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Principais atribuições
As principais atribuições do Conselho Monetário Nacional
são:
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• Supervisor do sistema financeiro;
• Executor da política monetária;
• Executor da política cambial e depositário das reservas
internacionais.
Principais atribuições
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• Controlar o fluxo de capitais em moeda estrangeira ;
• Executar (conduzir) políticas monetárias e cambiais,
como, por exemplo, realizar operações de compra e
venda de títulos públicos federais;
• Exercer controle de crédito em todas as suas formas;
• Receber depósitos de bancos;
• Regular e administrar o Sistema Financeiro Nacional.
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RESUMO:
Principais atributos
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mentos e quaisquer outras vantagens cobradas pelos in-
termediários do mercado.
Principais atribuições
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se efetua através das operações de seguro, previdência
privada aberta, de capitalização e resseguro;
• Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exer-
cer as atividades que por este forem delegadas;
• Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas
entidades, em especial os efetuados em bens garanti-
dores de provisões técnicas;
• Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos ins-
trumentos operacionais a eles vinculados, com vistas à
maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Priva-
dos e do Sistema Nacional de Capitalização;
• Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdi-
ção, assegurando sua expansão e o funcionamento das
entidades que neles operem;
• Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
• Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que inte-
gram o mercado.
Previc
PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES:
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• Apurar e julgar as infrações, aplicando as penalidades
cabíveis;
• Decretar intervenção e liquidação extrajudicial das enti-
dades fechadas de previdência complementar e nome-
ar interventor ou liquidante, nos termos da lei;
• Nomear administrador especial de plano de benefícios
específico, podendo atribuir-lhe poderes de intervenção
e liquidação extrajudicial, na forma da lei;
• Promover a mediação e a conciliação entre entidades
fechadas de previdência complementar e entre as en-
tidades e seus participantes, assistidos, patrocinadores
ou instituidores.
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Participantes do mercado financeiro
Bancos Comerciais
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Essas instituições podem oferecer o seguinte serviços:
Bancos de Investimento
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• Assessorar empresas em operações de fusões e aquisi-
ções;
• Capital de Giro;
• Capital Fixo (investimentos): sempre acompanhadas de
projeto;
• Captam recursos através de CDB/RDB ou venda de co-
tas de fundos;
• Intermediação de Câmbio e Derivativos;
• Repasses de empréstimos externos.
Bancos Múltiplos
• COMERCIAL (MONETÁRIA);
• INVESTIMENTOS;
• Sociedade Crédito Imobiliário;
• Financiamento e Investimento Sociedade de Crédito (fi-
nanceiro);
• Promoção (PÚBLICO);
• Leasing.
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Corretores e Distribuidores de Valores Mobi-
liários
CARACTERÍSTICAS:
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B3/SA - Brasil, Bolsa e Balcão
Principais características
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B3
Conforme mencionado, a B3 tem como principais funções
administrar os mercados organizados de títulos, valores
mobiliários e contratos futuros (interfinanceiros). Além
disso, ela presta o serviço de registro, depositária central,
compensação e liquidação, chegando atuar até mesmo
como contraparte em alguns tipos de negociação.
Selic
Prazo de liquidação
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• Fundos de investimento: cada fundo de investimento
tem suas próprias regras, pois depende de sua compo-
sição e das regras que serão detalhadas em seu regu-
lamento e outros documentos.
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importante que os mercados financeiros confiem na qua-
lidade e na continuidade dos serviços prestados pelas IMF.
Seu funcionamento adequado é essencial para a estabi-
lidade financeira e condição necessária para salvaguar-
dar os canais de transmissão da política monetária. Assim,
cumpre ao BC atuar no sentido de promover sua solidez,
seu normal funcionamento e seu contínuo aperfeiçoa-
mento.
No caso dos pagamentos de varejo, o BC direciona suas
ações no sentido de promover a interoperabilidade, a ino-
vação, a solidez, a eficiência, a competição, o acesso não
discriminatório aos serviços e às infraestruturas, o aten-
dimento às necessidades dos usuários finais e a inclusão
financeira.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
Investidor Qualificado
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possibilidade de ingressar em fundos restritos, como, por
exemplo, Fundos de Direitos Creditórios (FIDC), exclusivo
para Investidores Qualificados.
Investidor profissional
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investidor qualificado mediante termo próprio;
• Instituições financeiras, companhias seguradoras e so-
ciedades de capitalização;
• Fundos de Investimento;
• Entidades abertas e fechadas de previdência comple-
mentar;
• Administradores de carteira e consultores de valores
mobiliários autorizados pela CVM em relação a seus re-
cursos próprios.
INVESTIDOR NÃO-RESIDENTE
Os Investidores Não Residentes (INR’s) são pessoas físicas
ou jurídicas, mas também podem ser fundos ou outras en-
tidades de investimento coletivo, desde que possuam re-
sidência, sede ou domicílio no exterior e que invistam no
Brasil.
Tais investidores estão sujeitos ao registro prévio na CVM.
• Planejador Financeiro;
• Agente Autônomo de Investimentos (AAI);
• Corretor de Seguros;
• Consultor de Valores Mobiliários;
• Administrador de Carteira de Valores Mobiliários;
• Operador de Mercado;
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• Analista de Mercado de Valores Mobiliários;
• Corretor de Imóveis;
• Advogados.
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e, consequentemente, gerando mais renda.
O cálculo do seu valor não é uniforme e os dois principais
aspectos são:
Ótica do consumo
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dos os gastos que o governo faz em bens ou serviços.
Não são considerados os gastos com transferências de
renda (como bolsa família) e nem os pagamento de ju-
ros sobre a dívida pública.
• Balança Comercial: Também chamada de Exportação
Líquida, é a resultante das nossas exportações, descon-
tado das importações. Quanto mais caro o dólar (des-
valorização do real), maior será esse item e maior será
o PIB.
Ótica da produção
Selic Meta
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drão de negociação dos títulos públicos em operações re-
alizadas no mercado financeiro.
A taxa Selic Meta é definida pelo Conselho de Política Mo-
netária - COPOM periodicamente (a cada 45 dias) com o
objetivo de regular a taxa por meio do qual os bancos fa-
zem suas operações e consequentemente a taxa de juros
do país.
A variação da taxa definida pelo COPOM depende em mui-
to de como o órgão enxerga a economia para o próximo
período.
Um dos objetivos da regulação da taxa Selic Meta é ga-
rantir o controle da inflação.
Selic - Over
INFORMAÇÕES PRINCIPAIS:
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derais (TPF);
• Muda diariamente (dias úteis) e anualizada;
• Praticada pelo mercado financeiro.
CDI x SELIC
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Taxa Referencial
O que é a TR?
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tor é:
R= a+b x TBF
Onde:
• R é o redutor;
• a é um valor fixo igual a 1,005 (valor definido na criação
da TR);
• b depende do valor da TBF, divulgada pelo Banco Cen-
tral;
• TBF é a Tarifa Básica Financeira.
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lic estiver acima de 8,5%, o retorno é de 0,5% ao mês mais
TR.
No caso dos títulos de capitalização, a rentabilidade do
produto ofertado pelo banco é exatamente o índice TR du-
rante o período de investimento do produto. Isso também
vale para o FGTS, exceto que o valor do fundo rende 3% ao
ano, mais a TR do período.
Em suma, é importante ressaltar que não existem mais tí-
tulos públicos que usam a Taxa Referencial (TR) para obter
lucro, embora algumas pessoas ainda possam tê-los em
sua carteira se levarem os títulos até o vencimento.
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Como calcular a Taxa de Longo Prazo (TLP)?
Taxa de câmbio
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país. No entanto, as moedas podem ter diversas formas de
mensuração (o quanto ela está custando).
Taxa de câmbio
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Hoje em dia, o BANCO CENTRAL consulta os dealers em
quatro momentos de alta liquidez no mercado de câmbio,
que informam qual foi o valor que eles numa única ne-
gociação que eles fizeram naquele momento com o dólar
americano, ou seja, qual o preço praticado no mercado
interbancário. Com estas informações, o BACEN faz uma
MÉDIA SIMPLES (aritmética), de cada ponta de compra e
venda do dólar. A divulgação da PTAX ocorra a cada con-
sulta (são 4 por dia) e no final do dia também, com a PTAX
do dia.
A participação dos dealers (instituições financeira) no cál-
culo da Ptax é avaliada mensalmente e um desempenho
insatisfatório, o leva ao descredenciamento.
Inflação
Causas da inflação
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Consequências da inflação
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Índice de preços do consumidor amplo
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pacto mais relevante nos preços de atacado do que nos
preços do varejo, assim, o IGP-M sofre variações mais ex-
pressivas do que o IPCA quando há variação cambial.
Políticas Macroeconômicas
COPOM
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ral). para manter a taxa de juros próxima ao valor definido
na montagem. As reuniões ocorrem normalmente em dois
dias consecutivos (terça e quarta-feira) e o calendário de
reuniões de um determinado ano é divulgado até junho do
ano anterior.
Dados:
Política monetária
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los Públicos Federais (TPF) pelo BACEN. Este é o instrumen-
to mais ágil e eficaz à disposição do governo para imple-
mentar a política monetária.
Depósito compulsório: O Banco Central exige que os ban-
cos depositem parte dos recursos obtidos dos clientes, por
meio de depósitos à vista, a prazo ou de poupança, em
uma conta do BACEN . Quanto maior o percentual da re-
serva legal, menor a liquidez do mercado.
Operações de Redesconto Bancário: É a taxa de juros co-
brada pelo Banco Central pelos empréstimos que conce-
de aos bancos. Quanto maior a taxa cobrada pelo BACEN,
menor a liquidez do mercado.
É importante entender que quanto maior a oferta de mo-
eda na economia, significa ter mais dinheiro em circula-
ção, e quanto maior a circulação de dinheiro, maior o PIB e
maior a tendência de alta da inflação.
Exemplo
• COMPRAR Títulos
Públicos; AUMENTA AUMENTA AUMENTA
Expansionista • REDUZIR Compulsório;
• REDUZIR Redesconto.
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Política fiscal
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a responsabilidade fiscal. O uso equilibrado dos recursos
públicos visa a redução gradual da dívida líquida como
percentual do PIB, de forma a contribuir com a estabili-
dade, o crescimento e o desenvolvimento econômico do
país. Mais especificamente, a política fiscal busca a cria-
ção de empregos, o aumento dos investimentos públicos
e a ampliação da rede de seguridade social, com ênfase
na redução da pobreza e da desigualdade.
Exemplo:
POLÍTICA OPERAÇÃO
Política cambial
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• Câmbio Fixo: regime no qual a taxa de câmbio perma-
nece estritamente inalterada ao longo do tempo. O re-
sultado é uma mudança constante nas reservas cam-
biais, pois o governo se compromete a comprar/vender
moeda estrangeira, para manter o equilíbrio entre oferta
e demanda.
• Câmbio flutuante: resultado puro da oferta e demanda
da moeda, sem a intervenção do Banco Central, man-
tendo as Reservas Internacionais inalteradas.
• Flutuação Suja: é a Bolsa de Valores Flutuante com in-
terferência do Banco Central quando entende que há
desequilíbrios e há necessidade de correções. Esse é o
regime em que o Brasil se encontra.
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arrefecer a alta do dólar.
Swap Cambial Reverso: desta vez, o Banco Central está na
ponta oposta do Swap Cambial. Em vez de vender dólares,
compra dólares para evitar a valorização do real (desva-
lorização do dólar), pagando ao investidor os juros do pe-
ríodo e recebendo o troco do dólar.
Em ambos os casos, após a operação, analisa o resultado
operacional da valorização/desvalorização do dólar, com
apenas o pagamento/recebimento do resultado financei-
ro.
