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Sumário
1- INTRODUÇÃO............................................................................ 3
2- EMPREENDEDORISMO ............................................................ 5
6- TIPOS DE EMPREENDEDORES............................................. 16
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NOSSA HISTÓRIA
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1- INTRODUÇÃO
O ano de 2008 será lembrado nos livros de história pelo rompimento de
alguns paradigmas do capitalismo moderno em virtude da crise financeira sem
precedentes. O imprescindível abandono de uma lógica de obtenção de lucros
puramente monetários e o redirecionamento do foco para a necessidade de
respaldar as atividades realmente produtivas são marcas visíveis dessa ruptura.
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A prática do empreendedorismo dentro de empresas já estabelecidas tem
recebido várias denominações: Empreendedorismo Corporativo,
Empreendedorismo Interno ou Intraempreendedorismo, entre outras. Para que se
entenda o conceito de Empreendedorismo e de que forma as empresas poderão
implementá-lo, se faz necessário o entendimento do termo e de sua aplicabilidade
no mundo dos negócios.
1.1- METODOLOGIA
Para a construção deste material, foi utilizada a metodologia utilizada de
pesquisa descritva, com o intuito de proporcionar um levantamento de maior
conteúdo teórico a respeito dos assuntos abordados.
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Segundo Gil, a pesquisa bibliográfica consiste em um levantamento de
informações e conhecimentos acerca de um tema a partir de diferentes materiais
bibliográficos já publicados, colocando em diálogo diferentes autores e dados.
2- EMPREENDEDORISMO
O empreendedorismo pode ser compreendido como a arte de fazer
acontecer com criatividade e motivação. Consiste no prazer de realizar com
sinergismo e inovação qualquer projeto pessoal ou organizacional, em desafio
permanente às oportunidades e riscos. É assumir um comportamento proativo
diante de questões que precisam ser resolvidas.
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Empreendedorismo, segundo Schumpeter (1988), é um processo de
destruição criativa‘‘, através da qual produtos ou métodos de produção existentes
são destruídos e substituídos por novos. Já para Dolabela (2010) corresponde a
um o processo de transformar sonhos em realidade e em riqueza.
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Ser empreendedor significa possuir, acima de tudo, o impulso de materializar
coisas novas, concretizar ideias e sonhos próprios e vivenciar características de
personalidade e comportamento não muito comuns nas pessoas.
Para Stevenson (1993), empreendedorismo é o processo de criação de valor
pela utilização de forma diferente dos recursos, buscando explorar uma
oportunidade.
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para que seu empreendimento dê certo. Para isso, os empreendedores utilizam sua
habilidade de persuasão para formar uma equipe de pessoas com conhecimentos
complementares, as quais buscarão implementar e gerenciar um novo negócio ou
projeto empresarial para capitalizar sobre a oportunidade identificada.
3- A IMPORTÂNCIA DO EMPREENDEDORISMO
Os economistas percebem que o empreendedor é essencial ao processo de
desenvolvimento econômico, e em seus modelos estão levando em conta os
sistemas de valores da sociedade, em que são fundamentais os comportamentos
individuais dos seus integrantes. Em outras palavras, não haverá desenvolvimento
econômico sem que na sua base existam líderes empreendedores.
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Empreendedorismo é um domínio específico. Não se
trata de uma disciplina acadêmica com o sentido que se
atribui habitualmente a Sociologia, a Psicologia, a Física ou
a qualquer outra disciplina já bem consolidada. Referimo-
nos ao empreendedorismo como sendo, antes de tudo, um
campo de estudo. Isto porque não existe um paradigma
absoluto, ou um consenso científico. Sabemos que o
empreendedorismo se traduz num conjunto de práticas
capazes de garantir a geração de riqueza e uma melhor
performance àquelas sociedades que o apoiam e o
praticam, mas sabemos também que não existe teoria
absoluta a este respeito. Vale frisar que é de fundamental
importância que se compreenda esta premissa básica para
que seja possível interpretar corretamente o que se escreve e se pública sobre
esta temática.
