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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo uma visão geral do empreendedorismo, o processo
empreendedor, bem como a

importância de um plano de negócios como ferramenta fundamental na criação e gestão de


novos negócios,

produtos ou serviços, o perfil do empreendedor, os fatores críticos de sucesso para


organizações empreendedoras,

em processo de consolidação.

O processo empreendedor é responsável também pela diferença no nível de desenvolvimento


econômico de cada

país, qual a importância social e econômica do empreendedorismo, a evolução do pensamento


sobre o assunto e

tratar de aspectos práticos do processo de empreendedorismo , seja iniciando novos negócios,


com a ajuda do plano

de negócios, seja impulsionando organizações estabelecidas através do empreendedorismo


interno.

Quando tentamos compreender todos os fatores relacionados com o ato de empreender um


novo negócio,

constatamos que embora o empreendedorismo seja um tema amplamente discutido nos dias
atuais, seu conteúdo,

ou seja, o que ele representa, varia muito de um lugar para outro, de país para país, de autor
para autor.

Embora o empreendedorismo tenha se originado a partir de pesquisas em economia, recebeu


fortes contribuições

da psicologia e de sociologia, o que provocou diferentes definições para o termo e como


conseqüência variações em

seu conteúdo.

Assim podemos verificar diferentes significados de empreendedorismo:

• Dicionário de Língua portuguesa Aurélio (1999): Empreendedor, que

empreende, ativo, arrojado, cometedor. Aquele q empreende.

• Grande Dicionário enciclopédico Larousse (1983): Chefe de uma empresa,

chefe de umas empresa especializada na construção; nos trabalhos públicos, nos trabalhos de
habitação. Pessoa

que, perante contrato de uma empresa, recebe remuneração para executar determinado
trabalho.
• Robert Dicionário (1963) : Aquele que empreende qualquer cois a. Pessoa que

se encarrega da execução de um trabalho por contrato empresarial. Toda pessoa que dirige um
negócio por sua

própria competência e que coloca em execução os diferentes fatores de produção, tendo em


vista vender os

produtos ou serviços.

• Dicionário Webster (1970): Pessoa que organiza e gere um negócio,

assumindo o risco em favor do lucro.

Empreendedorismo corporativo – procura trabalhar os conceitos do empreendedorismo e da


inovação através de

programas voltados ao desenvolvimento do perfil empreendedor de funcionários e executivos


e na implementação

de novos projetos e negócios corporativos. Aplica-se a empresas já constituídas, de médio e


grande porte, através de

treinamentos, palestras, seminários, workshops e consultorias.

O intraempreendedor surgiu quando grandes corporações começaram a identificar a


necessidade de incentivar o

empreendedorismo dentro dos departamentos da organização. "Os intra-empreendedores têm


abordagens fora do

convencional para os problemas, buscam soluções a qualquer custo". Segundo Uriarte (2000)
apud Moreira (2003) o

Intra-Empreendedor é:

"Aquele profissional que a partir de uma idéia, e recebendo a liberdade, incentivo e recursos
da empresa onde

trabalha, dedica-se entusiasticamente em transformá-la em um produto de sucesso. Não é


necessário deixar a

empresa onde trabalha, como faria o empreendedor, para vivenciar as emoções, riscos e
gratificações de uma idéia

transformada em realidade".

As principais características do Intra-Empreendedor e que diferenciam dos demais funcionários


são:

a) Tem visão sistêmica: não tem olhos apenas para o seu departamento, mas

consegue visualizar a companhia como um todo.


b) Atribui significado pessoal a tudo o que faz: tanto pelo trabalho como pela empresa onde
atua. Isso inclui

acreditar no negócio e ter a sensação de que a experiência está valendo à pena.

c) Tem capacidade de implementar as idéias: implanta projetos com começo, meio e fim. Não
basta ser um poço de

idéias, é preciso implementá-las. É persistente: faz de tudo para que os projetos e negócios
dêem certo. Tem

capacidade de encontrar saídas para obstáculos que apareçam.

d) É pró-ativo e se antecipa ao futuro: Faz as coisas antes mesmo de ser solicitado ou forçado
pelas circunstâncias.