Cupom cambial
Reservas internacionais
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trais e autoridades monetárias, como moedas estrangeiras
(dólar, euro, libra esterlina, ...), direitos de saque especiais
com o Fundo Monetário Internacional (FMI), depósitos no
Banco de Compensações Internacionais (BIS), ouro, entre
outros ativos.
Fundamentos de Finanças
MATEMÁTICA FINANCEIRA é uma área da matemática
para calcular o valor do dinheiro no tempo, ou seja, quan-
to um valor deve valer hoje no futuro ou quanto deve valer
um valor futuro hoje. Usando diferentes fórmulas, é pos-
sível mensurar esse valor e ter um melhor entendimento
das finanças e, com isso, usar melhor o dinheiro para fazer
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investimentos, como decidir se é melhor comprar um ve-
ículo à vista ou fazer um empréstimo; quanto tenho que
acumular a cada mês para atingir minha meta ou mesmo,
qual é o valor de uma empresa hoje com base em ganhos
futuros.
42
ressaltar que no momento do cálculo, o prazo (n) e a
taxa de juros (i) devem estar no mesmo período. Por
exemplo, 2% ao mês aplicados por 24 meses (e não em
2 anos).
• MONTANTE (M): Também chamado de Valor Futuro (FV),
representa o capital inicial, mais os juros acrescidos.
Regime de Capitalização
J=C×i×t
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Onde:
• J = juros simples;
• C = capital inicial;
• i = taxa de juros;
• t = tempo da aplicação.
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pelo professor em aula).
• M = C × (1 + i)n
• M = C + J
• J = M - C
Onde:
• M = montante;
• C = capital aplicado ou valor inicial;
• i = taxa de juro composto;
• n = tempo de aplicação;
• J = juro composto.
Por exemplo:
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O que são as Taxas proporcionais ?
Exemplo:
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Diferença Proporção e Equivalência de taxa
de juros
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Construindo um Plano Orçamentário
Capacidade de Poupança
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Reserva de Emergência
Balanço Patrimonial
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• ATIVO: tudo que foi adquirido e pode ser vendido (trans-
formado em dinheiro ou já é dinheiro. A apólice de segu-
ro de vida não está inclusa);
• PASSIVO: são as dívidas da pessoa.
ATIVO PASSIVO
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Principais Indicadores
Índice de Liquidez
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Índice de Endividamento
Sua fórmula é:
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Isso impôs uma obrigação internacional de esforços vi-
sando coibir a lavagem de dinheiro, esforços esses que se
estenderam ao combate do terrorismo e à corrupção. As-
sim, convencionou-se que a fim de combater a corrupção,
o crime organizado, o terrorismo e até mesmo a simples
evasão de divisas – que pode comprometer a situação
fiscal e monetária de um país – é necessário vigilância
constante. Para isso, contudo, os reguladores de cada país
dependem imensamente da cooperação das instituições
financeiras. Nesse sentido, há uma série de dispositivos
normativos em vigor no Brasil direcionados a garantir que
as instituições financeiras cumpram o seu papel no com-
bate e na prevenção à lavagem de dinheiro.
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valores em quantias menores e a utilização de estabe-
lecimentos comerciais que usualmente trabalham com
dinheiro em espécie.
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respondentes aos verdadeiros”.
“(…) utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, di-
reitos ou valores provenientes de infração penal”;
“(…) participa de grupo, associação ou escritório tendo co-
nhecimento de que sua atividade principal ou secundária
é dirigida à prática de crimes previstos nesta Lei”.
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10.000,00 (dez mil reais) ou equivalente em outra moeda
(Resolução Coaf nº 25/2013).
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2.2. Responsabilidades administra-
tivas e legais de entidades e pesso-
as físicas sujeitas à lei e à regula-
mentação.
A regulação da CVM e a do BACEN obrigam as instituições
a designar um diretor responsável por implementação e
cumprimento das medidas de prevenção à LD-FT, nos ter-
mos do art. 8º da Instrução CVM 617 e do art. 9º da Circular
BACEN 3.978.
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• Inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para
o exercício do cargo de administrador das pessoas jurí-
dicas referidas no art. 9º da Lei 9.613/98.
• Cassação ou suspensão da autorização para o exercício
de atividade, operação ou funcionamento. Nos termos
da própria Lei 9.613/98, as penas de advertência são re-
servadas para irregularidades de menor poder ofensivo,
como a verificação do cumprimento irregular das ob-
gações de cadastro de clientes e registro de operações.
As penas de multa, por sua vez, são reservadas àque-
les que deixem de sanar, no prazo assinalado, irregula-
ridades objeto de advertência prévia, que deixarem de
cumprir com suas obrigações de cadastro de clientes,
de registro de operações, de adoção de procedimen-
tos idôneos de controles internos e de manutenção de
cadastro atualizado junto ao Coaf. A inabilitação tem-
porária será aplicada quando forem verificadas infra-
ções graves quanto ao cumprimento das constantes
obrigações de prevenção à LD-FT ou quando ocorrer
reincidência específica, devidamente caracterizada em
transgressões anteriormente punidas com multa.
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deral têm defendido teses que imputam, às instituições
financeiras e a seus representantes, corresponsabilidade
pela prática de crimes de lavagem. Isso porque a capaci-
dade de armazenamento e mobilização de recursos das
instituições financeiras é vista como essencial para que
criminosos pratiquem o crime de lavagem em larga esca-
la.
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Como se sabe, a caracterização de algo como crime car-
rega em si não apenas a possibilidade de responsabiliza-
ção na esfera penal, mas também um forte estigma social.
Logo, ao avaliar a situação das instituições financeiras, que
dependem de sua imagem e credibilidade para conduz ir
seus negócios de forma satisfatória, fica clara a enormi-
dade do risco que representa a associação do seu nome
com atividade criminosa.
Evidentemente, isso afeta, além das instituições financei-
ras, também seus funcionários. Em razão disso, o profissio-
nal deve sempre ter zelo especial para que um eventual
relaxamento de controle não acabe por contribuir para a
materialização do crime de lavagem.
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Ou seja, os reguladores do sistema financeiro não devem
se preocupar tanto em prescrever regras e parâmetros
universais, mas sim impor às instituições o dever de esta-
belecer controles efetivos aos riscos que lhe são próprios.
A ideia por traz disso é justamente um preceito de eficiên-
cia. Afinal, as instituições do sistema financeiro possuem
funções, estruturas e públicos diversos, pelo que uma es-
tratégia única deixaria de levar em consideração particu-
laridades que são cruciais para um ajuste fino de ferra-
mentas de controle e prevenção.
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É esse documento que servirá como parâmetro para as
políticas e procedimentos de prevenção e combate à LD-FT
a serem implementadas pela instituição. Essas avaliações
devem ser documentadas e encaminhadas aos órgãos de
controle e da alta administração da instituição, sendo que
a CVM exige sua elaboração a cada ano e o BACEN exige
sua revisão a cada dois anos, ou em período inferior, caso
haja alteração significativa no perfil de risco da instituição.
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2.2.2.2 Controle de efetividade das
políticas e procedimentos
Se por um lado o modelo de abordagem baseado em ris-
co para prevenção e combate à LD-FT confere maior li-
berdade para que cada instituição estabelece controles e
procedimentos mais adequados à sua realidade, por ou-
tro lado há a necessidade de verificar a efetividade desses.
Para isso, tanto o BACEN (Circular 3.978, art. 62 e 65) como
a CVM (Instrução CVM 617, art. 6º) exigem de seus jurisdi-
cionados a avaliação contínua da efetividade dos proce-
dimentos e controles implementados a partir da Política
de prevenção e combate à LD-FT, a ser realizada mediante
testes periódicos que devem observar metodologias ade-
quadas.
Portanto, os profissionais também passam a experienciar
maior monitoramento sobre a forma como suas condu-
tas impactam os controles e procedimentos destinados à
prevenção e combate à LD-FT por parte da instituição à
qual estejam ligados.
2.2.3 Clientes/investidores
Como é perceptível pela conceituação vista, a LD-FT pode
ser praticada tanto por instituições financeiras quanto por
seus clientes e investidores. Logo, mesmo uma instituição
financeira idônea precisa tomar as devidas cautelas a fim
de que sua estrutura não seja utilizada para a prática de
crime de lavagem, uma vez que isso pode difamar a ins-
tituição e diminuir a confiança do público no sistema fi-
nanceiro. Tendo isso em vista é que o BACEN e a CVM im-
põem, sobretudo por meio dos normativos mencionados,
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uma série de obrigações procedimentais às instituições
financeiras referentes a identificação, cadastro, registro e
comunicações de operações de seus clientes.
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Afinal, as pessoas passam por uma série de mudanças
em suas vidas, muitas das quais repercutem em altera-
ções patrimoniais relevantes, de tal forma que apenas a
manutenção de um cadastro atualizado periodicamente
é capaz de fornecer às instituições financeiras os elemen-
tos necessários para averiguar a regularidade das opera-
ções de cada cliente.
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2.2.3.1.2 O princípio “conheça seu
cliente” como forma de proteção da
instituição financeira e do profissio-
nal
Conforme já discutido neste capítulo, o processo de ave-
riguação detalhada do perfil do cliente é conhecido como
“conheça seu cliente”. Esse processo busca reunir informa-
ções das mais diversas sobre os clientes, desde dados do-
cumentais até profissão, grau de escolaridade, patrimônio
e renda. Isso tudo a fim de possibilitar uma análise mais
precisa sobre quais operações realizadas por algum clien-
te caracterizam ou não operações suspeitas.
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rificados descumprimentos pela autoridade reguladora.
67
manutenção é de, no mínimo, cinco anos da conclusão da
transação, podendo ser estendido pela autoridade com-
petente. No que se refere às autoridades responsáveis pela
regulação financeira, tem-se que a CVM exige sua manu-
tenção por cinco anos e o BACEN exige a manutenção dos
registros por prazos que variam de cinco a dez anos, a de-
pender das características da operação.
2.2.5.1 Caracterização
Embora as práticas de lavagem de dinheiro se reinventem
com o tempo, exigindo das instituições financeiras aten-
ção constante, a experiência sugere alguns traços comuns
a essas operações. Com base nisso, os normativos da CVM
e do BACEN listam uma série de situações que, a depen-
der de análise, podem ser consideradas suspeitas ou que
necessitam de monitoramento contínuo. Para a CVM, são
exemplos de situações que podem configurar indícios de
LD-FT:
• Situações em que não seja possível manter atualizadas
as informações cadastrais de seus clientes.
• Situações em que não seja possível identificar o benefi-
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ciário final.
• Operações cujos valores se afigurem incompatíveis com
a ocupação profissional, os rendimentos ou a situação pa-
trimonial ou financeira de qualquer das partes envolvidas,
tomando-se por base as informações cadastrais respec-
tivas.
• Incompatibilidade da atividade econômica, do objeto
social ou do faturamento informados com o padrão ope-
racional apresentado por clientes com o mesmo perfil.
• Operações realizadas entre as mesmas partes ou em be-
nefício das mesmas partes, nas quais haja seguidos ga-
nhos ou perdas no que se refere a algum dos envolvidos.
• Operações que evidenciem oscilação significativa em
relação ao volume ou frequência de negócios de qualquer
das partes envolvidas.
• Operações cujos desdobramentos contemplem caracte-
rísticas que possam constituir artifício para burla da identi-
ficação dos efetivos envolvidos e beneficiários respectivos.
• Operações cujas características e desdobramentos evi-
denciem atuação, de forma contumaz, em nome de ter-
ceiros.
•Operações que evidenciem mudança repentina e objeti-
vamente injustificada relativamente às modalidades ope-
racionais usualmente utilizadas pelos envolvidos.
• Operações cujo grau de complexidade e risco se afigu-
ram incompatíveis com o cliente.
• Operações realizadas com a aparente finalidade de gerar
perda ou ganho para as quais falte, objetivamente, funda-
mento econômico ou legal.