Embora o empreendedorismo tenha sido um assunto tratado há séculos, foi
na década de oitenta que se tornou objeto de estudos em quase todas as áreas do
conhecimento em grande parte das nações. O empreendedorismo, em todos os
seus aspectos, vem assumindo lugar de destaque nas políticas econômicas dos
países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento.
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4- TEORIAS DO EMPREENDEDORISMO
Hisrich & Peter (2004) apresenta
informações sobre o desenvolvimento da
teoria do empreendedorismo e do termo
empreendedor a partir da Idade Média até
1985, quando ele define o
empreendedorismo como processo de criar
algo diferente e com valor,
Um dos primeiros autores desse grupo a demonstrar interesse foi Max Weber.
Ele identificou o sistema de valores como um elemento fundamental para a
explicação do comportamento empreendedor. Via os empreendedores como
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inovadores, pessoas independentes cujo papel de liderança nos negócios inferia
uma fonte de autoridade formal. Todavia, o autor que realmente deu início à
contribuição das ciências do comportamento foi David C. McClelland.
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O empreendedor apresenta um papel particular, isto é, ele diferencia a função
empreendedora e a função capitalista. Para Macedo & Boava (2008, p. 7) a Escola
Neoclássica de Economia – representada por Alfred
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regulamentos, os procedimentos governamentais. As instituições informais
compreendem as ideias, as crenças, as atitudes e os valores das pessoas, e a sua
cultura numa determinada sociedade. North (1990, p. 54) ―ainda reforça que em
todas as sociedades, desde a mais primitiva até a mais avançada, as pessoas
impõem limitações, com o objetivo de estruturar as suas relações com as demais‖.
Essas limitações reduzem os custos da interação humana em comparação com um
mundo onde não haja instituições.
5- TIPOS DE EMPRRENDEDORISMO
José Dornelas, especialista em empreendedorismo, classifica os
empreendedores em seu livro Empreendedorismo para Visionários. O que eu tento
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mostrar é que o comportamento empreendedor pode existir em várias pessoas,
independente da atividade dela, conta Dornelas.
O informal
Este tipo ganha dinheiro porque precisa sobreviver. O informal está muito
ligado a necessidades. A pessoa não tem visão de longo prazo, quer atender
necessidade de agora‖, diz Dornelas.
Este tipo ganha dinheiro porque precisa sobreviver. O informal está muito
ligado a necessidades. A pessoa não tem visão de longo prazo, quer atender
necessidade de agora‖, diz Dornelas.
O cooperado
O individual
Este é o empreendedor informal que se formalizou através do MEI e começa
a estruturar de fato uma empresa. Por mais que esteja formalizado, ele não está
pensando em crescer muito, diz Dornelas. Este perfil ainda está muito ligado à
necessidade de sobrevivência e geralmente trabalha sozinho ou com mais um
funcionário apenas.
O franqueado e o franqueador
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Muitos desconsideram o franqueado como empreendedor, mas a iniciativa de
comandar o negócio, mesmo que uma franquia, deve ser levada em conta.
Geralmente, procuram uma renda mensal média e o retorno do investimento. Do
outro lado, está o franqueador, responsável por construir uma rede através de sua
marca. Costumam ser exemplos de empreendedorismo‖, afirma.
O social
A vontade de fazer algo bom pelo mundo aliada a ganhar dinheiro move este
empreendedor. Este tipo tem crescido muito, principalmente entre os jovens que,
ainda na faculdade, têm aberto o próprio negócio para resolver problemas que a
área pública não consegue, diz Dornelas.
O coorporativo
O público
O do conhecimento
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O do próprio negócio
Este é o mais comum e costuma abrir um negócio próprio por estilo de vida
ou porque pensa grande. Este é o mais se aproxima do visionário‖, define Dornelas.
