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8) O que significa para o empreendedor a construção de seu próprios critérios?
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Disponibilidade de recursos- como tempo, dinheiro e acesso a programas de treinamento, cursos
ou suporte profissional;Demanda do mercado de trabalho; Suporte social e familiar; A
autoconfiança e a resiliência são fatores-chave para superar os desafios e obstáculos encontrados
durante a reconversão profissional. Acreditar em si mesmo, enfrentar a incerteza e persistir diante
de dificuldades são habilidades importantes para ter sucesso nessa transição.
O Manifesto Ágil é um documento elaborado por programadores que reúne os valores e os princípios para
o desenvolvimento de um software. Inicialmente, o objetivo era apenas estabelecer diretrizeara alinhar o
desenvolvimento de programas com as necessidades dos clientes, evitando o retrabalho e prejuízos
financeiros. Porém, apesar de ser originalmente utilizado para essa finalidade, hoje esse manifesto também
é utilizado como base para implementar mudanças na forma tradicional de gestão de projetos. É possível
melhorar o processo de desenvolvimento de um produto ou serviço. Vale lembrar que ser ágil não significa
trabalhar com pressa, mas ser capaz de observar e se adaptar às mudanças e tendências em busca dos
melhores resultados.
Porque ágil é a capacidade de criar e responder às mudanças. É uma forma de lidar e, em última análise,
ter sucesso em um ambiente incerto e turbulento. Ágil é uma mentalidade informada pelos valores e
princípios do Manifesto Ágil, os quais fornecem orientação sobre como criar e responder às mudanças e
como lidar com a incerteza. Ágil não necessariamente é rapidez, mas sim resolver as coisas de maneira
mais eficiente, colaborativa, com mais autonomia, entrega de valor ao cliente e uso racional de recursos.
24) Quais os 4 mandamentos do manifesto ágil? Explique.
Indivíduos e interação: de acordo com o Manifesto Ágil, um projeto bem-sucedido também deve ser
focado nas pessoas. Para isso, é essencial promover a humanização do projeto por meio da criação de uma
rede de comunicação eficiente.
Software em funcionamento: ”, documentar o processo de criação de um software, ou qualquer outro
produto ou serviço, é fundamental para identificar falhas, pontos de melhorias e registrar etapas bem
sucedidas. Porém, essa não é a parte mais importante do seu processo de desenvolvimento. Afinal, para o
cliente, o importante é que o software esteja funcionando e que atenda suas necessidades. Por isso, embora
a documentação seja essencial, o importante mesmo é mostrar resultados e que o trabalho foi bem
executado.
Colaboração com o cliente: é importante manter uma boa comunicação com o contratante e dar voz ao
cliente durante o desenvolvimento de um produto ou serviço. Assim, além de alinhar os objetivos, a
empresa pode explicar o que funciona ou não, atender as necessidades do consumidor e agilizar o processo
de criação. Como resultado, as duas partes saem ganhando.
Responder a mudanças: O Manifesto Ágil exige flexibilidade nas metodologias dos projetos. Afinal, no
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decorrer do processo de desenvolvimento, pode ser que as equipes identifiquem falhas ou problemas no
plano inicial que, se forem ignoradas, podem prejudicar a conclusão do projeto.
Declaração de Interdependência (DOI) tem o objetivo de definir um sistema de valores pelo qual os
gerentes de projeto do século 21 devem se guiar e devem usar como base para desenvolver uma
comunidade em torno da aplicação geral do gerenciamento ágil de projetos. Enquanto o Manifesto Ágil
lida com desenvolvimento de software, a Declaração de Interdependência focaliza mais o gerenciamento
de projetos.
27) Vale a pena utilizar metodologias ágeis na agricultura e na pecuária?
Sim, pois incluem maior foco na satisfação do cliente final, estímulo à comunicação entre as equipes,
melhor organização de etapas, prazos e ritmos de trabalho, entre outros benefícios que tornam sua
utilização bastante positiva em termos de qualidade e melhoria contínua.
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quando direcioná-la ou quando preservar suas estratégias para um crescimento acelerado. Eric adaptou
essa metodologia para o mundo das empresas iniciantes e publicou o livro Lean Startup, editado no Brasil
com o título Startup Enxuta.
29) O que é o Ciclo CMA? Qual sua importância?
É uma metodologia amplamente utilizada no desenvolvimento ágil de produtos e startups, popularizada
pelo livro "The Lean Startup" de Eric Ries.
