não suportada pela rodovia gera um congestionamento afetando
consideravelmente o desempenho do trafego. Logo, não adianta empurrar um número de atividades não
suportada pela equipe, isso irá causar um “congestionamento” e afetar o desempenho de produção.
A implementação do modelo Kanban se resume em três etapas que são:
• Visualizar os processos;
• Limitar o trabalho em processo do inglês WIP (work in progress);
• Gerenciamento do lead-time, ou seja, tempo que a atividade leva para passar por todas as fases até a sua
entrega.
Utilização: Ao entender a proposta de um sistema Kanban, se torna simples perceber que o uso de um
sistema prepara e limita o trabalho em andamento para uma capacidade suportada pela equipe. Esse
recurso proporciona o equilíbrio da demanda de uma equipe controlando o seu rendimento, e
consequentemente, acelerando sua produção. É simples deduzir que todas as pessoas produzem mais
quando conseguem equilibrar a vida pessoal e profissional. O Kanban buscar atingir um ritmo sustentável
de desenvolvimento para que todos os indivíduos possam alcançar esse objetivo entre vida pessoal e
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profissional. O Kanban atua fornecendo visibilidade nos processos, deixando explícito os problemas e
prendendo o foco da equipe em qualidade. Portanto, este comportamento reflete os defeitos, pontos de
sobrecarga, custos econômicos sobre o fluxo de rendimento e a variabilidade. A simples regra de limitar os
trabalhos em andamento no sistema Kanban estimula maior qualidade e maior desempenho na execução de
cada tarefa. O Modelo Kanban, com a combinação de fluxo, contribui para a redução do estresse da equipe
e melhora a previsibilidade e colaboração, refletindo com isso, nas datas de vencimento para entrega de
tarefas. Com a equipe produzindo e cumprindo os prazos de liberação, o Kanban ajuda a fortalecer os laços
de confiança dos clientes, parceiros, fornecedores e outras entidades relacionadas. Ao aplicar o Modelo
Kanban, respeitando suas pequenas exigências, o sistema tende a contribuir para a maturidade da equipe,
podendo até afetar a cultura organizacional da empresa. Com a identificação de falhas, a equipe
consequentemente concentra-se em uma força tarefa para resolvê-las, e por contar com maior contribuição
da equipe, a tendência é de prevenir problemas futuros.

39) Quais as vantagens do Kanban?


Alguns estudos vêm mostrando os diversos benefícios alcançados pelas equipes que adotaram o Kanban.
Algumas vantagens observadas são: falhas tornam-se claramente visíveis em tempo real; o benefício de
encontrar os “gargalos” faz com que as pessoas passem a colaborar ainda mais para a cadeia de valor em
vez de apenas fazerem a sua parte. Um outro aspecto interessante do modelo Kanban é que ele fornece
uma evolução gradual do processo cascata para o modelo de desenvolvimento ágil de software. Com isso,
vem conquistando as empresas que ainda não tinham se rendido às metodologias ágeis. O fato de poder
fazer desenvolvimento de software ágil, sem necessariamente ter que usar o timebox, iterações e sprints de
Scrum, torna o modelo mais amigável e fácil de ser adotado. Outro benefício relevante observado com o
uso do Kanban é que, naturalmente, o conceito tende a se espalhar para outros departamentos da
organização, aumentando a visibilidade de tudo o que está acontecendo na empresa.

40) Diferencie Scrum do Kanban.

O Kanban é uma estrutura de gestão de projetos que depende de tarefas visuais para gerenciar fluxos de
trabalho, enquanto o scrum é uma estrutura de gestão de projetos que ajuda as equipes a estruturar e
gerenciar o trabalho por meio de um conjunto de valores, princípios e práticas.
Scrum e Kanban:
as semelhanças tanto o Kanban como o Scrum sustentam métodos ágeis e estão baseados nos três
princípios de gerenciamento lean seguintes:
● Melhoria contínua
● Orientação do processo
● Foco no cliente e na equipe de trabalho.

