Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ALEXANDRE PEREIRA
AURÉLIA ADRIANA DE MELO
CARLOS EDUARDO DOS SANTOS SABRITO
GUSTAVO DA SILVA COSTA
IZABEL CRISTINA DA ROSA DOS SANTOS
IVAN BRASIL GALVÃO DOS SANTOS
JONAS CARDONA VENTURINI
JOSÉ FERNANDO DRESCH KRONBAUER
JOSEFINA MARIA FONSECA COUTINHO
JUSSANA RAMOS DOS SANTOS
LUCIANA MAINES DA SILVA
MAIARA BITTENCOURT LAUXEN
ODAIR GONÇALVES
RODRIGO ROCHA GUTTERRES
VANESSA DE SOUZA BATISTI (ORG.)
Apresentação
Parte I
Capítulo 1 – Empreendedorismo e inovação: começando as discussões
Capítulo 2 – O empreendedor: definições, tipologias e suas implicações
Capítulo 3 – Identificação e análise de oportunidades para negócios
Parte II
Capítulo 4 – O Plano de Negócios – Uma introdução
Capítulo 5 – Modelando o negócio: o uso de ferramentas inovadoras para
pensar na definição do produto ou serviço
Capítulo 6 – O marketing e as vendas
Capítulo 7 – As operações
Capítulo 8 – As finanças
Capítulo 9 – As questões estratégicas
Parte III
Capítulo 10 – Organização e constituição de empresas
Capítulo 11 – Parques tecnológicos e incubadoras: ambientes de inovação
e empreendedorismo
Apêndice A – Roteiro do Plano de Negócio
Apêndice B – Indicações para complementação de estudos
Informações técnicas
APRESENTAÇÃO
Este livro faz parte da coleção de obras destinada aos alunos dos
cursos de graduação da modalidade a distância da UNISINOS. Tem como
objetivo principal apoiar o desenvolvimento das competências previstas
para a atividade de Empreendedorismo e Plano de Negócios do curso
superior de Tecnologia em Gestão Comercial da universidade.
Os temas propostos têm em vista colaborar para o entendimento da
importância do empreendedor e de inovar na economia e na sociedade
em que vivemos hoje. Mais do que abrir um novo negócio, o
empreendedorismo deve ser visto como uma competência que diferencia
as pessoas no mercado, a qual pode ser reconhecida nos indivíduos que
fazem acontecer. O empreendedorismo também deve ser encarado como
um processo social, que praticamos desde muito cedo, quando ainda na
infância damos os nossos primeiros passos e realizamos nossas
primeiras descobertas.
Assim, acreditando nesta abordagem mais ampla de
empreendedorismo e na necessidade de mostrar aos seus estudantes
outra possib ilidade de carreira, a UNISINOS intensificou sua oferta de
atividades curriculares sobre o tema, nos cursos de graduação a partir de
2011. A partir daí, constituiu um grupo de professores de diversas áreas de
formação para trabalhar estas atividades sob uma perspectiva
multidisciplinar. Alguns desses professores, participaram ativamente da
produção deste livro.
O livro é dividido em três partes, totalizando 11 capítulos. A Parte I
introduz o leitor à temática do empreendedorismo, para depois trabalhar
com o comportamento e o processo empreendedor. Ela aborda os
conceitos básicos de empreendedorismo, os fatores de estímulo ao ato de
empreender, o comportamento e as tipologias dos empreendedores, além
do processo empreendedor — detalhando especialmente a primeira etapa
do processo de identificação e análise de oportunidades. A Parte II traz as
ferramentas necessárias para que o empreendedor avance no processo de
empreender, ou seja, para o planejamento do seu negócio: o Business
Model Generation, ou modelo Canvas, o Design Thinking e o plano de
negócios. Por fim, a Parte III apresenta os aspectos relacionados à
ab ertura e registro de empresas, além de abordar os amb ientes de
inovação, como parques tecnológicos e incubadoras de empresas.
Pretende-se, com isso subsidiar aos que se interessarem em abrir seu
próprio negócio com informações que possam guiar os próximos passos.
