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Funções:
Intermediação financeira entre agentes superavitários e deficitários
Prestação de serviço de gerenciamento de recursos
Níveis do SFN:
3) Nível Operador
3.1 – Bancos
3.2 – Cooperativas
3.3 – Instituições de Pagamento
3.4 – Bolsa de Valores e BMF
3.5 – Corretoras e Distribuidoras
3.6 – Seguradoras
3.7 – Financeiras
3.8 – Administradoras de Consórcio
3.9 – Fundos de Pensão
1.1) Conselho Monetário Nacional (CMN)
Composição do CMN:
Ministro da Economia
Presidente do BACEN
Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia
Objetivos do CMN:
I. Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer privadas; tendo
em vista propiciar, nas diferentes regiões do País, condições favoráveis ao desenvolvimento da
economia nacional.
II. Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vistas à maior
eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos.
III. Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras.
IV. Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e
externa.
Competências do CMN:
Fixar as diretrizes e normas de política cambial.
Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em todas as suas
formas
Regular a constituição, funcionamento e fiscalização das Instituições Financeiras.
Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos e comissões, inclusive os prestados
pelo Banco Central.
Determinar a porcentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras poderão emprestar a
um mesmo cliente ou grupo de empresas.
Expedir normas gerais de contabilidade e estatística.
Determinar a Meta do IPCA (inflação).
Atribuições do BACEN:
Emitir papel-moeda e moeda metálica
Executar os serviços do meio circulante
Realizar operações de redesconto e empréstimo às IFs.
Efetuar operações de compra e venda de TPFs.
Exercer o controle de crédito
Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e controlar o fluxo
de capitais estrangeiros no país.
Receber recolhimentos compulsórios e voluntários das IFs e bancárias.
Determinar o recolhimento de até 100% do total dos depósitos à vista e de até 60% de outros títulos
contábeis das IFs.
Autorizar o funcionamento das IFs nacionais.
*Autorização de IF estrangeira: BACEN ou decreto do poder executivo.
Exercer a fiscalização das IFs.
Gerir o Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB)
Determinar, via COPOM, a meta de taxa de juros de referência para as operações de um dia
(Taxa Selic Meta).
Apelidos do BACEN:
Banco Emissor: tem o monopólio de emissão de papel-moeda.
Banco do Governo: administra a dívida pública da União; faz gestão das reservas internacionais
Banco dos Bancos: recebe os depósitos compulsórios; empresta dinheiro às IFs (redesconto e
empréstimo de liquidez)
Gestor do SFN: autoriza e fiscaliza as IFs, regula compensação de cheques...
2.2) Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
Atribuições da CVM:
Assegurar e fiscalizar o funcionamento eficiente das bolsas de valores, do mercado de balcão e das
bolsas de mercadorias e futuros.
Promover a expansão e o funcionamento correto e eficiente do mercado de ações, além de
estimular as aplicações permanentes em ações do capital social de companhias abertas sob o
controle de capitais privados nacionais.
Proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ilegais dos
administradores de companhias abertas;
Fiscalizar e inspecionar as companhias abertas e os fundos de investimento
Apurar e aplicar penalidades às práticas de fraude em relação ao mercado de valores mobiliários.
Competências da SUSEP:
Fiscalizar a constituição e funcionamento das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, de
Previdência Privada Aberta (PGBL e VGBL) e Resseguradoras.
Proteger a capitação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro,
previdência privada aberta, de capitalização e resseguro
Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores do mercado
Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado
Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o
funcionamento das entidades que neles operem;
Competências da PREVIC:
Autorizar a constituição e funcionamento das entidades fechadas de previdência complementar
(fundos de pensão)
Proceder à fiscalização, apuração e penalização das atividades das entidades fechadas de
previdência complementar
Decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades fechadas de previdência
complementar, bem como nomear interventor;
Promover a conciliação entre entidades fechadas de previdência complementar e seus participantes,
assistidos e patrocinadores.
