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Apostila

2023
PRÉ-PROVA
BANCO DO BRASIL

SUMÁRIO

Português | Carlos Zambeli..............................................................................................05


Ética | Giuliano Tamagno..................................................................................................09
Ouvidoria | Tatiana Marcello............................................................................................11
Informática | Márcio Hunecke..........................................................................................13
Matemática | Marcos Luciano..........................................................................................19
Inglês | Lucas Garcia.........................................................................................................33
Código de Defesa do Consumidor | Guilherme Koenig......................................................37
Redação e Interpretação Texto | Luana Schonarth............................................................39
Vendas e Negociação | Brayan Souza................................................................................47
Conhecimentos Bancários e Atualidades | Edgar Abreu....................................................51

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Português
Prof. Carlos Zambeli

PORTUGUÊS

MAL – BEM A = futuro


MAU – BOM Há = passado

Onde – lugar parado


Por que = por qual motivo
Aonde – movimento
Porque = pois
Em que – uso geral

• Qual a 1ª busca na frase? Sujeito

• Como achar o sujeito?


Que (m) é que + verbo? Ou Que é que SE + verbo?

• Qual a 2ª busca da frase? Transitividade verbal

• Qual a 3ª busca? Adjunto Adverbial

Concordância Verbal!
1) O verbo concorda com o núcleo do sujeito.

2) Verbo Haver = impessoal no sentido de existir ou ocorrer.


Houve muitas dicas fortes no aulão

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PORTUGUÊS | CARLOS ZAMBELI

SE

Pronome Apassivador
• Concorda com o verbo
• Sujeito passivo
• Estudaram-se todas as regras.

Índice de Indeterminação do Sujeito


• Verbo sempre no singular
• Sujeito indeterminado
• Trata-se de todas as regras na aula.

1º Próclise 2º Mesóclise
Advérbios Futuro do presente
Conjunções Futuro do pretérito
Pronomes
Em + gerúndio Colocação Pronominal
3º Ênclise
Frases da vó
Início de frase

O particípio...
Adversativas

Mas, porém,
contudo,
todavia,
entretanto....
Concessiva Causal
Finalidade
Embora, ainda Já que, porque,
Para que
que, conquanto, se pois, porquanto,
A fim de que
bem que... visto que

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PORTUGUÊS | CARLOS ZAMBELI

CRASE
Regência = À = Ao
Estou apto à prova. / ao concurso

Locuções femininas
Pagarei a vista / à vista
Pagarei a parcela / à parcela

NÃO VAI CRASE

Masculino
Verbo
Uma (artigo indefinido)
A (singular) + palavra plural
Cuidado com o verbo VTD

Pontuação

Sujeito Verbo Complemento Adjunto Adverbial

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PORTUGUÊS | CARLOS ZAMBELI

Pronomes Relativos
Que, A/O qual, cujo, onde (=em que)
O material que eu li ontem era do Zambeli!
O material em que eu acredito é do Zambeli!

Que
Pronome relativo – Oração Adjetiva
Restritiva – sem pontuação
A série que eu vi era ótima.
A série de que eu gosto chama-se This is us.

Explicativa – com pontuação


Berlin, que é meu personagem favorito, era sarcástico na série.
Os alunos, cujos professores sempre ajudam, estão aqui.

ZAMBELIANAS E ZAMBELIANOS
1 – Compreensão de textos. 3
2 – Ortografia oficial. / vocabulário. 1
3 – Articulação do texto: coesão e coerência. / Sintaxe do período. 3
4 – Classe e emprego de palavras. 1
5 – crase. 1
6 – Sintaxe da oração. 1
7 – Pontuação. 1
8 – Concordância verbal e nominal. 2
9 – Regência verbal e nominal. 1
10 – Colocação pronominal (próclise, mesóclise e ênclise). 1

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Ética
Prof. Giuliano Tamagno

