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Data de revisão: 30/10/2023

MÓDULO 1 – SISTEMA
FINANCEIRO NACIONAL E
PARTICIPANTES DO MERCADO
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você muito sucesso em sua jornada de estudo e nos colocamos a disposição para qualquer
dúvida ou suporte.
TIAGO FEITOSA
Tiago, atua no mercado financeira desde
2005 e, desde 2016, dedica-se exclusivamente
a formar profissionais para o mercado.
Formado em matemática com pós
graduação em negócios bancários pela FAAP,
Tiago é aprovado nos exames de certificação
CPA10, CPA20, CEA, CFG, ANCORD, CFP® e
CNPI. Ao longo dos últimos anos, através da
T2 Educação, já preparou mais de 70 mil
alunos para os exames de certificação.
1 – SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E
PARTICIPANTES DO MERCADO
Peso na prova: de 5 a 15%
Quantidade de questões: de 3 a 10 questões
1.1.1 - O que é o Sistema Financeiro Nacional
Definição

O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é formado por um conjunto de


entidades e instituições que promovem a intermediação financeira, isto
é, o encontro entre credores e tomadores de recursos. É por meio do
sistema financeiro que as pessoas, as empresas e o governo circulam a
maior parte dos seus ativos, pagam suas dívidas e realizam seus
investimentos.
Intermediação de recursos

Uma das funções do sistema financeiro é promover com segurança a


transferência de recursos entres os agentes superavitários e deficitário
através da intermediação de recursos.
Gestão de recursos

O serviço de gestão de recursos e patrimônio é uma vertente


importante do sistema financeiro nacional e é feito através dos seguros,
fundos de investimentos, fundos de pensão e previdência.
Organização do SFN

O SFN é organizado por agentes normativos, supervisores e operadores.


Os órgãos normativos determinam regras gerais para o bom
funcionamento do sistema. As entidades supervisoras trabalham para
que os integrantes do sistema financeiro sigam as regras definidas pelos
órgãos normativos. Os operadores são as instituições que ofertam
serviços financeiros, no papel de intermediários.
1.1.2 - Conselho Monetário Nacional
Definição

O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema


Financeiro Nacional (SFN) e tem a responsabilidade de formular a
política da moeda e do crédito. Seu objetivo é a estabilidade da moeda e
o desenvolvimento econômico e social do país.
Atribuições

- Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer


públicas, quer privadas; tendo em vista propiciar, nas diferentes
regiões do País, condições favoráveis ao desenvolvimento
harmônico da economia nacional;
- Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos
financeiros, com vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos
e de mobilização de recursos;
- Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
- Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da
dívida pública, interna e externa.
Atribuições

- Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a


compra e venda de ouro e quaisquer operações em Direitos
Especiais de Saque e em moeda estrangeira;
- Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações
creditícias em todas as suas formas, inclusive aceites, avais e
prestações de quaisquer garantias por parte das instituições
financeiras.
Composição do CMN

Presidente do BC Ministro da Fazenda Ministra do Planejamento


1.1.3 - Banco Central do Brasil
Objetivos do BACEN

Assegurar a estabilidade de preços, zelar pela estabilidade e pela


eficiência do sistema financeiro, suavizar as flutuações do nível de
atividade econômica e fomentar o pleno emprego.
Atribuições do BACEN

- Executar os serviços do meio-circulante, gerir o SPB e o SPI;


- Executar as políticas monetárias a fim de cumprir a meta de inflação
estabelecida pelo CMN;
- Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas;
- Efetuar o controle dos capitais estrangeiros, nos termos da lei;
- Ser depositário das reservas oficiais de ouro e moeda estrangeira;
- Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as
penalidades prevista;
- Conceder autorização para o funcionamento das instituições
financeiras.
Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional do BACEN é comandada por uma diretoria


colegiada, composta por nove membros: o presidente e oito diretores,
cada um responsável por uma diretoria específica e com mandatos
independentes entre si.
Todos os membros da diretoria colegiada são nomeados pelo presidente
da República, entre brasileiros de ilibada reputação e notória capacidade
em assuntos econômico-financeiros, após aprovação pelo Senado
Federal.
Presidente do BACEN

O mandato do Presidente do Banco Central do Brasil terá duração de 4


(quatro) anos, com início no dia 1º de janeiro do terceiro ano de mandato
do Presidente da República, sendo permitida apenas uma recondução.
Demissão do Presidente e diretores

O presidente e os diretores podem ser demitidos de seus cargos:


- A pedido;
- No caso de acometimento de enfermidade que incapacite o titular
para o exercício do cargo;
- Quando sofrerem condenação, mediante decisão transitada em
julgado ou proferida por órgão colegiado, pela prática de ato de
improbidade administrativa ou de crime cuja pena acarrete, ainda
que temporariamente, a proibição de acesso a cargos públicos;
- Quando apresentarem comprovado e recorrente desempenho
insuficiente para o alcance dos objetivos do Banco Central do Brasil.
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-08/real-digital-reduzira-
ainda-mais-uso-de-dinheiro-em-papel
1.1.4 - Comissão de Valores Mobiliários
Definição

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada em 07/12/1976 pela


Lei 6.385/76, com o objetivo de fiscalizar, normatizar, disciplinar e
desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.

A CVM é uma entidade autárquica em regime especial, vinculada ao


Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio
próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência
de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus
dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária.
Atribuições

- Fiscalizar efetiva e tempestivamente o cumprimento das normas


relativas às atividades e serviços no âmbito do mercado de valores
mobiliários;
- Investigar e punir tempestivamente descumprimentos à regulação
do mercado de valores mobiliários;
- Zelar pelo funcionamento eficiente e regular do mercado de capitais
e seu desenvolvimento;
- Proteger os investidores do mercado de capitais;
- Estimular a formação de poupança e seu investimento em valores
mobiliários;
Atribuições

- Assegurar e fiscalizar o funcionamento eficiente das bolsas de


valores, do mercado de balcão e das bolsas de mercadorias e
futuros;
- Assegurar o acesso do público a informações tempestivas e de
qualidade;
- Fiscalizar a atuação profissional dos assessores de investimentos,
analistas de valores mobiliários, administradores de carteira e dos
consultores de valores mobiliários.
Estrutura

A administração da CVM fica a cargo de um presidente e quatro


diretores, nomeados pelo presidente da República, depois de aprovados
pelo Senado Federal. Por determinação legal, os nomeados devem ser
pessoas de ilibada reputação e reconhecida competência em matéria de
mercado de capitais. O mandato desses dirigentes é de cinco anos,
sendo vedada a recondução.
1.1.5 - CNSP e SUSEP
Definição do CNSP

O Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP é o órgão responsável


por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados.
É composto por representantes do Ministério da Fazenda (Presidente),
do Ministério da Justiça e Segurança Publica, do ministério da
Previdência Social, Ministério do Trabalho, da Superintendência de
Seguros Privados, do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores
Mobiliários.
Definição da Susep

A SUSEP é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos


mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e
resseguro. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo
Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966.
Atribuições

- Fiscalizar a constituição, a organização, o funcionamento e a


operação das sociedades seguradoras, de capitalização, entidades
de previdência complementar aberta e resseguradores;
- Proteger a captação de poupança popular realizada por meio de
operações de seguro, previdência complementar aberta, de
capitalização e resseguro;
- Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados
supervisionados;
- Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, zelando
pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;
Atribuições

- Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos


operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do
Sistema Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de
Capitalização;
- Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em
especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas;
- Investigar e punir descumprimentos à regulação de mercados de
seguro e previdência complementar aberta;
- Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP.
1.1.6 - PREVIC – Superintendência Nacional de
Previdência Complementar
Definição

A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é


uma autarquia de natureza especial, dotada de autonomia
administrativa e financeira e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério
da Previdência Social, tendo atuação em todo o território nacional como
entidade de fiscalização e supervisão das atividades das entidades
fechadas de previdência complementar e de execução das políticas para
o regime de previdência complementar operado pelas referidas
entidades.
1.1.7 - Instituições Financeiras
Definição

Instituição financeira é uma organização cuja finalidade é otimizar a


alocação de capitais financeiros próprios e/ou de terceiros, obedecendo
uma correlação de risco, custo e prazo que atenda aos objetivos dos seus
patrocinadores incluindo pessoas físicas ou jurídicas que tenham
interesses em sua operação como acionistas, clientes, colaboradores,
Cooperados, fornecedores, agências reguladoras do mercado onde a
organização opere.
Banco Comercial

Banco Múltiplo com Carteira comercial

Instituição Financeira Monetária Caixa Econômica Federal

Cooperativa de Crédito

Banco Cooperativo de crédito

DTVM/CTVM

Banco de Investimentos

Banco múltiplo sem carteira comercial

Banco de Desenvolvimento
Instituição Financeira não Monetária
Sociedade de crédito Financiamento e
investimento

Companhias hipotecárias
Encontre uma instituição
Arrendamento Mercantil
Banco comercial

- Captação de recursos através do depósito à vista;


- Captação de recursos através de depósitos a prazo;
- Aplicação de recursos através de desconto de títulos;
- Abertura de crédito simples em conta corrente: cheque especial;
- Operações de crédito rural, câmbio e comércio internacional;
- Prestação de serviços: cobrança bancária, arrecadação de tarifas e
tributos públicos.
Bancos de investimentos

- Captação de recursos através de depósito a prazo;


- Administração de fundos de investimentos;
- Abertura de capital e subscrição de novas ações de uma empresa;
- Conceder empréstimo para fins de capital de giro;
- Financiamento de capital de giro e capital fixo;
- Subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários;
- Distribuição de valores mobiliários.
Banco Comercial

Banco Múltiplo com Carteira


comercial
Instituição Financeira Monetária
Caixa Econômica Federal

Cooperativa de Crédito

Banco Cooperativo de crédito

DTVM/CTVM

Banco de Investimentos

Banco múltiplo sem carteira comercial

Instituição Financeira não


Banco de Desenvolvimento
Monetária
Sociedade de crédito Financiamento e
investimento
Encontre uma instituição Companhias hipotecárias

Arrendamento Mercantil
1.1.8 - Outros Intermediários (DTVM e CTVM)
Definição

As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, conhecidas


popularmente apenas como “corretoras”, são instituições financeiras
constituídas sob a forma de sociedade por ações ou por quotas de
responsabilidade limitada que, entre outras atribuições, atuam na
distribuição de valores mobiliários.
Atribuições

- Operar em bolsas de valores, mercadorias e futuros por conta


própria ou de terceiros;
- Subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado;
- Comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de
terceiros;
- Encarregar-se da administração de carteiras e da custódia de títulos
e valores mobiliários;
- Exercer funções de agente fiduciário;
Atribuições

- Emitir certificados de depósito de ações e cédulas pignoratícias de


debêntures;
- Instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento;
- Praticar operações de conta margem;
- Realizar operações compromissadas;
- Intermediar operações de câmbio;
- Praticar operações de compra e venda de metais preciosos no
mercado físico, por conta própria e de terceiros;
Atribuições

- Auxiliar os investidores com a disponibilização para clientes de


informações provenientes de seus departamentos técnicos ou de
análises de empresas, títulos e fundos de investimento;
1.1.9 - Clearing House
Definição

Os sistemas e câmaras de liquidação e custódia, também conhecidos


como Clearing house, são sistemas responsáveis pela liquidação das
operações ocorridas nas bolsas, nos mercados de balcão organizados e
no mercado financeiro como um todo.
Sistemas eletrônicos

- SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custódia


- Clearing da B3.
Definição Selic

O Selic é o depositário central dos títulos da dívida pública federal


interna de emissão do Tesouro Nacional e, como tal, é responsável por
processar a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custódia
desses títulos.
Definição Clearing B3

A Clearing B3 é o braço que realiza o registro, a compensação, a


liquidação e o gerenciamento de risco de operações com derivativos
financeiros e de commodities, mercado de balcão (swaps, termo de
moeda e opções flexíveis), renda fixa privada e mercado à vista de ouro.

