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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

SFN:

• O que é: É um sistema formado por entidades e instituições que promovem a intermediação


financeira. É por meio do sistema financeiro que circula ativos, pagam dívidas e realizam
investimentos

• Intermédio financeiro: É o encontro entre quem precisa de dinheiro (Deficitário) e quem tem
dinheiro para emprestar (Superavitário).

• Vantagens de um intermédio por meio do sistema financeiro: Garante liquidez,


confiabilidade, as instituições são reguladas e supervisionadas.

• Facilidades de um Sistema Financeiro: Sistema de pagamentos e transferência,


disponibilização de cartões de crédito e débito, seguros etc.

• Lei da usura

• Mercados do SFN: Monetário, Crédito, Câmbio, Capitais, Seguros Privados e Previdência


Fachada

• Órgãos Regulação, fiscalização e autoregulação

CMN:

• Oq é: Órgão normativo máximo do SFN, compõe o ministério da economia e é apenas


subordinado ao presidente da república

• Quem compõe: É composto por 3 membros: Ministro de Estado da Economia, Presidente do


Banco Central do Brasil e Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia

• Objetivo (Verbos de fixar/determinar): Fixa, Determina, Zela, Coordena, regula as diretrizes e


normas da política monetária.

• Como funciona as reuniões: Acontecem 1x no mês para deliberar assuntos como orientar,
zelar e coordenar os recursos das instituições financeiras, liquidez e o funcionamento das
políticas monetárias

• Como é formalizado: As matérias aprovadas são regulamentadas por meio de Resoluções


CMN divulgadas no Diário Oficial da União (DOU) e no Busca de normas do Conselho e do
Banco Central (BC).

BACEN (BCB):
• O que é: Também chamados de Banco de Governo, o Banco Central do Brasil é um
Autarquia federal de natureza especial supervisor e o principal executor das políticas
monetárias e normas do CMN.

• Responsável pelos mercados: Moeda, Câmbio e Crédito

• Anteriormente ligado ao ministério da economia. Atualmente independente

• Principal obj: Controlar a estabilidade dos preços, ou seja, controlar a inflação e


assegurar o preço da moeda nacional. Etc.

• Comandada por uma diretoria colegiada (Total 9): Presidência, Diretora de


Administração, Diretora de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos, Diretor
de Fiscalização, Diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, Diretor de
Política Econômica, Diretor de Política Monetária, Diretor de Regulação e Diretor de
Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta.

• Troca de presidentes e diretoria: Todos os diretores são nomeados pelo presidente


com um mandato fixo de 4 anos. Sendo o presidente da BACEN iniciando o mandato no 3° ano
de mandato do presidente, e a cada ano do mandato do presidente, dois diretores iniciam.

• Funções (Verbo de exercer/fiscalizar): Além de fazer todo o papel de exercer as


políticas monetárias e fiscalizar as outras instituições financeiras, a BACEN tem a função de
apresentar semestralmente os relatórios de inflação e de estabilidade financeira. E se a
inflação passar do teto, deve ser justificado pelo presidente através de carta aberta dirigida ao
presidente do CMN.

• Decisões: Resolução BCB (nova), Instruções normativas BCB (nova) e Resoluções


Conjuntas e Instruções Normativas Conjuntas (nova).

COPOM (VINCULADO AO BACEN):

• O que é: É um Comitê vinculada ao BACEN criada em junho de 1996.

• Por que foi criado: Objetivando de estabelecer as diretrizes da política monetária e a


definição da taxa de juros.

• Por quem é formado: Presidente e diretores do BACEN e outros departamentos ligados a


economia do país.

• Meta Selic: Regência no dia útil seguinte

• Selic Over: É apurada através da média das operações de financiamento de um dia com
títulos públicos federais feito no Selic.

• Selic: Clearing House

• Reunião: Ordinariamente 8 vezes no ano, durando dois dias. O primeiro para apresentação
técnica e participando todos. No segundo participa apenas a COPOM e o chefe da DEPEP e
define-se a meta da taxa Selic.
• Divulgação da Selic: Acontece após o término do segundo dia de reunião, a partir das 18:30,
sendo a ATA divulgado em até 4 dias úteis.

• Responsável pelo Relatório de inflação: A cada trimestre civil.

CVM

• Mercado de capitais

• Autarquia em regime especial vinculada ao Ministério da economia em regime especial

• Função: disciplinar, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores Mobiliários

• Ligada ao CMN, porém independente

• Composto por: Presidente e 4 diretores (mandato de 5 anos fixo), cada ano troca um diretor

• Sede: RJ, porém com estrutura executiva em Brasília e SP

• Atribuições: Assegurar o bom funcionamento do mercado de capitais, ações, bolsa, balcão


em aplicações em valores MOBILIARIOS e de sociedade ABERTA

• Poderes especiais de normalização e punição

• CVM denuncia irregularidades no mercado para o Ministério Público e as fiscais para a RFB

• Regulação e Autoregulação

• As decisões da CVM se dão através de: Resolução CVM (nova), Instrução Normativa CVM
(nova) e Resoluções Conjuntas e Instruções Normativas Conjuntas (nova).

CNSP

• O que é: Órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados

• Sistema é o próprio mercado de seguros privados

• Constituído por 6 representantes: Do Ministério da Fazenda (Presidente), Do Ministério da


Justiça, Do Ministério da Previdência e Assistência Social, Da Susep, Do BACEN e Da CVM.

• Tem como objetivo: Fixar diretrizes e normas, regular o funcionamento do mercado de


seguros privados, estipular índices, delimitar capital etc

• Vinculado ao Ministério da Fazenda

SUSEP

• Autarquia federal vinculada ao ministério da economia


• Função é: Controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência complementar
ABERTA, capitalização e resseguro

• Composição: formado por um superintendente e quatro diretores nomeados pelo Presidente


da República e de competência reconhecida na área (1+4)

• Objetivo: Fiscalizar, proteger, promover o aperfeiçoamento das instituições de seguros


privados, promover estabilidade e disciplinar etc

CNPC

• Órgão colegiado integrante da estrutura do Ministério do Trabalho e Previdência (Ministério


da Previdência Social)

• Tem como função: Regular o regime de previdência complementar operado pelas entidades
fechadas

• O CNPC tem a seguinte composição: Ministro do Trabalho e Previdência (Presidente),


Representantes, Da Previc, Da Casa Civil da República, Do Ministério da Economia, Das
Entidades fechadas de previdência complementar, Dos patrocinadores e instituidores de
planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar e Dos participantes
e assistidos de planos de benefícios das referidas entidades.

PREVIC

• Autarquia especial vinculada ao Ministério de Trabalho e Previdência, sede e foro no DF

• Possui atuação em todo território nacional, fiscalizando e supervisionando as previdências


complementar FECHADA

• A previc é composta por: Diretor-Superintendente, Diretor de Administração, Diretor de


Licenciamento, Diretor de Fiscalização e Monitoramento e Diretor de Orientação Técnica e
Normas.

• Funções da Previc: Harmonizar, fiscalizar e penalizar todo o mercado de previdência fechada

• Ela pode AUTORIZAR tudo que for relacionado a previdência complementar fechada.

CRSFN

• Tribunal Administrativo, órgão colegiado, integrante do Ministério da Economia

• Tem como função: Julgar, em ÚLTIMA E SEGUNDA instância ADMINISTRATIVA os recursos


contra sansões aplicadas pelo BACEN e CVM
• Composto por 16 conselheiros, (8 titulares e 8 suplentes), os quais são designados pelo
Ministério da Economia.