ÉTICA

10 DICAS DE ÉTICA E LEI DA LEI ANTICORRUPÇÃO

• Propósito, Visão E Valores SÃO DIFERENTES de princípios que são honestidade, responsabilida-
de, transparência e respeito
• O código se aplica a alta administração, aos colaboradores, aos funcionários e a todos aqueles
que estejam prestando serviço para o banco, ainda que terceirizados.
• A postura ética de cada um colabora decisivamente para o desenvolvimento de uma cultura
organizacional saudável.
• O assédio moral é uma forma de violência grave e que tem como objetivo desestabilizar emo-
cional e profissionalmente a pessoa de forma direta – acusações, insultos, ofensas, hostilidade,
gritos, humilhações públicas – ou indireta – propagação de boatos, isolamento, recusa na co-
municação, exclusão social. Condutas pontuais ou isoladas não caracterizam assédio moral.
• O assédio sexual no trabalho caracteriza-se, em regra, pela conduta que viola a liberdade sexual
de alguém
• O Comitê de Ética atua principalmente na prevenção de problemas éticos e investe em ações
de educação; responde a consultas e dúvidas de funcionários sobre como se deve agir; busca
minimizar conflitos e também age quando há descumprimento do Código de Ética.
• A lei anticorrupção dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas
jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira.
• A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo de leniência
com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos nesta Lei que colaborem
efetivamente com as investigações e o processo administrativo
• Não importará em reconhecimento da prática do ato ilícito investigado a proposta de acordo de
leniência rejeitada.
• Na esfera administrativa, a responsabilidade da pessoa jurídica não afasta a possibilidade de
sua responsabilização na esfera judicial.

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Ouvidoria
Profª Tatiana Marcello

OUVIDORIA

RESOLUÇÃO BACEN Nº 4860/2020 (OUVIDORIA)

Disciplina a constituição e o funcionamento de componente organizacional de ouvidoria pelas ins-


tituições que especifica.
A ouvidoria tem por finalidade:
I – atender em última instância as demandas dos clientes e usuários de produtos e serviços que
não tiverem sido solucionadas nos canais de atendimento primário da instituição; e
II – atuar como canal de comunicação entre a instituição e os clientes e usuários de produtos e ser-
viços, inclusive na mediação de conflitos.

O atendimento prestado pela ouvidoria:


I – deve ser identificado por meio de número de protocolo, o qual deve ser fornecido ao deman-
dante;
II – deve ser gravado, quando realizado por telefone, e, quando realizado por meio de documento
escrito ou por meio eletrônico, arquivada a respectiva documentação; e
III – pode abranger:
a) excepcionalmente, as demandas não recepcionadas inicialmente pelos canais de atendimento
primário; e
b) as demandas encaminhadas pelo Banco Central do Brasil, por órgãos públicos ou por outras en-
tidades públicas ou privadas.
O prazo de resposta para as demandas não pode ultrapassar 10 dias úteis, podendo ser prorroga-
do, excepcionalmente e de forma justificada, uma única vez, por igual período, limitado o número
de prorrogações a 10% (dez por cento) do total de demandas no mês, devendo o demandante ser
informado sobre os motivos da prorrogação.

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OUVIDORIA | TATIANA MARCELLO

Prorrogação: excepcionalmente – justificada – uma única vez – máximo de 10% das demandas ao
mês – informar ao demandante os motivos.

PRAZO: máximo 10 dias úteis PRORROGÁVEL por igual período

O diretor responsável pela ouvidoria deve elaborar relatório semestral quantitativo e qualitativo
referente às atividades desenvolvidas pela ouvidoria, o qual deve ser encaminhado à auditoria in-
terna, ao comitê de auditoria, quando existente, e ao conselho de administração ou, na sua ausên-
cia, à diretoria da instituição.
Os relatórios e a documentação relativos aos atendimentos realizados, bem como a gravação te-
lefônica do atendimento, devem permanecer à disposição do Banco Central do Brasil pelo prazo
mínimo de 5 anos.

RESOLUÇÃO CMN Nº 4949/2021


(RELACIONAMENTO COM CLIENTES E USUÁRIOS)

Dispõe sobre princípios e procedimentos a serem adotados no relacionamento com clientes e usu-
ários de produtos e de serviços. Abrange as fases de pré-contratação, de contratação e de pós-
-contratação de produtos e de serviços.
As instituições, no relacionamento com clientes e usuários de produtos e de serviços, devem con-
duzir suas atividades com observância de princípios de ética, responsabilidade, transparência e
diligência, propiciando a convergência de interesses e a consolidação de imagem institucional de
credibilidade, segurança e competência.
“Tenha TRANSPARÊNCIA, ÉTICA, DILIGÊNCIA... e RESPONSABILIDADE lá na tua agência”
As instituições, na contratação de operações e na prestação de serviços, devem assegurar: (princi-
pais)
• adequação dos produtos e serviços ofertados ou recomendados às necessidades, aos interes-
ses e aos objetivos dos clientes e usuários;
• encaminhamento de instrumento de pagamento (ex.: cartão de crédito, talão de cheques...)
ao domicílio do cliente ou usuário ou a sua habilitação somente em decorrência de sua expres-
sa solicitação ou autorização; e
• tempestividade e inexistência de barreiras, critérios ou procedimentos desarrazoados para:
a) o atendimento a demandas de clientes e usuários, incluindo o fornecimento de contratos, re-
cibos, extratos, comprovantes e outros documentos e informações relativos a operações e a
serviços;
b) a extinção da relação contratual relativa a produtos e serviços, incluindo o cancelamento de
contratos; e
c) a transferência de relacionamento para outra instituição, se aplicável.
É vedado às instituições referidas no art. 1º impedir o acesso, recusar, dificultar ou impor restri-
ção ao atendimento presencial em suas dependências, inclusive em guichês de caixa, a clientes ou
usuários de produtos e de serviços, mesmo quando disponível o atendimento em outros canais.