Ao final do livro, o leitor ainda encontra dois apêndices — (A) o roteiro
sugerido de plano de negócio e (B) indicação de sites e vídeos para
aprofundamento do estudo.
A partir da leitura deste livro, que, obviamente, não esgota o tema,
espera-se que mais estudantes despertem para o empreendedorismo —
lembrando que empreendedor não é somente o indivíduo que cria um
novo negócio, mas, sim, aquele que quer fazer a diferença, transformando
sua realidade.
Augusto Cury
CAPÍTULO 1
EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO: COMEÇANDO AS
DISCUSSÕES
Izabel Cristina da Rosa dos Santos 1
Maiara Bittencourt Lauxen2
Vanessa de Souza Batisti3
1.1 Empreendedorismo
Por isso, o empreendedor é aquele que tem uma ideia, acredita, vai
atrás, ajusta, melhora até tirá-la do papel. Todos esses passos para
empreender podem ser relacionados à inovação, uma vez que a ideia se
mistura e se confunde com a concepção do novo, do desconhecido.
REFERÊNCIAS
__________
1 Izabel Cristina da Rosa dos Santos. Mestre em Ciência da Comunicação e graduada
em Administração – Comércio Exterior, ambas pela UNISINOS. Atualmente, assessora
da gerência acadêmica da Unidade Acadêmica de Graduação (Uagrad) da UNISINOS
e professora nos cursos de graduação e pós-graduação nesta mesma universidade.
2 Maiara Bittencourt Lauxen. Graduada em Administração de Empresas pela
UNISINOS.
REFERÊNCIAS
__________
5 Aurélia Adriana de Melo. Doutora em Administração pela UFRGS, mestre em Política
Científica e Tecnológica e graduada em Engenharia Mecânica, ambas pela Unicamp,
além de especialista em Gestão da Produção pela UFRGS. Atualmente, professora nos
cursos de graduação da UNISINOS.
CAPÍTULO 3
IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE OPORTUNIDADES PARA
NEGÓCIOS
Gustavo da Silva Costa6
Luciana Maines da Silva7
Vanessa de Souza Batisti
A partir de um dilema que a carioca Carla Coelho Coutinho enfrentava no seu dia a
dia como mãe (não encontrava para comprar uma bolsa que comportasse todos os
seus objetos e os que precisava levar para sua filha como mamadeira, chupeta,
fralda, papinha, lenços umedecidos, brinquedos…), durante a gravidez de sua
segunda filha, começou a desenhar modelos de bolsas que unissem essas
características.
Fonte: adaptado pelos autores com base em Papo de Empreendedor (2014).
Juntamente com os problemas e da vivência do dia a dia, as ideias
também podem se originar das seguintes fontes: experiência pessoal do
empreendedor, clientes, concorrentes, fornecedores e canais de
distribuição, funcionários, associações e outras entidades empresariais,
dentre outras (SARKAR, 2008). Dornelas (2014) ainda traz outros exemplos
de como gerar ideias:
O Caso Nespresso
REFERÊNCIAS
HUNGRIA, Camila. O seu problema pode trazer uma boa ideia para um
novo negócio. In: Papo de Empreendedor. Disponível em:
<http://www.papode empreendedor.com.br/inovacao/o-seu-problema-pode-
trazer-uma-boa-ideia-para-um-novo-negocio/>. Acessado em: 20 mar.
2014.
__________
6 Gustav o da Silv a Costa. Mestre em Administração e Negócios e graduado em
Ciências Econômicas, ambas pela PUCRS. Atualmente, professor nos cursos de
graduação e pós-graduação da UNISINOS e gestor da empresa Crivella Laboratório
Industrial.
Peter Drucker
CAPÍTULO 4
O PLANO DE NEGÓCIOS – UMA INTRODUÇÃO
José Fernando Dresch Kronbauer8
Vanessa de Souza Batisti
Este capítulo introduz o plano de negócios, uma das ferramentas mais utilizadas
para o planejamento de um novo negócio. Primeiramente, apresenta-se o conceito e
como deve ser o seu formato. Depois, descreve-se melhor as seções iniciais do plano: o
sumário executivo e a apresentação da empresa.