• Transferências privadas de recursos e de valores mobili-
ários sem motivação aparente.
• Depósitos ou transferências realizadas por terceiros, para
a liquidação de operações de cliente, ou para prestação
de garantia em operações nos mercados de liquidação
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futura.
• Pagamentos a terceiros, sob qualquer forma, por conta
de liquidação de operações ou resgates de valores depo-
sitados em garantia, registrados em nome do cliente.
• Operações realizadas fora de preço de mercado.
• Operações e situações relacionadas a pessoas suspeitas
de envolvimento com atos terroristas.
• Operações com a participação de pessoas naturais, pes-
soas jurídicas ou outras entidades que residam, tenham
sede ou sejam constituídas em países, jurisdições, depen-
dências ou locais (i) que não aplicam ou aplicam insufi-
cientemente as recomendações do GAFI, conforme listas
emanadas por aquele organismo e/ou (ii) com tributação
favorecida e submetidos a regimes fiscais privilegiados,
conforme normas emanadas pela Receita Federal do Bra-
sil.
70
mentação ou da propriedade de bens, direitos e valores.
• Operações realizadas e os produtos e serviços contra-
tados que, considerando as partes e os valores envolvi-
dos, apresentem incompatibilidade com a capacidade fi-
nanceira do cliente, incluindo a renda, no caso de pessoa
natural, ou o faturamento, no caso de pessoa jurídica, e o
patrimônio.
• Operações com pessoas expostas politicamente de na-
cionalidade brasileira e com representantes, familiares ou
estreitos colaboradores de pessoas expostas politicamen-
te.
• Operações com pessoas expostas politicamente estran-
geiras.
• Clientes e operações em relação aos quais não seja pos-
sível identificar o beneficiário final.
• Operações oriundas ou destinadas a países ou territórios
com deficiências estratégicas na implementação das re-
comendações do Grupo de Ação Financeira (Gafi).
• Situações em que não seja possível manter atualizadas
as informações cadastrais de clientes.
• Operações e situações que possam indicar suspeitas de
financiamento do terrorismo. Por meio da Carta Circular
BACEN 4.001, o BACEN divulgou uma extensa lista de exem-
plos de operações e situações que podem configurar indí-
cios de ocorrência de crimes de LD-FT.
71
de lavagem de dinheiro – tais como as já expostas – e si-
tuações que obrigam a instituição financeira a comunicar
automaticamente o fato ao Coaf.
Essas hipóteses variam substancialmente a depender se a
instituição financeira está sujeita à regulação da CVM ou
do BACEN. Portanto, primeiramente é importante relem-
brar quem está sujeito às regras de prevenção à lavagem
de dinheiro do BACEN ou da CVM.
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tes do sistema de distribuição se responsabilizam por fazer
com que estes, na qualidade de seus prepostos, observem
a regulação e a política de combate e prevenção à LD-FT
da instituição.
• bancos;
• caixas econômicas;
• cooperativas de crédito;
• administradoras de consórcios;
• instituições de pagamento;
• corretoras e distribuidoras;
• demais instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN.
73
O BACEN, por sua vez, segue lógica análoga. Contudo, dife-
rentemente da CVM, o BACEN prevê um prazo de 45 (qua-
renta e cinco) dias para a análise das situações consi-
deradas suspeitas. A partir da conclusão da análise, se a
situação for de fato considerada suspeita, a comunicação
deve ser realizada ao Coaf até o dia útil seguinte.
Sendo essas:
74
operações suspeitas ao Coaf.
75
Isso quer dizer que cabe às instituições reguladas pela CVM
e pelo BACEN (i) monitorar listas de sanções CSNU, (ii) dis-
por de controles aptos a efetivar imediatamente bloqueio
de ativos e (iii) comunicar imediatamente a indisponibili-
dade de ativos e as tentativas de sua transferência ao BA-
CEN ou CVM (conforme aplicável), ao Ministério da Justiça
e Segurança Pública e ao Coaf. Da mesma forma, o Minis-
tério da Justiça e Segurança Pública também deve ser co-
municado sem demora sempre que, por qualquer razão, a
instituição regulada deixar de dar cumprimento imediato
às medidas de indisponibilidade determinadas pelo CSNU
ou designadas por seus comitês de sanções. Desse modo,
cabe ao profissional estar atento a essas determinações
tendo em vista que eventual descumprimento pode acar-
retar a aplicação de penalidades administrativas.
76
da instituição para a prática de LD-FT, prejudicando a sua
imagem e sujeitando a instituição e seus administrado-
res a penalidades. Para que isso seja evitado, a instituição
deve não só conhecer bem as características e a índole de
seus parceiros, fornecedores e funcionários, como tam-
bém garantir que eles estejam capacitados a auxiliar no
bom funcionamento dos controles de prevenção e com-
bate à LD-FT promovidos pelas políticas e procedimentos
da instituição. Também neste quesito a regulação é pau-
tada pela ideia de abordagem baseada em risco, pelo que
a instituição deve mapear seus parceiros, fornecedores e
funcionários mais vulneráveis/ suscetíveis a incorrer ou se
deparar com práticas de LD-FT, devendo dar uma aten-
ção maior a esses. Nesse sentido, merecem destaque as
obrigações de capacitação e treinamento de funcionários
(art. 3º, I, “g” da Circular 3.978 e art. 7º, II, da Instrução CVM
617), bem como as exigências de que fornecedores e par-
ceiros conheçam as políticas de prevenção e combate à
LD FT da instituição (art. 6º da Circular 3.978 e art. 7º, II, da
Instrução CVM 617), bem como tenham controles específi-
cos para essas finalidades, quando aplicável (arts. 59, IV e
60, IV da Circular 3.978 e arts. 3º, § 2º e 17, § 1º, I da Instrução
CVM 617).
Convenção de Viena
A Convenção de Viena é uma convenção contra o tráfico
ilícito de entorpecentes e de substâncias psicotrópicas.
77
A referida Convenção foi aprovada pelo Congresso Nacio-
nal, pelo Decreto Legislativo n° 162 em 14 de junho de 1991.
CONTROLES INTERNOS
Art. 1º - Determinar às instituições financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil a implantação e a implementação de controles in-
ternos voltados para as atividades por elas desenvolvidas,
seus sistemas de informações financeiras, operacionais e
gerenciais e o cumprimento às normas legais e regula-
mentares a elas aplicáveis.
78
2.8 SEGREGAÇÃO DE ATIVIDADES E
POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFOR-
MAÇÃO
A Segregação de Atividades deve ser realizada de forma
que evite possíveis conflitos de interesses (Barreira de In-
formação) e efetue a definição de responsabilidades.
79
e atualizados, de forma a que sejam incorporadas a eles
medidas relacionadas a novos riscos ou, então, riscos an-
teriormente não abordados. A atividade de auditoria inter-
na deve fazer parte do sistema de controles internos.
2.8.2 Confidencialidade
O profissional deve manter os mais restritos níveis de con-
fidencialidade das informações com todos os clientes e
patrocinadores, a menos que a divulgação seja exigida
por lei.
80
2.8.3 Conflitos de Interesse
Conflito de interesse é a situação em que o profissional
tem um interesse privado ou pessoal, suficiente para dar a
sensação de estar influenciando sobre o objetivo de suas
obrigações oficiais. O profissional deve procurar ser cons-
ciente de qualquer conflito ou potencial conflito de interes-
ses, divulgar abertamente qualquer situação conflituosa e
se oferecer para eliminar quando esta surgir.
81
de classificar PEPs como potencialmente capazes de se
envolver em atividades suspeitas.
82
Instrumentos de Renda Fixa
Renda Fixa
Introdução
Quando falamos de renda fixa, estamos falando de con-
tratos onde temos duas partes, uma parte é a devedora,
ou seja, pessoa que pega dinheiro emprestado, e a outra
é a contraparte que está emprestando o dinheiro, credor,
ou seja, o investidor, este cobra uma taxa de juros para
emprestar o dinheiro que é conhecida desde o início do
contrato, por exemplo 10% ao ano (pré-fixado), ou também
pode emprestar dinheiro com uma taxa de juros indexada
ao IPCA, CDI, IGP-M (pós-fixada).
83
federal.
• Títulos Privados: A parte devedora são as empresas pri-
vadas.
Glossário
84
volver ao credor/investidor no momento do vencimento
do título acrescido de juros que foi pré estabelecido.
• Cupom: É basicamente o juros que são pagos periodi-
camente ao credor da dívida, seja semestral ou anual.
Vale ressaltar que existem títulos que não pagam juros/
cupom no meio do caminho, apenas no vencimento, es-
ses são os títulos que chamamos de zero cupom (Bul-
let). Também existem títulos que pagam juros semes-
trais ou anuais e junto com esses juros, amortizam parte
da dívida também de forma antecipada, por exemplo,
dívida de R$1000 com juros anuais de 10% com venci-
mento em 10 anos e que conste no contrato de renda
fixa que a empresa irá amortizar R$100 reais por ano, no
ano seguinte o investidor receberia R$200 reais, R$100
de juros e R$100 de amortização, logo o saldo devedor
da empresa nesse momento seria não mais de R$1000,
mas sim de R$900.
• Vencimento (Maturidade): É quando aquele contrato de
dívida, aquele título de renda fixa se encerra, ou seja, o
vencimento/maturidade de fato do título. Atenção para
não confundir com o prazo médio de um título que cha-
mamos de Duration e veremos mais à frente.
85
O título público federal em questão tem o risco que cha-
mamos de risco soberano, que é menor que o risco de
qualquer empresa, portanto, a relação risco x retorno en-
tra em questão. Qualquer empresa que queira emitir uma
dívida tem que pagar um juros (remuneração) maior do
que a nossa TLR, ou seja, tem que pagar mais que o título
público federal, pois, seu risco de crédito é maior, então as
empresas pagam um prêmio pelo risco adicional que o
investidor irá correr ao emprestar dinheiro pra ela, ao invés
de emprestar ao Governo Federal, essa diferença de taxa,
também é conhecida como spread.
Spread de Crédito
spread A
Título Público (benchmark)
Tempo (t)
86
Resgate ou vencimento de forma antecipa-
da.
87
Títulos Públicos Federais
88
LFT: Letra Financeiras do Tesouro (Tesouro
Pós-Fixado)
89
NTN-B (Tesouro IPCA com Juros Semestrais)
Nota do Tesouro Nacional série B
90
Tesouro Direto
• Caderneta de poupança;
• CDB – Certificado de Depósito Bancário;
91
• RDB – Recibo de Depósito Bancário;
• LC – Letra de Câmbio;
• LCI – Letra de Crédito Imobiliário;
• LCA - Letra de Crédito do Agronegócio;
• DPGE - Depósito a Prazo com Garantia Especial;
• LF - Letra Financeira;
• Operação Compromissada;
• COE - Certificado de Operações Estruturadas.
Caderneta de Poupança
92
Rendimentos: Todas as poupanças criadas antes 3 de
março de 2012 irão render 0,5% ao mês + TR, independen-
temente de que patamar esteja a Selic.
Poupanças criadas após 3 de março de 2012 terão sua ren-
tabilidade dependendo do patamar da Selic.
93
Os CDBs podem ser emitidos por:
1. Bancos comerciais;
2. Bancos de investimento;
3. Bancos múltiplos;
4. Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento.
94
Em razão de ser um título atrelado ao setor imobiliário,
possui isenção de imposto de renda para pessoa física,
contudo, essa isenção não se aplica a pessoas jurídicas,
incidindo a tabela regressiva de renda fixa.
Deve ser registrada obrigatoriamente na Clearing House
de títulos da B3.
• 1. Bancos comerciais;
• 2. Bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário;
• 3. Caixa Econômica Federal;
• 4. Sociedades de crédito imobiliário;
• 5. Associações de poupança e empréstimo;
• 6. Companhias hipotecárias;
• 7. Cooperativas de crédito.