Consegue antecipar a necessidade e vai além do pré-estabelecido.

Outras características que o tornam diferente dos demais funcionários, são as seguintes:

a) Tem atitude de dono na empresa: não tem olhos apenas para o seu departamento, mas para
a companhia como

um todo. As organizações podem estimular isso com um plano de obtenção de stock options
(ações) da empresa,

fazendo com que os funcionários virem sócios do negócio.

b) Tem paixão pelo que faz: tanto pelo trabalho como pela empresa onde atua. Isso inclui
acreditar no negócio e ter

a sensação de que a experiência está valendo a pena.

c) É persistente: faz de tudo para que o negócio dê certo e dissemina a idéia para os outros
colaboradores, atuando

como líder da equipe e encorajando-os a continuar.

d) Tem prazer em ensinar aos outros o que sabe: gera efeito cascata e forma outros executivos
empreendedores.

Este tópico é importante porque é praticamente impossível a empresa funcionar com apenas
um único

empreendedor.

f) É um profissional extra-muros: ele excede os limites, vai além do pré-estabelecido e


realmente faz acontecer.

Importância
Em um mundo onde as mudanças são constantes, é de suma importância que as organizações
acompanhem estas

mudanças. E é neste contexto que entra o papel do Intra-Empreendedor, movimento em que o


funcionário se torna

um colaborador, passando a agir na empresa como parte integrante do processo, uma peça do
sistema, tornado a

empresa mais competitiva. Ele é importante porque o profissional com este perfil traz
inovações à empresa,

provocando o surgimento de valores adicionais para a empresa, tornando-se uma grande


vantagem competitiva. Ele

ainda tem uma certa dose de ousadia e sabe solucionar de forma inusitada diversos problemas
corporativos e ainda

traz experiência e conhecimento de vários outros locais agregando ao que a empresa e o grupo
já possui. A

importância dos profissionais Empreendedores está no fato de que eles são os verdadeiros
agentes de mudanças nas

empresas.

Segundo Hashimoto(Especialista em Intra-Empreendedorismo da FGV-PR) apud Aquino (2005)


"O perfil Intra-

Empreendedor é extremamente importante, sobretudo no nível de competitividade que as


grandes empresas estão

vivendo". Porém este perfil não é uma qualidade que não pode ser aprendida, no entanto
como se trata de

comportamento pode ser treinado e aprimorado. E para se desenvolver um espírito


empreendedor é necessário que

ele tenha aspectos em sua personalidade que sejam compatíveis com esse perfil. No
comentário a seguir, realizado

por Aquino (2005) poderá ser observado porque o Intra-Empreendedor é tão importante:

Não basta mais ter somente diploma de graduação e especializações para se

destacar no mercado de trabalho. As corporações querem cada vez mais profissionais que
tragam soluções

inusitadas para seus problemas, sejam pró-ativos e inovadores, ou seja, que tenham um perfil
Intra-Empreendedor.

Basicamente, eles querem que os funcionários apliquem as características Empreendedoras em


prol da própria

empresa.
A importância dos profissionais empreendedores está no fato de que eles são os verdadeiros
agentes de mudança

nas empresas. Segunda a tese de Luís Ricardo Uriarte, "a experiência mostra que as empresas
bem-sucedidas são

aquelas que iniciaram mudanças em tecnologia, marketing ou organização e conseguiram


manter uma liderança em

relação aos concorrentes. Portanto, os empreendedores são necessários não somente para
iniciar novos

empreendimentos em pequena escala, mas também para dar vida às empresas existentes, em
especial as grandes",

conclui ele.