1. Sumário executivo.
2. Apresentação da empresa.
3. Definição dos produtos e/ou serviços.
4. Mercado, marketing e vendas.
5. Operações.
6. Finanças.
7. Estratégias.
8. Anexos.
REFERÊNCIAS
SIEGEL, Eric S. et al. Guia da Ernst & Young para desenvolver seu plano de
negócios. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 1993.
__________
8 José Fernando Dresch Kronbauer. Mestre em Saúde Coletiva e graduado em
Administração – Comércio Exterior, ambos pela UNISINOS, e especialista em
Administração e Planejamento Hospitalar pela Fiocruz. Atualmente, coordenador do
intercâmbio do curso de Administração de Empresas e professor nos cursos de
graduação da UNISINOS.
CAPÍTULO 5
MODELANDO O NEGÓCIO: O USO DE FERRAMENTAS
INOVADORAS PARA PENSAR NA DEFINIÇÃO DO PRODUTO
OU SERVIÇO
Jussana Ramos dos Santos 9
Alexandre Pereira10
É possível afirmar que todos nós somos criativos? A resposta é sim. Todos nós
conseguimos, de uma forma ou de outra, gerar boas ideias. O que nos falta são
estímulos para acreditar e desenvolver melhor a proposta de um novo produto ou
serviço que nos vem à mente. Nesse caso, os empreendedores podem colocar suas
ideias em prática, arriscar e enfrentar inevitáveis frustrações que poderão surgir,
utilizando ferramentas que possibilitem chegar o mais próximo possível do público o
qual pretende atingir. As ferramentas do design thinking nos permitem “pensar como
designers” e, como futuros líderes de novos negócios, a pensar “fora da caixa”, ou seja,
refletir e modelar os novos negócios de forma criativa, entendendo melhor onde se
pretende chegar.
REFERÊNCIAS
__________
9 Jussana Ramos dos Santos. Mestre em Design, pós-graduada em Gestão de
Pessoas e graduada em Administração de Empresas pela UNISINOS. Atualmente,
coordenadora de Marketing e Relacionamento da Unidade de Pesquisa e Pós-
Graduação (Uappg) da UNISINOS e professora nos cursos de graduação nesta mesma
universidade.
10 Alexandre Pereira. Doutorando e mestre em Administração, e graduado em
Administração – Comércio Exterior pela UNISINOS. Atualmente, coordenador do curso
de graduação Administração – Comércio Exterior e professor nos cursos de graduação e
pós-graduação nesta mesma universidade.
CAPÍTULO 6
O MARKETING E AS VENDAS
Jonas Cardona Venturini11
Rodrigo Rocha Gutterres 12
Josefina Maria Fonseca Coutinho13
6.1 Marketing
6.2 Vendas
REFERÊNCIAS
MAGALDI, Sandro. Vendas 3.0: uma nova visão para crescer na era das
ideias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
__________
11 Jonas Cardona Venturini. Doutorando em Sociologia e doutor em Administração,
ambas pela UFRGS. Mestre em Administração, especialista em Estatística e
Modelagem Quantitativa e graduado em Administração de Empresas e em Ciências
Contábeis, ambos pela UFSM. Atualmente, coordenador do curso de graduação
tecnológica em Processos Gerenciais, na modalidade EAD, e professor nos cursos de
graduação, também na UNISINOS. Sócio diretor da JV Inteligência Empresarial e da
Bruke Investimentos.
12 Rodrigo Rocha Gutterres. Mestre em Filosofia pela UNISINOS e graduado em
Administração de Empresas pela Ulbra. Atualmente, coordenador do curso e graduação
tecnológica em Gestão Comercial, na modalidade EAD, e professor nos cursos de
graduação e pós-graduação da UNISINOS. Diretor Regional da Smart E-commerce do
Brasil Tecnologia Ltda.
FINCH, Brian. Como redigir um plano de negócios. São Paulo: Clio Editora,
2006.
__________
14 Carlos Eduardo dos Santos Sabrito. Doutorando em Informática na Educação e
graduado em Administração de Empresas, ambas pela UFRGS, e mestre em
Administração e Negócios pela PUCRS. Atualmente, professor nos cursos de graduação
da UNISINOS.
