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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Aqui estão alguns dos principais componentes do Sistema Monetário Nacional brasileiro:
1. Moeda: O real é a moeda oficial do Brasil desde 1994, quando substituiu o cruzeiro real. O
Banco Central é responsável pela emissão e regulamentação da moeda.
2. Política Monetária: O BCB formula e executa a política monetária do país. Isso inclui decisões
sobre taxas de juros, controle da quantidade de dinheiro em circulação (base monetária),
intervenções no mercado cambial e outras medidas para controlar a inflação e manter a
estabilidade econômica.
1.1 PRINCIPAIS INSTITUIÇÕES QUE COMPÕEM O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN) NO BRASIl:
1. Banco Central do Brasil (BCB): Responsável por formular e executar a política monetária,
regular e supervisionar as instituições financeiras, e operar o sistema de pagamentos do país.
4. Bancos Múltiplos: Instituições que podem realizar várias operações financeiras, como
captação de depósitos à vista, investimentos, empréstimos e financiamentos.
6. Bolsa de Valores: Mercado organizado onde são negociados títulos e valores mobiliários,
como ações, títulos de renda fixa e derivativos.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
7. Câmbio: Mercado onde são realizadas operações de compra e venda de moedas estrangeiras
e outras operações relacionadas a transações internacionais.
Vou fornecer uma visão geral das principais instituições do Sistema Financeiro Nacional (SFN), seus
tipos, finalidades e áreas de atuação:
2. Bancos Comerciais:
Atuação: Fornecem crédito para diversos fins, gerenciam contas bancárias, oferecem
cartões de crédito, cheques, entre outros serviços financeiros.
3. Bancos de Investimento:
4. Bancos Múltiplos:
5. Cooperativas de Crédito:
Essas são algumas das principais instituições do SFN no Brasil, cada uma desempenhando um papel
específico na intermediação financeira, na promoção do desenvolvimento econômico e na
estabilidade do sistema financeiro do país
O Banco Central do Brasil (BCB) e o Conselho Monetário Nacional (CMN) desempenham papéis
fundamentais no Sistema Monetário Nacional brasileiro. Aqui estão suas funções e atividades
principais:
Funções:
Atividades:
Funções:
Atividades:
Papel e Atuação: É o maior banco público do Brasil e uma das maiores instituições
financeiras do país. O Banco do Brasil atua em diversas áreas, incluindo concessão de
crédito para empresas e pessoas físicas, administração de fundos de investimento,
operações de câmbio, financiamento agrícola, financiamento habitacional, entre
outros. Além disso, o BB desempenha um papel importante no financiamento de
políticas públicas e programas do governo federal, como o Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Programa Minha Casa Minha
Vida.
programa Minha Casa Minha Vida, além de oferecer serviços bancários para milhões
de brasileiros por meio de suas agências e canais digitais.
4. Cheque Especial: Também conhecido como limite de crédito ou cheque especial, é uma linha
de crédito pré-aprovada disponibilizada pela instituição financeira na conta corrente do
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
cliente. O cliente pode utilizar esse limite para cobrir eventuais saldos negativos em sua
conta, pagando juros sobre o valor utilizado.
5. Cartão de Crédito: O cartão de crédito permite ao cliente fazer compras e pagar contas em
estabelecimentos comerciais ou online, utilizando o crédito disponibilizado pela instituição
financeira. O cliente recebe uma fatura mensal com o total das despesas realizadas, podendo
optar por pagar o valor total ou em parcelas, sujeitas a juros.
Essas são algumas das principais operações de crédito bancário disponíveis no mercado financeiro.
Cada uma delas tem suas características específicas e é adequada para diferentes necessidades e
perfis de clientes. É importante que o cliente avalie cuidadosamente as condições oferecidas pelo
banco antes de contratar uma operação de crédito, considerando os juros, prazos, garantias exigidas
e outros custos envolvidos.
1. Dados Pessoais:
Nome completo.
Data de nascimento.
Estado civil.
2. Dados Financeiros:
3. Histórico de Crédito:
4. Garantias e Avalistas:
O cadastro de pessoas físicas é usado pelas instituições financeiras para avaliar o risco de crédito de
cada cliente e tomar decisões sobre a concessão de crédito, bem como para monitorar o
relacionamento contínuo com o cliente ao longo do tempo. É importante que os clientes forneçam
informações precisas e atualizadas durante o cadastro e mantenham um bom histórico de crédito
para facilitar futuras transações financeiras e garantir acesso a melhores condições de empréstimos e
financiamentos.
No contexto das operações de crédito bancário, o cadastro de pessoas físicas desempenha um papel
crucial, pois as instituições financeiras o utilizam para avaliar a capacidade de pagamento e o risco de
inadimplência dos clientes antes de conceder crédito. Aqui estão algumas das informações que
podem ser consideradas no cadastro de pessoas físicas:
2. Score de Crédito: Uma pontuação calculada com base no histórico financeiro do cliente, que
reflete sua capacidade de pagamento e o risco de inadimplência. Quanto maior o score,
menor o risco percebido pelo credor.
4. Renda e Situação financeira: Dados sobre a renda do cliente, patrimônio, emprego e outras
informações relevantes para avaliar sua capacidade de pagamento das obrigações
financeiras.
O cadastro de pessoas físicas é protegido por leis de privacidade e sigilo bancário, e o acesso às
informações contidas nele é restrito a instituições autorizadas e regulamentadas. Os clientes têm o
direito de acessar e corrigir seus dados, bem como de contestar informações incorretas ou
desatualizadas. A análise dessas informações permite às instituições financeiras tomar decisões mais
fundamentadas sobre a concessão de crédito, reduzindo os riscos e promovendo a sustentabilidade
do sistema financeiro.
O cadastro de pessoas jurídicas é um registro mantido por instituições financeiras e órgãos de crédito
que contém informações sobre empresas e outras entidades jurídicas, como seu histórico financeiro,
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
atividades comerciais, créditos, dívidas e outras informações relevantes para análise de crédito e
tomada de decisões financeiras. No Brasil, o cadastro mais utilizado para pessoas jurídicas é o
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), mantido pela Receita Federal.
Assim como no caso das pessoas físicas, o cadastro de pessoas jurídicas desempenha um papel
fundamental no processo de concessão de crédito e na avaliação do risco de inadimplência. Aqui
estão algumas das informações que podem ser consideradas no cadastro de pessoas jurídicas:
2. Score de Crédito: Uma pontuação calculada com base no histórico financeiro da empresa,
que reflete sua capacidade de pagamento e o risco de inadimplência. Quanto maior o score,
menor o risco percebido pelo credor.
4. Consultas a Órgãos de Proteção ao Crédito: Assim como no caso das pessoas físicas, as
instituições financeiras consultam órgãos de proteção ao crédito para verificar a situação
financeira da empresa e identificar possíveis restrições, como protestos, ações judiciais ou
outras pendências.
Assim como no caso das pessoas físicas, o cadastro de pessoas jurídicas é protegido por leis de
privacidade e sigilo bancário, e o acesso às informações contidas nele é restrito a instituições
autorizadas e regulamentadas. As empresas têm o direito de acessar e corrigir seus dados, bem como
de contestar informações incorretas ou desatualizadas. A análise dessas informações permite às
instituições financeiras tomar decisões mais fundamentadas sobre a concessão de crédito, reduzindo
os riscos e promovendo a sustentabilidade do sistema financeiro.
Constituição: É formado por uma única pessoa física que exerce atividade econômica
de forma individual, assumindo todos os direitos e obrigações da empresa em seu
próprio nome.
Constituição: É formada por uma única pessoa jurídica, não sendo permitida a
participação de sócios. A EIRELI permite ao empreendedor limitar sua
responsabilidade ao capital social da empresa.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Constituição: É formada por dois ou mais sócios que contribuem com recursos para a
formação do capital social da empresa e compartilham os lucros e prejuízos. A Ltda. é
uma das formas mais comuns de constituição de empresas no Brasil.
Constituição: É formada por dois ou mais acionistas que contribuem com recursos
para a formação do capital social da empresa, dividido em ações. A S.A. é uma
estrutura mais complexa, sujeita a regulamentações específicas e geralmente
utilizada por grandes empresas de capital aberto.
5. Cooperativa:
Esses são os principais tipos de constituição das pessoas jurídicas no Brasil. Cada um possui
características específicas que podem ser mais adequadas para diferentes tipos de atividades
empresariais, estruturas societárias e objetivos de negócio. A escolha do tipo de constituição da
empresa deve levar em consideração diversos fatores, como responsabilidade legal, forma de
tributação, facilidade de constituição, entre outros
1. Sócios ou Acionistas:
São as pessoas físicas ou jurídicas que possuem participações na empresa. Nos casos
de sociedades limitadas (Ltda.), os sócios detêm cotas sociais, enquanto nas
sociedades anônimas (S.A.), os acionistas possuem ações.
2. Capital Social:
3. Participação Societária/Acionária:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Refere-se à proporção do capital social que cada sócio ou acionista detém. É expressa
em percentual do total de cotas sociais (nas Ltdas.) ou ações (nas S.A.s).
4. Controle Societário/Acionário:
5. Minoritários e Majoritários:
Os sócios ou acionistas que detêm menos de 50% das cotas sociais ou ações são
chamados de minoritários, enquanto aqueles que possuem mais de 50% são
considerados majoritários. Os majoritários geralmente têm maior influência nas
decisões da empresa.
6. Grupos de Controle:
A forma de tributação de uma empresa é uma escolha importante que afeta diretamente sua carga
tributária e suas obrigações fiscais. No Brasil, as principais formas de tributação para pessoas jurídicas
são o Lucro Real, o Lucro Presumido e o Simples Nacional. Cada uma dessas formas de tributação tem
características específicas, vantagens e desvantagens, e é importante escolher aquela que melhor se
adequa ao perfil e às necessidades da empresa. Aqui está uma visão geral de cada uma delas:
1. Lucro Real:
Desvantagens: Pode resultar em uma carga tributária mais elevada, pois o imposto é
calculado sobre o lucro contábil, independentemente da efetiva distribuição de
lucros.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
2. Lucro Presumido:
Desvantagens: Pode não ser vantajoso para empresas com margens de lucro muito
baixas, pois o imposto é calculado sobre uma margem presumida,
independentemente do lucro real obtido.
3. Simples Nacional:
A escolha da forma de tributação adequada para uma empresa deve levar em consideração diversos
fatores, como o tipo de atividade, o volume de faturamento, a margem de lucro, a possibilidade de
investimentos e a complexidade das operações. É importante consultar um contador ou especialista
em tributação para avaliar as opções disponíveis e tomar a decisão mais vantajosa para a empresa.
Mandatos e procurações são instrumentos legais que permitem que uma pessoa ou entidade
autorize outra pessoa a agir em seu nome em determinadas situações ou para realizar determinados
atos. Aqui está uma explicação sobre cada um deles:
1. Mandato:
O mandato pode ser amplo, conferindo poderes gerais ao mandatário para agir em
nome do mandante em diversas situações, ou específico, limitando-se a questões ou
atos específicos.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
2. Procuração:
A procuração deve ser escrita e assinada pelo outorgante, e pode ser pública (lavrada
em cartório) ou particular (assinada pelas partes).
Assim como o mandato, a procuração pode ser ampla, conferindo poderes gerais ao
procurador, ou específica, limitando-se a questões ou atos específicos.
Tanto o mandato quanto a procuração são instrumentos legais que permitem que uma pessoa
delegue poderes a outra para agir em seu nome. É importante que esses documentos sejam redigidos
de forma clara e específica, indicando os poderes concedidos e as limitações, para evitar
interpretações equivocadas ou abusos de poder. Além disso, é fundamental que o mandante ou
outorgante confie plenamente na pessoa a quem está concedendo poderes e esteja ciente das
responsabilidades envolvidas.
1. Capacidade de Pagamento:
2. Histórico de Crédito:
3. Garantias:
de valor. As garantias reduzem o risco para o credor, pois oferecem uma fonte
alternativa de pagamento no caso de inadimplência.
4. Análise de Risco:
Esses são alguns dos fundamentos essenciais que orientam a concessão de crédito por parte das
instituições financeiras. Uma análise cuidadosa e criteriosa desses fatores permite às instituições
conceder crédito de forma responsável, protegendo-se contra os riscos de inadimplência e
contribuindo para a estabilidade do sistema financeiro como um todo.
O conceito de crédito refere-se à capacidade de uma pessoa física ou jurídica obter recursos
financeiros de terceiros, como bancos, instituições financeiras ou fornecedores, mediante a promessa
de pagamento futuro. Em outras palavras, o crédito é a confiança que uma parte deposita na outra
para receber um valor ou bem atualmente, com o compromisso de devolvê-lo no futuro, geralmente
acrescido de juros ou outras taxas.
Essencialmente, o crédito envolve uma relação de confiança entre o credor (quem empresta o
dinheiro) e o devedor (quem recebe o dinheiro emprestado). O credor confia que o devedor cumprirá
sua obrigação de pagar o valor emprestado dentro do prazo estabelecido, enquanto o devedor confia
que terá condições de cumprir essa obrigação de pagamento no futuro.
O crédito é uma ferramenta financeira fundamental para a economia, pois permite que pessoas e
empresas tenham acesso a recursos financeiros para realizar investimentos, consumir bens e
serviços, expandir negócios e suavizar o consumo ao longo do tempo. Sem o crédito, muitas
transações econômicas seriam impossíveis ou muito mais difíceis de serem realizadas.
No entanto, é importante ressaltar que o crédito também envolve riscos, tanto para o credor quanto
para o devedor. O credor assume o risco de inadimplência, ou seja, de que o devedor não cumpra sua
obrigação de pagamento, enquanto o devedor assume o risco de endividamento excessivo, que pode
levar a dificuldades financeiras e até mesmo à insolvência.
Os elementos do crédito referem-se aos componentes essenciais que compõem uma transação de
crédito. Eles ajudam a definir e estruturar a relação entre o credor (quem empresta) e o devedor
(quem recebe o empréstimo). Aqui estão os principais elementos do crédito:
1. Credor:
2. Devedor:
3. Montante do Crédito:
O montante do crédito é o valor total que está sendo emprestado ou fornecido pelo
credor ao devedor. Este montante é acordado entre as partes e pode variar de acordo
com a finalidade do empréstimo, a capacidade de pagamento do devedor e outras
condições específicas.
4. Taxa de Juros:
5. Prazo de Pagamento:
6. Garantias:
As garantias são ativos ou garantias oferecidos pelo devedor ao credor como forma
de assegurar o pagamento do crédito. Estas podem incluir bens imóveis, veículos,
investimentos, garantias pessoais, entre outros. As garantias ajudam a reduzir o risco
para o credor e podem influenciar as condições do empréstimo, como a taxa de juros.
7. Condições do Empréstimo:
Esses são os principais elementos do crédito que compõem uma transação de empréstimo ou
financiamento. Cada um desses elementos desempenha um papel crucial na definição dos termos e
condições do crédito e na estruturação da relação entre o credor e o devedor
Os requisitos do crédito referem-se aos critérios ou condições que os credores consideram ao avaliar
a solicitação de crédito de um potencial tomador. Esses requisitos são fundamentais para determinar
a elegibilidade do devedor para receber o crédito solicitado e para avaliar o risco associado à
transação. Aqui estão alguns dos principais requisitos do crédito:
1. Capacidade de Pagamento:
2. Histórico de Crédito:
3. Relacionamento Bancário:
4. Garantias ou Colaterais:
5. Score de Crédito:
6. Documentação Adequada:
Esses são alguns dos principais requisitos do crédito que os credores consideram ao avaliar uma
solicitação de empréstimo ou financiamento. É importante que os solicitantes estejam cientes desses
requisitos e estejam preparados para fornecer as informações necessárias para facilitar o processo de
análise de crédito. Além disso, manter um bom histórico financeiro e uma relação saudável com o
credor ao longo do tempo pode aumentar as chances de aprovação e acesso a condições mais
favoráveis de crédito
A atividade bancária envolve uma série de riscos que os bancos e outras instituições financeiras
enfrentam no curso de suas operações. Gerenciar esses riscos de forma eficaz é fundamental para a
estabilidade e a saúde financeira dessas instituições, bem como para a segurança do sistema
financeiro como um todo. Aqui estão alguns dos principais riscos da atividade bancária:
1. Risco de Crédito:
2. Risco de Mercado:
3. Risco de Liquidez:
O risco de liquidez é o risco de que um banco não consiga atender suas obrigações de
pagamento de curto prazo devido à falta de disponibilidade de fundos suficientes.
Isso pode ocorrer se os depositantes retirarem seus fundos em grande escala ou se
houver uma escassez de financiamento no mercado interbancário.
4. Risco Operacional:
6. Risco de Reputação:
7. Risco de Conformidade:
Gerenciar esses riscos é uma parte fundamental da gestão de riscos de uma instituição financeira.
Isso envolve a implementação de políticas, procedimentos e controles internos robustos, bem como a
adoção de estratégias de diversificação de riscos e o monitoramento constante das condições de
mercado e do ambiente regulatório. Um gerenciamento eficaz de riscos ajuda a proteger os
interesses dos depositantes, investidores e demais partes interessadas, promovendo a estabilidade e
a sustentabilidade do sistema financeiro.
2.4.1 DE CRÉDITO.
O risco de crédito é um dos principais riscos enfrentados pelas instituições financeiras e está
relacionado à possibilidade de perdas financeiras resultantes da incapacidade ou recusa de um
mutuário em cumprir suas obrigações de pagamento de empréstimos ou outras formas de crédito.
Aqui estão alguns dos aspectos chave do risco de crédito:
1. Inadimplência:
O risco de crédito surge quando um mutuário não consegue pagar suas obrigações
financeiras conforme acordado, resultando em inadimplência. Isso pode ocorrer
devido a eventos adversos, como problemas financeiros pessoais, falência
empresarial, recessão econômica, entre outros.
2. Concessão de Crédito:
O risco de crédito também está presente durante o processo de concessão de
crédito, quando as instituições financeiras avaliam a capacidade de pagamento e a
confiabilidade dos mutuários. Decisões de crédito inadequadas podem aumentar o
risco de inadimplência da carteira de empréstimos de um banco.
3. Diversificação da Carteira:
Uma estratégia comum para mitigar o risco de crédito é diversificar a carteira de
empréstimos, distribuindo o risco entre diferentes tipos de mutuários, setores da
economia, regiões geográficas e produtos financeiros. Isso ajuda a reduzir a
exposição a eventos adversos que possam afetar um segmento específico.
4. Análise de Risco:
As instituições financeiras realizam análises de risco para avaliar a probabilidade de
inadimplência dos mutuários. Isso envolve a análise da capacidade financeira,
histórico de crédito, garantias oferecidas e outras informações relevantes para
determinar a probabilidade de cumprimento das obrigações financeiras.
5. Provisões para Devedores Duvidosos (PDD):
Os bancos geralmente constituem provisões para devedores duvidosos, reservando
uma parte de seus lucros para cobrir potenciais perdas devido a inadimplência. Essas
provisões ajudam a proteger o capital do banco e a manter a solidez financeira da
instituição.
6. Gestão da Carteira de Crédito:
Uma gestão eficaz da carteira de crédito é essencial para minimizar o risco de crédito.
Isso inclui monitoramento regular dos empréstimos concedidos, identificação
precoce de sinais de inadimplência, renegociação de dívidas em situações adversas e
adoção de medidas corretivas quando necessário.
7. Regulação e Supervisão:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
2.4.2 DE MERCADO.
2.4.3 OPERACIONAL.
Uma gestão eficaz do risco operacional requer controles internos robustos e uma boa
governança corporativa. Isso inclui a implementação de políticas, procedimentos e
sistemas de controle adequados, bem como a designação de responsabilidades claras
e a prestação de contas dentro da organização.
6. Treinamento e Educação:
O risco operacional é uma preocupação significativa para as instituições financeiras e requer uma
gestão cuidadosa e proativa para identificar, avaliar e mitigar os riscos associados às operações
internas e externas da organização. Uma abordagem sólida de gerenciamento de riscos operacionais
é fundamental para garantir a estabilidade e a segurança das instituições financeiras e para proteger
os interesses dos clientes e investidores.