95
A depender da forma como a LCA venha a ser corrigida, o
prazo mínimo pode vir a mudar, sendo:
• 1. LCA com prazo mínimo de 90 dias: Quando não for cor-
rigida por índice de preços, ou seja for indexado a Selic,
DI ou for pré-fixado;
• 2. LCA com prazo mínimo de 12 meses: Quando a remu-
neração for corrigida anualmente por índice de preços,
como IPCA e IGP-M;
1. Bancos comerciais;
2. Bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário;
3. Caixa Econômica Federal;
4. Sociedades de crédito imobiliário;
5. Associações de poupança e empréstimo;
6. Companhias hipotecárias;
7. Cooperativas de crédito.
Operações compromissadas
96
Para que essas operações ocorram, você, como investidor,
precisará já ter comprado um ativo financeiro por uma
instituição bancária, a qual se compromete readquiri-lo
numa data futura e em um valor predefinido maior do que
o oferecido ao comprador.
Além disso, as operações compromissadas têm como ca-
racterística:
• Bancos;
• Caixas econômicas;
• Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários;
• Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliá-
rios.
97
compromisso de recompra em data futura.
Desse modo, para isso ocorrer, deverá haver um acordo
entre as partes envolvidas, tendo elas ciência da obriga-
ção de compra e de recompra ou de venda ou de revenda,
a depender da parte, das operações compromissadas.
Além disso, o prazo dessa operação já é estabelecido, po-
dendo este estar de acordo ou não com o vencimento de
um título de renda fixa.
98
• Títulos públicos;
• CDBs;
• LCI;
• LCA;
• Debêntures;
• CRI;
• CRA;
• Letra Hipotecária;
99
No entanto, a tabela desse imposto é regressiva, come-
çando por 96% sobre o rendimento até zerar no trigésimo
dia.
Além disso, há a incidência de IR de acordo com a tabela
de investimentos de renda fixa. Sua alíquota também é
regressiva como no caso anterior. Veja abaixo as taxas.
100
1. R$250.000 por instituição por CPF;
2. R$1.000.000 de garantia total por CPF, que caso seja uti-
lizada, leva um período de 4 anos para ser restabelecida,
de forma que caso um investidor utilize os R$250.000 do
fundo, este ficará com apenas R$750.000 de garantia total.
3. Em caso de conta conjunta, o valor é de R$250.000 por
conta, sendo que, caso venha a ser utilizado, o valor não
superior a R$250.000 será dividido igualmente pela quan-
tia de participantes da conta.
4. Em caso de investimentos em DPGE, o limite é de
R$10.000.000 por instituição por CPF, limita a uma garantia
máxima de R$40.000.000 por CPF, da mesma forma que
em investimentos convencionais.
Há também o FGCoop, que possui as mesmas caracterís-
ticas do FGC, contudo, pertence às cooperativas de crédi-
to. Contas correntes são cobertas pelo FGC.
• Depósitos à Vista;
• depósitos de poupança;
• depósitos a prazo (RDB e CDB);
• Letras de Câmbio (LC);
• Letras de Câmbio
• Letra de Crédito Imobiliário (LCI);
• Cartas de Crédito do Agronegócio (LCA);
• Letras Hipotecárias (LH);
• Operações compromissadas cujo objeto sejam valores
mobiliários emitidos após 03.08.2012 por empresa coli-
gada, independentemente do lastro.
101
- Produtos não garantidos pelo FGC:
Exemplos de FGC:
Exemplo 1
No caso de conta conjunta com 3 titulares (Juan, Gustavo
e Antonio) e saldo depositado de R$ 150.000,00:
Exemplo 2
Quatro clientes vieram perguntar a você quanto cada um
deles receberia do FGC se o banco em questão falisse, por-
102
que eles tinham as seguintes contas conjuntas:
Resposta
A Garantia do FGC é de R$250 mil por CPF e por institui-
ção financeira, não podendo ser ultrapassado, mesmo
em conta conjunta. Desta forma, no exercício temos que a
conta (3) receberá R$250.000,00 para ser dividido entre os
3 correntistas e nenhum dos amigos poderá receber mais
de R$ 250.000,00.
Assim, o cálculo das contas é:
Conta (1) Juan e Gustavo: R$100.000 / 2 = R$50.000 para
cada
Conta (2) Juan e Antonio: R$250.000 / 2 = R$125.000,00
para cada
Conta (3) Juan, Josué e Antônio: R$250.000/ 3 = R$83.333,33
para cada.
103
Títulos Emitidos por Instituições Não Finan-
ceiras
Debêntures
104
- Garantias
105
Vale lembrar que, por ser um título corporativo, as debên-
tures não contam com garantia do FGC e o capital utili-
zado na emissão das debêntures nunca poderá ser maior
que o capital social da companhia.
Prospecto:
Tributação:
106
1. IMA-B: Índice composto por NTN-B, que são títulos atre-
lados ao IPCA, junto de uma taxa pré-fixada;
2. IMA-B 5: Índice composto apenas por NTN-B que possu-
am vencimento em até 5 anos.
3. IMA-B 5+: Índice composto apenas por NTN-B que pos-
suam vencimento acima de 5 anos.
4. IMA-C: Índice composto apenas por NTN-C, que são tí-
tulos atrelados ao IGP-M, junto de uma taxa pré-fixada;
5. IRF-M: Índice composto apenas por títulos públicos fe-
derais que possuam rendimentos préfixada, mais especi-
ficamente, sendo composto apenas por LTN e NTN-F;
6. IMA-S: Índice composto apenas por LFT, que são títu-
los que possuem seus rendimentos pósfixados, atrelados
à taxa Selic-Over.
IMA - Geral
Média ponderada dos retormos diários
do IMA-B, IMA-C, IMA-S e IRF-M
107
No par, ágio e deságio.
Logo:
108
Riscos em Investimentos de Renda Fixa
Risco de Mercado
109
Risco de Crédito
“Grau de Investimento”
Pequeno risco de Calote
BBB BBB Baa
“Grau Especulativo” BB BB Ba
Moderado risco de
Calote BB B
CCC CCC Caa
“Grau Especulativo” CC CC Ca
Elevado risco de
Calote CC C
DD D
110
Continuando sobre risco de crédito, caso uma companhia
tenha uma queda no seu rating (nota de crédito), os inves-
tidores/credores, irão começar a exigir um prêmio maior
para investir nos títulos de renda fixa dessa empresa por
conta do risco que se elevou. Do mesmo modo que, caso o
rating se eleve, os investidores aceitam receber uma taxa
menor, afinal de contas, o risco de calote diminuiu. Entre-
tanto, às vezes acontece que uma empresa já possui títu-
los emitidos que são negociados no mercado secundário
e sua nota de crédito pode se alterar no decorrer deste
contrato de dívida, do mesmo modo que ela pode emitir
ao mesmo tempo outras dívidas novas, e como já dito, é
importante entender todas as relações, tanto com novos
títulos emitidos, quanto os que já estão em circulação no
mercado secundário. E pra isso, temos uma tabelinha para
ajudar vocês:
Risco de Liquidez
111
um imóvel em uma semana ou duas, porém na maioria
das vezes você tem que abaixar o preço de forma conside-
rável, vendendo por consequência abaixo do preço justo,
isso é o risco de liquidez, a dificuldade de conseguir trans-
formar um ativo em dinheiro pelo preço justo de mercado.
Risco de Reinvestimentos
112
do juros, é bom para o preço do título, porém prejudicial
para o reinvestimento; e aí cabe uma análise para enten-
der qual risco seria o menor pior a correr.
Ações
113
de pouco expressiva de ações de uma determinada em-
presa. Esses são protegidos pela CVM.
Acionista Controlador é aquele, ou aqueles que detém o
maior percentual de ações da empresa e por consequ-
ência, detém o controle da mesma. Esses são fiscalizados
pela CVM
Home Broker é um sistema que viabiliza a compra e venda
de ações, entre outros ativos, disponibilizado normalmente
por corretoras de valores.
Ações ordinárias (ON): Ações com direito a voto. No míni-
mo 50% das ações de uma empresa devem ser ordinárias
e na fila dos credores, os acionistas ordinários são os últi-
mos a receber, portanto, possuem um risco maior compa-
rado aos acionistas preferenciais.
• (1 ação = 1 voto);
• Eleição do Conselho Administrativo;
• Controle do destino da empresa;
• Direito a Tag Along (mínimo de 80% do valor pago por
ação com direito a voto em caso de alienação de con-
trole)
114
Conforme a lei 10.303, as açõe PN somente podem ser ne-
gociadas em bolsa com pelo menos uma das vantagens
a seguir:
• Direito de participar de dividendo a ser distribuído de,
pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) do Lucro Lí-
quido do exercício; ou
• Direito ao recebimento de dividendo de pelo menos 10%
(dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação
ordinária (ON); ou
• Direito de serem incluídas no Tag Along (em caso de
venda da companhia, direito de vender as suas ações
recebendo, no mínimo 80% do valor pago por cada ação
integrante do bloco de controle), assegurando o divi-
dendo pelo menos igual ao das ordinárias (ON).
115
capital, emitindo mais ações, o direito que ele tem de subscrever o
número de ações necessárias para manter sua posição atual e não
ser diluído;
Tag along: garante aos acionistas minoritários, em caso de mudan-
ça de controle acionário da empresa, o direito de vender também
suas ações nas mesmas condições ou em condições similares às
que estão sendo vendidas pelos sócios majoritários, caso não tenha
mais a intenção de se manter no negócio;
Fiscalização: fiscalizar, na forma prevista nesta lei, a gestão de ne-
gócios sociais;
Participação do acervo em caso de liquidação: Direito que o acio-
nista tem de receber a parcela de capital que lhe pertence em caso
de encerramento das atividades;
Direito de retirar-se da sociedade: direito de um acionista minoritá-
rio de se retirar da sociedade, tendo um reembolso por suas ações,
podendo ser acionado em casos como mudança de objeto social,
cisão, fusão, incorporação ou alteração das classes de ações;
Direito a voto: as empresas fazem Assembleias de Acionistas e
quem possui uma ação ordinária (ON), possui direito a 1 voto.
116
A assembleia-geral é ordinária quando tem por objeto as
matérias acima citadas, e extraordinária nos demais ca-
sos.
A companhia deverá enviar à CVM edital de convoca-
ção da assembleia geral ordinária, em até 15 dias antes
da data marcada para a sua realização ou no mesmo dia
de sua primeira publicação, o que ocorrer primeiro. Deve-
rá enviar também todos os documentos necessários ao
exercício do direito de voto nas assembleias gerais ordi-
nárias. Além disso, disponibilizará o sumário das decisões
tomadas na assembleia, no mesmo dia da sua realização,
e ata da assembleia geral ordinária, em até 7 dias úteis de
sua realização.
Tag Along
117
ações pelo mesmo valor pago pelas ações do controla-
dor e os acionistas ordinários, quando for o caso, deverão
receber uma oferta de, no mínimo, 80% do valor pago por
ação com direito a voto, integrante do bloco de controle.
Exemplo: Juan é acionista majoritário e vende o controle
de sua empresa por R$10,00 por ação (ON). Portanto, to-
dos os acionistas minoritários que possuem ações ON de-
vem receber uma proposta de venda de suas ações por
no mínimo R$8,00 se desejarem, o que representa 80% do
que Juan vendeu. É importante notar que as ações PN não
possuem esse direito!
Governança Corporativa
118
Governança corporativa é o conjunto de mecanismos de
incentivo e controle que visam assegurar que as decisões
sejam tomadas em linha com os objetivos de longo prazo
das organizações.
119
membros e mandato unificado de até 2 (dois) anos,
permitida a reeleição. No mínimo, 20% (vinte por cento)
dos membros deverão ser conselheiros independentes.