É importante que os colaboradores não vejam a empresa como apenas um emprego, mas
tenham o perfil de dono

de um negócio. A postura de dono de negócio é a chave para o sucesso de nossa empresa.


Respeitamos cada

colaborador como se fosse dono de seu pequeno negócio, dentro de nosso grande negócio.

Como desenvolver e estimular o intra-empreendedorismo

Algumas empresas se dizem empreendedoras ao simplesmente colocar em prática algum


programa interno de

sugestão de funcionários, a famosa “Caixa de sugestões”, só que o intra-em preendedorismo é


muito mais do que

isto. Requer uma radical mudança cultural interna que permita o surgimento de novos modelos
de negócio e

agilidade para implantação dos projetos. Para se implantar o Intra-empreendedorismo é


preciso que a empresa

desenvolva alguns passos decisivos:

a) Deve existir clara intenção da alta administração em aumentar sua capacidade


empreendedora;

b) Devem ser revistos os processos de delegação e atribuição de responsabilidades;

c) Gestores que tenham a capacidade de assumir riscos e mais delegação devem ser
identificados, pois conduzirão o

processo;

d) A organização deve ser reestruturada em pequenas unidades de negócios, dimensionadas a


partir da identificação

de mercados e clientes;
f) Os atuais líderes de negócios (presidente e diretores) devem se comportar como treinadores
dos futuros

empreendedores internos;

g) Um sistema de acompanhamento, suporte e um processo específico de recompensas devem


ser concebidos, para

sustentação do modelo. Para desenvolver o espírito Intra-empreendedor nos seus funcionários


e colegas, uma boa

opção é usar as ferramentas de Treinamento e Desenvolvimento disponíveis, hoje em dia cada


vez mais acessíveis a

todo tipo de empresa.

Para estimular o Intra-empreendedorismo muitas empresas, para fazer com seus


colaboradores contribuam mais

com a empresa dividem o lucro da empresa. Entretanto não existe um modelo padrão a ser
seguido pelas

organizações. Cada empresa cria o seu próprio modelo, adequado ao seu negócio, com
objetivo de se tornar

competitiva e gerar valor. Na maior parte dos modelos algumas características são
fundamentais para se obter

sucesso nos projetos, segundo CRA-SP, tais como:

a) Estímulo ao empreendedorismo;

b) Delegação, Autonomia, Empowerment;

c) Donos do Negócio;

d) Tolerância ao erro;

f) Inovação e qualidade;

g) Comunicação Formal e Informal;

h) Motivação, energia/sonhos e desafios;

i) Importância de um modelo;

j) Desenvolvimento de Pessoas;

l) Remuneração Variável.

De acordo com o último ranking de empreendedorismo corporativo (2006), realizado pelo IBIE
(Instituto Brasileiro

de Intra-empreendedorismo) os fatores apontados pelos colaboradores que mais estimulam a


inovação nas

empresas não é o aumento de salário ou promoção de cargos. O fator mais apontado pelos
colaboradores conforme
quadro abaixo é a satisfação pessoal, ou seja, as pessoas dão idéias em função de se sentirem
úteis e capazes de

propor melhorias.

Os fatores que mais estimulam a inovação nas empresas Satisfação Pessoal: 34%; Contribuição
para a imagem e o

crescimento da empresa: 22%; Possibilidade de facilitar o próprio trabalho: 17%;


Reconhecimento Moral dos Chefes

e colegas: 12%; Aumento de Salário: 9%; Promoção de Cargo: 6%.

Ainda, segundo o ultimo ranking de empreendedorismo corporativo (2006) os fatores que


mais atrapalham as

iniciativas dos funcionários nas organizações, demonstrados na tabela a seguir, está a falta de
políticas de

recompensas e reconhecimento, pois sem esses fatores muitos colaboradores deixam de


propor novas soluções.

Os fatores que mais atrapalham a inovação nas empresas Ausência de políticas de


reconhecimento e recompensa

25% Falta de comprometimento das pessoas: 22%; Falta de incentivo de chefes e colegas: 21%;
Despreparo e

desinteresse dos funcionários: 16%, escassez de recursos 16%.