• Ministro da economia indica 4, BACEN indica 2 e CVM indica 2

• irá presidir um dos conselheiros titulares indicados pelo Ministro da Economia, em sua
ausência, será presidido pelo Vice, não pelo suplente

• O CAS-CRSFN (Comitê de Avaliação e Seleção de Conselheiros do Conselho de Recursos do


Sistema Financeiro Nacional) é responsável pela formação dos conselheiros do CRFSN

• Se reúne em caráter ordinário e extraordinário pelo presidente. Sessões presenciais ocorrem


em DF, tendo quórum de ¾ dos membros

BANCOS COMERCIAIS

• São instituições públicas ou privadas constituído sob a forma de sociedade anônima (dividida
em ações).

• Principal função de intermédio financeiro através de deposito a vista (cc) ou a prazo

• Objetivo principal: Suprimento de recursos a curto e médio prazo

• Precisa ter “Banco” no nome.

• Tipos de operação: Ativa, passiva e acessória (tarifas)

• Principal característica: Deposito a vista (Instituição Monetária)

BANCO DE INVESTIMENTO

• Instituição financeira privada, forma de sociedade anônima

• Principal atividade é realizar operações temporárias, para suprimento de capital fixo, de giro
e de adm. de recursos de terceiros

• Esses bancos NÃO podem captar recursos via deposito a vista e NÃO pode ter conta
poupança. MAS podem MANTER CONTAS desde que não seja remunerado e não
movimentável por cheque relativas a terceiros.

• Precisa ter “Banco de Investimento” no nome.

BANCO DE DESENVOLVIMENTO

• São instituições financeiras públicas controlados pelos governos estaduais


• Objetiva o suprimento e recursos necessários ao financiamento de médio a longo prazo, o
desenvolvimento econômico e social do respectivo ESTADO, apoiando prioritariamente o setor
privado

• Deve ter sede na capital do Estado e conter no nome “Banco de desenvolvimento ‘Nome do
estado’”

BANCOS DE CAMBIO

• Instituições financeira autorizadas a realizar, SEM RESTRINÇÕES, operações de câmbio e


operações de crédito vinculada a câmbio.

• Esses bancos NÃO podem captar recursos via deposito a vista e NÃO pode ter conta
poupança. MAS podem MANTER CONTAS desde que não seja remunerado e não
movimentável por cheque relativas a terceiros.

• Podem fazer captação de dinheiro para terceiros ou por conta própria

• Podem comprar e vender moedas internacionais, e tudo que for em relação a moeda de
câmbio

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

• Empresa pública federal vinculada ao ministério da economia

• Pode captar deposito a vista. É uma instituição bancária, mas NÃO É UM BANCO

• Vai atuar para assistência social, trabalho, saúde etc.

• Monopólio sobre penhor de bens pessoais e venda de loteria de bilhetes federais

• Atua fortemente na área de habitação


SOCIEDADE DE ARRENDAMENTO MERCANTIL

• A SAM realiza arrendamento de imóveis e moveis adquiridos por ela.

• São fiscalizadas pelo BACEN, mas não são instituições financeiras.

• São Entidades EQUIPARADAS a instituições financeiras

• As operações da SAM podem ser divididas entre: Leasing financeiro e Leasing Operacional

• São de sociedade anônima e no seu nome deve constar “Arrendamento Mercantil”

• Operações passivas são: Emissão de Debêntures, dívidas externas, empréstimos e


financiamentos.

• Operações ativas: Os próprios serviços de arrendamentos

SOCIEDADE DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO (SCFI)

• São conhecidas como “Financeiras”, são instituições privadas que fornecem empréstimo e
financiamento para aquisições de bens, serviços e capital de giro

• Quando não fazem parte de um banco, podem fazer parte de um conglomerado econômico

• São sociedade anônima supervisionada pelo BACEN, deve constar no nome “Crédito,
Financiamento e Investimento”.

• As financeiras captam recursos por meio de aceite e colocação de Letras de Câmbio, Recibos
de Depósitos Bancários e Letras financeiras.
BANCOS MULTIPLOS

• São instituições financeiras públicas ou privadas que possuem 2 ou mais carteiras, sendo ela
obrigatoriamente OU COMERICAL OU DE INVESTIMENTO.

• Para cada carteira é um CNPJ, podendo ser emitido apenas um balanço

• Deve conter “Banco” no seu nome

ADMINISTRADORAS DE CONSORCIO

• Pessoa jurídica prestadora de serviços, voltada para a administração de grupos de consorcio,


constituída sob sociedade limitada ou sociedade anônima.

• Deve configurar no contrato de participação em grupo de consorcio, tem direito a taxa de


administração pela formação, organização e administração até o fim do consorcio

• Os bens e direitos adquiridos pela administradora em nome do grupo de consorcio, não


fazem parte de seu patrimônio

• São fiscalizadas, coordenadas e normatizadas pela BACEN

• Somente poderá ser contemplada depois de todos os integrantes do grupo de consórcio.

SOCIEDADE CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIARIOS

• São conhecidas como “Corretoras” e são instituições financeiras constituídas sob sociedade
por ações ou por cotas de responsabilidade limitada.

• São supervisionadas pelo BACEN e pela CVM

• Exercem uma atividade intensa de intermediação, oferecendo serviços como Home Broker,
consultoria financeira, financiamento para comprar ações, custódia de títulos e valores
mobiliário dos clientes etc.

• Além de compra e venda de ativos para seus clientes, as corretoras podem: Operar em
bolsas de valores, comprar e vender títulos, ambos por conta própria ou por terceiros, emitir
certificados de deposito de ações e cédulas pignoratícias de debêntures e INTERMEDIAR
OPERAÇÕES DE CÂMBIO.

• SOCIEDADE DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIARIOS, mesma coisa mas antes


focava em distribuição de títulos.

BOLSA DE VALORES
• São sociedades anônimas ou associação civis, com o objetivo de manter um local ou sistema
adequado para compra, venda e transações de títulos e valores mobiliarios para seus
membros.

• São fiscalizados por seus próprios membros (Autorregulação) e pela CVM

• Entre os ativos negociados na bolsa, é possível citar: Ações de Empresas, Fundos imobiliários,
Derivativos e Fundos de investimento

• No Brasil, a atual bolsa de valores é a B3 (Brasil, Bolsa e Balcão), sediada em São Paulo

SOCIEDADE ADMINISTRADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO

• Pessoa Jurídica NÃO FINANCEIRA, com objetivo de prestação de serviços remunerados

• A Administradora de cartão de crédito é a empresa responsável pela administração pelo


cartão de crédito e tem como função: Definir limite do cartão, envio de fatura, cobrança de
taxas e serviços de atendimento ao cliente.

• Por não ser uma instituição financeira, não é fiscalizado pelo BACEN, A NÃO SER QUE a
administradora esteja na estrutura de uma instituição financeira.

• O BACEN somente regula os cartões emitidos por lojas, conhecidos como “Private Label”.

SOCIEDADE DE FOMENTO MERCANTIL

• Factoring (fomento mercantil) é uma atividade comercial caracterizada pela aquisição de


direitos creditórios, por um valor à vista e mediante taxas de juros e de serviços, de contas a
receber a prazo.

• Objetivo é proporcionar a liquidez financeira

• Factoring é uma relação que tem como partes: Factor (Compra o crédito), Aderente
(Empresa que vende o crédito) e Devedor (Cliente do Aderente)

• Não são Instituições Financeiras, logo, não são fiscalizadas pelo BACEN

• A diferença do valor do crédito e do valor de compra do Factor é chamado de Fator de


Compra.