A Clearing B3 atua também como depositária central de ações e de


títulos de dívida corporativa, além de operar programa de empréstimo
sobre esses títulos por meio do Banco de Títulos (BTC), com garantia da
B3.
1.1.10 - B3 S/A – Brasil, Bolsa e Balcão
Definição

Bolsa de valores é uma entidade que mantém ambientes ou sistemas


de negociação eletrônica nos quais instituições habilitadas podem
negociar títulos, valores mobiliários, derivativos e mercadorias em nome
próprio ou para clientes.
Essa entidade também é responsável pela listagem dos emissores cujos
ativos são negociados em mercado secundário.
Ativos negociados

- Ações
- Derivativos
- Cotas de Fundos de investimentos
- Commodities
Características

A negociação em ambiente de bolsa busca a melhor formação de


preços, por meio de um nível elevado de transparência anterior e
posterior à negociação, uma vez que a bolsa divulga em tempo real as
ofertas de compra e venda inseridas em seus sistemas, assim como as
operações realizadas.
Definição Mercado de Balcão

O Mercado de Balcão é o ambiente que permite a realização de


operações que não estão registradas na Bolsa de Valores.
Ativos negociados

- Captação Bancária;
- Captação por instituições não financeiras;
- Derivativos de Balcão;
- Demais ativos não listados em bolsa.
Bolsa de Valores Mercado de Balcão

- Contratos Padronizados - Não Padronizados


- Transparência na formação - Formação de preços não
de preços transparente
- B3 assume o risco de - Investidor assume o risco de
contraparte contraparte
- Registrados na Clearing da - Registrado no Clearing da B3
B3 - Regulado e fiscalizado pela
- Regulado e fiscalizado pela CVM
CVM
1.1.11 - Sistema de Pagamento Brasileiro - SPB
Definição

O SPB é o conjunto de entidades, sistemas e mecanismos relacionados


com o processamento e a liquidação de operações de transferência de
fundos, de operações com moeda estrangeira ou com ativos financeiros
e valores mobiliários.
Transações

- Compensação de cheques;
- Compensação e liquidação de ordens eletrônicas de débito e de
crédito;
- Transferência de fundos e de outros ativos financeiros;
- Compensação e liquidação de operações com títulos e valores
mobiliários;
- Compensação e liquidação de operações realizadas em bolsas de
mercadorias e de futuros e outras entidades.
SPI

O Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) é a infraestrutura


centralizada e única para liquidação de pagamentos instantâneos entre
instituições distintas no Brasil.
1.1.12 - Investidores Qualificados, Investidores
Profissionais e Investidores Não-Residentes
Definição

Com o objetivo de proteger a poupança popular, a CVM criou as classes


de investidores para que, de acordo com a capacidade de assumir riscos,
estes possam ter acesso a produtos de investimentos aderentes a esse
perfil de risco.
Tipos de investidores

- Investidor Profissional;
- Investidor Qualificado;
- Investidor Não residente.
Investidor Profissional

1. Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar


pelo Banco Central do Brasil;
2. Companhias seguradoras e sociedades de capitalização;
3. Entidades abertas e fechadas de previdência complementar;
4. Pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos
financeiros em valor superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de
reais) e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de
investidor profissional mediante termo próprio, de acordo com a
Resolução 30 da CVM;
5. Fundos de investimento;
Investidor Profissional

6. Clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por


administrador de carteira de valores mobiliários autorizado pela
CVM;
7. Agentes autônomos de investimento, administradores de carteira,
analistas e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM,
em relação a seus recursos próprios;
8. Investidores não residentes.
Investidor Qualificado

1. Investidores profissionais;
2. Pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos
financeiros em valor superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais)
e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de
investidor qualificado mediante termo próprio;
3. As pessoas naturais que tenham sido aprovadas em exames de
qualificação técnica ou possuam certificações aprovadas pela CVM
como requisitos para o registro de agentes autônomos de
investimento, administradores de carteira, analistas e consultores de
valores mobiliários, em relação a seus recursos próprios; e
4. Clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por um
ou mais cotistas, que sejam investidores qualificados.”
Investidor Não Residente

São pessoas físicas ou jurídicas, inclusive fundos ou outras entidades de


investimento coletivo, com residência, sede ou domicílio no exterior e
que investem no Brasil.
Definição

Previamente ao início de suas operações, o investidor não residente


deve:

1. constituir um ou mais representantes no País;


2. obter registro na Comissão de Valores Mobiliários; e
3. constituir um ou mais custodiantes autorizados pela Comissão de
Valores Mobiliários
1.2.1 - Atribuições da ANBIMA
Definição

“Somos a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e


de Capitais. Falamos em nome de instituições como bancos, gestoras,
corretoras, distribuidoras e administradoras. Reunimos diversas
empresas diferentes entre si com o objetivo de reproduzir dentro de
casa a pluralidade dos mercados. Nascemos em 2009 a partir da união
de duas entidades, mas representamos os mercados há quatro décadas.
Nosso modelo de atuação é organizado em torno de quatro
compromissos: representar, autorregular, informar e educar.”

Fonte: https://www.anbima.com.br/pt_br/institucional/a-anbima/posicionamento.htm
Códigos

1. Código de Processos;
2. Código de Ofertas Públicas;
3. Código de Administração de Recursos;
4. Código de Certificação;
5. Código de Distribuição de Produtos de Investimento.
Princípios

- Adesão à Anbima é voluntária;


- Os códigos da ANBIMA não sobrepõe a regulação;
- Para os participantes da ANBIMA, a adesão e o cumprimento dos
códigos é obrigatório;
- Uma empresa não participante da ANBIMA pode aderir a um
determinado código de maneira voluntária;
Penalidades

- Advertência pública
- Multa de até 250 vezes o valor da maior mensalidade recebida pela
ANBIMA
- Proibição temporário do uso do Selo ANBIMA por, no máximo, 5
anos;
- Desligamento do quadro associativo da ANBIMA.
1.3.1 - O que é Lavagem de dinheiro
Definição

Lavagem de dinheiro é uma expressão que se refere a práticas


econômico-financeiras que têm por finalidade dissimular ou esconder a
origem ilícita de determinados ativos financeiros ou bens patrimoniais,
de forma a que tais ativos aparentam uma origem lícita ou a que, pelo
menos, a origem ilícita seja difícil de demonstrar ou provar.
Regulação

- Convenção de Viena 1988;


- Lei 9613/98; (Link)
- Lei 12.683/12; (Link)
- Circular Bacen 3978/20 (Link)
- Resolução CVM 50/21 (Link)
Empresas que estão sujeitas às leis de PLDFT

- As bolsas de valores, as bolsas de mercadorias ou futuros e os


sistemas de negociação do mercado de balcão organizado;
- As seguradoras, as corretoras de seguros e as entidades de
previdência complementar ou de capitalização;
- As administradoras de cartões de credenciamento ou cartões de
crédito, bem como as administradoras de consórcios para aquisição
de bens ou serviços;
- As administradoras ou empresas que se utilizem de cartão ou
qualquer outro meio eletrônico, magnético ou equivalente, que
permita a transferência de fundos;
Empresas que estão sujeitas às leis de PLDFT
- As empresas de arrendamento mercantil (leasing), as empresas de
fomento comercial (factoring) e as Empresas Simples de Crédito
(ESC);
- As sociedades que efetuem distribuição de dinheiro ou quaisquer
bens móveis, imóveis, mercadorias, serviços, ou, ainda, concedam
descontos na sua aquisição, mediante sorteio ou método
assemelhado;
- As filiais ou representações de entes estrangeiros que exerçam no
Brasil qualquer das atividades listadas neste artigo, ainda que de
forma eventual;
- As demais entidades cujo funcionamento dependa de autorização
de órgão regulador dos mercados financeiro, de câmbio, de capitais
e de seguros;
Empresas que estão sujeitas às leis de PLDFT