Dentro deste perfil, encontramos subtipos: o empreendedor nato, o serial e o normal.
6- TIPOS DE EMPREENDEDORES
Não existe unanimidade entre os autores quanto aos tipos de
empreendedores. Apresentamos, a seguir, várias abordagens sobre o assunto.
Leite e Oliveira (2007) classificam em dois tipos de Empreendedorismo: o
Empreendedorismo por Necessidade (criam-se negócios por não haver outra
alternativa) e o Empreendedorismo por Oportunidade (descoberta de uma
oportunidade de negócio lucrativa).
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O empreendedor start-up tem como objetivo dar origem a um novo negócio.
Ele analisa o cenário e diante de uma oportunidade apresenta um novo
empreendimento. Os seus desafios são claros: suprir uma demanda existente que
não vem sendo dada devida atenção; buscar e apresentar diferenciais competitivos
em um mercado já existente; vencer a concorrência; conquistar clientes; e alcançar
a lucratividade e a produtividade necessárias à manutenção do empreendimento.
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complexidade dos fenômenos sócio-econômicos, como é o caso da Teoria da
Mudança.
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• Buscar oportunidades de negócios na economia digital e do
conhecimento, sobretudo nos campos do ICT, eletrônica, computação e
software, biotecnologia, tecnologia voltadas para o meio ambiente;
Oferece flexibilidade
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Cada pessoa tem um horário preferido para realizar as suas atividades, assim
como uma forma específica de executá-las. Entretanto, em uma empresa comum,
você está restrito aos horários predefinidos, assim como aos procedimentos
estabelecidos para as tarefas.
Imagine a quantidade de pessoas que existem por aí. Agora, considere que
boa parte delas têm ido à internet antes de comprar um produto, e que os próprios
buscadores as direcionam para lojas em que é possível encontrar o que estão
procurando.
8- PROCESSO EMPREENDEDOR
O coração do processo de empreendedorismo e o aspecto que melhor distingue
o empreendedor do gerente e do pequeno empresário parece recair no
desenvolvimento e na implementação do processo visionário (Fillon, 1999, p. 12).
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Os empreendedores fazem acontecer. São criativos e sabem captar novas
ideias das outras pessoas e de outras fontes. As principais fontes de ideias segundo
Hisrich & Peter (2004, p. 163) são: consumidores (clientes); empresas; canais de
distribuição; governo e pesquisa e desenvolvimento.
Uma oportunidade surge de uma ideia que representa potencial para um novo
negócio. Oportunidades se originam do trabalho, do diálogo entre pessoas, do
contato com clientes, de fornecedores, da moda e de viagens. Uma vez detectada
uma oportunidade, o empreendedor deve ouvir pessoas, tais como potenciais
clientes, amigos sinceros e potenciais fornecedores, com o intuito de testar a
aceitação do negócio PR parte da sociedade.
Quanto mais velho for o empreendedor, maior será a influência dos contatos com
o meio de negócios ou da experiência prévia e das atividades de aprendizagem (Fillon,
1999, p. 12).
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São fases do processo empreendedor segundo Hisrich & Peter (2004, p. 53):
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Muitas pessoas gostariam de abrir o seu próprio negócio. Dispõem de
reservas financeiras para tal, contudo acham que a sua imagem social será
denegrida pelo fato de ter exercido uma função de destaque na sociedade e agora
terá que desempenhar tarefas marcas por outros padrões. Não são todas as
pessoas que têm coragem de assumir riscos com financiamentos e riscos de não
ter o produto do seu negócio aceito no mercado.
9- MODELO DE NEGÓCIOS
De acordo com definição do SEBRAE, de 2016, o modelo de negócios é a
forma como a empresa cria, entrega e captura valor. Sendo assim, não existe uma
receita de bolo, pelo contrário, o modelo dependerá da sua proposta de valor e das
características da empresa.