• Extensão para todos os acionistas detentores de ações
ordinárias das mesmas condições obtidas pelos contro-
ladores quando da venda do controle da companhia e
de, no mínimo, 80% (oitenta por cento) deste valor para
os detentores de ações preferenciais (tag along).
120
121
Ofertas Públicas e Ambientes de Negociação
Mercado Primário
MERCADO SECUNDÁRIO
122
os títulos anteriormente adquiridos no mercado primário.
As compras e vendas de ações são intermediadas por
uma CTVM ou DTVM. Quando essa negociação é realizada
pela internet, utiliza-se o home broker. O principal objetivo
do mercado secundário é fornecer liquidez para os ativos.
Em geral, as ações são negociadas em lote-padrão.
Emite as ações no
IPO mercado primário
(underwriting)
$
C CTVM
Bolsa de
Ações
Mercado
Valores /
Mercado
Primário C
Ações
V CTVM de Balcão
$
Mercado secundário:
Títulos passam a ser negociados
entre os servidores
123
deseja, podendo decidir entre dois tipos de ordens:
a. Ordem a mercado: é quando a compra dos títulos é feita
utilizando o preço de mercado atual.
b. Ordem limitada: é quando o investidor estipula uma fai-
xa de preço onde aceita comprar os títulos, de forma que
caso o título seja negociado fora desta faixa, a ordem não
é executada.
Vantagens
Desvantagens
124
Estrutura de uma oferta pública
Tipos de Colocação
125
• Residual (Stand-by).
126
do, o investidor não tem mais como cancelar o seu pedido.
Rateio: se a demanda pelo oferta superar o valor que a
empresa deseja captar no mercado, haverá rateio, ou seja,
os investidores terão direito a um número menor do que o
solicitado basicamente.
Em uma oferta pública, a empresa deve escolher como irá
precificar os títulos que está ofertando (ação, debênture,
CRI, CRA, etc), temos 3 formas de precificar esses títulos
em uma oferta pública;
Bookbuilding: Neste caso, a empresa define algumas con-
dições básicas da oferta e os investidores encaminham as
suas ofertas para IF que está coordenando a emissão. É
construído um livro de ofertas e caso a demanda ultra-
passe a oferta, haverá o rateio.
Leilão em Bolsa: Neste caso, as ordens são enviadas dire-
tamente para a bolsa de valores, onde ocorre a definição
do preço da oferta e demanda.
Preço Fixo: Nesse processo, o emissor fixa o preço por meio
de AGE (Assembléia Geral Extraordinária) ou RCA (Reunião
do Conselho de Administração).
Follow-On
127
profissionais, sendo distribuída com esforços restritos a
um máximo de 75 investidores. A oferta com esforço res-
trito está dispensada de registro na CVM e não há obriga-
toriedade de elaboração de prospecto, diferentemente da
oferta CVM 400.
• Banco Coordenador;
• Agência de Rating;
• Agente Fiduciário;
• Banco Contábil e Agente;
• Banco Liquidante;
• Depositário;
• Custodiante;
• Formador de Mercado.
Ofertante:
Banco Coordenador:
128
1. Coordenar todo o processo de underwriting;
2. Prestar garantias em relação ao underwriting, se houver;
3. Fazer a divulgação da oferta de underwriting para o mer-
cado;
4. Organizar a relação entre as demais instituições presen-
tes no processo.
Banco Mandatório:
Banco Liquidante:
Banco Escriturador:
129
a. Mensalmente ou caso solicitado: extrato com a posição
do detentor dos títulos, ajustada em relação às movimen-
tações ocorridas, se houver.
b. Anualmente: até o mês de fevereiro, demonstrativo com
a posição do detentor dos títulos para fins de apuração do
IR na declaração anual.
c. Sempre que solicitado: Informações relativas aos even-
tos relevantes ocorridos com os títulos.
Central Depositária:
Banco Custodiante:
130
Market Maker:
Agente Fiduciário
131
dia de bens de terceiros (ex.: corretora de valores).
O agente fiduciário não tem a função de avalista ou ga-
rantidor da emissão.
O Agente Fiduciário poderá usar de qualquer ação para
proteger direitos ou defender interesses dos debenturistas,
sendo-lhe especialmente facultado, no caso de inadim-
plemento da emitente:
• executar garantias reais, receber o produto da cobran-
ça e aplicá-lo no pagamento, integral ou proporcional
dos debenturistas;
• requerer falência da emitente, se não existirem garan-
tias reais;
• representar os debenturistas em processos de falência,
concordata, intervenção ou liquidação extrajudicial da
emitente, salvo deliberação em contrário da assembleia
dos debenturistas;
• tomar qualquer providência necessária para que os de-
benturistas realizem os seus créditos.
Agências de Rating:
Distribuidor:
132
tulos com o mercado, sendo normalmente uma DTVM ou
CTVM.
133
Tipos de Ordens
134
• Stop de venda: venderá a posição do investidor, no caso
de uma negociação a um preço INFERIOR ou IGUAL ao
preço determinado. É usado para fechar uma posição
comprada.
• STOP LOSS: Será executado para fechar uma posição
perdedora.
• STOP GAIN: Será executado para fechar uma posição de
ganho financeiro.
IBOVESPA:
IBrX:
135
IBrX – 50:
136
pitalização, e o índice Small Cap medirá o retorno de uma
carteira composta por empresas de menor capitalização.
As ações componentes serão selecionadas por sua liqui-
dez, e serão ponderadas nas carteiras pelo valor de mer-
cado das ações disponíveis à negociação.
Dividendos
137
a lei passa a exigir um mínimo de 25%.
Após seu pagamento, o preço da ação sofre uma redução
do mesmo valor do dividendo pago por ação (ação passa
a ser negociada ex-dividendo).
Importante dizer, pois, muitos acabam confundindo, é que
o acionista que tem as ações no dia do ex-dividendo, ele
tem direito ao dividendo, mesmo que venda as ações de-
pois dessa data, ele continuará tendo direito.
Direito de Subscrição
138
Empresa A Uma empresa possui ao total 100 ações, que estão
1 100 ações
sendo negociadas na bolsa por R$4,00. Desta forma,
o seu valor de mercado é de R$400,00!
Bonificação de Ações
139
Bônus em ações
Exemplo de cálculo
140
Desdobramento (Split)
Grupamento (Inplit)
Custos da operação
141
sas por pregão em que tenham ocorrido negócios por or-
dem do investidor.
142
Fundos de Investimento
Condomínio
143
nada mais são que condôminos que rateiam as despe-
sas com a administração do patrimônio para garantir sua
contínua valorização. Ao invés de ser dono de um imóvel,
cada investidor detém cotas de um fundo que investe em
títulos ou valores mobiliários. O gestor tem responsabilida-
des parecidas com a do síndico. É ele quem vai contratar
os profissionais que darão suporte ao fundo e decidir onde
colocar o dinheiro dos condôminos baseado nas regras
estabelecidas. Assim como nas reuniões de condomínio,
as mudanças de estatuto precisarão ser discutidas em
assembleias de cotistas. As vantagens dos fundos tam-
bém são as mesmas dos condomínios. Investir o próprio
dinheiro é uma prática que demanda tempo, experiência
e conhecimento do mercado financeiro. Para quem não
tem nada disso, a melhor opção é contratar alguém ca-
paz de realizar o trabalho – e ratear as despesas com ou-
tras pessoas com interesses semelhantes. Se por um lado
o morador de um apartamento dispõe de benefícios como
academia e área de lazer por dividir os custos de constru-
ção e conservação com seus vizinhos, um fundo garante
ao pequeno investidor acesso a ativos mais caros que so-
zinho ele não conseguiria comprar.
Podemos entender o termo condomínio, como a comu-
nhão de recursos onde os cotistas têm o mesmo interesse
e objetivos ao investir no mercado financeiro e de capitais.
É dessa base legal como condomínio que emerge o suces-
so do fundo de investimento, pois, o capital investido por
cada um dos investidores cotistas, é somado aos recur-
sos de outros cotistas para, em conjunto e coletivamen-
te, ser investido no mercado, com todos os benefícios dos
ganhos de escala, da diversificação de risco e da liquidez
das aplicações
144
Cota
É uma fração ideal do patrimônio do fundo, e serão escri-
turais e nominativas. Ao aplicar seus recursos num fundo, o
investidor adquire um determinado número de cotas que
é obtido dividindo-se o valor aplicado pelo valor da cota
da data da aplicação ou do dia útil posterior (conforme
disponha o regulamento do fundo).
145
ção vigente;
• III Os dados relativos ao registro do regulamento em car-
tório de títulos e documentos;
• IV Nome do auditor independente;
• V Inscrição do fundo no CNPJ; e
• VI Lâmina de informações essenciais, elaborada de
acordo com a exigência da instrução CVM 555, no caso
de fundo aberto que não seja destinado exclusivamente
a investidores qualificados.
146
dos cotistas, eles deliberam sobre certos assuntos referen-
tes ao Fundo. Vejamos abaixo, de acordo com a Instrução
CVM, o que compete privativamente à Assembleia Geral
de Cotistas deliberar:
• I As demonstrações contábeis apresentadas pelo admi-
nistrador;
• II A substituição do administrador, gestor ou custodiante
do fundo;
• III A fusão, a incorporação, a cisão, a transformação ou a
liquidação do fundo;
• IV O aumento da taxa de administração, da taxa de per-
formance ou das taxas máximas de custódia;
• V A alteração da política de investimento do fundo;
• VI A emissão de novas cotas, no fundo fechado;
• VII A amortização e o resgate compulsório de cotas, caso
não estejam previstos no regulamento; e
• VIII A alteração do regulamento, exceto quando:
a) decorrer exclusivamente da necessidade de atendi-
mento a exigências expressas da CVM ou de adequação a
normas legais ou regulamentares;
b) for necessária em virtude da atualização dos dados ca-
dastrais do administrador ou dos prestadores de serviços
do fundo, tais como alteração na razão social, endereço,
página na internet e telefone;
c) envolver redução da taxa de administração ou da taxa
de performance.
• Convocação
147
nos 10 dias de antecedência em relação à data de realiza-
ção.
A presença da totalidade dos cotistas supre a falta de con-
vocação.
Ainda de acordo com a Instrução CVM, além da assem-
bleia geral, o administrador, o gestor, o custodiante ou o
cotista ou grupo de cotistas que detenha, no mínimo, 5%
do total de cotas emitidas, podem convocar a qualquer
tempo assembleia geral de cotistas, para deliberar sobre
ordem do dia de interesse do fundo ou dos cotistas.
A Assembleia Geral é instalada com a presença de qual-
quer número de cotistas.
Temos 2 tipos de assembleia, a Ordinária e a Extraordiná-
ria. Vejamos abaixo detalhes sobre cada uma delas:
AGO (Assembleia Geral Ordinária) é convocada anual-
mente para deliberar sobre as demonstrações contábeis
do Fundo. Deve ocorrer em até 120 dias após o término do
exercício social. Esta Assembleia Geral somente pode ser
realizada no mínimo 30 dias após estarem disponíveis aos
cotistas as demonstrações contábeis auditadas relativas
ao exercício encerrado.
Quaisquer outras Assembleias são chamadas de AGE (As-
sembleia Geral Extraordinária).
• Do objetivo do fundo;
• Da política de investimento do fundo e dos riscos asso-
ciados a essa política de investimentos;
• Das taxas de administração e de desempenho cobradas,
148
ou critérios para sua fixação, bem como das demais taxas
e despesas cobradas;
• Das condições de emissão e resgate de cotas do fundo e
quando for o caso, da referência de prazo de carência ou
de atualização da cota;
• Dos critérios de divulgação de informação e em qual jor-
nal são divulgadas as informações do fundo;
• Quando for o caso, da referência a contratação de ter-
ceiros como gestor dos recursos. Sempre que o material
de divulgação apresentar informações referentes à renta-
bilidade ocorrida em períodos anteriores, deve ser incluída
advertência, com destaque, de que:
149
colocar à disposição dos cotistas).