3.1) Corretoras e Distribuidoras
Principais operações:
Comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros;
Operar em bolsas de mercadorias e de futuros por conta própria e de terceiros;
Intermediar a oferta pública e distribuição de títulos e valores mobiliários no mercado;
Operar em bolsas de valores;
Administrar carteiras e custodiar títulos e valores mobiliários;
Subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado;
Exercer funções de agente fiduciário;
Instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento;
Intermediar operações de compra e venda de moeda estrangeira, além de outras operações no
mercado de câmbio;
Praticar operações de compra e venda de metais preciosos, no mercado físico, por conta própria e
de terceiros;
Realizar operações compromissadas;
Praticar operações de conta margem;
Prestar serviços de intermediação e de assessoria ou assistência técnica, em operações e atividades
nos mercados financeiro e de capitais.
Serviços da [B]³:
Negociações da [B]³:
Derivativos
Funções do MF:
Estabelecer o contrato entre os agentes superavitários e deficitários
Ser um mecanismo eficiente de fixação de preços para os ativos
Proporcionar liquidez aos ativos
Reduzir os prazos e o custos de intermediação
Segmentos do Mercado Financeiro:
b) Mercado de Crédito é o responsável pelos créditos de consumo e capital de giro das empresas.
T: Curto e Médio Prazos
Ex: crédito consignado, CDC, cartão de crédito, leasing, capital de giro, etc.
*Tipos de Ações:
Ordinárias (ON):
Garante o direito de voto nas assembleias aos acionistas
Empresas que abrem seu capital deverão ter, no mínimo, 50% ON.
Preferenciais (PN):
Não tem direito de voto nas assembleias
Preferência no recebimento de dividendos ou reembolso (dissolução)
Recebe 10% a mais de dividendos em relação às ON.
Caso a companhia fique 3 anos sem distribuir dividendos, a PN passa a ter direito de voto.
*Tributação em Ações:
Day-Trade: 20% de IR
Swing-Trade: 15% de IR
Isenção de IOF tanto para day-trade quanto para swing-trade.
Isenção de IR: PF (swing-trade) cuja soma das alienações no mês não ultrapasse 20 mil reais.
É possível compensar perdas com ganhos no próprio mês ou nos meses subsequentes, mas não é
possível em relação aos meses anteriores.
d) Derivativos:
São ativos financeiros cujos valores e características de negociação estão amarrados aos ativos que
lhes servem de referência.
I. Mercado de Opções é o ambiente que negocia direitos de compra (call) ou de venda (put) de um
lote de ações, com preços e prazos prefixados.
II. Mercado a Termo: comprador e vendedor assumem compromisso com data futura de
vencimento, não podendo liquidar antes do vencimento.
III. Mercado Futuro: comprador e vendedor assumem compromisso com data futura, os ajustes são
realizados diariamente, podendo liquidar antes.
IV. Swap: os agentes da operação trocam os indicadores de rentabilidade de um ativo pelo outro.
*Funções da Moeda:
*Características da Moeda:
Homogeneidade, manuseável, transportável, divisibilidade, alta durabilidade, difícil de
falsificar, baixo custo de estocagem/transação.
*Tipos de Moeda:
Moeda-Mercadoria, Padrão-Ouro, Fiduciária e Escritural.
*Oferta de Moeda
Equação dos Agregados Monetários
Multiplicador Monetário (m) mostra a quantidade de vezes que os meios de pagamento (M1) são
maiores que a base monetária (B)
M1 1
m= m=
B 1−d (1−r)
Relações de (m):
Quando d ↑ o m ↑
Quando r ↑ o m ↓
Política Monetária é o conjunto de medidas adotadas pelo Governo visando adequar os meios de
pagamentos disponíveis às necessidades da economia do país, além de controlar a quantidade de
dinheiro em circulação no mercado e permitir definir taxas de juros.
*Taxa de Câmbio
Taxa de câmbio nominal: é o preço relativo das moedas de dois países.
Taxa de câmbio real: é o preço relativo dos bens de dois países.
e .P'
ereal=
P
O que pode provocar a elevação da taxa de câmbio real?
• Elevação da taxa de câmbio nominal (e)
• Elevação do preço estrangeiro (P’)
• Redução do preço nacional (P)
*Taxa de Câmbio de Equilíbrio: é aquela que iguala a oferta e a demanda por moeda estrangeira.
