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Mercado de

Capitais

Unidade 1
Mercado de Capitais – Unidade 1
1.Subsistemas normativo e de intermediação...

MERCADO DE CAPITAIS
• A sociedade tem a necessidade de aplicar ou emprestar recursos financeiro
s.
• Portanto, é um conjunto de pessoas, empresas e instituições que intermedi
am as transações de aplicadores e emprestadores de dinheiro.
• Nesse mercado existe um interesse comum: O GANHO.
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O GANHO – GASTO DE OUTRO


• Captador
Tomando recursos.
• Investidor
Disponibilizando os recursos.
• Intermediário
Capta o dinheiro a uma taxa de juro e empresta a outra taxa mais alta.
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O GANHO – GASTO DE OUTRO
• Captador
Tomando recursos.
• Investidor
Disponibilizando os recursos.
• Intermediário
Capta o dinheiro a uma taxa de juro e empresta a outra taxa mais alta.
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 Na sociedade existem participantes que possuem dinheiro e querem investi-lo para s


erem remunerados por alguém que utilize seus recursos.
 Por outro lado, existem outros participantes que necessitam desse dinheiro para colo
car seus projetos em prática e estão dispostos a remunerar por isso.
 Surge então a figura dos intermediários, que irão facilitar essa relação.
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 SISTEMA FINANCEIRO

 O sistema financeiro é um conjunto de instituições, ferramentas, poupadores e inves

tidores para atividades de produção e consumo .


Kerr (2011)

 O sistema financeiro sob dois aspectos:


 O sistema financeiro internacional e o sistema financeiro nacional.
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 SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL


Começaremos pela hierarquia, ou seja, pelas regr
as, normas, convenções ou acordos entre países
que estão interligados através dos mercados.
O sistema serve para organizar as operações entr
e os países, permitindo que as operações ocorra
m de forma harmônica.
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O sistema financeiro internacional baseia-se em três pilares:


 Banco Mundial;
 Fundo Monetário Internacional (FMI) e;
 Os Bancos Centrais de cada país.
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 BANCO MUNDIAL
 Formado por cinco instituições e única presidência, é o maior fornecedor de emprés
timos para os países, concedendo auxílio financeiro para o desenvolvimento de cada
nação, a fim de que cada uma possa investir:
•Na saúde e educação das pessoas,
•Apoiar o desenvolvimento das empresas,
•Prestar serviços com maior transparência,
•Eficiência e qualidade,
•Promover uma sociedade de investimentos e;
•Planejamento de longo prazo, e atuar na redução da desigualdade social e pobreza.
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 As cinco instituições que formam o Banco Mundial são:


 Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD);
 Associação Internacional de Desenvolvimento (AID);
 Corporação Financeira Internacional (IFC);
 Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (AMGI) e;
 Centro Internacional para Acerto das Disputas de Investimentos (CIAD).
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 Fundo Monetário Internacional – FMI


O FMI é outro pilar do sistema financeiro internacional, uma entidade que atua em v
árias frentes com a missão de estimular a cooperação e auxiliar no desenvolvimento
comercial mundial, cuidar da estabilidade entre as moedas de cada país, além de dar
um grau de confiabilidade aos países membros, em função de suas dívidas externas.
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 BANCO CENTRAL
O terceiro pilar, e não menos importante, são os bancos centrais dos países, no caso
do Brasil temos o Banco Central do Brasil (BACEN), que tem a missão de ser o agente
que assegura o equilíbrio monetário.
Não podemos nos esquecer dos investidores internacionais, que com a globalização t
êm papel fundamental no desenvolvimento dos países, e ainda dos intermediários fi
nanceiros de cada país.
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 SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO


Com a chegada de Dom João VI no Brasil, no início do século XIX, houve uma série de
mudanças estruturais.
Foi nessa época que aconteceu a criação do Banco do Brasil, o primeiro banco brasile
iro.
Na década de 1960 do século passado, foram criados órgãos fiscalizadores e regulad
ores para atividades bancárias, aperfeiçoando, dessa forma, todo o sistema.
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 SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO
Em 1965 criou-se o Banco Central do Brasil (BACEN), que ordenou o sistema financeir
o brasileiro.
O sistema evoluiu ao longo dos anos e atualmente temos um sistema financeiro divid
ido em alguns subsistemas que iremos falar a partir de agora.
O subsistema normativo é aquele que elabora normas para que o sistema funcione p
erfeitamente e garanta segurança às transações.
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 SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO


Ele cria normas legais que regulam e controlam os intermediários financeiros discipli
nam todas as modalidades de crédito e emissão de títulos e valores mobiliários (são
documentos, papéis, que representarão aplicações).
O subsistema normativo é composto de alguns órgãos que são o Conselho Monetário
Nacional, o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários.
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 SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO
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 SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO
Órgãos Normativos:
Elaborar normas para que o sistema funcione perfeitamente e garanta segurança às t
ransações.
Órgãos Supervisores:
Trabalham para que os integrantes do sistema financeiro sigam as regras definidas pe
los órgãos normativo.
Órgãos Operadores:
São as instituições que ofertam serviços financeiros, no papel de intermediários.
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 Conselho Monetário Nacional (CMN)


 Formado pelas seguintes autoridades:
 Ministro da Fazenda;
 Ministro do Planejamento e Orçamento e;
 Presidente do Banco Central.
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 Conselho Monetário Nacional (CMN)


É o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e tem a responsabilidade de
formular a política da moeda e do crédito.
Seu objetivo é a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do p
aís.
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 Conselho Monetário Nacional (CMN)


É o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e tem a responsabilidade de
formular a política da moeda e do crédito.
Seu objetivo é a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do p
aís.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é responsável pela parte normativa das trans
ações de câmbio, financeiras e emissão de moeda, controlando as atividades do Banc
o Central (BACEN).
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 Banco Central (BACEN)


Tem a missão de ser o agente que assegura o equilíbrio monetário.
Podemos considerá-lo como um órgão intermediário entre o CMN e as instituições fi
nanceiras, pois ele cumpre e verifica o cumprimento das normas do CMN pelas instit
uições financeiras. Informalmente, o BACEN é o “banco dos bancos”.
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 Banco Central (BACEN)


Funções:
Emitir moeda-papel e metálica;
Receber depósitos compulsórios e voluntários das instituições financeiras;
Exercer o controle de crédito sob todas as formas;
Efetuar o controle dos capitais estrangeiros;
Fiscalização das instituições financeiras.
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 Comissão de Valores Mobiliários (CVM)


Está ligada ao mercado de capitais.
Este órgão tem a função de disciplinar, fiscalizar e auxiliar na expansão do mercado d
e valores mobiliários.
A Comissão de Valores Mobiliários normatiza o mercado de capitais, os quais pertenc
em às bolsas de valores que viabilizam os negócios com valores mobiliários.
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 Comissão de Valores Mobiliários (CVM)


Funções
Assegurar o funcionamento eficiente e regular os mercados de bolsa;
Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado;
Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações.
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 Comissão de Valores Mobiliários (CVM)


A CVM auxilia as empresas a se capitalizarem, ou seja, conseguirem o capital necessá
rio para implantação de seus projetos de desenvolvimento.
Ela possui estrutura jurídica que permite aos investidores comprarem parte do capita
l dessas empresas que necessitam de recursos para aplicação em seus projetos, evita
ndo, por outro lado, os empréstimos bancários.
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 Comissão de Valores Mobiliários (CVM)


CVM cria e estabelece normas e procedimentos para que empresas que desejam cap
tar recursos através do mercado de capitais sejam obrigadas a seguir.
A partir daí, cabe ao órgão fiscalizar.
Ele recebe as informações das empresas, as processa e coloca à disposição dos intere
ssados (mercado), com muita agilidade, garantindo também sua atualização.
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2.Bolsa de valores, mercado de capitais e mercado de
valores mobiliários

 MERCADO DE CAPITAIS
Tipos de mercado
O mercado da produção de bens ou serviços e o mercado das atividades auxiliares à
produção.
Segundo tipo de mercado, o mercado financeiro, que apoia a produção de bens ou s
erviços, pertencendo ao mercado dos fatores de produção.
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valores mobiliários
 MERCADO DE CAPITAIS
Tipos de mercado
O mercado de capitais pertence ao mercado financeiro, atua no campo dos valores m
obiliários.
Valores Mobiliários
São os chamados “papeis” que representam ativos de empresas, é regulado pela Co
missão de Valores Mobiliários – CVM e possui diversos participantes ou “players do
mercado de capitais, como também são conhecidos.