150
• nome do Fundo e o número de seu registro no CNPJ;
• nome, endereço e número de registro do administrador
no CNPJ;
• nome do cotista;
• saldo e valor das cotas no início e no final do período e a
movimentação ocorrida ao longo do mesmo;
• rentabilidade do Fundo auferida entre o último dia útil do
mês anterior e o último dia útil do mês de referência do
extrato;
• data de emissão do extrato da conta; e
• o telefone, o correio eletrônico e o site.
Anualmente, colocar as demonstrações financeiras do
Fundo, incluindo o Balanço, à disposição de qualquer inte-
ressado que as solicitar
151
fundo de investimento, devem ser verdadeiras, completas,
consistentes e não induzir o investidor a erro. Além disso
todas as informações relativas ao fundo devem ser escri-
tas em linguagem simples, clara, objetiva e concisa. Um
outro ponto é que a divulgação de informações sobre o
fundo deve ser abrangente, equitativa e simultânea para
todos os cotistas.
152
usado para divulgar a informação original, de retificações
e esclarecimentos, devendo constar, de forma expressa,
que a informação está sendo republicada por determi-
nação da CVM.
153
Fundos Abertos:
Fundos Fechados:
154
terísticas do fundo;
• mercado onde as cotas do fundo são negociadas;
• condições de subscrição e integralização;
• data do início e encerramento da distribuição;
• Os dizeres, de forma destacada: “A concessão do re-
gistro da presente distribuição não implica, por parte da
CVM, garantia de veracidade das informações prestadas
ou julgamento sobre a qualidade do fundo, de seu admi-
nistrador ou das cotas a serem distribuídas”.
Fundos Restritos/Reservados
Fundos Exclusivos
155
Como temos apenas 1 cotista e não existe risco de trans-
ferência de riqueza, e com isso a marcação a mercado é
facultativa.
156
os ativos de renda fixa não devem ser marcados pela cur-
va de juros (valor aplicado corrigido pelo juros contratado).
Esta será uma responsabilidade do Administrador (pode
subcontratar uma instituição precificadora, como custo-
diante). Deve haver marcação a mercado para todos os
fundos de investimento, com exceção à obrigatoriedade,
quando houver intenção dos cotistas em preservar volume
de aplicações compatíveis com a manutenção dos ativos
até o vencimento, desde que:
fundo destinado a um único investidor (Fundo Exclusivo),
a investidores pertencentes a um mesmo conglomerado
financeiro ou grupo econômico, ou a investidores qualifi-
cados; e
todos os cotistas ao ingressar assinarem um termo de
adesão a anuência à classificação de títulos e valores mo-
biliários mencionado neste artigo.
Taxa de Administração
157
Taxa de Performance
158
Administração, os impostos e contribuições que incidam
sobre os bens, direitos e obrigações do fundo, as despe-
sas com impressão expedição e publicação de relatórios,
formulários e informações periódicas, previstas no regula-
mento, as despesas de comunicação aos condôminos, os
honorários e despesas do auditor, os emolumentos e co-
missões nas operações do fundo, despesas de fechamen-
to de câmbio vinculadas as suas operações, os honorários
de advogados e despesas feitas em defesa dos interesses
do fundo, quaisquer despesas inerentes a constituição ou
liquidação do fundo ou a realização de assembleia geral
de condôminos, e as taxas de custodia de valores do fun-
do.
Regulamento:
159
Formulário de Informações Complementares – FIC:
160
da assembleia geral de cotistas;
• VIII Apresentação detalhada do administrador e do ges-
tor, inclusive informações sobre o departamento técnico
e demais recursos e serviços utilizados pelo gestor para
gerir a carteira do fundo;
• IX Relação dos demais prestadores de serviços do fun-
do;
• X Política de distribuição de cotas; e
• XI Quaisquer outras informações que o administrador
entenda relevantes.
161
público alvo do fundo, preponderantemente fundos ge-
ridos por um único gestor, ou por gestoras ligadas a um
mesmo grupo econômico; e
• III Qualquer informação que indique a existência de efeti-
vo ou potencial conflito de interesses no esforço de ven-
da, bem como, de forma objetiva, explicitar a natureza e
eventuais medidas de mitigação de tal conflito.
Lâmina:
II Tem ciência:
a) dos fatores de risco relativos ao fundo;
b) de que não há qualquer garantia contra eventuais per-
162
das patrimoniais que possam ser incorridas pelo fundo;
c) de que a concessão de registro para a venda de cotas
do fundo não implica, por parte da CVM, garantia de ve-
racidade das informações prestadas ou de adequação do
regulamento do fundo à legislação vigente ou julgamento
sobre a qualidade do fundo ou de seu administrador, ges-
tor e demais prestadores de serviços; e
d) se for o caso, de que as estratégias de investimento do
fundo podem resultar em perdas superiores ao capital
aplicado e a consequente obrigação do cotista de aportar
recursos adicionais para cobrir o prejuízo do fundo.
163
c) sejam consistentes com o conteúdo da lâmina e do For-
mulário de Informações Complementares – FIC.
O administrador deve:
• I Se certificar que os potenciais investidores (futuro co-
tista) tenham acesso a lâmina antes de seu ingresso no
fundo; e
• II Divulgar, em lugar de destaque na sua página na rede
mundial de computadores e sem proteção de senha, a
lâmina atualizada.
164
O que acontece quando um investidor solicita um resgate
do seu recurso (parcial/ total): Quando o cotista resgata
recursos de um fundo (venda de cotas), cabe ao gestor do
fundo vender ativos para conseguir recursos para honrar o
resgate e pagar o cotista.
165
Fundos de Investimento com Gestão Passiva (FUNDO IN-
DEXADO)
Fundos Ativos
Fundo Alavancado
166
Principais Benchmarks (Renda fixa):
DI: As negociações entre os bancos (lastro em títulos pri-
vados) geram a Taxa DI, referência para a maior parte dos
títulos de renda fixa ofertados ao investidor. É hoje o princi-
pal benchmark do mercado.
• IPA-M (60%)
• IPC-M (30%)
• INCC-M (10%)
• IRF-M (prefixados)
• IMA-B (indexados pelo IPCA)
• IMA-C (indexados pelo IGP-M)
• IMA-S (pós-fixados pela taxa Selic)
167
Além disso, são divulgados diariamente:
• IMA-Geral ex-C
• Carteira que exclui títulos indexados ao IGP-M (NTN-C),
por conta da não emissão de novos títulos e baixa liquidez
observada no segmento
• IRF-M 1 e IRF-M 1+; IMA-B 5 e IMA-B 5+
168
na justiça social e na governança corporativa.
a. Curto Prazo
b. Referenciado
c. Simples
d. Dívida Externa
2) Fundos de Ações
3) Fundos Cambiais
4) Fundos Multimercado
169
sor for IF(Instituição financeira autorizada a funcionar
pelo BACEN ou de emissão do seu administrador.
• até 10% do PL do fundo quando o emissor for companhia
aberta.
• até 10% do patrimônio líquido do fundo quando o emis-
sor for fundo de investimento.
• até 5% do PL do fundo quando o emissor for PF ou PJ de
direito privado que não seja companhia aberta ou ins-
tituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco
Central do Brasil.
170
recursos exclusivamente em títulos públicos federais ou
privados (de baixo risco de crédito), pré-fixados ou inde-
xados à taxa SELIC ou a outra taxa de juros, ou títulos inde-
xados a índices de preços, com prazo máximo a decorrer
de 375 (trezentos e setenta e cinco) dias, e prazo médio
da carteira do fundo inferior a 60 (sessenta) dias devem
incluir, à sua denominação, o sufixo “Curto Prazo”.
Podem utilizar-se de estratégia com derivativos somente
para proteção da carteira.
É vedada a cobrança de taxa de performance (resumo:
não pode), salvo quando se tratar de Fundo destinado a
investidor qualificado.
171
É vedada a cobrança de taxa de performance (resumo:
não pode), salvo quando se tratar de Fundo destinado a
investidor qualificado.
172
Fundos de renda fixa Dívida Externa
173
patrimônio líquido respectivo. Podem cobrar taxa de per-
formance.
174
por meio de vínculo contratual, práticas diferenciadas de
governança corporativa devem usar, em seu nome, a de-
signação “Ações – Mercado de Acesso”.
Existem algumas estratégias para alocação dos recursos
em fundos de ações e vamos entender melhor agora:
175
Fundos de Investimento Multimercado
176
Fundo de Investimento em Cotas
177
mínimo de 67% do patrimônio líquido em ativos finan-
ceiros no exterior
Limite de
Tipo de Fundos
Investimento
Fundos de Renda Fixa Dívida Externa;
178
Resumo: Fundos de Investimentos CVM
Fator de
Classe Risco
Ativos Sufixos Características
Ao menos 67% do
patrimônio aplicado em
Variação dos
ações, certificados de Destina 2/3 do patrimônio a ações
preços das ações
depósito de ações, bônus Mercado de de companhias listadas em
Ações negociadas em
de subscrição, cotas de Acesso segmento de acesso de bolsas de
mercados
fundos de ações e de valores
organizados
fundos de índices e BDRs
níveis II e III
Variação dos Mínimo de 80% da carteira Longo Prazo Prazo médio superior a 365 dias
Cambial preços de moeda em ativos relacionados à
estrangeira variação de preços de
Crédito Investe mais de 50% do patrimônio
moeda estrangeira. Privado em ativos de crédito privado
8 73% 18 40% 28 7%
9 70% 19 36% 29 3%
10 66% 20 33% 30 0%
179
Fique atento a algumas informações que a prova pode te
cobrar:
Prazo Alíquota de IR
180
maio e novembro) Responsável pelo recolhimento é o ad-
ministrador do fundo.
• IR para fundos “Curto Prazo”, ou seja, prazo médio da
carteira até 365 dias:
Prazo da Aplicação
% do Rendimento
em dias
1 a 180 22,5
181 a 360 20
• Alíquota de 15%
• Não tem come cotas
• Responsável pelo recolhimento é o administrador do fun-
do
181
dimentos caso respeite as seguintes regras:
Compensação de perdas:
182
Clube de Investimento
Gestão de Portfólio
RISCO DE MERCADO: é a potencial oscilação dos valores
de um ativo durante um período de tempo. O preço dos
ativos oscila por natureza. Uns mais, outros menos. A isso
chamamos de volatilidade, que é uma medida dessa os-
cilação. Assim, os preços das ações são mais voláteis (os-
cilam mais) que os preços dos títulos de renda fixa. O Risco
de Mercado é representado pelos desvios (ou volatilidade)
em relação ao resultado esperado. Risco de mercado, vo-
latilidade e desvio-padrão, na prática, podem ser utiliza-
dos como sinônimos.
O desvio padrão é a principal medida de risco de mercado.
183
Risco Afeta todos os
Sistemático ativos do mercado
Risco de
Mercado
DIVERSIFICAÇÃO
184
Princípios da aposentadoria
Necessidade do planejamento da aposentadoria
Introdução
185
previdência pública ou mesmo ser fonte de renda princi-
pal. Essa organização, ao longo da vida, pode ser feita por
via da Previdência Privada, que utiliza o Regime Contribu-
tivo.
Conceito
186
mulação por meio da Previdência Privada, optar por acu-
mular recursos próprios por meio de aplicações financei-
ras como:
187
sempre é: depende. As pessoas possuem objetivos dife-
rentes na vida e isso também se aplica aos objetivos de
aposentadoria. Algumas pessoas querem ter uma apo-
sentadoria que atenda às suas necessidades básicas, en-
quanto outras querem manter um alto padrão de vida.
Assim, não cabe ao profissional financeiro dizer o que é
certo e o que é errado, mas sim mensurar e mostrar como
o cliente pode alcançar seus objetivos de vida desejados.