Construir (Build):. O foco é criar algo funcional o mais rápido possível, utilizando recursos limitados.
O objetivo é obter um protótipo ou versão inicial para testar no mercado.
Medir (Measure): Na etapa de medição, o empreendedor coleta dados e métricas relevantes para
avaliar o desempenho e a aceitação do produto/serviço pelos clientes. A coleta de dados permite
uma análise objetiva do progresso e identificação de pontos de melhoria.
Aprender (Learn): Com base nas informações e dados obtidos na etapa de medição, o empreendedor
analisa os resultados e aprende com eles. Isso envolve a avaliação dos dados, identificação de
padrões, insights e aprendizados sobre o mercado, os clientes e o produto/serviço. Com base nesse
aprendizado, o empreendedor pode fazer ajustes e melhorias no produto/serviço, refinar sua
estratégia e tomar decisões informadas para as próximas iterações do ciclo CMA.
O ciclo CMA é iterativo e contínuo. Após a etapa de aprendizado, o empreendedor volta ao início do
ciclo, incorporando as lições aprendidas e construindo uma nova versão do produto/serviço.
Permite que os empreendedores testem suas ideias e hipóteses de forma rápida e econômica,
incentiva uma mentalidade de aprendizado contínuo,evita desperdicios de recursos preciosos,
como tempo e dinheiro, ao permitir que os empreendedores validem suas ideias de forma mais
eficiente, flexibilidade e a capacidade de resposta às mudanças, coloca o cliente no centro do
processo de desenvolvimento
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33) Cite e explique quais são as bases fundamentais do Scrum.
As bases fundamentais são essenciais para o sucesso do Scrum, Elas promovem a colaboração eficaz da
equipe, a entrega contínua de valor, a transparência na comunicação e a capacidade de adaptação a
mudanças, com esses princípios, são capazes de responder de forma ágil e eficiente às demandas do
projeto e alcançar melhores resultados: Times auto-organizados, times compostos por profissionais
multidisciplinares que possuem autonomia e responsabilidade para planejar, executar e entregar as tarefas
do projeto onde tomam decisões e colaboram de forma efetiva para alcançar os objetivos estabelecidos a
auto-organização promove a criatividade, a responsabilidade compartilhada e a maximização da eficiência
da equipe: Iterações e entregas incrementais, durante os chamados sprints, uma versão funcional e
utilizável do produto é desenvolvida, testada e entregue, essas entregas incrementais permitem que os
stakeholders tenham acesso antecipado ao produto e forneçam feedback valioso, além de fornecerem a
oportunidade de ajustar as prioridades e o plano de desenvolvimento: Visibilidade e transparência, a
importância da visibilidade e transparência em todos os aspectos do projeto, isso inclui a visibilidade do
progresso do trabalho, a transparência nas decisões e nos processos, e a disponibilidade de informações
claras e acessíveis a todos os envolvidos, a visibilidade e a transparência promovem a colaboração, a
confiança e a tomada de decisões informadas: Feedback contínuo, incentiva a obtenção de feedback
contínuo dos stakeholders durante todo o processo de desenvolvimento, por meio de reuniões regulares
(Daily Scrum), revisões de sprint (Sprint Reviews) e retrospectivas de sprint (Sprint Retrospectives), o
feedback contínuo permite a validação das entregas, a identificação de melhorias e a adaptação do plano
do projeto com base nas necessidades e requisitos em constante evolução.
Scrum utiliza quatro artefatos principais. O Backlog do Produto é uma lista priorizada de tudo que pode
ser necessário no produto. O Backlog da Sprint é uma lista de tarefas para transformar o Backlog do
Produto, por uma Sprint, em um incremento do produto potencialmente entregável. Um burndown é uma
medida do backlog restante pelo tempo. Um Burndown de Versão para Entrega mede o Backlog do
Produto restante ao longo do tempo de um plano de entrega. Um Burndown de Sprint mede os itens do
Backlog da Sprint restantes ao longo do tempo de uma Sprint. Os artefatos do Scrum incluem o Backlog
do Produto, o Burndown da Versão para Entrega, o Backlog da Sprint e o Burndown da Sprint.
37) O sprint Backlog pode colaborar para a construção de projetos? Por que?
Sprint Backlog: O que é e como fazer? Ele é um dos principais pontos de qualquer Sprint e ajuda a
equipe a entender melhor o objetivo de cada uma delas.