Emissores Investidores
Ações
Oferta Ações Compram Ações
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 MERCADO DE CAPITAIS
Entende-se como um sistema de entidades e regras que incluem instituições, leis, no
rmas, procedimentos e tecnologia, para que sejam negociados documentos que repr
esentem investimentos em dinheiro ou bens que podem ser avaliados monetariamen
te, através de uma aquisição pública e, como consequência, forneça o recurso que irá
financiar os projetos dos tomadores desse recurso.
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valores mobiliários
 MERCADO DE CAPITAIS
 O investidor não terá influência sobre as decisões do tomador em usar tal recurso, p
or isso é chamado capital de risco.
 É lógico que o investidor tem a intenção de um ganho futuro e estamos aí para garan
tir que um aplicador tenha maiores chances de ganhos e menor risco.
 A partir do momento que você conhecer os mecanismos de funcionamento, a captaç
ão de recursos no mercado e as técnicas de precificação de ativos financeiros, terá co
ndições de agir nesse mercado tanto como captador de recursos como de investidor
no mercado de capitais e, com isso, haverá grandes possibilidades de maiores ganho
s e menores riscos.
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 MERCADO DE CAPITAIS
 O mercado de capitais é regulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que d
efine os participantes do mercado de capitais.
 Começamos pelas Companhias de Capital Aberto, a empresa Sociedade por Ações, S
A ou Cias Abertas, que são as empresas que têm o seu capital social representado e
m Ações (que serão detalhadas na nossa próxima aula) e distribuídos em oferta públi
ca.
 Pertencem também os intermediários, captam o dinheiro dos aplicadores e emprest
am aos que necessitam.
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 MERCADO DE CAPITAIS
 Estes relacionam aplicadores e captadores de recursos financeiros.
 São eles:
Bancos de investimentos,
Corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários,
Agentes autônomos de investimento e;
Administradores de carteira de investimentos.
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 MERCADO DE CAPITAIS
 O mercado de capitais conta com os administradores de mercado, que fazem parte, j
unto aos anteriores, dos participantes desse mercado.
 São eles:
As bolsas de valores (locais que se comercializam títulos e valores mobiliários);
As depositárias (centrais onde realiza-se a custódia dos títulos) e;
As consultorias (que assessoram o mercado).
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 MERCADO DE CAPITAIS
 Existem, também, outros participantes:
• Como os analistas de mercado dos valores mobiliários (que analisam dados e os tran
sformam em informações de mercado);
• As empresas de auditoria (que emitem parecer e aumentam a confiabilidade das info
rmações empresariais) e;
• As consultorias especializadas.
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 MERCADO DE CAPITAIS
 Deixamos por último os investidores, pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estran
geiras, que possuem a poupança (sobra financeira) e demandam por títulos e valores
mobiliários com a intenção de ganhos futuros.
 Perceba que são vários os participantes do mercado de capitais, e todos juntos form
am um grande mercado cuja intenção é ser economicamente perfeito.
 Isso é muito importante, pois o desenvolvimento do país é favorecido, e as necessida
des produtivas necessitam mais do que o mercado de crédito.
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 ESTRUTURA DO MERCADO DE CAPITAIS
 A estrutura do mercado de capitais é dividida em mercado primário e mercado secun
dário.
No mercado primário:
Ocorrem as primeiras negociações das S.A.'s, ou seja, é onde ocorre a subscrição (ve
nda) de novas ações aos investidores interessados.
No mercado secundário:
Ocorrem as compras e venda de títulos de investidores que possuem ações adquirida
s anteriormente e desejam vender a outros aplicadores que desejam comprar.
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 ESTRUTURA DO MERCADO DE CAPITAIS
Em primeiro momento, a empresa emite títulos e os coloca à venda no mercado pri
mário.
Os investidores adquirem tais títulos e os mantêm pelo tempo que desejarem; quand
o optarem por vendê-los terão que recorrer ao mercado secundário.
No mercado primário fornece liquidez à empresa emitente e o secundário fornece li
quidez ao investidor.
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 BOLSA DE VALORES
 No Brasil a Bolsa de Valores de São P
aulo – BM&FBOVESPA onde são reali
zados negócios com valores mobiliári
os.
 Essa instituição, em conjunto com to
do o mercado de capitais e o sistema
financeiro, zela pelas regras de merc
ado onde compradores e vendedores
de valores mobiliários possam agir d
e acordo com as regras da oferta e d
a demanda perfeitas.
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 BOLSA DE VALORES
 A Bovespa já vem realizando, em conjunto com a iniciativa pública, ações concretas
que visam atrair investidores e empresas.
 São exemplos o Novo Mercado e Bovespa Mais, essas iniciativas resultam em maior
segurança aos investidores, que os atrai, novas empresas para que haja maior oferta
de títulos no mercado.
 Bolsa de Valores é uma instituição que tem como objetivo o comércio público de títu
los e valores mobiliários.
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 BOLSA DE VALORES
 Nesse local ocorrem oferta e demanda de títulos e seus preços são obtidos de acord
o com esse movimento; falando tecnicamente, os preços são fixados de acordo com
a lei de oferta e demanda.
 Destacamos que apenas os títulos de empresas autorizadas são negociados, sendo a
ssegurados jurídica e economicamente, bem como devem ocorrer sem manipulações
e com transparência na fixação dos preços.
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valores mobiliários