Segundo CRA-SP (2007), Gifford Pinchot estabeleceu 10 Mandamentos que devem ser seguidos
pelo Intra-

empreendedor para que este tenha sucesso:

1) Forme sua equipe. Intra-empreendedorismo não é uma atividade solitária;

2) Compartilhe o mais amplamente possível as recompensas;

3) Solicite aconselhamento antes de pedir recursos;

4) É melhor prometer pouco e realizar em excesso;

5) Faça o trabalho necessário para atingir o seu sonho, independentemente de sua descrição
de cargo;

6) Lembre-se de que é mais fácil pedir perdão do que pedir permissão;

7) Tenha sempre em mente os interesses de sua empresa e dos clientes, especialmente quando
você tiver que

quebrar alguma regra ou evitar a burocracia;

8) Vá para o trabalho a cada dia disposto a ser demitido;

9) Seja leal à suas metas, mas realista quanto ás maneiras de atingi-las;

10) Honre e eduque seus patrocinadores.


Empreendedorismo de start-up – procura trabalhar com potenciais empreendedores e
empresas inovadoras em

estágio inicial de desenvolvimento, através de treinamentos, palestras e consultorias


relacionadas ao

empreendedorismo, plano de negócios, inovação e capital de risco.

Empreendedorismo em 7 Passos

1. Assumir riscos: Esta é a primeira e uma das maiores qualidades do verdadeiro


empreendedor. Arriscar

conscientemente é ter coragem de enfrentar desafios, de tentar um novo empreendimento, de


buscar, por si só, os

melhores caminhos. É ter autodeterminação. Os riscos fazem parte de qualquer atividade e é


preciso aprender a

lidar com eles.

2. Identificar oportunidades: Ficar atento e perceber, no momento certo, as oportunidades que


o mercado oferece e

reunir as condições propícias para a realização de um bom negócio é outra marca importante
do empresário bem-

sucedido. Ele é um indivíduo curioso e atento a informações, pois sabe que suas chances
melhoram quando seu

conhecimento aumenta.

3. Conhecimento, organização e independência: Quanto maior o domínio de um empresário


sobre um ramo de

negócio, maior será sua chance de êxito. Esse conhecimento pode vir da experiência prática, de
informações obtidas

em publicações especializadas, em centros de ensino, ou mesmo de "dicas" de pessoas que


montaram

empreendimentos semelhantes.

Possuir senso de organização, ou seja, ter capacidade de utilizar recursos humanos, materiais,
financeiros e

tecnológicos de forma racional. É bom não esquecer que, na maioria das vezes, a
desorganização principalmente no

início do empreendimento compromete seu funcionamento e seu desempenho.

Determinar seus próprios passos, abrir seus próprios caminhos, ser seu próprio patrão, enfim,
buscar a
independência é meta importante na busca do sucesso. O empreendedor deve ser livre,
evitando protecionismos

que, mais tarde, possam se transformar em obstáculos aos negócios. Só assim surge a força
necessária para fazer

valer seus direitos de cidadão-empresário.

4. Tomar decisões: O sucesso de um empreendimento, muitas vezes, está relacionado com a


capacidade de decidir

corretamente. Tomar decisões acertadas é um processo que exige o levantamento de


informações, análise fria da

situação, avaliação das alternativas e a escolha da solução mais adequada. O verdadeiro


empreendedor é capaz de

tomar decisões corretas, na hora certa.

5. Liderança, dinamismo e otimismo: Liderar é saber definir objetivos, orientar tarefas,


combinar métodos e

procedimentos práticos, estimular as pessoas no rumo das metas traçadas e favorecer relações
equilibradas dentro

da equipe de trabalho, em torno do empreendimento. Dentro e fora da empresa, o homem de


negócios faz

contatos. Seja com clientes, fornecedores e empregados. Assim, a liderança tem que ser uma
qualidade sempre

presente.