Oferta e Demanda de Divisas
Em síntese:
Se J.int > J.ext = entram + investimentos e a taxa cambial diminui.
Quanto maior o risco, menor será o influxo de capitais e maior terá que ser a taxa de câmbio, pois o
prêmio de risco eleva os juros.
A taxa de câmbio alta tende a tornar os bens importados e as matérias primas mais caros e eleva a
inflação.
*Mercado de Câmbio: é o ambiente onde ocorrem as transações de moedas de um país por moeda
de outro país.
Funções do CMN:
Fixar diretrizes e normas da política cambial
Regular a constituição, funcionamento e fiscalização
Baixar normas que regulem as operações de câmbio
Funções do BACEN:
Edita as regras a serem observadas
Fiscaliza as operações e instituições
Concede autorização para operar com câmbio
Pode cancelar, suspender, cassar ou revogar a autorização
Controla as posições de câmbio
Executa a política cambial
Administra as reservas internacionais
*Instituições Operadoras
Podem realizar todas as transações, sem restrições:
Bancos Comerciais
Bancos de Investimento
Bancos Múltiplos
Bancos de Câmbio
Caixa Econômica Federal
*Operações de Câmbio:
• Compra e venda de moeda estrangeira
• Operações em moeda nacional entre residentes no BR e no exterior
• Operações com ouro-instrumento cambial, realizadas por meio das instituições
• Compras com cartão internacional
Operações Básicas
Câmbio Manual: compra e venda de moedas estrangeiras em espécie
Câmbio Sacado: não ocorre negociação em moedas, mas sim de títulos representativos das moedas
por meio de c/c em moeda estrangeira.
Cartão de Crédito Internacional: a taxa de câmbio utilizada nas compras em moeda estrangeira
pode ser tanto no dia da compra quanto no dia do fechamento da fatura.
*Contrato de Câmbio:
O registro é obrigatório para todas as operações
A formalização é necessária para negociações acima de 10 mil dólares
A liquidação ocorre com a entrega de ambas as moedas: nacional e estrangeira
A liquidação pronta (à vista) ocorre em até 2 d úteis e é obrigatória em:
•operações de câmbio simplificado de exp ou imp.
•operações de compra/venda de moeda estrangeira: espécie ou cheque de viagem
•compra ou venda de ouro-instrumento cambial
Beneficiários
a) produtor rural (pessoa física ou jurídica);
b) cooperativa de produtores rurais;
c) pessoa física ou jurídica que se dedique a:
i. produção de mudas ou sementes básicas, fiscalizadas ou certificadas;
ii. produção de sêmen para inseminação artificial e embriões;
iii. atividades de pesca artesanal e aquicultura (cultiva organismos aquáticos) para fins comerciais;
iv. atividades florestais e pesqueiras.
v. prestação em imóveis rurais, de serviços mecanizados de natureza agrícola, inclusive de proteção
do solo.
d) silvícola (indígena), que não seja emancipado e seja assistido pela FUNAI.
É vedado a concessão de crédito rural para:
a) estrangeiro residente no exterior;
b) sindicato rural;
c) parceiro, se o contrato de parceria restringir o acesso de qualquer das partes ao financiamento;
d) pessoa estranha aos grupos tribais ou comunidades indígenas que exerça atividade agropecuária
ou extrativa em áreas indígenas.
Programas relacionados ao Crédito Rural
I. Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) é um programa do governo
federal que garante o pagamento de financiamentos rurais quando a lavoura sofrer danos
provocados por eventos climáticos adversos ou causados por pragas, doenças que atinjam rebanhos
e plantações ou por fenômenos naturais, tais como: secas, chuvas excessivas, geada, granizo...
II. Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) consiste no
financiamento para custeio e investimentos em implantação, ampliação ou modernização da
estrutura da produção, beneficiamento, industrialização e de serviços no estabelecimento rural ou
em áreas comunitárias rurais próximas.
III. Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (PRONAMP) proporciona
financiamento para custeio e investimentos dos médios produtores rurais em atividades
agropecuárias.