MOEDA
POLÍTICA MONETÁRIA

• Regulação de moeda na economia. Existem dois tipos: Expansionista e


Restritiva/Contracionista.

• Principais políticas monetárias: Operações de mercado aberto, taxa de redesconto e taxa de


depósito compulsório

• Multiplicador Monetário é a ferramenta utilizando pelas instituições financeiras para


aumentar a oferta de crédito na economia. Se não existir depósito compulsório, a criação de
moeda é infinita.

• Política Monetária Não Convencional - Quantitative Easing

TAXA SELIC E OPERAÇÕES COMPROMISSADAS

• Selic Over diferente de Selic Meta

• Cabe o BACEN fazer as operações para a Selic Over se aproximar a Selic Meta

• O BACEN não participa das operações da apuração da Selic Over

DEPOSITOS REMUNERADOS

• Depósitos Voluntários que são remunerados

• Considerado instrumento de política monetária

• Já existia em outros países, e no Brasil, era remunerado apenas para os Dealers

• Prazo fixo de 12 meses

• As taxas dos depósitos são definidas por leilão ou pelo BACEN.

• Ofpub e Ofdealers

• NÃO INTERFERE NA DÍVIDA PUBLICA (TESOURARIA PUBLICA NACIONAL)

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ORÇAMENTO PÚBLICO

• É um instrumento fundamental do governo

• Os instrumentos de orçamento são: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias


(LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). Que são as leis que regulam o planejamento e o
orçamento dos entes públicos federal, estaduais e municipais.
• PPA é o planejamento a MÉDIO prazo que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes,
os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. DURA 4 ANOS E
INICIA NO SEGUNDO ANO PRESIDENCIAL.

• LDO compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as


diretrizes da política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da
dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual. A LDO É ANUAL

• A LOA é o próprio ORÇAMENTO e, portanto, a LOA, orientada pelas diretrizes, objetivos e


metas do PPA, compreende as ações a serem executadas, seguindo as metas e prioridades
estabelecidas na LDO. A LOA É ANUAL

• PPA e a LOA são feitos pelo Poder Executivo e enviado para O Legislativo até 31 de agosto. O
legislativo devolve para a sanção do Executivo até dia 22 de dezembro. Enquanto a LDO sofre o
mesmo processo, mas enviado até 15 de abril e devolvido até 17 de julho.

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DÍVIDAS PÚBLICAS

• É quando o governo gasta mais do que arrecada, ou seja, um déficit orçamentário

• Principais formas de financiar dívidas públicas são: Emissão de títulos públicos (Dívida
Monbiliária) e assinatura de contratos

• Existem dois tipos de dívida publica: Interna e externa. Onde se baseia pela moeda

• Rolagem de Dívida - Emissão de títulos para o pagamento dos títulos

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TÍTULOS PUBLICOS (TESOURO NACIONAL)

• São emitidos pelo Governo Federal com o objetivo de captar recursos para o financiamento
de dívida pública e das atividades governamentais

• O órgão responsável pela emissão e controle dos títulos, e pela administração da dívida
mobiliária federal, é a Secretaria do Tesouro Nacional

• Existem diferentes maneiras de se adquirir títulos públicos: Leilão no mercado primário


(Somente com os Dealers), Negociação no mercado Secundário através do Balcão (Qualquer
instituição financeira) e pelo Tesouro Direto (Pessoa Física)

• As principais modalidades de Títulos Públicos são:


• Sendo os dois últimos até mil reais

• Os títulos são tributados com Imposto de Renda (IR). Caso o título for resgatado nos
primeiros 30 dias, também é tributado com o IOF.

• O Selic, administrado pelo BACEN e operado em parceria com a ANBIMA, é também um


sistema eletrônico que processa o registro e a liquidação financeira das operações realizadas
com esses títulos, garantindo segurança, agilidade e transparência aos negócios.

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CARTÃO DE CRÉDITO E DÉBITO

• Cartão de débito é com saldo na conta. Tem as vantagens de ter um maior controle de
gastos, não há uma necessidade de análise de crédito e nem são cobradas tarifas

• O saldo devedor da fatura de cartão de crédito e de demais instrumentos de pagamento pós-


pagos, quando não liquidado integralmente no vencimento, somente pode ser objeto de
financiamento na modalidade de crédito rotativo até o vencimento da fatura subsequente

• Após crédito rotativo, a instituição oferece meios de refinanciamento desde que seja mais
vantajoso para o cliente

• Podem ser cobradas as seguintes taxas pelo cartão de crédito: Anuidade, Avaliação
emergencial de crédito, Pagamento de contas, Saque e Segunda via do cartão.

• Existem duas modalidades de cartão: Básico e Diferenciado

• Cartões Múltiplos

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CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR (CDC)

• É um tipo de financiamento e empréstimo conferido ao consumidor (pessoa física ou


jurídica) para aquisição de bens duráveis e serviços

• É uma operação de crédito e, como tal, há a incidência de IOF e a cobrança de juros, que
varia conforme análise da instituição financeira

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CRÉDITO RURAL

• É o financiamento destinado ao segmento rural, onde o público-alvo é o produtor rural


(Pessoa Física e Jurídica), Cooperativas de produtores rurais e Pessoa Física ou Jurídica que
esteja ligado a pesquisa ou serviço de algum segmento rural.

• As finalidades do crédito rural são: Crédito de Custeio, Investimento, Comercialização e


Industrialização

• Para se beneficiar do crédito rural é necessário ter algumas exigências: Idoneidade,


orçamentos e planejamentos, cronograma etc.

• Despesas que PODEM ser cobradas do crédito rural: remuneração financeira, IOF, Custo de
prestação de serviços, Sanções Pecuniárias etc.

• PROAGRO

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CADERNETA DE POUPANÇA

• Conhecida como popança, é uma conta diferente da conta corrente.

• Rentabilidade mensal para pessoas físicas e rentabilidade trimestral para pessoa jurídica

• Remuneração para Pessoa Física:

• Antes de 4 de maio de 2012: 0,50% ao mês + TR

• Depois de 4 de maio de 2012: Se a meta selic for superior a 8,5 – 0,50% ao mês + TR,
Se a meta selic for inferior a 8,5 – 70% da taxa da meta Selic + TR.

• Remuneração para pessoa jurídica: Se a meta selic for superior a 8,5 – 1,50% ao
trimestre + TR, Se a meta Selic for inferior a 8,5 – 70% da taxa da meta Selic + TR.

• Para pessoas físicas, não há tributação. Para as pessoas jurídicas, a tributação irá depender
se a PJ possui ou não fins lucrativos. Caso ela não possua, não há cobrança de IR; já se ela
possuir, há cobrança de IR na alíquota de 22,50%
• Serviços Essenciais: 2 saques | 2 Extratos | 2 Transferências de mesma titularidade,
fornecimento de cartão para transferência etc.

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TITULOS DE CAPITALIZAÇÃO

• É um produto em que parte dos pagamentos realizados pelo subescritor é usado para formar
um capital, e que será pago em moeda corrente num prazo máximo estabelecido. O restante
do valor do pagamento será usado para custear sorteios

• Os títulos são estruturados, quanto em sua forma de pagamento, em:

• PM: Título que prevê pagamento a cada mês de vigência do título

• PP: Título em que não há correspondência entre o número de pagamentos e o número de


meses e vigência

• PU: Título em que o pagamento é único.