Ambos, Scrum e Kanban, abrem espaço para que aconteçam erros, que não são considerados desastrosos,
mas um ponto de partida para melhorias. Os fluxos de trabalho se baseiam em uma abordagem contínua e
exploratória da melhoria para reduzir os prazos e minimizar o desperdício de trabalho. Tais metodologias
confiam no princípio pull, que permite à equipe escolher tarefas conforme sua capacidade de trabalho e
somente quando houver demanda do cliente por ela. O objetivo sempre deve ser priorizar as necessidades
com o maior valor possível para o cliente em vez das tarefas que a equipe mais gosta. Os métodos ágeis
também são caracterizados por sua flexibilidade. Tanto o Scrum como o Kanban não estão condicionados
a se limitar a um plano preciso, mas a fazer mudanças e ajustes oportunos segundo o interesse do cliente.
Por último, ambos buscam desenhar o processo de forma a obter resultados rápidos.

Diferenças entre Scrum e Kanban Com uma maior quantidade de regras e procedimentos, o Scrum é
mais rígido do que o Kanban. É baseado em iterações em períodos definidos, chamados time boxes.
Embora a duração desses períodos possa variar inicialmente, eles devem permanecer constantes por um
período mais longo para estabelecer um certo grau de regularidade entre os membros da equipe. O Kanban
não trabalha com uma linha do tempo ou com time boxes. Cabe a você decidir quando planejar, refletir,
melhorar ou entregar o processo. Na prática, no entanto, também é útil estabelecer um certo ritmo ou fluxo
no Kanban. Apesar de os dois métodos considerarem a mudança como regra, eles têm abordagens
1
diferentes. No Scrum, as tarefas são corrigidas durante o período de um sprint (geralmente de 1 a 4
semanas), enquanto as alterações no Kanban podem ser continuamente registradas e integradas ao fluxo de
trabalho. São três as funções obrigatórias no Scrum: Product Owner, Scrum Master e Equipe de
Desenvolvimento. O Kanban não estabelece funções rígidas, mas é possível encontrar um papel
equivalente ao de Product Owner no ambiente Kanban, como o Flowmaster ou o Product Manager, por
exemplo. Outra diferença é encontrada na medição da produtividade. No Scrum, a equipe estima a carga
de trabalho relativa por pacotes de trabalho, levando em consideração a complexidade e o risco associado.
Esse esforço é calculado para a duração de um sprint e, portanto, resulta em uma velocidade que depende
da equipe. A primeira métrica calculada na linha do tempo é usada como orientação para os sprints
seguintes. No Kanban, estimar o tempo de execução dos pacotes de trabalho não é obrigatório. A medição
da produtividade ocorre na forma de tempo de ciclo, que é o tempo necessário para concluir um pacote de
trabalho do início ao fim.

Scrum + Kanban = Scrumban


Desde meados desta década, equipes adotam modelos híbridos com o nome de Scrumban. Seu elemento
básico é um quadro Kanban comum para visualizar os fluxos do processo. A lista de tarefas do quadro, no
entanto, é organizada de acordo com o princípio de backlog (tarefas pendentes) do Scrum. Isso significa
que as entradas com maior valor comercial têm maior prioridade. Ao contrário do Scrum, o Scrumban não
tem sprints iterativos. O trabalho é realizado continuamente dentro dos limites da equipe. As funções no
Scrumban são semelhantes às do Scrum. O Product Owner cuida da priorização da lista de pendências, o
Scrum Master gerencia o processo e a equipe de desenvolvimento é necessária para a implementação e o
planejamento. O Scrumban também inclui regularmente eventos do Scrum, como a reunião diária e a
retrospectiva. O método pode ser útil para equipes muito dependentes de terceiros. Frequentemente,
acordos com fornecedores ou prestadores de serviços externos são baseados em contratos que não estão
sincronizados com um ciclo de sprint interno. Como resultado, a equipe pode ter dificuldade em fazer
estimativas precisas do prazo do projeto.
Como decidir qual método ágil usar?

