Você está na página 1de 12

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

POLO DE OSASCO
CURSO TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

AMUNE JAUDAT SALHA

RA 8361793935

Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos


Superiores de Tecnologia I (PROINTER I)_Mod. Online
Relatório final

TUTORA EaD Roberta Matinc Ciribello Chaves

OSASCO / SÃO PAULO

2014
AMUNE JAUDAT SALHA

LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO E ADEQUAÇÃO DO

DESAFIO PROFISSIONAL A PROPOSTA DO PROINTER I

RELATÓRIO FINAL

Projeto Interdisciplinar aplicado à Gestão de Recursos


Humanos I, apresentado como requisito do curso de
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da
Universidade Anhanguera Uniderp, polo Osasco, sob a
orientação da tutora EaD Roberta M. C. Chaves.

OSASCO / SÃO PAULO

2014
RESUMO

Este estudo busca contextualizar os conceitos dos temas abordados referente o


empreendedorismo e carreira. Também cita sobre a importância da realização do plano de
negócios um documento que descreve toda a empresa, sua estratégia, seu mercado e
concorrentes dentre outros aspectos. É fundamental que o empreendedor saiba planejar bem
suas ações. Além da importância de saber sobre o negocio e a identificação das
oportunidades. Nesse relatório descreveremos o início de um projeto o que se faz necessário
para identificar as oportunidades, verificar se a mesma é viável, e ver se é rentável. Após isso
deve se realizar um plano de negócios a fim de pesquisar mercado, concorrentes, estratégias
de negócios, ou seja, planejar suas ações.

PALAVRAS-CHAVE: plano de negócio; estratégia; mercado.


INTRODUÇÃO

Foi escolhido este segmento devido ao crescimento do consumo de comida


vegetariana, comida saudável, livres de agrotóxicos e carne. Configurando-se como uma
opção diferente, conveniente, agradável, acessível, saborosa e saudável, pretende explorar
oportunidades preenchendo uma lacuna no mercado que se molda conforme as mudanças de
comportamento dos consumidores (crescente preocupação com a alimentação saudável e a
procura de alimentos de fácil e rápido acesso).

O PROINTER será estruturado desde o principio do processo empreendedor onde se percebe


uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar; A identificação das oportunidades onde
se identifica a oportunidade suas condições para entrada, sobrevivência e permanência no
mercado; A ética empresarial que trata de mostrar que optar por valores que humanizam é o
melhor para a empresa; A cultura organizacional que é o conjunto de características que
corresponde á maneira como as pessoas de uma organização se comportam; Como a falta de
ética em algumas situações pode desencadear uma série de problemas.

Também será citado sobre empregabilidade no cenário atual como a condição de ser
empregável, e por ultimo sobre carreira profissional e como engloba os conhecimentos
específicos da área escolhida, os cursos, graduações, MBA, especializações, as rotinas de
trabalho, as atividades extracurriculares, as promoções de cargos recebidas, os projetos
construídos, o desafios enfrentados, ou seja, toda a experiência praticada ao longo da vida
profissional.
1. ENSAIO

Muitas vezes, apesar de ter dado o primeiro passo e ter arriscado muita coisa para
empreender, a pessoa acaba às vezes por sentir certo desanimo e desmotivação, com medo de
que o seu projeto não de certo, medo de não conseguir dar conta, ou aguentar as pressões que
poderão surgir.

“O medo é normal porque estamos falando de uma incerteza. Você tem que aprender a se
virar”, diz Marcelo Nakagawa, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper.

Se você tem medo é por que acredita que existe risco de perder alguma coisa que você já tem.
Esse é o principal motivo de muitos profissionais terem medo de empreender e arriscar-se em
seu próprio negocio. As pessoas sentem medo e não creem no sucesso. O problema esta nas
crenças que envolvem o empreendedorismo e que geram o medo; Não adianta ter dinheiro
para investir e uma boa ideia, se você não tiver preparo, conhecimento sobre o negócio e nem
experiência. As pessoas costumam ter medo daquilo que não conhecem, então é necessário
preparo e informações sobre o negócio.

