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2023
PRÉ-PROVA
BANCO DO BRASIL
SUMÁRIO
Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG. 3
Português
Prof. Carlos Zambeli
PORTUGUÊS
Concordância Verbal!
1) O verbo concorda com o núcleo do sujeito.
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PORTUGUÊS | CARLOS ZAMBELI
SE
Pronome Apassivador
• Concorda com o verbo
• Sujeito passivo
• Estudaram-se todas as regras.
1º Próclise 2º Mesóclise
Advérbios Futuro do presente
Conjunções Futuro do pretérito
Pronomes
Em + gerúndio Colocação Pronominal
3º Ênclise
Frases da vó
Início de frase
O particípio...
Adversativas
Mas, porém,
contudo,
todavia,
entretanto....
Concessiva Causal
Finalidade
Embora, ainda Já que, porque,
Para que
que, conquanto, se pois, porquanto,
A fim de que
bem que... visto que
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PORTUGUÊS | CARLOS ZAMBELI
CRASE
Regência = À = Ao
Estou apto à prova. / ao concurso
Locuções femininas
Pagarei a vista / à vista
Pagarei a parcela / à parcela
Masculino
Verbo
Uma (artigo indefinido)
A (singular) + palavra plural
Cuidado com o verbo VTD
Pontuação
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PORTUGUÊS | CARLOS ZAMBELI
Pronomes Relativos
Que, A/O qual, cujo, onde (=em que)
O material que eu li ontem era do Zambeli!
O material em que eu acredito é do Zambeli!
Que
Pronome relativo – Oração Adjetiva
Restritiva – sem pontuação
A série que eu vi era ótima.
A série de que eu gosto chama-se This is us.
ZAMBELIANAS E ZAMBELIANOS
1 – Compreensão de textos. 3
2 – Ortografia oficial. / vocabulário. 1
3 – Articulação do texto: coesão e coerência. / Sintaxe do período. 3
4 – Classe e emprego de palavras. 1
5 – crase. 1
6 – Sintaxe da oração. 1
7 – Pontuação. 1
8 – Concordância verbal e nominal. 2
9 – Regência verbal e nominal. 1
10 – Colocação pronominal (próclise, mesóclise e ênclise). 1
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Ética
Prof. Giuliano Tamagno
ÉTICA
• Propósito, Visão E Valores SÃO DIFERENTES de princípios que são honestidade, responsabilida-
de, transparência e respeito
• O código se aplica a alta administração, aos colaboradores, aos funcionários e a todos aqueles
que estejam prestando serviço para o banco, ainda que terceirizados.
• A postura ética de cada um colabora decisivamente para o desenvolvimento de uma cultura
organizacional saudável.
• O assédio moral é uma forma de violência grave e que tem como objetivo desestabilizar emo-
cional e profissionalmente a pessoa de forma direta – acusações, insultos, ofensas, hostilidade,
gritos, humilhações públicas – ou indireta – propagação de boatos, isolamento, recusa na co-
municação, exclusão social. Condutas pontuais ou isoladas não caracterizam assédio moral.
• O assédio sexual no trabalho caracteriza-se, em regra, pela conduta que viola a liberdade sexual
de alguém
• O Comitê de Ética atua principalmente na prevenção de problemas éticos e investe em ações
de educação; responde a consultas e dúvidas de funcionários sobre como se deve agir; busca
minimizar conflitos e também age quando há descumprimento do Código de Ética.
• A lei anticorrupção dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas
jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira.
• A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo de leniência
com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos nesta Lei que colaborem
efetivamente com as investigações e o processo administrativo
• Não importará em reconhecimento da prática do ato ilícito investigado a proposta de acordo de
leniência rejeitada.
• Na esfera administrativa, a responsabilidade da pessoa jurídica não afasta a possibilidade de
sua responsabilização na esfera judicial.
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Ouvidoria
Profª Tatiana Marcello
OUVIDORIA
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OUVIDORIA | TATIANA MARCELLO
Prorrogação: excepcionalmente – justificada – uma única vez – máximo de 10% das demandas ao
mês – informar ao demandante os motivos.
O diretor responsável pela ouvidoria deve elaborar relatório semestral quantitativo e qualitativo
referente às atividades desenvolvidas pela ouvidoria, o qual deve ser encaminhado à auditoria in-
terna, ao comitê de auditoria, quando existente, e ao conselho de administração ou, na sua ausên-
cia, à diretoria da instituição.
Os relatórios e a documentação relativos aos atendimentos realizados, bem como a gravação te-
lefônica do atendimento, devem permanecer à disposição do Banco Central do Brasil pelo prazo
mínimo de 5 anos.
Dispõe sobre princípios e procedimentos a serem adotados no relacionamento com clientes e usu-
ários de produtos e de serviços. Abrange as fases de pré-contratação, de contratação e de pós-
-contratação de produtos e de serviços.
As instituições, no relacionamento com clientes e usuários de produtos e de serviços, devem con-
duzir suas atividades com observância de princípios de ética, responsabilidade, transparência e
diligência, propiciando a convergência de interesses e a consolidação de imagem institucional de
credibilidade, segurança e competência.
“Tenha TRANSPARÊNCIA, ÉTICA, DILIGÊNCIA... e RESPONSABILIDADE lá na tua agência”
As instituições, na contratação de operações e na prestação de serviços, devem assegurar: (princi-
pais)
• adequação dos produtos e serviços ofertados ou recomendados às necessidades, aos interes-
ses e aos objetivos dos clientes e usuários;
• encaminhamento de instrumento de pagamento (ex.: cartão de crédito, talão de cheques...)
ao domicílio do cliente ou usuário ou a sua habilitação somente em decorrência de sua expres-
sa solicitação ou autorização; e
• tempestividade e inexistência de barreiras, critérios ou procedimentos desarrazoados para:
a) o atendimento a demandas de clientes e usuários, incluindo o fornecimento de contratos, re-
cibos, extratos, comprovantes e outros documentos e informações relativos a operações e a
serviços;
b) a extinção da relação contratual relativa a produtos e serviços, incluindo o cancelamento de
contratos; e
c) a transferência de relacionamento para outra instituição, se aplicável.