• Principais modalidades: Popular (Devolução de um valor inferior e tem participação de


sorteios) e o Tradicional (Devolução de no mínimo 100% do valor investido)

• Os títulos de capitalização são estruturados com prazo de vigência igual ou superior a 12


meses para as modalidades Tradicional e Popular; e a 6 (seis) meses para as modalidades
Instrumento de Garantia e Compra Programada. Já as modalidades Incentivo e Filantropia
Premiável terão vigência de 60 dias

• Cotas de Capitalização:

• Título de capitalização não é a mesma coisa que caderneta de poupança. O título de


capitalização é um produto comercializado somente pelas Sociedades de Capitalização através
de títulos que são previamente aprovados pela SUSEP.

• Haverá incidência do Imposto de Renda de 20% quando não houver ganho no sorteio e 30%
quando houver. Ambos diretos da fonte.
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PREVIDENCIA SOCIAL

• O sistema previdenciário no Brasil é divido em: Previdência principal e complementar

• Principal é a que as pessoas conhecem geralmente, onde o trabalhador após anos de


contribuição se aposenta. Adota o regime de repartição simples.

• Complementar é facultativa e tem o objetivo de complementar os benefícios da previdência


social, podendo ser aberto ou fechado (empresas)

• Previdência complementar dividido em duas fases: Período de Deferimento e Período de


pagamento do Benefício.

• Formas de pagamento do benefício:

• Renda mensal vitalícia

• Renda mensal temporária

• Renda mensal vitalícia com prazo mínimo garantido

• Renda mensal vitalícia reversível ao beneficiário indicado

• Renda mensal vitalícia reversível ao cônjuge com continuidade aos menores

• Pagamento único (pecúlio)

• Renda mensal por prazo certo

• A previdência social possui algumas características: Taxa de Administração, Taxa de


Carregamento, Portabilidade, Transferência entre Planos e Resgate.

• Nos planos de previdência complementar, existem duas opções de regime de tributação:


Compensável (Onde compensa pra mais ou pra menos do IR) e definitivo (Valor já descontado
do IR)

• Existem dois Planos: PGBL, onde tem dedutibilidade de até 12% na renda e a incidência do
Imposto de Renda é sobre o valor total do benefício. E o VGBL, ontem não tem dedutibilidade
e a incidência do Imposto de Renda é apenas sobre o rendimento.

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CONSÓRCIO

• Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e


número de cotas previamente determinados, promovida por administradora de consórcio,
com a finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a aquisição de bens ou
serviços, por meio de autofinanciamento
• Adm. De Consórcio tem direito a taxa de administração

• Contrato de consórcio deve haver todos os termos e os informativos se houver e quanto será
taxa de adm, fundo de reserva e seguro.

• A contemplação ocorre por sorteio ou por lances

• Pessoas podem entrar em grupos em andamento, mas no final todos pagarão o mesmo valor
no final, mesmo que em parcelas mais caras.

• Consórcio so funciona a partir da primeira assembléia

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INVESTIMENTOS: CDB, RDB E DPGE


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LETRAS FINANCEIRAS


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LETRA DE CRÉDITO IMOBILIARIA E A LETRA DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO

•LCI:
• LCA:

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SEGUROS

• Segundo a Susep, seguro é o contrato que ocorre entre duas partes (seguradora e segurado)
do qual uma das partes de obriga, mediante cobrança de prêmio, a indenizar a outra pela
ocorrência de determinados eventos ou por eventuais prejuízos previstos no contrato

• Tipos de seguro: Automóvel, Residencial, DPVAT, de Pessoas

• Sobre o contrato: Quando formalizado e aceito, é feito um documento que comprova o


contrato chamado de Apólice (muitas vezes o próprio contrato) Qualquer alteração será
gerada um documento chamado endosso.

• Sinistro é o nome dado para um evento que é coberto pela seguradora

• Concorrência de Apólices (Cosseguro)

• Perda do direito

• Resseguro

• Retrocessão

• Franquia

• Bônus (X tempo sem sinistros)

• Sobre seguro de pessoas: Pode ser contrata de forma individual ou coletiva (sendo esse
representado por uma pessoa encarregada denominada de ESTIPULANTE) e pode ser
contratado vários seguros de uma vez

• Seguro Prestamista (Dívida)

• Na falta de indicação da pessoa ou beneficiário, ou se por qualquer motivo não prevalecer a


que for feita, a metade do capital segurado será paga ao cônjuge não separado judicialmente,
e o restante aos herdeiros do segurado, obedecida a ordem da vocação hereditária

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NOÇÕES DE MERCADO DE CAPITAIS

• Conceito: O mercado de capitais, também chamado de mercado de valores mobiliários, é um


segmento do mercado financeiro, responsável por intermediar negociações entre quem quer
captar dinheiro, como empresas, e quem quer investir. Assim, é possível definir o mercado de
capitais como um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos
títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização dessas empresas.

• Exemplos de valores Mobiliários: Ações, Bônus de subscrição, Debêntures, Notas


Promissórias, Cotas de fundo de investimento. (Dívidas públicas estadual, municipal e federal
NÃO SÃO CONSIDERADO VALORES MOBILIÁRIOS)

• Renda Fixa e Renda Variável


• Mercado de Capitais é normatizado e supervisionado pela CVM e se divide em: Mercado
Primário e Mercado Secundário

AÇÕES

• São frações do capital social das empresas que as emitem

• Existem dois tipos de sociedade por ações: Fechada e aberta

• O investidor ele não compra uma ação diretamente da empresa. Esse trabalho é
intermediado por instituições financeiras e feito na B3

• Existem dois tipos principais de ações: Ordinárias ou ON (Com direito a voto) e Preferenciais
ou PN (Preferencial na repartição ou ganhos de lucro da empresa)

• O Tag Along é uma proteção legal concedida aos acionistas ordinários minoritários de uma
companhia quando ocorre operações de venda do controle da sociedade.

• Se a empresa não distribuir lucros por três anos consecutivos, os acionistas PN passam a ter
direito a voto

• Ambos os tipos de ação devem ser nominativos, ou seja, o nome do investidor de ser
registrado nos livros da empresa. Por essa razão, as ações ordinárias também são conhecidas
com ON (ordinária nominativa) e as preferências como PN (preferencial nominativa)

• IPO – Inicial Public Offering (Oferta Pública Inicial de Ações). É quando a empresa decide
abrir o capital para o mercado afim de se expandir. As ofertas Públicas SECUNDÁRIAS
negociam ações que já existem, não novas.

• Bônus de Subscrição: A empresa decide aumentar seu capital social e oferece ao mercado
uma nova quantidade de ações. Como a empresa está vendendo suas ações no mercado,
novos recursos entram em seu caixa, permitindo a expansão dos negócios

• Duas formas de remuneração por Ações: Ganho de Capital (Diferença da compra e venda das
ações) e Proventos Rcebidos (Dividendos, Juros sobre Capital Próprio, bonificações etc)

• Sobre tributação: Operações com datas distintas, o IR é de 15% sobre o lucro. Se for mesmo
dia (Day Trade), passa a ser 20% sobre o lucro.

• Dividendos são isentos de IR

• Na hora da da venda das ações, há uma cobrança de 0,005% do IR retido da fonte pela
própria instituição intermediária, e se for operação Day Trade, a taxa é 1%

• Há também uma possibilidade de isenção de imposto de renda. Assim, para as vendas de


ações, que não sejam day trade, no valor total de até R$ 20.000,00 em um mês, qualquer
ganho está isento de IR, caso o investidor seja pessoa física.