6.5) Poupança:
Remunera sobre o menor saldo do período
Dias 29, 30 e 31 tem como data de aniversário o dia 1º
Possui FGC
Isenção de IR para pessoa física
PJ paga IR de acordo com a tabela de Renda Fixa e o rendimento é trimestral
Deve ser usada para financiamento habitacional e/ou crédito rural
Remuneração:
Se SELIC > 8,5% a.a = 0,5% a.m + TR
Se SELIC ≤ 8,5% a.a = 70% SELIC + TR
6.6) Investimentos
I. Certificado de Depósito Bancário (CDB):
É um título de renda fixa emitido por bancos para captação de recursos.
Finalidade: financiar suas atividades de concessão de crédito.
Rentabilidade: pré-fixada, pós-fixada ou mista.
Pode ser negociado no mercado secundário e pode ser resgatado antes do prazo
Não pode ser indexado à variação cambial.
Garantia: FGC de 250k.
IR conforme tabela regressiva
*Previdência
A previdência social é uma contribuição obrigatória paga pelos trabalhadores ativos ao INSS com o
objetivo de assegurar a subsistência do trabalhador inativo em caso de incapacidade ou
aposentadoria.
A previdência privada proporciona a formação de uma reserva a ser usada tanto para complementar
a renda recebida pelo INSS quanto para realizar um projeto de vida, como pagamento de faculdade
dos filhos ou investir em negócio próprio.
Taxa de administração: é a despesa com a gestão financeira do fundo definida em percentual ao ano
sobre o capital total , sendo cobrada e deduzida diariamente, afetando a rentabilidade do plano.
Taxa de carregamento: é a despesa administrativa das instituições financeiras com pessoal, emissão
de documentos e lucros, incidindo sobre os aportes.
Portabilidade interna: migração entre planos administrados pela mesma instituição financeira,
também chamada de transferência entre planos.
Não incide tributação, nem taxa, porém a transferência deve ser para o mesmo tipo de previdência,
exemplo (PGBL x PGBL ou VGBL x VGBL).
O contribuinte pode escolher o regime de tributação sobre a previdência privada: tabela progressiva
ou tabela regressiva.
Tabela Progressiva:
Obedece a mesma regra do IR aplicado sobre a renda obtida através do salário, porém é aplicada
sobre o valor investido na previdência.
Em caso de resgate, o IR fica retido na fonte à aliquota de 15% e o contribuinte declara no ajuste
anual: complementando ou restituindo.
Tabela Regressiva:
A diferença entre eles é que o PGBL cobra IR sobre todo o valor acumulado (dinheiro investido +
rendimento) ; enquanto o VGBL cobra só sobre o rendimento.
Em regra geral, PGBL é melhor para quem fica mais tempo no plano; enquanto VGBL é indicado
para curto e médio prazo.
Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) é mais vantajoso para aqueles que fazem a declaração
do IR pelo formulário completo.
O resgate pode ser feito no prazo de 60 dias de duas formas: de uma única vez ou transformado em
parcelas mensais.
Também pode ser abatido até 12% da renda bruta anual do IR e tem taxa de carregamento.
Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) é aconselhável para aqueles que não tem renda
tributável, já que não é dedutível do IR, ainda que seja necessário o pagamento de IR sobre o ganho
de capital.
Resumindo:
Tabela Progressiva: considera apenas o valor, não o tempo. (IR 15% fonte)
Tabela Regressiva: considera apenas o tempo, não o valor. (IR 100% fonte)
Exemplo: Um cliente fez uma aplicação em PGBL com tabela progressiva e fez um resgate, 12
anos depois do aporte, no valor de 10 mil (sendo 6 mil de rentabilidade). Qual o valor do IR na
fonte nessa operação?
Resposta:
*Seguro é um contrato pelo qual uma das partes se obriga, mediante cobrança de prêmio, a
indenizar outra parte pela ocorrência de um determinado sinistro ou eventuais danos.
A ocorrência do sinistro dá direito ao segurado à indenização, caso o risco esteja coberto pela
apólice – documento que formaliza a aceitação do seguro pela Sociedade Seguradora.