É vedado às instituições referidas no art. 1º impedir o acesso, recusar, dificultar ou impor restri-
ção ao atendimento presencial em suas dependências, inclusive em guichês de caixa, a clientes ou
usuários de produtos e de serviços, mesmo quando disponível o atendimento em outros canais.
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Informática
Prof. Márcio Hunecke
INFORMÁTICA
WINDOWS 10
TECLAS DE ATALHO
1) Windows + R → Abre o item “Executar”
2) Windows + E → Abre o “Windows Explorer”
3) Windows + D → Mostra a “Área de Trabalho”
4) Windows + L → “Bloqueia” o usuário
5) Windows + I → Abre “Configurações” (novo Painel de Controle)
6) ALT + TAB → Altera entre programas com “FLIP”
7) F2 → Permite renomear arquivos ou pastas
8) CTRL + SHIFT + ESC → Abre o “Gerenciador de Tarefas”
9) CTRL + ALT + DEL → Permite abrir o “Gerenciador de Tarefas”, “Trocar senha”, “Fazer logoff” ou
“Bloquear este computador” ou “Trocar Usuário”.
10) Windows + CTRL + D → Cria uma Área de Trabalho.
PRINCIPAIS COMPONENTES
• Explorador de arquivos (WIN + E, Guia Exibir) / OneDrive
• Área de trabalho – Contém atalhos, arquivos ou pastas.
• Barra de Tarefas (Pesquisa / Cortana, Visão de Tarefa, Programas fixados, Programas abertos,
Área de Notificação e Mostrar Área de Trabalho) – Visão de Tarefas permite a criação de novas
Áreas de Trabalho, visualizar os programas abertos (semelhante ao ALT+TAB) e Linhas do tempo
com histórico de 30 dias.
• Windows Hello e Bitlocker – O Windows Hello é uma forma mais pessoal e segura de obter
acesso instantâneo aos seus dispositivos Windows 10 usando um PIN, reconhecimento facial,
ou impressão digital. O Bitlocker fornece criptografia para unidades de disco principalmente
para dispositivos portáteis.
• Loja – Windows pode ser configurado para permitir apenas a instalação de aplicativos da Loja:
Configurações → Aplicativos.
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INFORMÁTICA | MÁRCIO HUNECKE
MICROSOFT WORD
GUIA REFERÊNCIA
MICROSOFT EXCEL
PRINCIPAIS FUNÇÕES
• SOMA e MÉDIA (soma todos os argumentos e calcula a média aritmética dos argumentos)
• CONT.NÚM e CONT.VALORES (conta números e conta todas as células não vazias)
• MOD (calcula o resto da divisão), MED (Mediana), MODO (Modo)
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INFORMÁTICA | MÁRCIO HUNECKE
• CONT.SE e SOMASE (conta ou soma os itens dentro de um intervalo se a condição for aceita)
• SE (de acordo com uma condição verdadeira ou falsa, executa o segundo ou terceiro argumento
– Estrutura da função: =SE(TESTE;V;F)
• HOJE, AGORA (Ambas mostram a data do computador e a função AGORA mostra também o
horário)
• Referências relativas (A1), mistas ($A1 ou A$1) e absolutas ($A$1)
LINUX SUSE
ASPECTOS IMPORTANTES
• Principais Pastas (bin, sbin, mnt, home, usr, etc, boot, dev e root)
• Principais comandos (ls, cp, mv, df, du, cd, pwd, cat, passwd)
• Yast (ferramenta de configuração)
• Zipper (gerenciamento de pacotes)
MICROSOFT POWERPOINT
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
PRINCÍPIOS BÁSICOS
• Criptografia – Realizada com a chave pública do Destinatário
• Assinatura Digital – Realizada com a chave privada do Remetente e Utiliza HASH (cálculo
matemático)
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INFORMÁTICA | MÁRCIO HUNECKE
PRAGAS VIRTUAIS
TIPOS DE PRAGAS
• Vírus – Hospedeiro, precisa ser executado, se propaga inserindo cópias de si mesmo. Tipos de
vírus: Script, Macro, Boot.
• Worm – Se propaga automaticamente, enviando cópia de si mesmo, explora vulnerabilidades,
afetam desempenho (Conficker – 2008).
• Trojan ou Cavalo de Troia – Executa outras funções, não se replica sozinho.
• Hijackers – são cavalos de Troia que modificam a página inicial do navegador e, muitas vezes,
também redirecionam toda página visitada para uma outra página escolhida pelo programador
da praga.
• Spyware – Espiões, monitora ações e envia informações, keylogger, screenlogger, pode ser
legítimo.
• Botnet – Zumbis, computadores infectados são controlados remotamente.
• Ransomware – torna inacessíveis os dados usando criptografia e exige pagamento normalmente
em Bitcoins (WannaCry – 12/05/2017).
• Spans – E-mail não solicitado e em massa.
• Phishing – Enganação, fraude.