Um empreendedor de sucesso nunca se acomoda, para não perder a capacidade de fazer com
que simples idéias se

concretizem em negócios efetivos. Manter-se sempre dinâmico e cultivar um certo


inconformismo diante da rotina é

um de seus lemas preferidos.

O otimismo é uma característica das pessoas que enxergam o sucesso, em vez de imaginar o
fracasso. Capaz de

enfrentar obstáculos, o empresário de sucesso sabe olhar além e acima das dificuldades.

6. Planejamento e plano de negócios: Liderar é saber definir objetivos, orientar tarefas,


combinar métodos e

procedimentos práticos, estimular as pessoas no rumo das metas traçadas e favorecer relações
equilibradas dentro

da equipe de trabalho, em torno do empreendimento. Dentro e fora da empresa, o homem de


negócios faz
contatos. Seja com clientes, fornecedores e empregados. Assim, a liderança tem que ser uma
qualidade sempre

presente.

Existe uma importante ação que somente o próprio empreendedor pode e deve fazer pelo seu
empreendimento:

planejar, planejar e planejar. No entanto, é notória a falta de cultura de planejamento do


brasileiro, que por outro

lado é sempre admirado pela sua criatividade e persistência.

Os fatos devem ser encarados de maneira objetiva. Não basta apenas sonhar, deve-se
transformar o sonho em ações

concretas, reais, mensuráveis. Para isso, existe uma simples, porém para muitos, tediosa,
técnica de se transformar

sonhos em realidade: o planejamento.

Muito do sucesso creditado às micro e pequenas empresas em estágio de maturidade é


creditado ao empreendedor

que planejou corretamente o seu negócio e realizou uma análise de viabilidade criteriosa do
empreendimento antes

de colocá-lo em prática.

Quando se considera o conceito de planejamento, têm-se pelo menos três fatores críticos que
podem ser

destacados:

1- Toda empresa necessita de um planejamento do seu negócio para poder gerenciá-lo e


apresentar sua idéia a

investidores, bancos, clientes e para seus parceiros, sejam eles fornecedores ou seus
funcionários.

2- Toda entidade provedora de financiamento, fundos e outros recursos financeiros necessita


de um plano de

negócios da empresa requisitante para poder avaliar os riscos inerentes ao negócio.

3- Poucos empresários sabem como escrever adequadamente um bom plano de negócios. A


maioria destes é

composta de micro e pequenos empresários, os quais não têm conceitos básicos de


planejamento, vendas,

marketing, fluxo de caixa, ponto de equilíbrio e projeções de faturamento. Quando entendem


o conceito,

geralmente não conseguem colocá-lo objetivamente em um plano de negócios.


7. Tino empresarial O que muita gente acredita ser um "sexto sentido", intuição, faro
empresarial, típicos de gente

bem-sucedida nos negócios é, na verdade, na maioria das vezes, a soma de todas as qualidades
descritas até aqui. Se

o empreendedor reúne a maior parte dessas características terá grandes chances de êxito.
Quem quer se

estabelecer por conta própria no mercado brasileiro e, principalmente, alçar vôos mais altos na
conquista do

mercado externo deve saber que clientes, fornecedores e mesmo os concorrentes só


respeitam os que se mostram à

altura do desafio.

Nos dias de hoje ninguém mais duvida de que as empresas que desejam prosperar devem ter
como estratégia

prioritária a inovação. Isso é consenso, mais cedo ou mais tarde investir na excelência e na
renovação dá resultados

palpáveis.

O que se discute, portanto, não é mais o impacto que a capacidade de se distinguir da


concorrência é capaz de

provocar nas relações de consumo, mas a própria forma de incorporar a inovação na rotina de
trabalho.