O que é o Sprint Backlog? Basicamente, o Sprint Backlog é uma lista de atividades que precisam ser
feitas durante uma Sprint. No início de cada Sprint, olha-se para o Product Backlog e “puxa-se” o que será
feito no Sprint. Essas “histórias” do Product Backlog são agora desmembradas em atividades para serem
executadas no Sprint (Sprint Tasks). Evidentemente, é um aspecto crucial, pois indica todas as entregas a
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serem feitas. Ou seja, além de ser uma forma de organizar as tarefas, são marcos que permitem controlar o
andamento do projeto em cada Sprint.
Como o Sprint Backlog é construído? Primeiramente, as tarefas são extraídas do Product Backlog, que é
elaborado pelo Product Owner (PO). Ou seja, é uma lista de todas as funcionalidades que são necessárias
para um produto. É claro que ele não precisa estar 100% pronto ao começar um projeto, pois ao longo do
tempo ele vai evoluindo, assim como tudo no mindset ágil. Então, a partir de todas as atividades existentes
dentro do Product Backlog, a equipe seleciona as que se compromete a fazer naquela Sprint. Porém, é
claro que a equipe não decide isso totalmente sozinha. Existe um alinhamento entre as prioridades do PO e
a percepção da equipe de quanto tempo existe para fazer todas as tarefas necessárias. Um outro ponto
importante é o entendimento de que o Sprint Backlog nada mais é que a priorização das ações a serem
feitas. Trata-se de priorizar, que também é fazer escolhas. É necessário aceitar que nem sempre
conseguimos entregar tudo, fazendo assim um Sprint Backlog condizente com a realidade da equipe.
Como implementar o Sprint Backlog? É claro que o Sprint Backlog não é escrito em pedra, mas a
fidelidade ao que foi definido na reunião de planejamento (Planning) é essencial. No entanto, se durante o
gerenciamento da Sprint o Product Owner decidir que existe um recurso de valor comercial mais alto que
precisa entrar no Sprint, o PO deve usar o procedimento de interrupção. Se ocorrer uma interrupção que
altere drasticamente as prioridades ou o escopo da Sprint e não possa ser tratada como uma interrupção, o
PO poderá abortar a Sprint. Nesse caso, a equipe para, uma nova reunião de Planejamento da Sprint é
realizada e uma nova Sprint é iniciada. Isso pode ser extremamente prejudicial para a equipe, de modo que
o Product Owner deve ficar muito desconfiado em parar no meio do Sprint. Ao longo da Sprint, o Scrum
Master irá facilitar as entregas, incentivando a colaboração, conduzindo as reuniões e ajudando as equipes
a melhorarem a produtividade. Isso significa detalhar as tarefas que precisam ser cumpridas, de modo a
entender quanto tempo ainda é necessário para cumprir as restantes. Uma das formas possíveis de fazer
esse acompanhamento para uma melhor gestão do tempo é criando um gráfico diário que calcula
diariamente o quanto ainda falta para finalizar o backlog: o Gráfico Burndown.
O nome Kanban é de origem japonesa e sua tradução seria como “sinal” ou “cartão”. Portanto, vamos
chamar de sinalizador ou melhor “registro visual”. O nome Kanban surgiu dos sistemas de cartão usados
nas indústrias de produção, que tinham como finalidade o gerenciamento do fluxo de trabalho através da
organização de desenvolvimento. O Modelo Kanban, com seu mecanismo de sinalização, tem como
objetivo apresentar uma atividade de trabalho em processo, ou seja, o número de atividades ou cartões em
circulação é equivalente à capacidade do sistema. Uma outra característica importante do modelo Kanban
é o conceito de “puxar tarefa” quando há capacidade de processá-la. Esse recurso vai de encontro ao
tradicional modelo de “empurrar tarefa” conforme sua demanda, mantendo assim o bom desempenho da
equipe do projeto. Portanto, ao invés dos membros que produzem o produto receberem atividades
conforme suas demandas, os requisitos são adicionados à lista de backlog e “puxados” pelos membros que
liberam suas atividades correntes e se tornam disponíveis para iniciar uma nova tarefa. Uma boa metáfora
que descreve essa regra é imaginarmos uma rodovia que suporta até 100 veículos para manter o fluxo de
trafego com um bom desempenho, porém em todos os feriados essa rodovia recebe em torno de 200
veículos. Essa demanda não suportada pela rodovia gera um congestionamento afetando
consideravelmente o desempenho do trafego. Logo, não adianta empurrar um número de atividades não
suportada pela equipe, isso irá causar um “congestionamento” e afetar o desempenho de produção.