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INFORMÁTICA | MÁRCIO HUNECKE
INTERNET E INTRANET
• Protocolos
• HTTP → navegação
• HTTPS → HTTP + SSL – navegação segura com certificados
• FTP → transferência de arquivos
• Serviços
• WWW → navegação
• E-mail → correio eletrônico
• FTP → transferência de arquivos
• Internet X Intranet
NAVEGADORES
NAVEGAÇÃO PRIVATIVA
Com essa funcionalidade você pode navegar com privacidade, e as outras pessoas que usarem este
dispositivo não verão suas atividades. No entanto, os downloads, favoritos e itens da Lista de leitura
ainda serão salvos.
• Microsoft Edge – Navegação InPrivate – CTRL + SHIFT + N
• Mozilla Firefox – Navegação privativa – CTRL + SHIFT + P
CORREIO ELETRÔNICO
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Matemática
Prof. Marcos Luciano
MATEMÁTICA
PORCENTAGEM
TAXA PERCENTUAL: Antes de entender como funciona o cálculo de porcentagens, iremos conhecer
como representar uma taxa percentual.
Uma taxa percentual 𝑖%, pode ser representada das seguintes formas:
Exemplos:
Observação: vale ressaltar que a taxa percentual é uma forma representativa, pois os cálculos são
feitos com o uso das formas centesimal ou decimal.
A IDEIA DO CÁLCULO PERCENTUAL: ao aplicarmos (multiplicarmos) uma taxa percentual 𝑖%, sobre
um valor de referência A, dizemos que o valor B encontrado é uma porcentagem de A. Daí:
Assim:
• A: é chamado de valor de referência, os 100%, um inteiro. É o valor sobre o qual incide a taxa
percentual.
• B: é um valor que representa uma porcentagem de A.
• 𝑖%: é a taxa percentual.
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MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO
As questões de porcentagem podem ser resolvidas através de cálculos diretos da aplicação da taxa
percentual sobre o valor de referência indicado ou também por regra de três.
Observação: as expressões – DE, DO(S), DA(S), DESSE(S), SOBRE – indicam multiplicação. As ex-
pressões citadas aparecem muito nas questões de porcentagem.
Dessa forma:
• Valor inicial = Vi;
• Aumento de i%;
Valor final (após o aumento):
b) REDUÇÃO DE 𝑖%: O valor final (após a redução) é calculado pelo produto de Vi pelo fator: (100%
– 𝑖%) = (1 – 𝑖). Exemplificando:
Dessa forma:
• Valor inicial = Vi;
• Desconto de i%;
Valor final (após o desconto):
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MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO
DIVISÃO PROPORCIONAL
Processo prático:
• 1º passo: Somar os valores representativos proporcionais.
• 2º passo: Dividir a quantia total, pelo resultado anterior (constante de proporcionalidade).
• 3º passo: Multiplicar cada valor proporcional, pela constante de proporcionalidade.
A relação acima pode ser escrita através de um quociente entre os valores: x, y e z e o inverso dos
valores de a, b e c. Ou seja,
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MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO
Processo prático: Iremos utilizar os mesmos passos do processo da divisão diretamente proporcio-
nal, mas antes deveremos inverter os valores proporcionais.
FUNÇÃO DO 1º GRAU
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MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO
A taxa de variação da função afim pode ser interpretada como a variação em f(x) causada por cada
aumento de uma unidade em x.
Exemplo: a taxa de variação da função afim (função do 1º grau), f(x) = 5x + 2 é igual a 5, ou seja,
cada acréscimo de uma unidade em x faz f(x) aumentar 5 unidades.
b) Coeficiente “b”: é denominado de coeficiente linear. Seu valor indica o ponto onde a reta in-
tercepta o eixo Oy (eixo vertical) e por esse motivo e denominado de interseção vertical. Daí:
1. Se b > 0, a reta intercepta o eixo vertical acima da origem
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MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO
FUNÇÃO DO 2º GRAU
b) Coeficiente “c”: Seu valor indica o ponto onde a parábola intercepta o eixo Oy (eixo vertical).
1. Se c > 0, a parábola intercepta o eixo vertical acima da origem;
2. Se c = 0, a parábola passa pela origem;
3. Se c < 0, a parábola intercepta o eixo vertical abaixo da origem
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MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO
VÉRTICE DA PARÁBOLA:
É o ponto em que a parábola muda o seu crescimento. Suas coordenadas são calculadas através das
seguintes fórmulas:
Observação: Valores extremos da função do 2º grau.
Temos as seguintes situações:
1. Quando a > 0, a função atinge valor mínimo (yv) e o valor que leva a função atingir o valor míni-
mo é dado pelo xv.
2. Quando a < 0, a função atinge valor máximo (yv) e o valor que leva a função atingir o valor má-
ximo é dado pelo xv.
3. O valor do xv representa o eixo de simetria da parábola.
Dica:
a) Caso a pergunta da questão seja da seguinte forma: “qual o maior valor que a função pode
assumir? ” ou “qual o valor mínimo da função?”, a resposta será dada pelo cálculo do yv.
b) Caso a pergunta da questão seja da seguinte forma: “qual o valor que leva a função ao valor
máximo possível? ou “qual o valor que faz a função atingir seu valor mínimo ?”, a resposta
será dada pelo cálculo do xv.
LOGARITMOS
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MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO
Consequências da definição
Em consequência da própria definição, temos as seguintes propriedades.
a) O logaritmo da unidade em qualquer base é igual a zero
d) O logaritmo de uma raiz com radicando igual base é o inverso do índice da raiz
SISTEMAS DE LOGARITMOS
Chamaremos de sistema de logaritmos de base o conjunto formado pelos logaritmos, nessa base,
de todos os números reais positivos. Os sistemas mais usados são:
a) Logaritmos decimais: Os logaritmos de base 10 chamam-se logaritmos decimais ou de Briggs.
