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Educação para o Empreendedorismo e Cultura Empresarial

2020 – 2023

UFCD 7852 - Perfil do Empreendedor

DIAGNÓSTICO DE COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS

14 de abril de 2021, Alto dos Fornos, Tremês


Índice
Índice a
Índice de Tabelas b
Introdução 1
1. O Empreendedorismo e as Competências Empreendedoras 2
1.1. O empreendedorismo 2
1.2. Tipos de Empreendedorismo 2
Empreendedorismo Comum 2
Empreendedorismo Social 2
Empreendedorismo Corporativo 3
Empreendedorismo Franqueado ou de Franchising 3
Empreendedorismo do Conhecimento 3
1.3. Competências de um Empreendedor 3
1.4. O que são Competências Transversais 4
1.5. Tipos de Competências Transversais 4
1.6. A importância da inteligência emocional 5
2. Diagnostico de Competências 6
2.1. Analise Externa 6
Características da Globalização 6
Vantagens e desvantagens da globalização 7
2.2. Análise Interna 7
2.3. Ferramentas e Métodos do Diagnóstico de Competências 8
Autoavaliação de Competências 8
Avaliação das Competências no contexto Profissional 8
Avaliação das Competências no Contexto Social 9
2.4. Analise SWOT Pessoal 9

a
Índice de Tabelas
Tabela 1. Autodiagnostico de competências ................................................................. 8
Tabela 2. Diagnóstico em Contexto Profissional ........................................................... 8
Tabela 3. Diagnostico em Contexto Social.................................................................... 9
Tabela 4. Analise SWOT .............................................................................................. 9

b
Introdução
Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Educação para o
Empreendedorismo e Cultura Empresarial, com objetivo de:
o Efetuar um diagnostico individual de competências;
o Refletir sobre as competências a desenvolver;
o Elaborar um plano de ação para potenciar as competências a desenvolver.

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1. O Empreendedorismo e as Competências
Empreendedoras
1.1. O empreendedorismo
O empreendedorismo é o processo de iniciativa de implementar novos negócios ou
mudanças em empresas. É muito utilizado no âmbito empresarial e muitas vezes está
relacionado com a criação de empresas ou produtos novos envolvendo inovações e
riscos.
O conceito de “empreendedorismo” foi popularizado pelo economista Joseph
Schumpeter, em 1945, com base na sua teoria da Destruição Criativa. Segundo esta
teoria, o empreendedor é alguém versátil, que possui as habilidades técnicas para saber
produzir, alguém capitalista, que consegue reunir recursos financeiros, organizar as
operações internas e realizar as vendas da sua empresa. Schumpeter chegou a
escrever que a medida para uma sociedade ser considerada capitalista é saber se ela
cofia no seu próprio processo económico.
O empreendedorismo é o principal fator de promoção ao desenvolvimento económico e
social de um país. O papel do empreendedor é identificar oportunidades, agarrá-las e
procurar recursos para transformá-las num negócio lucrativo.

Normalmente um empreendedor tem como característica básica o espírito critico e


pesquisador. Está constantemente á procura de novos caminhos e soluções, sempre
tendo em conta as necessidades das pessoas.

1.2. Tipos de Empreendedorismo


Ser-se empreendedor é muito mais do que tomar um rico para a organização de um
determinado negócio. Existem 5 tipos de empreendedorismo, nos quais:
Empreendedorismo Comum

Este tipo de empreendedor é aquele que associamos de imediato ao


empreendedorismo. Trata-se de um individuo que pretende montar o seu próprio
negócio. Provavelmente estudou muito sobre o produto/serviço e o seu impacto num
determinado mercado, investiu dinheiro (correndo riscos) e tem uma visão de longo
prazo para o retorno do seu investimento. Muitos empreendedores comuns podem
tornar-se num exemplo ou num modelo de ação para qualquer tipo de empreendimento.
O risco que correm é maior, mas também é aquele que poderá gerar maior quantidade
de lucro.
Empreendedorismo Social

O empreendedor social é aquele que tem como objetivo o desenvolvimento comunitário,


ecológico ou educacional. Este pretende gerir uma ideia de negócio cuja meta é o bem-
estar de um conjunto de pessoas – o lucro que advenha desta atividade será sempre
para manter o projeto e ser continuamente investido numa dada

