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EMPREENDEDORISMO
INTRAEMPREENDEDORISMO OU EMPREENDEDORISMO
CORPORATIVO
AUTOR
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CONHEÇA O
CONTEUDISTA
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UNIDADE 3
Introdução
Conceito de Intraempreendedorismo
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EMPREENDEDORISMO
Inovação e intraempreendedorismo
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EMPREENDEDORISMO
Existem vários conceitos para inovação. Um dos mais importantes e mais citados
nos estudos sobre empreendedorismo, sem dúvida é do economista austríaco
Joseph Alois Schumpeter. De acordo com Schumpeter, a inovação e o progresso
tecnológico de um país são proporcionados pelos empreendedores. Ainda
segundo Schumpeter (1988, citado por Baggio e Baggio, 2104), a inovação é um
processo de ‘‘destruição criativa’’, através da qual produtos ou métodos de
produção existentes são destruídos e substituídos por novos.
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EMPREENDEDORISMO
Pinchot (1989), citado por Lima (2015), afirma que os funcionários com
características intraempreendedoras, em sua maioria, deixam as corporações não
porque consideram insuficientes seus salários e benefícios, mas porque se
sentem frustrados em suas tentativas de inovar. Eles precisam de delegação de
poder para agir, tanto quanto precisam de compensação material.
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EMPREENDEDORISMO
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EMPREENDEDORISMO
Sobre o ambiente ideal para que o intraempreendedorismo seja uma realidade nas
organizações, Fumagalli (2008) baseado em Pryor e Says (1993) e McGinnis e Verney
(1987) ensina que o intraempreendedorismo efetivo cria um ambiente
organizacional no qual a inovação pode vicejar e transforma pessoas comuns, que
talvez nunca tenham visto um cliente, em empreendedores internos de sucesso. O
nível estratégico da organização deve ser capaz de definir bem alguns fatores
essenciais para que o ambiente organizacional possa estimular a inovação e,
consequentemente o intraempreendedorismo:
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EMPREENDEDORISMO
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EMPREENDEDORISMO
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EMPREENDEDORISMO
Tipos de intraempreendedorismo
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EMPREENDEDORISMO
1) GMAIL DA GOOGLE:
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EMPREENDEDORISMO
Das empresas mais atuais, a Google é, com certeza, uma das primeiras a serem
lembradas quando pensamos em intraempreendedorismo por valor agregado.
Isso porque, como prática interna, a empresa faz com que seus funcionários
dediquem 20% de seu tempo para projetos pessoais.
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EMPREENDEDORISMO
3) PLAYSTATION DA SONY
Talvez hoje pareça estranho pensar dessa forma, mas o Playstation é um exemplo
de intraempreendedorismo do tipo “spin-off”. Uma inovação impensável no cenário
mais tradicional da japonesa Sony.
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EMPREENDEDORISMO
Fundada em 1938, em Joinville, Santa Catarina, região Sul do Brasil, a TUPY tem
capacidade para produzir mais de 440 mil toneladas anuais de peças em ferro
fundido, em dois parques fabris: um em Joinville e, outro, em Mauá, no Estado de
São Paulo, região Sudeste do Brasil. Para comercialização, logística de
abastecimento e desenvolvimento de produtos, em processo de engenharia
simultânea com clientes, a TUPY conta com escritórios estabelecidos nos Estados
Unidos, México, Alemanha, Inglaterra, Itália, Japão e Argentina, além dos que, no
Brasil, atendem ao mercado doméstico.
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EMPREENDEDORISMO
“Uma ótima notícia, que confirma o quanto a TUPY tem bons fundamentos”. A
afirmação é do presidente da companhia, para quem as dificuldades que a
empresa vinha enfrentando do ponto de vista financeiro em nenhum momento
impediram que toda a equipe fosse criativa e superasse os desafios impostos por
uma produção que está em plena capacidade e que cresce de ano para ano. “A
TUPY precisa de uma estrutura financeira à sua altura e é isso que estamos
procurando construir, com o apoio de nossos acionistas”, concluiu.