- As pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que


operem no Brasil como agentes, dirigentes, procuradoras,
comissionárias ou por qualquer forma representem interesses de
ente estrangeiro que exerça qualquer das atividades referidas na lei
de PLDFT;
- As pessoas físicas ou jurídicas que exerçam atividades de promoção
imobiliária ou compra e venda de imóveis;
- As pessoas físicas ou jurídicas que comercializem joias, pedras e
metais preciosos, objetos de arte e antiguidades.
Empresas que estão sujeitas às leis de PLDFT

- As pessoas físicas ou jurídicas que comercializem bens de luxo ou de


alto valor, intermedeiem a sua comercialização ou exerçam
atividades que envolvam grande volume de recursos em espécie;
- As juntas comerciais e os registros públicos;
- Pessoas físicas ou jurídicas que atuem na promoção, intermediação,
comercialização, agenciamento ou negociação de direitos de
transferência de atletas, artistas ou feiras, exposições ou eventos
similares;
- As empresas de transporte e guarda de valores;
Empresas que estão sujeitas às leis de PLDFT

- As pessoas físicas ou jurídicas que prestem, mesmo que


eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, contadoria,
auditoria, aconselhamento ou assistência, de qualquer natureza, em
operações:
- de gestão de fundos, valores mobiliários ou outros ativos;
- de abertura ou gestão de contas bancárias, de poupança,
investimento ou de valores mobiliários;
- de criação, exploração ou gestão de sociedades de qualquer
natureza, fundações, fundos fiduciários ou estruturas análogas;
- Financeiras, societárias ou imobiliárias;
- De alienação ou aquisição de direitos sobre contratos relacionados a
atividades desportivas ou artísticas profissionais;
Empresas que estão sujeitas às leis de PLDFT

- As pessoas físicas ou jurídicas que comercializem bens de alto valor


de origem rural ou animal ou intermedeiem a sua comercialização;
- As dependências no exterior das entidades mencionadas neste
artigo, por meio de sua matriz no Brasil, relativamente a residentes
no País.
1.3.2 - Órgãos de PLDFT
GAFI

O Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o


Financiamento do Terrorismo (Gafi/FATF) é uma organização
intergovernamental cujo propósito é desenvolver e promover políticas
nacionais e internacionais de combate à lavagem de dinheiro e ao
financiamento do terrorismo.

Mais informações, clique aqui.


COAF

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) é a Unidade de


Inteligência Financeira (UIF) do Brasil, a autoridade central do sistema
de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do
terrorismo e à proliferação de armas de destruição em massa (PLD/FTP),
especialmente no recebimento, análise e disseminação de informações
de inteligência financeira.
Competência do COAF

- Receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de


atividades ilícitas;
- Comunicar às autoridades competentes para a instauração dos
procedimentos cabíveis nas situações em que o Conselho concluir
pela existência, ou fundados indícios, de crimes de “lavagem”,
ocultação de bens, direitos e valores, ou de qualquer outro ilícito;
- Coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de
informações que viabilizem ações rápidas e eficientes no combate à
ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores;
Competência do COAF

- Coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de


informações que viabilizem ações rápidas e eficientes no combate à
ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores;
- Disciplinar e aplicar penas administrativas.
- Regular os setores econômicos para os quais não haja órgão
regulador ou fiscalizador próprio;
- Nesses casos, cabe ao Coaf definir as pessoas abrangidas e os meios
e critérios para envio de comunicações, bem como a expedição das
instruções para a identificação de clientes e manutenção de
registros de transações, além da aplicação de sanções previstas em
lei;
1.3.3 - Obrigações
Avaliação Interna de Risco

As instituições financeiras devem realizar avaliação interna com o


objetivo de identificar e mensurar o risco de utilização de seus produtos
e serviços na prática da lavagem de dinheiro e do financiamento do
terrorismo. Essa avaliação deve ser feita sobre:

I. Dos clientes;
II. Da instituição, incluindo o modelo de negócio e a área geográfica de
atuação;
III. Das operações, transações, produtos e serviços, abrangendo todos
os canais de distribuição e a utilização de novas tecnologias;
IV. Das atividades exercidas pelos funcionários, parceiros e prestadores
de serviços terceirizados.
Avaliação Interna de Risco

Devem ser definidas categorias de risco que possibilitem a adoção de


controles de gerenciamento e de mitigação reforçados para as situações
de maior risco e a adoção de controles simplificados nas situações de
menor risco.

Devem ser utilizadas como subsídio à avaliação interna de risco, quando


disponíveis, avaliações realizadas por entidades públicas do País relativas
ao risco de lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.
Relatório de Efetividade

O relatório de efetividade deve conter informações que descrevam:

I. Metodologia adotada na avaliação de efetividade;


II. Os testes aplicados;
III. A qualificação dos avaliadores;
IV. As deficiências identificadas;
Registro das operações

- Operações em espécie acima de R$ 2.000,00: coletar o CPF do


portador
- Operações em espécie acima de R$ 50.000,00: coletar o CPF do
portador, origem/destino do recursos e comunicar ao COAF;
- Operações suspeitas de qualquer valor devem ser comunicadas ao
COAF, de acordo com a circular 4001/2020 do BACEN.
Conheça seu parceiro

As instituições financeiras devem classificar as atividades exercidas por


seus funcionários, parceiros e prestadores de serviços terceirizados nas
categorias de risco definidas na avaliação interna de risco.
No ato da contratação com terceiros não sujeitos a autorização para
funcionar do Banco Central do Brasil, participantes de arranjo de
pagamento do qual a instituição também participe, devem:
Conheça seu parceiro

I. Obter informações sobre o terceiro que permitam compreender a


natureza de sua atividade e a sua reputação;
II. Verificar se o terceiro foi objeto de investigação ou de ação de
autoridade supervisora relacionada com lavagem de dinheiro ou
com financiamento do terrorismo;
III. Certificar que o terceiro tem licença do instituidor do arranjo para
operar, quando for o caso;
IV. Conhecer os controles adotados pelo terceiro relativos à prevenção à
lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo;
V. Dar ciência do contrato ao diretor responsável pelo PLDFT
Interface com reguladores

As instituições financeiras devem indicar formalmente ao Banco Central


do Brasil o diretor responsável pelo cumprimento das obrigações
previstas na regulação de PLDFT.