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comunidade. O foco do negócio serão produtos ou serviços que visem a inclusão social,
diminuição da escassez económica e combate à desigualdade de certos setores sociais.
Empreendedorismo Corporativo

O empreendedor corporativo é aquele que já faz parte de uma empresa e está numa
posição que lhe permite desenvolver determinado setor e continuar a promover o lucro
– então muito provavelmente já está no domínio do empreendedor corporativo.
Geralmente estes indivíduos possuem ideias que permitem o crescimento da empresa
em que estão a trabalhar. Apesar de a empresa não lhes pertencer, são bastante bem
pagos para que continuem a fornecer ideias para o desenvolvimento do negócio.
Empreendedorismo Franqueado ou de Franchising

O empreendedor franqueado é aquele que deseja fazer um investimento, mas sem,


correr demasiados riscos, então existe a possibilidade de compra de uma franquia.
Estes são negócios que já possuem uma campanha de marketing própria, assim como
uma forma de trabalhar similar em todos os estabelecimentos franqueados. São
exemplos deste tipo de negócio: cadeias de restauração (Mcdonald’s) ou
estabelecimentos de ensino (Wall Street Institute).
Empreendedorismo do Conhecimento

O empreendedor do conhecimento é aquele que possui formação e capacidade para


atuar numa determinada área. Podendo este estar ligado ao desporto, artes e outros
domínios científicos. Por norma, este empreendedor procura a realização pessoal
através do seu trabalho – e o seu lucro advém da capacidade de dar resposta às suas
próprias expectativas ou sentidos estéticos. É exemplo deste tipo de empreendedorismo
o escritor que procurou formação na área e que procura continuamente estratégias para
melhorar as suas produções – tendo como meta última a possibilidade de ganhar o
nobel da literatura.

1.3. Competências de um Empreendedor


Um empreendedor deve ter um conjunto de competências que são essenciais ao
sucesso. Muitas dessas competências não podem ser ensinadas, devem ser inatas,
mas outras podem ser desenvolvidas e aprendidas.
Para se alcançar boas metas empresariais, é necessário saber gerir as suas finanças.
Por isso, é importante ter uma boa estrutura de monitorização de receitas e despesas.
A ambição é importante para manter o empenho e trabalhar arduamente mesmo
quando a situação não está a ter um desenvolvimento menos positivo. É a
competência que delineia o objetivo a atingir e não deixa perder o foco.
Um empreendedor de sucesso tem que ter consciência que a educação e formação
não se restringem à instituição de ensino.
Um empreendedor precisa de desenvolver a criatividade para descobrir novos
métodos de fazer as coisas.
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Os empreendedores de sucesso sabem como aproveitar as suas competências de
produtividade, ao identificar os gatilhos que aumentam a sua capacidade de produção.
Para um bom sucesso é preciso ter boas competências sociais melhora as hipóteses
de êxito, ao conhecer as pessoas certas. Ao identificar empreendedores com objetivos
semelhantes, um empresário pode aprender a observar como estes superaram os
desafios, conhecer as suas estratégias e aperfeiçoar os seus planos de negócios.
De pouco serve ter todas as competências já mencionadas, se o empreendedor não
melhora as suas capacidades de gestão. Gerir os funcionários de forma eficaz para
obter o resultado certo, é essencial.
Todos os empreendedores de sucesso devem persistir quando existem momentos
difíceis, optam por aprender e tomar decisões calculadas a partir da experiência.
A gestão de tempo é considerada uma competência valiosa para um empreendedor de
sucesso.
Para além destas competências existem inúmeras outras competências que um
empreendedor deve ter como por exemplo adotar uma estratégia de negócio, saber
gerir as suas redes sociais e os métodos que utiliza para divulgar o seu trabalho, etc...