Mas como definir isso? Para isso, existe o Canvas, principal ferramenta na
elaboração de um modelo de negócios. Essa ferramenta permite observar todos os
pontos fundamentais de um plano de negócios em apenas uma folha.
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Observe abaixo:
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Como você pode perceber, nesse quadro podemos contemplar parceiros
chave, atividades chave, fontes de custos, fontes de receita, segmento de clientes,
estruturas de custo, entre outros pontos de suma importância para a elaboração de
uma estratégia de negócio.
Agora que você já viu o que é um modelo de negócio, chegou a hora de vermos
alguns dos tipos mais famosos usados atualmente. Esses modelos misturam desde
alguns mais tradicionais até modelos bem recentes.
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FRANQUIA
ASSINATURA
Alguns exemplos de empresas que utilizam esse modelo são: Netflix, Sky,
Exame, Veja, Vivo, entre outras.
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FREEMIUM
ISCA E ANZOL
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Outra empresa que usa com sucesso esse modelo é a Gillette, fazendo com
que muitas vezes esse modelo também seja chamado de Barbeador e Lâmina.
MARKETPLACE
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mercado, ganham visibilidade e conseguem expandir suas vidas através da imagem
e da massa de visitantes dessas grandes empresas.
NEGÓCIOS SOCIAIS
Que tal unir o útil ao agradável? É isso o que esse modelo de negócio se
propõe a fazer, ao mesclar objetivos sociais e ambientais com fins lucrativos. E
atualmente, com todas as preocupações que se tem nessas áreas, esse modelo
vem ganhando cada vez mais força. Empresas que usam esse modelo se
preocupam com sua imagem e buscam o desenvolvimento social, geralmente
focando em classes menos favorecidas. O Brasil possui alguns bons exemplos
nessa vertente, como a Solidarium, que desenvolvem canais de comercialização
não convencionais para produtores mais pobres
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ECONOMIA COLABORATIVA
Assim, a Uber entra como a conexão entre essas duas pessoas, através de
uma plataforma que busca garantir a segurança para ambos os lados. Isso se
aproxima do conceito de que todos ganham, de certa forma.
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Separamos em quatro grupos os ramos de negócio:
o Industrial;
o Prestação de serviços;
o Comércio.
AGROPECUÁRIA
INDÚSTRIA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
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contabilidade, consertos e manutenção de equipamentos, desenvolvimento de
software, consultoria técnica, dentre outras.
COMÉRCIO
• Uma forma de pensar sobre o futuro do negócio: para onde ir, como ir
mais rapidamente, o que fazer durante o caminho, de forma a diminuir
incertezas e riscos;
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• Descrever um negócio: o motivo da existência da oportunidade de
negócio, como o empreendedor pretende agarrá-la, como irá buscar e
gerenciar os recursos para aproveitá-la;
Deve ficar claro, no entanto, que o PN também deve ser usado para:
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(4) relocalização, mudança de local, quase sempre em função da
modernização ou de alteração do custo de fatores de produção.
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transformar o sonho em ações concretas, reais, mensuráveis. Para isso, existe uma
simples, mas para muitos, tediosa, técnica de se transformar sonhos em realidade:
o planejamento. Nos Estados Unidos, muito do sucesso creditado às MPE em
estágio de maturidade é creditado ao empreendedor que planejou corretamente o
seu negócio e realizou uma análise de viabilidade criteriosa do empreendimento
antes de colocá-lo em prática. Segundo o U.S. Small Business Administration (SBA,
1998), uma das principais razões de falência das MPE americanas é a falta de
planejamento do negócio, exatamente como ocorre no Brasil. Quando se considera
o conceito de planejamento, têm-se pelo menos três fatores críticos que podem ser
destacados:
Uma outra iniciativa que merece destaque e vem sendo implementada com
sucesso no Estado de São Paulo, é a utilização do plano de negócios pelas
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incubadoras de empresas que pertencem à Rede Paulista de Incubadoras de
Empresas. Atualmente, o trabalho vem sendo desenvolvido junto a 40 incubadoras
de empresas e seus gerentes. Uma das ideias principais desse projeto é o de
capacitar os gerentes de incubadoras na elaboração e utilização do plano de
negócios e também na assessoria junto às empresas incubadas na elaboração de
seu plano de negócios (Dornelas, 1999a).