1. Analise sua equipe:Sua equipe é pouco flexível, precisa de um planejamento claro com time boxes e de
momentos nos quais deve trabalhar sem perturbações? Se fora assim, o uso do Scrum é recomendado, pois
as tarefas são definidas de maneira mais fixa por duas semanas e os distúrbios externos são pouco
frequentes.
2. Leve em consideração seu ambiente e os processos: As equipes que têm fluxos de trabalho menos
definidos, que iniciam e terminam o trabalho sequencialmente e que, geralmente, precisam priorizar
tarefas devido a mudanças nas necessidades funcionam melhor usando o Kanban. Por outro lado, o Scrum
é adequado para projetos com um certo grau de segurança no planejamento. Se você possui clientes, o
Scrum também funciona melhor, pois permite fornecer atualizações regulares de progresso.

41) O que é Design Thinking?

O Design Thinking é notado como uma metodologia de inovação desenvolvido pela D. School, um
Instituto da Universidade de Stanford, no vale do Silício na Califórnia. É uma abordagem, uma forma de
pensar, e encarar problemas, focada na empatia, colaboração e experimentação (SIMON, 1969). Segundo
Brown (2011), Design Thinking, não é um termo recente, entretanto trata-se de uma forma abstrata do
modelo que é utilizado pelos designers para consolidação das ideias; Entretanto, entende-se também por
Design Thinking, um método que tem comportamento criativo e prático quando utilizado para resolução
de gargalos ligados a concepção de projetos, que tem sido investida por diversas organizações. Tudo com
o objetivo de buscar implementar inovação nos negócios e/ou processos, por meio dos produtos e serviços
(GRANDO, 2011). De acordo com Desconsi (2012), o Design Thinking tem o poder de estimular,
promover a inovação e transformar organizações e até mesmo sociedades através de seus métodos. Para
isso é necessário entender o papel do design e seu efeito através do pensamento multidisciplinar, a fim de
se delinear o campo do design e suas relações com os negócios, a gestão, a inovação e com isso tudo a
cultura material do qual se inclui. O design parece ter deixado de ser uma competência de profissões
enraizadas em economias industrializadas, para se tornar algo que todos podem praticar. Na ótica de
Brown (2010), a missão do Design Thinking é traduzir observações em insights, e estes em produtos e
serviços para melhorar a vida das pessoas. Com isso, dado que esta metodologia atenta para criação de
1
soluções que têm a preocupação de atender às necessidades dos usuários e além de suas fases de aplicação
assemelharem-se à algumas etapas pertinentes ao ciclo de vida de um software (engenharia de requisitos,
por exemplo) torna-se relevante a análise de sua aplicabilidade no universo de desenvolvimento de
software. Brown (2010, p. 6) afirma que, nos últimos anos, o Design Thinking tem se tornado uma
tendência em diferentes áreas para solucionar problemas complexos, desde obesidade pediátrica
(medicina) à prevenção de crimes (segurança pública) e mudanças climáticas (meteorologia). Para o autor
a abordagem do Design Thinking vem estimulando um crescimento de mercado em diversos setores por
meio do desenvolvimento de produtos e de novas tecnologias, que vão além do design tradicional. Apesar
de tudo, o termo em questão levanta diversas discussões. O Design Thinking consiste, basicamente, em
construir um contexto real do problema, ou seja, como ele é. Assim, sua abordagem se baseia no
pensamento abdutivo (PEIRCE, 1975). Contudo, Vianna et al. (2012) complementam dizendo que esta
metodologia tem a possibilidade de testar os padrões já estabelecidos, aprimorando assim, a inovação
pensada. Na ótica de Edward (2010), a metodologia é definida como útil tendo em vista a capacidade de
abordar problemas complexos, chamados de wicked problems. Além disso, nesta tem-se o
desenvolvimento de abordagens práticas direcionadas para resolvê-los. Para o autor, estas abordagens
seriam representadas por protótipos tangíveis, para transformar o processo de solidificação da inovação e o
tornar mais realista (BROWN, 2009, MARTIN, 2009). Além disso, Ilipinar (2008) cita que o Design
Thinking inicia-se com a formalização de ideias novas, que não podem sofrer preconceitos e/ou
julgamentos prévios. Com isso, a falha é reduzida e estimula-se a aprendizagem dos atores envolvidos no
processo.
42) Quais as etapas do Design Thinking?