2.4.4 SISTÊMICO
O risco sistêmico refere-se ao risco de que uma perturbação ou falha em uma parte do sistema
financeiro possa desencadear um efeito em cascata que afete todo o sistema financeiro, resultando
em instabilidade sistêmica. Esse tipo de risco pode ameaçar a estabilidade e o funcionamento
adequado do sistema financeiro como um todo, podendo ter impactos significativos na economia
global. Aqui estão alguns aspectos-chave do risco sistêmico:
1. Interconexões Financeiras:
2. Efeito em Cascata:
3. Contágio Financeiro:
4. Falhas de Infraestrutura:
5. Políticas e Regulação:
6. Coordenação Internacional:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
7. Avaliação de Estresse:
O risco sistêmico é uma preocupação crítica para os reguladores financeiros, instituições financeiras e
economistas, pois pode ter consequências profundas e duradouras para a estabilidade econômica e
financeira. Uma abordagem proativa e coordenada é essencial para mitigar o risco sistêmico e
proteger a integridade e o funcionamento adequado do sistema financeiro global.
2.4.5 DE LIQUIDEZ
O risco de liquidez é o risco de que uma instituição financeira não consiga atender suas obrigações de
pagamento de curto prazo devido à falta de disponibilidade de fundos suficientes. Esse tipo de risco
surge quando uma instituição não consegue vender ativos rapidamente o suficiente para gerar caixa
ou obter financiamento no mercado quando necessário. Aqui estão alguns aspectos-chave do risco
de liquidez:
O risco de liquidez surge quando uma instituição financeira não consegue cumprir
suas obrigações de pagamento de curto prazo, como saques de clientes, vencimentos
de dívidas ou exigências de margem de contratos derivativos.
3. Descompasso de Liquidez:
4. Pânico Bancário:
O risco de liquidez pode ser exacerbado por pânicos bancários, nos quais os
depositantes retiram seus fundos em massa de uma instituição financeira devido a
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
preocupações com sua solvência ou estabilidade financeira. Isso pode levar a uma
crise de liquidez e, em casos extremos, a uma crise sistêmica.
5. Buffer de Liquidez:
O risco de liquidez é uma preocupação crítica para as instituições financeiras e reguladores, pois a
falta de liquidez pode levar a sérias consequências para a estabilidade do sistema financeiro e a
confiança dos investidores e depositantes. Uma gestão eficaz do risco de liquidez é fundamental para
garantir a solidez financeira das instituições e a estabilidade do sistema como um todo.
Existem várias variáveis-chave que estão diretamente relacionadas ao risco de crédito em uma
transação ou em uma carteira de crédito de uma instituição financeira. Essas variáveis são utilizadas
para avaliar a probabilidade de inadimplência dos mutuários e a magnitude das perdas esperadas em
caso de default. Aqui estão algumas das principais variáveis relacionadas ao risco de crédito:
1. Score de Crédito:
2. Histórico de Pagamento:
4. Relacionamento Bancário:
5. Garantias ou Colaterais:
O tipo de crédito solicitado e sua finalidade também são considerados. Por exemplo,
empréstimos para compra de imóveis tendem a ser considerados menos arriscados
do que empréstimos para fins de consumo devido à natureza do ativo subjacente e
ao potencial de valorização.
Essas são algumas das principais variáveis que os credores consideram ao avaliar o risco de crédito de
um mutuário ou de uma carteira de crédito. Uma avaliação cuidadosa e abrangente dessas variáveis é
essencial para mitigar o risco de crédito e proteger os interesses do credor.
2.5.1 CLIENTES.
Ao avaliar o risco de crédito relacionado aos clientes, as instituições financeiras consideram uma
variedade de variáveis que podem influenciar a capacidade e a disposição dos clientes em cumprir
suas obrigações financeiras. Aqui estão algumas das principais variáveis relacionadas aos clientes que
são levadas em conta na avaliação do risco de crédito:
1. Histórico de Crédito:
O histórico de crédito do cliente é uma das variáveis mais importantes. Isso inclui o
registro de pagamentos anteriores em empréstimos, financiamentos, cartões de
crédito e outras formas de crédito. Um histórico de crédito positivo, com pagamentos
pontuais e sem inadimplências, geralmente indica menor risco de crédito.
2. Capacidade de Pagamento:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
3. Estabilidade Financeira:
7. Objetivo do Crédito:
O objetivo para o qual o crédito está sendo solicitado também é avaliado. Por
exemplo, empréstimos para investimentos produtivos podem ser considerados
menos arriscados do que empréstimos para fins de consumo.
Essas variáveis relacionadas aos clientes são fundamentais para uma avaliação abrangente do risco de
crédito e ajudam as instituições financeiras a tomar decisões informadas sobre a concessão de
crédito.
2.5.2 OPERAÇÃO
1. Tipo de Transação:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
3. Prazo de Vencimento:
4. Taxa de Juros:
Essas variáveis relacionadas à operação são fundamentais para uma avaliação completa do risco de
crédito e ajudam as instituições financeiras a tomar decisões informadas sobre a concessão de
crédito
1. Empréstimos:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
2. Descontos de Títulos:
3. Financiamentos:
4. Adiantamentos de Crédito:
6. Crédito Rotativo:
O crédito rotativo é uma linha de crédito renovável que permite que os clientes
acessem fundos repetidamente até um limite estabelecido. Os fundos podem ser
sacados e reembolsados conforme necessário, e os juros são cobrados apenas sobre
o saldo devedor utilizado.
Esses são alguns dos principais tipos de operações de crédito bancário disponíveis no mercado. Cada
tipo de operação tem suas próprias características, termos e condições, e é importante que os
mutuários compreendam completamente as implicaturas antes de se comprometerem com uma
operação de crédito específica.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Operações de crédito geral são um termo amplo que engloba uma variedade de transações de
crédito realizadas por instituições financeiras para atender às necessidades de financiamento de
indivíduos, empresas e outras organizações. Essas operações podem incluir empréstimos,
financiamentos, descontos de títulos, adiantamentos de crédito e outras modalidades de crédito.
Aqui estão algumas características e considerações importantes sobre operações de crédito geral:
1. Finalidade:
As operações de crédito geral podem ser usadas para uma ampla gama de
finalidades, incluindo financiamento de bens de consumo duráveis, investimentos em
projetos de negócios, capital de giro para empresas, consolidação de dívidas, entre
outros.
2. Termos e Condições:
3. Garantias:
Muitas operações de crédito geral são garantidas por ativos específicos do mutuário,
como imóveis, veículos, equipamentos ou investimentos. As garantias ajudam a
mitigar o risco para o credor e podem resultar em taxas de juros mais favoráveis para
o mutuário.
4. Avaliação de Crédito:
5. Flexibilidade:
6. Riscos:
7. Regulação:
As operações de crédito geral são reguladas por leis e regulamentos financeiros que
visam proteger os interesses dos mutuários, promover a estabilidade do sistema
financeiro e garantir práticas justas e transparentes de concessão de crédito.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
O crédito pessoal e o crédito direto ao consumidor são duas formas comuns de operações de crédito
destinadas a atender às necessidades financeiras dos indivíduos. Embora ambos sejam utilizados para
despesas pessoais, há diferenças significativas entre eles. Vamos explorar cada um:
Crédito Pessoal:
1. Características:
2. Flexibilidade:
3. Taxas de Juros:
4. Garantias:
O crédito pessoal pode ser concedido com ou sem garantias. No entanto, é mais
comum encontrar crédito pessoal não garantido, o que significa que não é necessário
oferecer garantias específicas para obter o empréstimo.
1. Características:
2. Finalidade Específica:
3. Garantias:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Muitas vezes, o próprio bem adquirido serve como garantia para o empréstimo no
CDC. Isso significa que, se o mutuário não pagar as prestações do empréstimo, o
credor pode tomar posse do bem adquirido para recuperar as perdas.
4. Taxas de Juros:
As taxas de juros para o CDC podem variar dependendo do tipo de bem adquirido, do
perfil de crédito do mutuário e das condições do mercado. Em geral, as taxas de juros
para CDC podem ser mais baixas do que as do crédito pessoal devido à garantia
oferecida pelo bem.
Em resumo, enquanto o crédito pessoal é mais flexível em termos de finalidade de uso dos fundos, o
crédito direto ao consumidor é direcionado especificamente para a compra de bens de consumo
duráveis, com o próprio bem muitas vezes servindo como garantia para o empréstimo. Cada
modalidade tem suas próprias vantagens e considerações a serem levadas em conta, dependendo
das necessidades e circunstâncias individuais do mutuário.
1. Desconto de Duplicatas:
1. Definição:
2. Funcionamento:
3. Vantagens:
1. Definição:
2. Funcionamento:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
3. Vantagens:
1. Definição:
2. Funcionamento:
3. Vantagens:
Essas são modalidades comuns de operações de crédito que proporcionam às empresas uma forma
de obter financiamento de curto prazo ao antecipar o recebimento de seus créditos a receber. Cada
uma delas tem suas próprias características e considerações específicas, e as empresas devem avaliar
cuidadosamente suas opções antes de optar por uma delas.
Contas garantidas são uma forma de operação de crédito que envolve o uso de garantias para
assegurar um empréstimo ou linha de crédito. Essas contas são comuns em instituições financeiras e
oferecem aos mutuários a oportunidade de obter financiamento com taxas de juros mais favoráveis
em troca da oferta de ativos como garantia. Aqui está uma explicação mais detalhada sobre as contas
garantidas:
1. Garantias:
Os fundos obtidos por meio de uma conta garantida podem ser usados para uma
variedade de finalidades, como financiar despesas pessoais, pagar dívidas existentes,
investir em projetos de negócios, entre outros.
5. Monitoramento da Garantia:
O valor das garantias pode ser monitorado periodicamente pelo credor para garantir
que elas continuem a fornecer segurança suficiente para o empréstimo ou linha de
crédito. Em alguns casos, o valor da garantia pode precisar ser ajustado para refletir
mudanças nas circunstâncias do mutuário ou do mercado.
7. Melhoria do Crédito:
Para mutuários com histórico de crédito fraco, uma conta garantida pode ser uma
maneira de melhorar sua credibilidade aos olhos dos credores. Ao demonstrar
responsabilidade no uso de ativos como garantia, os mutuários podem aumentar
suas chances de obter crédito no futuro e a taxas mais vantajosas.
Em resumo, as contas garantidas oferecem uma forma de obter financiamento com taxas de juros
mais baixas, aproveitando os ativos existentes como garantia. Essas contas podem ser uma opção
atraente para mutuários que buscam taxas mais favoráveis ou para aqueles com histórico de crédito
desafiador. No entanto, é crucial entender completamente os termos e condições do empréstimo e
os riscos associados antes de comprometer ativos como garantia.
2.7.4 CAPITAL DE GIRO.
O capital de giro refere-se aos recursos financeiros necessários para manter as operações diárias de
uma empresa, como pagamento de despesas operacionais, compra de estoque, pagamento de
salários e contas a pagar. É essencial para garantir a continuidade das operações comerciais e o
crescimento sustentável da empresa. Aqui estão alguns pontos importantes sobre o capital de giro:
1. Fluxo de Caixa: O capital de giro é crucial para manter um fluxo de caixa saudável, garantindo
que a empresa tenha fundos disponíveis para cobrir despesas diárias e imprevistos.
1. Previsão de Fluxo de Caixa: Uma previsão precisa do fluxo de caixa é essencial para uma
gestão eficiente do capital de giro. Isso permite que a empresa identifique necessidades
futuras de financiamento e tome medidas proativas para garantir fundos adequados.
4. Utilização de Linhas de Crédito: As empresas podem usar linhas de crédito rotativo ou outros
instrumentos financeiros para cobrir necessidades temporárias de capital de giro durante
períodos de baixa liquidez ou picos de demanda.
Em resumo, o capital de giro é uma parte vital da gestão financeira de uma empresa, garantindo sua
capacidade de operar eficientemente no dia a dia. Uma gestão eficiente do capital de giro é essencial
para garantir a estabilidade financeira e o crescimento sustentável da empresa ao longo do tempo.
1. Crédito Rotativo:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Os titulares de cartão de crédito podem fazer compras até um limite de crédito pré-
aprovado. As compras feitas com o cartão são registradas em uma fatura mensal, e os
titulares têm a opção de pagar o saldo total ou parcial da fatura até a data de
vencimento.
2. Pagamento Mínimo:
3. Taxas de Juros:
Os cartões de crédito geralmente cobram altas taxas de juros sobre o saldo não pago,
conhecidas como taxa de juros rotativo. Essas taxas podem variar significativamente
entre os diferentes emissores de cartão e afetam o custo total do crédito.
4. Anuidade:
Alguns cartões de crédito cobram uma taxa anual pela utilização do cartão, conhecida
como taxa de anuidade. Nem todos os cartões possuem essa taxa, e ela varia de
acordo com o tipo de cartão e os benefícios oferecidos.
5. Recompensas e Benefícios:
1. Conveniência e Flexibilidade:
2. Proteção ao Consumidor:
3. Construção de Crédito:
O uso responsável do cartão de crédito, como pagar o saldo total da fatura dentro do
prazo de vencimento, pode ajudar os consumidores a construir e melhorar seu
histórico de crédito. Um bom histórico de crédito pode facilitar a obtenção de
empréstimos futuros com melhores condições.
1. Endividamento Excessivo:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
O acesso fácil ao crédito por meio do cartão pode levar ao endividamento excessivo
se os titulares não gerenciarem adequadamente seus gastos e pagamentos.
2. Custos Elevados:
As altas taxas de juros e as taxas associadas aos cartões de crédito podem aumentar
significativamente o custo total do crédito, especialmente se os saldos não forem
pagos integralmente a cada mês.
3. Riscos de Segurança:
Em resumo, os cartões de crédito oferecem uma forma conveniente e flexível de pagamento, mas é
importante usá-los com responsabilidade e estar ciente dos custos e riscos associados. O uso
prudente do cartão de crédito pode trazer benefícios financeiros e melhorar a conveniência no dia a
dia, enquanto o uso inadequado pode levar a problemas financeiros e endividamento excessivo.
1. Pequenos Montantes:
2. Público-Alvo:
3. Finalidade do Empréstimo:
4. Termos e Condições:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
5. Acompanhamento e Suporte:
1. Inclusão Financeira:
O microcrédito urbano oferece acesso ao crédito para indivíduos de baixa renda que,
de outra forma, não teriam acesso ao sistema financeiro formal. Isso contribui para a
inclusão financeira e ajuda a reduzir a exclusão social e econômica.
2. Empoderamento Econômico:
3. Desenvolvimento Comunitário:
4. Redução da Pobreza:
Operações de crédito especializado referem-se a empréstimos e outras formas de crédito que são
projetados para atender a necessidades específicas de financiamento de determinados setores ou
segmentos de mercado. Essas operações são oferecidas por instituições financeiras especializadas,
que têm expertise em fornecer soluções financeiras adaptadas às necessidades particulares de
diferentes setores ou grupos de clientes. Aqui estão algumas características e exemplos de operações
de crédito especializado:
1. Customização:
2. Expertise Setorial:
3. Garantias Específicas:
1. Crédito Imobiliário:
2. Financiamento de Equipamentos:
5. Crédito Agrícola:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Esses são apenas alguns exemplos de operações de crédito especializado, e há muitas outras formas
de crédito adaptadas às necessidades específicas de diferentes setores e segmentos de mercado.
Essas operações desempenham um papel importante no fornecimento de financiamento
personalizado e soluções financeiras para atender às diversas necessidades dos clientes e da
economia em geral.
1. Finalidades Diversas:
O crédito rural pode ser utilizado para diversas finalidades, incluindo investimentos
em infraestrutura agrícola, compra de máquinas e equipamentos, aquisição de
insumos, custeio da produção, financiamento da comercialização, entre outros.
2. Programas Governamentais:
4. Garantias:
Geralmente, o crédito rural requer garantias, que podem incluir penhores, hipotecas,
alienação fiduciária de bens, entre outras formas de garantias reais ou pessoais. Essas
garantias são utilizadas para proteger o credor no caso de inadimplência por parte do
tomador do empréstimo.
5. Custeio e Investimento:
O crédito rural pode ser destinado ao custeio da safra, cobrindo despesas como
compra de sementes, fertilizantes, defensivos agrícolas, mão de obra, entre outros.
Além disso, também pode ser utilizado para investimentos em melhorias na
propriedade, como construção de armazéns, aquisição de maquinário, irrigação,
entre outros.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
6. Taxas de Juros:
1. Desenvolvimento Econômico:
2. Segurança Alimentar:
O crédito rural também contribui para reduzir a pobreza nas áreas rurais, ao
proporcionar oportunidades de geração de renda e emprego para os agricultores
familiares e pequenos produtores.
4. Sustentabilidade Ambiental:
O crédito rural pode ser utilizado para promover práticas agrícolas sustentáveis,
como agricultura orgânica, conservação de recursos naturais, preservação da
biodiversidade, entre outras, contribuindo para a sustentabilidade ambiental.
O crédito industrial, agroindustrial, para o comércio e para a prestação de serviços são modalidades
de financiamento que visam atender às necessidades específicas de diferentes setores da economia.
Aqui estão os conceitos, finalidades e beneficiários dessas modalidades:
1. Crédito Industrial:
Conceito:
O crédito industrial é um tipo de financiamento destinado a empresas do setor industrial para
investimentos em equipamentos, maquinários, instalações e outras necessidades relacionadas à
produção industrial.
Finalidades:
Investimento em equipamentos e máquinas para a modernização ou ampliação da
capacidade produtiva.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
O crédito industrial, agroindustrial, para o comércio e para a prestação de serviços são modalidades
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Em resumo, o crédito industrial, agroindustrial, para o comércio e para a prestação de serviços são
modalidades de financiamento destinadas a diferentes setores da economia, com finalidades
específicas de investimento em equipamentos, instalações, estoque e modernização, e beneficiam
empresas de diversos portes e segmentos.
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2.9 Recursos utilizados na contratação de financiamentos.
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Os recursos utilizados na contratação de financiamentos podem vir de diversas fontes, dependendo
do tipo de financiamento, da instituição financeira envolvida e das condições do mercado financeiro.
Aqui estão algumas das principais fontes de recursos utilizadas na contratação de financiamentos:
1. Recursos Próprios:
Capital Próprio: Recursos investidos pelos próprios proprietários da empresa, incluindo os
sócios ou acionistas. Esse capital pode ser usado como garantia ou complemento para obter
financiamentos adicionais.
Lucros Retidos: Parte dos lucros gerados pela empresa que são reinvestidos para financiar
suas operações ou projetos de investimento.
2. Recursos de Terceiros:
Empréstimos Bancários: Financiamentos obtidos junto a instituições financeiras, como
bancos comerciais, cooperativas de crédito ou instituições de fomento. Os empréstimos
bancários podem ser de curto, médio ou longo prazo, e podem ser utilizados para diversas
finalidades, como capital de giro, investimentos em equipamentos, expansão de negócios,
entre outros.
Financiamentos Públicos: Recursos disponibilizados por programas governamentais ou
agências de fomento, que geralmente têm condições mais favoráveis, como taxas de juros
subsidiadas e prazos mais longos. Exemplos incluem o BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social) e programas de financiamento específicos para setores
como agricultura, indústria e exportação.
Financiamentos Internacionais: Recursos provenientes de instituições financeiras
internacionais, como bancos multilaterais de desenvolvimento (por exemplo, Banco Mundial,
Banco Interamericano de Desenvolvimento) ou agências de desenvolvimento de países
estrangeiros. Esses financiamentos são frequentemente utilizados para projetos de grande
escala e de impacto social ou ambiental.
3. Mercado de Capitais:
Emissão de Ações: Capital obtido por meio da emissão de ações na bolsa de valores.
Empresas de capital aberto podem captar recursos vendendo parte da propriedade da
empresa a investidores por meio de ações.
Emissão de Debêntures: Captação de recursos por meio da emissão de debêntures, que são
títulos de dívida emitidos por empresas para investidores no mercado de capitais. Os
investidores em debêntures emprestam dinheiro à empresa em troca de pagamentos
periódicos de juros e do reembolso do capital no vencimento do título.
Empréstimos e Títulos no Mercado Financeiro: Empresas podem obter financiamento por
meio da emissão de títulos de dívida no mercado financeiro, como certificados de depósito
bancário (CDBs), letras de crédito imobiliário (LCIs), letras de crédito do agronegócio (LCAs),
entre outros.