O diretor mencionado no item acima pode desempenhar outras


funções na instituição, desde que não haja conflito de interesses.
Penalidades

I. Multa pecuniária variável não superior:


A. ao dobro do valor da operação;
B. ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido
pela realização da operação; ou
C. ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);
II. Inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício
do cargo de administrador das pessoas jurídicas obrigadas;
III. Cassação ou suspensão da autorização para o exercício de atividade,
operação ou funcionamento.
1.3.3.1 - Obrigações (pt2)
Prazo para Atualização dos procedimentos

- Avaliação Interna de Risco: a cada dois anos, bem como quando


ocorrerem alterações significativas nos perfis de risco;
- Relatório de efetividade: Elaborado anualmente, com data-base de
31 de dezembro, encaminhado, para ciência, até 31 de março do ano
seguinte ao da data-base;
- O plano de ação e o respectivo relatório de ação de
acompanhamento em relação a deficiência do relatório de
efetividade: encaminhados para ciência e avaliação, até 30 de junho
do ano seguinte ao da data-base;
- Início do relacionamento sem cumprimento do conheça seu
cliente: máximo de 30 dias.
Procedimento de análise de operações suspeitas

- As instituições financeiras devem implementar procedimentos de


análise das operações e situações selecionadas por meio dos
procedimentos de monitoramento e seleção operações suspeitas,
com o objetivo de caracterizá-las ou não como suspeitas de lavagem
de dinheiro e de financiamento do terrorismo;
- O período para a execução dos procedimentos de análise das
operações e situações selecionadas não pode exceder o prazo de
quarenta e cinco dias, contados a partir da data da seleção da
operação ou situação;
- A análise de operações suspeitas deve ser formalizada em dossiê,
independentemente da comunicação ao COAF.
Controle centralizado

- Os procedimentos de análise de operações suspeitas podem ser


realizados de forma centralizada em instituição do conglomerado
prudencial e do sistema cooperativo de crédito.
- As instituições que optarem por realizar os procedimentos de
análise na forma centralizada devem formalizar a opção em reunião
do conselho de administração ou, se inexistente, da diretoria da
instituição.
É vedado:

- A contratação de terceiros para a realização da análise de operações


suspeitas, salvo a contratação de serviços auxiliares para a análise.
- Realizar a análise a partir do exterior.
Manutenção dos Registros

Os contratos e procedimentos que as instituições financeiras adotam


devem ser registrados e mantidos em arquivo à disposição do regulador.
O período de manutenção varia de acordo com o tipo de contrato, como
veremos a seguir:
Documentos atuais

- Procedimento relativo à política de prevenção à lavagem de


dinheiro e ao financiamento do terrorismo;
- O documento relativo a avaliação interna de risco
- O Relatório de efetividade;
- Contratos realizados com terceiros não sujeitos a autorização para
funcionar no Banco Central do Brasil.
Devem ser mantidos por, no mínimo, 5 anos.

- Avaliação interna de risco anteriores;


- Manual relativo aos procedimentos relacionado a conhecer seu
cliente, seus prestadores de serviços e seus funcionários;
- Relatório de efetividade anteriores
- Documento com plano de ação que envolve as deficiências
identificadas no plano de efetividade;
- Os procedimentos que são adotados para fins de controles internos;
Devem ser mantidos por, no mínimo, 10 anos:

- As informações coletadas nos procedimentos destinados a conhecer


os clientes e os registros das transações realizadas pelo cliente. O
prazo é contado a partir do primeiro dia do ano seguinte ao término
do relacionamento com o cliente;
- As informações coletadas nos procedimentos destinados a conhecer
os funcionários, parceiros e prestadores de serviços terceirizados. O
prazo é contado a partir da data de encerramento da relação
contratual;
- As operações que foram classificadas como suspeitas de LDFT pela
instituição (dossiê).
1.3.4 - Conheça seu Cliente
Conheça seu cliente e classificação

As instituições financeiras devem adotar procedimentos que permitam


qualificar seus clientes por meio da coleta, verificação e validação de
informações, compatíveis com o perfil de risco do cliente e com a
natureza da relação de negócio.

Os procedimentos de qualificação dos clientes devem incluir a coleta de


informações que permitam avaliar a capacidade financeira do cliente,
incluindo a renda, no caso de pessoa natural, ou o faturamento, no caso
de pessoa jurídica. Além de verificar se o cliente é uma Pessoa Exposta
Politicamente (PEP).
Pessoas Expostas Politicamente

Pessoas Politicamente Expostas, também conhecidas como PEPs, são


indivíduos que passam por um monitoramento especial das suas
movimentações financeiras e fiscais, com objetivo de prevenir a
corrupção e crimes como lavagem de dinheiro.
São considerados PEPs

I. Os detentores de mandatos eletivos dos Poderes Executivo e


Legislativo da União;
II. Os ocupantes de cargo, no Poder Executivo da União, de:
I. Ministro de Estado ou equiparado;
II. Natureza Especial ou equivalente;
III. Presidente, Vice-Presidente e Diretor, ou equivalentes, de
entidades da administração pública indireta; e
IV. Direção e Assessoramento Superior - DAS de nível 6 ou
equivalente;
São considerados PEPs

III. Os membros do Conselho Nacional de Justiça, do Supremo Tribunal


Federal, dos Tribunais Superiores, dos Tribunais Regionais Federais,
dos Tribunais Regionais do Trabalho, dos Tribunais Regionais
Eleitorais, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e do
Conselho da Justiça Federal;
IV. os membros do Conselho Nacional do Ministério Público, o
Procurador-Geral da República, o Vice-Procurador-Geral da
República, o Procurador-Geral do Trabalho, o Procurador-Geral da
Justiça Militar, os Subprocuradores-Gerais da República e os
Procuradores-Gerais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal;
São considerados PEPs

V. Os membros do Tribunal de Contas da União, o Procurador-Geral e


os Subprocuradores-Gerais do Ministério Público junto ao Tribunal
de Contas da União;
VI. Os Presidentes e Tesoureiros nacionais, ou equivalentes, de partidos
políticos;
VII. Os Governadores e Secretários de Estado e do Distrito Federal, os
Deputados Estaduais e Distritais, os Presidentes, ou equivalentes, de
entidades da administração pública indireta estadual e distrital e os
Presidentes de Tribunais de Justiça, Militares, de Contas ou
equivalentes de Estado e do Distrito Federal;
São considerados PEPs

VIII. Os Prefeitos, os Vereadores, os Secretários Municipais, os


Presidentes, ou equivalentes, de entidades da administração pública
indireta municipal e os Presidentes de Tribunais de Contas de
Municípios ou equivalentes.