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DEBÊNTURES E NOTAS PROMISSÓRIAS


• Debênture é um valor mobiliário que representa uma dívida da EMPRESA que o emitiu.
Instituições financeiras não podem emitir debêntures

• Para uma empresa emitir Debêntures ela precisa ser de sociedade por ações de capital
aberto ou fechado. Sendo de capital aberto podendo fazer oferta pública de suas debêntures

• Três tipos de Debêntures: Simples, Conversível e Permutável.

• Hierarquia das Garantias: Garantia Real (Garantia por Bens), Flutuante (Garantia fraca,
recebe prioridade por divisão de lucros caso a empresa venha a falir), Quirográfica (Não tem
Garantia) e Subordinada (Pior de todas) - REFLUQUISU.

• Debêntures não tem cobrança de IOF mas tem IR:

• Debênture Incentivada – Recebem atenção especial do Governo Federal, pois tem o objetivo
de fomentar setores prioritários para o desenvolvimento do país. São eles: Logística e
transporte; Mobilidade urbana; Energia; Telecomunicações; Radiodifusão; Saneamento básico;
Irrigação.

NOTAS PROMISSÓRIAS

• Semelhantes as Debêntures, porém com a diferença de que as Notas Promissórias são para
curto prazo. (Máximo de 360 dias)

• Contudo, a legislação estipula uma exceção em que as NP não precisam


observar esse prazo máximo, que é quando as notas promissórias

cumulativamente:

• Tenham sido objeto de oferta pública de distribuição com esforços restritos,

conforme regulamentação específica;

• Contem com a presença de agente contratado para representar e zelar pela

proteção dos interesses e direitos da comunhão dos titulares das notas

promissórias, submetido à norma específica que dispõe sobre o exercício da

função de agente fiduciário.

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FUNDOS DE INVESTIMENTO

• União de recursos de vários investidores que investem esses recursos em outros ativos.

• Juridicamente, os fundos são conhecidos como CONDOMÍNIOS e “Comunhão de recursos” e


precisam possuir CNPJ próprio. O patrimônio é dividido em cotas, por isso os investidores são
chamados de cotistas.

• Os fundos são registrados por seu Administrador na CVM e todas as regras de


funcionamento são estabelecidos no regulamento, que é próprio de cada fundo. Podendo ser
alterado por: Decisão dos Cotistas e Por determinação da CVM

• Existem duas diferentes estruturas de Fundos de Investimento: Fundo de Investimento (FI) e


Fundo de Investimento em Cotas (FIC).
• Uma atividade importante nos fundos de investimento é a gestão da carteira, sendo de
atribuição do gestor. É ele quem vai decidir em quais ativos aplicar, bem como resgatar os
investimentos quando necessário, isto é, juntamente com o administrador, é o responsável
pela tomada de decisão quanto ao investimento da carteira do fundo.

• Existem dois tipos de Gestão: Gestão Passiva (Visando replicar o Benchmark) e Gestão Ativa
(Visando superar o Benchmark ou não possuir nenhum)

• O valor da taxa de administração é expresso ao ano, mas é descontado diariamente do valor


da cota de um fundo. Ela incide sobre o patrimônio líquido do fundo e é cobrada
independentemente da rentabilidade obtida.

• A taxa de performance é a taxa que alguns fundos cobram quando a rentabilidade for
superior a um benchmark, isto é, ela é usada para remunerar uma boa performance.

• Classificação dos Fundos de acordo com a CVM: Fundo de Renda Fixa (Mínimo de 80% em
renda fixa); Fundo de Ações (Mínimo de 67% em Ações ou relacionados); Fundo Cambial (80%
em ativos cambiais); Fundo Multimercado (Vários segmentos)

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MERCADO DE CÂMBIO

• O mercado de câmbio é o ambiente onde se realizam as operações de câmbio entre os


agentes autorizados pelo Banco Central e entre estes e seus clientes, diretamente ou por meio
de seus correspondentes.

• O mercado de câmbio brasileiro compreende: Operações de compra e venda da moeda


estrangeira, operações com ouro-instrumental cambial, operações em moeda nacional entre
residentes para o exterior e operações com cartão de débito e crédito do exterior. de débito e
crédito do exterior. de débito e crédito do exterior.

• Três tipos de Câmbio: Câmbio Manual (Dinheiro em espécie), Câmbio Sacado (Por contas
bancárias ou títulos) e Transferência Internacional em Reais.

• PF e PJ podem fazer operações sem limite

• Liquidação Pronta (Em até dois dias), Liquidação Futura (Mais de dois dias) e Arbitragem (é
uma operação de compra e venda de uma moeda em dois mercados diferentes, com o
objetivo de obter lucro derivado da diferença de preços que possa existir durante pequenos
intervalos de tempo)

• O BACEN REGULAMENTA E FISCALIZA O MERCADO DE CÂMBIO

• Três tipos de mercado: Mercado Primário (Envolve Pessoas), Mercado Secundário (Entre
Instituições) e Mercado Paralelo (ilegal)

• As instituições precisam de AUTORIZAÇÃO do BACEN para OPERAR

POLÍTICA CAMBIAL
• A política cambial trata das medidas que o país adota em sua moeda, visando controlar sua
relação com moedas estrangeiras

• Quatro tipos de Regimes Cambiais: Fixo, Flutuante sem Intervenção, Flutuante com
intervenção e com bandas e Flutuante sem intervenção e com bandas

• Atualmente o Brasil adota o regime de câmbio flutuante com intervenção e sem banda
cambial, também chamado de flutuação suja (Dirty Floating), cabendo ao BACEN intervir não
para determinar a taxa de câmbio, mas para manter a funcionalidade do mercado de câmbio.

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TAXA DE CÂMBIO NOMINAL E REAL

• A taxa de câmbio nominal é o preço de uma moeda estrangeira medido em moeda nacional
(na cotação do incerto), ou seja, é o custo de uma moeda em relação a outra. EX: 1 Dólar = 5
Reais

• Convenção Do Incerto (Método Direto/Usado no Brasil) e Convenção do Certo (Método


Indireto)

• Taxa de Câmbio Real é a taxa de câmbio nominal ajustada pela relação entre os preços
externos (inflação externa) e os preços internos (inflação interna). EX: Preço no Brasil e Preço
no EUA.

• Formula de Cassel: E = e x P*/ P

• Para o EXPORTADOR, é interessante que a taxa de câmbio esteja alta. Para receber mais

• Para o IMPORTADOR, é interessante que a taxa de câmbio esteja baixa. Para comprar mais

• Prêmio de Risco: Diferença da taxa de juros entre países.

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OPERAÇÕES INTERBANCÁRIAS:

• Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI): é um título privado emitido por uma instituição
financeira e vendido a outra com compromisso de recompra, que auxilia no fechamento do
caixa. Não pode ser vendido a investidores e não possui cobrança de impostos.

• A Taxa DI – Cetip Over (Extra-grupo), popularmente chamada apenas de Taxa DI, reflete a
média das taxas de juros cobradas entre instituições do mercado interbancário nas operações
de emissão de Depósitos Interfinanceiros (DI) prefixados, com prazo de um dia útil, registradas
e liquidadas pelos sistemas da B3

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TESOURARIA, BANCO DE VAREJO E RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO

• A tesouraria é um setor específico das empresas cujo principal objetivo é fazer a gestão das
entradas e saídas de recursos financeiras, ou seja, a gestão do fluxo de caixa. Também faz
Administração da carteira de títulos, operações no mercado interbancário. Ela que é
responsável por não deixar o caixa finalizar no negativo

• Varejo é considerado o tipo de venda que é feito diretamente para o consumidor final, sem
intermediários, e onde as mercadorias são comercializadas em pequenas quantidades. EX:
Abertura e fechamento de conta, Empréstimos e Cartões de crédito

• A recuperação de crédito é a atividade que contempla os esforços da instituição financeira


para reverter perdas causadas pela inadimplência. Podendo a instituição financeira, terceirizar
o serviço.