A implementação do modelo Kanban se resume em três etapas que são:
• Visualizar os processos;
• Limitar o trabalho em processo do inglês WIP (work in progress);
• Gerenciamento do lead-time, ou seja, tempo que a atividade leva para passar por todas as fases até a sua
entrega.
Utilização: Ao entender a proposta de um sistema Kanban, se torna simples perceber que o uso de um
sistema prepara e limita o trabalho em andamento para uma capacidade suportada pela equipe. Esse
recurso proporciona o equilíbrio da demanda de uma equipe controlando o seu rendimento, e
consequentemente, acelerando sua produção. É simples deduzir que todas as pessoas produzem mais
quando conseguem equilibrar a vida pessoal e profissional. O Kanban buscar atingir um ritmo sustentável
de desenvolvimento para que todos os indivíduos possam alcançar esse objetivo entre vida pessoal e
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profissional. O Kanban atua fornecendo visibilidade nos processos, deixando explícito os problemas e
prendendo o foco da equipe em qualidade. Portanto, este comportamento reflete os defeitos, pontos de
sobrecarga, custos econômicos sobre o fluxo de rendimento e a variabilidade. A simples regra de limitar os
trabalhos em andamento no sistema Kanban estimula maior qualidade e maior desempenho na execução de
cada tarefa. O Modelo Kanban, com a combinação de fluxo, contribui para a redução do estresse da equipe
e melhora a previsibilidade e colaboração, refletindo com isso, nas datas de vencimento para entrega de
tarefas. Com a equipe produzindo e cumprindo os prazos de liberação, o Kanban ajuda a fortalecer os laços
de confiança dos clientes, parceiros, fornecedores e outras entidades relacionadas. Ao aplicar o Modelo
Kanban, respeitando suas pequenas exigências, o sistema tende a contribuir para a maturidade da equipe,
podendo até afetar a cultura organizacional da empresa. Com a identificação de falhas, a equipe
consequentemente concentra-se em uma força tarefa para resolvê-las, e por contar com maior contribuição
da equipe, a tendência é de prevenir problemas futuros.
O Kanban é uma estrutura de gestão de projetos que depende de tarefas visuais para gerenciar fluxos de
trabalho, enquanto o scrum é uma estrutura de gestão de projetos que ajuda as equipes a estruturar e
gerenciar o trabalho por meio de um conjunto de valores, princípios e práticas.
Scrum e Kanban:
as semelhanças tanto o Kanban como o Scrum sustentam métodos ágeis e estão baseados nos três
princípios de gerenciamento lean seguintes:
● Melhoria contínua
● Orientação do processo
● Foco no cliente e na equipe de trabalho.
Ambos, Scrum e Kanban, abrem espaço para que aconteçam erros, que não são considerados desastrosos,
mas um ponto de partida para melhorias. Os fluxos de trabalho se baseiam em uma abordagem contínua e
exploratória da melhoria para reduzir os prazos e minimizar o desperdício de trabalho. Tais metodologias
confiam no princípio pull, que permite à equipe escolher tarefas conforme sua capacidade de trabalho e
somente quando houver demanda do cliente por ela. O objetivo sempre deve ser priorizar as necessidades
com o maior valor possível para o cliente em vez das tarefas que a equipe mais gosta. Os métodos ágeis
também são caracterizados por sua flexibilidade. Tanto o Scrum como o Kanban não estão condicionados
a se limitar a um plano preciso, mas a fazer mudanças e ajustes oportunos segundo o interesse do cliente.
Por último, ambos buscam desenhar o processo de forma a obter resultados rápidos.
Diferenças entre Scrum e Kanban Com uma maior quantidade de regras e procedimentos, o Scrum é
mais rígido do que o Kanban. É baseado em iterações em períodos definidos, chamados time boxes.