Após o empreendedor realizar um levantamento sobre seu negócio, identificando


oportunidades, coletando informações e realizando um plano de negocio, poderá iniciar seu
projeto. Com a realização do plano de negocio profissional ira traçar objetivos e viabilizar seu
projeto.

Para o sucesso do projeto, o empreendedor precisa agir com ética e convivência humana.
Existe necessidade de ética porque há o outro ser humano. Toda educação é uma ação
interativa: faz-se mediante informações, comunicação, diálogo entre seres humanos. Em toda
educação há outro em relação. Em toda educação, por tudo isso, a ética está implicada.

Em um ambiente de trabalho, devemos formar grupos que possuem os mesmos objetivos.


Assim os membros destes grupos se sentirão motivados por estarem cumprindo suas tarefas e
irão contribuir para o crescimento não só do grupo, mas da empresa.
O Processo Empreendedor

Existem vários conceitos para descrever o que é um empreendedor, mas de acordo com
Joseph Schumpeter (1949):

“O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos
produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos
recursos e materiais.”

O empreendedor é aquele que percebe uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar
sobre ela, assumindo riscos calculados se possuindo os seguintes aspectos: iniciativa;
criatividade; e assumi riscos.

O processo empreendedor evolve todas as funções, atividades e ações associadas com


a criação de novos projetos. Em primeiro lugar, o empreendedorismo envolve o processo de
criação de algo novo. Em segundo requer comprometimento e esforço necessário para fazer o
projeto crescer. E em terceiro lugar, que os riscos calculados sejam assumidos e decisões
criticas sejam tomadas. Este processo inicia-se a partir dos seguintes passos:

Primeiro o empreendedor identifica e avalia a oportunidade: esta etapa é a mais difícil no


processo empreendedor. Implica em identificar uma oportunidade e analisar a seu potencial
no que se refere a itens como: necessidades de mercado, potencial da concorrência e de
mercado e ciclo de vida do produto. Nesta fase a pesquisa de mercado é muito importante,
definindo seus pontos fortes e fracos, concorrentes, ameaças e oportunidades.

Segundo passo é desenvolver o plano de negócios: talvez esta seja a etapa que dê mais
trabalho. O plano de negócios é uma parte importante do processo empreendedor, é um
documento que descreve toda a empresa, sua estratégia, seu mercado e concorrentes dentre
outros aspectos. É fundamental que o empreendedor saiba planejar bem suas ações.

Terceiro passo é determinar e captar os recursos necessários: o empreendedor deve utilizar a


sua capacidade de planejamento e habilidade de negociação para relacionar no mercado as
melhores alternativas de financiamento para seu negócio. Podendo ser através de recursos
pessoais, amigos e parentes, bancos, governo, incubadoras etc.
O ultimo passo é gerenciar a empresa: pode parecer a parte mais fácil, pois a oportunidade já
foi identificada, o plano foi desenvolvido e já possui os recursos necessários, porem a gestão
não é tão simples, o empreendedor tem que reconhecer suas limitações, recrutar uma equipe
de trabalho e realizar uma gestão de forma eficaz e eficiente. Não adianta realizar todo o
trabalho e nessa etapa não realizar a correta gestão.

Existe outra forma de se analisar o processo empreendedor proposta por Timmons


(1994), que leva o empreendedor a priorizar a análise de três fatores fundamentais. O primeiro
fator é a oportunidade. Esta deve ser avaliada para que se tome a decisão de continuar ou não
com o empreendimento. O segundo fator é a equipe empreendedora, ou seja, quem, além do
empreendedor, atuará em conjunto no projeto. Finalmente, os recursos necessários, como e
onde consegui-los. Para ele o sucesso é a identificação da oportunidade, formação da equipe e
por ultimo a captação dos recursos.

Identificando Oportunidades

A identificação de oportunidades é uma condição para entrada, sobrevivência e


permanência no mercado. São através de pensamentos que surgem muitas ideias e
oportunidades. Existem diferenças entre ideia e oportunidade de negócio. Uma ideia, mesmo
sendo criativa, nem sempre representa uma oportunidade, por não poder ser realizada ou por
não atender a uma necessidade. Já a oportunidade é caracterizada por um conjunto de eventos,
situações ou circunstâncias que permitem mudanças positivas. O caminho da inovação está
em conseguir identificar onde as novas oportunidades se encontram, ou seja, descobrir as
situações que podem influenciar positivamente o desempenho da empresa e aproveitá-las.