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CURVA DE JUROS

• A curva de juros (yield curve) é uma representação gráfica que expressa as expectativas dos
rendimentos dos títulos públicos prefixados ao longo do tempo

• Curva Positiva, Invertida e Reta

• Taxa de Juros Real (Real rendimento de u investimento, contando inflação)

• Taxa de Juros Nominal (Taxa de Juros pura)

• Fórmula: Taxa Real = (1 + Taxa Nominal) / (1 + Inflação)

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GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

• As garantias, no mercado financeiro, são utilizadas para assegurar o cumprimento de uma


obrigação, caso o devedor não honre com os pagamentos

• Existem dois tipos de garantias: Pessoais (Envolve pessoas) e Reais (envolve bens)

• Garantias Pessoais:
• Garantias Reais:

• https://drive.google.com/file/d/13pMgLoAchmA4aQkpijwveTiWdnnHkuok/view

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LAVAGEM DE DINHEIRO

• A lavagem de dinheiro pode ser entendida como a prática pela qual são inseridos na
economia formal recursos decorrentes de atividades ilícitas, por meio da ocultação ou
dissimulação de sua verdadeira origem
• É considerado lavagem de dinheiro por três etapas que podem ocorrer sequencial ou
simultânea: Colocação (Meio de colocar o dinheiro na economia por meio de depósitos ou
compras), Ocultação (Esconder e quebrar o lastro do dinheiro, movimentando em bonecas
bancárias etc) e Integração (Busca investir em empreendimentos que facilitem suas atividades)

• A Lei no 9.613/1998 também foi responsável por criar o Coaf (Conselho de Controle de
Atividades Financeiras), órgão responsável pelo combate à lavagem de dinheiro e
financiamento ao terrorismo

• A Lei no 9.613/1998 define o crime de lavagem como ocultar ou dissimular a natureza,


origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores
provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal

• Para um crime de lavagem de dinheiro existir, precisa preceder de um outro crime. Logo, a
lavagem de dinheiro é um crime que advem de outro crime

• Segundo a Lei no 9.613/1998, a pena para quem comete a lavagem de dinheiro é de


reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.

• Além disso, também incorre na mesma pena quem participar de alguma forma desse ato.

• A tentativa de lavagem de dinheiro é punível com a pena do crime consumado, reduzida de


um a dois terços

• A pena por lavagem de dinheiro pode ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em
regime aberto ou semiaberto se o infrator colaborar com as autoridades. Por outro lado, a
pena pode ser aumentada de um a dois terços, se os crimes for: Reiterado (Repetido) e por
intermédio de organização criminosa.

• A Lei no 9.613/1998 determina que algumas pessoas, físicas ou jurídicas, devido às


atividades que executam, devem cumprir com certas obrigações. (CARTA CIRCULAR)

• Caso essas pessoas não cumpram as obrigações, serão aplicadas, cumulativamente ou não,
pelas autoridades competentes, ou, na ausência de órgão regulador ou fiscalizador, pelo Coaf,
as seguintes sanções: Advertencia; Multa não superior ao dobro do valor ou a 20 mil;
Inabilização temporária até 10 anos; Cassação ou suspensão da autorização para o exercício de
atividade.

• É finalidade do COAF: Disciplinar, Aplicar penas administrativas e receber, examinar e


identificar as ocorrências suspeitas.

• Vale reforçar que o Coaf não aplica sanções penais. Sendo necessário a comunicação aos
outros órgãos superiores para a aplicação

• Coaf pode requerer dados bancários e financeiras de pessoas envolvidas em atividades


suspeitas

• O COAF deverá, ainda, coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de


informações para resolver o problema o mais rápido possível.

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CIRCULAR N° 3.978.

• Essa Circular dispõe sobre a política, os procedimentos e os controles internos a serem


adotados pelas instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN visando à prevenção da
utilização do sistema financeiro para a prática dos crimes de "lavagem" ou ocultação de bens,
direitos e valores, de financiamento do terrorismo.

• Essa política deve ser compatível com os perfis de risco e avaliado:

• Dos clientes: Dados cadastrais, qualificação, classificação

• Da instituição: Registro de todas as operações, produtos e serviços contratados

• Das operações, transações, produtos e serviços: Operações em espécie sacados


acima de 2.000 e depositados acima de 50.000 devem conter dados adicionais. (Saque igual ou
superior a 50.000 devem ser informado a finalidade em 3 dias e se o cliente recusar, deve ser
registrado)

• Dos funcionários, parceiros e prestadores de serviços terceirizados.

• As instituições devem dispor de estrutura de governança visando a assegurar o cumprimento


da política adotada, para isso, devem indicar formalmente ao BACEN diretor responsável pelo
cumprimento das obrigações previstas na Circular

• A avaliação deve ser documentada e aprovada pelo diretor, encaminhada para a ciencia de
comitês e revisada a cada 2 anos.

• Uma vez que se configura uma operação suspeita, essa deve ser objeto de análise
tempestiva. O BACEN estipula um prazo para a análise das situações consideradas suspeitas,
sendo esse prazo de 45 dias. Após a análise, se considerada suspeita, a comunicação deve ser
feita ao Coaf até o dia útil seguinte não dando conhecimento as partes envolvidas na situação

• A comunicação entre as instituições e o Coaf é por meio Siscoaf (Sistema de Controle de

Atividades Financeiras).

• Há uma certa diferença, ainda que tênue, entre as situações que contêm indícios de lavagem
de dinheiro e situações que obrigam a instituição financeira a comunicar o fato
automaticamente ao Coaf, sendo essas configurando: Saques, depósitos e movimentações
iguais ou superior a 50.000.

• As instituições que não tiverem efetuado comunicações ao Coaf em cada ano civil deverão
prestar declaração, até dez dias úteis após o encerramento do referido ano, atestando a não
ocorrência de operações ou situações passíveis de comunicação.

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CARTA CIRCULAR N° 4001.

• A Carta Circular 4001 traz uma lista de operações e situações que podem configurar indícios
de ocorrência dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores passíveis de
comunicação ao Coaf.
• Algumas situações que configuram como suspeitas de lavagem de dinheiro: Movimentações
bancárias com valores muito altos; Fragmentação de depósitos; Cédulas mofadas, úmidas etc.
Dá indício que foi guardado em lugar impróprio; Operação que não seja possível indentificar o
beneficiário final; Investimento muito alto em coisas pouco rentáveis. Entre outras coisas que
pareçam estranho ou suspeito

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AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA

• Autorregulação FEBRABAN é um sistema criado pelas próprias instituições financeiras que


estabelece uma série de compromissos de conduta que, em conjunto com as diversas outras
normas aplicáveis as suas atividades, contribuem para um mercado funcional e efetivo.

• O Sistema de Autorregulação Bancária (SARB) é regido pelos princípios da integridade,


equidade, respeito ao consumidor, transparência, excelência, sustentabilidade e confiança

• O Sistema de Autorregulação Bancária é regido pelos seguintes instrumentos normativos:

• Código de Conduta Ética e Autorregulação Bancária;

• Normativos aprovados pelo Conselho de Autorregulação;

• Decisões da Diretoria de Autorregulação e do Conselho de Autorregulação.