Sociedades Seguradoras são instituições que atuam no mercado de seguros e se responsabilizam,
perante os contratantes de seguros (segurados), por meio de contratos de seguros.
São constituídas sob a forma de Sociedades Anônimas.
São remuneradas com parte dos prêmios pagos pelos segurados, enquanto outra parte é separada no
chamado fundo de reserva técnica, sendo investida para garantir a cobertura das indenizações.
O contrato de seguro é composto por duas partes: proposta e apólice.
Enquanto a proposta registra a intenção do segurado, a apólice consiste no aceite do risco e da
cobertura pela seguradora.
Grupos de Seguros:
Automóvel: contra roubos e acidentes de carros, de responsabilidade civil de cargas, do
transportador e do operador
Crédito: de crédito à exportação e contra riscos comerciais (falência, concordata etc.), de devedores
(inadimplência de pessoas físicas ou jurídicas) e políticos (atos, fatos ou situações político-
governamental, decorrentes de fenômenos sociais, econômico-financeiros, cambiais e naturais)
Habitacional: contra risco de morte e invalidez permanente e danos físicos ao imóvel financiado
Saúde: seguros de saúde
Patrimonial: contra incêndios e roubos de imóveis, compreensivos residenciais e empresariais,
lucros cessantes, riscos de engenharia, entre outros
Pessoas: de vida e acidentes pessoais, planos de previdência privada, prestamista e educacional,
VGBL, entre outros
Rural: agrícola, pecuário, de florestas e penhor rural
Transporte: de transporte nacional e internacional, de responsabilidade civil de cargas, do
transportador e do operador
a) Aval: recai sobre títulos de crédito, tais como: duplicata, cheque, nota promissória, letra de
câmbio
É solidária (não há benefício de ordem)
Há direito de regresso contra o avalizado (devedor) em caso de pagamento pelo avalista (ação para
ser ressarcido)
Deve ser aposto no próprio título, no anverso ou no verso – obrigação líquida (tem seu valor total
declarado expressamente)
É garantia autônoma e independente – a responsabilidade subsiste, ainda que a obrigação do
devedor principal seja nula ou falsa, em caso de falência ou de declaração de incapacidade do
avalizado
É vedado o aval parcial (limitado), exceto para títulos de crédito que possuam legislação específica,
caso da duplicata, cheque, letra de câmbio, e n.p.
No caso de insolvência ou falecimento do avalista, o credor não poderá exigir sua substituição.
Pode ser cancelado
Pode ser em branco ou em preto indicando cláusula própria
Pode ser sucessivo ou cumulativo (vários avalistas)
Somente pode ser dado em título de crédito com obrigação líquida.
Autorização do cônjuge é obrigatória para títulos inominados, sendo dispensável para títulos
típicos, preservada a meação do cônjuge.
a) Hipoteca recai sobre bens IMÓVEIS e também sobre navios, aviões, linhas férreas e os trens,
minas e pedreiras.
Propriedade e posse permanecem com o devedor.
O credor fica com o direito de executar essa garantia em caso de não pagamento da dívida, por vias
judiciais, o credor solicita a transferência da propriedade, e depois a ação de despejo.
O devedor da hipoteca é chamado de mutuário, sendo realizada de 2 formas:
Na aquisição do imóvel
Como garantia de empréstimo realizado sobre imóvel já quitado
É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar o bem hipotecado.
Pode convencionar-se que vencerá o crédito hipotecário, se o imóvel for alienado (permitindo que
o banco execute a dívida).
Formas de extinção da hipoteca:
▶ extinção da obrigação principal: ou seja, pelo pagamento da dívida.
▶ perecimento da coisa: se o bem dado em garantia perecer, a hipoteca deixa de existir – mas não a
dívida, é claro. Se um incêndio destruir o imóvel, por exemplo.
▶ renúncia do credor
▶ remição: a remissão é basicamente uma possibilidade de pagamento para liberação da hipoteca,
que não é o pagamento da obrigação principal. Um exemplo é quando o credor, executado
judicialmente, realiza o depósito importância suficiente ao pagamento da dívida.