4. Parcerias e Investimentos Estratégicos:
Investimento de Capital de Risco: Recursos fornecidos por investidores de capital de risco em
troca de participação acionária na empresa. Esse tipo de financiamento é comum em startups
e empresas de alto potencial de crescimento.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Parcerias e Joint Ventures: Recursos obtidos por meio de parcerias estratégicas ou joint
ventures com outras empresas, que podem envolver investimentos diretos,
compartilhamento de recursos ou acesso a novos mercados.
Essas são algumas das principais fontes de recursos utilizadas pelas empresas na contratação de
financiamentos, cada uma com suas próprias características, vantagens e desvantagens, dependendo
das necessidades e da situação específica de cada empresa.
BNDES/FINAME:
O BNDES/FINAME é um programa operacionalizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) que visa financiar a aquisição de máquinas, equipamentos e bens de produção nacionais por
empresas de diversos setores da economia. Aqui estão os principais aspectos do BNDES/FINAME:
Base Legal:
Lei nº 6.404/1976: Dispõe sobre as Sociedades por Ações e estabelece as competências do BNDES.
Resolução nº 4828/2018 do BNDES: Regula as operações do BNDES/FINAME, estabelecendo as
condições e diretrizes para o financiamento de máquinas e equipamentos.
Finalidade:
O BNDES/FINAME tem como finalidade principal financiar a aquisição de máquinas e equipamentos nacionais,
novos ou usados, por empresas de todos os portes e setores da economia, contribuindo para modernização,
aumento da produtividade e competitividade das empresas brasileiras.
Regras e Condições:
Máquinas e Equipamentos Financiáveis: São financiáveis máquinas, equipamentos, implementos,
tratores, veículos e bens de produção nacionais, novos ou usados, credenciados no FINAME.
Taxas de Juros: As taxas de juros variam de acordo com o tipo de equipamento, prazo de
financiamento e perfil do tomador. Geralmente, as taxas são subsidiadas e mais atrativas do que as
praticadas no mercado.
Prazos de Pagamento: Os prazos de pagamento podem ser de longo prazo, adequados à vida útil dos
equipamentos financiados, podendo chegar a até 120 meses, dependendo do tipo de bem e da
capacidade financeira do cliente.
Garantias: O BNDES/FINAME exige garantias para a concessão de financiamentos, que podem incluir
garantias reais (como alienação fiduciária do próprio bem financiado) ou garantias pessoais (como aval
de terceiros).
Forma de Atuação:
Credenciamento de Fornecedores: O BNDES credencia fabricantes e fornecedores de máquinas e
equipamentos que desejam oferecer financiamento por meio do FINAME. Os equipamentos devem
atender aos requisitos técnicos e às normas de qualidade estabelecidas pelo BNDES.
Intermediação Financeira: O BNDES atua como agente financeiro intermediário entre o comprador
(empresa) e o vendedor (fabricante ou fornecedor) dos equipamentos. O financiamento é concedido
diretamente pelo BNDES ou por instituições financeiras parceiras credenciadas.
Canais de Atendimento: O BNDES/FINAME oferece diversos canais de atendimento, incluindo
agências do BNDES, instituições financeiras credenciadas, internet e teleatendimento, para facilitar o
acesso das empresas ao financiamento.
Em resumo, o BNDES/FINAME é um importante programa de financiamento que tem contribuído para o
desenvolvimento do parque industrial brasileiro, possibilitando a modernização e aquisição de máquinas e
equipamentos por empresas de todos os portes e setores da economia.
BNDES/FINAME:
O BNDES/FINAME é um programa operacionalizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) destinado ao financiamento de máquinas e equipamentos, incluindo sua
produção, aquisição e comercialização. Aqui estão os principais aspectos do BNDES/FINAME:
Base Legal:
Lei nº 7.827/1989: A criação e operacionalização do BNDES/FINAME estão amparadas por
essa lei, que estabelece as diretrizes gerais para o financiamento de máquinas e
equipamentos pelo BNDES.
Finalidade:
O BNDES/FINAME tem como finalidade principal promover o desenvolvimento econômico e social do
país por meio do financiamento de investimentos em bens de capital, contribuindo para a
modernização e aumento da produtividade das empresas brasileiras.
Regras e Condições:
Taxas de Juros Competitivas: O BNDES/FINAME oferece taxas de juros mais vantajosas em
comparação com as praticadas pelo mercado, visando tornar o financiamento mais acessível
para as empresas.
Prazos de Pagamento Longos: Os prazos de pagamento dos financiamentos pelo
BNDES/FINAME são mais longos, permitindo um maior prazo para que as empresas paguem
as parcelas do financiamento, o que reduz o impacto no fluxo de caixa.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
2.9.3 FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR (FAT): BASE LEGAL, FINALIDADES, REGRAS, FORMA DE
ATUAÇÃO.
Microfinanças:
As microfinanças são um conjunto de serviços financeiros destinados a indivíduos e pequenos
empreendedores que não têm acesso aos serviços bancários tradicionais. Aqui estão os principais
aspectos das microfinanças, incluindo sua base legal, finalidade e forma de atuação:
Base Legal:
Lei Complementar nº 130/2009: Esta lei complementar dispõe sobre o Sistema Nacional de
Crédito Cooperativo e estabelece medidas para incentivar as cooperativas de crédito a
atuarem no segmento de microfinanças.
Regulamentação do Banco Central do Brasil: O Banco Central do Brasil estabelece
regulamentações específicas para as instituições financeiras que atuam no segmento de
microfinanças, visando promover a inclusão financeira e a sustentabilidade das operações.
Finalidade:
As microfinanças têm como finalidade principal promover a inclusão financeira e o desenvolvimento
socioeconômico de comunidades de baixa renda e empreendedores de pequeno porte, por meio do
acesso a serviços financeiros básicos, como crédito, poupança, seguros e outros produtos financeiros.
Forma de Atuação:
Crédito Produtivo Orientado: As instituições de microfinanças oferecem empréstimos de
pequeno porte a microempreendedores e pequenos empresários, muitas vezes sem a
necessidade de garantias convencionais, com o objetivo de promover o crescimento dos
negócios e gerar renda.
Poupança e Serviços Financeiros: Além do crédito, as instituições de microfinanças também
oferecem serviços de poupança, seguros, pagamentos e transferências, permitindo que os
clientes tenham acesso a uma gama completa de serviços financeiros.
Acompanhamento e Assistência Técnica: As instituições de microfinanças geralmente
oferecem assistência técnica e capacitação aos seus clientes, fornecendo orientação sobre
gestão financeira, planejamento empresarial e outras habilidades necessárias para o sucesso
dos negócios.
Serviços Bancários e Financeiros:
Os serviços bancários e financeiros englobam uma ampla gama de atividades e produtos oferecidos
por instituições financeiras, como bancos comerciais, cooperativas de crédito, fintechs e outras
entidades do setor. Além das microfinanças, os serviços bancários e financeiros incluem:
Contas Correntes e Poupanças: Oferecem uma maneira segura e conveniente para guardar e
movimentar dinheiro, além de receber pagamentos, fazer transferências e investir.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
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2.10 Microfinanças: base legal, finalidade, forma de atuação.
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Microfinanças:
As microfinanças são um conjunto de serviços financeiros direcionados a indivíduos e pequenos
empreendedores de baixa renda, que geralmente não têm acesso aos serviços bancários tradicionais.
Aqui estão os principais aspectos das microfinanças, incluindo sua base legal, finalidade e forma de
atuação:
Base Legal:
Lei Complementar nº 130/2009: Esta legislação dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito
Cooperativo e estabelece medidas para incentivar as cooperativas de crédito a atuarem no
segmento de microfinanças.
Regulamentação do Banco Central do Brasil: O Banco Central do Brasil estabelece normas e
regulamentos para as instituições financeiras que operam no campo das microfinanças,
garantindo sua integridade e governança.
Finalidade:
As microfinanças têm como objetivo principal promover a inclusão financeira e o desenvolvimento
econômico sustentável das populações de baixa renda. Elas visam fornecer acesso a serviços
financeiros essenciais, como crédito, poupança, seguros e transferências de dinheiro, para que os
indivíduos e pequenos empreendedores possam iniciar ou expandir seus negócios, suavizar choques
financeiros e melhorar sua qualidade de vida.
Forma de Atuação:
Crédito Produtivo Orientado: As instituições de microfinanças oferecem empréstimos de
pequeno valor para empreendedores de baixa renda, muitas vezes sem exigir garantias
convencionais. O crédito é concedido com base na análise do potencial de pagamento e
viabilidade do negócio, e os empréstimos são frequentemente utilizados para capital de giro,
compra de equipamentos ou investimentos em pequenos negócios.
Poupança e Serviços Financeiros: Além do crédito, as instituições de microfinanças
incentivam a cultura de poupança entre os clientes, oferecendo contas de poupança e outros
produtos de depósito. Esses serviços permitem que os clientes economizem recursos para
emergências, futuros investimentos ou metas de longo prazo.
Assistência Técnica e Capacitação: Muitas organizações de microfinanças oferecem também
programas de assistência técnica e capacitação para os empreendedores, fornecendo
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Depósitos à vista são transações bancárias nas quais os fundos são depositados em uma conta
corrente e ficam imediatamente disponíveis para saque ou utilização pelo titular da conta. Aqui estão
alguns pontos-chave sobre depósitos à vista:
1. Natureza Imediata: Os depósitos à vista são caracterizados pela disponibilidade imediata dos
fundos para o titular da conta. Assim que o depósito é feito, o valor depositado está
disponível para ser usado ou sacado.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
2. Tipos de Depósitos: Podem ser realizados diversos tipos de depósitos à vista, incluindo
depósitos em dinheiro, cheques e transferências eletrônicas.
3. Formas de Realização: Os depósitos à vista podem ser feitos pessoalmente em uma agência
bancária, em caixas eletrônicos (ATM), através de aplicativos móveis ou pela internet (em
bancos que oferecem essa opção).
4. Processamento e Disponibilidade: O tempo de processamento e disponibilidade dos fundos
pode variar dependendo do método de depósito e das políticas específicas do banco.
Geralmente, os depósitos em dinheiro são creditados instantaneamente, enquanto os
depósitos de cheques podem passar por um período de verificação antes de os fundos
estarem disponíveis.
5. Utilização dos Fundos: Os fundos depositados à vista podem ser utilizados para realizar
pagamentos, transferências, saques ou outras transações financeiras autorizadas pelo titular
da conta.
6. Controle de Saldo: Os clientes devem monitorar seus saldos de conta para garantir que os
fundos depositados estejam corretamente creditados e disponíveis para uso.
Os depósitos à vista desempenham um papel fundamental no sistema bancário, proporcionando aos
clientes acesso rápido e fácil aos seus fundos para atender às suas necessidades financeiras diárias
Os depósitos a prazo são uma forma de investimento oferecida por instituições financeiras, onde os
fundos são depositados por um período específico de tempo e em troca o investidor recebe uma taxa
de juros fixa ou variável sobre o montante depositado. Aqui estão algumas informações sobre os
depósitos a prazo, com foco em CDB (Certificado de Depósito Bancário) e RDB (Recibo de Depósito
Bancário):
1. Certificado de Depósito Bancário (CDB):
O CDB é um título de renda fixa emitido por bancos como forma de captação de
recursos.
O investidor deposita uma quantia em dinheiro em um CDB por um prazo
determinado, durante o qual recebe uma remuneração na forma de juros.
Os juros podem ser pré-fixados (taxa de juros determinada no momento do
investimento) ou pós-fixados (atrelados a algum índice, como a taxa CDI).
O CDB pode ser negociado antes do vencimento no mercado secundário, sujeito a
condições de mercado e à existência de liquidez.
2. Recibo de Depósito Bancário (RDB):
O RDB é semelhante ao CDB em muitos aspectos, mas geralmente é emitido por
instituições financeiras não bancárias, como cooperativas de crédito.
Assim como o CDB, o investidor deposita uma quantia em dinheiro em um RDB por
um período específico e recebe uma taxa de juros sobre o valor depositado.
Os RDBs geralmente têm menor liquidez do que os CDBs, o que significa que podem
ter restrições mais rígidas em relação à possibilidade de resgate antecipado.
3. Rendimentos e Impostos:
Os rendimentos obtidos com CDBs e RDBs são tributados pelo Imposto de Renda (IR)
conforme a tabela regressiva, com alíquotas que variam de acordo com o prazo do
investimento.
Geralmente, quanto maior o prazo do investimento, menor a alíquota de IR sobre os
rendimentos.
4. Garantia do FGC:
Tanto os CDBs quanto os RDBs contam com a garantia do Fundo Garantidor de
Créditos (FGC) em caso de falência da instituição emissora, até o limite de R$ 250.000
por CPF e por instituição financeira, considerando o somatório dos depósitos e dos
rendimentos.
Os depósitos a prazo são uma opção popular para investidores que buscam uma alternativa de baixo
risco e com potencial de retorno superior ao de investimentos mais conservadores, como a
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Os fundos de investimento são veículos de investimento coletivo, nos quais um gestor profissional
administra o dinheiro de diversos investidores, alocando-o em diferentes ativos financeiros de acordo
com a estratégia e os objetivos do fundo. Aqui estão algumas informações importantes sobre fundos
de investimento:
1. Estrutura:
Um fundo de investimento é formado por um patrimônio líquido, que é o somatório
dos recursos dos investidores.
Cada investidor possui cotas proporcionais ao valor investido, e o patrimônio do
fundo é dividido em cotas.
O valor da cota é calculado diariamente com base no valor total do patrimônio do
fundo e no número de cotas em circulação.
2. Objetivos e Estratégias:
Os fundos de investimento podem ter diferentes objetivos e estratégias, como renda
fixa, renda variável, multimercado, cambial, entre outros.
Os fundos podem ser destinados a diferentes perfis de investidores, desde os mais
conservadores, que buscam segurança e estabilidade, até os mais arrojados, que
buscam maiores retornos assumindo mais riscos.
3. Gestão Profissional:
Os fundos são geridos por profissionais qualificados, que tomam decisões de
alocação de recursos com base em análises de mercado, cenários econômicos e
objetivos do fundo.
A gestão profissional permite uma diversificação eficiente dos investimentos,
reduzindo os riscos e maximizando os retornos potenciais.
4. Taxas:
Os fundos de investimento podem cobrar taxas de administração e de performance.
A taxa de administração é uma porcentagem do patrimônio do fundo e é cobrada
anualmente para cobrir os custos de gestão e administração.
A taxa de performance é cobrada apenas se o fundo superar um determinado
benchmark ou índice de referência, e geralmente é uma porcentagem dos lucros
obtidos acima desse benchmark.
5. Diversificação e Redução de Riscos:
Os fundos de investimento oferecem aos investidores a oportunidade de diversificar
seus investimentos, pois o dinheiro é alocado em uma ampla gama de ativos
financeiros.
A diversificação ajuda a reduzir os riscos associados a investimentos individuais, pois
eventuais perdas em um ativo podem ser compensadas por ganhos em outros ativos.
Os fundos de investimento são uma opção popular para investidores individuais e institucionais que
buscam acesso a uma gestão profissional de seus recursos, diversificação de investimentos e
potencial de retorno ajustado ao risco. Antes de investir em um fundo, é importante entender seus
objetivos, estratégias, custos e riscos associados.
A caderneta de poupança é uma das formas mais tradicionais e populares de investimento, oferecida
por bancos e instituições financeiras em muitos países. Aqui estão algumas características
importantes da caderneta de poupança:
1. Segurança e Liquidez:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Os planos de aposentadoria e previdência privados são instrumentos financeiros criados para que os
indivíduos possam se preparar financeiramente para a aposentadoria, complementando ou
substituindo os benefícios oferecidos pelos sistemas de previdência social governamentais. Aqui
estão algumas informações importantes sobre esses planos:
1. Objetivo:
O principal objetivo dos planos de aposentadoria e previdência privados é acumular
recursos ao longo do tempo para garantir uma fonte de renda durante a
aposentadoria.
2. Modalidades:
Existem diversas modalidades de planos de previdência privada, sendo as duas
principais:
PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre): Nesse tipo de plano, as
contribuições realizadas pelos participantes podem ser deduzidas do imposto
de renda até um limite de 12% da renda bruta anual tributável.
VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre): Nesse tipo de plano, as
contribuições não são dedutíveis do imposto de renda, mas os rendimentos
acumulados não são tributados no momento do resgate, sendo tributados
apenas sobre os rendimentos.
3. Contribuições:
Os participantes fazem contribuições regulares para o plano, que são investidas em
diferentes instrumentos financeiros, como títulos públicos, ações, fundos de
investimento, entre outros, de acordo com a política de investimento do plano.
4. Rentabilidade e Riscos:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
3.8 SEGUROS.
Seguros são contratos financeiros que fornecem proteção financeira contra perdas ou danos
específicos em troca do pagamento de uma quantia denominada prêmio. Aqui estão algumas
informações importantes sobre seguros:
1. Funcionamento Básico:
O segurado paga um prêmio periódico à seguradora em troca da promessa de
indenização em caso de ocorrência de eventos cobertos pelo contrato de seguro.
Em caso de sinistro (evento coberto pelo seguro), a seguradora é responsável por
pagar uma indenização ao segurado, conforme os termos estabelecidos no contrato.
2. Tipos de Seguros:
Existem diversos tipos de seguros, que podem ser categorizados de acordo com a
área de cobertura. Alguns exemplos incluem:
Seguro de vida
Seguro de automóvel
Seguro residencial
Seguro de saúde
Seguro de viagem
Seguro empresarial
Seguro de responsabilidade civil
Seguro contra acidentes pessoais
3. Coberturas e Limitações:
Cada tipo de seguro oferece diferentes coberturas e limitações, que são detalhadas
no contrato de seguro.
As coberturas podem incluir indenização por danos materiais, lesões pessoais,
despesas médicas, perda de renda, entre outros.
4. Avaliação de Riscos:
As seguradoras avaliam os riscos associados a cada tipo de seguro e definem as
condições de cobertura, prêmios e limites de indenização com base nessa análise de
risco.
5. Prêmios e Pagamentos de Indenização:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
3.11 COBRANÇA.
A cobrança é o processo pelo qual uma empresa ou instituição busca receber valores devidos por
seus clientes ou devedores. Esse processo pode envolver várias etapas e estratégias, como:
2. Lembretes e Notificações:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Caso o pagamento não seja realizado dentro do prazo estabelecido, a empresa pode
enviar lembretes ou notificações aos clientes, lembrando-os do pagamento pendente
e fornecendo instruções sobre como efetuar o pagamento.
3. Contato por Telefone ou E-mail:
Em alguns casos, a empresa pode entrar em contato com os clientes por telefone ou
e-mail para negociar formas de pagamento ou resolver problemas relacionados ao
pagamento pendente.
4. Negociação de Acordos de Pagamento:
Se o cliente estiver enfrentando dificuldades financeiras, a empresa pode estar
disposta a negociar acordos de pagamento, como parcelamento da dívida ou redução
de juros, para facilitar o pagamento.
5. Cobrança Judicial:
Se todas as tentativas de cobrança amigável falharem, a empresa pode recorrer à
cobrança judicial, que envolve o uso do sistema judiciário para recuperar os valores
devidos por meio de ações legais.
6. Terceirização de Serviços de Cobrança:
Algumas empresas optam por terceirizar seus serviços de cobrança para agências
especializadas, que têm experiência em lidar com devedores e podem ajudar a
acelerar o processo de recuperação de dívidas.
É importante que as empresas sigam as práticas legais e éticas ao lidar com o processo de cobrança,
garantindo que os direitos dos consumidores sejam respeitados e que todas as tentativas de
resolução amigável sejam esgotadas antes de recorrer a medidas mais severas, como a cobrança
judicial.
O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) é uma estrutura organizada e integrada que engloba todos
os sistemas e modalidades de pagamentos existentes no Brasil. Ele foi criado para garantir a
eficiência, segurança, estabilidade e integridade das transações financeiras realizadas no país. Aqui
estão alguns pontos importantes sobre o SPB:
1. Abrangência:
O SPB abrange uma ampla gama de serviços e instrumentos de pagamento, incluindo
transferências bancárias, compensação de cheques, cartões de débito e crédito,
boletos bancários, pagamentos eletrônicos, entre outros.