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criatividade ou o bom senso, enfatizando um ou outro aspecto que mais interessa
ao público-alvo do plano de negócios em questão. No caso das empresas que já se
encontram em funcionamento, ele deve mostrar não apenas aonde a empresa quer
chegar, ou situação futura, mas também onde a empresa está no momento,
mostrando os valores dos seus atuais indicadores de desempenho.
Outra característica importante é que ele não deve estar apenas focado no
aspecto financeiro. Indicadores de mercado, de capacitação interna da empresa e
operacionais são igualmente importantes, pois estes fatores mostram a capacidade
da empresa em alavancar os seus resultados financeiros no futuro. Resumindo, é
importante que o plano de negócios possa demonstrar a viabilidade de atingimento
da situação futura, mostrando "como" a empresa pretende chegar lá. Então, o que
o empresário precisa é de um plano de negócios que lhe sirva de guia, que seja
revisado periodicamente e que permita alterações visando vender a ideia ao leitor
desse seu plano de negócios.
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Na mesma linha, Pavani et al (1997, apud Dornelas, 2008) enumeram os
públicos-alvo do plano de negócio, os chamados interessados ou stakeholders,
citando os seguintes:
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O que podemos constatar é que o plano de negócio descreve de uma forma
clara o estado atual e futuro do empreendimento e se credencia como ferramenta
de tomada de decisão.
Um plano de negócios para uma pequena empresa pode ser menor que o de
uma grande organização, não ultrapassando talvez 10-15 páginas. Muitas seções
podem ser mais curtas que outras e até ser menor que uma única página de papel.
Mas para se chegar ao formato final geralmente são feitas muitas versões e revisões
do plano de negócios até que esteja adequado ao público-alvo do mesmo.
Estas seções são organizadas de forma a manter uma sequência lógica que
permita a qualquer leitor do plano entender como a empresa é organizada, seus
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objetivos, seus produtos e serviços, seu mercado, sua estratégia de marketing e sua
situação financeira.
CAPA
SUMÁRIO
SUMÁRIO EXECUTIVO
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O Sumário Executivo é a principal seção do plano de negócios. Através do
Sumário Executivo é que o leitor decidirá se continuará, ou não, a ler o plano de
negócios. Portanto, deve ser escrito com muita atenção, revisado várias vezes e
conter uma síntese das principais informações que constam no plano de negócios.
Deve ainda ser dirigido ao público-alvo do plano de negócios e explicitar qual o
objetivo do plano de negócios em relação ao leitor (ex.: requisição de financiamento
junto a bancos, capital de risco, apresentação da empresa para potenciais parceiros
ou clientes etc.). O Sumário Executivo deve ser a última seção a ser escrita, pois
depende de todas as outras seções do plano para ser feita.
DESCRIÇÃO DA EMPRESA
PRODUTOS E SERVIÇOS
PLANO OPERACIONAL
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Esta seção deve apresentar as ações que a empresa está planejando em seu
sistema produtivo, indicando o impacto que estas ações terão em seus parâmetros
de avaliação de produção. Deve conter informações operacionais atuais e previstas
de fatores como: lead time do produto ou serviço, percentual de entregas a tempo
(on time delivery), rotatividade do inventário, índice de refugo, lead time de
desenvolvimento de produto ou serviço etc.