• A Autorregulação FEBRABAN é composta por:

• Conselho de Autorregulação: É o órgão normativo e de administração do sistema de


Autorregulação, o qual se reúne ao menos quatro vezes ao ano e é composto por dezesseis.
Membros. Compete a ele aprovar e deliberar alterações do código de ética, aprovar e alterar
novos normativos e decidir pela aplicação dos sansões.

• Comissão Executiva de Autorregulação: Composto por 18 signatárias, os membros da


Comissão de Autorregulação Bancária são responsáveis pela representação das Signatárias
junto ao Sistema de Autorregulação Bancária, bem como pela interlocução com a Diretoria de
Autorregulação da FEBRABAN e com o Conselho de Autorregulação. Compete a ele fazer
estudos e discussões para o aperfeiçoamento da Autorregulação, aprovar o Plano de Trabalho
da Diretoria da Autorregulação.

• Diretoria de Autorregulação: A Diretoria de Autorregulação é o órgão executivo da


Autorregulação FEBRABAN, também subordinada ao Conselho de Autorregulação Bancária.
Compete a ele a execução das deliberações do Conselho e a elaboração de propostas para a
melhoria do SARB.

• Eixos normativos do SARB:


• Relacionamento com o consumidor: esse conjunto de normativos

consolida diretrizes e procedimentos para as boas práticas das instituições

financeiras com seus consumidores

• Prevenção a ilícitos: esse eixo normativo consolida as melhores práticas

nacionais e internacionais de prevenção e combate à lavagem de dinheiro

e financiamento ao terrorismo e à corrupção

• Responsabilidade socioambiental: conjunto de diretrizes e

procedimentos fundamentais para as práticas socioambientais das

Signatárias nos negócios e na relação com as partes interessadas

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SIGILO BANCÁRIO (LEI COMPLEMENTAR No 105/2001)

• Essa Lei dispõe sobre o sigilo das operações ativas e passivas e serviços prestados de
instituições financeira, além de dar outras atribuições.

• Para efeitos dessa lei: Quase todas as instituições são consideradas financeiras

• Não é violação de sigilo: Troca de informações entre instituições; Informações cadastrais;


Fornecimento de informações para a Receita Federal, BACEN, CVM, Poder Judiciário, Poder
Legislativo e Administração Tributária da União; Fornecimento de informações para
investigações de operações ilícitas.

• BACEN e CVM para conseguir os dados, deve solicitar ao Poder Judiciário

• A quebra de sigilo poderá ser decretada, quando necessária para apuração de ocorrência de
qualquer ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do processo judicial, e especialmente nos
crimes de terrorismo, tráfico e ameaças contra o sistema governamental

• A quebra de sigilo, fora das hipóteses autorizadas, constitui crime e sujeita os responsáveis à
pena de reclusão, de 1 a 4, e multa, aplicando-se, no que couber, o Código Penal, sem prejuízo
de outras sanções cabíveis.

• O servidor público que utilizar ou viabilizar a utilização de qualquer informação obtida em


decorrência da quebra de sigilo responde pessoal e diretamente pelos danos decorrentes, sem
prejuízo da responsabilidade objetiva da entidade pública, quando comprovado que o servidor
agiu de acordo com orientação oficial.

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LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS (LGPD/2018)


• A LGPD dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por
pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de
proteger os direitos fundamentais: DE LIBERDADE, DE PRIVACIDADE E O LIVRE
DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE DA PESSOA NATURAL.

• Princípios da Lei: Finalidade; Adequação; Necessidade; Livre Acesso; Qualidade dos Dados;
Transparência; Segurança; Prevenção; Não Discriminação; Responsabilização e Prestação de
Contas.

• A LGPD não se aplica ao tratamento de dados pessoais: De pessoa natural para fins
particulares e não econômicos; Fins Jornalísticos e Artísticos; Fins Acadêmicos; Realizado para
fins de segurança pública, nacional e do Estado; Provenientes de fora do território nacional e
que não sejam objeto de comunicação.

• O tratamento dos dados pessoais é com consentimento e são anonimizados

• É dispensada a exigência do consentimento do titular para os dados tornados


manifestamente públicos pelo titular, resguardados os direitos do titular e os princípios
previstos na LGPD.

• O consentimento do titular deverá ser fornecido por escrito ou por outro meio que
demonstre a manifestação de vontade do titular.

• O titular tem direito ao acesso facilitado às informações sobre o tratamento de seus dados,
que deverão ser disponibilizadas de forma clara, adequada e ostensiva acerca de, entre outras
características previstas em regulamentação para o atendimento do princípio do livre acesso.

• Segundo a Lei, considera-se: Dado sensível: dado pessoal sobre origem racial ou étnica,
convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso,
filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico,
quando vinculado a uma pessoa natural.

• O tratamento de dados sensíveis também é com consentimento. Exceto nos casos de


Cumprimento legal, Estudos, Proteção de vida etc.

• Os dados anonimizados não serão considerados dados pessoais para os fins da LGPD, salvo
quando o processo de anonimização ao qual foram submetidos for revertido, utilizando
exclusivamente meios próprios, ou quando, com esforços razoáveis, puder ser revertido.

• No caso de tratamento de crianças e adolescentes, deve existir um consentimento dos


responsáveis. Exceto quando for para identificar e contatar os pais ou responsáveis, utilizados
uma única vez e sem armazenamento, ou para sua proteção.

• A transferência internacional de dados pessoais somente é permitida nos seguintes casos:


Paises que possuem leis semelhantes a LGPD; Para a proteção da vida; Para cooperação
jurídica; Quando a autoridade nacional autorizar.

• Controlador e Operador

• O controlador ou o operador que, em razão do exercício de atividade de tratamento de


dados pessoais, causar a outrem dano patrimonial, moral, individual ou coletivo, em violação à
legislação de proteção de dados pessoais, é obrigado a repará-lo. Os agentes de tratamento só
não serão responsabilizados quando provarem que não foi eles.
• Os agentes de tratamento devem adotar medidas de segurança, técnicas e administrativas
aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou
ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento
inadequado ou ilícito.

• Os agentes de tratamento de dados, em razão das infrações cometidas às normas previstas


nesta Lei, ficam sujeitos às seguintes sanções administrativas aplicáveis pela autoridade
nacional: Advertência, Multa Simples de até 2% do faturamento ou de até 50.000.000; Multa
diária de até 50.000.000; Publicização da infração; Bloqueio de dados pessoais; Eliminação dos
dados; Suspensão parcial do funcionamento ou do exercício durante 6 meses; Proibição parcial
ou total do exercício.

• A ANPD é uma autarquia de natureza especial, dotada de autonomia técnica e decisória, com
patrimônio próprio e com sede e foro no Distrito Federal, criada pela LGPD. Compete a ela:
Zelar pela proteção de dados pessoais, Zelar pela observância dos segredos comercial e
industrial, Fiscalizar e aplicar sansões e Deliberar, na esfera administrativa, em caráter
terminativo, sobre a interpretação da LGDP, as suas competências e os casos omissos.

• A aplicação das sanções previstas na LGPD compete exclusivamente à ANPD e suas


competências prevalecerão, no que se refere à proteção de dados pessoais, sobre as
competências correlatas de outras entidades ou órgãos da administração pública.