Importante: a condição de PEP é estendida por 5 anos após o termino


do mandatado.
O COAF atualiza a relação de PEPs mensalmente até o dia 25 de cada
mês.

Veja a relação completa de PEPs, clicando aqui.


Conheça seu cliente e classificação

Os procedimentos de qualificação do cliente pessoa jurídica devem


incluir a análise da cadeia de participação societária até a identificação
da pessoa natural caracterizada como seu beneficiário final.

O valor mínimo de referência de participação societária de que trata o


parágrafo acima deve ser estabelecido com base no risco e não pode ser
superior a 25% (vinte e cinco por cento), considerada, em qualquer caso,
a participação direta e indireta.
Regras de Conheça seu Cliente

O procedimento de conheça seu cliente deve ser compatível com:

I. O perfil de risco do cliente, contemplando medidas reforçadas para


clientes classificados em categorias de maior risco, de acordo com a
avaliação interna de risco.
II. A política de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento
do terrorismo.
III. A avaliação interna de risco.
1.3.5 - Fases da Lavagem de Dinheiro e
penalidades
Fases da Lavagem de dinheiro

- Colocação: fase onde o dinheiro, oriundo de uma atividade ilícita, é


inserido no sistema financeiro;
- Ocultação: fase onde o criminoso usa de artifícios para dificultar o
rastreamento dos recursos;
- Integração: fase onde o dinheiro oriundo de uma atividade ilícita
volta para a economia com aparência limpa.
Penalidades
- Reclusão de 3 a 10 anos e multa.
- A pena poderá ser reduzida em 1 a 2/3, ou até ser convertida em
regime semi aberto, caso o criminoso colabore com as investigações;
- A pena poderá ser aumentada em 1 a 2/3 se tratar-se de crime
recorrente ou realizada por organização criminosa;
Incorre, ainda, na mesma pena quem utiliza, na atividade econômica
ou financeira, bens, direitos ou valores provenientes de infração penal;
Condução do julgamento

- O Juiz poderá decretar medidas assecuratórias de bens, direitos ou


valores do investigado ou acusado, ou existentes em nome de
interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto ou proveito
dos crimes previstos nesta Lei ou das infrações penais antecedentes;
- O patrimônio apreendido poderá ser repassado aos Estados ou à
União.
Indisponibilidade de bens
● A lei 13.810/2019 ainda prevê um bloqueio temporário de bens por
solicitação do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU);
● A Resolução 44/2020 do Banco Central prevê as regras para
indisponibilidade de bens por solicitação do CSNU:
○ A instituição financeira que acata solicitação da CSNU deve informar
imediatamente ao:
■ Banco Central;
■ COAF
■ Ministério da Justiça e segurança pública.
1.4.1 - Controles Internos
Resolução BC 2554
Definição

A área de controles internos é responsável por trazer segurança às


informações dos clientes, monitoramento do cumprimento de
regulação bem como, a prevenção à lavagem de dinheiro.
Atribuições

- Segregação das atividades atribuídas aos integrantes da instituição


de forma que seja evitado o conflito de interesses;
- Meios de identificar e avaliar fatores internos e externos que possam
afetar adversamente a realização dos objetivos da instituição;
- Acompanhamento sistemático das atividades desenvolvidas, de
forma a que se possa avaliar se os objetivos da instituição estão
sendo alcançados, se os limites estabelecidos e as leis e
regulamentos aplicáveis estão sendo cumpridos, bem como a
assegurar que quaisquer desvios possam ser prontamente
corrigidos;
Atribuições

- Contínua avaliação dos diversos riscos associados às atividades da


instituição;
- Existência de testes periódicos de segurança para os sistemas de
informações, em especial para os mantidos em meio eletrônico;
- A existência de canais de comunicação que assegurem aos
funcionários, segundo o correspondente nível de atuação, o acesso a
confiáveis, tempestivas e compreensíveis informações consideradas
relevantes para suas tarefas e responsabilidades.
Notas importantes

A implementação é obrigatória e de responsabilidade da diretoria da


instituição financeira;
Os controles internos devem ser periodicamente revisados e atualizados,
de forma a que sejam a eles incorporadas medidas relacionadas a riscos
novos ou anteriormente não abordados.
1.4.2 - Insider trading e inside Information
Insider Trader

"Insider Trading" é qualquer operação realizada por um detentor de


informação privilegiada com valores mobiliários de emissão da
companhia, e em proveito próprio ou de terceiros.
Front Runner

Front running é uma prática ilegal de obtenção de informações


antecipadas sobre a realização de operação nos mercados de bolsa ou
de balcão e que influenciarão a formação dos preços de determinados
produtos de investimento. A prática de "Front running" consiste em
realizar operações antecipadamente às operações principais.
Penalidades

Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa de até 3 (três) vezes o


montante da vantagem ilícita obtida em decorrência do crime.
Exemplos
1) Analista de um banco de investimento negocia "dicas" sobre fusões
de empresas para obter lucros no mercado;

2) Diretor de uma companhia aberta sabe que a empresa irá apresentar


grande prejuízo no mercado e comenta com o cunhado, insinuando
que ele deve vender as ações antes que a notícia faça o preço cair na
bolsa;

3) Um grande cliente da corretora decide comprar uma posição de


ações que é muito expressiva em relação ao volume movimentado
pelo mercado. O operador da mesa compra uma posição para o
banco, antes de executar a ordem do cliente e a vende
imediatamente depois, com ganho;
Exemplos

4) Um analista de valores mobiliários de um grande banco, após um


estudo, forneceu um relatório a todos os clientes de sua instituição
informando que, nos próximos dias a bolsa entraria numa forte
tendência de queda e que, por isso, segundo sua análise, seria
recomendado que os clientes que receberam o relatório vendessem
suas ações antes da queda.
Confidencialidade