2. Regulação e Supervisão:
O SPB é regulado e supervisionado pelo Banco Central do Brasil (BCB), que
estabelece as regras, normas e padrões para o funcionamento e operação de todos
os participantes do sistema, incluindo bancos, instituições financeiras, processadoras
de pagamentos e empresas de tecnologia financeira.
3. Eficiência e Agilidade:
O objetivo principal do SPB é promover a eficiência e agilidade nas transações
financeiras, facilitando a transferência de fundos entre diferentes instituições
financeiras e reduzindo o tempo necessário para a liquidação de operações
financeiras.
4. Segurança e Estabilidade:
O SPB implementa medidas rigorosas de segurança e controle para proteger as
transações financeiras contra fraudes, manipulações e falhas operacionais,
garantindo a estabilidade e integridade do sistema como um todo.
5. Interoperabilidade:
Uma característica importante do SPB é a interoperabilidade, que permite a
comunicação e interação entre os diferentes sistemas e participantes do sistema,
garantindo a interoperabilidade entre diferentes tipos de instrumentos de
pagamento.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
6. Inovação e Modernização:
O SPB está em constante evolução e adaptação às mudanças tecnológicas e às
necessidades do mercado, buscando sempre promover a inovação e modernização
dos serviços de pagamento oferecidos aos usuários.
Em resumo, o Sistema de Pagamentos Brasileiro desempenha um papel fundamental na
infraestrutura financeira do Brasil, garantindo a eficiência, segurança e estabilidade das transações
financeiras realizadas no país e contribuindo para o desenvolvimento e crescimento econômico.
4 ASPECTOS JURÍDICOS.
No contexto das operações de crédito, as noções de direito são essenciais para garantir que as
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Assim, nas operações de crédito, o credor (sujeito ativo) concede o crédito ao devedor (sujeito
passivo), estabelecendo uma relação jurídica na qual o objeto do direito é o montante do
empréstimo, as condições de pagamento, os juros, entre outros elementos acordados entre as partes.
Essa relação implica que o devedor adquira a obrigação de restituir o valor do empréstimo ao credor
de acordo com as condições estabelecidas no contrato de crédito.
Em operações de crédito, é importante compreender as distinções entre fato jurídico e ato jurídico,
pois ambos desempenham papéis significativos no contexto das relações jurídicas. Aqui está uma
explicação sobre esses conceitos:
1. Fato Jurídico:
O fato jurídico é um evento ou circunstância que, por si só, gera consequências
jurídicas, independentemente da vontade das partes envolvidas.
No contexto das operações de crédito, um exemplo de fato jurídico seria o
vencimento de uma obrigação de pagamento, como a data estabelecida para quitar
uma parcela de um empréstimo. Esse evento, por si só, gera a obrigação legal de
pagamento por parte do devedor.
2. Ato Jurídico:
O ato jurídico é uma manifestação de vontade das partes que tem por objetivo
produzir efeitos jurídicos específicos.
No contexto das operações de crédito, um exemplo de ato jurídico seria a assinatura
de um contrato de empréstimo entre o credor e o devedor. Esse ato é uma
manifestação de vontade das partes e tem como objetivo estabelecer as condições e
os termos do empréstimo, criando direitos e obrigações para ambas as partes.
Em resumo, enquanto o fato jurídico se refere a eventos ou circunstâncias que geram consequências
jurídicas independentemente da vontade das partes, o ato jurídico é uma manifestação de vontade
das partes que busca produzir efeitos jurídicos específicos. Ambos os conceitos são relevantes para
entender as operações de crédito e as relações jurídicas que delas decorrem.
Conceito de Contrato:
Um contrato é um acordo entre duas ou mais partes que cria obrigações legalmente vinculantes. Esse
acordo pode ser escrito ou verbal e estabelece os direitos e deveres das partes envolvidas em relação
a uma transação específica.
Requisitos dos Contratos:
Consentimento das Partes: Todas as partes devem consentir voluntariamente com os termos
do contrato.
Objeto Lícito: O objeto do contrato deve ser legal e possível de ser executado.
Possibilidade de Prestação: As obrigações estabelecidas no contrato devem ser possíveis de
serem cumpridas.
Forma Prescrita ou Não Proibida por Lei: O contrato deve ser celebrado de acordo com a
forma exigida por lei ou, na ausência dessa exigência, de acordo com as regras de formação
de contratos.
Classificação dos Contratos:
Quanto à Forma:
Formais: Contratos que requerem uma forma específica para sua validade, como
escritura pública.
Informais (Tácitos ou Verbais): Contratos que não exigem uma forma específica para
serem válidos.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Quanto ao Objeto:
Unilaterais: Apenas uma das partes assume uma obrigação.
Bilaterais: Ambas as partes assumem obrigações recíprocas.
Quanto à Atividade dos Contratantes:
Onerosos: Ambas as partes recebem uma vantagem e assumem uma obrigação.
Gratuitos: Apenas uma das partes recebe uma vantagem, sem contraprestação.
Quanto à Natureza da Obrigação:
Comutativos: As partes conhecem desde o início as vantagens e obrigações do
contrato.
Aleatórios: A execução do contrato depende de um evento incerto.
Contratos Nominados:
São contratos cujas características e efeitos são regulamentados pela lei, como contrato de compra e
venda, locação, empréstimo, sociedade, entre outros.
Contratos de Compra e Venda:
É um contrato em que uma das partes (vendedor) se compromete a transferir a propriedade de um
bem para outra parte (comprador) em troca de uma contraprestação em dinheiro.
Contratos de Empréstimo:
Nesses contratos, uma das partes (credor) empresta dinheiro ou bens fungíveis para outra parte
(devedor), que se compromete a devolver o valor emprestado acrescido de juros ou em condições
previamente estabelecidas.
Contratos de Sociedade:
São contratos pelos quais duas ou mais pessoas se obrigam a combinar esforços ou recursos para a
realização de determinado fim comum, com o objetivo de lucro.
Contratos de Fiança:
Nesses contratos, uma pessoa se compromete a garantir o cumprimento de uma obrigação assumida
por outra pessoa, comprometendo-se a cumprir a obrigação caso o devedor principal não o faça.
Contratos Formais e Informais:
Formais: Contratos que requerem uma forma específica para sua validade, como escritura
pública.
Informais: Contratos que não exigem uma forma específica para serem válidos, como
contratos verbais.
Esses são alguns dos principais aspectos relacionados aos contratos, incluindo seu conceito,
requisitos, classificação e exemplos de contratos comuns. É importante observar que a legislação e os
requisitos específicos podem variar de acordo com o país e a jurisdição aplicável.
4.3 GARANTIAS.
As garantias são mecanismos utilizados para assegurar o cumprimento de obrigações
financeiras assumidas por uma parte (devedor) em relação a outra parte (credor). Elas
proporcionam segurança adicional ao credor em caso de inadimplência por parte do
devedor. Aqui estão alguns tipos comuns de garantias:
1. Garantias Reais:
As garantias reais são aquelas que envolvem a entrega de um bem como
garantia do pagamento da dívida. Se o devedor não cumprir suas obrigações,
o credor tem o direito de tomar posse desse bem para compensar a dívida.
Exemplos incluem hipotecas (em que um imóvel é dado como garantia) e
penhores (em que um bem móvel, como um veículo, é dado como garantia).
2. Garantias Pessoais:
As garantias pessoais são aquelas em que uma pessoa (ou entidade) se
compromete a assumir a responsabilidade pelo pagamento da dívida caso o
devedor não cumpra suas obrigações. Essa pessoa é chamada de fiador ou
avalista.
Exemplos incluem fiança (em que uma pessoa garante o cumprimento da
obrigação do devedor) e aval (em que uma pessoa se compromete a pagar a
dívida em caso de inadimplência do devedor).
3. Garantias Financeiras:
Além das garantias reais e pessoais, existem garantias financeiras que podem
ser oferecidas para assegurar o cumprimento de obrigações financeiras. Essas
garantias incluem cartas de crédito, garantias bancárias e garantias de seguro.
4. Garantias Contratuais:
Em alguns casos, as garantias são estabelecidas por meio de contratos, em
que as partes concordam com certas condições ou penalidades em caso de
inadimplência. Isso pode incluir a exigência de depósitos caucionais, cláusulas
penais ou outras medidas para mitigar o risco de crédito.
5. Garantias de Crédito Público:
Em algumas transações, especialmente empréstimos de grande porte ou
projetos de infraestrutura, as garantias podem ser fornecidas pelo governo ou
por agências de crédito público para aumentar a confiança dos credores e
reduzir o custo do financiamento.
As garantias desempenham um papel crucial no sistema financeiro, pois ajudam a reduzir o
risco de crédito e proporcionam segurança tanto para os credores quanto para os devedores.
A escolha da garantia adequada depende da natureza da transação, do perfil de risco das
partes envolvidas e das condições do mercado.
As garantias fidejussórias, também conhecidas como garantias pessoais, são aquelas em que uma
pessoa (ou entidade) se compromete a assumir a responsabilidade pelo cumprimento da obrigação
do devedor caso este não a cumpra. Duas formas comuns de garantias fidejussórias são a fiança e o
aval. Aqui está uma explicação sobre cada uma:
Fiança:
1. Definição:
A fiança é um tipo de garantia na qual uma pessoa, chamada fiador, se compromete a
assumir a obrigação de pagar a dívida em nome do devedor caso este não o faça.
O fiador se torna coobrigado solidário com o devedor, ou seja, ele responde pela
dívida da mesma forma que o devedor principal.
2. Características:
Geralmente é utilizada em contratos de locação, empréstimos bancários,
financiamentos e outras operações de crédito.
O fiador deve ter capacidade financeira e crédito suficiente para assumir a obrigação,
pois, em caso de inadimplência do devedor principal, ele será acionado para arcar
com a dívida.
A fiança pode ser concedida de forma gratuita ou onerosa, dependendo das
negociações entre as partes.
3. Procedimento:
Para que a fiança seja válida, é necessário que seja expressamente consentida pelo
fiador e que seja registrada em contrato, de acordo com as formalidades exigidas por
lei.
O contrato de fiança geralmente estabelece as condições específicas da garantia,
incluindo o limite máximo de responsabilidade do fiador e as condições para sua
exoneração.
Aval:
1. Definição:
O aval é um ato pelo qual uma pessoa, chamada avalista, garante o pagamento de
uma letra de câmbio, nota promissória ou outro título de crédito em caso de
inadimplência do devedor principal.
O avalista se compromete a pagar o título na data de vencimento, caso o devedor
principal não o faça.
2. Características:
O aval é um ato formal, que deve ser expresso de forma clara e inequívoca no título
de crédito.
O avalista se torna coobrigado solidário com o devedor principal perante o credor do
título de crédito, assumindo a mesma responsabilidade pela dívida.
3. Procedimento:
Para que o aval seja válido, é necessário que seja expressamente concedido pelo
avalista e que seja registrado no próprio título de crédito, de acordo com as
formalidades exigidas pela legislação aplicável.
Tanto a fiança quanto o aval são formas eficazes de garantia pessoal em transações comerciais e
financeiras. A escolha entre elas dependerá das necessidades das partes envolvidas, das condições do
mercado e das exigências específicas de cada operação de crédito.
As garantias reais, também conhecidas como garantias de coisa, envolvem a utilização de bens
materiais como garantia do cumprimento de uma obrigação financeira. Duas formas comuns de
garantias reais são a hipoteca e o penhor. Aqui está uma explicação sobre cada uma:
Hipoteca:
1. Definição:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
A hipoteca é uma garantia real em que um bem imóvel (como uma casa, terreno ou
edifício) é dado como garantia de pagamento de uma dívida.
O devedor, chamado de hipotecante, concede ao credor o direito de preferência
sobre o bem hipotecado em caso de inadimplência.
2. Características:
O bem hipotecado permanece de propriedade do devedor, que mantém a posse e o
uso do mesmo enquanto a dívida estiver sendo paga.
A hipoteca é registrada em cartório de imóveis, conferindo publicidade ao direito do
credor sobre o bem.
Em caso de inadimplência, o credor pode executar a hipoteca, promovendo a venda
judicial do imóvel para satisfazer o pagamento da dívida.
Penhor:
1. Definição:
O penhor é uma garantia real em que um bem móvel (como joias, veículos,
máquinas, entre outros) é dado como garantia de pagamento de uma dívida.
O devedor, chamado de depositante ou penhorista, transfere a posse do bem para o
credor, chamado de credor pignoratício, que tem o direito de reter o bem até que a
dívida seja quitada.
2. Características:
O bem penhorado permanece sob a guarda do credor durante o período da garantia.
O penhor pode ser registrado em cartório ou por meio da entrega efetiva do bem ao
credor, dependendo da legislação aplicável e das práticas do mercado.
Em caso de inadimplência, o credor pode vender o bem penhorado para satisfazer o
pagamento da dívida.
Diferenças entre Hipoteca e Penhor:
Natureza do Bem: A hipoteca envolve um bem imóvel, enquanto o penhor envolve um bem
móvel.
Registro: A hipoteca é registrada em cartório de imóveis, enquanto o penhor pode ser
registrado em cartório ou por meio da entrega efetiva do bem ao credor.
Posse do Bem: No caso da hipoteca, o devedor mantém a posse e o uso do imóvel, enquanto
no penhor, o bem fica sob a guarda do credor.
Execução da Garantia: Em caso de inadimplência, a hipoteca permite a venda judicial do
imóvel, enquanto o penhor permite a venda do bem penhorado.
Tanto a hipoteca quanto o penhor são formas eficazes de garantia real em operações de crédito,
proporcionando segurança ao credor e permitindo ao devedor utilizar seus bens como garantia para
obtenção de financiamentos e empréstimos
Os títulos de crédito são documentos que representam um direito de crédito, ou seja, um direito de
receber uma quantia em dinheiro. Eles circulam no mercado como instrumentos de pagamento e são
amplamente utilizados no comércio e nas transações financeiras. Aqui estão as características de três
tipos comuns de títulos de crédito:
1. Nota Promissória:
Definição: Uma nota promissória é um título de crédito pelo qual uma pessoa, chamada de
promitente ou subscritor, se compromete a pagar uma determinada quantia em dinheiro a
outra pessoa, chamada de beneficiário ou tomador, em uma data futura especificada.
Características:
Deve conter a promessa de pagamento expressa de forma clara e inequívoca.
Pode ser utilizada como garantia em operações de crédito.
Pode ser emitida por pessoas físicas ou jurídicas.
Procedimento:
Deve ser assinada pelo emitente.
Pode ser registrada em cartório para conferir maior segurança jurídica.
2. Duplicata:
Definição: A duplicata é um título de crédito emitido pelo vendedor de mercadorias ou
prestador de serviços para representar a obrigação de pagamento por parte do comprador
ou cliente.
Características:
É utilizada em transações comerciais de compra e venda de mercadorias ou
prestação de serviços.
Deve conter informações sobre a transação comercial, como descrição das
mercadorias ou serviços, valor da operação, prazo de pagamento, entre outros.
Procedimento:
Deve ser emitida pelo vendedor após a entrega das mercadorias ou prestação dos
serviços.
Pode ser aceita pelo comprador, que se compromete a pagar o valor especificado na
duplicata na data de vencimento.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
3. Cheque:
Definição: O cheque é um título de crédito emitido por uma pessoa (emitente) contra uma
instituição financeira, por meio do qual o emitente autoriza o banco a pagar uma
determinada quantia ao beneficiário indicado no cheque.
Características:
É amplamente utilizado como meio de pagamento em transações comerciais e
financeiras.
Pode ser à vista ou pós-datado (quando o pagamento é agendado para uma data
futura).
Requer a existência de fundos disponíveis na conta bancária do emitente para ser
válido.
Procedimento:
Deve conter a indicação do valor a ser pago, o nome do beneficiário, a data e o local
de emissão, a assinatura do emitente, entre outras informações obrigatórias.
Após emitido, o cheque pode ser sacado pelo beneficiário em uma instituição
financeira.
Esses são alguns dos principais títulos de crédito utilizados no mercado financeiro e comercial. Cada
um deles possui características específicas e é regulado por legislação própria, que define os
requisitos de forma, conteúdo e circulação.
Ética, moral, valores e virtudes são conceitos inter-relacionados que compõem a base da conduta
humana e são fundamentais para orientar as ações individuais e coletivas. Aqui está uma explicação
sobre cada um desses conceitos:
1. Ética:
Definição: A ética refere-se aos princípios, normas e valores que orientam o comportamento
humano, visando o bem comum, a justiça e o respeito aos direitos e dignidade das pessoas.
Características:
Envolve a reflexão crítica sobre o que é certo e errado, bom e mau, justo e injusto.
Orienta as escolhas e decisões morais, levando em consideração o impacto de nossas
ações sobre os outros e sobre o ambiente.
Exemplo: Respeitar a dignidade e os direitos das pessoas, agir com honestidade, justiça e
responsabilidade.
2. Moral:
Definição: A moral refere-se ao conjunto de regras, normas e valores internalizados por um
indivíduo ou grupo social, que orientam seu comportamento e suas escolhas no contexto
específico de uma cultura ou sociedade.
Características:
É influenciada por aspectos culturais, religiosos, familiares e educacionais.
Varia de acordo com o tempo, o lugar e o contexto social.
Exemplo: Respeitar os mais velhos, cumprir com as obrigações familiares, seguir as normas
de convivência em uma comunidade.
3. Valores:
Definição: Os valores são princípios abstratos que uma pessoa ou sociedade considera
importantes e desejáveis, e que servem como critérios para avaliar e orientar o
comportamento e as escolhas.
Características:
Podem incluir valores éticos, morais, sociais, culturais, religiosos, entre outros.
São fundamentais na formação da identidade e da visão de mundo de um indivíduo.
Exemplo: Solidariedade, honestidade, respeito, liberdade, igualdade, justiça,
responsabilidade.
4. Virtudes:
Definição: As virtudes são características pessoais ou qualidades de caráter que são
valorizadas moralmente e que contribuem para o desenvolvimento do indivíduo e para a
convivência harmoniosa na sociedade.
Características:
Envolve disposições habituais para agir de maneira ética e moralmente correta.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
A ética empresarial e profissional refere-se aos princípios, valores e padrões de conduta que guiam as
atividades e as relações no ambiente de trabalho, tanto no âmbito das organizações quanto nas
interações entre profissionais. Aqui estão algumas noções fundamentais sobre ética empresarial e
profissional:
1. Respeito aos Direitos Humanos:
As empresas e os profissionais devem respeitar os direitos humanos universais, como a
dignidade, a igualdade, a liberdade e a não discriminação, em todas as suas práticas e
relações comerciais.
2. Transparência e Honestidade:
A transparência nas relações comerciais e a honestidade nas comunicações são essenciais
para construir confiança com clientes, parceiros de negócios e outras partes interessadas.
3. Cumprimento de Normas e Regulamentações:
As organizações e os profissionais devem respeitar e cumprir as leis, regulamentações e
normas aplicáveis ao seu setor de atuação, garantindo conformidade legal e ética em todas as
suas atividades.
4. Responsabilidade Social e Ambiental:
As empresas têm a responsabilidade de contribuir para o desenvolvimento sustentável da
sociedade e do meio ambiente, adotando práticas socialmente responsáveis e
ambientalmente sustentáveis em suas operações.
5. Integridade e Ética nos Negócios:
A integridade nos negócios envolve a adesão a padrões éticos elevados, evitando práticas
antiéticas, como corrupção, suborno, fraudes e conflitos de interesse.
6. Tratamento Justo e Equitativo:
As organizações devem promover um ambiente de trabalho inclusivo, onde todos os
funcionários sejam tratados com respeito, justiça e equidade, independentemente de raça,
gênero, orientação sexual, religião, entre outros aspectos.
7. Confidencialidade e Privacidade:
Os profissionais devem proteger a confidencialidade e a privacidade das informações
confiadas a eles no exercício de suas atividades, respeitando os direitos de privacidade de
clientes, colegas e parceiros de negócios.
8. Desenvolvimento Profissional e Pessoal:
Os profissionais têm a responsabilidade de buscar o desenvolvimento contínuo de suas
habilidades e conhecimentos, adotando uma postura ética e de respeito nas relações
interpessoais e profissionais.