▶ arrematação: quando a garantia é executada, levada a leilão e vendida para algum interessado.
▶ adjudicação: quando a garantia é executada, levada a leilão, mas não encontra comprador,
determinando o juiz que a propriedade passe ao credor.
Um mesmo bem pode ser hipotecado mais de uma vez, simultaneamente, tendo preferência o
credor que efetuou o primeiro registro (hipoteca de primeiro grau). Dessa forma, o segundo credor
(hipoteca de segunda grau) só poderá executar a garantia após vencida a primeira.
E se o imóvel for vendido por valor inferior à dívida?
Nesse caso, o credor poderá continuar executando outros bens do devedor para exigir a quantia
restante.
E se ninguém aparecer no leilão para comprar?
Nesse caso, o juiz adjudicará o bem ao credor, e isso eximirá o devedor de pagar o valor da dívida
que eventualmente exceder a avaliação do imóvel.
b) Penhor recai sobre bem MÓVEL
É a transferência efetiva da posse de um bem que pertence ao devedor para o credor (pignoratício),
em garantia de uma obrigação.
Embora a posse seja transferida, a propriedade do bem ainda é do devedor.
A regra é que bem empenhado fique com o credor, mas há exceções: penhor rural, industrial,
mercantil e de veículos, as coisas empenhadas continuam em poder do devedor, que as deve
guardar e conservar.
c) Alienação Fiduciária consiste na alienação da coisa (bem móvel ou imóvel), que se transfere ao
financiador em garantia do cumprimento da obrigação de pagar toda a importância ao fim do
financiamento.
A característica desse contrato é o fato de ao fiduciário (credor ou financiador) ser transferido o
domínio resolúvel e a posse indireta da coisa móvel alienada, independentemente da tradição
(transferência) efetiva do bem
Este ficará em poder do devedor ou fiduciante, que passa a ser o possuidor direto e depositário do
bem, ficando com todas as responsabilidades e todos os encargos que lhe incumbem com a lei civil
e penal.
É permitida a busca e apreensão do bem alienado.
Vencida a dívida, é imputável ao credor a venda do bem, judicial ou extrajudicialmente, e a
aplicação do valor obtido será utilizado para o pagamento de seu crédito e das despesas de
cobrança e a entregar o saldo, se houver, ao devedor.
O bem, móvel ou imóvel, ficará em poder do devedor (fiduciante), alienado ao financiador
(fiduciário), em garantia do pagamento da dívida contraída.
Vantagens: é uma garantia oferecida pelo banco, que sendo uma instituição responsável e de
respeitabilidade no mundo dos negócios, proporciona maior facilidade de fechamento dos negócios
com segurança e rapidez.
Utilização:
Locação
Definição Legal:
“Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade
de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. ”
II. os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, tem em depósito, movimenta ou
transfere.
IV. utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou valores provenientes de infração
penal.
II. a compra e venda de moeda estrangeira ou ouro como ativo financeiro ou instrumento
cambial;
Eles devem empreender esforços na identificação de seus clientes (política “Conheça seu Cliente”)
e manutenção de registros atualizados, de todas as transações que superarem determinado valor,
por no mínimo 5 anos.
Também devem adotar políticas, procedimentos e controles internos, compatíveis com seu porte
e volume de operações.
II. comunicar ao Coaf, abstendo-se de dar ciência de tal ato a qualquer pessoa, no prazo de 24
horas, a proposta ou realização de todas as transações acima do valor ou que apresentarem
indícios.
III. comunicar ao órgão regulador ou fiscalizador da sua atividade (BCB, CVM etc.) ou, na sua falta,
ao Coaf, na periodicidade, forma e condições por eles estabelecidas, a não ocorrência de
propostas, transações ou operações passíveis de serem comunicadas.