 BOLSA DE VALORES Equilíbrio


 Quando um mercado com grande número de
ofertas, maior segurança e investidores com
mais informações, faz com que haja equilíbrio
entre oferta e demanda e todos ganham, pois
investidores terão mais uma fonte de aplicaçã OFERT DEMAND
o de seu dinheiro e empresas ganham em mai A A
s fontes para financiar seus projetos e se dese
nvolverem.
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OFERT DEMANDA OFERTA DEMAND


A A

Menos fonte de
Menos Segurança
financiamentos
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 BOLSA DE VALORES
 Até o ano de 1999 havia várias bolsas de valores espalhadas pelo Brasil, mas no início
do ano 2000, essas bolsas de valores foram unificadas em dois centros, em São Paulo
, onde se concentra as operações com ações, e o Rio de Janeiro onde se opera com o
s títulos públicos.
 Com o nome de BM&FBOVESPA, a bolsa de valores concentrou os negócios de ações
com negócios, também, no chamado mercado e futuros, que negocia commodities e
contratos futuros.
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 BOLSA DE VALORES
 COMMODITIES
São produtos que funcionam como matéria-prima, produzidos em escala e que pode
m ser estocados sem perda de qualidade, como petróleo, suco de laranja congelado,
boi gordo, café, soja e ouro. Commodity vem do inglês e originalmente tem significad
o de mercadoria.
 CONTRATOS FUTUROS
Um contrato futuro é um compromisso assumido entre duas partes, compromisso de
comprar ou vender determinado ativo numa data determinada a um determinado pr
eço. Os contratos futuros são um importante instrumento financeiro, uma vez que pe
rmite sejam negociados hoje, direitos futuros em condições de incerteza.
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3. Política de dividendos (ações), mercados à vista e a
termo e mercado futuro
 VALORES MOBILIÁRIOS
São negociados vários tipos de valores mobiliários, onde cada comprador terá a opo
rtunidade de escolher, de acordo com as suas necessidades, perfil, expectativas de ga
nhos e riscos qual deseja assumir.
Para entender essa necessidade, o mercado de capitais possui diversas característica
s, podemos começar expondo que o mercado à vista que já foi comentado.
Para que seja realizada a negociação, utiliza-se o subsistema de liquidação onde o co
mprador paga à vista e o vendedor recebe à vista, esse processo leva três dias.
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3. Política de dividendos (ações), mercados à vista e a
 VALORES MOBILIÁRIOS termo e mercado futuro
Mercado a termo
É onde o comprador e vendedor negociam títulos para uma liquidação futura com pr
eço do título determinado.
Mercado de opções
Onde ocorre negócios em lotes de valores mobiliários a serem efetivados em data fut
ura, até lá o comprador poderá liquidar a operação, negociar o título, ou ainda realiza
r a operação e perder o valor já pago.
Mercado futuro
Onde são negociados lotes de títulos, onde tais lotes são padronizados, quantidades
e preços são os mesmos em todos os contratos.
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3. Política de dividendos (ações), mercados à vista e a