CAPÍTULO 8
AS FINANÇAS
Gustavo da Silva Costa
8.3.1 Investimento
Todo negócio, para iniciar, crescer ou se reinventar, necessita de um
aporte de investimento inicial. Este investimento deverá ser retornado ao
investidor no curto, médio ou longo prazo, dependendo do desempenho
obtido. O investimento inicial compreende aquilo que chamamos de ativos
imobilizados do negócio.
Em geral, estes ativos imobilizados são as construções (prédios);
máquinas e equipamentos; móveis e utensílios; computadores e
periféricos; softwares; taxas de franquia e licenciamento; outros ativos que
possam ser necessários pontualmente para a montagem do negócio.
No investimento, calculam-se as despesas pré-operacionais e o
capital de giro, necessários para a manutenção do caixa inicial da
empresa. Este capital inicial investido serve para a manutenção da
empresa enquanto a mesma não atinge o seu ponto de equilíbrio, ou seja,
ainda não possui receitas para custear essas mesmas despesas.
As despesas pré-operacionais são aquelas necessárias à
organização e implantação da empresa, inclusive as de cunho
administrativo, pagas ou que incidem no início de suas operações. A
despesa pré-operacional pode ocorrer em duas fases da vida da empresa:
antes do início das atividades da empresa e/ou posteriormente, para a
execução de novos projetos, sendo a despesa pré-operacional o custo
antecipado de cada etapa.
É importante observar, contabilmente, o que caracteriza uma
despesa pré-operacional, pois elas, contabilmente, enquadram-se em um
ponto específico do balanço patrimonial, diferentemente das “despesas
pagas antecipadamente”, lançadas no ativo realizável ou circulante.
Segundo o inciso II do art. 325 do Regulamento do Imposto de Renda
(RIR/1999), podem ser consideradas despesas pré-operacionais:
REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração do
capital de giro. São Paulo: Atlas, 2002.
__________
15 A planilha financeira que compõe o plano de negócios para utilização nas aulas
está disponível na comunidade do Moodle.
17 Taxa de desconto: soma da taxa de juros sem risco mais o prêmio por risco do
negócio.
CAPÍTULO 9
AS QUESTÕES ESTRATÉGICAS
Luciana Maines da Silva
José Fernando Dresch Kronbauer
Ambiente Externo
Oportunidades Ameaças
Opportunities Threats
I
Forças II
Potencialidades
Strenghts Capacidade defensiva
Ambiente de atuação ofensiva
Interno III
Fraquezas IV
Debilidades
Weaknesses Vulnerabilidades
de atuação Ofensiva
Fonte: adaptado pelos autores com base em Lobato (2009) e Assen (2010).
REFERÊNCIAS
ASSEN, Marcel van; BERG, Gerben van den; PIETERSMA, Paul. Modelos de
gestão: os 60 modelos que todo gestor deve conhecer. 2. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2010.
Walt Disney
Steve Jobs
CAPÍTULO 10
ORGANIZAÇÃO E CONSTITUIÇÃO DE EMPRESAS
Odair Gonçalves 18
Este capítulo aborda a pessoa jurídica, bem como os aspectos relacionados a seu
nascimento, alteração e ao seu fim. Inclui também a divisão das pessoas jurídicas entre
pessoa jurídica de direito público e de direito privado. Apresenta os tipos de sociedades
existentes em nosso Código Civil e os aspectos relacionadas ao registro de empresas.
Por fim, apresenta questões referentes ao enquadramento no Simples Nacional.
a) Alterações
b) Dissolução
c) Liquidação
d) Extinção
10.1.2 Sociedades
a) Título
Contendo a designação do que trata o contrato, ou seja, a indicação
de que se trata de um contrato social de uma determinada sociedade.
Exemplo: contrato social da Sociedade Empresária Limitada Pérola
Comércio de Calçados Ltda.