ANÁLISE DO MERCADO
Na seção de análise de mercado, o autor do plano de negócios deve mostrar
que os executivos da empresa conhecem muito bem o mercado consumidor do seu
produto/serviço (através de pesquisas de mercado): como está segmentado, o
crescimento desse mercado, as características do consumidor e sua localização, se
há sazonalidade e como agir nesse caso, análise da concorrência, a sua
participação de mercado e a dos principais concorrentes, os riscos do negócio etc.
PLANO DE MARLETING
PLANO FINANCEIRO
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A seção de finanças deve apresentar em números todas as ações
planejadas para a empresa e as comprovações, através de projeções
futuras (quanto necessita de capital, quando e com que propósito), de
sucesso do negócio. Deve conter demonstrativo de fluxo de caixa com
horizonte de, pelo menos, 3 anos; balanço patrimonial; análise do ponto
de equilíbrio; usos e fontes; necessidades de investimento;
demonstrativos de resultados; análise de indicadores financeiros do
negócio, como por exemplo: faturamento previsto, margem prevista, prazo
de retorno sobre o investimento inicial (payback), taxa interna de retorno
(TIR) etc.
ANEXOS
Esta seção deve conter todas as informações que se julgar relevantes para o
melhor entendimento do plano de negócios. Por isso, não tem um limite de páginas
ou exigências a serem seguidas. A única informação que não se pode esquecer de
incluir é a relação dos curriculum vitae dos sócios e dirigentes da empresa. Pode-se
anexar ainda informações como fotos de produtos, plantas da localização, roteiros
e resultados completos das pesquisas de mercado que foram realizadas, material
de divulgação do negócio, folders, catálogos, estatutos, contrato social da empresa,
planilhas financeiras detalhadas etc.
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Se for um parceiro, este atentará mais para a sua análise de mercado e
oportunidades de grandes lucros.
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16- O PLANO DE NEGÓCIOS COMO FERRAMENTA DE
GERENCIAMENTO
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negócios, apresentando as mesmas informações e parâmetros numéricos ali
considerados. É uma ferramenta dinâmica que exige a criação de um procedimento
de atualização periódica dos dados, de forma a se ter sempre uma visão do
momento da empresa, do seu passado e das metas previstas.
Esse Painel (ou Painéis) de Metas fornece um conjunto de medidas de
desempenho de "equilíbrio" da empresa, que deve cobrir todas as áreas de análise
empresarial, aos moldes do balanced scorecard proposto por Kaplan e Norton
(Kaplan & Norton, 1996a). Nos casos de empresas mais maduras, essas medidas
gerais podem por sua vez ser desdobradas em medidas de desempenho de áreas
específicas da empresa, podendo chegar, quando necessário, até a uma definição
de objetivos individuais (Kaplan & Norton, 1996b), alinhados com os objetivos da
empresa como um todo.
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18- CONCLUSÃO
O empreendedor por ser visto como o indivíduo que detecta uma
oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos
calculados. Mesmo que o Brasil se destaque nas pesquisas de abrangência mundial
sobre a quantidade de empreendedores, existe um grande potencial que não vem
sendo utilizado.
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Os fatores principais que levam a esse cenário são muitos, mas o principal é
o fator cultural do brasileiro que não crê no planejamento e prefere errar e aprender
com os erros. Essa experiência de aprender com os erros seria sempre válida se
fosse possível repeti-la mais de uma ou duas vezes, o que geralmente não ocorre.
Apesar dos problemas citados, ações estão sendo tomadas ainda que em
alguns setores específicos, e que certamente serão multiplicadas pelos que estão
passando pela experiência de conhecer e usar o plano de negócios.
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19- REFERÊNCIAS
BAGGIO, Adelar Francisco. Empreendedorismo: Conceitos e Definições.
Acessado em: 30/03/2020. Disponível
em:<https://seer.imed.edu.br/index.php/revistasi/article/view/612/522>.
<http://estacio.webaula.com.br/BiBlioTECA/Acervo/Basico/UN0326/Bibliotec
a_327755/Biblioteca_327755.pdf>.
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