O logaritmo decimal de um número é indicado por log x (ficando implícito que a base é 10)
ou seja:
log10x = log x
b) Logaritmos naturais ou neperianos: “In”: os logaritmos que têm o número “e” como base
chamam-se logaritmos neperianos ou naturais, em homenagem a Napier, matemático escocês
considerado o pai dos logaritmos.
Observação: O número e = 2,718 ... é irracional. Quando representamos o logaritmo natural (ln)
escrevemos:
logex = ln x
PROPRIEDADES OPERATÓRIAS
P1) Logaritmo do Produto
Sejam a, b e c números reais, com 1 ≠ a > 0, b > 0 e c > 0. Daí, o logaritmo do produto de dois fatores
positivos é igual à soma dos logaritmos dos dois fatores.
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MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO
PROGRESSÃO ARITMÉTICA – PA
DEFINIÇÃO: Progressão aritmética é toda sequência em que cada termo, a partir do segundo é
igual ao antecedente somado de uma constante chamada razão. Exemplos:
a) (3, 7, 11, 15, 19) é uma PA de razão r = 4;
b) (8, 3, – 2, – 7, ..... ) é uma PA de razão r = – 5;
c) (5, 5, 5, 5, ..... ) é uma PA de razão r = 0.
RAZÃO DE UMA PA: a razão de uma PA pode ser determinada pela diferença entre um termo e o
termo que o antecede. Assim,
TERMO GERAL DE UMA PG: Conhecendo o primeiro termo a1 e a razão r de uma PA, pode-se obter
a expressão do seu termo geral e isto é possível usando a definição de PA. Assim, temos a seguinte
fórmula:
PROPRIEDADE DA MÉDIA ARITMÉTICA: Em toda PA, cada termo, exceto o primeiro e o último ter-
mo (caso a PA seja finita), é igual à média aritmética entre seu termo antecessor e o seu termo
sucessor. Assim, se os números (a, b, c), formam uma PA, podemos escrever que:
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MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA – PG
DEFINIÇÃO: Progressão geométrica é toda sequência em que cada termo, a partir do segundo, é
igual ao anterior multiplicado por uma constante, chamada razão. Exemplos:
a) (1, 3, 9, 27, 81, ...), tem-se a1 = 1 e razão q = 3.
b) (– 32, – 16, – 8, – 4, – 2, – 1/2, ...), tem-se a1 = -32 e razão q = 1/2;
c) (90, 30, 10, 10/3, 10/9, ...), tem-se a1 = 90 e razão q = 1/3;
d) (18, 3 ,1/2 ,1/12, ...), tem-se a1 = 18 e razão q = 1/6.
e) (2, – 6, 18, – 54, 162, ...), tem-se a1 = 2 e razão q = – 3.
f) (30, 30, 30, 30, 30, ...), tem-se a1 = 30 e razão q = 1.
RAZÃO DE UMA PG: Notemos que a razão de uma PG pode ser determinada pelo quociente entre
um termo e o termo que o antecede. Assim,
TERMO GERAL DE UMA PG: Conhecendo o primeiro termo a1 e a razão q de uma PG, podemos
obter qualquer outro termo an da sequência. Para chegar à expressão do termo geral, usamos a
definição de PG. Assim, temos a seguinte fórmula:
PROPRIEDADE DA MÉDIA GEOMÉTRICA: Em toda PG, o quadrado de cada termo, exceto o primeiro
e o último termo (caso a PG seja finita), é igual ao produto entre seu termo antecessor e o seu ter-
mo sucessor. Assim, se os números (a, b, c), formam uma PG, podemos escrever que:
SOMAS DE UMA PG: Em relação à Progressão Geométrica temos dois tipos de soma, que são as
seguintes:
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MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO
A) SOMA FINITA DOS TERMOS DE UMA PG (Sn): Em toda PG (a1, a2, a3,...an-1,an), de razão q ≠ 1, a
soma Sn dos n primeiros termos é dada por:
B) SOMA INFINITA DOS TERMOS DE UMA PG (S∞): Em toda PG (a1, a2, a3,...an-1,an), infinita e de
razão – 1 < q < 1 (|q| < 1), a soma S∞, soma infinita dos termos da PG é dada por:
A Análise Combinatória é a parte da Matemática que através dos Métodos (Processos) de Conta-
gem visa determina de quantas formas um determinado evento pode ocorrer. Ou seja, visa desen-
volver métodos de raciocínio que nos permitam estabelecer fórmulas para calcular o número de
determinados agrupamentos, formados com os elementos de um dado conjunto exemplo do lança-
mento de dados, jogos de carta, loterias, etc.
Os principais Métodos de Contagem que são:
• Princípio Fundamental de Contagem (PFC);
• Arranjos Simples;
• Permutações (Simples, com Elementos Repetidos e Circulares);
• Combinações Simples.
Importante!
1. PFC – Princípio Fundamental de Contagem:
• Regra do E – multiplicação
• Regra do OU – soma
2. Arranjos Simples: problemas em que a ordem importa.
3. Permutações: problemas em que a ordem importa e todos participam
Simples, Com elementos repetidos, Circulares
4. Combinações Simples: problemas em que a ordem não importa.
Fórmulas:
Arranjos Simples:
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MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO
Permutações Simples:
Permutações Circulares:
Combinações Simples:
LÓGICA PROPOSICIONAL
PROPOSIÇÃO: É toda sentença (conjunto de palavras e símbolos) declarativa (afirmativa), que ex-
prime um pensamento de sentido completo, e que pode assumir um valor lógico, ou seja, pode ser
classificada como verdadeira (V) ou falsa (F), mas não ambos.
Reconhecendo uma proposição:
• Sentença declarativa (afirmativa positiva ou negativa);
• Sentido completo (verbo);
• Pode assumir uma valoração (valor lógico): verdadeira ou falsa, mas não ambos.