I. advertência;
b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da
operação; ou
III. inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício do cargo de administrador
das pessoas jurídicas referidas;
Quem deve observar as regras são as instituições autorizadas a funcionar pelo BCB, cujas políticas
devem ser elaboradas, documentadas, aprovadas (internamente) e mantidas atualizadas,
compatíveis com os perfis de risco: I. dos clientes; II. da instituição; III. das operações, transações,
produtos e serviços; e IV. dos funcionários, parceiros e prestadores de serviços terceirizados
Portanto, cada instituição deve estabelecer políticas adequadas ao seu perfil de atuação,
admitindo-se política única para conglomerado ou sistema cooperativo de crédito.
As instituições devem realizar avaliação interna – e revisá-la a cada 2 anos, ou quando ocorrerem
alterações significativas nos perfis de risco – com o objetivo de identificar e mensurar o risco de
utilização de seus produtos e serviços na prática da lavagem de dinheiro e do financiamento do
terrorismo.
Além disso, a instituição deve indicar, ao BCB, diretor responsável pelo cumprimento das
obrigações previstas relacionada à prevenção de lavagem de dinheiro, sendo que o diretor pode
desempenhar outras funções, desde que não haja conflito de interesses.
1. Identificação
2. Qualificação
3. Classificação
Em relação à identificação:
A verificação dessas informações pode ser determinada de acordo com o perfil de risco do cliente
e com a natureza da relação de negócio, mas de qualquer forma, devem ser mantidas atualizadas.
Uma vez considerado PEP, as regras devem ser aplicadas à pessoa pelos cinco anos seguintes à
data em que a pessoa deixou de se enquadrar nas categorias previstas. E, afinal, para que serve
essa qualificação como PEP? Para os clientes assim qualificados – e para seu representante,
familiar ou estreito colaborador - as instituições mencionadas no art. 1º devem: I. adotar
procedimentos e controles internos compatíveis com essa qualificação; II. considerar essa
qualificação na classificação do cliente nas categorias de risco; e III. avaliar o interesse no início ou
na manutenção do relacionamento com o cliente. Basicamente, a instituição deve ter atenção
adicional.
As políticas fiscais expansionistas são adotadas quando o governo deseja aumentar a demanda
agregada. Isso ocorre em cenários que a demanda é inferior à oferta, e a economia opera abaixo do
seu potencial.
A adoção de política fiscal expansionistas em momentos de economia aquecida, quando a demanda
já é alta, causa inflação, pois o governo adiciona sua própria demanda à pressão de preços.
As políticas fiscais restritivas são adotadas quando a economia está superaquecida, de forma a
aliviar a pressão inflacionária.
Sua utilização em momentos de baixa atividade econômica tende a agravar a recessão ou
comprometer o crescimento da economia.
9.1) Gastos Públicos: Conceitos e Classificação
As despesas agregadas permite uma análise superficial dos gastos – distribuídos por componentes
tais como pessoal e encargos, transferências, juros e amortizações da dívida etc. –, evidenciando
sua participação na renda total do país, sem detalhamento que permita avaliar a real eficácia ou
finalidade específica dos gastos.
As despesas por categorias econômicas permitem uma análise detalhada de sua qualidade,
apresentando por meio de balanços gerais das unidades federativas da estrutura governamental.
Esses gastos diminuem as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito negativo
sobre o Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos
programas e ações correspondentes às políticas públicas.
Ex: gastos com investimentos em capital, como obras e edificações, que caracterizam a
constituição de ativos, ou gastos com amortização do valor principal da dívida pública, que
reduzem o passivo do governo
Dessa forma, podemos dizer que os gastos de capital são o conceito de investimento do setor
governamental, são despesas orçamentárias realizadas com a intenção de adquirir ou construir
bens de capital que irão contribuir para a produção de novos bens ou serviços e que, ao contrário
dos gastos correntes, geram aumento patrimonial.
Em relação à dívida pública, o pagamento de juros é considerado gasto corrente, enquanto a
amortização da dívida é considerada gasto de capital.
As despesas por funções (nível mais detalhado) apresentam a distribuição dos gastos entre as
diversas funções do Estado, que são: Legislativo, Judiciário, Educação, Transporte, Indústria,
Habitação, Saúde, Energia etc.
Setor Público não financeiro inclui: ADM direta e indireta + previdência social pública + estatais
não financeiras + Itaipu Binacional + fundos públicos
As variáveis econômicas podem ser classificadas de duas formas: como "variáveis de fluxo" ou
como "variáveis de estoque".