Embora a duração desses períodos possa variar inicialmente, eles devem permanecer constantes por um
período mais longo para estabelecer um certo grau de regularidade entre os membros da equipe. O Kanban
não trabalha com uma linha do tempo ou com time boxes. Cabe a você decidir quando planejar, refletir,
melhorar ou entregar o processo. Na prática, no entanto, também é útil estabelecer um certo ritmo ou fluxo
no Kanban. Apesar de os dois métodos considerarem a mudança como regra, eles têm abordagens
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diferentes. No Scrum, as tarefas são corrigidas durante o período de um sprint (geralmente de 1 a 4
semanas), enquanto as alterações no Kanban podem ser continuamente registradas e integradas ao fluxo de
trabalho. São três as funções obrigatórias no Scrum: Product Owner, Scrum Master e Equipe de
Desenvolvimento. O Kanban não estabelece funções rígidas, mas é possível encontrar um papel
equivalente ao de Product Owner no ambiente Kanban, como o Flowmaster ou o Product Manager, por
exemplo. Outra diferença é encontrada na medição da produtividade. No Scrum, a equipe estima a carga
de trabalho relativa por pacotes de trabalho, levando em consideração a complexidade e o risco associado.
Esse esforço é calculado para a duração de um sprint e, portanto, resulta em uma velocidade que depende
da equipe. A primeira métrica calculada na linha do tempo é usada como orientação para os sprints
seguintes. No Kanban, estimar o tempo de execução dos pacotes de trabalho não é obrigatório. A medição
da produtividade ocorre na forma de tempo de ciclo, que é o tempo necessário para concluir um pacote de
trabalho do início ao fim.
1. Analise sua equipe:Sua equipe é pouco flexível, precisa de um planejamento claro com time boxes e de
momentos nos quais deve trabalhar sem perturbações? Se fora assim, o uso do Scrum é recomendado, pois
as tarefas são definidas de maneira mais fixa por duas semanas e os distúrbios externos são pouco
frequentes.
2. Leve em consideração seu ambiente e os processos: As equipes que têm fluxos de trabalho menos
definidos, que iniciam e terminam o trabalho sequencialmente e que, geralmente, precisam priorizar
tarefas devido a mudanças nas necessidades funcionam melhor usando o Kanban. Por outro lado, o Scrum
é adequado para projetos com um certo grau de segurança no planejamento. Se você possui clientes, o
Scrum também funciona melhor, pois permite fornecer atualizações regulares de progresso.
O Design Thinking é notado como uma metodologia de inovação desenvolvido pela D. School, um
Instituto da Universidade de Stanford, no vale do Silício na Califórnia. É uma abordagem, uma forma de
pensar, e encarar problemas, focada na empatia, colaboração e experimentação (SIMON, 1969). Segundo
Brown (2011), Design Thinking, não é um termo recente, entretanto trata-se de uma forma abstrata do
modelo que é utilizado pelos designers para consolidação das ideias; Entretanto, entende-se também por
Design Thinking, um método que tem comportamento criativo e prático quando utilizado para resolução
de gargalos ligados a concepção de projetos, que tem sido investida por diversas organizações. Tudo com
o objetivo de buscar implementar inovação nos negócios e/ou processos, por meio dos produtos e serviços
(GRANDO, 2011). De acordo com Desconsi (2012), o Design Thinking tem o poder de estimular,
promover a inovação e transformar organizações e até mesmo sociedades através de seus métodos. Para
isso é necessário entender o papel do design e seu efeito através do pensamento multidisciplinar, a fim de
se delinear o campo do design e suas relações com os negócios, a gestão, a inovação e com isso tudo a
cultura material do qual se inclui. O design parece ter deixado de ser uma competência de profissões
enraizadas em economias industrializadas, para se tornar algo que todos podem praticar. Na ótica de
Brown (2010), a missão do Design Thinking é traduzir observações em insights, e estes em produtos e
serviços para melhorar a vida das pessoas. Com isso, dado que esta metodologia atenta para criação de
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soluções que têm a preocupação de atender às necessidades dos usuários e além de suas fases de aplicação
assemelharem-se à algumas etapas pertinentes ao ciclo de vida de um software (engenharia de requisitos,
por exemplo) torna-se relevante a análise de sua aplicabilidade no universo de desenvolvimento de
software. Brown (2010, p. 6) afirma que, nos últimos anos, o Design Thinking tem se tornado uma
tendência em diferentes áreas para solucionar problemas complexos, desde obesidade pediátrica
(medicina) à prevenção de crimes (segurança pública) e mudanças climáticas (meteorologia). Para o autor
a abordagem do Design Thinking vem estimulando um crescimento de mercado em diversos setores por
meio do desenvolvimento de produtos e de novas tecnologias, que vão além do design tradicional. Apesar
de tudo, o termo em questão levanta diversas discussões. O Design Thinking consiste, basicamente, em
construir um contexto real do problema, ou seja, como ele é. Assim, sua abordagem se baseia no
pensamento abdutivo (PEIRCE, 1975). Contudo, Vianna et al. (2012) complementam dizendo que esta
metodologia tem a possibilidade de testar os padrões já estabelecidos, aprimorando assim, a inovação
pensada. Na ótica de Edward (2010), a metodologia é definida como útil tendo em vista a capacidade de
abordar problemas complexos, chamados de wicked problems. Além disso, nesta tem-se o
desenvolvimento de abordagens práticas direcionadas para resolvê-los. Para o autor, estas abordagens
seriam representadas por protótipos tangíveis, para transformar o processo de solidificação da inovação e o
tornar mais realista (BROWN, 2009, MARTIN, 2009). Além disso, Ilipinar (2008) cita que o Design
Thinking inicia-se com a formalização de ideias novas, que não podem sofrer preconceitos e/ou
julgamentos prévios. Com isso, a falha é reduzida e estimula-se a aprendizagem dos atores envolvidos no
processo.
