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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ……………………………………………………………….6
CONCEITUANDO O EMPREENDEDORISMO…………………………..7
EMPREENDEDORISMO NO BRASIL……………………………………..9
CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………………………………….17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………..18
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo ser uma análise crítica sobre como a educação
do empreendedorismo, tanto no ensino fundamental quanto nas universidades, impacta
positivamente na vida pessoal dos indivíduos como no progresso conjunto de uma empresa e
seus funcionários. Existe atualmente uma significativa mudança de paradigma na Educação
Empreendedora, em que não basta mais somente treinar funcionários para que eles adquiram
mais qualificação. É preciso, no entanto, desenvolver, nestes funcionários, uma maneira
totalmente nova de pensar e agir, para que eles possam estar permanentemente aptos a
desempenharem suas funções e se adaptarem, ou melhor ainda, se anteciparem as mudanças e
dinâmica do mercado e dos negócios.
Nesse sentido, a partir das concepções do termo, o processo histórico e suas mudanças
na gestão de pessoas ao longo do tempo com a advento da internet e consequentemente as
novas metodologias surgidas, bem como sua empregabilidade pelas empresas é possível,
portanto, chegar a uma conclusão apontando os aspectos opinativos, positivos e negativos ao
final deste trabalho. Além de poder apresentar de forma resumida as vantagens e desvantagens
da Educação Corporativa para as empresas, seus colaboradores, bem como para o processo de
amadurecimento individual das pessoas.
2 CONCEITUANDO O EMPREENDEDORISMO
Diante disso, segundo Hisrich e Peters (2004) o empreendedorismo tem, portanto, uma
função importante na criação e no crescimento dos negócios e como consequência, uma
prosperidade das nações e regiões. Nesse sentido, quando o indivíduo empreendedor depara-
se com oportunidades empreendedoras ele começa a fomentar ações nas quais, conforme os
autores, são:
Os empreendedores, então, tendem a ter um perfil oportunista, mas, para usufruir dessa
oportunidade empreendedora é preciso, antes de tudo, existir uma ação empreendedora. Ele
deve ser capaz de sempre avaliar o nível de incerteza em torno de uma oportunidade em
potencial (FILION, 1999). No entanto, antes de aprofundar o presente trabalho, é necessário
conceituar tais termos e buscar a sua origem etimológica. Afinal, a concepção inicial da
palavra empreendedorismo vem desde da metade do século XVIII, iniciada com os
economistas Richard Cantillon e Jean-Baptiste Say.
Os autores não se restringiam somente pela economia em si, mas também pela parte
empresarial, ou seja, na criação e desenvolvimento de novos empreendimentos, no
gerenciamento de negócios inovadores, bem como consideravam os chamados
empreendedores como aqueles que não eram avessos aos riscos, pois investiam seu próprio
dinheiro em negócios próprios ou de outros nos quais consideravam oportunos. O conceito de
empreendedorismo, porém, somente passou a ter um outro significado e conceito com a
publicação da “Teoria do Desenvolvimento Econômico” de Joseph Schumpeter, em 1911, no
qual foi considerado como o grande propulsor no campo do empreendedorismo, dando um
novo conceito para inovação.
Joseph Schumpeter (1949) tem uma definição do termo “empreendedor” que pode ser
considerado um dos melhores significados para o termo:
3 EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
O autor ainda destaca que, apesar de o país estar ainda “engatinhando” no que re
refere ao empreendedorismo, os resultados que se vem alcançando no ensino de educação
empreendedora sinalizam que o Brasil está no que ele denomina de uma “revolução
silenciosa”. O país, sem dúvida, depende muito da sua população empreendedora. Um dos
grandes desafios do Governo nesse aspecto é aumentar a capacidade de pequenos e médios
empreendedores manterem seus negócios e empresas na formalidade a fim de que elas
cresçam e gerem mais empregos e impostos. Diante disso, diminuir impostos e oferecer certas
garantias para os que desejam empreender no país e alavancar os seus negócios é de grande
valia por parte do Estado brasileiro (COSTA, 2009).
Afinal, o conhecimento está cada vez mais plural e interconectado com outras áreas do
saber, soma-se a isso a necessidade de desenvolvimento de novas competências. Nesse
sentido, o empreendedor tende a se tornar protagonista no processo técnico e do
desenvolvimento sustentável dos países (DORETTO, 2003). O ensino do empreendedorismo
no ensino superior, portanto, precisa trabalhar em duas frentes basicamente, ou seja, tanto no
desenvolvimento de competências empreendedoras quanto também na disseminação da
cultura do empreendedorismo (DORNELAS, 2008).
Além disso, é verificado que a grande maioria tende a criar negócios inovadores a
partir de situações preexistentes no mercado. Quando possuem experiência, tendem a utilizar
do know-how adquirido e seu networking (rede de amigos) a fim de iniciar um
empreendimento e obter maiores chances de sucesso. Nesse sentido, o empreendedor é um ser
social e produto do meio que habita, época e lugar que se encontra. Pode ser considerado um
fenômeno regional na medida em que lugares mais propícios geram mais empreendimentos
(DOLABELA, 1999).
