Você está na página 1de 8

Instituto Federal do Maranhão - Campus Imperatriz

Disciplina: Gestão e Empreendedorismo


Professora: Perla Maria Turma: 371-I

Atividade Pontuada - O segredo de Luísa

Alunos:
● Bruno Victor de Castro Melo
● Daniel Braga de Melo
● Erick Vinicius dos Santos Matos Soares
● Gustavo de Castro Magalhães
● João Lucas Carvalho Bandeira
● Pedro Lucas Queiroz Pinheiro
● Richard Cauê Tavares Smanhoto

RESUMO

CAPÍTULO 1
A MOTIVAÇÃO E O PERFIL DO EMPREENDEDOR

*- O conceito de empreendedorismo não é algo absoluto pois vários especialistas da área


definem de uma forma diferente. Mas a literatura, na maioria das vezes, coloca o
empreendedor no contexto empresarial, pois foi nesse contexto onde o termo nasceu.
Através de pesquisas feitas por todo o mundo traçou-se características da personalidade dos
empreendedores. Uma delas:O empreendedor é um ser social, produto do meio em que vive
(época e lugar).

Outra coisa importante no empreendedorismo é que não é possível transferir conhecimentos


empreendedores — ao contrário do que acontece, por exemplo, em uma aula de geografia,
porque o empreendedorismo não é um conteúdo cognitivo convencional. Nesse sentido, não é
possível ensinar, mas é possível aprender a ser empreendedor, desde que através de um
sistema bastante diferente do ensino tradicional.

O empreendedor é importante para a sociedade pois ele é o responsável pelo crescimento


econômico e pelo desenvolvimento social. Por meio da inovação, dinamiza a economia.

CAPÍTULO 2
A VALIDAÇÃO DE UMA IDÉIA
*- Por que ensinar empreendedorismo?
Razão 1
A alta taxa de mortalidade prematura das empresas. No mundo das empresas emergentes, a
regra é falir, e não ter sucesso. De cada três empresas criadas, duas fecham as portas. As
pequenas empresas (menos de 100 empregados) fecham mais: 99% das falências são de
empresas pequenas. Se alguns têm sucesso sem qualquer suporte, a maioria fracassa, muitas
vezes desnecessariamente. A criação de empresas é indispensável ao crescimento econômico
e ao desenvolvimento social.
Razão 2
Nas últimas décadas, as relações de trabalho estão mudando. O emprego dá lugar a novas
formas de participação. As empresas precisam de profissionais que tenham visão global do
processo, que saibam identificar e satisfazer as necessidades do cliente. A tradição do nosso
ensino, de formar empregados nos níveis universitário e profissionalizante, não é mais
compatível com a organização da economia mundial na atualidade.
Razão 3
Exige-se hoje, mesmo para aqueles que vão ser empregados, um alto grau de
“empreendedorismo”. As empresas precisam de colaboradores que, além de dominar a
tecnologia, conheçam também o negócio, saibam auscultar os clientes e atender às
necessidades deles, possam identificar oportunidades e mais: buscar e gerenciar os recursos
para viabilizá-las.
Razão 4
A metodologia de ensino tradicional não é adequada para formar empreendedores.
Razão 5
Nossas instituições de ensino estão distanciadas dos “sistemas de suporte”, isto é, empresas,
órgãos públicos, financiadores, associações de classe, entidades das quais os pequenos
empreendedores dependem para sobreviver. As relações universidade/empresa ainda são
incipientes no Brasil.
Razão 6
Cultura. Os valores do nosso ensino não sinalizam para o empreendedorismo.
Razão 7
A percepção da importância da PME (Pequena e Média Empresa) para o crescimento
econômico ainda é insuficiente.
Razão 8
A cultura da “grande empresa”, que predomina no ensino. Não há o hábito de abordar a
pequena empresa. Os cursos de administração, com raras exceções, são voltados para o
gerenciamento de grandes empresas.
Razão 9
Ética. Uma grande preocupação no ensino do empreendedorismo são os aspectos éticos que
envolvem as atividades do empreendedor. Por sua grande influência na sociedade e na
economia, é fundamental que os empreendedores — como qualquer cidadão — sejam
guiados por princípios e valores nobres.
Razão 10
Cidadania. O empreendedor deve ser alguém que apresente alto comprometimento com o
meio ambiente e com a comunidade, dotado de forte consciência social. A sala de aula é um
excelente lugar para debater esses temas.