42) Quais as etapas do Design Thinking?
O Design Thinking é dividido em 4 etapas: imersão, ideação, prototipação e desenvolvimento. Mas, antes
de falarmos sobre cada uma delas, vale destacar que qualquer abordagem que visa encontrar uma solução
deve começar com uma etapa prévia de entendimento e observação. Ou seja, é essencial se reunir com sua
equipe, planejar o trabalho a ser realizado e definir regras e parâmetros que vão orientar a boa execução
das tarefas. Da mesma forma, analisar o contexto do usuário e observar os problemas presentes é
imprescindível para entender qual o obstáculo a ser superado. Feito isso, é hora de partir para a solução!
1. Imersão
A imersão é a etapa na qual você vai buscar entender a fundo o contexto da sua empresa. Aqui não tem
muito segredo: faça uma análise SWOT (para identificar forças, fraquezas, ameaças e oportunidades),
invista em discovery, colete feedbacks de clientes e dê abertura para seus colaboradores também.
Mergulhe na cultura organizacional e procure entender como sua empresa é vista de dentro e de fora.
Considere também os fatores externos de mercado (política, economia, competidores) e reúna todas as
informações úteis que conseguir e consolide-as, buscando conexão com o objetivo do produto ou do tema
que originou a necessidade do uso do Design Thinking
2. Ideação
Ideação significa produzir ideias. Após concluir a primeira etapa, você terá em mãos o material necessário
para deixar a criatividade entrar no processo, focando nos pontos que precisam de melhoria. O
brainstorming é uma estratégia muito utilizada e recomendada, porque parte do princípio que todos podem
contribuir sem medo de julgamentos. Isso cria um cenário onde as pessoas ficam mais à vontade para
expor suas opiniões, e é assim que surgem ótimas ideias.
3. Prototipação
A prototipação nada mais é do que a fase de testes do Design Thinking. Nela você deve reunir as melhores
ideias levantadas no processo de ideação, considerando aquelas que mais têm maior potencial e chance de
sucesso. O protótipo é uma versão de teste de um produto ou funcionalidade. Isso quer dizer que não é a
versão final do que você imaginou, mas sim uma versão de validação. A proposta é saber se a ideia vai ou
não para frente, evitando gastos desnecessários. Nesta fase o foco é aprender com os feedbacks para
lapidar a sua ideia inicial. Não é incomum que um protótipo precise de ajustes. Na verdade, a ideia é que a
validação com os clientes e usuários vá acontecendo na mesma medida em que as alterações vão sendo
feitas, se aproximando cada vez mais do resultado ideal.
4. Desenvolvimento
Depois de concluir toda a etapa de prototipação, ou seja, após validar sua solução com seus usuários e ter
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uma taxa de aceitação satisfatória, é hora de fazer acontecer de verdade, concluindo as fases do Design
Thinking.
43) Por que a empatia é importante no processo de criação utilizando Design
Thinking?
Vianna et al. (2012) ainda enfatizam que nessa metodologia deve-se conhecer completamente a situação
em estudo, além de obter um contato em diferentes perspectivas sobre o problema. Para os autores, é
fundamental que a equipe de trabalho esteja familiarizada com o problema. Para tal fim, recomenda-se a
prática de observação analítica sobre o caso. Ademais, a empatia é uma qualidade desejada aqui, onde,
colocando-se no lugar do outro, pode-se responder as necessidades do mesmo de forma mais próxima da
realidade.