Dentro disso, alguns fatores são muito importantes para
um bom planejamento da aposentadoria, como:
• idade do cliente;
• disponibilidade financeira;
• custos de envelhecimento;
• Expectativa da sobrevivência;
• O impacto dos cenários políticos e econômicos.
Idade do cliente
188
tempo, os juros compostos funcionaram para você. Se a
necessidade de poupança for muito alta, é melhor não ar-
riscar mais em seus investimentos financeiros, mas rea-
justar seu objetivo (que pode ser o adiamento da aposen-
tadoria ou até a redução da renda desejada).
Disponibilidade financeira
189
Metas de Estilo de Vida
Custos em Idosos
AUMENTO DE CUSTOS:
DIMINUIÇÃO DE CUSTOS:
•
• Despesas com consolidação de ativos (imóveis, carros);
• Despesas com transporte;
• Despesas com vestuário;
• Despesas com familiares;
• Poupança.
190
Metas de estilo de vida
Expectativa de sobrevivência
191
prazo. Se estimar e projetar essas mudanças no curto e
médio prazo já é extremamente complexo, como fazê-lo
no longo prazo?
A solução para o nosso planejamento é, ao invés de fazer
os cálculos com a taxa nominal, usar em nossas projeções,
a taxa de juros real. Isso elimina o risco inflacionário que é
um dos principais fatores causadores de erros no cumpri-
mento das metas de estilo de vida.
No entanto, não podemos esquecer que é inútil planejar
e implementar a estratégia em um único turno. As estra-
tégias devem ser monitoradas e adaptadas ao longo do
tempo, minimizando o risco de distorções agressivas nos
cenários político e econômico da sociedade.
192
dizentes com o objetivo da pessoa.
A aposentadoria é um projeto de longo prazo, e esse pla-
nejamento deve ser monitorado e medido ao longo do
tempo, para que os ajustes necessários possam ser feitos
o mais rápido possível.
Tipos de Estratégias
As principais são:
193
números decimais).
Conceito
194
Estratégia de Renda com Herança
Conceito
Renda Vitalícia
Conceito
195
Prioridades das necessidades financeira
Conceito
196
Previdência social
Previdência Social
Conceito
197
Previdência Social
Regime de Repartição
OBSERVAÇÕES:
• Processo de distribuição entre contribuições e benefícios
dentro de gerações diferentes, ou seja, as contribuições
previdenciárias pagas pela população ativa destinam-
-se a cobrir os gastos com os benefícios dos inativos;
• Envelhecimento da população é um grande risco no lon-
go prazo;
• Nível de desemprego também é um grande risco, vide
que haverá menos contribuintes.
Previdência Social
198
o do famoso INSS, que possui filiação obrigatória para os
trabalhadores e caráter contributivo, prevendo benefícios
para o segurado e seus dependentes. Todo trabalhador
com carteira assinada de empresa privada (CLT) é auto-
maticamente filiado ao RGPS. Também é possível aderir a
este regime por conta própria, contribuindo mensalmen-
te, e assim, ter direito aos benefícios previdenciários. As-
sim sendo, dentre os contribuintes do RGPS, encontram-se
os empregadores, empregados assalariados, domésti-
cos, autônomos, trabalhadores e contribuintes individuais
(desde que tenham mais de 16 anos), mesmo não tendo
renda própria.
RPPS – Regime Próprio de Previdência Social: Voltado para
funcionários públicos e militares (funcionários de prefeitu-
ras e policiais), prevê um conjunto de benefícios ao segu-
rado e seus dependentes. É compulsório para o servidor
público do ente federativo que o tenha instituído (cargos
efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-
nicípios). Ele possui caráter contributivo e solidário, tendo
contribuição dos devidos participantes, tanto dos ativos e
inativos, quanto dos pensionistas.
Previdência Social
RGPS (INSS)
199
aposentadoria. Outra vantagem é que o trabalhador que
contribui para a Previdência Social tem direito a receber
auxílio-doença em caso de afastamento do trabalho por
motivo de saúde. Os benefícios decorrentes do pagamento
do INSS serão descritos abaixo.
Principais benefícios
Os principais benefícios do Seguro Social são:
Previdência Social
Nova Previdência
200
(Regime Geral de Previdência Social), mas também aos
segurados do RPPS (Regime Previdenciário da União).
Nesta mudança, há novas regras para o período de tran-
sição para aqueles que já estão no mercado de trabalho,
podendo optar pela forma mais vantajosa para o contri-
buinte. No RGPS existem cinco regras de transição possí-
veis para escolher: quatro para tempo de contribuição e
uma para idade. Quanto ao RPPS, existem duas opções de
transição.
201
Ao atingir a idade mínima e o tempo de contribuição, os
trabalhadores do RGPS poderão se aposentar com 60% da
média de TODAS as contribuições previdenciárias realiza-
das desde julho de 1994. Um outro detalhe é que a cada
ano a mais de contribuição, além do mínimo exigido, serão
acrescidos dois pontos percentuais a 60%. Sendo assim, as
mulheres devem contribuir por 35 anos e os homens por
40 anos, para ter direito a uma pensão equivalente a 100%
da contribuição média. Em resumo, seguindo a nova regra:
• Nenhum benefício terá valor mensal inferior ao salário
mínimo;
• O pagamento da aposentadoria não poderá estar no
topo do INSS;
• Todos os salários são atualizados de acordo com a lei;
• O valor será definido levando em consideração todas as
contribuições feitas pelo segurado desde julho de 1994;
• O percentual do benefício recebido poderá ultrapassar
100% para mulheres que contribuírem por mais de 35
anos e para homens que contribuírem por mais de 40
anos – sempre limitado ao teto do RGPS.
202
cos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudi-
ciais pelo período exigido para a concessão do benefício
(15, 20 ou 25 anos). A aposentadoria especial será devida
ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuin-
te individual, este somente quando cooperado filiado a
cooperativa de trabalho ou de produção. Para ter direito à
aposentadoria especial, é necessário também o cumpri-
mento da carência, que corresponde ao número mínimo
de contribuições mensais indispensáveis para que o se-
gurado faça jus ao benefício.
203
sofre um acidente e fica com seqüelas que reduzem sua
capacidade de trabalho. É concedido para segurados que
recebiam auxíliodoença. Têm direito ao auxílio-acidente o
trabalhador empregado, o trabalhador avulso e o segura-
dor especial. O empregado doméstico, o contribuinte indi-
vidual e o facultativo não recebem o benefício. Para con-
cessão do auxílio-acidente não é exigido tempo mínimo
de
contribuição, mas o trabalhador deve ter qualidade de se-
gurado e comprovar a impossibilidade de continuar de-
sempenhando suas atividades, por meio de exame da pe-
rícia médica da Previdência Social. O auxílio-acidente, por
ter caráter de indenização, pode ser acumulado com ou-
tros benefícios pagos pela Previdência Social exceto apo-
sentadoria. O benefício deixa de ser pago quando o traba-
lhador se aposenta.
204
perda da qualidade de segurado, o mesmo deverá cum-
prir metade do período da carência, ou seja, cinco meses
205
relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.
Previdência Complementar
206
supervisionada pela SUSEP.
207
• Planos de benefícios previdenciários;
• Planos de assistência financeira; e
• Planos de gestão administrativa.
Patrocinado
Multipatrocinada
208
já existentes e consolidados no mercado, que são conheci-
dos como fundos multipatrocinados. Nestes planos, empre-
sas de diversos ramos participam conjuntamente, diluindo
os custos entre si.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
209
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
Previdência Complementar
Instituído e Averbada
210
de PGBL podem ser utilizadas como despesas operacio-
nais (até o limite de 20% da folha de pagamento total
dos participantes do plano) para a dedução da base de
cálculo do IRPJ e da CSLL;
• Não há encargos trabalhistas sobre essas contribuições.
211
geral ou em particular, às necessidades sociais dos segu-
rança dos participantes. Juntamente com o plano aderente,
o participante pode contratar espontaneamente seguro de
vida, doença grave, seguro invalidez se a opção estiver dis-
ponível no plano;
• Benefício: pagamento em dinheiro feito pela instituição ao
participante ou beneficiário em troca das contribuições
pago para financiar o plano;
• Participante: Pessoa que contrata um Plano de Previdência;
• Ativo: Participante que não se encontra no período de gozo
do benefício.
• Assistido: Participante, ou seus beneficiários que se encon-
tram em gozo de benefício de aposentadoria ou pensão
previsto no plano.
• Período de diferimento: Período em que as contribuições de
fato acontecem.
• Período de Benefício: período em que o Beneficiário receberá
a renda contratada pelo plano;
• Período de Cobertura: período que compreende o Período de
Diferimento, acrescido do Período de Benefício, ou seja, do
início ao fim do plano.
Tipos de Planos
212
nefício Definido (BD) e Contribuição Definida (CD) são utili-
zados em planos de Previdência Complementar de Entidade
Fechada, fundos de pensão. A Contribuição Variável (CV) é
muito utilizada dentro das Entidades Abertas (EAPC), pois é
uma mistura de BD e DC, como veremos a seguir.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
213
• Taxa de Carregamento de Máximo de 30%;
• Risco de Mutualismo (todos arcam com o déficit atua-
rial);
• Sua utilização ocorre principalmente em EFPCs (Entida-
des Fechadas);
• Neste plano, o participante poderá resgatar os seus re-
cursos ou converter em qualquer tipo de renda;
Principais CARACTERÍSTICAS:
214
NÃO é possível convertê-los em renda vitalícia.
Principais Características:
215
Características técnicas dos planos
Tipos
216
Assim, o patrimônio do fundo de pensão pertence à se-
guradora, sendo assim, o cotista, além do risco dos ativos
que compõem a carteira de investimentos do FIE, possui o
risco da seguradora. Essa é a grande diferença entre um
FIE (Fundos de Investimento em previdência) e os FI (Fun-
dos de Investimento listados no mercado), pois, nos de-
mais, possuem semelhanças: não garantem rentabilida-
de; transferir 100% da restituição ao segurado, deduzidas
as despesas; ter políticas de investimento; regras para
composição da carteira; etc.
217
O investidor também deve se importar com o tipo de ris-
co que ele deseja assumir, essa escolha acontece através
da composição da carteira de investimentos do FIE. Esta
adequação deverá ser adequada ao seu perfil de risco do
investidor. Importante ressaltar que, na fase de diferimen-
to dos Plano PGBL ou VGBL (antes de converter em renda),
não há garantia de rentabilidade, podendo até mesmo ser
negativa. Dentro das classificações dos FIE, podemos ter a
classificação pelo CMN, pela SUSEP e pela ANBIMA.
Contribuição
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
218
colhimento via folha de pagamento e posterior repasse à
EAPC.
Taxa de Carregamento
219
nas de 5% quando se tratar de Carregamento Antecipa-
do;
• 30% para Planos de Benefício Definido (BD)
Taxa Performance
220
Conceito Linha d’Água: a cobrança não é permitida caso o
valor da cota do fundo seja inferior ao valor da cota da últi-
ma cobrança.
Cobrada no mínimo semestralmente e provisionada diaria-
mente.
Realizada após a dedução de todas as despesas (inclusive
taxa de administração).
Resgate
Portabilidade
221
regulamentada, de transferir os recursos da provisão ma-
temática de benefícios a conceder para outros planos, ou
seja, do valor acumulado no fundo de investimento SEM CO-
BRANÇA de imposto de renda.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
Tributação
222
• Regime progressivo, também conhecido como com-
pensável, pois varia de 0 a 27,5%. Na prática, os valores
recebidos nessa modalidade irão compor o rendimento
tributável do contribuinte na declaração anual. equali-
zação do imposto de renda. Lembrando que, caso acon-
teça resgate no período de diferimento, a tributação na
fonte será através de uma alíquota de 15%; ou
• Regime regressivo, conhecido como Definitiva ou Exclu-
siva, a alíquota varia de 35% a 10%, e esta não comporá
o lucro tributável do contribuinte na declaração anual
de ajuste do imposto de renda, ou seja, a tributação na
fonte é definitiva.
