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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Fonte: http://www.bcb.gov.br/?SFNCOMP

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL É COMPOSTO DE TRÊS


AUTORIDADES:

1 - CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL:

Conselho Monetário Nacional (CMN) – Órgão máximo do SFN:


Formula a política de moeda e do crédito objetivando o progresso
econômico e social do país:

Criado pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, o CMN foi


efetivamente instituído em 31 de março de 1965, uma vez que o art.
65 da Lei nº 4.595 estabeleceu que a Lei entraria em vigor 90 dias
após sua publicação.

Composição do CMN:

- Ministro da Fazenda, como Presidente do Conselho;


- Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão;
- Presidente do Banco Central do Brasil.
Os seus membros reúnem-se uma vez por mês para deliberarem
sobre assuntos relacionados com as competências do CMN.

Junto ao CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do


Crédito (Comoc) como órgão de assessoramento técnico na
formulação da política da moeda e do crédito do País.

Além da Comoc, a legislação prevê o funcionamento de mais sete


comissões consultivas.

O Banco Central do Brasil é a Secretaria-Executiva do CMN e da


Comoc.

2 - BANCO CENTRAL DO BRASIL:

Banco Central do Brasil (Bacen) – Fiscaliza, controla e regula a


atuação dos intermediários financeiros, é o órgão executor da
política monetária:

O Banco Central do Brasil foi criado pela Lei 4.595, de 31 de


dezembro de 1964. É o principal executor das orientações do
Conselho Monetário Nacional e responsável por garantir o poder de
compra da moeda nacional, tendo por objetivos:

 Zelar pela adequada liquidez da economia;


 Manter as reservas internacionais em nível adequado;
 Estimular a formação de poupança;
 Zelar pela estabilidade e promover o permanente
aperfeiçoamento do sistema financeiro.

Dentre suas atribuições estão:

 Emitir papel-moeda e moeda metálica;


 Executar os serviços do meio circulante;
 Receber recolhimentos compulsórios e voluntários das
instituições financeiras e bancárias;
 Realizar operações de redesconto e empréstimo às
instituições financeiras;
 Regular a execução dos serviços de compensação de
cheques e outros papéis;
 Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos
federais;
 Exercer o controle de crédito;
 Exercer a fiscalização das instituições financeiras;
 Autorizar o funcionamento das instituições financeiras;
 Estabelecer as condições para o exercício de quaisquer
cargos de direção nas instituições financeiras;
 Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados
financeiros e de capitais e;
 Controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país.

Sede: Brasília, tem representações nos Estados do Rio Grande do


Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia,
Pernambuco, Ceará e Pará.

COPOM:

O Comitê de Política Monetária (Copom) foi instituído em 20 de


junho de 1996, com o objetivo de estabelecer as diretrizes da
política monetária e de definir a taxa de juros.

Objetivos do Copom: Implementar a política monetária, definir a


meta da Taxa Selic e seu eventual viés, e analisar o Relatório de
Inflação.

A taxa de juros fixada na reunião do Copom é a meta para a Taxa


Selic (taxa média dos financiamentos diários, com lastro em títulos
federais, apurados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia),

3 - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS:

Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – Fiscaliza as bolsas de


valores e a emissão de valores mobiliários negociados nessas
instituições, principalmente ações e debêntures:

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada em 07/12/1976


pela Lei 6.385/76, com o objetivo de fiscalizar, normatizar,
disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.
FUNÇÕES DA CVM:

 Regulamentar as matérias previstas em lei (Lei 6.385/76 e Lei


das Sociedades por Ações);
 Fiscalizar as atividades e os serviços do mercado de valores
mobiliários.

Outras atribuições da CVM:

- Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores


mobiliários;
- Promover a expansão e o funcionamento correto, eficiente e
regular do mercado de ações, além de estimular as aplicações
permanentes em ações do capital social de companhias abertas
sob o controle de capitais privados nacionais;
- Assegurar e fiscalizar o funcionamento eficiente dos mercados
regulamentados de valores mobiliários (bolsas de valores, mercado
de balcão e bolsas de Mercadorias e Futuros);
- Proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do
mercado contra emissões irregulares de valores mobiliários, atos
ilegais de administradores e acionistas controladores de
companhias abertas, ou de administradores de carteira de valores
mobiliários e o uso de informação relevante não divulgada no
mercado de valores mobiliários;
- Evitar ou coibir modalidades de fraude ou de manipulação que
criem condições artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores
mobiliários negociados no mercado;
- Assegurar o acesso do público a informações sobre os valores
mobiliários negociados e sobre as companhias que os tenham
emitido;
- Fazer cumprir a Lei nº 6.404/76, em relação aos participantes do
mercado de valores mobiliários;
- Realizar atividades de credenciamento e fiscalização dos
participantes do mercado de valores mobiliários;
- Fiscalizar e inspecionar as companhias abertas e os fundos de
investimento;
- Apurar, mediante inquérito administrativo, atos ilegais e práticas
não-equitativas de administradores de companhias abertas e de
quaisquer participantes do mercado de valores mobiliários,
aplicando as penalidades previstas em lei.