Em resumo, a ética empresarial e profissional é essencial para promover um ambiente de trabalho
saudável, construir relacionamentos de confiança e contribuir para o sucesso sustentável das
organizações e da sociedade como um todo. O compromisso com valores éticos elevados é um
diferencial competitivo e uma fonte de reputação positiva para empresas e profissionais
6.2 A GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS.
A gestão da ética nas empresas, sejam elas públicas ou privadas, é fundamental para garantir a
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
VI Servir como elemento norteador na busca constante de garantir a integridade das nossas ações e
uma comunicação precisa, oportuna e transparente com todas as partes interessadas;
VII Orientar a participação de todos os agentes externos, públicos e privados, em seus
relacionamentos com o Banco do Nordeste;
atividades com profissionalismo e contribuindo para a excelência dos serviços prestados pelo Banco;
CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA E INTEGRIDADE DO BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. 16 Aprovado
pelo Conselho de Administração em 21/03/2023 V Respeitar a diversidade, tanto a presente no
âmbito interno, quanto a do conjunto de pessoas com as quais o Banco do Nordeste mantém
relacionamento, não adotando e combatendo quaisquer comportamentos preconceituosos ou
discriminatórios; VI Manter sigilo sobre assuntos de interesse do Banco do Nordeste, inclusive
relacionados aos seus clientes, parceiros, concorrentes e acionistas, não devendo divulgá-los, sob
qualquer pretexto, salvo se autorizado; VII Zelar pelo patrimônio do Banco do Nordeste e primar pela
economia, guarda e conservação dos bens corporativos e recursos materiais à sua disposição,
utilizando-os unicamente para trabalhos de interesse do Banco, protegendo-os de danos, manuseio
inadequado, perdas ou extravios; VIII Agir com responsabilidade socioambiental, especialmente no
uso de recursos como água, energia, papel e materiais de consumo, promovendo a destinação final
ambientalmente adequada de resíduos e evitando qualquer forma de desperdício ou de utilização
diferente daquela guiada pelo interesse institucional; IX Cuidar da integridade dos recursos
patrimoniais e financeiros de terceiros que estejam sob a guarda ou estejam sendo administrados
pelo Banco; X Contribuir e zelar permanentemente para a boa imagem do Banco do Nordeste, dentro
e fora do ambiente de trabalho; XI Abster-se em decisões que envolvam interesses pessoais ou
relação de parentesco consanguíneo ou por afinidade, em linha reta ou colateral, até 3º grau; XII
Abster-se de receber favores, vantagens ou presentes de qualquer natureza, para si ou para outrem,
oferecidos de forma direta ou indireta, resultantes ou não de relacionamentos com o Banco do
Nordeste e que possam influenciar decisões, facilitar negócios ou beneficiar terceiros; XIII Privar-se de
obter proveito de cargo, função ou de informações em benefício próprio ou de terceiros; XIV Abster-
se de adotar procedimento que possa configurar assédio de qualquer natureza, seja físico, moral,
sexual ou psicológico; XV Comunicar às áreas competentes pressão ou assédio de qualquer pessoa
cujo interesse conflite com os do Banco do Nordeste; CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA E INTEGRIDADE
DO BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. 17 Aprovado pelo Conselho de Administração em
21/03/2023 XVI Contribuir para manutenção de ambiente de trabalho saudável baseado em respeito,
solidariedade, honestidade, harmonia, autodesenvolvimento, espírito de equipe, cidadania e no
compartilhamento de conhecimentos em prol do Banco; XVII Colaborar para um ambiente de
trabalho livre de ofensas, difamação, exploração, discriminação, repressão, intimidação, assédio e
violência verbal ou não verbal; XVIII Compartilhar com os demais colegas os conhecimentos e as
informações necessárias ao exercício das atividades próprias da instituição, respeitadas as normas
relativas ao sigilo; XIX Não permitir que interesses de ordem pessoal, simpatias ou antipatias
interfiram no trato com colegas, público em geral e no andamento dos trabalhos; XX Não prejudicar
deliberadamente, no ambiente de trabalho ou fora dele, por qualquer meio, a imagem da instituição
ou a reputação dos administradores, demais membros dos órgãos estatutários, empregados e
colaboradores; XXI Notificar à área responsável sobre quaisquer ocorrências que possam oferecer
risco à saúde e/ou integridade física sua ou de outrem; XXII Aceitar e respeitar opiniões divergentes e
de caráter construtivo, agindo continuamente para prevenir e solucionar eventuais conflitos; XXIII
Promover a união de esforços entre as diversas unidades, dispondo-se sempre a compartilhar
conhecimentos e informações nos trabalhos conjuntos, contribuindo, dessa forma, para a
manutenção de um ambiente amplamente cooperativo; XXIV Para todos aqueles que intervenham
em processos de contratação, seleção e/ou promoção profissional, seja qual for a sua posição, agir
com objetividade técnica em todas as suas intervenções e decisões, atuando com respeito aos
regulamentos vigentes e com o único objetivo de identificar as pessoas mais adequadas ao perfil e
necessidades da função a preencher, promovendo a todo o tempo e circunstâncias a igualdade de
oportunidades, observando-se os interesses institucionais; XXV Respeitar os direitos autorais e a
legislação específica sobre propriedade intelectual, tanto das produções do Banco do Nordeste como
de terceiros; XXVI Praticar o diálogo e a cooperação com os públicos de relacionamento do Banco do
Nordeste, recepcionando críticas e sugestões de melhoria, respondendo corretamente e com rapidez
às dúvidas apresentadas e procurando, a partir dessas condutas, agregar continuamente valor a
produtos e serviços; CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA E INTEGRIDADE DO BANCO DO NORDESTE DO
BRASIL S.A. 18 Aprovado pelo Conselho de Administração em 21/03/2023 XXVII Cumprir este Código
e as normas internas a ele relacionadas, agindo de acordo com os princípios e valores éticos e de
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
integridade aqui apresentados e escolhendo sempre, diante de mais de uma opção, a melhor para o
Banco e para a sociedade; XXVIII Adotar os mais elevados padrões de profissionalismo, integridade e
comportamento ético no seu cotidiano, utilizando-se dessa conduta como elemento básico e
norteador de suas responsabilidades funcionais; XXIX Conhecer e difundir, inclusive por meio das
próprias atitudes, os valores e princípios contidos neste Código; XXX Comunicar imediatamente
quaisquer suspeitas, tentativas ou práticas de atos ilícitos ou condutas inapropriadas que afrontem o
disposto neste Código, por meio dos canais de denúncias apresentados no Artigo 62. XXXI Assegurar
que informações pessoais, inclusive médicas e sobre benefícios, a que tenham conhecimento em
razão do cargo ou função, sejam manuseadas com o cuidado e a reserva necessária, devendo ficar
restritas ao conhecimento daqueles que precisem das informações para a realização de suas
atividades no Banco. Art. 32 São condutas vedadas nas relações de trabalho, presenciais, virtuais ou
remotas: I O uso do cargo ou função, de facilidades, de amizades, de tempo, de posição ou de
influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem; II Prejudicar
deliberadamente a reputação de administradores, empregados e colaboradores do Banco do
Nordeste, agentes públicos de órgãos e entidades federais, estaduais ou municipais e de cidadãos
que deles dependam, bem como de clientes, parceiros, fornecedores e concorrentes; III Ser, mesmo
que em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de
Conduta Ética e Integridade; IV Usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de
direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material; V Deixar de utilizar os avanços
técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para cumprimento de suas
responsabilidades funcionais ou execução de suas atividades; VI Permitir que perseguições,
simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o
público ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores; CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA E
INTEGRIDADE DO BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. 19 Aprovado pelo Conselho de
Administração em 21/03/2023 VII Pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de
ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si,
familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outra pessoa
para o mesmo fim; VIII Alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para
providências; IX Iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento do Banco do
Nordeste; X Desviar empregados ou colaboradores para atendimento a interesse particular; XI Retirar
das instalações do Banco do Nordeste, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro
ou bem pertencente ao Banco ou a terceiros; XII Fazer uso de informações privilegiadas obtidas no
âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; XIII
Apresentar-se embriagado ou sob o efeito de substâncias ilícitas no serviço ou fora dele
habitualmente; XIV Cooperar com qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a
dignidade da pessoa humana; XV Exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a
empreendimentos de cunho duvidoso. Parágrafo único: É vedado ao Presidente e aos Diretores do
Banco do Nordeste opinar publicamente a respeito: I Da honorabilidade e do desempenho funcional
de outra autoridade pública federal; e II Do mérito de questão que lhe será submetida, para decisão
individual ou em órgão colegiado. CAPÍTULO XIII – DO COMPORTAMENTO NAS REDES E MÍDIAS
SOCIAIS Art. 33 O público-alvo deste Código e todos aqueles que atuam ou prestam serviços em
nome ou para o Banco do Nordeste deverão aplicar, no que couber, os dispositivos contidos neste
Código sempre que se identificarem ou forem identificáveis como vinculados a essa Instituição em
redes e mídias sociais. CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA E INTEGRIDADE DO BANCO DO NORDESTE DO
BRASIL S.A. 20 Aprovado pelo Conselho de Administração em 21/03/2023 Art. 34 O Banco do
Nordeste respeita e valoriza o direito à livre expressão, porém é essencial que cada um esteja
consciente de que seu comportamento em redes e mídias sociais, ainda que em interações de caráter
pessoal, pode comprometer a imagem, a reputação e a integridade institucionais. Parágrafo único:
Redes e mídias sociais devem ser utilizadas com responsabilidade, empatia e compromisso com a
ética e a integridade institucionais. Art. 35 Nas interações em redes e mídias sociais, o público-alvo
deste Código deve observar as seguintes orientações: I Ter a consciência de que é responsável por
tudo o que publica ou compartilha nas redes e mídias sociais; II A má conduta no mundo virtual se
compara e equivale àquela realizada no mundo real e pode até ser mais grave em razão da
publicidade que pode ser alcançada; III Respeitar os outros usuários da rede e suas opiniões e
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
convicções, mesmo em caso de discordância; IV Ser o primeiro a tentar corrigir eventual erro
cometido nas suas interações virtuais, estando pronto para, se for o caso, recuar e desculpar-se; V
Entender que o fato de as redes e mídias sociais permitirem que qualquer pessoa publique o que
pensa na Internet não dá a ela o direito de ofender, maltratar, ameaçar, discriminar, violar direitos
autorais, revelar informações confidenciais ou sigilosas ou prejudicar pessoas e instituições. Art. 36
São práticas inadmissíveis nas interações em redes e mídias sociais: I Acessar imoderadamente as
redes e mídias sociais no ambiente de trabalho para fins não relacionados às suas atribuições
institucionais; II Criar perfis relacionados ou que façam menção ao Banco do Nordeste ou a alguma
de suas unidades sem a expressa autorização da Superintendência de Marketing e Comunicação; III
Usar a identidade visual do Banco do Nordeste e/ou de seus produtos e iniciativas em perfis pessoais
ou de grupos; IV Falar em nome da empresa, sem a devida designação formal; V Ofender a honra do
Banco do Nordeste, seus administradores e demais membros dos órgãos estatutários, empregados,
colaboradores, parceiros, fornecedores ou concorrentes; CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA E INTEGRIDADE
DO BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. 21 Aprovado pelo Conselho de Administração em
21/03/2023 VI Divulgar ou tratar informações de natureza interna, confidencial ou protegidas por
sigilo em canais de comunicação não homologados pelo Banco do Nordeste; VII Obrigar quem quer
seja a participar de grupos de discussão ou de aplicativos de mensagens instantâneas não
institucionais, uma vez que, se o canal de comunicação a ser utilizado não é do Banco do Nordeste, a
eventual participação deve ser sempre voluntária; VIII Divulgar fotos, vídeos ou textos que possam
comprometer ou expor a vida privada de administradores e demais membros dos órgãos estatutários,
empregados, colaboradores, clientes, parceiros ou fornecedores do Banco do Nordeste; IX Curtir ou
compartilhar comentário, feito por terceiro, que atente contra os princípios e valores deste Código ou
que seja ofensivo ao Banco do Nordeste, por poder se constituir em ato lesivo à honra e à reputação
institucional; X Produzir e/ou divulgar informações e notícias que deveria saber ser falsa. CAPÍTULO
XIV – DAS RESPONSABILIDADES ADICIONAIS DA ALTA ADMINISTRAÇÃO Art. 37 A Alta Administração,
composta pelos membros do Conselho de Administração, presidente e diretores, baseada na crença
de que suas ações e decisões não apenas são exemplos para todos os empregados e colaboradores,
mas que também ajudam a compor a imagem do Banco do Nordeste perante o mercado e a
sociedade, deve enxergar-se e atuar como a principal responsável pela promoção da cultura ética e
de integridade dentro da instituição. Art. 38 Baseados na premissa de que o exemplo vem de cima, os
membros da Alta Administração do Banco do Nordeste devem também: I Entender e assumir que são
os principais vetores de promoção da cultura ética e da integridade no Banco do Nordeste; II
Incentivar e monitorar a promoção da cultura ética e, em todos os momentos, demonstrar de forma
inequívoca e contundente, por meio de suas ações e decisões, o compromisso com a ética e a
integridade e a não tolerância à má conduta; III Adotar postura ética exemplar no relacionamento
com empregados e colaboradores, com terceiros, com autoridades públicas e com clientes, usuários,
fornecedores e parceiros da instituição e solicitar que todos os empregados e CÓDIGO DE CONDUTA
ÉTICA E INTEGRIDADE DO BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. 22 Aprovado pelo Conselho de
Administração em 21/03/2023 colaboradores da instituição também o façam, procurando garantir
que a promoção dos mais altos padrões de ética e de integridade seja uma preocupação constante
dentro da instituição; IV Patrocinar o Plano de Trabalho Anual da Comissão de Ética, bem como o
Programa de Integridade perante os públicos interno e externo, destacando recursos humanos,
financeiros e materiais suficientes para o desenvolvimento e execução de ambos e solicitando o
comprometimento efetivo de todos os empregados, colaboradores e partes interessadas, para o
fortalecimento de um ambiente ético e íntegro no Banco do Nordeste; V Participar ou manifestar, de
forma sistemática, apoio em todas as fases de desenvolvimento e execução do Plano de Trabalho
Anual da Comissão de Ética e do Programa de Integridade do Banco do Nordeste, tomando para si a
responsabilidade de também fomentar a cultura ética, as políticas corporativas de integridade e o
respeito às leis dentro e fora da instituição; VI Promover o engajamento dos gestores do Banco do
Nordeste na criação de uma cultura institucional de ética e integridade, criando mecanismos para
encorajar, reforçar e disseminar esse comprometimento em todos os níveis da hierarquia
organizacional; VII Procurar garantir que o Banco do Nordeste seja tão transparente quanto possível
sobre todas as decisões, ações, planos, projetos, iniciativas, orçamentos, despesas e resultados,
fornecendo às partes interessadas e à sociedade em geral informações que permitam sua
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
oferta não seja atrelada à intenção de obter ganhos indevidos ou de recompensar alguém pelo
cumprimento de uma obrigação inerente ao cargo ou função ocupada, nem caracterize troca de
favores ou benefícios. V Quando ofertados por autoridades estrangeiras, nos casos protocolares em
que houver reciprocidade ou em razão do exercício de funções diplomáticas. Art. 45 Na participação,
por interesse institucional, em congressos, seminários e eventos similares, a cobertura dos custos
caberá ao Banco do Nordeste, sendo vedado o recebimento de qualquer hospitalidade ou
remuneração oferecida por terceiros. Parágrafo único: Poderão ser custeados inscrição, passagem,
hospedagem e traslados, pela organização do evento, desde que não se trate de benefício exclusivo
ao Banco do Nordeste ou nos casos em que essas despesas forem providas por governo estrangeiro e
suas instituições, por organismos internacionais ou instituições acadêmicas, científicas ou culturais,
que não tenham interesse em decisão ou atos dos participantes do Banco do Nordeste ou de
colegiados dos quais estes participem. CAPÍTULO XVIII – DOS BENS E RECURSOS DO BANCO DO
NORDESTE Art. 46 O patrimônio, as instalações e os recursos materiais, técnicos e financeiros do
Banco do Nordeste devem ser utilizados de forma legal, zelosa, sustentável e primordialmente para o
cumprimento das atribuições que atendam aos propósitos institucionais, bem como protegidos de
danos, manuseio inadequado, perdas ou extravios, evitando e combatendo toda forma de uso
indevido, abuso e desperdício. CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA E INTEGRIDADE DO BANCO DO
NORDESTE DO BRASIL S.A. 28 Aprovado pelo Conselho de Administração em 21/03/2023 Art. 47 É
vedada a utilização da infraestrutura, instalações, equipamentos, redes de dados, canais de
comunicação, recursos humanos, materiais e de tecnologia da informação (correio eletrônico,
Internet, Intranet, sistemas, aplicativos etc.) do Banco do Nordeste para atividades ou assuntos
político-partidários, religiosos ou de interesse comercial próprio ou de terceiros. CAPÍTULO XIX – DA
SEGURANÇA E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Art. 48 São compromissos do público-alvo deste
Código: I Proteger a informação de forma a garantir sua integridade, confidencialidade e
disponibilidade, conforme o caso; II Preservar a segurança da informação, abstendo-se de tratar de
assuntos sigilosos, de uso interno do Banco, em salas de conversação, fóruns de discussão, redes e
mídias sociais, plataformas de videoconferência e serviços de comunicação com acesso pela internet
não autorizados pelo Banco; III Resguardar as informações privilegiadas, relevantes ao processo de
decisão no âmbito do Banco do Nordeste que tenham ou possam ter repercussão econômica ou
financeira e que não sejam de amplo conhecimento público, obtidas tanto no exercício de suas
atribuições, quanto por meio casual, em virtude da falta de discrição ou cuidado de pessoas
obrigadas a guardar; IV Preservar a privacidade, proteger e tratar com sigilo os dados pessoais e
demais informações pertinentes a clientes, fornecedores, prestadores de serviços e demais parceiros,
obtidos em decorrência do relacionamento empresarial, fazendo uso apenas para fins apropriados e
legalmente permitidos; V Abster-se de consultar o cadastro, as contas de depósitos (à vista ou
vinculadas) e aplicações de empregados ou de correntistas sem que seja por necessidade do serviço,
preservando o sigilo cadastral, bancário, empresarial e profissional; VI Prestar esclarecimentos
fidedignos, quando solicitado, nos prazos estabelecidos em legislação. CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA E
INTEGRIDADE DO BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. 29 Aprovado pelo Conselho de
Administração em 21/03/2023 CAPÍTULO XX – DA GESTÃO DA ÉTICA E DA INTEGRIDADE Art. 49 A
gestão da ética no Banco do Nordeste é conduzida pela Comissão de Ética e por sua Secretaria
Executiva, ambas constituídas nos termos da legislação pertinente, em especial o Decreto nº
6.029/2007 e a Resolução nº 10/2008 da Comissão de Ética Pública da Presidência da República
(CEP). Parágrafo único: As normas e procedimentos que orientam os trabalhos da Comissão de Ética
estão consolidados no seu Regimento Interno. Art. 50 Dentre as atribuições da Comissão de Ética do
Banco do Nordeste, destacam-se: I Na dimensão educativa, recomendar, acompanhar e avaliar o
desenvolvimento de ações objetivando a disseminação, capacitação e treinamento sobre as normas
de ética, bem como a divulgação e implementação deste Código, em parceria com as demais
unidades competentes; II Apurar, mediante denúncia ou de ofício, conduta em desacordo com as
normas éticas pertinentes, aplicando as consequentes medidas preventivas e punitivas, conforme
disciplinado no Capítulo XXIII; III Atuar como instância consultiva e orientativa em questões
relacionadas a este Código; IV Dirimir dúvidas atinentes à interpretação deste Código e das normas
que versem sobre questões éticas e deliberar sobre casos omissos; V Supervisionar a observância do
Código de Conduta da Alta Administração Federal e comunicar à Comissão de Ética Pública (CEP) a
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
ocorrência de fatos que possam configurar descumprimento de suas normas; VI Representar o Banco
do Nordeste na Rede de Ética do Poder Executivo Federal. Art. 51 A representação, a denúncia ou
qualquer outra demanda deve ser encaminhada por meio dos canais apresentados no Artigo 62. §1º
Quando o autor da demanda não se identificar, a Comissão de Ética poderá acolher os fatos narrados
para fins de instauração, de ofício, de procedimento investigatório, desde que contenha indícios
suficientes da ocorrência da infração ou, em caso contrário, determinar o arquivamento sumário. §2º
Compete à Comissão de Ética analisar as ocorrências de descumprimento deste Código no que
concerne à dimensão da ética e decidir pela abertura do respectivo CÓDIGO DE CONDUTA ÉTICA E
INTEGRIDADE DO BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. 30 Aprovado pelo Conselho de
Administração em 21/03/2023 processo de apuração ou pelo encaminhamento da demanda às áreas
internas competentes, no caso de tema ou infração de outra natureza. §3º A Comissão de Ética fica
obrigada a preservar o sigilo de quaisquer informações a que tenha acesso. Art. 52 São princípios
fundamentais no trabalho desenvolvido pelos membros da Comissão de Ética: I Preservar a honra e a
imagem da pessoa investigada; II Proteger a identidade do denunciante; III Atuar de forma
independente e imparcial. Art. 53 A Comissão de Ética do Banco do Nordeste é composta por 3 (três)
membros titulares, com respectivos suplentes, todos escolhidos entre os empregados do quadro
permanente e em atividade no Banco. §1º Dois membros titulares e dois suplentes são designados
pelo Presidente do Banco do Nordeste. §2º Um membro titular e um suplente são escolhidos pelos
empregados do Banco do Nordeste, respectivamente o primeiro e o segundo mais votados em
eleição direta conduzida pelo Banco e realizada a cada três anos §3º Compete ao Presidente do
Banco do Nordeste designar, dentre os componentes, o presidente da Comissão. §4º O mandato dos
membros da Comissão é de três anos, não coincidentes, permitida apenas uma recondução. §5ºA
atuação na Comissão de Ética é considerada prestação de relevante serviço público e não enseja
qualquer remuneração, devendo ser registrada nos assentamentos funcionais do empregado. §6º Os
trabalhos da Comissão de Ética são considerados prioritários sobre as atribuições próprias do cargo
ou função dos seus membros, quando estes não atuarem com exclusividade na Comissão. §7º O
registro nos assentamentos funcionais do empregado pode ocorrer também para o Secretário-
Executivo da Comissão de Ética e para aquelas pessoas que, a juízo de seus membros, tenham
prestado relevante serviço à Comissão. §8º A infração de natureza ética cometida por membro da
Comissão de Ética será apurada pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República. CÓDIGO
DE CONDUTA ÉTICA E INTEGRIDADE DO BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. 31 Aprovado pelo
Conselho de Administração em 21/03/2023 Art. 54 Aos membros da Comissão de Ética do Banco do
Nordeste, titulares e suplentes, será assegurada inamovibilidade de lotação e função em comissão
durante o mandato e após o fim de seu mandato por até12 (doze) meses, conforme parágrafo único.