CAPÍTULO 3
O EMPREENDEDOR BUSCA AJUDA

Neste capítulo, são apresentadas as formas com as quais um empreendedor pode


buscar aconselhamento no correr de seu negócio. Primeiramente, têm-se os sistemas de
suporte, que se trata das instituições e organizações que ajudam no crescimento de empresas
emergentes, devido à sua grande importância na economia; afinal, o que seria de uma
pirâmide sem sua base? Esses sistemas representam, também, o apoio a essas empresas por
parte de diversos setores sociais em conjunto. Em seguida discute-se a importância de se ter
um mentor ou conselheiro na hora de montar um plano de negócios. Afinal, este já passou por
altos e baixos ainda nem especulados pelo amador, e pode alertá-lo e ensiná-lo destes sem
que o mesmo precise arriscar perder seu empreendimento.

CAPÍTULO 4
O PLANO DE NEGÓCIOS

- 4.1. PLANO DE MARKETING


Um plano de marketing é um documento escrito que detalha as ações necessárias para atingir
um ou mais objetivos de marketing. Pode ser um planejamento para a marca, para um
produto ou serviço, ou para as linhas de produtos. Os planos de marketing podem cobrir entre
um e cinco anos sendo necessários para esboçar e conquistar posições vantajosas no mercado
de trabalho.
- 4.1.1 A ANÁLISE DE MERCADO
A análise de mercado pode ser definida como uma pesquisa que busca compreender o
comportamento do mercado que uma empresa visa inserir seus produtos ou serviços, como já
sugeriu José Dornelas em um de seus livros sobre empreendedorismo, sendo assim, uma boa
análise de mercado deve levar em consideração informações sobre clientes, concorrentes e o
meio em que irá se inserir. É aquele velho ditado “melhor prevenir do que remediar”, ou seja,
começar uma empresa bem preparado, sabendo informações sobre:
● a praça que irá atuar;
● os concorrentes;
● o perfil do público de interesse.

-4.1.1.1 A ANALISE DE SETOR

A análise setorial é feita identificando tendências que possam ter impacto nos negócios, o que
possibilita verificar e conhecer o contexto econômico em que uma empresa está atuando,
além de avaliar suas oportunidades, fraquezas, concorrência, fatores de risco e oportunidades
de investimentos. Segundo as pesquisas realizadas por Luísa, pensava submeter ao mentor
um conjunto de dados que pudessem permitir uma análise global, e não tomar seu tempo com
dados parciais.

-4.1.1.2 CONCORRENTES

Seus concorrentes são as empresas que desenvolvem uma atividade no mesmo ramo que
você, procurando atender as necessidades dos seus clientes. Conhecendo o perfil do seu
cliente, nas características de consumo, nível de exigência e quanto pode pagar, seu
concorrente fica mais evidente.

- 4.1.1.3 FORNECEDORES

Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem,
criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização
de produtos ou prestação de serviços, isto é, para um determinado produto chegar até você,
ele precisa passar por um intermediário. E esse intermediário é o fornecedor da sua empresa.

-4.1.1.4 CLIENTES

Com base nos fornecedores, quem vai consumir seus produtos ou serviços são os seus
clientes, por isso, é fundamental conhecê-los. Certamente para direcionar um segmento é
fundamental que possa saber quem é o cliente, qual é o seu comportamento de consumo. Essa
análise dará cada vez mais confiança para o empreendedor elaborar suas ações e também
maior chances de evitar falhas e perdas de negociações.

4.2
Resume-se na Luiza traçando o seu planos de negócios.Nesse contexto é detalhado
diversos aspectos de sua estratégia de Marketing,tal como será seu relacionamento com seus
clientes, a forma de venda de seu produto, o seu preço, distribuição, fornecedores, serviços e
promoções. Também é realizada uma análise do setor, de sua concorrência, seus pontos fortes
e pontos fracos, as ameaças e oportunidades de seu futuro negócio.Sendo ambas estapas de
extrema importância para traçar um plano de negócio eficaz e preparar o empreendedor pra
liderar com clareza sua empresa.
4.3 Desenvolvimento social é diferente de crescimento econômico?

Sim. Enquanto o crescimento econômico (representado pela sigla PIB,de produto interno
bruto), diz respeito ao crescimento da produção de bens e serviços, o desenvolvimento social
significa que as pessoas se apropriam das riquezas geradas pelo crescimento econômico —
isto é, a riqueza é distribuída. O desenvolvimento social inclui o conceito de sustentabilidade,
que é a capacidade de urna comunidade melhorar a vida das pessoas (desenvolvimento
humano), de todas as pessoas (desenvolvimento social), das que estão vivas hoje e das que
viverão amanhã (desenvolvimento sustentável).

Capital humano

Diz respeito ao desenvolvimento das potencialidades humanas. Na nossa época, significa a


capacidade de gerar conhecimento, inovar, transformar conhecimento em riqueza, que são
tarefas típicas do empreendedor. Dai o empreendedorismo ser considerado o elemento do
capital humano mais importante para o desenvolvimento. Condições insatisfatórias de saúde,
alimentação, educação, pesquisa científica, cultura, lazer etc. evidenciam que os índices de
capital humano no Brasil estão bem abaixo do ideal.