Site educacional mantido pela


CVM, http://www.portaldoinvestidor.gov.br
Site da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br)

OPERADORES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL:

 Banco do Brasil (BB): Até fevereiro/86 fazia parte das autoridades


monetárias.
 Sistema Financeiro de Habitação: Caixa Econômica Federal e
Caixas Econômicas Estaduais.
 Bancos de desenvolvimento: BNDES, BNB, BASA e bancos
estaduais de desenvolvimento.
 Bancos de Investimento: Canalizam recursos de médio e longo
prazos para suprir capital fixo e de giro das empresas;
 Bancos comerciais (recebe depósitos e efetua empréstimos).

BANCOS MÚLTIPLOS:

Instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as


operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições
financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de
investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de
arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento.

BANCOS COMERCIAIS:

Instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo


principal proporcionar suprimento de recursos necessários para
financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a indústria, as
empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros
em geral. A captação de depósitos à vista, livremente
movimentáveis, é atividade típica do banco comercial, o qual pode
também captar depósitos a prazo.
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL:

Criada em 1.861, instituição assemelhada aos bancos comerciais,


podendo captar depósitos à vista, realizar operações ativas e
efetuar prestação de serviços. Uma característica distintiva da
Caixa é que ela prioriza a concessão de empréstimos e
financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência
social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte.
Pode operar com crédito direto ao consumidor, financiando bens de
consumo duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e
caução de títulos, bem como tem o monopólio do empréstimo sob
penhor de bens pessoais e sob consignação e tem o monopólio da
venda de bilhetes de loteria federal. Além de centralizar o
recolhimento e posterior aplicação de todos os recursos oriundos do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), integra o Sistema
Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema
Financeiro da Habitação (SFH).

BANCOS DE CÂMBIO

Os bancos de câmbio são instituições financeiras autorizadas a


realizar, sem restrições, operações de câmbio e operações de
crédito vinculadas às de câmbio, como financiamentos à exportação
e importação e adiantamentos sobre contratos de câmbio, e ainda a
receber depósitos em contas sem remuneração, não movimentáveis
por cheque ou por meio eletrônico pelo titular, cujos recursos sejam
destinados à realização das operações acima citadas.

BNDES

Fundado em 1952, o Banco Nacional de Desenvolvimento


Econômico e Social (BNDES) é um dos maiores bancos de
desenvolvimento do mundo e, hoje, o principal instrumento do
Governo Federal para o financiamento de longo prazo e
investimento em todos os segmentos da economia brasileira.
O BNDES oferece condições especiais para micro, pequenas e
médias empresas, assim como linhas de investimentos sociais,
direcionadas para educação e saúde, agricultura familiar,
saneamento básico e transporte urbano.

BANCOS DE DESENVOLVIMENTO

Os bancos de desenvolvimento são instituições financeiras


controladas pelos governos estaduais, e têm como objetivo
precípuo proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos
recursos necessários ao financiamento, a médio e a longo prazos,
de programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento
econômico e social do respectivo Estado. As operações passivas
são depósitos a prazo, empréstimos externos, emissão ou endosso
de cédulas hipotecárias, emissão de cédulas pignoratícias de
debêntures e de Títulos de Desenvolvimento Econômico. As
operações ativas são empréstimos e financiamentos, dirigidos
prioritariamente ao setor privado. Devem ser constituídos sob a
forma de sociedade anônima, com sede na capital do Estado que
detiver seu controle acionário, devendo adotar, obrigatória e
privativamente, em sua denominação social, a expressão "Banco de
Desenvolvimento", seguida do nome do Estado em que tenha sede.

BANCOS DE INVESTIMENTO

Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas


especializadas em operações de participação societária de caráter
temporário, de financiamento da atividade produtiva para
suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos
de terceiros. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade
anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a
expressão "Banco de Investimento". Não possuem contas correntes
e captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos
externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por
eles administrados. As principais operações ativas são
financiamento de capital de giro e capital fixo, subscrição ou
aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos interfinanceiros
e repasses de empréstimos externos (Resolução CMN 2.624, de
1999).

ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO

Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo,


com prazo de duração e número de cotas previamente
determinados, promovida por administradora de consórcio, com a
finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a
aquisição de bens ou serviços, por meio de autofinanciamento.

A administradora de consórcios é a pessoa jurídica prestadora de


serviços com objeto social principal voltado à administração de
grupos de consórcio, constituída sob a forma de sociedade limitada
ou sociedade anônima.

BOLSAS DE VALORES

As bolsas de valores são sociedades anônimas ou associações


civis, com o objetivo de manter local ou sistema adequado ao
encontro de seus membros e à realização entre eles de transações
de compra e venda de títulos e valores mobiliários, em mercado
livre e aberto, especialmente organizado e fiscalizado por seus
membros e pela Comissão de Valores Mobiliários.

COOPERATIVA DE CRÉDITO

Cooperativa de crédito é uma instituição financeira formada pela


associação de pessoas para prestar serviços financeiros
exclusivamente aos seus associados. Os cooperados são ao
mesmo tempo donos e usuários da cooperativa, participando de sua
gestão e usufruindo de seus produtos e serviços. Nas cooperativas
de crédito, os associados encontram os principais serviços
disponíveis nos bancos, como conta-corrente, aplicações
financeiras, cartão de crédito, empréstimos e financiamentos. Os
associados têm poder igual de voto independentemente da sua cota
de participação no capital social da cooperativa. O cooperativismo
não visa lucros, os direitos e deveres de todos são iguais e a
adesão é livre e voluntária.

Por meio da cooperativa de crédito, o cidadão tem a oportunidade


de obter atendimento personalizado para suas necessidades. O
resultado positivo da cooperativa é conhecido como sobra e é
repartido entre os cooperados em proporção com as operações que
cada associado realiza com a cooperativa. Assim, os ganhos voltam
para a comunidade dos cooperados.

No entanto, assim como partilha das sobras, o cooperado está


sujeito a participar do rateio de eventuais perdas, em ambos os
casos na proporção dos serviços usufruídos.

As cooperativas de crédito são autorizadas e supervisionadas pelo


Banco Central.

CORRETORA DE CÂMBIO

As corretoras de câmbio atuam, exclusivamente, no mercado de


câmbio, intermediando operações entre clientes e bancos ou
comprando e vendendo moedas estrangeiras de/para seus clientes.

Popularmente conhecidas como casas de câmbio, por sua


expressiva atuação na compra e venda de moeda estrangeira em
espécie, as corretoras de câmbio também realizam operações
financeiras de ingresso e remessa de valores do/para o exterior e
operações vinculadas a importação e exportação, desde que
limitadas ao valor de US$ 100.000,00 ou o seu equivalente em
outras moedas.

A diferença com relação aos bancos que operam em câmbio é que


estes, além de atuarem sem limites de valor, podem realizar outras
modalidades de operação como financiamentos a exportações e
importações, adiantamentos sobre contratos de câmbio e
operações no mercado futuro de dólar em bolsa de valores.
CORRETORA E DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES
MOBILIÁRIOS

A corretoras de títulos e valores mobiliários (CTVM) e a distribuidora


de títulos e valores mobiliários (DTVM) atuam nos mercados
financeiro e de capitais e no mercado cambial intermediando a
negociação de títulos e valores mobiliários entre investidores e
tomadores de recursos.

As corretoras e distribuidoras, na atividade de intermediação,


oferecem serviços como plataformas de investimento pela internet
(home broker), consultoria financeira, clubes de investimentos,
financiamento para compra de ações (conta margem) e
administração e custódia de títulos e valores mobiliários dos
clientes. Na remuneração pelos serviços, essas instituições podem
cobrar comissões e taxas.

BOLSAS DE MERCADORIAS E FUTUROS

As bolsas de mercadorias e futuros são associações privadas


civis, com objetivo de efetuar o registro, a compensação e a
liquidação, física e financeira, das operações realizadas em pregão
ou em sistema eletrônico. Para tanto, devem desenvolver, organizar
e operacionalizar um mercado de derivativos livre e transparente,
que proporcione aos agentes econômicos a oportunidade de
efetuarem operações de hedging (proteção) ante flutuações de
preço de commodities agropecuárias, índices, taxas de juro,
moedas e metais, bem como de todo e qualquer instrumento ou
variável macroeconômica cuja incerteza de preço no futuro possa
influenciar negativamente suas atividades. Possuem autonomia
financeira, patrimonial e administrativa e são fiscalizadas pela
Comissão de Valores Mobiliários.

INSTITUIÇÕES DE PAGAMENTO
Instituição de pagamento (IP) é a pessoa jurídica que viabiliza
serviços de compra e venda e de movimentação de recursos, no
âmbito de um arranjo de pagamento, sem a possibilidade de
conceder empréstimos e financiamentos a seus clientes.