Se o sócio for pessoa física, deverá conter seu nome completo, sua
nacionalidade, sua naturalidade e seu estado civil se casado, indicar o
regime de bens do casamento, se solteiro a data de seu nascimento, sua
profissão, o número do CPF, o número da identidade27 indicando o órgão
expedidor e Unidade Federativa na qual a identidade foi emitida, o
domicílio e residência.
No caso de sócio solteiro, menor de 18 anos e maior de 16 anos,
deverá constar a expressão “ASSISTIDO POR” e a qualificação completa
do(s) assistente(s), e, se o sócio for menor de 16 anos, deverá constar a
expressão “REPRESENTADO POR” e a qualificação completa do(s)
representante(s). Quando o sócio for emancipado (maior de 16 anos),
deve constar na qualificação a expressão “EMANCIPADO”.
A sociedade poderá ter sócio analfabeto que, além de sua
qualificação completa no contrato deverá constar, também, o nome e a
qualificação completa do procurador constituído por instrumento público,
com poderes específicos para o ato.
Quando o sócio da empresa for domiciliado no exterior, deve
nomear um procurador no Brasil, com poderes para receber citação. Neste
caso, o contrato social, além da qualificação completa do sócio, deverá
apresentar a expressão “REPRESENTADO POR SEU PROCURADOR”, e
indicar o nome e qualificação completa do procurador.
Nas sociedades em que fizer parte pessoa jurídica domiciliada no
Brasil, esta será qualificada no contrato com seu nome empresarial,
endereço completo e sede social, o número de inscrição no registro de
empresa (NIRE) ou número atribuído no cartório de registro civil das
pessoas jurídicas, o número de inscrição no cadastro nacional de
pessoas jurídicas (CNPJ) e qualificação completa do administrador ou
procurador que assinará o contrato representando a pessoa jurídica.
Quando o sócio for pessoa jurídica domiciliada no exterior, na sua
qualificação deverá conter o nome empresarial, endereço completo e sede
social e qualificação completa do procurador. Sempre que o sócio for
representado por procurador, deverá ser anexado o respectivo instrumento
de mandato ao processo de registro na junta comercial.
c) Objeto da sociedade
e) Sede social
f) Capital social
h) Abertura de filiais
i) Administração
l) Cessão de quotas
m) Falecimento de sócio
p) O foro
título;
preâmbulo: nome completo dos sócios; nome empresarial (firma
ou denominação social), NIRE e número de inscrição no CNPJ; e
a resolução de promover a alteração contratual;
corpo do distrato: a importância repartida entre os sócios;
referência à pessoa ou pessoas que assumirem o ativo e passivo
da empresa; a indicação de pessoa que guardará os documentos
da sociedade até a decadência de suas obrigações; e a indicação
dos motivos da dissolução;
fecho.
10.3.1 Registro
Trata-se de uma atividade que está sujeita a constantes mudanças,
pois muitos processos de registro sofrem alterações acompanhando a
evolução tecnológica dos sistemas de informação. Neste sentido, em 28
de outubro de 2008, o DNRC baixou a Instrução Normativa nº 109,
disciplinando os procedimentos de registro e arquivamento digital dos
atos do registro de empresas que possam ser implantados pelos órgãos
de registro.
Da mesma forma, os demais órgãos públicos, com o passar do
tempo, vão atualizando seus processos para o cadastramento de
empresas e demais pessoas jurídicas. Uma tendência cada vez mais
próxima é a utilização da internet, de assinaturas e de certificação digital,
bem como a integração de bancos de dados entre os órgãos públicos.
Uma vez gerado o arquivo pela PGD CNPJ, os dados deverão ser
transmitidos pela internet à Receita Federal pelo aplicativo ReceitaNet, que
resultará na gravação do recibo de entrega. O recibo de entrega deverá ser
impresso, em uma via, pelo PGD CNPJ.
O número constante do recibo de entrega servirá como código de
acesso que permitirá ao contribuinte consultar o andamento do seu pedido
na página da RFB na internet. Em um primeiro momento, o sistema
realizará automaticamente pesquisa prévia que resultará em pendências
ou não. Havendo pendências, estas serão disponibilizadas ao contribuinte
na internet para consulta, impressão e resolução. Não havendo
pendências, disponibilizará para impressão o documento básico de
entrada no CNPJ (DBE) ou protocolo de transmissão, o qual conterá o
número do recibo/número de identificação, e informará o endereço da
unidade cadastradora para onde o contribuinte deverá encaminhar a
documentação necessária.