REGRA DOS CONECTIVOS: temos as seguintes regras para os conectivos:
• Conjunção: p ˄ q é V, quando p e q são V, nos demais casos p ˄ q é F.
• Disjunção: p ˅ q é F, quando p e q são F, nos demais casos p ˅ q é V.
• Disjunção Exclusiva: p ⊻ q é F, quando p e q possuem o mesmo valor lógico, nos demais casos
p ⊻ q é V.
• Condicional: p → q é F, quando p é V e q é F, nos demais casos p → q é V.
• Bicondicional: p ↔ q é V, quando p e q possuem o mesmo valor lógico, nos demais casos, em
que p e q possuem valores lógicos diferentes, p ↔ q é F.
30 Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO
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MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO
PROPOSIÇÃO EXEMPLO
NEGAÇÃO EXEMPLO DA NEGAÇÃO
CATEGÓRICA INICIAL
Algum homem não
Todo homem Algum A não é B, ou é educado; ou
Todo A é B
é educado Pelo menos um A não é B Pelo menos um
homem não é educado
Algum homem é educado; ou
Nenhum homem Algum A é B ou
Nenhum A é B Pelo menos um
é educado Pelo menos um A é B
homem é educado
Algum homem
Algum A é B Nenhum A é B Nenhum homem é educado
é educado
Algum homem
Algum A não é B Todo A é B Todo homem é educado
não é educado
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Inglês
Prof. Lucas Garcia
INGLÊS
1. ANÁLISE DE ENUNCIADOS
3. AS QUESTÕES E OS ITENS
3.1. PARÁFRASE
3.2. REFERÊNCIA
Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG. 33
INGLÊS | LUCAS GARCIA
34 Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
INGLÊS | LUCAS GARCIA
3.5. INFERÊNCIA
Como julgar?
Calm down! Não é um “bicho de sete cabeças”;
Seja técnico! Utilize todas as estratégias que aprendemos e desenvolvemos ao longo das aulas;
Volte ao texto! Aqui, é NECESSÁRIO voltar e analisar o contexto;
Não se prenda a palavras! É natural não saber alguma palavra.
Quando isso ocorrer:
a) Tentar word formation para inferir;
b) Não deu? Seguir em frente e tentar o contexto para inferir, se necessário.
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INGLÊS | LUCAS GARCIA
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Código de Defesa
do Consumidor
Prof. Guilherme Koenig
Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG. 37
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR | GUILHERME KOENIG
9. CONTRATO DE ADESÃO é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade com-
petente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o
consumidor possa discutir ou modificar SUBSTANCIALMENTE seu conteúdo.
10. SUPERENDIVIDAMENTO é a impossibilidade manifesta de o consumidor PESSOA NATURAL, DE
BOA-FÉ, pagar a totalidade de suas dívidas de consumo, exigíveis e vincendas, sem comprome-
ter seu mínimo existencial, nos termos da regulamentação. Não se aplica ao consumidor cujas
dívidas tenham sido contraídas mediante fraude ou má-fé, sejam oriundas de contratos cele-
brados dolosamente com o propósito de não realizar o pagamento ou decorram da aquisição
ou contratação de produtos e serviços de luxo de alto valor.
38 Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
Redação e
Interpretação de Texto
Profª Luana Schonarth
REDAÇÃO
Essas perguntas te colocarão imediatamente numa perspectiva crítica e reflexiva; e essa é uma das
características mais importantes do gênero. Aquele que lê uma redação deve compreender quais
são as opiniões, os posicionamentos, os conhecimentos sobre o assunto discutido.
Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG. 39
REDAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO | LUANA SCHONARTH
MACROESTRUTURA E MICROESTRUTURA
Ao escrever uma redação, é necessário considerar diversos fatores para que, ao receber o texto, o
corretor tenha uma boa experiência leitora. Dentre os fatores que fazem parte desta composição,
é possível citar questões mais voltadas à superfície do texto, como estrutura, número de linhas,
letra, rasuras. Ainda, de forma mais complexa, questões voltadas à discussão desenvolvida, como
apresentação do tema, argumentos, coesão textual. Essas diferentes formas de enxergar o texto
são formalmente chamadas de MACROESTRUTURA e de MICROESTRUTURA. Na sequência, há a
explicação pontual dos termos:
MACROESTRUTURA TEXTUAL
É necessário saber que TUDO na REDAÇÃO leva o leitor a um determinado entendimento sobre o
texto que é lido: desde o formato da letra do candidato até a quantidade de parágrafos que com-
põe o texto. Essas questões mais externas e superficiais são estudadas dentro dos conceitos de
MACROESTRUTURA textual. Seguem considerações importantes para aplicação na redação:
1. MARGEM: é preciso respeitar as margens da folha, tanto do lado direito quanto do lado es-
querdo. Caso seja necessário, para não sobrar espaços, nem ultrapassar a margem da folha,
separe a palavra adequadamente e faça a translineação.
2. ESPAÇO INICIAL DE PARÁGRAFO: observar se os espaços estão bem marcados no início de cada
parágrafo (de 1 cm a 1,5 cm), de forma a evidenciar o começo de cada parte do texto (introdu-
ção, desenvolvimentos e conclusão).
3. LETRA: garanta a legibilidade do seu traço, respeitando uma formatação padrão, ou seja, a mes-
ma configuração de letra do início ao fim da REDAÇÃO. Quanto ao tamanho da letra, destaca-se
que muito pequena atrapalha a fluidez da leitura em razão da dificuldade da decodificação; em
contrapartida, se muito grande, pode aparentar texto prolixo, com abordagem superficial.