Dornelas (2005) afirma o que conta não é ser o primeiro a pensar e ter uma ideia
revolucionária, mas sim o primeiro a identificar uma necessidade de mercado e saber como
atendê-la, antes que outros o façam.

As oportunidades estão espalhadas por todos os cantos, em todas as partes do mercado, no


alto custo operacional, no mau atendimento, na baixa qualidade de produtos ou serviços, nos
desejos e necessidades mal ou não satisfeitas, nos estados de humor e espírito dos
consumidores, nas mudanças relativas à saúde, alimentação e lazer, nas tendências.
Uma ideia, uma opinião e uma experiência podem não ser necessariamente, uma
oportunidade, mas uma oportunidade depende sempre de uma boa ideia. Empreendedores que
não sabem identificar o mercado alvo não estão preparados para começar o negocio. Devem
estar sempre atentos às necessidades de seus clientes e, consequentemente, às verdadeiras
oportunidades de empreendimento. Para identificar uma oportunidade o empreendedor precisa
ser observador, deve ter seus sentidos apurados, prestar a tudo que acontece ao seu redor e
deve ser questionador.

Ética Empresarial e Cultura Corporativa

“A ética empresarial consiste na busca do interesse comum, ou seja, do empresário, do


consumidor e do trabalhador... a lógica da empresa é necessariamente ética, e as empresas
imorais não são, por conseguinte, autenticas empresas.” (Denny)

A ética da empresa trata de mostrar que optar por valores que humanizam é o melhor para a
empresa, entendido como um grupo humano, e para a sociedade em que ela opera. Porém a
ética pode ser passada de pessoa pra pessoa, o que é “certo e o errado”, mas existe o código de
ética que orienta as pessoas quanto as suas posturas e atitudes dentro da empresa.

A cultura é um mecanismo cumulativo. As modificações trazidas por uma geração passam á


geração seguinte, de modo que a cultura transforma-se perdendo e incorporando aspectos
mais adequados á sobrevivência.

A cultura organizacional é um conjunto de características que corresponde á maneira como as


pessoas de uma organização se comportam, estabelecendo um sistema de valores que
envolvem suas formas de pensar, sentir e agir. Implica no clima, valores e comportamentos
que formam uma base de referencia para aceitação de novos membros e ajuda na estabilidade
da empresa.

Falta de Ética Gera Grandes Prejuízos

A ética é um dos principais pontos a serem considerados para saber onde estamos
pisando. A falta de ética em algumas situações pode desencadear uma série de problemas que
muitas vezes pode trazer custos financeiros devido a alguma pratica ilegal realizada, um caso
que podemos citar e o recebimento de propina para facilitação, privilégio, entre outros
benefícios dentro de algum processo e também devemos apontar os custos emocionais que
ocorrem quando o funcionário e obrigado a desempenhar papeis que não condizem com sua
metodologia, mas são normas da empresa, isso desestrutura e desmotiva o funcionário. Desta
forme conclui se que sem ética não há possibilidade de colher bons frutos, isso se aplica a
tudo, vida pessoal, profissional, relacionamento, etc...todo ser possui uma ética, se ela correta
ou não, pois não existe falta de ética,existe ética destorcida.

Empregabilidade: Cenário Atual

A empregabilidade baseia-se numa recente na capacidade de adequação do


profissional as novas necessidades e dinâmica dos novos mercados de trabalho.

Empregabilidade pode ser interpretada como o conjunto de ações e comportamento das


pessoas, a fim de desenvolver habilidades que promovam sua colocação no mercado de
trabalho. Este termo ainda pode ser entendido como “habilidade de obter ou manter um
emprego ou trabalho” (MINARELLI 1995, p. 37), referindo-se à condição do empregado se
manter no mercado.