Parágrafo único: Caso o período do mandato seja inferior a três anos, será calculado tempo de
asseguramento de forma proporcional ao tempo de exercício como membro na Comissão de Ética,
limitado ao período de 12 meses. Art. 55 Os membros da Comissão de Ética e de sua Secretaria
Executiva terão assistência jurídica interna durante o mandato e por período indeterminado posterior
ao mandato, ainda que desligados dos quadros de empregados da empresa, acaso demandados
administrativa ou juridicamente por atos seus nesta qualidade. Art. 56 O funcionamento da Comissão
de Ética é estabelecido em Regimento Interno aprovado pela própria Comissão. Art. 57 As
orientações e diretrizes para estruturação, efetivação e melhoria contínua do Programa de
Integridade são apresentadas na Política de Integridade e Ética do Banco do Nordeste. Parágrafo
único: O Programa de Integridade do Banco do Nordeste consiste no conjunto de mecanismos e
procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidade e na
aplicação efetiva deste Código, das normas de conduta e das políticas e diretrizes institucionais, com
o objetivo de detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a
administração pública, nacional ou estrangeira. Art. 58 A gestão da integridade no Banco do Nordeste
ocorre de forma distribuída e envolve coordenação e a utilização de mecanismos e procedimentos
pelas diversas áreas da Instituição. Parágrafo único: O Ambiente de Controles e Internos e
Compliance é a instância colegiada responsável pela coordenação das ações da Política de
Integridade e Ética do Banco do Nordeste, submissão de atualizações dessa política e do Programa de
Integridade à Diretoria Executiva, bem como de eventuais fragilidades, oportunidades de melhoria e
ações necessárias ao aprimoramento dos mecanismos e procedimentos de integridade. CÓDIGO DE
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
sustentáveis; 1.2 Promoção de inovação social e tecnológica para o semiárido brasileiro; 1.3 Respeito
e promoção da diversidade, equidade e inclusão em seus negócios, atividades e processos e na
relação com as partes interessadas; 1.4 Gestão da operação empresarial de forma ecoeficiente e
socioambientalmente responsável; 1.5 Atuação pautada na ética, integridade e transparência em
seus negócios, atividades e processos de trabalho e na relação com as partes interessadas; 1.6 Apoio
à transição para uma economia de baixo carbono e contribuição à mitigação de impactos associados
à mudança climática; 1.7 Alinhamento às normas legais, às políticas públicas e aos principais tratados,
acordos, pactos e convenções nacionais e internacionais relacionadas à responsabilidade social,
ambiental e climática dos quais o Brasil é signatário, em especial à Declaração Universal dos Direitos
Humanos, aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e ao Acordo de Paris; 1.8
Contribuição de impacto positivo e mitigação dos impactos negativos de seus produtos, serviços,
atividades e processos; 1.9 Promoção da inclusão social e da inserção produtiva em bases social,
ambiental e climática sustentáveis; 1.10 Engajamento de partes interessadas e incentivo à adoção de
práticas social, ambiental e climaticamente sustentáveis à toda sua cadeia de valor. 3 POLÍTICA DE
RESPONSABILIDADE SOCIAL, AMBIENTAL E CLIMÁTICA DO BANCO DO NORDESTE 2 DIRETRIZES A
atuação do Banco do Nordeste é norteada pelas seguintes diretrizes: 2.1 Contribuir para o
desenvolvimento de atividades e setores da economia com potencial de impacto positivo de natureza
social, ambiental ou climática; 2.2 Apoiar a agricultura familiar e o agronegócio sustentável, em
especial a agroecologia, a agricultura orgânica, a agricultura de baixo carbono, metodologias
produtivas regenerativas, a convivência com o semiárido, o combate à desertificação, bem como o
reflorestamento e a recuperação ambiental de áreas degradadas; 2.3 Vedar a concessão de crédito a
atividades, empreendimentos e práticas produtivas excluídas por norma legal e àquelas que não
condizem com os princípios e diretrizes da Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática
(PRSAC) do Banco do Nordeste; 2.4 Considerar na análise das propostas de financiamento as
especificidades, fragilidades e restrições legais relacionadas a Unidades de Conservação, bem como a
terras indígenas, povos tradicionais, territórios quilombolas e comunidades afetadas por projetos de
infraestrutura; 2.5 Adotar mecanismos para prevenção ao desmatamento ilegal nos financiamentos;
2.6 Apoiar a inclusão financeira e produtiva de microempreendedores rurais e urbanos, além de
micro e pequenas empresas; 2.7 Apoiar projetos para inclusão social de indivíduos e grupos em
situação de risco e vulnerabilidade social; 2.8 Fomentar o uso de fontes renováveis para geração de
energia; 2.9 Incentivar a inovação, pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico para o
desenvolvimento sustentável e inclusivo da região, incluindo tecnologias sociais, visando soluções
que contribuam para avanços de natureza social, ambiental ou climática; 2.10 Observar a
comprovação do licenciamento ambiental, autorização para desmatamento e outorga de uso de
recurso hídrico, quando couber, das atividades e empreendimentos, de acordo com as normas e
critérios estabelecidos pela legislação ambiental federal, estadual e/ou municipal; 2.11 Incorporar
critérios sociais, ambientais e climáticos na criação, no desenvolvimento, operação e avaliação de
programas de financiamento, produtos, serviços, atividades e processos; 2.12 Incorporar critérios
sociais, ambientais e climáticos ao processo de análise e concessão de financiamentos e
acompanhamento de operações de crédito, bem como na aceitação, renovação e execução de
garantias imobiliárias; 2.13 Estimular o desenvolvimento territorial e espacialmente distribuído; 2.14
Contribuir para a segurança hídrica na área de atuação do Banco, em especial no semiárido; 4
POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL, AMBIENTAL E CLIMÁTICA DO BANCO DO NORDESTE 2.15
Estabelecer procedimentos e medidas visando ao uso de recursos e serviços de maneira sustentável,
destinar corretamente os resíduos, gerenciar a emissão de Gases de Efeito Estufa; 2.16 Respeitar os
direitos trabalhistas, a liberdade de associação e de negociação coletiva na relação com a
comunidade interna; 2.17 Promover a valorização da diversidade, equidade e inclusão e propiciar um
ambiente de trabalho plural, inclusivo, saudável, seguro e sem discriminação de qualquer natureza;
2.18 Proporcionar o desenvolvimento pessoal e profissional dos empregados promovendo a
equidade de oportunidades, a transparência nos processos de seleção, promoção e avaliação e nas
políticas de remuneração e plano de carreira dos empregados; 2.19 Desenvolver ações que
promovam a adoção de boas práticas de educação financeira para clientes e comunidade interna;
2.20 Atuar em consonância com a Política de Relacionamento com Clientes e Usuários de Produtos e
Serviços Financeiros e Política de Privacidade; 2.21 Buscar a integração do Banco a pactos, acordos e
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Como estou operando com informações até janeiro de 2022, não tenho acesso a eventos específicos
que podem ter ocorrido no mercado financeiro após essa data. No entanto, posso fornecer algumas
tendências e temas que eram relevantes até essa época e que podem continuar a influenciar o
mercado financeiro:
1. Volatilidade dos Mercados: A volatilidade do mercado de ações e outros instrumentos
financeiros tem sido uma característica constante, influenciada por uma série de fatores,
como incertezas geopolíticas, políticas monetárias dos bancos centrais e eventos econômicos
globais.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Na atualidade, os bancos estão passando por uma profunda transformação impulsionada pela Era
Digital. Aqui estão algumas das tendências, desafios e oportunidades que estão moldando o setor
bancário neste contexto:
Atualidade:
1. Digitalização dos Serviços Bancários: A maioria dos bancos está migrando para canais
digitais, oferecendo serviços bancários online e móveis para proporcionar conveniência aos
clientes.
2. Expansão das Fintechs: As fintechs estão crescendo rapidamente, desafiando os bancos
tradicionais com soluções inovadoras em áreas como pagamentos, empréstimos, gestão de
patrimônio e investimentos.
3. Integração de Tecnologias Emergentes: Bancos estão adotando tecnologias como inteligência
artificial, big data, blockchain e Internet das Coisas (IoT) para melhorar a eficiência
operacional e aprimorar a experiência do cliente.
4. Ênfase na Experiência do Cliente: Os bancos estão focando cada vez mais em proporcionar
uma experiência do cliente excepcional, personalizando serviços e oferecendo atendimento
ao cliente em tempo real.
Tendências:
1. Open Banking: A tendência do Open Banking está ganhando força, permitindo que os
clientes compartilhem seus dados financeiros entre diferentes instituições, promovendo a
concorrência e a inovação.
2. Pagamentos Digitais: O uso de pagamentos digitais está em ascensão, com mais pessoas
optando por carteiras digitais, pagamentos por aproximação e criptomoedas para suas
transações financeiras.
3. Sustentabilidade Financeira: Bancos estão cada vez mais adotando políticas de
responsabilidade socioambiental e investindo em projetos sustentáveis para atender às
demandas dos clientes por instituições financeiras éticas e responsáveis.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
O Internet Banking, também conhecido como banking online ou banco virtual, é um serviço oferecido
pelos bancos que permite aos clientes realizar uma variedade de transações bancárias através da
internet. Esse serviço transformou a maneira como as pessoas lidam com suas finanças, oferecendo
conveniência, acessibilidade e segurança. Aqui estão alguns aspectos importantes sobre o Internet
Banking:
Funcionalidades do Internet Banking:
1. Consulta de Saldo e Extrato: Os clientes podem verificar seus saldos de conta corrente,
poupança, investimentos e cartões de crédito, bem como visualizar extratos de transações
anteriores.
2. Transferências de Fundos: É possível transferir dinheiro entre contas bancárias próprias ou
para terceiros, tanto dentro do mesmo banco quanto para outras instituições financeiras.
3. Pagamentos de Contas: Os clientes podem pagar contas de serviços públicos, boletos, faturas
de cartão de crédito e outros pagamentos recorrentes diretamente pela plataforma do
Internet Banking.
4. Investimentos: Muitos bancos oferecem a possibilidade de investir em produtos financeiros,
como fundos de investimento, ações e títulos diretamente pelo Internet Banking.
5. Recargas e Pagamentos de Serviços: Recargas de celular, bilhetes de transporte público e
outros serviços podem ser realizados através do Internet Banking.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
O Mobile Banking, ou banco móvel, é uma extensão do Internet Banking que permite aos clientes
acessar e gerenciar suas contas bancárias através de dispositivos móveis, como smartphones e
tablets. Esse serviço oferece conveniência adicional, permitindo que os usuários realizem transações
financeiras enquanto estão em movimento. Aqui estão algumas informações importantes sobre o
Mobile Banking:
Funcionalidades do Mobile Banking:
1. Consulta de Saldo e Extrato: Os clientes podem verificar o saldo de suas contas correntes,
poupanças, investimentos e cartões de crédito, além de visualizar extratos de transações
anteriores.
2. Transferências de Fundos: É possível transferir dinheiro entre contas próprias ou para
terceiros, tanto dentro do mesmo banco quanto para outras instituições financeiras,
utilizando apenas o dispositivo móvel.
3. Pagamentos de Contas: Os usuários podem pagar contas de serviços públicos, boletos,
faturas de cartão de crédito e outros pagamentos recorrentes diretamente pelo aplicativo de
Mobile Banking.
4. Depósitos de Cheques: Alguns bancos oferecem a funcionalidade de depósito de cheques
por meio do Mobile Banking, permitindo que os clientes tirem fotos dos cheques e os
depositem eletronicamente em suas contas.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Open Banking é um conceito que visa promover a inovação e a concorrência no setor financeiro,
permitindo que os clientes compartilhem seus dados financeiros entre diferentes instituições
financeiras de forma segura e controlada. Esse modelo é baseado em APIs (Application Programming
Interfaces) abertas que permitem a integração de sistemas e o compartilhamento de dados entre
diferentes prestadores de serviços financeiros.
Funcionamento do Open Banking:
1. Compartilhamento de Dados: Os clientes podem optar por compartilhar suas informações
financeiras, como histórico de transações, saldos de contas e informações de crédito, com
terceiros, como fintechs, instituições financeiras e outras empresas.
2. Acesso a Serviços Financeiros: O Open Banking permite que os clientes acessem uma
variedade de serviços financeiros oferecidos por diferentes prestadores de serviços, como
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
O Sistema de Bancos Sombra, também conhecido como Shadow Banking, refere-se a um conjunto de
atividades financeiras realizadas por instituições não bancárias que estão envolvidas em atividades de
crédito e intermediação financeira, mas operam fora do sistema bancário tradicional. Esse sistema é
chamado de "sombra" porque, embora exerça funções semelhantes às dos bancos tradicionais, ele
opera de maneira menos regulamentada e transparente, muitas vezes fora do escopo das
autoridades regulatórias.
Características do Sistema de Bancos Sombra:
1. Instituições Não Bancárias: As entidades envolvidas no sistema de bancos sombra incluem
fundos de investimento, fundos de hedge, fundos de pensão, gestores de ativos,
financiadores especializados, empresas de private equity e outras instituições financeiras não
bancárias.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
A moeda também atua como uma unidade de conta padrão, permitindo que os preços de
bens e serviços sejam expressos em termos de uma única unidade monetária. Isso simplifica
as transações comerciais e facilita a comparação de preços entre diferentes produtos e
mercados.
3. Reserva de Valor:
A moeda serve como uma reserva de valor, permitindo que as pessoas acumulem riqueza ao
longo do tempo. As pessoas podem armazenar seu dinheiro em forma de moeda física,
depósitos bancários ou outros ativos financeiros para uso futuro, protegendo assim seu
poder de compra contra a inflação e outras formas de desvalorização.
4. Padrão de Pagamento Diferido:
A moeda também é usada como um meio de efetuar pagamentos diferidos, como
empréstimos e financiamentos. As pessoas podem contrair dívidas em moeda e prometer
pagar no futuro, usando a moeda como garantia de pagamento.
5. Facilitadora de Transações:
Além das transações de compra e venda, a moeda também facilita uma ampla gama de
outras transações financeiras, incluindo pagamento de salários, pagamento de impostos,
pagamento de dívidas e transferências internacionais.
6. Instrumento de Política Monetária:
Os governos e bancos centrais usam a moeda como uma ferramenta para implementar
políticas monetárias, ajustando a oferta de dinheiro e a taxa de juros para controlar a
inflação, estimular o crescimento econômico e manter a estabilidade financeira.
7. Unidade de Liquidação:
A moeda é usada como uma unidade de liquidação em transações financeiras, garantindo
que os pagamentos sejam feitos de forma eficiente e segura, sem a necessidade de
transferência física de bens ou ativos.
8. Meio de Preservação da Confiança:
A confiança na moeda é fundamental para seu funcionamento eficaz. Os governos e bancos
centrais trabalham para manter a estabilidade da moeda, garantindo sua aceitação geral e
preservando a confiança dos usuários na economia.
Essas funções da moeda são essenciais para o funcionamento suave de uma economia moderna,
facilitando o comércio, promovendo o crescimento econômico e garantindo a estabilidade financeira.
Na era digital, o dinheiro está passando por uma transformação significativa com o surgimento do
blockchain, Bitcoin e outras criptomoedas. Aqui está uma visão geral de como essas tecnologias estão
impactando o conceito tradicional de dinheiro:
1. Blockchain:
Definição: O blockchain é uma tecnologia de registro distribuído que permite o
armazenamento seguro e transparente de dados em uma rede descentralizada. Cada bloco
de informações é encadeado com os blocos anteriores, criando um registro imutável e
auditável de todas as transações.
Impacto: O blockchain está revolucionando vários setores, incluindo finanças, cadeia de
suprimentos, imobiliário, saúde e muito mais, ao eliminar intermediários, reduzir custos,
aumentar a transparência e a segurança das transações.
2. Bitcoin:
Definição: O Bitcoin é a primeira e mais conhecida criptomoeda, criada por um pseudônimo
chamado Satoshi Nakamoto em 2009. Ele opera em uma rede descentralizada de nós e utiliza
o blockchain como seu livro-razão público.
Características: O Bitcoin é descentralizado, digital, fungível, divisível, global e seguro. Ele
permite transações peer-to-peer sem a necessidade de intermediários, usando criptografia
para garantir a segurança e a privacidade das transações.
3. Outras Criptomoedas:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
9.10 MARKETPLACE.
1. Expandir o Acesso aos Serviços Financeiros: Eles ajudam a expandir o acesso aos serviços
financeiros, especialmente em áreas onde as agências bancárias tradicionais são escassas ou
inexistentes.
2. Promover a Inclusão Financeira: Os correspondentes bancários desempenham um papel
crucial na promoção da inclusão financeira, permitindo que indivíduos e comunidades
tenham acesso a serviços bancários básicos.
3. Aumentar a Eficiência Operacional: Eles ajudam as instituições financeiras a aumentar sua
eficiência operacional, distribuindo parte das atividades bancárias para uma rede de
correspondentes, reduzindo a necessidade de investimentos em infraestrutura física.
4. Reduzir Custos de Transação: Ao descentralizar parte das operações bancárias para os
correspondentes, as instituições financeiras podem reduzir os custos associados ao
atendimento presencial em agências bancárias.
5. Facilitar o Fluxo de Fundos: Os correspondentes bancários facilitam o fluxo de fundos e
transações financeiras, especialmente em áreas onde a população não tem acesso a serviços
bancários tradicionais.