4. RASURA: não há um critério específico que diminua pontos em razão de rasuras no texto. En-
tretanto, sabe-se que uma REDAÇÃO extremamente rasurada não é bem recebida pelo corre-
tor. Caso aconteça um erro no ato de passar a redação a limpo, o recomendado é traçar uma
linha bem suave em cima da palavra e escrevê-la novamente. Exemplo: Readçao Redação.
5. TAMANHO DOS PARÁGRAFOS: sabendo que a REDAÇÃO da CESGRANRIO tem até 30 linhas
como número máximo, é possível estabelecer uma média de número para cada etapa do tex-
to. Introdução: 6 linhas; desenvolvimento: 9 linhas cada (2 Ds); conclusão: 6 linhas. Salienta-se
também a necessidade de haver uma harmonia relacionada ao tamanho dos parágrafos, for-
mando um corpo textual consistente.
6. PERÍODOS: para maior fluidez e clareza do texto, é preferível desenvolver períodos curtos, não
ultrapassando, em geral, três/quatro linhas do parágrafo.
7. ESTÉTICA FINAL: antes de entregar a redação, é importante rever todas as questões até aqui
mencionadas, de forma a conferir a beleza externa do texto, averiguando se, aos olhos supra-
textuais, ele está apresentável.
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REDAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO | LUANA SCHONARTH
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PARÁGRAFO DE DESENVOLVIMENTO
De início, é importante esclarecer que não há uma regra que determine quantos parágrafos de de-
senvolvimento precisam ser feitos na redação. No entanto, considerando as 30 linhas que a banca
disponibiliza para escrita e a necessidade de conseguir argumentar de forma profunda, é recomen-
dado fazer DOIS parágrafos de DESENVOLVIMENTO.
Interessante salientar que esta é a única parte duplicada do texto. Isso significa, especialmente,
que há a necessidade de pensar estrategicamente sobre a relação que os parágrafos que integram
esta parte terão entre si. Ao escolher dois argumentos, por exemplo, o candidato deve determinar
qual relação que as discussões têm entre si: causa e consequência, adição, adversidade. Isso é ma-
terializado pelos conectivos de início de parágrafo que são utilizados justamente para estabelecer a
relação entre as partes.
A função básica do desenvolvimento é aprofundar a discussão. O candidato tem esses dois parágra-
fos para discutir sobre os argumentos selecionados e fazer o leitor compreender, por meio da sua
explicação trabalhada, que aquela pauta é realmente relevante à temática proposta pela banca.
Como garantir um DESENVOLVIMENTO de qualidade:
1. Escolher um argumento para cada parágrafo de desenvolvimento.
2. Comprovar seu argumento fazendo uso de uma informação, um exemplo, uma alusão que se
relacione com o assunto.
3. Escolher uma forma de discutir o argumento previamente selecionado. Isso pode ocorrer expli-
cando por que o fato ocorre, por que ele é negativo ou positivo; como isso ocorre na sociedade,
de que forma isso agride ou beneficia a população. O candidato tem, aqui, a liberdade de esco-
lher qual caminho percorrer para discutir sobre o argumento.
4. Finalize o parágrafo fazendo um fechando do argumento desenvolvido. Isso pode ocorrer com a
inserção de uma consequência do argumento, com uma antecipação da intervenção (caso seja
uma problemática), com o destaque da importância do assunto ou com uma forma de resgate
do tema.
Obs.: não há um jeito certo; o mais importante é que o parágrafo de desenvolvimento tenha ideia
de início, meio e fim e que seja uma reflexão condizente com a temática proposta pela banca e com
os argumentos antecipados no parágrafo de introdução.
PARÁGRAFO DE CONCLUSÃO
A conclusão tem como responsabilidade finalizar as reflexões desenvolvidas pelo redator. Aqui, dois
movimentos são imprescindíveis: RESGATAR O TEMA PROPOSTO e FAZER UM FECHAMENTO DOS
ARGUMENTOS DESENVOLVIDOS. Dentro dos preceitos teóricos do texto dissertativo-argumentati-
vo, existem algumas possibilidades de construção do parágrafo de conclusão.
São elas:
a) Mencionar o tema novamente e resgatar os argumentos discutidos nos parágrafos de desen-
volvimento, fazendo apenas uma paráfrase, ou seja, dizendo, de forma resumida, com outras
palavras, o que foi dito nos desenvolvimentos.
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a) Sobre o tema:
• A frase temática pode trazer uma abordagem geral – apresentando um assunto – e deixar o
recorte temático para o candidato fazer.
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• Também há situações de recortes temáticos já feitos pela banca, ou seja, temas apresentados
de forma específica, os quais exigem ainda mais atenção por parte do candidato para um não
afastamento da discussão.
• Importante observar qual é a abordagem do tema: positiva (que destaca a importância/as con-
tribuições), neutra (que possibilita o candidato mostrar posicionamento) ou problematizadora
(que reforça as perspectivas negativas, os prejuízos, os problemas). Captar esses direcionamen-
tos ajuda a selecionar argumentos mais pertinentes à discussão.
b) Sobre os argumentos:
• O texto dissertativo é composto, geralmente, por dois parágrafos de desenvolvimento. Assim,
é necessário escolher dois argumentos para desenvolver, organizando uma discussão por pará-
grafo.
• Evitar argumentos genéricos, amplos, pois isso mostra uma falta de entendimento e de domí-
nio da discussão. O ideal, então, é optar por argumentos mais específicos ao tema.
• Observar se os argumentos selecionados são condizentes com o tema abordado e se ajudam a
compreender a discussão pretendida pela proposta.
• Organizar, no ato de seleção dos argumentos, uma relação lógica entre os dois parágrafos de
desenvolvimento. As mais tradicionais: causa e consequência, adição, adversidade.