Confidencialidade é a propriedade da informação pela que não estará


disponível ou divulgada a indivíduos, entidades ou processos sem
autorização. Em outras palavras, confidencialidade é a garantia do
resguardo das informações dadas pessoalmente em confiança e
proteção contra a sua revelação não autorizada.
Conflito de interesses

Conflito de interesses é um cenário de diversas instâncias no qual um


julgamento profissional é indevidamente analisado, com base em
interesses que não são os primários. Ocorre quando se dá preferência a
um interesse secundário no resultado de determinada ação.
1.4.2 – Manipulação de Mercado e
Manipulação de Preços
Definição

Manipulação do mercado: realizar operações simuladas ou executar


outras manobras fraudulentas destinadas a elevar, manter ou baixar a
cotação, o preço ou o volume negociado de um valor mobiliário, com o
fim de obter vantagem indevida ou lucro, para si ou para outrem, ou
causar dano a terceiros;

Manipulação de preços: a utilização de qualquer processo ou artifício


destinado, direta ou indiretamente, a elevar, manter ou baixar a cotação
de um valor mobiliário, induzindo terceiros à sua compra e venda.
Tipos de crime

- Spoofing: inclusão de ordens falsas de compra ou venda de ativos


na bolsa de valores com objetivo de manipular o preço;
- Layering: inclusão de múltiplas ordens de compra ou venda de
ativos na bolsa de valores com objetivo de manipular o preço;
- Manipulação de Benchmark: manipulação de índices de
referências com o intuito de obter vantagem.
Penalidade

Reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa de até 3 (três) vezes o


montante da vantagem ilícita obtida em decorrência do crime;

Nos casos de reincidência, a multa pode ser de até o triplo dos valores.
Administrador de carteira e investidora são punidos pela
prática de spoofing — Português (Brasil) (www.gov.br)
CVM julga processos envolvendo Fibam Companhia Industrial
— Português (Brasil) (www.gov.br)
1.4.3 – Uso Indevido de Informação
Privilegiada e outras práticas não equitativas
Definição

Uso Indevido de Informação Privilegiada: Utilizar informação relevante


de que tenha conhecimento, ainda não divulgada ao mercado, que seja
capaz de propiciar, para si ou para outrem, vantagem indevida,
mediante negociação, em nome próprio ou de terceiros, de valores
mobiliários;

Prática não equitativa: aquela de que resulte, direta ou indiretamente,


efetiva ou potencialmente, um tratamento para qualquer das partes, em
negociações com valores mobiliários, que a coloque em uma indevida
posição de desequilíbrio ou desigualdade em face dos demais
participantes da operação.
Tipos de crime
- Insider Trading primário: utilização de informação privilegiada,
ainda não divulgada ao mercado, para benefício próprio ou de
terceiro, praticado por alguém que sabia dessa informação em
decorrência da sua função;
- Insider Trading secundário: utilização de informação privilegiada,
ainda não divulgada ao mercado, para benefício próprio ou de
terceiro, praticado por alguém que recebeu essa informação de um
agente primário;
- Repasse de informação privilegiada: repasse de informação que
ainda não foi divulgada ao mercado e que se tenha conhecimento;
- Front Running: utilizar ordens de clientes para o seu próprio
benefício, realizando primeiramente o registro para si, antes de fazer
para o cliente.
Penalidades

- Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa de até 3 (três) vezes o


montante da vantagem ilícita obtida em decorrência do crime;
- Incorre na mesma pena quem repassa informação sigilosa relativa a
fato relevante a que tenha tido acesso em razão de cargo ou posição
que ocupe em emissor de valores mobiliários ou em razão de
relação comercial, profissional ou de confiança com o emissor;
- A pena é aumentada em 1/3 (um terço) se o agente comete o crime
previsto de Insider valendo-se de informação relevante de que tenha
conhecimento e da qual deva manter sigilo;
- Nos casos de reincidência, a multa pode ser de até o triplo dos
valores.
Yuji Naka, criador do Sonic, é preso no Japão em
escândalo de empresa envolvendo informação
privilegiada | Games | G1 (globo.com)
CVM multa acusados em processo envolvendo prática de
front running em negócios realizados contra a Fundação
Petros — Português (Brasil) (www.gov.br)
Exemplos

1. Analista de um banco de investimento negocia "dicas" sobre fusões


de empresas para obter lucros no mercado;
2. Diretor de uma companhia aberta sabe que a empresa irá
apresentar grande prejuízo no mercado e comenta com o cunhado,
insinuando que ele deve vender as ações antes que a notícia faça o
preço cair na bolsa;
3. Um grande cliente da corretora decide comprar uma posição de
ações que é muito expressiva em relação ao volume movimentado
pelo mercado. O operador da mesa compra uma posição para o
banco, antes de executar a ordem do cliente e a vende
imediatamente depois, com ganho.
1.4.4 – Exercício irregular de Cargo,
Profissão, Atividade ou Função Regulada
Definição

Exercer, ainda que a título gratuito, no mercado de valores mobiliários, a


atividade de administrador de carteira, de assessor de investimento, de
auditor independente, de analista de valores mobiliários, de agente
fiduciário ou qualquer outro cargo, profissão, atividade ou função, sem
estar, para esse fim, autorizado ou registrado na autoridade
administrativa competente, quando exigido por lei ou regulamento;

Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa;

Nos casos de reincidência, a multa pode ser de até o triplo dos valores.
1.4.5 – Omissão Imprópria
Definição

É quando a omissão de algo gera uma consequência em que o omitente


tinha dever de evitar;
A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia
agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do
resultado.
Exemplo

1. Profissional que trabalha na área de PLDFT, omite informações


suspeitas ao COAF com a intenção de possibilitar o crime de
lavagem de dinheiro, este profissional estará sujeito as penalidades
de tal crime.
1.4.6 – Criação de condições artificiais
Definição

Condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores


mobiliários: aquelas criadas em decorrência de negociações pelas quais
seus participantes ou intermediários, por ação ou omissão dolosa
provocarem, direta ou indiretamente, alterações no fluxo de ordens de
compra ou venda de valores mobiliários;

Money Pass: realização de operações na Bolsa de Valores para ocultar


transferências de recursos.
Caso real

Ao longo de seis meses, um investidor transferiu R$90 mil para outro


investidor por meio de 30 day trades de um mesmo contrato derivativo
de baixa liquidez, aproveitando o spread do ativo para realizar a
transferência do recurso.