Outros autores, no entanto, não focam somente na função da decisão, mas também nos
objetivos que os empreendedores desejam alcançar (FILION, 2000). Segundo Filion (2000),
os empreendedores não ficam apenas na função de decisão, mas também tem que imaginar os
objetivos que eles querem alcançar. Seu papel é prever o que fazer e, muitas vezes, mostrar
como fazer. O empreendedor reconhece uma oportunidade e transformar todas as suas
possibilidades e mudanças em um negócio possível. Nesse sentido, uma das características
para ser um bom empreendedor é saber detectar oportunidades. Dornelas (2008), ainda soma a
capacidade da força ao afirmar que:
Com isso, ainda segundo Fleury e Oliveira Jr. (2001), a Educação Corporativa deixa de
ser apenas conjuntos de salas de aula, mas também estruturas de processos organizacionais
que permitem a criação e sistematização de uma cultura de aprendizagem contínua, com a
utilização de inúmeras ferramentas teóricas e práticas para promover o aprendizado. Ela age
Nesse sentido, segundo Fleury e Oliveira Jr. (2001), tem-se que o conceito de
universidade corporativa corresponde à implementação dos seguintes pressupostos:
desenvolver as competências críticas em vez de habilidade; privilegiar o aprendizado
organizacional, fortalecendo a cultura corporativa, e não apenas o conhecimento individual;
concentrar-se nas necessidades dos negócios, tornando o escopo estratégico, e não focado
exclusivamente nas necessidades individuais; público interno e externo (clientes, fornecedores
e comunidade), e não somente funcionários; migrar do modelo ‘sala de aula’ para múltiplas
formas de aprendizagem; e criar sistemas efetivos de avaliação dos investimentos e resultados
obtidos.
A universidade corporativa tem então como uma das suas principais missões formar e
desenvolver os talentos humanos na gestão dos negócios ao promover a gestão do
conhecimento organizacional por meio de um processo de aprendizagem ativa e contínua. A
fim de que seja realizado com eficácia e sucesso, é imprescindível a utilização de tecnologias
de ponta acoplada a uma nova metodologia de trabalho em que permita a todos dentro da
organização não só utilizarem as informações disponíveis, mas também atuarem como
fornecedores de novas informações, alimentando todo o sistema.
Diante disso, a educação corporativa tem como principal objetivo evitar que o
profissional se desatualize técnica, cultural e profissionalmente e, assim, perca sua capacidade
de exercer a profissão com competência e eficiência, causando desprestígio à profissão, além
do sentimento de incapacidade profissional. Educação corporativa se conceitua de forma
resumida como o conjunto de práticas educacionais planejadas para promover oportunidades
de desenvolvimento do funcionário, com a finalidade de ajudá-lo a atuar mais efetiva e
eficazmente na sua vida institucional.
O retorno, no entanto, é mais complicado, mas o investimento ganha por sua vez
sinergia e, além disso, as atividades ligadas aos treinamentos e desenvolvimento tornam-se
pragmáticas onde os participantes elaboram projetos de aplicação prática, individualmente ou
geralmente em grupo, baseado em casos reais (MEISTER, 1999).
O mais importante são as pessoas que estão lá, a cultura organizacional e os projetos
em grupo, pois isso comprova a importância da interação com o grupo para adquirir
conhecimentos, pois, Segundo Eboli (1999):
Esses novos ambientes de aprendizagem que também estão nas empresas e não apenas
nas escolas e nos lares, trazem novos desafios para aqueles que precisam de um professor que
passam agora a desempenhar o papel de facilitadores e motivadores do processo de
aprendizagem. Segundo Meister (1999), quando se pensa em Educação Corporativa, a
Internet então provoca um potencial inovador ímpar, pois permite superar as paredes da sala
de aula, com a troca de ideias e intercâmbio entre profissionais, nacional e
internacionalmente, pesquisa online em bancos de dados, assinaturas de revistas eletrônicas e
o compartilhamento de experiências em comum.
Diante disso, numa tentativa de tornar seus cursos mais interessantes, as empresas
procuram transformar educação em “entretenimento”, ou seja, ao criarem personagens,
histórias e exercícios diferentes e interativos nos diversos módulos que compõe o curso, o
aprendizado leva o estudante a interagir, tirar suas conclusões e, com isso, assimilar as
informações (EBOLI, 1999). Para tudo isso acontecer, no entanto, existe um elevado custo,
pois é importante ter grandes investimentos, incluindo no aspecto do marketing, por exemplo,
para a criação de ambientes virtuais.
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Além disso, os programas com maiores casos de sucesso são os que possuem objetivos
intimamente atrelados com a estratégia da empresa, bem como sua missão, visão e valores, de
tal maneira que passam a fazer parte integrante da própria estratégia. Eles também apresentam
resultados que podem ser mensurados e correlacionados com as competências essenciais
diferenciadoras do sucesso ou do fracasso do negócio. Neste caso, as universidades
corporativas, por exemplo, são a representação mais visível do modelo chamado de T&D
(Tecnologia e Desenvolvimento), imprescindível para o desenvolvimento de recursos
humanos na chamada era industrial, no qual, atualmente, não atende mais somente ao enorme
desafio de desenvolver e reter os talentos na quantidade e qualidade do que as empresas
necessitam para gerar competitividade na era do conhecimento.
adquirir novas qualificações e competências tanto para a sua vida profissional quanto pessoal,
o que, no final, gera impactos positivos na vida de ambos (profissional e empresa).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
AINLEY, PATRICK, BAILEY, BILL. The Business of Learning: Staff and Student
Experiences of Further Education in the 1990s. 1. ed. Inglaterra: Cassell, 1997.
EBOLI, Marisa; Educação corporativa no Brasil:mitos e verdades / Marisa Eboli – São Paulo:
Editora Gente, 1999.
FLEURY, Maria Tereza Leme, OLIVEIRA JR., Moacir de Miranda. Gestão Estratégica do
Conhecimento. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.