O Design Thinking é dividido em 4 etapas: imersão, ideação, prototipação e desenvolvimento. Mas, antes
de falarmos sobre cada uma delas, vale destacar que qualquer abordagem que visa encontrar uma solução
deve começar com uma etapa prévia de entendimento e observação. Ou seja, é essencial se reunir com sua
equipe, planejar o trabalho a ser realizado e definir regras e parâmetros que vão orientar a boa execução
das tarefas. Da mesma forma, analisar o contexto do usuário e observar os problemas presentes é
imprescindível para entender qual o obstáculo a ser superado. Feito isso, é hora de partir para a solução!
1. Imersão
A imersão é a etapa na qual você vai buscar entender a fundo o contexto da sua empresa. Aqui não tem
muito segredo: faça uma análise SWOT (para identificar forças, fraquezas, ameaças e oportunidades),
invista em discovery, colete feedbacks de clientes e dê abertura para seus colaboradores também.
Mergulhe na cultura organizacional e procure entender como sua empresa é vista de dentro e de fora.
Considere também os fatores externos de mercado (política, economia, competidores) e reúna todas as
informações úteis que conseguir e consolide-as, buscando conexão com o objetivo do produto ou do tema
que originou a necessidade do uso do Design Thinking
2. Ideação
Ideação significa produzir ideias. Após concluir a primeira etapa, você terá em mãos o material necessário
para deixar a criatividade entrar no processo, focando nos pontos que precisam de melhoria. O
brainstorming é uma estratégia muito utilizada e recomendada, porque parte do princípio que todos podem
contribuir sem medo de julgamentos. Isso cria um cenário onde as pessoas ficam mais à vontade para
expor suas opiniões, e é assim que surgem ótimas ideias.
3. Prototipação
A prototipação nada mais é do que a fase de testes do Design Thinking. Nela você deve reunir as melhores
ideias levantadas no processo de ideação, considerando aquelas que mais têm maior potencial e chance de
sucesso. O protótipo é uma versão de teste de um produto ou funcionalidade. Isso quer dizer que não é a
versão final do que você imaginou, mas sim uma versão de validação. A proposta é saber se a ideia vai ou
não para frente, evitando gastos desnecessários. Nesta fase o foco é aprender com os feedbacks para
lapidar a sua ideia inicial. Não é incomum que um protótipo precise de ajustes. Na verdade, a ideia é que a
validação com os clientes e usuários vá acontecendo na mesma medida em que as alterações vão sendo
feitas, se aproximando cada vez mais do resultado ideal.
4. Desenvolvimento
Depois de concluir toda a etapa de prototipação, ou seja, após validar sua solução com seus usuários e ter
1
uma taxa de aceitação satisfatória, é hora de fazer acontecer de verdade, concluindo as fases do Design
Thinking.
43) Por que a empatia é importante no processo de criação utilizando Design
Thinking?

Vianna et al. (2012) ainda enfatizam que nessa metodologia deve-se conhecer completamente a situação
em estudo, além de obter um contato em diferentes perspectivas sobre o problema. Para os autores, é
fundamental que a equipe de trabalho esteja familiarizada com o problema. Para tal fim, recomenda-se a
prática de observação analítica sobre o caso. Ademais, a empatia é uma qualidade desejada aqui, onde,
colocando-se no lugar do outro, pode-se responder as necessidades do mesmo de forma mais próxima da
realidade.

44) Descreva o mapa de empatia.


Mapa da Empatia é um material utilizado para conhecer melhor o seu cliente. A partir do mapa da empatia
é possível detalhar a personalidade do cliente e compreendê-la melhor. O mapa da empatia faz 6 perguntas
para identificar seu público-alvo e assim conhecer seus sentimentos, dores e necessidades. Imagine
adentrar na mente do seu público-alvo, compreender o que ele deseja e, assim, oferecer produtos, serviços
e atendimento mais adequados. Parece improvável, mas, em certa medida, isso já pode ser feito por meio
de algumas ferramentas. Uma delas é o mapa da empatia, recurso utilizado para desenhar o perfil do seu
cliente ideal com base nos sentimentos dele.

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