Uma vez gerado o arquivo pelo PGD CNPJ e transmitidos os dados
pela internet, o documento básico de entrada do CNPJ (DBE), assinado
pelo sócio administrador/administrador com firma reconhecida, deverá ser
entregue na junta comercial.
estabelecimento;
classificação nacional de atividades econômicas:
as três principais atividades em ordem decrescente de
faturamento;
número do CNAE-Fiscal;
descrição da atividade.
cédula de identidade;
CPF;
comprovante de residência;
se casado, certidão de casamento, cédula de identidade e CPF do
cônjuge;
se divorciado, certidão de casamento com o divórcio no verso;
se viúvo, certidão de óbito do cônjuge.
Se pessoa jurídica:
pedido de viabilidade;
requerimento de vistoria.
carimbo do CGC/TE;
protocolo de entrega de documentos – Anexo B-8, em 2 duas vias
e último talão de notas fiscais utilizado, relacionando as notas
fiscais emitidas pela empresa e as notas fiscais em branco, que
deverão ser entregues à repartição fiscal;
Guia Informativa (GI) anual – modelo. B, referente aos cinco
exercícios anteriores e ao período em que a empresa operou no
exercício atual;
documento de identificação do contribuinte (DIC/TE) e cartaz de
ME ou EPP;
livros; (exercício anterior e atual):
termo de ocorrência;
entradas;
saídas;
apuração do ICMS;
inventário;
livro registro simplificado de EPP.
comprovante do cancelamento das portarias de autorização para
máquina registradora, se houver;
comprovante da capacidade de representação.
10.4.1.8 Exclusão
REFERÊNCIAS
__________
18 Odair Gonçalv es. Mestre em Ciências Contábeis, graduado em Ciências Contábeis
pela UNISINOS e professor dos cursos de graduação da UNISINOS. Técnico superior
(contador) da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos Delegados
(Agergs).
20 Art. 1.116. Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que
lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma
estabelecida para os respectivos tipos.
21 Art. 1.119. A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar
sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.
22 Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu
patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes,
extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou
dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.
27 De acordo com a Instrução Normativa DNRC nº 98, de 23/12/2003, são aceitos como
documento de identidade: cédula de identidade, certificado de reservista, carteira de
identidade profissional, carteira de trabalho e previdência social ou carteira nacional
de habilitação.
Tabela 2 – Taxa de mortalidade das empresas com até dois anos (em %),
em 2000 e 2005
2000 2005
Região
Ativ as Extintas Ativ as Extintas
Norte 46,6% 53,4% 70,1% 29,9%
Nordeste 37,3% 62,7% 81,1% 18,9%
Centro-Oeste 46,1% 53,9% 78,4% 21,6%
Sudeste 38,9% 61,1% 83,9% 16,1%
Sul 41,1% 58,9% 76,1% 23,9%
Fonte: elaborada pelos autores com base em Sebrae-RS (2011).
REFERÊNCIAS
__________
29 Iv an Brasil Galv ão dos Santos. Mestre em Administração pela PUC-RJ e graduado
em Administração de Empresas pela UNISINOS. Atualmente, coordenador do MBA de
Gestão de Projetos da UNISINOS e professor nos cursos de graduação e pós-graduação
nesta mesma universidade.
APÊNDICE A
ROTEIRO DO PLANO DE NEGÓCIO
CAPA
Dados de identificação
Segmento de atuação
Denominação do negócio/da empresa
Autor(es)
Local e data
SUMÁRIO
Sumário executivo
Apresentação da empresa
Produto(s) e/ou serviço(s)
Mercado, marketing e vendas – Plano de marketing
Operações – Plano operacional
Finanças – Plano financeiro
Estratégias – Plano estratégico
Anexos
SUMÁRIO EXECUTIVO
Nesta seção, deve ser elaborado o resumo ou sumário executivo,
considerado uma das mais importantes partes do plano de negócios (PN),
pois é com base na sua leitura que o leitor continuará ou não a ler o PN.No
sumário, descreve-se o projeto do plano que se pretende desenvolver e
implantar.