O déficit público é apurado anualmente, ou seja, mensura-se o resultado naquele ano específico
e, por isso, é uma variável do tipo fluxo.
Os sucessivos déficits (ou superávits) vão se acumulando à dívida pública, que é uma variável do
tipo estoque.
Quando o governo apresenta déficit em suas contas, precisará arrumar um jeito de honrar seus
compromissos, e pode fazer isso, basicamente, de três formas do financiamento do setor público:
1. tributação
3. emissão de moeda
Causa inflação
Quando há superávit público, isto significa que o governo está arrecadando mais do que está
gastando, logo, está fazendo política fiscal contracionista (restringindo a demanda agregada).
Quando há déficit público, isto significa que o governo está gastando mais do que está
arrecadando, logo, está fazendo política fiscal expansiva (aumentando a demanda agregada).
Existem três mensurações diferentes do déficit público, que visam apurar com maior precisão
onde estão as despesas públicas que vêm causando a situação deficitária.
Ou
Deficit Nominal = (Despesas não financeiras + despesas financeiras) - (Receitas não financeiras +
receitas financeiras)
Acima da linha: ocorre quando se mede o déficit com base na execução orçamentária das
entidades que o geram, isto é, diretamente das receitas e das despesas. No caso do governo,
verificamos quais foram os gastos com, por exemplo, educação, saúde, custeio etc. (enfim, todos
os gastos das entidades) e quais foram as receitas, para, então, verificarmos o déficit ou superávit
público.
Abaixo da linha: por este método, mede-se o tamanho do déficit pelo lado do financiamento.
Em vez de se preocupar com as receitas e gastos, simplesmente, faz-se a seguinte pergunta:
quanto eu tenho que pagar (quanto eu tenho que financiar)? A resposta será o próprio déficit
público – no conceito nominal.
*Regimes de Contabilização
Regime de Competência
• Os fatos contábeis são registrados de acordo com o período em que ocorreu o fato gerador
(despesa ou receita).
Regime de Caixa
E isso nos leva a uma conclusão importante: como o resultado primário não considera juros,
pode-se dizer que ele é 100% regime de caixa, enquanto os demais (operacional e nominal) são
parte caixa, parte competência.
De um modo geral, a noção que devemos ter se uma dívida é grande ou não vai depender muito
do devedor de que estamos tratando
Se esta relação for baixa, o endividamento é sustentável. Na medida em que a relação aumenta, o
endividamento perde sustentabilidade. Assim, uma dívida pública de R$ 1,5 trilhão para um país
com PIB de R$ 4,5 trilhões não é tão grave. Ou seja, a relação dívida/PIB seria de 30%, o que é
considerado uma relação muito boa.
Já a mesma dívida (R$ 1,5 trilhão) para um país com PIB bem menor (por exemplo, que possui um
PIB de R$ 500 bilhões...) seria mais preocupante.
Uma entidade qualquer é dita solvente se o valor presente descontado de seus gastos primários
(isto é, exclusive encargos financeiros) correntes e futuros não é maior que o valor presente
descontado de sua renda corrente e futura, líquida de qualquer endividamento inicial.
Ou seja, na análise da dívida pública, de modo simplificado, podemos entender que a condição de
solvência requer que a previsão de receitas (presentes e futuras) seja maior que a previsão de
despesas (presentes e futuras).
Uma entidade é dita líquida se seus ativos líquidos e o financiamento disponibilizado pelo
mercado são suficientes para honrar o pagamento e/ou a rolagem do serviço e das amortizações
de suas dívidas.
Financiar os déficits públicos: ao emitir títulos e colocar eles no mercado primário, o governo está
se endividando, pois se compromete a pagar determinado valor, em determinada data, aos
compradores do título.
Instrumento de política monetária: o Banco Central compra e vende esses títulos no mercado
aberto (secundário) como forma de regular a quantidade de moeda em circulação. Exemplo: ao
comprar títulos no mercado, o BC coloca mais moeda em circulação.