Exemplos de Correspondentes Bancários:
Lotéricas
Agências dos Correios
Supermercados
Farmácias
Casas Lotéricas
Lojas de Conveniência
Postos de Gasolina
Em resumo, os correspondentes bancários desempenham um papel importante na ampliação do
acesso aos serviços financeiros, promovendo a inclusão financeira e aumentando a eficiência
operacional das instituições financeiras. Eles oferecem uma alternativa conveniente e acessível para
os clientes realizarem uma variedade de transações bancárias em locais próximos e de fácil acesso.
4. Transferências Internacionais:
SWIFT (Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication): Rede global que
facilita a comunicação entre instituições financeiras para transferências internacionais de
fundos.
RTP (Real-Time Payments): Sistemas de pagamento em tempo real que permitem
transferências internacionais de fundos em minutos ou segundos.
5. Criptomoedas:
Blockchain: Tecnologia subjacente às criptomoedas que permite a transferência de valor
entre carteiras digitais de forma descentralizada e segura.
Bitcoin, Ethereum, etc.: Criptomoedas que podem ser usadas para pagamentos diretos entre
partes, sem a necessidade de intermediários financeiros.
6. Transferências Bancárias:
Transferências ACH (Automated Clearing House): Sistema que facilita transferências
eletrônicas de fundos entre contas bancárias nos Estados Unidos.
SEPA (Single Euro Payments Area): Sistema de pagamentos europeu que permite
transferências de fundos em euros entre países da União Europeia.
7. Outros Arranjos de Pagamento:
Boletos Bancários: Documentos de pagamento usados principalmente no Brasil, que podem
ser pagos em bancos, lotéricas ou online.
Cheques: Instrumentos de pagamento escritos em papel que permitem que os titulares de
conta façam pagamentos a terceiros.
Importância dos Arranjos de Pagamentos:
Facilitar transações financeiras rápidas e seguras.
Promover a eficiência do mercado e a circulação de dinheiro.
Apoiar a inclusão financeira, permitindo que indivíduos e empresas acessem serviços
financeiros.
Impulsionar o comércio eletrônico e o crescimento econômico.
Contribuir para a estabilidade financeira e a integridade do sistema financeiro.
Em resumo, os arranjos de pagamentos são fundamentais para a economia global, fornecendo os
meios para que as partes realizem transações comerciais de forma eficiente, segura e conveniente.
Com o avanço da tecnologia e a evolução dos métodos de pagamento, os arranjos de pagamentos
continuam a se desenvolver para atender às necessidades em constante mudança dos consumidores
e das empresas.
O PIX é um sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central do Brasil que
permite a transferência de valores de forma eletrônica e instantânea, 24 horas por dia, sete dias por
semana, inclusive em feriados. Lançado oficialmente em novembro de 2020, o PIX revolucionou o
sistema de pagamentos brasileiro ao oferecer uma alternativa rápida, segura e conveniente para
transações financeiras.
Características e Funcionalidades do PIX:
1. Instantaneidade: As transferências via PIX são processadas em segundos, proporcionando
um tempo de liquidação quase instantâneo, independentemente do horário ou dia da
semana.
2. Disponibilidade Integral: O PIX está disponível 24 horas por dia, todos os dias do ano,
incluindo fins de semana e feriados, o que oferece uma flexibilidade sem precedentes para os
usuários.
3. Gratuidade: O PIX permite transferências gratuitas para pessoas físicas, incentivando a
adoção e uso do sistema. No entanto, algumas instituições financeiras podem cobrar tarifas
por transações realizadas por pessoas jurídicas.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
3. Eficiência Operacional:
4. Segurança e Conformidade:
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma legislação brasileira que estabelece regras sobre a
coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais por organizações
públicas e privadas. Aprovada em 2018, a LGPD foi inspirada no Regulamento Geral de Proteção de
Dados (GDPR) da União Europeia e tem como objetivo garantir a privacidade e a segurança dos dados
pessoais dos cidadãos brasileiros.
1. Dados Pessoais:
2. Princípios:
3. Bases Legais:
Garante aos titulares dos dados diversos direitos, como o direito de acesso aos
dados, retificação, exclusão, portabilidade, anonimização, entre outros.
Cria a ANPD como órgão responsável pela fiscalização e aplicação da LGPD, além de
orientar, editar normas, promover a educação sobre proteção de dados e atuar como
canal de comunicação com os titulares dos dados.
Aplicação da LGPD:
Ela abrange tanto dados pessoais coletados online (por exemplo, em sites e aplicativos)
quanto offline (por exemplo, em lojas físicas).
As organizações que não cumprem a LGPD podem estar sujeitas a sanções administrativas,
como advertências, multas de até 2% do faturamento anual da organização (limitado a R$ 50
milhões por infração), suspensão parcial do funcionamento do banco de dados, entre outras.
Importância da LGPD:
A LGPD é fundamental para proteger a privacidade e a segurança dos dados pessoais dos
cidadãos brasileiros, promovendo a confiança nas organizações que tratam esses dados.
Ela reflete as preocupações crescentes com a privacidade e a segurança dos dados em uma
sociedade digital cada vez mais conectada e dependente de tecnologia.
Em resumo, a LGPD é uma legislação abrangente que visa proteger os direitos dos titulares dos dados
e promover boas práticas de governança de dados por parte das organizações, contribuindo para um
ambiente digital mais seguro e confiável
Dispõe sobre a proteção de dados pessoais e altera a Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco
Civil da Internet).
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa
natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos
fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa
natural.
I - o respeito à privacidade;
II - a autodeterminação informativa;
Art. 3º Esta Lei aplica-se a qualquer operação de tratamento realizada por pessoa natural ou por
pessoa jurídica de direito público ou privado, independentemente do meio, do país de sua sede ou do
país onde estejam localizados os dados, desde que:
§ 1º Consideram-se coletados no território nacional os dados pessoais cujo titular nele se encontre
no momento da coleta.
I - realizado por pessoa natural para fins exclusivamente particulares e não econômicos; II - realizado
para fins exclusivamente:
a) jornalístico e artísticos; ou
a) segurança pública;
b) defesa nacional;
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
c) segurança do Estado; ou
§ 1º O tratamento de dados pessoais previsto no inciso III será regido por legislação específica, que
deverá prever medidas proporcionais e estritamente necessárias ao atendimento do interesse
público, observados o devido processo legal, os princípios gerais de proteção e os direitos do titular
previstos nesta Lei.
§ 2º É vedado o tratamento dos dados a que se refere o inciso III do caput deste artigo por pessoa de
direito privado, exceto em procedimentos sob tutela de pessoa jurídica de direito público, que serão
objeto de informe específico à autoridade nacional e que deverão observar a limitação imposta no §
4º deste artigo.
§ 4º Em nenhum caso a totalidade dos dados pessoais de banco de dados de que trata o inciso III do
caput deste artigo poderá ser tratada por pessoa de direito privado.
II - dado pessoal sensível: dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção
religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso,
filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou
biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural;
III - dado anonimizado: dado relativo a titular que não possa ser identificado,
considerando a utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis na ocasião de
seu tratamento;
V - titular: pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto
de tratamento;
VIII - encarregado: pessoa natural, indicada pelo controlador, que atua como
canal de comunicação entre o controlador e os titulares e a autoridade nacional;
informados ao titular, sem possibilidade de tratamento posterior de forma incompatível com essas
finalidades;
CAPÍTULO II
Seção I
Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes hipóteses:
§ 1º Nos casos de aplicação do disposto nos incisos II e III do caput deste artigo e excetuadas as
hipóteses previstas no art. 4º desta Lei, o titular será informado das hipóteses em que será admitido
o tratamento de seus dados.
§ 3º O tratamento de dados pessoais cujo acesso é público deve considerar a finalidade, a boa- fé e o
interesse público que justificaram sua disponibilização.
§ 5º O controlador que obteve o consentimento referido no inciso I do caput deste artigo que
necessitar comunicar ou compartilhar dados pessoais com outros controladores deverá obter
consentimento específico do titular para esse fim, ressalvadas as hipóteses de dispensa do
consentimento previstas nesta Lei.
Art. 8º O consentimento previsto no inciso I do art. 7º desta Lei deverá ser fornecido por escrito ou
por outro meio que demonstre a manifestação de vontade do titular.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
§ 1º Caso o consentimento seja fornecido por escrito, esse deverá constar de cláusula destacada das
demais cláusulas contratuais.
§ 2º Cabe ao controlador o ônus da prova de que o consentimento foi obtido em conformidade com o
disposto nesta Lei.
§ 6º Em caso de alteração de informação referida nos incisos I, II, III ou V do art. 9º desta Lei, o
controlador deverá informar ao titular, com destaque de forma específica do teor das alterações,
podendo o titular, nos casos em que o seu consentimento é exigido, revogá-lo caso discorde da
alteração.
Art. 9º O titular tem direito ao acesso facilitado às informações sobre o tratamento de seus dados,
que deverão ser disponibilizadas de forma clara, adequada e ostensiva acerca de, entre outras
características previstas em regulamentação para o atendimento do princípio do livre acesso:
VII - direitos do titular, com menção explícita aos direitos contidos no art. 18 desta Lei.
Art. 10. O legítimo interesse do controlador somente poderá fundamentar tratamento de dados
pessoais para finalidades legítimas, consideradas a partir de situações concretas, que incluem, mas
não se limitam a:
hipóteses:
Seção II
Art. 11. O tratamento de dados pessoais sensíveis somente poderá ocorrer nas seguintes
I - quando o titular ou seu responsável legal consentir, de forma específica e destacada, para
finalidades específicas;
II - sem fornecimento de consentimento do titular, nas hipóteses em que for indispensável para:
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo a qualquer tratamento de dados pessoais que revele dados
pessoais sensíveis e que possa causar dano ao titular, ressalvado o disposto em legislação específica.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
§ 2º Nos casos de aplicação do disposto nas alíneas "a" e "b" do inciso II do caput deste artigo pelos
órgãos e pelas entidades públicas, será dada publicidade à referida dispensa de consentimento, nos
termos do inciso I do caput do art. 23 desta Lei.
Art. 12. Os dados anonimizados não serão considerados dados pessoais para os fins desta Lei, salvo
quando o processo de anonimização ao qual foram submetidos for revertido, utilizando
exclusivamente meios próprios, ou quando, com esforços razoáveis, puder ser revertido.
§ 1º A determinação do que seja razoável deve levar em consideração fatores objetivos, tais como
custo e tempo necessários para reverter o processo de anonimização, de acordo com as tecnologias
disponíveis, e a utilização exclusiva de meios próprios.
§ 2º Poderão ser igualmente considerados como dados pessoais, para os fins desta Lei, aqueles
utilizados para formação do perfil comportamental de determinada pessoa natural, se identificada.
Art. 13. Na realização de estudos em saúde pública, os órgãos de pesquisa poderão ter acesso a bases
de dados pessoais, que serão tratados exclusivamente dentro do órgão e estritamente para a
finalidade de realização de estudos e pesquisas e mantidos em ambiente controlado e seguro,
conforme práticas de segurança previstas em regulamento específico e que incluam, sempre que
possível, a anonimização ou pseudonimização dos dados, bem como considerem os devidos padrões
éticos relacionados a estudos e pesquisas.
§ 2º O órgão de pesquisa será o responsável pela segurança da informação prevista no caput deste
artigo, não permitida, em circunstância alguma, a transferência dos dados a terceiro.
§ 3º O acesso aos dados de que trata este artigo será objeto de regulamentação por parte da
autoridade nacional e das autoridades da área de saúde e sanitárias, no âmbito de suas
competências.
§ 4º Para os efeitos deste artigo, a pseudonimização é o tratamento por meio do qual um dado perde
a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um indivíduo, senão pelo uso de informação
adicional mantida separadamente pelo controlador em ambiente controlado e seguro.
Seção III
Art. 14. O tratamento de dados pessoais de crianças e de adolescentes deverá ser realizado em seu
melhor interesse, nos termos deste artigo e da legislação pertinente.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
§ 3º Poderão ser coletados dados pessoais de crianças sem o consentimento a que se refere o § 1º
deste artigo quando a coleta for necessária para contatar os pais ou o responsável legal, utilizados
uma única vez e sem armazenamento, ou para sua proteção, e em nenhum caso poderão ser
repassados a terceiro sem o consentimento de que trata o § 1º deste artigo.
§ 4º Os controladores não deverão condicionar a participação dos titulares de que trata o § 1º deste
artigo em jogos, aplicações de internet ou outras atividades ao fornecimento de informações pessoais
além das estritamente necessárias à atividade.
§ 5º O controlador deve realizar todos os esforços razoáveis para verificar que o consentimento a que
se refere o § 1º deste artigo foi dado pelo responsável pela criança, consideradas as tecnologias
disponíveis.
§ 6º As informações sobre o tratamento de dados referidas neste artigo deverão ser fornecidas de
maneira simples, clara e acessível, consideradas as características físico-motoras, perceptivas,
sensoriais, intelectuais e mentais do usuário, com uso de recursos audiovisuais quando adequado, de
forma a proporcionar a informação necessária aos pais ou ao responsável legal e adequada ao
entendimento da criança.
Seção IV
Art. 15. O término do tratamento de dados pessoais ocorrerá nas seguintes hipóteses:
I - verificação de que a finalidade foi alcançada ou de que os dados deixaram de ser necessários ou
pertinentes ao alcance da finalidade específica almejada;
II - fim do período de tratamento;
Art. 16. Os dados pessoais serão eliminados após o término de seu tratamento, no âmbito e nos
limites técnicos das atividades, autorizada a conservação para as seguintes finalidades:
IV - uso exclusivo do controlador, vedado seu acesso por terceiro, e desde que
anonimizados os dados.
CAPÍTULO III
Art. 17. Toda pessoa natural tem assegurada a titularidade de seus dados pessoais e garantidos os
direitos fundamentais de liberdade, de intimidade e de privacidade, nos termos desta Lei.
Art. 18. O titular dos dados pessoais tem direito a obter do controlador, em relação aos dados do
titular por ele tratados, a qualquer momento e mediante requisição:
§ 1º O titular dos dados pessoais tem o direito de peticionar em relação aos seus dados contra o
controlador perante a autoridade nacional.
§ 2º O titular pode opor-se a tratamento realizado com fundamento em uma das hipóteses de
dispensa de consentimento, em caso de descumprimento ao disposto nesta Lei.
§ 3º Os direitos previstos neste artigo serão exercidos mediante requerimento expresso do titular ou
de representante legalmente constituído, a agente de tratamento.
I - comunicar que não é agente de tratamento dos dados e indicar, sempre que possível, o agente; ou
§ 5º O requerimento referido no § 3º deste artigo será atendido sem custos para o titular, nosprazos e
nos termos previstos em regulamento.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
§ 6º O responsável deverá informar de maneira imediata aos agentes de tratamento com os quais
tenha realizado uso compartilhado de dados a correção, a eliminação, a anonimização ou o bloqueio
dos dados, para que repitam idêntico procedimento.
§ 7º A portabilidade dos dados pessoais a que se refere o inciso V do caput deste artigo não inclui
dados que já tenham sido anonimizados pelo controlador.
§ 8º O direito a que se refere o § 1º deste artigo também poderá ser exercido perante os organismos
de defesa do consumidor.
Art. 19. A confirmação de existência ou o acesso a dados pessoais serão providenciados, mediante
requisição do titular:
II - por meio de declaração clara e completa, que indique a origem dos dados, a
inexistência de registro, os critérios utilizados e a finalidade do tratamento,
observados os segredos comercial e industrial, fornecida no prazo de até 15
(quinze) dias, contado da data do requerimento do titular.
§ 1º Os dados pessoais serão armazenados em formato que favoreça o exercício do direito de acesso.
§ 2º As informações e os dados poderão ser fornecidos, a critério do titular: I - por meio eletrônico,
seguro e idôneo para esse fim; ou
poderá solicitar cópia eletrônica integral de seus dados pessoais, observados os segredos comercial e
industrial, nos termos de regulamentação da autoridade nacional, em formato que permita a sua
utilização subsequente, inclusive em outras operações de tratamento.
§ 4º A autoridade nacional poderá dispor de forma diferenciada acerca dos prazos previstos nos
incisos I e II do caput deste artigo para os setores específicos.
Art. 20. O titular dos dados tem direito a solicitar revisão, por pessoa natural, de decisões tomadas
unicamente com base em tratamento automatizado de dados pessoais que afetem seus interesses,
inclusive de decisões destinadas a definir o seu perfil pessoal, profissional, de consumo e de crédito
ou os aspectos de sua personalidade.
Art. 21. Os dados pessoais referentes ao exercício regular de direitos pelo titular não podem ser
utilizados em seu prejuízo.
Art. 22. A defesa dos interesses e dos direitos dos titulares de dados poderá ser exercida em juízo,
individual ou coletivamente, na forma do disposto na legislação pertinente, acerca dos instrumentos
de tutela individual e coletiva.
CAPÍTULO IV
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Seção I
Das Regras
Art. 23. O tratamento de dados pessoais pelas pessoas jurídicas de direito público referidas no
parágrafo único do art. 1º da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação),
deverá ser realizado para o atendimento de sua finalidade pública, na persecução do interesse
público, com o objetivo de executar as competências legais ou cumprir as atribuições legais do
serviço público, desde que:
II - (VETADO); e
§ 2º O disposto nesta Lei não dispensa as pessoas jurídicas mencionadas no caput deste artigo de
instituir as autoridades de que trata a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à
Informação).
§ 3º Os prazos e procedimentos para exercício dos direitos do titular perante o Poder Público
observarão o disposto em legislação específica, em especial as disposições constantes da Lei nº
9.507, de 12 de novembro de 1997 (Lei do Habeas Data), da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999
(Lei Geral do Processo Administrativo), e da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso
à Informação).
§ 4º Os serviços notariais e de registro exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público,
terão o mesmo tratamento dispensado às pessoas jurídicas referidas no caput deste artigo, nos
termos desta Lei.
§ 5º Os órgãos notariais e de registro devem fornecer acesso aos dados por meio eletrônico para a
administração pública, tendo em vista as finalidades de que trata o caput deste artigo.
Art. 24. As empresas públicas e as sociedades de economia mista que atuam em regime de
concorrência, sujeitas ao disposto no art. 173 da Constituição Federal, terão o mesmo tratamento
dispensado às pessoas jurídicas de direito privado particulares, nos termos desta Lei.
Art. 25. Os dados deverão ser mantidos em formato interoperável e estruturado para o uso
compartilhado, com vistas à execução de políticas públicas, à prestação de serviços públicos, à
descentralização da atividade pública e à disseminação e ao acesso das informações pelo público em
geral.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Art. 26. O uso compartilhado de dados pessoais pelo Poder Público deve atender a finalidades
específicas de execução de políticas públicas e atribuição legal pelos órgãos e pelas entidades
públicas, respeitados os princípios de proteção de dados pessoais elencados no art. 6º desta Lei.
§ 1º É vedado ao Poder Público transferir a entidades privadas dados pessoais constantes de bases de
dados a que tenha acesso, exceto:
II - (VETADO);
III - nos casos em que os dados forem acessíveis publicamente, observadas as disposições desta
Lei.
autoridade nacional.
Art. 27. A comunicação ou o uso compartilhado de dados pessoais de pessoa jurídica de direito
público a pessoa de direito privado será informado à autoridade nacional e dependerá de
consentimento do titular, exceto:
III - nas exceções constantes do § 1º do art. 26 desta Lei. Art. 28. (VETADO).
Art. 29. A autoridade nacional poderá solicitar, a qualquer momento, às entidades do Poder Público, a
realização de operações de tratamento de dados pessoais, informe específico sobre o âmbito e a
natureza dos dados e demais detalhes do tratamento realizado e poderá emitir parecer técnico
complementar para garantir o cumprimento desta Lei.
Art. 30. A autoridade nacional poderá estabelecer normas complementares para as atividades de
comunicação e de uso compartilhado de dados pessoais.
Seção II
Da Responsabilidade
Art. 31. Quando houver infração a esta Lei em decorrência do tratamento de dados pessoais por
órgãos públicos, a autoridade nacional poderá enviar informe com medidas cabíveis para fazer cessar
a violação.