• Deixar o argumento selecionado bem evidente no primeiro período de cada desenvolvimento,
de forma que o corretor finalize a leitura do parágrafo conseguindo resumir (em razão da clare-
za da apresentação) qual é o argumento ali defendido.
• Ao selecionar o argumento defendido, a preocupação deve estar em como defendê-lo. O foco
de correção está na qualidade da defesa, e não simplesmente no quão diferente e original é o
argumento selecionado para discussão.
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• Para finalizar o texto, o candidato pode escolher simplesmente resgatar os argumentos com
outras palavras e com ar conclusivo, pode retomar os argumentos de forma crítica, mostrando
seu posicionamento sobre a questão ou pode, se o tema permitir, propor uma intervenção, ou
seja, uma forma de amenizar a questão desenvolvida.
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Além disso, vale atentar à construção cultural em torno do consumismo, o que coloca os su-
jeitos em um movimento constante e inconsequente de compra, independentemente da condição
financeira. A partir desse fato, cabe destacar que a mídia é uma das grandes responsáveis pela
implementação dessa visão, pois cria campanhas extremamente persuasivas e atrativas a um públi-
co alienado, que não tem a capacidade crítica de analisar a necessidade e, especialmente, a possi-
bilidade de compra. Isso ocorre porque, como já mencionado anteriormente, falta aos brasileiros
o entendimento básico sobre gerência dos bens pessoais, valores de investimento, de reserva e
demais habilidades da área. Então, os reflexos dessa situação são o endividamento das famílias e a
impossibilidade de crescimento financeiro.
Portanto, a partir dessas reflexões, constata-se que a situação de inadimplência das famílias
brasileiras tem relação com a precária consciência e criticidade de gerência da renda, bem como
com a cultura consumista, que, por incentivar a compra de forma desmedida, desencadeia o de-
sequilíbrio das finanças. Nesse sentido, refletir sobre esse cenário é importante, visto que uma
sociedade incapacitada para gerenciar seus ganhos e gastos, além de ter uma vida carregada de
conflitos sociais e emocionas, não consegue contribuir efetivamente ao crescimento do país, ins-
taurando um cenário de ignorância e de consequente regresso.
Fonte: acervo pessoal.
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Vendas e Negociação
Prof. Brayan Souza
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
2. DIMENSÕES DA QUALIDADE
(CAINDO EM TORNO DE DUAS QUESTÕES POR PROVA)
3. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
(BASICAMENTE UMA QUESTÃO POR PROVA)
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VENDAS E NEGOCIAÇÃO | BRAYAN SOUZA
Apesar de não estar explícito no seu edital esse tema, ele está relacionado com toda a construção
de marketing, podendo ser exigido o seu conhecimento.
Praça:. Praça refere-se a todos os locais (físicos ou digitais) onde o produto ou serviço será distri-
buído.
Preço: Envolve tudo aquilo que o consumidor gasta para adquirir o produto ou serviço. Ou seja, o
gasto de tempo, de dinheiro e até mesmo o desgaste físico e psicológico.
Produto: Compõem o P do Produto: A qualidade, a variedade, design do produto, serviços agre-
gados…
Promoção: Representa a capacidade que a empresa tem de promover o seu produto. É o P mais
associado com as estratégias de publicidade e marketing em si.
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VENDAS E NEGOCIAÇÃO | BRAYAN SOUZA
7. POSICIONAMENTO DE MERCADO
(GERALMENTE VINCULADO A UM OUTRO TEMA)
POSICIONAMENTO: Como a empresa se coloca no mercado, área de atuação, público alvo, dentre
outros.
IDENTIDADE: O que a empresa é de fato, forte vínculo com os seus valores, propósitos e missão.
IMAGEM: Aquilo que a empresa aparenta ser.
8. ETAPAS DA VENDA
(UM DOS TEMAS MAIS FREQUENTES EM PROVA)
9. SUSTENTABILIDADE
(NECESSÁRIO CONHECER OS 10 COMPROMISSOS DO BB – ACESSO AO SITE)
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VENDAS E NEGOCIAÇÃO | BRAYAN SOUZA
FORÇAS: As qualidades que a empresa possui. Aquilo que a torna forte. Seus diferenciais.
FRAQUEZAS: As deficiências da empresa. Seus pontos Fracos.
OPORTUNIDADES: Situação do mercado (ambiente externo) que pode ser positiva ao desenvolvi-
mento da empresa.
AMEAÇAS: Situação do mercado (ambiente externo) que pode ser negativa ao desenvolvimento da
empresa.
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Conhecimentos
Bancários e Atualidades
Prof. Edgar Abreu
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Previdência Previdência
Moeda, Crédito e
Capitais Aberta, Fechada – Fundo
Câmbio
Capitalização e de Pensão
Resseguro
Conselho Conselho Nacional
Normativos
Conselho Conselho
Nacional de de Previdência
Monetário Monetário
Seguros Privados Complementar –
Nacional – CMN Nacional – CMN
– CNSP CNPC
Banco Central
Superintendência
Supervisores
do Brasil – BCB
Superintendência Nacional de
Banco Central do e Comissão
de Seguros Previdência
Brasil – BCB de Valores
Privados – SUSEP Complementar –
Mobiliários –
PREVIC
CVM
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e
tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito. Seu objetivo é a estabilidade
da moeda e o desenvolvimento econômico e social do país.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS E ATUALIDADES | EDGAR ABREU
Os seus membros reúnem-se uma vez por mês (ordinariamente) para deliberar sobre assuntos re-
lacionados com as competências do CMN. Em casos extraordinários pode acontecer mais de uma
reunião por mês.