1.4. O que são Competências Transversais


As Competências Transversais são uma componente fundamental da formação. Estão
basicamente associadas a competências sócio emocionais e comportamentais, como
por exemplo, gestão de tempo, assertividade, iniciativa, trabalho em equipa,
planeamento ou tolerância ao stress. A designação “transversais” vem de serem
competências necessárias ao bom desempenho profissional, independentemente da
formação de base.
Estas competências, por terem uma grande importância no modo como as pessoas
abordam as situações, são extremamente valorizadas pelos empregadores. Por vezes,
é utilizada a expressão soft skills como equivalente a Competências Transversais,
sobretudo no contexto do mercado de trabalho.

1.5. Tipos de Competências Transversais


Estas são algumas das soft skills mais importantes para um empreendedor:
• Trabalho de Equipa - O trabalho de equipa é importante para que todos
possam trabalhar para um objetivo em comum.
• Relacionamento interpessoal – Desenvolver um bom relacionamento
interpessoal implica a criação de laços afetivos, ter empatia pelos colegas,
colaborar coletivamente com os projetos existentes e minimizar os conflitos;
• Liderança – O líder é a pessoa que gere a equipa, sentimentos e emoções
capazes de estimular resultados positivos, o líder é a pessoa que mostra como
se faz e está sempre no processo de acompanhamento;
• Resiliência – capacidade de resolver problemas q adaptar-se ás mudanças no
ambiente resistindo a pressão que as situações podem oferecer;
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• Etc,

1.6. A importância da inteligência emocional


A inteligência emocional é a capacidade de identificar e lidar com as emoções e
sentimentos pessoais e de outros indivíduos.
Dominar a inteligência emocional significa ser capaz de perceber as nossas emoções,
saber nomeá-las, percebendo os seus pontos fracos, para desenvolver formas de lidar
com elas.
Pessoas emocionalmente inteligentes são mais confiantes e motivadas, avaliam
constantemente as suas atitudes e pensamentos, relacionam-se de maneira mais
equilibrada e conseguem encarar situações difíceis com mais facilidade, possuindo
uma grande capacidade de superação.

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2. Diagnostico de Competências
2.1. Analise Externa
A globalização é um processo de ausência ou diminuição de barreias económicas e
imigratórias entre os países.
A origem da globalização remonta ao século XV durante o período mercantilista. O
século XVIII, foi marcado por um crescimento no fluxo de força de trabalho entre os
países e continentes, especialmente nas novas colónias europeias na África ena Ásia.
Está caracterizada pelo aprofundamento das relações económicas, sociais, culturais e
políticas entre os povos do mundo.
Características da Globalização

Econômicas
A globalização caracteriza-se pela união do mercado mundial através de blocos
econômicos e a desaparição das fronteiras comerciais entre seus membros.
Verifica-se o aumento da concorrência econômica e do nível de competição, com a
consequente exploração da mão de obra.
No mundo globalizado, valoriza-se a qualificação profissional, ao mesmo tempo em
que se diminuem os direitos trabalhistas que empurram os trabalhadores para o
mercado informal.
Políticas
Os fóruns e organismos internacionais transformaram-se no palco privilegiado das
decisões políticas e econômicas.
Por isso, os blocos econômicos tentam dar aos cidadãos participação política seja
através de parlamentos a fim de que se construa um espaço de discussão.
Comunicações
A marca mais visível da globalização talvez seja no campo dos meios de
comunicação.
A televisão e o telefone já cumpriam este objetivo, mas com o advento da Internet e
dos celulares inteligentes, este papel foi ampliado. Por isso, vemos como a informação
agora é instantânea e próxima, se estamos conectados a uma rede.
Cultural
Com a abertura de mercados, o consumidor (que passa a ser uma nova categoria de
cidadão) tem acesso a produtos importados de qualidade a baixo custo.
Este processo contribui para o acesso aos meios de comunicação pelo barateamento
das tecnologias e dos métodos de produção.
Um dos ícones da globalização é a Internet, a rede planetária que conecta
computadores. Ela tornou-se possível graças a pactos entre diferentes entidades
públicas e privadas por todo mundo.