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LEI N° 12.846/2013: LEI ANTICORRUPÇÃO (LAC)

• A Lei Anticorrupção dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil de


pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira,
além de dar outras providências. (Responsabilização objetiva: é um tipo de responsabilização
que independe de culpa ou de dolo.)

• A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade individual de seus


dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do
ato ilícito.

• Os dirigentes ou administradores somente serão responsabilizados por atos ilícitos na


medida da sua culpabilidade. (Responsabilização subjetiva: nesse caso, necessita a
comprovação de culpa).

• Subsiste a responsabilidade da pessoa jurídica na hipótese de alteração contratual,


transformação, incorporação, fusão ou cisão societária. Nas hipóteses de fusão e incorporação,
a responsabilidade da sucessora será restrita à obrigação de pagamento de multa e reparação
integral do dano causado, até o limite do patrimônio transferido.

• Constituem atos lesivos à administração pública, nacional ou estrangeira, todos aqueles


praticados pelas pessoas jurídicas que atentem contra o patrimônio público nacional ou
estrangeiro, contra princípios da administração pública ou contra os compromissos
internacionais assumidos pelo Brasil, assim definidos: Fraldes, Atrapalhar, Suborno, Manipular
etc etc.
• Na esfera administrativa, serão aplicadas às pessoas jurídicas consideradas responsáveis
pelos atos lesivos previstos na LAC as seguintes sanções:

• Multa, no valor de 0,1% a 20% do faturamento bruto do último exercício anterior ao


da instauração do processo administrativo, excluídos os tributos, a qual nunca será inferior à
vantagem auferida, quando for possível sua estimação;

• Caso não seja possível utilizar o critério do valor do faturamento bruto da


pessoa jurídica, a multa será de R$ 6.000,00 a R$ 60.000.000,00.

• Publicação extraordinária da decisão condenatória.

• A aplicação das sanções não exclui, em qualquer hipótese, a obrigação da reparação integral
do dano causado

• A instauração e o julgamento de processo administrativo para apuração da responsabilidade


de pessoa jurídica cabem à autoridade máxima de cada órgão ou entidade dos Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, que agirá de ofício ou mediante provocação, observados o
contraditório e a ampla defesa.

• A comissão deverá concluir o processo no prazo de 180 dias contados da data da publicação
do ato que a instituir e, ao final, apresentar relatórios sobre os fatos apurados e eventual
responsabilidade da pessoa jurídica, sugerindo de forma motivada as sanções a serem
aplicadas. (O prazo poderá ser prorrogado, mediante ato fundamentado da autoridade
Instauradora)

• No processo administrativo para apuração de responsabilidade, será concedido à pessoa


jurídica prazo de 30 dias para defesa, contados a partir da intimação.

• A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo de leniência
com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos na LAC que colaborem
efetivamente com as investigações e o processo administrativo, sendo que dessa colaboração
resulte:

• A identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber;

• A obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob


apuração.

• O acordo somente poderá ser celebrado se preenchidos, cumulativamente, os seguintes


requisitos:

• A pessoa jurídica seja a primeira a se manifestar sobre seu interesse

em cooperar para a apuração do ato ilícito;

• A pessoa jurídica cesse completamente seu envolvimento na infração

investigada a partir da data de propositura do acordo;

• A pessoa jurídica admita sua participação no ilícito e coopere plena e

permanentemente com as investigações e o processo administrativo,

comparecendo, sob suas expensas, sempre que solicitada, a todos os


atos processuais, até seu encerramento.

• Benefícios do acordo de leniência: Isentará pessoa jurídica de sansões ou proibições;


Reduzirá em até dois terços o valor da multa aplicável; Os efeitos do acordo de leniência serão
estendidos às pessoas jurídicas que integram o mesmo grupo econômico.

• Em caso de descumprimento do acordo de leniência, a pessoa jurídica ficará impedida de


celebrar novo acordo pelo prazo de 3 anos contados do conhecimento pela administração
pública do referido descumprimento

• A CGU é o órgão competente para celebrar os acordos de leniência no âmbito do Poder


Executivo federal, bem como no caso de atos lesivos praticados contra a administração pública
estrangeira.

• DECRETO N° 11.129 DE 11 DE JULHO DE 2022: Esse decreto regulamenta a Lei Anticorrupção,


dispondo sobre a responsabilidade objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas pela
prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira. De acordo com esse
decreto, a apuração da responsabilidade administrativa de pessoa jurídica, decorrente do
exercício do poder sancionador da administração pública, será efetuada por meio de Processo
Administrativo de Responsabilização - PAR ou de acordo de leniência.

• O programa de integridade consiste, no âmbito de uma pessoa jurídica, no conjunto de


mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de
irregularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes,
com objetivo de:

• Prevenir, detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos

praticados contra a administração pública, nacional ou estrangeira;

• Fomentar e manter uma cultura de integridade no ambiente organizacional.

• O programa de integridade deve ser estruturado, aplicado e atualizado de acordo com as


características e os riscos atuais das atividades de cada pessoa jurídica, a qual, por sua vez,
deve garantir o constante aprimoramento e a adaptação do referido programa, visando
garantir sua efetividade.

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RESOLUÇÃO CMN No 4893/2021: SEGURANÇA CIBERNÉTICA

• Essa resolução dispõe sobre a política de segurança cibernética e Requisitos para a


contratação de serviços de processamento e armazenamento de dados e de computação em
nuvem. Os quais devem ser observados pelas instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN

• As instituições autorizadas pelo BACEN devem implementar e manter política de segurança


cibernética que busquem assegurar os dados confidencialidade, integridade e disponibilidade.

• Essa política deve ser compatível com o porte da empresa, natureza das operações e
sensibilidade dos dados.

• Admite-se a adoção de política de segurança cibernética única por: Conglomerado


prudencial; Sistema cooperativo de crédito.
• A política de segurança cibernética deve contemplar as diretrizes para prevenção de
acidentes, métodos de resolução, avaliação de incidentes etc.

• A política de segurança cibernética deve ser divulgada aos funcionários da instituição e às


empresas prestadoras de serviços a terceiros, mediante linguagem clara, acessível e em nível
de detalhamento compatível com as funções desempenhadas e com a sensibilidade das
informações. As instituições devem divulgar ao público resumo contendo as linhas gerais da
política de segurança cibernética

• As instituições também devem estabelecer plano de ação e de resposta a incidentes visando


à implementação da política de segurança cibernética. As instituições devem designar diretor
responsável pela política de segurança cibernética e pela execução do plano de ação e de
resposta a incidentes, o qual pode desempenhar outras funções, desde que não haja conflito
de interesses.

• As instituições devem elaborar relatório anual sobre a implementação do plano de ação e de


resposta a incidentes.

• A política de segurança cibernética e o plano de ação e de resposta a incidentes devem ser


aprovados pelo conselho de administração ou, na sua inexistência, pela diretoria da
instituição. A política de segurança cibernética e o plano de ação e de resposta a incidentes
devem ser documentados e revisados, no mínimo, anualmente.

• As instituições devem assegurar que suas políticas, estratégias e estruturas para


gerenciamento de riscos, especificamente no tocante aos critérios de decisão quanto à
terceirização de serviços, contemplem a contratação de serviços relevantes de processamento
e armazenamento de dados e de computação em nuvem, no País ou no exterior.

• A contratação de serviços relevantes de processamento, armazenamento de dados e de


computação em nuvem deve ser comunicada pelas instituições ao BACEN até dez dias após a
contratação dos serviços. Se houver alguma modificação contratual, esta também deve ser
informada ao BACEN até dez dias após a alteração contratual.

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