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EMPREENDEDORISMO
CONCLUSÃO
Boa parte das organizações públicas, privadas ou do 3° Setor ainda ignoram o fato
que um ambiente organizacional que estimule o intraempreendedorismo é um
diferencial competitivo muito importante para o futuro e para a sustentabilidade de
um empreendimento. Muitos justificam esta atitude por considerarem que uma
mudança cultural em direção ao empreendedorismo corporativo é de difícil
implementação. Em contrapartida, muitas empresas têm exigido de seus
funcionários comportamentos intraempreendedores sem ao menos possibilitar um
ambiente para tal.
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EMPREENDEDORISMO
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CONCLUINDO A
UNIDADE
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DICA DO
PROFESSOR
Após os estudos desta unidade, não é difícil concluir o quão importante é criar
um ambiente organizacional propício ao intraempreendedorismo. Nem todas as
pessoas que possuem espírito empreendedor necessariamente precisam abrir o
próprio negócio. É possível empreender mesmo sendo colaborador em uma
organização pública, privada ou do 3° setor. Estimular os colaboradores a serem
inovadores e apresentarem soluções criativas para os problemas e negócios é
parte importante e fundamental para o sucesso e a sustentabilidade da
organização. Mas é fundamental que tanto a cultura quanto o ambiente
organizacional estejam ajustados para esta finalidade.
DICA IMPORTANTE: não deixem de assistir aos 2 vídeos sugeridos na seção SAIBA
MAIS. Ambos são muito inspiradores, com depoimentos de pessoas que tiveram a
vida profissional e pessoal melhoradas por conta do empreendedorismo e do
intraempreendedorismo!
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EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
1ª Questão: De acordo com Peter Drucker, citado por Chiavenato (2007), inovação
é a função específica do empreendedorismo, seja em um negócio existente, em
uma instituição pública de serviços, ou em um novo empreendimento iniciado
por um único indivíduo na cozinha da família”. Desta forma, o empreendedorismo
não trata apenas de pequenas empresas e novos empreendimentos; trata,
também de uma modalidade de empreendedorismo diferente, onde os
funcionários das organizações têm oportunidade de desenvolver novos produtos
e serviços, mesmo não sendo os “donos do negócio”: o intraempreendedorismo
ou empreendedorismo corporativo.
Sobre isto, avalie as afirmativas a seguir:
I – Um dos grandes desafios da gestão de uma organização empreendedora em
relação ao intraempreendedorismo é saber aproveitar a engenhosidade dos seus
empregados e os recompensar por isso.
II – O ambiente interno e as questões relacionadas à cultura organizacional não
exercem papel fundamental para que o intraempreendedorismo aconteça em
uma organização.
III - O termo intraempreendedorismo pode ser entendido, em linhas gerais, como
a capacidade que os funcionários de uma organização têm para agir como
empreendedores.
SEU GABARITO
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EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
SEU GABARITO
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EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
3ª Questão: Pinchot (1989), citado por Lima (2015), afirma que os funcionários
com características intraempreendedoras, em sua maioria, deixam as
corporações não porque consideram insuficientes seus salários e benefícios, mas
porque se sentem frustrados em suas tentativas de inovar. Sobre isto, avalie as
asserções a seguir:
SEU GABARITO
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EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
SEU GABARITO
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EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
PORQUE
SEU GABARITO
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SAIBA MAIS
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ANOTAÇÕES
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
BAGGIO, Adelar Francisco; BAGGIO, Daniel Knebel. Empreendedorismo: Conceitos e definições.
In: Revista de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia, Passo Fundo, v. 1, n.1, p. 25-38, jan.
2015. Disponível em: https://seer.imed.edu.br/index.php/revistasi/article/view/612. Acesso em:
07 fev.
2021.
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GABARITOS
1- GABARITO: Letra “D”. A Afirmativa II está incorreta porque tanto o ambiente interno
quanto a cultura organizacional são fundamentais para o sucesso do
intraempreendedorismo nas organizações.
3- GABARITO: Letra “A” A postura restritiva do alto escalão de algumas organizações com
perfil mais conservador de fato inibe o ímpeto empreendedor que alguns funcionários
possuem, prejudicando, assim, a implantação de um ambiente intraempreendedor e de
todos os benefícios que esta prática pode trazer para a organização.
5- GABARITO: Letra “D” É fato que, mesmo nos tempos atuais, ainda existem organizações
com um estilo de gestão mais centralizador e conservador, o que dificulta a implantação do
intraempreendedorismo. Tal prática exige uma gestão mais democrática e com
características de liderança conforme as citadas na 2ª asserção.
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