termo e mercado futuro
 TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS
São todos os documentos que representam dinheiro, ou bens que representam, adq
uiridos por investidores através de captação pública que ofereça recursos financeiros
aos captadores de recursos financeiros.
Há títulos que proporcionam renda variável e outros renda fixa.
Renda Variável
Não pode dimensionada no momento da compra do título.
Renda Fixa
os ganhos são conhecidos na contratação.
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3. Política de dividendos (ações), mercados à vista e a
termo e mercado futuro
 VALORES MOBILIÁRIOS
 Os principais valores mobiliários negociados no mercado de capitais são as ações, de
bêntures e bônus de subscrição.
 AÇÕES
Ações são títulos de propriedade que representam parte do capital social da empres
a que as emitiu.
Um investidor que possuir esse valor mobiliário é sócio da empresa emissora (conhe
cido como acionista).
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3. Política de dividendos (ações), mercados à vista e a
termo e mercado futuro
 VALORES MOBILIÁRIOS
 AÇÕES
São considerados títulos de renda variável os resultados dos investimentos desses tít
ulos que não são conhecidos, podendo ser positivos ou negativos.
Há uma variedade de ações, classificadas de acordo com a empresa que as emite, co
mo espécie, forma de circulação e classe.
Quem possui ações são investidores, os acionistas, e esses acionistas possuem direit
os e obrigações.
Em relação à obrigação, pode-se dizer que eles possuem apenas uma, ou seja, pagar
as ações subscritas (adquiridas).
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termo e mercado futuro
 VALORES MOBILIÁRIOS
 DIVIDENDOS
Dividendo significa parte do lucro que a empresa distribui entre seus acionistas.
Exemplo:
Um acionista possui ações que representam 10% do capital social e que a empresa te
nha obtido $150 de lucro do período.
Antes de distribuir dividendos, a empresa precisa observar se há prejuízo acumulado
de exercícios anteriores (a empresa possui $15).
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termo e mercado futuro
 VALORES MOBILIÁRIOS
 DIVIDENDOS
Devem também ser descontados os impostos do período ($30, no nosso exemplo) e
a gestão da empresa também decidiu realizar reservas no valor de $5.
O acionista, terá direito aos dividendos no valor de $10, que representa 10% do lucro
distribuído.
10% = $150 > Prejuízo anterior = $ 15 > Imposto de renda = $ 30 > Reserva = $ 5
$ 15 + $ 30 + $ 5 = $ 50 – $ 150 = $ 100
$ 100 (10%) = $ 10
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termo e mercado futuro

 VALORES MOBILIÁRIOS
 DIREITOS
Outro direito, o acesso às informações da empresa que podem afetar o interesse seu
ou de futuros acionistas.
Além do dividendo e informações, o acionista possui o direito de subscrição de nova
s ações.
Caso a empresa emita novas ações, ele terá o direito de preferência na compra, ao pr
eço de emissão, na proporção das ações que já possua.
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3. Política de dividendos (ações), mercados à vista e a
termo e mercado futuro