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Informática
Prof. Márcio Hunecke

INFORMÁTICA

WINDOWS 10

TECLAS DE ATALHO
1) Windows + R → Abre o item “Executar”
2) Windows + E → Abre o “Windows Explorer”
3) Windows + D → Mostra a “Área de Trabalho”
4) Windows + L → “Bloqueia” o usuário
5) Windows + I → Abre “Configurações” (novo Painel de Controle)
6) ALT + TAB → Altera entre programas com “FLIP”
7) F2 → Permite renomear arquivos ou pastas
8) CTRL + SHIFT + ESC → Abre o “Gerenciador de Tarefas”
9) CTRL + ALT + DEL → Permite abrir o “Gerenciador de Tarefas”, “Trocar senha”, “Fazer logoff” ou
“Bloquear este computador” ou “Trocar Usuário”.
10) Windows + CTRL + D → Cria uma Área de Trabalho.

PRINCIPAIS COMPONENTES
• Explorador de arquivos (WIN + E, Guia Exibir) / OneDrive
• Área de trabalho – Contém atalhos, arquivos ou pastas.
• Barra de Tarefas (Pesquisa / Cortana, Visão de Tarefa, Programas fixados, Programas abertos,
Área de Notificação e Mostrar Área de Trabalho) – Visão de Tarefas permite a criação de novas
Áreas de Trabalho, visualizar os programas abertos (semelhante ao ALT+TAB) e Linhas do tempo
com histórico de 30 dias.
• Windows Hello e Bitlocker – O Windows Hello é uma forma mais pessoal e segura de obter
acesso instantâneo aos seus dispositivos Windows 10 usando um PIN, reconhecimento facial,
ou impressão digital. O Bitlocker fornece criptografia para unidades de disco principalmente
para dispositivos portáteis.
• Loja – Windows pode ser configurado para permitir apenas a instalação de aplicativos da Loja:
Configurações → Aplicativos.

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INFORMÁTICA | MÁRCIO HUNECKE

MICROSOFT WORD

GUIAS E PÁGINA INICIAL

• Arquivo (Abrir, Impressão, Salvar e Opções)


• Página Inicial (FAEPE+VC)
• Inserir (Tabela, SmartArt, WordArt e Equação)
• Design (Marca d’água, Cor da Página e Temas)
• Layout (Margens, Orientação, Colunas, Hifenização e Quebras)
• Referências (Sumário, Notas de Rodapé e Notas de Fim)
• Correspondências (Mala Direta)
• Revisão (Verificar documento, Controlar alteração e Novo comentário)
• Exibir (5 modos exibição, Zoom e Macros)

GUIA REFERÊNCIA

• Sumário – utiliza os Estilos da guia Página Inicial


• Notas de Rodapé e Notas de Fim

MICROSOFT EXCEL

PRINCIPAIS FUNÇÕES
• SOMA e MÉDIA (soma todos os argumentos e calcula a média aritmética dos argumentos)
• CONT.NÚM e CONT.VALORES (conta números e conta todas as células não vazias)
• MOD (calcula o resto da divisão), MED (Mediana), MODO (Modo)

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INFORMÁTICA | MÁRCIO HUNECKE

• CONT.SE e SOMASE (conta ou soma os itens dentro de um intervalo se a condição for aceita)
• SE (de acordo com uma condição verdadeira ou falsa, executa o segundo ou terceiro argumento
– Estrutura da função: =SE(TESTE;V;F)
• HOJE, AGORA (Ambas mostram a data do computador e a função AGORA mostra também o
horário)
• Referências relativas (A1), mistas ($A1 ou A$1) e absolutas ($A$1)