Num mercado onde a cultura do novo realmente faz a diferença e fala tão alto quanto o preço
justo, a qualidade e o

bom atendimento, o verdadeiro diferencial consiste em fazer melhor a mesma coisa a cada dia
e tocar o seu negócio

hoje com os olhos voltados para o amanhã.

Outros instrumentos indispensáveis para o sucesso do negócio são a capacitação e o


treinamento. Para manter

atualizado e sincronizado com as oportunidades que o mercado oferece,. O empreendedor


precisa literalmente

mergulhar no seu universo de trabalho, adotando uma postura participativa e investindo


continuamente na própria

reciclagem e de sua equipe de trabalho para desenvolver e estimular talentos, aptidões e


competências.

No mundo dos negócios, a geração de lucro é questão de vida ou morte. Seja qual for o
empreendimento, ele

precisa ser lucrativo para continuar em funcionamento . Se não for oxigenada com uma taxa de
lucratividade
compatível com suas necessidades, qualquer empresa está fadada a fechar as portas, mais
cedo ou mais tarde.

Por isso, a lucratividade deve ser entendida como um termômetro que mede a viabilidade de
um em preendimento e

a queda da taxa de lucro, um sinal de que ele pode estar seriamente vulnerável ou doente.

Para ser rentável um empreendimento requer iniciativa, postura empresarial, comportamento


pró-ativo e, claro,

conhecimento do mercado. Ao manter-se em vigília constante e sintonizado com o mercado, o


empreendedor acaba

desenvolvendo uma competência valiosa para o seu sucesso profissional, torna-se capaz de
avaliar e reavaliar

constantemente as oportunidades que aparecem e enxergar bons negócios assim que eles se
apresentam. Mas

observe uma idéia inovadora só se transforma em oportunidade real quando aparece no


momento certo, isto é,

quando seu propósito vai ao encontro de uma necessidade do mercado. Vale também lembrar
que toda

oportunidade tem um tempo de vida útil, num primeiro momento, ela pode atender as
necessidades do consumidor

e até se tornar uma febre nacional, num segundo, pode simplesmente acabar ultrapassada e
ser aposentada. Em

outras palavras, oportunidades reais só se concretizam quando existem clientes potenciais para
encampa-la, quando

desperta interesse de consumo.

Permanecer atualmente no mercado é estar atento as novas oportunidades que ele oferece e
aproveita-las depois

de bem planejar a ação, cercando-se de segurança e de muito aprendizado.

O interesse de toda a sociedade em relação aos pequenos negócios é explicado pelo seu
grande significado político e

econômico. Político porque as micro e pequenas empresas funcionam como fator de equilíbrio
da estrutura empresarial brasileira e coexistem com as

grandes empresas. Econômico porque geram grande número de empregos, por isso,
contribuem muito na geração

de receitas e na produção de bens.

No entanto, muitos empresários não conseguem manter as portas de suas empresas abertas
por muito tempo.
Pesquisas do SEBRAE-SP mostram que cerca de 58% das empresas de pequeno porte abertas
em São Paulo não

passam do terceiro ano de existência.

O que leva tantas empresas à extinção? O que faz com que outras sobrevivam aos trancos e
barrancos?

O fracasso pode estar ligado à falta de dinheiro no mercado, escassez de recursos próprios,
entrada de novos

concorrentes e mudanças das políticas do governo. Mas, uma das causas mais freqüentes do
fracasso está ligada,

diretamente, aos próprios empreendedores, isto é, à falta de habilidade administrativa,


financeira, tecnológica e

mercadológica.

A força que empurra o empresário para o sucesso é, sem dúvida, a vontade de enfrentar o
desafio de abrir o próprio

negócio. Mas somada a essa vontade tem que haver a disposição para adquirir conhecimentos
e para desenvolver

comportamentos adequados a empreendedores bem-sucedidos.