Banco Central do Brasil é autarquia de natureza especial caracterizada pela AUSÊNCIA de vincula-
ção a Ministério (ai sôr, mas eu li que era vinculado ao ministério da economia.. então.. era, não é
mais! #desapega)
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS E ATUALIDADES | EDGAR ABREU
COPOM
POLÍTICA MONETÁRIA
REDUZIR (↓) ↑ ↑ ↑
Compulsório e Redesconto AUMENTA AUMENTA AUMENTA
ou
COMPRAR T.P.F
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS E ATUALIDADES | EDGAR ABREU
PGBL X VGBL
PGBL VGBL
CADERNETA DE POUPANÇA
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MERCADO DE CAPITAIS
GARANTIAS
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LAVAGEM DE DINHEIRO
FASE Exemplo
1. Comprar uma propriedade rural com dinheiro do crime.
Colocação
2. Ir em uma casa de câmbio e fazer remessa de recursos ilícitos para uma conta no exterior.
Ocultação 1. Enviar recursos provenientes de crimes para paraísos fiscais.
(estratificação) 2. Fazer câmbio de notas oriundas de um crime por moeda de outro país.
1. Comprar hotéis, restaurantes, negócios, com dinheiro oriundo de contas no exterior
sem procedências.
Integração
2. Compra de bens com doações originárias de contas “fantasmas”, empresas de
“fachada” etc.
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ATUALIDADES
StartUP: Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser
considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa com custos de manu-
tenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Mas
há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma star-
tup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando
em condições de extrema incerteza.
Big Techs: são as empresas gigantes da tecnologia. Elas recebem essa denominação por serem as
líderes em seus respectivos setores e atingirem a população em escala global.
Algumas das empresas consideradas como big techs são: Apple, Google, Facebook e Amazon. Sen-
do que cada uma delas atua em uma frente diferente, inovando nos produtos e influenciando o
comportamento das pessoas.
Fintechs: são empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros por meio do uso in-
tenso de tecnologia, com potencial para criar novos modelos de negócios. Atuam por meio de pla-
taformas online e oferecem serviços digitais inovadores relacionados ao setor.
Sociedade de Empréstimo entre pessoas (SEP): A SEP realiza operações de crédito entre pesso-
as, conhecidas no mercado como peer-to-peer lending. Nessas operações eletrônicas, a fintech se
interpõe na relação entre credor e devedor, realizando uma clássica operação de intermediação
financeira, pelos quais podem cobrar tarifas. Ao contrário da SCD, a SEP pode fazer captação de
recursos do público, desde que eles estejam inteira e exclusivamente vinculados à operação de
empréstimo.
Sociedade de Crédito Direto (SCD): O modelo de negócio da SCD caracteriza-se pela realização de
operações de crédito, por meio de plataforma eletrônica, com recursos próprios. Ou seja, esse tipo
de instituição não pode fazer captação de recursos do público.
SHADOW BANKING
O shadow banking, também conhecido em português como “sistema bancário sombra”, é um con-
junto de operações e intermediários financeiros que fornecem crédito em todo o sistema financei-
ro global de forma “informal”.
Ou seja, por meio de uma série de atividades paralelas ao sistema bancário, algumas instituições e
agentes conseguem realizar financiamentos de forma indireta, sem passar por nenhuma supervi-
são ou regulação.
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MOEDA
BLOCKCHAIN
É um sistema que permite rastrear o envio e recebimento de alguns tipos de informação pela inter-
net. São pedaços de código gerados online que carregam informações conectadas – como blocos
de dados que formam uma corrente.
Blockchain é a tecnologia que possibilitou a criação da bitcoin e de outras criptomoedas, como
Ether e Litecoin, mas ela pode ser usada para diversas outras aplicações.
BITCOIN
Bitcoin é uma moeda virtual e descentralizada, ou seja, não é uma moeda física e nem controlada
por nenhum banco central. O Bitcoin é produzido de forma descentralizada por milhares de com-
putadores, mantidos por empresas que fornecem a capacidade de suas máquinas para a criação do
Bitcoin e validação de transações, em um processo chamado de mineração.
É uma moeda puramente digital (não existe fisicamente) que utiliza a tecnologia de criptografia
para manter as transações mais seguras e confiáveis. Ela é totalmente descentralizada, não possui
nenhuma autoridade central com poder sobre a criação/emissão dela. Sua oferta obedece a um
protocolo previamente estabelecido e conhecido. Serão 21 milhões de bitcoins, portanto, o que
determinará seu preço futuro será justamente a demanda
Para se considerar seguramente confirmada, uma transação leva em torno de 60 minutos, tempo
demais para esperar na hora de pagar um cafezinho, por exemplo.
Você NÃO precisa comprar uma bitcoin inteira, ela é divisível por 100.000.000 de partes (sua unida-
de mínima é 1 satoshi, ou seja, 0,00000001 bitcoin), sendo que caso se julgue necessário poderiam
ser adicionados mais zeros após a vírgula para facilitar sua comercialização (convenção)
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O Pix é a solução de pagamento instantâneo, criada e gerida pelo Banco Central do Brasil (BC), que
proporciona a realização de transferências e de pagamentos. O Pix é concluído em poucos segun-
dos, inclusive em relação à disponibilização dos recursos para o recebedor.
O Pix é a solução de pagamento instantâneo, criada e gerida pelo Banco Central do Brasil (BC), que
proporciona a realização de transferências e de pagamentos. O Pix é concluído em poucos segun-
dos, inclusive em relação à disponibilização dos recursos para o recebedor.
1. CPF/CNPJ;
2. E-mail;
3. Número de telefone celular; ou
4. Chave aleatória.
OPEN BANKING
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