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Deste modo, a língua inglesa torna-se fundamental na Internet, como uma forma
rápida eficiente para se relacionar com pessoas de outros países.
No entanto, não deixa de ser uma forma de colonização cultural, pois outros idiomas e
expressões culturais são deslocados ou subvalorizados.
Vantagens e desvantagens da globalização

Como principal ponto positivo da globalização temos os avanços tecnológicos que


facilitam o fluxo de informação e de capitais mediante inovações nas áreas das
Telecomunicações e da Informática.
A Globalização fez surgir a Geração Y, a primeira que está a viver num mundo híper
conectado e com menos barreiras comerciais e culturais.
Como ponto negativo é preciso afirmar que a maior parcela do dinheiro fica entre os
países mais desenvolvidos. Estes conseguem lucros astronômicos e cria uma brutal
concentração da riqueza gerando uma relação desproporcional no mundo.

2.2. Análise Interna


Sou a Maria Inês Viana Paixim, nasci a sete de fevereiro de dois mil e cinco no
Hospital de Santarém, tenho 16 anos de idade e moro com os meus pais e a minha
irmã em Vila Chã de Ourique no concelho do Cartaxo.
Nasci numa família simples, não temos muitas posses mais também não passamos
fome. Fui criada numa família que considera a família uma coisa muito importante e
que a família vem sempre em primeiro lugar, valorizamos também muito as tradições
da nossa terra. Adoro participar nos eventos da minha terra, tentando fazer com que
não acabem e que sejam divulgados um pouco por todo o país.
Considero-me uma pessoa muito sociável, sempre tive imensa facilidade em fazer
amigos, sou muito brincalhona e de sorriso muito fácil, adoro meter um sorriso na cara
das pessoas, mas também consigo ser muito rabugenta, mal-humorada, enfim, tenho
tentado melhorar nesses dois aspetos. Também me considero uma pessoa muito
empenhada em conseguir atingir os meus objetivos, organizada, lutadora, resiliente e
trabalhadora, tenho espírito de iniciativa, sou criativa.
Acho que uma das competências que devia de melhorar é o autocontrolo, acho que
sou uma pessoa que se enerva e explode com facilidade e quero tentar melhorar isso.

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2.3. Ferramentas e Métodos do Diagnóstico de Competências
Autoavaliação de Competências

Recorrendo ao teste de Autodiagnóstico de competências Empreendedoras:

Competências Valor Nível de


Desempenho
Autoconfiança 22 Desenvolvida
Iniciativa 22 Desenvolvida
Organização 27 Muito desenvolvida
Resiliência 27 Muito desenvolvida
Inovação 27 Muito desenvolvida
Relacionamento
29 Muito desenvolvida
Corporativo
Tabela 1. Autodiagnostico de competências

As duas competências que tenho a desenvolver é a autoconfiança e a iniciativa. Nunca


fui uma pessoa muito confiante, embora sempre ter recebido elogios dos meus
familiares, amigos e professores, nunca tenho a certeza absoluta se o que fiz é o
suficiente ou se esta bem feito, se está correto.
Em termos da iniciativa, sinceramente não sabia que a tinha de desenvolver mais, mas
agora que sei vou tentar melhorar.
Avaliação das Competências no contexto Profissional

Competências Valor Nível de


Desempenho
Autoconfiança 20 Desenvolvida
Iniciativa 20 Desenvolvida
Organização 29 Muito desenvolvida
Resiliência 29 Muito desenvolvida
Inovação 27 Muito desenvolvida
Relacionamento
29 Muito desenvolvida
Corporativo
Tabela 2. Diagnóstico em Contexto Profissional

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Avaliação das Competências no Contexto Social

Competências Valor Nível de


Desempenho
Potencial
Autoconfiança 18
Desenvolvimento
Iniciativa 20 Desenvolvida
Organização 31 Muito desenvolvida
Resiliência 29 Muito desenvolvida
Inovação 27 Muito desenvolvida
Relacionamento
29 Muito desenvolvida
Corporativo
Tabela 3. Diagnostico em Contexto Social

2.4. Analise SWOT Pessoal


Forças Fraquezas
Trabalhadora, organizada, lutadora,
Autoconfiança, iniciativa, autocontrolo
resiliente
Oportunidades Ameaças
Trabalhar com o publico;
Lutar pelos meus objetivos; Covid19;
Participar em muitas iniciativas.
Tabela 4. Analise SWOT

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3. Plano de Ação

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