Com a globalização e as constantes mudanças que vêm afetando o ambiente das organizações,
surgiu à necessidade de adaptação a tais fatores por parte dos empresários e profissionais.
O termo empregabilidade foi criado por José Augusto Minarelli, no fim dos anos 90. Remete
à capacidade de um profissional estar empregado, mas muito mais do que isso, à capacidade
do profissional de ter a sua carreira protegida dos riscos inerentes ao Mercado de Trabalho.

Empregabilidade é o “conjunto de conhecimentos, habilidades, comportamentos e relações


que tornam o profissional necessário não apenas para uma, mas para toda e qualquer
organização [...] Agora, mais importante que apenas obter um emprego, é tornar-se
empregável, manter-se competitivo em um mercado em constante mutação. Preparar-se,
inclusive, para várias carreiras e diferentes trabalhos – às vezes simultâneos” (MEHEDFF,
1997: 40). Empregabilidade pode ser entendida, então, como a condição de ser empregável, é
a capacidade do profissional se manter ou encontrar um novo emprego.
Carreira: Traçando um caminho Profissional

O conceito de carreira profissional engloba os conhecimentos específicos da área


escolhida, os cursos, graduações, MBA, especializações, as rotinas de trabalho, as atividades
extracurriculares, as promoções de cargos recebidas, os projetos construídos, o desafios
enfrentados, ou seja, toda a experiência praticada ao longo da vida profissional.

Os profissionais que desejam ser bem-sucedidos e se destacarem no mercado devem buscar o


crescimento contínuo e o desenvolvimento de sua carreira. Algumas atitudes como: possuir
metas definidas, comunicação eficiente, leitura assídua, bons relacionamentos interpessoais, a
prática de network, podem contribuir significativamente para este upgrade.

Mas o essencial é fazer o que se gosta, é respeitar o seu perfil, as suas características e
personalidade. A cumplicidade com a sua carreira profissional e a excelência nos resultados
esperados estão fortemente ligados com a paixão com que se exerce a profissão.

Sabe-se muito bem que a escolha de uma carreira influencia o indivíduo no seu trabalho, no
relacionamento com as pessoas ou até mesmo no que cada um reconhece como expectativa de
crescimento. [...] Cada um deve empunhar a própria carreira como uma espécie de auto
avaliação de tudo o que tange às suas necessidades, interesses e até mesmo aos objetivos que
formulem o que lhes é fundamental para que se possa competir nesse mercado tão exigente;
principalmente quando os assuntos são: habilidades, autoconhecimento, mensuração de
resultados e capacitação. (COSTA, 2007, p.)
2. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao decorrer desse relatório conclui-se que para dar início a um projeto se faz
necessário identificar as oportunidades, verificar se a mesma é viável, pois nem toda ideia é
rentável. Após isso deve se realizar um plano de negócios a fim de pesquisar mercado,
concorrentes, estratégias de negócios, ou seja, planejar suas ações.

O empreendedor deve captar recursos próprios ou através de bancos, amigos e sócios, deve
alocar corretamente de acordo com seu planejamento estratégico. O passo mais importante é
realizar a gestão do projeto, tem que reconhecer suas limitações e recrutar recursos pessoais
necessários para ajudar na gestão do negocio.

REFERÊNCIAS

DORNELAS, J.C.A. O Processo Empreendedor- Editora Elsevier. Disponível em 23 de maio


de 2014.

DUTRA, J. S. Carreiras paralelas: uma proposta de revisão da administração de


carreiras. Revista de Administração, vol. 27, n. 4, p. 65-73, out/ dez, 1992.
MEHEDEFF, N.G. Entrevista. Revista Proposta, Rio de Janeiro, ano 26, n.72, p. 39-42,
mar./mai 1997.

MINARELLI, J. A. Empregabilidade: como ter trabalho e remuneração sempre. São Paulo:


Gente, 1995.

TIMMONS, J.A. New Venture Creation: Entrepreneurship for 21st Century. Chicago, IL:
Irvin, 4th ed. 1994.

http://www.josedornelas.com.br/wp-content/uploads/2008/02/ empreendedorismo_
capitulo_2.pdf. Acesso em 10 de abril de 2011.

Você também pode gostar