Capital Social

Trata-se da capacidade apresentada pelos membros de uma comunidade de se associar e


organizar em torno da solução de seus problemas e da construção de sua prosperidade social
e econômica. É o elemento formador do sonho coletivo e supõe cooperação, pois, existindo
esta, o bem coletivo poderá ser colocado acima das divergências causadas por vontades
individuais conflitantes.

Capital empresarial

É a capacidade de organização produtiva para a geração de bens e serviços. Significa o


domínio de como se processam os negócios em variadas indústrias (ou setores)conhecimento
de mercados e estratégias de relacionamento entre clientes e fornecedores. Essa capacidade
empresarial é conseqüência direta da capacidade empreendedora, integrante do capital
humano.

4.4.1 INVESTIMENTOS INICIAIS.


Quanto será necessário gastar para montar a empresa e iniciar as atividades?
Essa pergunta trata dos investimentos iniciais e contém três partes: as despesas
préoperacionais; os gastos cora a montagem do negócio, ou seja, os investimentos fixos; e os
recursos necessários para colocar a GMA em funcionamento até gerar receitas, ou
investimentos iniciais de capital de giro.

4.4.2 APURAÇÃO DOS RESULTADOS


Qual valor terei disponível depois de pagos todos os compromissos projetados para os
primeiros anos de investimento?
A finalidade da pergunta é esclarecer os “lucros”, quanto foi o saldo final do trabalho.

4.4.3 Fluxo de caixa


Qual será o saldo de caixa projetado, ou seja, os recursos financeiros disponíveis, mês a mês,
depois que todas as receitas e despesas forem calculadas? Será necessário contrair
empréstimos ou as receitas da GMA serão suficientes para cobrir todas as despesas?
Com a pergunta, há o objetivo de esclarecer sobre investimentos, serão necessários
empréstimos ou apenas o retorno do capital investido será necessário para continuação do
empreendimento.

4.4.4 Ponto de Equilíbrio


Quantas unidades a GMA deverá vender para cobrir os custos de produção? Qual a
quantidade mínima de vendas que permitirá cobrir os custos?
O ponto de equilíbrio acontece quando as receitas são iguais aos custos.

4.4.5 Payback
Em quanto tempo o empreendedor irá recuperar o investimento inicial feito na GMA?
O indicador que tem por função mostrar em quanto tempo será recuperado o dinheiro gasto
no investimento inicial é o payback.

4.4.6 Taxa Interna de Retorno (TIR) e Valor Presente Líquido (VPL)


A taxa de retorno prevista para a GMA é maior do que a oferecida pelo mercado? Ela é mais
atrativa que a taxa de poupança, por exemplo?
É feita a análise e a decisão do local de investimento de acordo com os dados obtidos na
resposta da pergunta. O objetivo é investir no lugar mais seguro com o maior retorno
possível.

CAPÍTULO 5
A BUSCA DE RECURSOS PARA
IMPLEMENTAÇÃO DA EMPRESA

Assim como o próprio título do capítulo diz, Luísa nessa fase, tentará buscar recursos para
poder finalmente fazer sua empresa rodar de uma vez por todas, porém, ao calcular análise
financeira, não esperava que mesmo com todas as respostas respondidas sendo positivas, o
valor do investimento era mais de sete vezes o seu orçamento, um resultado que caso
reduzisse esses investimentos, a qualidade da sua ideia se comprometeria muito.

Sem muitas opções, Luísa então decide-se buscar uma solução para cobrir essa lacuna de
investimento ao qual fazia muita falta. Em sua primeira tentativa, Luísa tentaria um
empréstimo no banco, todavia, Luísa não estava disposta a abrir mão de uma parte da GMA,
dessa forma, a ideia de dividir foi extremamente rejeitada por Luísa. André, seu mentor,
vendo que sua busca não era somente um assunto de coração, mas que também dava margem
à razão, propõe para Luísa a ideia de parceria, como última alternativa.

André teria mandado o Plano de Negócios da GMA para alguns velhos amigos, o primeiro
a ver a proposta seria o Dr. Celso, que ofertava em um valor pífio a ideia de Luísa, por apenas
10 mil reais, além de indicar que não seria um caso de parceria, pois ela não tinha experiência
para tal. O segundo, afligia Luísa por um simples fato, esse velho amigo de André era nada
menos que um concorrente de Luísa para seu negócio, Acácio Dalsecco, Presidente da
Indústria de Alimentos Santa Luzia, IASAL, Luísa receberia um banho de água fria após
enfrentar seu concorrente cara a cara e saber no final que ficaria apenas com 10% de todo o
seu esforço e seu sonho, além de que, o 3° amigo de André nunca ligara, sempre ocupado
nunca tinha tido um tempo para dialogar com Luísa, o que fez que ela pensasse muito sobre a
proposta de Acácio, ao qual, teria indicado mesmo que por outras palavras, que queria ver a
caveira de Luísa.