Art. 32. A autoridade nacional poderá solicitar a agentes do Poder Público a publicação de relatórios
de impacto à proteção de dados pessoais e sugerir a adoção de padrões e de boas práticas para os
tratamentos de dados pessoais pelo Poder Público.
CAPÍTULO V
Art. 33. A transferência internacional de dados pessoais somente é permitida nos seguintes
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
casos:
b) cláusulas-padrão contratuais;
Parágrafo único. Para os fins do inciso I deste artigo, as pessoas jurídicas de direito público
referidas no parágrafo único do art. 1º da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à
Informação), no âmbito de suas competências legais, e responsáveis, no âmbito de suas atividades,
poderão requerer à autoridade nacional a avaliação do nível de proteção a dados pessoais conferido
por país ou organismo internacional.
Art. 34. O nível de proteção de dados do país estrangeiro ou do organismo internacional mencionado
no inciso I do caput do art. 33 desta Lei será avaliado pela autoridade nacional, que levará em
consideração:
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
III - a observância dos princípios gerais de proteção de dados pessoais e direitos dos titulares
previstos nesta Lei;
§ 1º Para a verificação do disposto no caput deste artigo, deverão ser considerados os requisitos, as
condições e as garantias mínimas para a transferência que observem os direitos, as garantias e os
princípios desta Lei.
§ 4º Os atos realizados por organismo de certificação poderão ser revistos pela autoridade nacional e,
caso em desconformidade com esta Lei, submetidos a revisão ou anulados.
§ 5º As garantias suficientes de observância dos princípios gerais de proteção e dos direitos do titular
referidas no caput deste artigo serão também analisadas de acordo com as medidas técnicas e
organizacionais adotadas pelo operador, de acordo com o previsto nos §§ 1º e 2º do art. 46 desta Lei.
Art. 36. As alterações nas garantias apresentadas como suficientes de observância dos princípios
gerais de proteção e dos direitos do titular referidas no inciso II do art. 33 desta Lei deverão ser
comunicadas à autoridade nacional.
CAPÍTULO VI
Seção I
Do Controlador e do Operador
Art. 37. O controlador e o operador devem manter registro das operações de tratamento de dados
pessoais que realizarem, especialmente quando baseado no legítimo interesse.
Art. 38. A autoridade nacional poderá determinar ao controlador que elabore relatório de impacto à
proteção de dados pessoais, inclusive de dados sensíveis, referente a suas operações de tratamento
de dados, nos termos de regulamento, observados os segredos comercial e industrial.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Parágrafo único. Observado o disposto no caput deste artigo, o relatório deverá conter, no mínimo, a
descrição dos tipos de dados coletados, a metodologia utilizada para a coleta e para a garantia da
segurança das informações e a análise do controlador com relação a medidas, salvaguardas e
mecanismos de mitigação de risco adotados.
Art. 39. O operador deverá realizar o tratamento segundo as instruções fornecidas pelo controlador,
que verificará a observância das próprias instruções e das normas sobre a matéria.
Art. 40. A autoridade nacional poderá dispor sobre padrões de interoperabilidade para fins de
portabilidade, livre acesso aos dados e segurança, assim como sobre o tempo de guarda dos
registros, tendo em vista especialmente a necessidade e a transparência.
Seção II
Art. 41. O controlador deverá indicar encarregado pelo tratamento de dados pessoais.
Seção III
Art. 42. O controlador ou o operador que, em razão do exercício de atividade de tratamento de dados
pessoais, causar a outrem dano patrimonial, moral, individual ou coletivo, em violação à legislação de
proteção de dados pessoais, é obrigado a repará-lo.
I - o operador responde solidariamente pelos danos causados pelo tratamento quando descumprir as
obrigações da legislação de proteção de dados ou quando não tiver seguido as instruções lícitas do
controlador, hipótese em que o operador equipara-se ao controlador, salvo nos casos de exclusão
previstos no art. 43 desta Lei;
§ 2º O juiz, no processo civil, poderá inverter o ônus da prova a favor do titular dos dados quando, a
seu juízo, for verossímil a alegação, houver hipossuficiência para fins de produção de prova ou
quando a produção de prova pelo titular resultar-lhe excessivamente onerosa.
§ 3º As ações de reparação por danos coletivos que tenham por objeto a responsabilização nos
termos do caput deste artigo podem ser exercidas coletivamente em juízo, observado o disposto na
legislação pertinente.
§ 4º Aquele que reparar o dano ao titular tem direito de regresso contra os demais responsáveis, na
medida de sua participação no evento danoso.
III - que o dano é decorrente de culpa exclusiva do titular dos dados ou de terceiro.
Art. 44. O tratamento de dados pessoais será irregular quando deixar de observar a legislação ou
quando não fornecer a segurança que o titular dele pode esperar, consideradas as circunstâncias
relevantes, entre as quais:
III - as técnicas de tratamento de dados pessoais disponíveis à época em que foi realizado.
Parágrafo único. Responde pelos danos decorrentes da violação da segurança dos dados o
controlador ou o operador que, ao deixar de adotar as medidas de segurança previstas no art. 46
desta Lei, der causa ao dano.
Art. 45. As hipóteses de violação do direito do titular no âmbito das relações de consumo
permanecem sujeitas às regras de responsabilidade previstas na legislação pertinente.
CAPÍTULO VII
Seção I
Art. 46. Os agentes de tratamento devem adotar medidas de segurança, técnicas e administrativas
aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de
destruição, perda, alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento inadequado ou ilícito.
§ 1º A autoridade nacional poderá dispor sobre padrões técnicos mínimos para tornar aplicável o
disposto no caput deste artigo, considerados a natureza das informações tratadas, as características
específicas do tratamento e o estado atual da tecnologia, especialmente no caso de dados pessoais
sensíveis, assim como os princípios previstos no caput do art. 6º desta Lei.
§ 2º As medidas de que trata o caput deste artigo deverão ser observadas desde a fase de concepção
do produto ou do serviço até a sua execução.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
Art. 47. Os agentes de tratamento ou qualquer outra pessoa que intervenha em uma das fases do
tratamento obriga-se a garantir a segurança da informação prevista nesta Lei em relação aos dados
pessoais, mesmo após o seu término.
Art. 48. O controlador deverá comunicar à autoridade nacional e ao titular a ocorrência de incidente
de segurança que possa acarretar risco ou dano relevante aos titulares.
§ 1º A comunicação será feita em prazo razoável, conforme definido pela autoridade nacional, e
deverá mencionar, no mínimo:
VI - as medidas que foram ou que serão adotadas para reverter ou mitigar os efeitos do prejuízo.
§ 3º No juízo de gravidade do incidente, será avaliada eventual comprovação de que foram adotadas
medidas técnicas adequadas que tornem os dados pessoais afetados ininteligíveis, no âmbito e nos
limites técnicos de seus serviços, para terceiros não autorizados a acessá-los.
Art. 49. Os sistemas utilizados para o tratamento de dados pessoais devem ser estruturados de forma
a atender aos requisitos de segurança, aos padrões de boas práticas e de governança e aos princípios
gerais previstos nesta Lei e às demais normas regulamentares.
Seção II
Art. 50. Os controladores e operadores, no âmbito de suas competências, pelo tratamento de dados
pessoais, individualmente ou por meio de associações, poderão formular regras de boas práticas e de
governança que estabeleçam as condições de organização, o regime de funcionamento, os
procedimentos, incluindo reclamações e petições de titulares, as normas de segurança, os padrões
técnicos, as obrigações específicas para os diversos envolvidos no tratamento, as ações educativas, os
mecanismos internos de supervisão e de mitigação de riscos e outros aspectos relacionados ao
tratamento de dados pessoais.
§ 2º Na aplicação dos princípios indicados nos incisos VII e VIII do caput do art. 6º desta Lei, o
controlador, observados a estrutura, a escala e o volume de suas operações, bem como a
sensibilidade dos dados tratados e a probabilidade e a gravidade dos danos para os titulares dos
dados, poderá:
b) seja aplicável a todo o conjunto de dados pessoais que estejam sob seu controle,
independentemente do modo como se realizou sua coleta;
c) seja adaptado à estrutura, à escala e ao volume de suas operações, bem como à sensibilidade dos
dados tratados;
e) tenha o objetivo de estabelecer relação de confiança com o titular, por meio de atuação
transparente e que assegure mecanismos de participação do titular;
Art. 51. A autoridade nacional estimulará a adoção de padrões técnicos que facilitem o controle pelos
titulares dos seus dados pessoais.
CAPÍTULO VIII
DA FISCALIZAÇÃO
Seção I
Art. 52. Os agentes de tratamento de dados, em razão das infrações cometidas às normas previstas
nesta Lei, ficam sujeitos às seguintes sanções administrativas aplicáveis pela autoridade nacional:
III - multa diária, observado o limite total a que se refere o inciso II;
VI - o grau do dano;
VII - (VETADO);
§ 2º O disposto neste artigo não substitui a aplicação de sanções administrativas, civis ou penais
definidas em legislação específica.
§ 3º O disposto nos incisos I, IV, V, VI, VII, VIII e IX do caput deste artigo poderá ser aplicado às
entidades e aos órgãos públicos, sem prejuízo do disposto na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de
1990 (Estatuto do Servidor Público Federal), na Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992 (Lei de
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
§ 4º No cálculo do valor da multa de que trata o inciso II do caput deste artigo, a autoridade nacional
poderá considerar o faturamento total da empresa ou grupo de empresas, quando não dispuser do
valor do faturamento no ramo de atividade empresarial em que ocorreu a infração, definido pela
autoridade nacional, ou quando o valor for apresentado de forma incompleta ou não for
demonstrado de forma inequívoca e idônea.
Art. 53. A autoridade nacional definirá, por meio de regulamento próprio sobre sanções
administrativas a infrações a esta Lei, que deverá ser objeto de consulta pública, as metodologias que
orientarão o cálculo do valor-base das sanções de multa.
§ 1º As metodologias a que se refere o caput deste artigo devem ser previamente publicadas, para
ciência dos agentes de tratamento, e devem apresentar objetivamente as formas e dosimetrias para
o cálculo do valor-base das sanções de multa, que deverão conter fundamentação detalhada de
todos os seus elementos, demonstrando a observância dos critérios previstos nesta Lei.
Art. 54. O valor da sanção de multa diária aplicável às infrações a esta Lei deve observar a gravidade
da falta e a extensão do dano ou prejuízo causado e ser fundamentado pela autoridade nacional.
Parágrafo único. A intimação da sanção de multa diária deverá conter, no mínimo, a descrição da
obrigação imposta, o prazo razoável e estipulado pelo órgão para o seu cumprimento e o valor da
multa diária a ser aplicada pelo seu descumprimento.
CAPÍTULO IX
Seção I
Seção II
Art. 60. A Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet), passa a vigorar com as
seguintes alterações:
"Art. 7º .....................................................................................
..........................................................................................................
X - exclusão definitiva dos dados pessoais que tiver fornecido a determinada aplicação de internet, a
seu requerimento, ao término da relação entre as partes, ressalvadas as hipóteses de guarda
obrigatória de registros previstas nesta Lei e na que dispõe sobre a proteção de dados pessoais;
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
..............................................................................................." (NR)
..........................................................................................................
II - de dados pessoais que sejam excessivos em relação à finalidade para a qual foi dado
consentimento pelo seu titular, exceto nas hipóteses previstas na Lei que dispõe sobre a proteção de
dados pessoais." (NR)
Art. 61. A empresa estrangeira será notificada e intimada de todos os atos processuais previstos nesta
Lei, independentemente de procuração ou de disposição contratual ou estatutária, na pessoa do
agente ou representante ou pessoa responsável por sua filial, agência, sucursal, estabelecimento ou
escritório instalado no Brasil.
Art. 62. A autoridade nacional e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), no âmbito de suas competências, editarão regulamentos específicos para o acesso a
dados tratados pela União para o cumprimento do disposto no § 2º do art. 9º da Lei nº 9.394, de 20
de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), e aos referentes ao Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), de que trata a Lei nº 10.861, de 14 de abril de
2004.
Art. 63. A autoridade nacional estabelecerá normas sobre a adequação progressiva de bancos de
dados constituídos até a data de entrada em vigor desta Lei, consideradas a complexidade das
operações de tratamento e a natureza dos dados.
Art. 64. Os direitos e princípios expressos nesta Lei não excluem outros previstos no ordenamento
jurídico pátrio relacionados à matéria ou nos tratados internacionais em que a República Federativa
do Brasil seja parte.
Art. 65. Esta Lei entra em vigor após decorridos 18 (dezoito) meses de sua publicação oficial .
A Lei nº 12.846/2013, também conhecida como Lei Anticorrupção, é uma legislação brasileira que foi
sancionada em 1º de agosto de 2013 e entrou em vigor em 29 de janeiro de 2014. Ela estabelece
responsabilidade administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a
administração pública, nacional ou estrangeira, e prevê medidas de combate à corrupção no âmbito
empresarial.
A Lei Anticorrupção estabelece, entre outros pontos, a responsabilidade objetiva das empresas por
atos lesivos à administração pública, prevendo a aplicação de multas que podem alcançar até 20% do
faturamento bruto anual da empresa, excluindo-se os tributos, no exercício anterior ao da
instauração do processo administrativo. Além disso, a legislação prevê a possibilidade de aplicação de
outras sanções, como a publicação extraordinária da decisão condenatória, a suspensão ou interdição
parcial das atividades da empresa, a dissolução compulsória da pessoa jurídica, entre outras.
A Lei Anticorrupção busca promover maior transparência e integridade nas relações entre o setor
público e o setor privado, bem como responsabilizar empresas que se envolvem em práticas
corruptas. Ela também incentiva a implementação de programas de compliance nas organizações,
visando prevenir a ocorrência de atos ilícitos.
Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra
a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas
pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei às sociedades empresárias e às sociedades simples,
personificadas ou não, independentemente da forma de organização ou modelo societário adotado,
bem como a quaisquer fundações, associações de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras,
que tenham sede, filial ou representação no território brasileiro, constituídas de fato ou de direito,
ainda que temporariamente.
Art. 2º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos administrativo e civil,
pelos atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não.
restrita à obrigação de pagamento de multa e reparação integral do dano causado, até o limite do
patrimônio transferido, não lhe sendo aplicáveis as demais sanções previstas nesta Lei
decorrentes de atos e fatos ocorridos antes da data da fusão ou incorporação, exceto no caso de
contrato, as consorciadas serão solidariamente responsáveis pela prática dos atos previstos nesta
do dano causado.
CAPÍTULO II
NACIONAL OU ESTRANGEIRA
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
os fins desta Lei, todos aqueles praticados pelas pessoas jurídicas mencionadas no parágrafo
único do art. 1º, que atentem contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra
ou dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados;
licitatório público;
agentes públicos, ou intervir em sua atuação, inclusive no âmbito das agências reguladoras e dos
como as pessoas jurídicas controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público de país
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS:
estrangeiro.
§ 3º Considera-se agente público estrangeiro, para os fins desta Lei, quem, ainda que
CAPÍTULO III
DA RESPONSABILIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
I - multa, no valor de 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte por cento) do
excluídos os tributos, a qual nunca será inferior à vantagem auferida, quando for possível sua
estimação; e
acordo com as peculiaridades do caso concreto e com a gravidade e natureza das infrações.
jurídica elaborada pela Advocacia Pública ou pelo órgão de assistência jurídica, ou equivalente,
do ente público.
§ 3º A aplicação das sanções previstas neste artigo não exclui, em qualquer hipótese,
valor do faturamento bruto da pessoa jurídica, a multa será de R$ 6.000,00 (seis mil reais) a R$
área da prática da infração e de atuação da pessoa jurídica ou, na sua falta, em publicação de
circulação nacional, bem como por meio de afixação de edital, pelo prazo mínimo de 30 (trinta)
§ 6º (VETADO).
I - a gravidade da infração;
IX - o valor dos contratos mantidos pela pessoa jurídica com o órgão ou entidade
pública lesados; e
X - (VETADO).
federal.
CAPÍTULO IV
responsabilidade de pessoa jurídica cabem à autoridade máxima de cada órgão ou entidade dos
pessoas jurídicas ou para avocar os processos instaurados com fundamento nesta Lei, para exame
julgamento dos atos ilícitos previstos nesta Lei, praticados contra a administração pública
jurídica será conduzido por comissão designada pela autoridade instauradora e composta por 2
a pedido da comissão a que se refere o caput, poderá requerer as medidas judiciais necessárias
contados da data da publicação do ato que a instituir e, ao final, apresentar relatórios sobre os
autoridade instauradora.
concedido à pessoa jurídica prazo de 30 (trinta) dias para defesa, contados a partir da intimação.
dano não prejudica a aplicação imediata das sanções estabelecidas nesta Lei.
Art. 14. A personalidade jurídica poderá ser desconsiderada sempre que utilizada com
abuso do direito para facilitar, encobrir ou dissimular a prática dos atos ilícitos previstos nesta Lei
ou para provocar confusão patrimonial, sendo estendidos todos os efeitos das sanções aplicadas à
pessoa jurídica aos seus administradores e sócios com poderes de administração, observados o
CAPÍTULO V
DO ACORDO DE LENIÊNCIA
Art. 16. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar
acordo de leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos nesta
Lei que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo, sendo que
apuração.
expensas, sempre que solicitada, a todos os atos processuais, até seu encerramento.
previstas no inciso II do art. 6º e no inciso IV do art. 19 e reduzirá em até 2/3 (dois terços) o valor
da multa aplicável.
integram o mesmo grupo econômico, de fato e de direito, desde que firmem o acordo em
impedida de celebrar novo acordo pelo prazo de 3 (três) anos contados do conhecimento pela
acordos de leniência no âmbito do Poder Executivo federal, bem como no caso de atos lesivos
Art. 17. A administração pública poderá também celebrar acordo de leniência com a
pessoa jurídica responsável pela prática de ilícitos previstos na Lei nº 8.666, de 21 de junho de
1993, com vistas à isenção ou atenuação das sanções administrativas estabelecidas em seus arts.
86 a 88.
CAPÍTULO VI
DA RESPONSABILIZAÇÃO JUDICIAL
Art. 19. Em razão da prática de atos previstos no art. 5º desta Lei, a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por meio das respectivas Advocacias Públicas ou
comprovado:
§ 2º (VETADO).
Art. 20. Nas ações ajuizadas pelo Ministério Público, poderão ser aplicadas as
sanções previstas no art. 6o, sem prejuízo daquelas previstas neste Capítulo, desde que constatada
Art. 21. Nas ações de responsabilização judicial, será adotado o rito previsto na Lei nº
dano causado pelo ilícito, cujo valor será apurado em posterior liquidação, se não constar
expressamente da sentença.
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. Fica criado no âmbito do Poder Executivo federal o Cadastro Nacional de
Empresas Punidas - CNEP, que reunirá e dará publicidade às sanções aplicadas pelos órgãos ou
entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todas as esferas de governo com
aplicadas:
II - tipo de sanção; e
nesta Lei, também deverão prestar e manter atualizadas no Cnep, após a efetivação do respectivo
acordo, as informações acerca do acordo de leniência celebrado, salvo se esse procedimento vier
§ 4º Caso a pessoa jurídica não cumpra os termos do acordo de leniência, além das
descumprimento.
entidade sancionadora.
todas as esferas de governo deverão informar e manter atualizados, para fins de publicidade, no
âmbito do Poder Executivo federal, os dados relativos às sanções por eles aplicadas, nos termos
Art. 24. A multa e o perdimento de bens, direitos ou valores aplicados comfundamento nesta Lei
serão destinados preferencialmente aos órgãos ou entidades públicas lesadas.
Art. 25. Prescrevem em 5 (cinco) anos as infrações previstas nesta Lei, contados da data da ciência da
infração ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.
Art. 27. A autoridade competente que, tendo conhecimento das infrações previstas
nesta Lei, não adotar providências para a apuração dos fatos será responsabilizada penal, civil e
Art. 28. Esta Lei aplica-se aos atos lesivos praticados por pessoa jurídica brasileira
Art. 29. O disposto nesta Lei não exclui as competências do Conselho Administrativo
Art. 30. A aplicação das sanções previstas nesta Lei não afeta os processos de
1992; e
2011.
Art. 31. Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a data de sua publicação.