As instituições de pagamento possibilitam ao cidadão realizar


pagamentos independentemente de relacionamentos com bancos e
outras instituições financeiras. Com o recurso financeiro
movimentável, por exemplo, por meio de um cartão pré-pago ou de
um telefone celular, o usuário pode portar valores e efetuar
transações sem estar com moeda em espécie. Graças à
interoperabilidade, o usuário pode, ainda, receber e enviar dinheiro
para bancos e outras instituições de pagamento.

AGÊNCIA DE FOMENTO

Agência de fomento é a instituição com o objetivo principal de


financiar capital fixo e de giro para empreendimentos previstos em
programas de desenvolvimento, na unidade da Federação onde
estiver sediada.

Entre os potenciais beneficiários do financiamento (operações


ativas) estão projetos de infraestrutura, profissionais liberais e micro
e pequenas empresas. Indústria, comércio, agronegócio, turismo e
informática são exemplos de áreas que podem ser fomentadas.

A agência de fomento pode inclusive abrir linhas de crédito para


municípios de seu estado, voltadas para projetos de interesse da
população. Excepcionalmente, quando o empreendimento visar
benefícios de interesse comum, as agências de fomento podem
prestar assistência a programas e projetos desenvolvidos em
estado limítrofe à sua área de atuação.

A agência fomento deve ser constituída sob a forma de sociedade


anônima de capital fechado. Cada estado e o Distrito Federal
podem constituir uma única agência, que ficará sob o controle do
ente federativo onde tenha sede. A expressão Agência de Fomento,
acrescida da indicação da Unidade da Federação controladora,
deve constar obrigatoriamente da denominação social da
instituição. A supervisão de suas atividades é feita pelo Banco
Central. O Estado da Bahia conta com a DESENBAHIA.

ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO

Associação de Poupança e Empréstimo (APE) é uma instituição


criada para facilitar aos associados a aquisição da casa própria e
captar, incentivar e disseminar a poupança. Os depositantes
tornam-se associados da instituição.

Os associados podem participar da APE de duas formas básicas:


ao adquirir financiamento imobiliário ou ao depositar seu dinheiro
para formar poupança.

COMPANHIA HIPOTECÁRIA

Companhia hipotecária (CH) tem por objetivo a concessão de


financiamentos imobiliários residenciais ou comerciais, empréstimos
garantidos por hipotecas ou alienação fiduciária de imóveis e
repasses de recursos relacionados a programas imobiliários, além
da administração de fundos de investimento imobiliário.

SOCIEDADE DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

As sociedades de crédito, financiamento e investimento (SCFI),


conhecidas como “financeiras”, são instituições privadas que
fornecem empréstimo e financiamento para aquisição de bens,
serviços e capital de giro.

Muitas das financeiras não ligadas a bancos fazem parte de


conglomerados econômicos e operam como braço financeiro de
grupos comerciais ou industriais. É o caso, por exemplo, de
algumas lojas de departamento e montadoras de veículos que
possuem suas próprias financeiras, concentrando suas operações
no financiamento de seus próprios produtos.

SOCIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO

A Sociedade de Crédito Imobiliário (SCI) é um tipo de instituição


financeira especializada no financiamento habitacional, integrante
do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
O foco da SCI consiste no financiamento para construção de
habitações, na abertura de crédito para compra ou construção de
casa própria e no financiamento de capital de giro a empresas
incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de
construção. Atualmente, em decorrência da sua condição de
repassadora, as SCIs têm atuado de forma mais limitada, voltando-
se para operações específicas, como o programa “Minha Casa,
Minha Vida”.

SOCIEDADE DE ARRENDAMENTO MERCANTIL

Sociedade de arrendamento mercantil (SAM) realiza arrendamento


de bens móveis e imóveis adquiridos por ela, segundo as
especificações da arrendatária (cliente), para fins de uso próprio
desta. Assim, os contratantes deste serviço podem usufruir de
determinado bem sem serem proprietários dele.

SOCIEDADE DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR E


EMPRESA DE PEQUENO PORTE

A sociedade de crédito ao microempreendedor e à empresa de


pequeno porte (SCMEPP) é a instituição criada para ampliar o
acesso ao crédito por parte dos microempreendedores (pessoas
naturais) e empresas de pequeno porte (pessoas jurídicas).

Essas instituições são impedidas de captar, sob qualquer forma,


recursos do público, bem como emitir títulos e valores
mobiliários destinados à colocação e oferta públicas. Por outro lado,
podem atuar como correspondentes no país.

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