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
Nesta seção, deve ser apresentado um breve resumo da organização da
empresa e do negócio. É recomendado relacionar as razões de mercado
que justificam a criação do negócio, ressaltando, também, a qualificação e
a experiência dos empreendedores, bem como dos profissionais nos
níveis de comando.
Apresentação da empresa
Qual a denominação da empresa? Qual o setor de atuação da
empresa?
Como a empresa está estruturada do ponto de vista legal (de registro)?
Onde a empresa se localiza?
Qual o negócio da empresa?
Como é composta a equipe de gestão da empresa? Quem é
responsável pelo quê?
Fornecedores
Quem são ou serão seus fornecedores? O que ele lhe fornece ou
fornecerá? Onde estão localizados? Quais as condições do
fornecimento?
Parceiros
A empresa tem algum parceiro? Qual a relação de parceria
estab elecida?
Tecnologia utilizada
Qual a tecnologia utilizada na produção e/ou prestação do serviço?
Alguma previsão da tecnologia utilizada tornar-se ob soleta?
Infraestrutura necessária
Quais as necessidades de instalações físicas?
Quais as máquinas, equipamentos e ferramentas são necessários à
produção e/ou à prestação do serviço?
Como será o layout produtivo de sua empresa? E o do ponto de
vendas?
Questões legais
Qual será a forma jurídica da empresa (empresário individual,
sociedade limitada etc.)?
Por qual enquadramento trib utário a empresa optará (simples, lucro
presumido, lucro real)?
A empresa irá registrar marca própria? Qual? Por quê?
Será necessário registrar a propriedade intelectual (patente)? De qual
produto ou produtos?
Resumo de indicadores
Comente os principais indicadores calculados a partir da planilha
“M6_Planilha_Financas”
Proposta de valor
Como sua empresa irá capturar e entregar valor aos distintos
segmentos de clientes? Por que os clientes comprarão de você e não
da concorrência?
Missão
Qual a missão da empresa? Qual a razão de existência da empresa?
Visão
Qual a visão da empresa? Onde a empresa quer chegar em cinco, dez
anos?
Objetivos estratégicos
Quais os ob jetivos estratégicos da empresa para chegar à visão e
cumprir sua missão?
Estratégias competitivas
Quais as estratégias competitivas que empresa irá adotar?
Endereço Descrição
http://www.anprotec.org.br Associação Nacional de
Entidades Promotoras de
Empreendimentos Inovadores
(Anprotec).
http://www.iasp.ws/publico/intro.jsp International Association of
Science Parks (IASP) –
instituição internacional que
promove parques e
incubadoras.
http://www.finep.gov.br Financiadora de Estudos e
Projetos (Finep).
http://www.endeavor.org.br Endeavor (Brasil) ‒
organização promotora da
cultura empreendedora no
Brasil.
http://www.endeavor.org Endeavor (internacional) ‒
organização promotora da
cultura empreendedora no
mundo
http://entrepreneurs.about.com/ Diversas informações e
exemplos de
empreendedorismo e de
empreendedores.
Editora Unisinos
Avenida Unisinos, 950, 93022-000, São Leopoldo, Rio Grande do Sul,
Brasil
editora@unisinos.br
www.edunisinos.com.br
ISBN 978-85-7431-650-5
CDD 658.42
CDU 658.012.4
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Bibliotecária: Carla Maria Goulart de Moraes – CRB 10/1252)
Coleção EAD
Editor: Carlos Alberto Gianotti
Acompanhamento editorial: Mateus Colombo Mendes
Revisora: Márcia C. H. Santos
Editoração: Guilherme Hockmüller
A reprodução, ainda que parcial, por qualquer meio, das páginas que
compõem este livro, para uso não individual, mesmo para fins didáticos,
sem autorização escrita do editor, é ilícita e constitui uma contrafação
danosa à cultura. Foi feito depósito legal.