Pesquisas feitas com empresários de sucesso identificaram qualidades especiais comuns a


todos eles e que foram

responsáveis por garantir o seu lugar no mercado. Dentre uma destas qualidades, está a
importância que os

empresários dão ao plano de negócios, utilizado-o não apenas como um documento para
captação de recursos, mas

como uma ferramenta de gestão empresarial, sendo visto como um mapa que guiará a
empresa ao seu destino e ao

cumprimento de seus objetivos.

CONCLUSÃO

Com o constante aumento do desemprego, muitos ex-funcionários de empresas têm se jogado,


sem qualquer

preparo, na aventura de montar um negócio próprio, com o sonho de independência


financeira, de liberdade e de

ficar rico. A história tem mostrado que uma pequena parcela desses mesmos aventureiros,
também chamados de

empreendedores, são os grandes responsáveis pelo desenvolvimento econômico e


crescimento do país. Porém, a
grande maioria encontra uma nova decepção quando opta pelo negócio próprio e acaba
conhecendo uma realidade

cruel, a qual mostra quão vil é o mercado com aqueles que não estão preparados.

A economia de mercado não permite aos principiantes ou apenas sonhadores saírem


vitoriosos. Isso não significa

que se devem aceitar os fatos e deixar que o mercado sempre imponha as regras do jogo.
Pode-se sim, com um

planejamento eficaz, contínuo e, o mais importante, com uma análise realista, construir
empresas de sucesso

mesmo em tempos de crise. Para isso, o futuro empreendedor deve compreender as regras do
jogo antes de jogar e

se convencer, a partir de dados concretos, que há uma possibilidade de sucesso no futuro


empreendimento.

O problema é que as ferramentas disponíveis a esses empreendedores, destinadas a fornecer-


lhes suporte nesta

tarefa, são mal compreendidas e precariamente utilizadas. O plano de negócios é um exemplo


claro de ferramenta

de gestão comprovadamente eficiente em muitos casos, mas que, em outros, pel o fato de não
ser adequadamente

compreendida, acaba não agregando valor à ação empreendedora e cai no descrédito.

Os fatores principais que levam a esse cenário são muitos, mas o principal é o fator cultural do
brasileiro que não crê

no planejamento e prefere errar e aprender com os erros. Essa experiência de aprender com os
erros seria sempre

válida se fosse possível repeti-la mais de uma ou duas vezes, o que geralmente não ocorre por
diversos fatores, tais

como quantidade de recursos escassos, tanto financeiros como materiais, e número limitado
de investidores

dispostos a investir.

Desta forma, é cada vez mais evidente e necessário que os empreendedores não apenas
possuam as qualidades

necessárias, mas principalmente, que vejam o planejamento, materializado por meio do plano
de negócios, como a

sua principal arma para construir ou levar o seu empreendimento a um crescimento com bases
sólidas e rumo ao

sucesso.

REFERÊNCIAS
Universidade Norte do Paraná. Catálogo do curso de graduação a distância: 2009- UNOPAR

Artigo Proposto - “O INTRAPREENDEDORISMO E SUA RELAÇÃO COM A INOVAÇÃO EM


EMPRESAS CONSOLIDADAS”,

de Santos, Lenzi e Rodrigues, Caderno FACECA,2006.

Artigo Proposto - “EMPREENDEDORISMO E CONSTRUÇÃO DA BASE DE RECURSOS”, de Brush,


Greene e Hart, Rev. de

Adm. de Empresas (RAE), 2002.

Vídeo Aula, Prof. Leonardo Fávero Sartori, aula 1 – Empreendedorismo e seus conceitos, dia
13.03.2009.

Vídeo Aula, Prof. Leonardo Fávero Sartori, aula 2 –Etapas do Processo Empreendedor, dia
17.03.2009.

Vídeo Aula, Prof., Leonardo Fávero Sartori aula 3 –Desenvolver e Gerenciar um novo Negócio,
dia 24.03.2009.

Portal do Administrador, disponível em, http://www.administradores.com.br

Guia SEBRAE – APOSTE NA SUA EMPRESA

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