Luísa, que esperava uma ligação de seu Romeu Neto durante semanas e nunca tinha uma
resposta, começou a pensar seriamente em aceitar a oferta de Acácio, pois não poderia abrir
Abril com mãos vazias, nesse momento, até que, um dia antes de firmar o acordo com
Acácio, uma ligação é atendida pela dona Maria Helena, esse telefonema, era o ínicio de
gerenciar o seu grande sonho, pois, Romeu Neto acreditara no négocio de Luísa, a ponto de
entregar a ociosidade da fábrica em suas mãos, vitoriosa, Luísa estava feliz, pois no
Domingo com a presença de seu André e do advogado o contrato provisório teria sido
firmado, Luísa agora sentiu a esperança de ser dona do seu sonho sendo trazida de volta.

CAPÍTULO 6
A CONSOLIDAÇÃO

Ao se passar por mais de seis longos anos, Luísa finalmente, via seus produtos sendo
expostos na estande, a GMA que apenas passava de um papel e um sonho agora teria se
tornado realidade na vida de Luísa, claramente, as dificuldades de qualquer empresa chegaria
a tona, contudo, Luísa ainda estava incerta sobre as dívidas inadiáveis e a cobrança
implacável, mas o seu otimismo e a persistência seriam o aspecto mais precioso para que toda
essa situação mudasse.

Tendo-se um ano para garantir no mercado, Luísa não conseguia ver sinais promissores
sobre a GMA, por diversos motivos, como perder uma dia inteiro de produção ou a falta de
um funcionário acarretando em descontroles nas vendas, faturamentos e produção, coisas
imprevisíveis que faziam o ambiente da GMA ficar oscilante e indefinida em relação ao que
tinha que entregar para o mundo exterior, para Luísa, esses problemas apenas a estimulava a
buscar uma energia maior para enfrentá-los, aprendendo a lidar com os problemas, afinal,
eles eram a matéria-prima do seu sucesso.

Luísa nessa época enfrentaria não só os problemas de sua empresa, assim como, problemas
familiares, pois ao se concentrar fortemente sua atenção para a GMA, a sua família outrora
teria sido negligenciada, a ponto de que, sua vida de trabalho intenso não cessava mesmo
com Fernanda a levando para viajar para relaxar um pouco do mundo de negócios, pelo
contrário, Luísa aproveitara para abranger suas ideias e fazer parcerias com mercados
internacionais, essa, foi o ponto chave para seu crescimento empresarial, porém também foi
um momento de amadurecimento ao saber da notícia de falecimento da Vovó Mestra, que
sofreu um derrame cerebral, esses conflitos internos apenas mostraria a verdadeira forma que
Luísa encara as adversidades.

Emanando um enorme afeto pela Vovó Mestra, Luísa havia adormecido no pé do altar com
os cabelos desfeitos e a roupa amarrotada pois teria chegado de uma viagem longa de outro
país às pressas quando soubera da notícia, com o tempo se passando e as mágoas, culpas e
remorso atingindo Luísa, um evento seria realizado na semana seguinte, a FIEMG, a entrega
do Prêmio Empreendedor Global, surpreendentemente, Luísa estava entre os indicados, uma
boa forma de que, pudesse seguir em frente mesmo diante da morte de sua Vovó Mestra, suas
forças agora poderiam ser centradas à esse grande momento.

Finalizando seu extenso percurso, Luísa teria sido pesquisada pelos emissários da FIEMG
afim de montar a biografia de Luísa para saber mais sobre quem ela realmente era, aquilo em
certo aspecto, foi o suficiente para deixar claro aos emissários uma coisa; Ter a honra de
conceder o prêmio de Empreendedor Global do Ano para Dra. Luísa Vianna Pinheiro,
proprietária da GMA, Goiabadas Maria Amália, cujo volume de exportações passou do valor
de 8 milhões de americanos, neste momento, Luísa se levantara para subir até o palco, a cada
passo que dava nessa direção, lembranças vinham sobre sua mente rapidamente,
entusiasmada e cheia de paixão, o seu ser era tomado com um auditório silencioso esperando
a mesma tomar um discurso que, ao iniciar, uma luz na alma reconduziu seu coração para um
ritmo normal e uma inspiração repentina precedeu-se, Luísa, finalmente poderia dizer suas
últimas palavras no querido seu querido Livro, o segredo de Luísa.

Você também pode gostar