 VALORES MOBILIÁRIOS
 DIREITOS
Caso o acionista seja minoritário (possua quantidade pequena de ações) e não conco
rde com as decisões da empresa, poderá exercer o seu direito de retirada, em caso pr
evisto em lei, e receber o valor de suas ações.
O direito ao voto nas assembleias gerais (reunião dos acionistas, previamente estabel
ecidas, para tomar decisões sobre a empresa) também é direito de um grupo de açõe
s.
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3. Política de dividendos (ações), mercados à vista e a
termo e mercado futuro
 VALORES MOBILIÁRIOS
 DIREITOS
Foi dito um grupo porque quando falarmos de tipos de ações, você verá que existe u
m tipo de ação que não concede esse direito.
Em relação à assembleia geral, o acionista também possui o direito de requerer conv
ocação ou o seu adiamento, em determinados casos determinados pela legislação.
Os proprietários de ações possuem mais um direito, o de tag along, que significa o di
reito de os acionistas minoritários venderem suas ações ao novo acionista controlado
r, caso esse controle seja mudado.
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3. Política de dividendos (ações), mercados à vista e a
termo e mercado futuro
 VALORES MOBILIÁRIOS
 ESPÉCIES DE AÇÕES
Ações Ordinárias
As ações ordinárias são aquelas que dão o direito ao voto nas assembleias e o poder
de decisão do acionista se dará pelo número de ações que possuir.
Ações Preferenciais
Ações preferenciais, cuja característica principal é a prioridade sobre os recebimento
s de dividendos sobre as ações ordinárias, no caso de dissolução da sociedade.
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3. Política de dividendos (ações), mercados à vista e a
termo e mercado futuro

 VALORES MOBILIÁRIOS
 ESPÉCIES DE AÇÕES
Ainda em relação às ações preferenciais, no Brasil, o Novo Mercado não permite que
as empresas tenham ações preferenciais.
Essa exigência é considerada um avanço à legislação (Lei nº 6.404/1976) que em 200
1 limitou a emissão de ações preferenciais em no máximo 50% das ações emitidas, u
ma vez que a intenção era de que fossem emitidas ações que permitiam a participaç
ão dos acionistas nas decisões empresariais.
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4. Modelo de Markowitz

 MODELO DE MARKOWITZ
É um modelo que apresenta uma proposta de redução de riscos.
Para que ele funcione, o mercado precisa ser eficiente, o que significa que os preços
dos valores mobiliários devem refletir as informações disponíveis e apresentar sensib
ilidade aos fatos ocorridos.
Isso faz com que os participantes, compradores e vendedores reajam ao reflexo dess
as informações com expectativas do desempenho de tais empresas que emitiram tais
títulos, com isso os preços dos títulos alteram-se para cima ou para baixo.
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4. Modelo de Markowitz
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4. Modelo de Markowitz
 MODELO DE MARKOWITZ
Sempre existirá um risco associado ao investimento no mercado financeiro, pois inv
estimentos hoje baseados em expectativas futuras e tais expectativas poderão ou nã
o ocorrer.
Saber que o risco faz parte do investimento faz com que investidores tenham necessi
dade de conhecer os riscos envolvidos e as técnicas para minimizá-los.
Minimizar riscos, não os elimina, por sabermos que riscos e ganhos financeiros cami
nham juntos, o objetivo de um investidos é obter a melhor relação custo/benefício e
ntre riscos e ganhos no mercado de capitais.
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4. Modelo de Markowitz

 MODELO DE MARKOWITZ
No mercado de capitais, a estatística é uma ferramenta muito útil para evidenciar pre
visibilidade e avaliação de riscos.
A estatística é um método científico, que permite a análise, interpretação e tomada d
e decisão sob condições de incerteza (a ocorrência ou não das expectativas).
O Modelo de Markowitz utiliza a média aritmética, a média ponderada e outras med
idas estatísticas de dispersão e risco, como Desvio padrão, a variância e a covariância.
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4. Modelo de Markowitz

 MODELO DE MARKOWITZ
Estas medidas terão capacidade de mensurar os retornos esperados e os riscos assoc
iados à cada ocorrência.
Essas medidas terão capacidade de mensurar os retornos esperados e os riscos assoc
iados à cada ocorrência.
A probabilidade de ocorrência de alguns eventos analisa os dados passados e, desde
que seja possível, em projeções de resultados.
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4. Modelo de Markowitz

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