BSM Supervisão de Mercados (bsmsupervisao.com.br)


1.4.7 – Operações fraudulentas
Definição

Operação fraudulenta: aquela em que se utilize ardil ou artifício


destinado a induzir ou manter terceiros em erro, com a finalidade de se
obter vantagem ilícita de natureza patrimonial para as partes na
operação, para o intermediário ou para terceiros.

Churning: prática do gestor de recursos de realizar negociações em


excesso, com o objetivo de gerar maiores receitas de corretagem e
comissões.
CVM julga processo que apurou supostas infrações envolvendo a UM Investimentos
S/A — Português (Brasil) (www.gov.br)
Justiça Federal condena três empresários por enganar
investidores, através de churning (trf4.jus.br)
Penalidades Administrativas

A Comissão de Valores Mobiliários poderá impor aos infratores cujo


cumprimento lhe caiba fiscalizar as seguintes penalidades, isoladas ou
cumulativamente:
- advertência;
- multa;
- inabilitação temporária, até o máximo de 20 (vinte) anos, para o
exercício de cargo de administrador ou de conselheiro fiscal de
companhia aberta, de entidade do sistema de distribuição ou de outras
entidades que dependam de autorização ou registro na Comissão de
Valores Mobiliários;
Penalidades Administrativas

- suspensão da autorização ou registro para o exercício das atividades;


- inabilitação temporária, até o máximo de 20 (vinte) anos, para o
exercício das atividades;
- proibição temporária, até o máximo de vinte anos, de praticar
determinadas atividades ou operações, para os integrantes do sistema
de distribuição ou de outras entidades que dependam de autorização
ou registro na Comissão de Valores Mobiliários;
- proibição temporária, até o máximo de dez anos, de atuar, direta ou
indiretamente, em uma ou mais modalidades de operação no mercado
de valores mobiliários.
1.5.1 - Conceitos de ASG
Definição

Investimento ASG, (também chamado de ESG, environmental, social


and governance), é aquele que incorpora alguma questão, seja
ambiental, social ou de governança, em sua análise de investimento e
leva em consideração a sustentabilidade de longo prazo.
Frequentemente, são identificados outros nomes que remetem a esse
mesmo tipo de investimento: investimento responsável, investimento
sustentável, investimento de impacto social, investimento ético, títulos
verdes (conhecidos lá fora como green bonds), investimentos na área de
infraestrutura, entre outros
Fonte: Barragem da Vale se rompe em Brumadinho, MG |
Minas Gerais | G1
Fonte: Verde e social: Itaú capta US$ 500 milhões com bônus sustentáveis | Reset
1.5.2 – Regulação e Autorregulação ASG
RESOLUÇÃO CMN Nº 4.943
Definição

O Conselho Monetário Nacional e o Banco Central criaram resoluções


para nortear a gestão de risco ambiental, social e de governança dos
seus regulados.
Para monitorar a exposição ao risco ASG, as instituições financeiras
passam a ser obrigadas e implementar o PRSAC (Política de
Responsabilidade Social, Ambiental e Climática).
Definição

Risco social: possibilidade de ocorrência de perdas para a instituição


ocasionadas por eventos associados à violação de direitos e garantias
fundamentais ou a atos lesivos a interesse comum;

Exemplo: prática relacionada ao trabalho em condições análogas à


escravidão.
Definição

Risco ambiental: possibilidade de ocorrência de perdas para a


instituição ocasionadas por eventos associados à degradação do meio
ambiente, incluindo o uso excessivo de recursos naturais.

Exemplo: poluição irregular, ilegal ou criminosa do ar, das águas ou do


solo.
Definição

Risco climático de transição: possibilidade de ocorrência de perdas


para a instituição ocasionadas por eventos associados ao processo de
transição para uma economia de baixo carbono, em que a emissão de
gases do efeito estufa é reduzida ou compensada e os mecanismos
naturais de captura desses gases são preservados.

Exemplo: alteração em legislação, em regulamentação ou em atuação


de instâncias governamentais, associada à transição para uma
economia de baixo carbono, que impacte negativamente a instituição.
Definição

Risco climático físico: possibilidade de ocorrência de perdas para a


instituição ocasionadas por eventos associados a intempéries
frequentes e severas ou a alterações ambientais de longo prazo, que
possam ser relacionadas a mudanças em padrões climáticos.

Exemplo: condição climática extrema, incluindo seca, inundação,


enchente, tempestade, ciclone, geada e incêndio florestal.
1.5.3 – Gestão e divulgação do PRSAC
Definição

O PRSAC deve ser atualizado, no mínimo, a cada 3 anos. Deve ser


divulgado para acesso ao público e ainda, ficar a disposição do Banco
Central por 5 anos.

A gestão do PRSAC deve ser realizado por um diretor nomeado para


essa finalidade.
Atribuições do Diretor - PRSAC

I. Prestação de subsídio e participação no processo de tomada de


decisões relacionadas ao estabelecimento e à revisão da PRSAC,
auxiliando o conselho de administração;
II. Implementação de ações com vistas à efetividade da PRSAC;
III. Monitoramento e avaliação das ações implementadas;
IV. Aperfeiçoamento das ações implementadas, quando identificadas
eventuais deficiências; e
V. Divulgação adequada e fidedigna das informações (GRSAC).
GRSAC

As instituições financeiras, ficam obrigadas a divulgar aos órgãos


reguladores, no mínimo uma vez por ano (com data base em 31/12), um
relatório com a gestão do risco social, ambiental e climático (GRSAC).
Este relatório deve conter, obrigatoriamente, informações qualitativas
sobre o gerenciamento de risco e ser divulgado, no máximo, 90 dias
após o encerramento do ano.
Prorrogação de prazo

Admite-se a prorrogação da divulgação do GRSAC, de acordo com os


prazos abaixo:
- Para o GRSAC de 2022, prazo máximo de 180 dias;
- Para o GRSAC de 2023, prazo máximo de 120 dias.
Informações do GRSAC

- Governança do gerenciamento dos riscos, incluindo as atribuições e


as responsabilidades das instâncias da instituição envolvidas com o
gerenciamento do risco social, do risco ambiental e do risco
climático, como o conselho de administração, quando existente, e a
diretoria da instituição
- Impactos reais e potenciais, quando considerados relevantes, dos
riscos nas estratégias adotadas pela instituição nos negócios e no
gerenciamento de risco e de capital nos horizontes de curto, médio e
longo prazos, considerando diferentes cenários, segundo critérios
documentados;
- Processos de gerenciamento dos riscos.
Manutenção do GRSAC

O GRSAC deve ser mantido a disposição publica e dos reguladores por,


no mínimo, 5 anos.

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