Excedente Financeiro
223
participante. Porém, a rentabilidade foi muito maior do
que o esperado; acabou se excedendo em 20%.
224
do, rendendo frutos. Este fruto é o excedente financeiro, o qual
a instituição poderá passar parte dele ao participante.
Exemplo 2: Alguns Planos de Previdência possuem garantia
de rentabilidade. No entanto, em muitos casos o rendimento
do FIE é superior ao retorno garantido. Com isso, a instituição
poderá passar parte aos participantes.
Tipos de Renda
225
Tipos de Renda Contínua:
Falecimento do Participante
OBSERVAÇÕES RELEVANTES:
226
inventário ;
• Quando os beneficiários do plano de previdência não
forem Herdeiros Necessários, cuidar para que não ultra-
passem 50% do patrimônio do acionista (parte da Legí-
tima, no qual podem alocar quem quiserem);
• Os valores recebidos pelos Beneficiários são tributados
de acordo com o Regime Tributário escolhido pelo parti-
cipante, respeitando uma determinada base de cálculo
(PGBL ou VGBL). Se o plano do titular estiver no Regime
Tributário Regressivo e houver recursos com prazo infe-
rior a 6 anos, no pagamento do saldo dos beneficiários,
a alíquota a ser aplicada será de 25% sobre esta parcela
do recurso.
Riscos do Produto
227
Em resumo, podemos dizer que a previdência privada
apresenta risco de mercado, risco de crédito, risco de li-
quidez e risco de entidade previdenciária!
Resumo
Aberta Fechada
Empresas ou Pessoas físicas Empresas, Sindicatos ou Entidades de Classe
Individuais Coletivos
Averbados Instituídos
Acessíveis a qualquer
Pessoa física Empresa propõe a contratação, Empresa propõe a contratação,
ficando investida de poderes de ficando investida de poderes de
representação, SEM participar representação, participando total
do custeio do plano. ou parcialmente do custeio.
Produtos de previdência
Definição
228
entre eles se dá em função do benefício fiscal (veremos a
seguir).
PGBL x VGBL
229
ta anual tributável, conforme a Lei 9.532/97.
230
Qual Plano de Aposentadoria Escolher?
231
Conclusão
Desta forma, devemos escolher o PGBL e/ou o VGBL nos
seguintes casos:
Base Tributária
232
resgatar seus recursos. Com sua ajuda, você poderá de-
monstrar que sobre o PGBL será sobre o Saldo Total e no
VGBL sobre o Rendimento!
Alíquota
233
Tabela Progressiva Tabela Regressiva
Prazo de
Alíquota de IR
permanência de
na fonte
cada contribuição
Alíquito única de 15% a título de
No momento antecipação com ajuste a maior ou Até 2 anos 35%
Tabela Progressiva
Tabela Regressiva
234
quanto mais tempo ficar aplicado, menos se paga. Ela é
aconselhada para segurados que terão uma renda alta e
que manterão por um longo período. Diferentemente da
Tabela Progressiva, esta tabela é definitiva e exclusiva na
fonte, ou seja, possui o mesmo princípio do recolhimento
dos fundos de investimentos e das rendas fixas (pagasse
no ato do recolhimento e nada mais).
Declaração no IR Anual
PGBL VGBL
Contribuição: Contribuição:
As contribuições efetuadas no ano, devem ser declaradas NÃO pode ser declarado como pagamento e doações
no campo (36) Contribuição a Entidades de Previdência efetuados, desta forma, não configura despesa dedutível
Privada na ficha “PAGAMENTOS EFETUADOS”, a reduzindo da base de cálculo do IR.
a base tributária em até 12% da renda bruta
Declaração no IR Anual
235
Regime tributário Progressivo Regime tributário Regressivo
Valores recebidos a título de resgates ou renda: Valores recebidos a título de resgates ou renda:
Rendimentos Tributáveis Recebidos de PJ pelo Titular Rendimentos sujeitos a tributação exclusiva
(fonte pagadora é a entidade de previdência) (código 07 - Outros)
Considerar: Considerar:
PGBL: O Valor total recebido; PGBL: O Valor total recebido;
VGBL: Somente a parte que corresponde ao lucro VGBL: Somente a parte que corresponde ao lucro
(rendimento) do valor recebido. (rendimento) do valor recebido.
• requisitos de liquidez;
• Prazo para utilização dos recursos;
• Como os recursos são utilizados: recuperação ou recei-
ta;
• Formação com outras fontes de rendimento (tributável,
exclusivo na fonte, isento).
236
Tabela para Escolha do Regime
Prazo de Alíquota IR
Acumulação na fonte 0% 7,5% 15% 22,50% 27,50%
Até 2 anos
35% Progressivo Progressivo Progressivo Progressivo Progressivo
Acima de 2 até
30% Progressivo Progressivo Progressivo Progressivo Progressivo
4 anos
Classificação SUSEP
237
Resolução CMN 4.444/15
238
cundário por intermédio de bolsa de valores cujas car-
teiras de ativos financeiros visem refletir as variações e
rentabilidade de índice de renda fixa composto exclusi-
vamente pelos títulos da Dívida Pública Mobiliária Fede-
ral interna ou créditos securitizados pela Secretaria do
Tesouro Nacional.
239
do Indexado de Renda Fixa).
(IV) até 25% (vinte e cinco por cento) no soma dos seguin-
tes ativos:
• Títulos ou outros ativos financeiros de renda fixa cuja
oferta pública tenha sido registrada na CVM, ou que te-
nha sido dispensada, emitida por sociedade de propó-
sito específico (SPE), constituída sob a forma de socie-
dade anônima;
• Certificados de crédito emitidos por sociedades securi-
tizadoras, de acordo com a legislação da CVM;
• Obrigações admitidas à negociação no Brasil de orga-
nizações financeiras internacionais de que o Estado bra-
sileiro seja membro;
• Cotas de classe superior de fundos de investimento em
direitos creditórios fundos (FIDC) e cotas FIC de fundos
de investimento em direitos creditórios (FICFIDC); e
• Títulos de renda fixa não relacionados neste artigo, des-
de que tenham cobertura integral de seguro de crédito,
observadas as normas específicas do CNSP (Conselho
Nacional de Seguros Privados) e da SUSEP.
240
(I) até 100% (cem por cento) no somatório dos seguintes
ativos:
• Ações de emissão de companhias abertas, correspon-
dentes bônus de subscrição, recibos de subscrição e cer-
tificados de depósito, admitidas à negociação em seg-
mento especial, instituído por bolsa de valores no Brasil,
que assegurem, por meio de vínculo contratual entre a
bolsa e o emissor, práticas diferenciadas de governança
corporativa, que contemplem, pelo menos, a obrigato-
riedade de no mínimo 25% de ações permanentemente
em circulação (free float) e previsão expressa no esta-
tuto social da companhia de que seu capital social seja
dividido exclusivamente em ações ordinárias; e
• Cotas de fundos de investimento aberto, cuja carteira
tenha como principal fator de risco a variação de pre-
ços de ações admitidas no item anterior, corresponden-
tes bônus ou recibos de subscrição e de certificados de
depósitos de tais ações, e as cotas de FIC de fundos de
investimento com tais características, conforme legisla-
ção CVM.
(II) até 75% (setenta e cinco por cento) da soma dos se-
guintes atividades:
241
de subscrição e certificados de depósito, admitidos à
negociação em segmento especial, estabelecido por
uma ação cambiais no Brasil, que prevê expressa pre-
visão estatutária da companhia de que o conselho de
administração deve ser composto por, no mínimo, cinco
membros, dos quais, no mínimo, 20% devem ser indepen-
dentes com mandato unificado de até dois anos, con-
forme a critérios estabelecidos pelos valores de mala; e
• Cotas de fundos de investimento abertos, cujo principal
fator de risco é a variação dos preços das cotas admi-
tidas no item anterior, respectivos bônus ou recibos de
subscrição e certificados de depósito dessas cotas, e as
cotas de FIC de fundos de investimento com essas ca-
racterísticas, conforme regulamentação da CVM.
242
das no ponto anterior, recibos de bonificação ou subscri-
ção correspondentes e certificados de depósito de tais
cotas e cotas FIC de fundos de investimento com essas
características, conforme regulamentação da CVM;
• Cotas de fundos de investimento fechados negociadas
nas bolsas de valores cujas carteiras são compostas
por ativos financeiros que buscam refletir as variações
e rentabilidade do Fundo de Índice de Renda Variável,
conforme regulamentação da CVM.
243
Modalidade: Imóveis
244
Externa, conforme legislação CVM;
• Cotas de fundos de investimento aberto, das classes
Renda Fixa, Ações, Multimercado e Cambiais que inclu-
am em sua denominação o sufixo Investimento no Exte-
rior, ou cotas de FIC de fundos de investimento com tais
características, conforme legislação CVM;
(I) até 100% (cem por cento) ) na soma dos seguintes ati-
vos:
• Cotas de fundos de investimento fechados negociados
no Brasil, cujas carteiras são compostas por ativos fi-
nanceiros que buscam refletir a variação de índices de
referência estrangeiros de renda fixa ou variável (Índice
de Fundos de Investimento Estrangeiros), desde que são
registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
• Cotas de fundos de investimento abertos classifica-
dos como Multimercado cuja política de investimento
permite a aquisição de ativos ou derivativos com risco
cambial, ou cotas FIC de investimentos em fundos de
investimento com essas características (Fundos Multi-
mercados), conforme regulamentação da CVM;
• Certificados de Operações Estruturadas (COE) com Va-
lor Nominal Protegido que possuem ou ativos ou deriva-
tivos com risco cambial.
245
Modalidade: Variação Cambial (II e III)
(II) até 75% (setenta e cinco por cento) sobre a soma dos
seguintes ativos:
• Certificados de Depósito de Valores Mobiliários de emis-
são de sociedade anônima de capital aberto ou similar
sediada no exterior - BDR Nível I Não Patrocinado, nego-
ciados em bolsa de valores no Brasil; e
• Cotas de fundos de investimento de capital variável que
tenham em seu nome a denominação Acciones - BDR
Nível I, conforme legislação da CVM.
246
mites e ativos admissíveis:
(IV) até 25% (vinte e cinco por cento) no total dos seguin-
tes títulos emitidos ou garantidos incondicionalmente por
instituições financeiras no exterior em moeda estrangeira:
(I) até 100% (cem por cento) nos seguintes ativos totais:
• Fundo de investimento em cotas classificado como Mul-
timercado, formado na forma de condomínios abertos,
ou cotas de fundos mútuos em cotas de fundos mútu-
os com tais características (Fundos Multimercado), nas
formas regulamentadas pelo Comitê de Valores Móveis;
e
COE com valor nominal protegido.
247
(III) até 25% (vinte e cinco por cento) na soma das seguin-
tes atividades:
• COE com Valor Nominal em Risco;
• Reduções Certificadas de Emissões (CER) ou crédito de
carbono de mercado voluntário, admitidos à negocia-
ção em bolsa de valores, commodities e futuros ou mer-
cado de balcão organizado , registrados ou depositados,
respectivamente, em entidade registradora ou central
depositária, autorizada pelo Banco Central do Brasil ou
pela Comissão de Valores Mobiliários em suas respec-
tivas áreas de competência, para exercer as atividades
acima mencionadas; e
• Cotas de Fundos Mútuos em Sociedades Emergentes
(FMIEE), constituídas na forma de condomínio fechado,
ou cotas de fundos de investimento em cotas de fundos
de investimento com essas características, nas formas
regulamentadas pela Comissão de Valores Mobiliários.
Derivativos
248