LINUX SUSE

ASPECTOS IMPORTANTES
• Principais Pastas (bin, sbin, mnt, home, usr, etc, boot, dev e root)
• Principais comandos (ls, cp, mv, df, du, cd, pwd, cat, passwd)
• Yast (ferramenta de configuração)
• Zipper (gerenciamento de pacotes)

MICROSOFT POWERPOINT

PRINCIPAIS EXTENSÕES E CONCEITOS


• Principais extensões: PPTX (padrão), POTX (modelo), PDF, PNG (figura) e MP4 (vídeo).
• Slide Mestre – slide principal em uma hierarquia de slides que armazena informações sobre o
tema e os layouts dos slides de uma apresentação, incluindo o plano de fundo, a cor, as fontes,
os efeitos, os tamanhos dos espaços reservados e o posicionamento.
• Layout – contêm formatação, posicionamento e espaços reservados para todo o conteúdo que
aparece em um slide.
• Animações – efeitos do conteúdo dentro do Slide. Quatro tipos: Entrada, Ênfase, Saída e
Caminhos de animação.
• Transições – efeitos para troca de um slide para outro.

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

PRINCÍPIOS BÁSICOS
• Criptografia – Realizada com a chave pública do Destinatário
• Assinatura Digital – Realizada com a chave privada do Remetente e Utiliza HASH (cálculo
matemático)

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INFORMÁTICA | MÁRCIO HUNECKE

PRAGAS VIRTUAIS

TIPOS DE PRAGAS
• Vírus – Hospedeiro, precisa ser executado, se propaga inserindo cópias de si mesmo. Tipos de
vírus: Script, Macro, Boot.
• Worm – Se propaga automaticamente, enviando cópia de si mesmo, explora vulnerabilidades,
afetam desempenho (Conficker – 2008).
• Trojan ou Cavalo de Troia – Executa outras funções, não se replica sozinho.
• Hijackers – são cavalos de Troia que modificam a página inicial do navegador e, muitas vezes,
também redirecionam toda página visitada para uma outra página escolhida pelo programador
da praga.
• Spyware – Espiões, monitora ações e envia informações, keylogger, screenlogger, pode ser
legítimo.
• Botnet – Zumbis, computadores infectados são controlados remotamente.
• Ransomware – torna inacessíveis os dados usando criptografia e exige pagamento normalmente
em Bitcoins (WannaCry – 12/05/2017).
• Spans – E-mail não solicitado e em massa.
• Phishing – Enganação, fraude.

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INFORMÁTICA | MÁRCIO HUNECKE

INTERNET E INTRANET

• Protocolos
• HTTP → navegação
• HTTPS → HTTP + SSL – navegação segura com certificados
• FTP → transferência de arquivos
• Serviços
• WWW → navegação
• E-mail → correio eletrônico
• FTP → transferência de arquivos
• Internet X Intranet

NAVEGADORES

NAVEGAÇÃO PRIVATIVA
Com essa funcionalidade você pode navegar com privacidade, e as outras pessoas que usarem este
dispositivo não verão suas atividades. No entanto, os downloads, favoritos e itens da Lista de leitura
ainda serão salvos.
• Microsoft Edge – Navegação InPrivate – CTRL + SHIFT + N
• Mozilla Firefox – Navegação privativa – CTRL + SHIFT + P

CORREIO ELETRÔNICO

PROTOCOLOS E CAMPO Cco


• POP(s) ou POP3(s) – Protocolo de recebimento de e-mails que exclui o conteúdo no provedor e
mantém apenas no computador.
• IMAP(s) ou IMAP4(s) – Protocolo de recebimento de e-mails que sincroniza os e-mails entre o
provedor e o computador.
• SMTP(s) – Protocolo mais importante nas soluções de correio e é utilizado para envio de e-mails.
• O campo Cco é utilizado para enviar e-mails para um ou mais destinatários sem que os outros
destinatários saibam que esse destinatário recebeu uma cópia.

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Matemática
Prof. Marcos Luciano

MATEMÁTICA

PORCENTAGEM

TAXA PERCENTUAL: Antes de entender como funciona o cálculo de porcentagens, iremos conhecer
como representar uma taxa percentual.
Uma taxa percentual 𝑖%, pode ser representada das seguintes formas:

Exemplos:

Forma (taxa) percentual: Forma centesimal: Forma decimal (unitária):


7% 7/100 0,07
15% 15/100 0,15
31% 31/100 0,31
26,4% 26,4/100 0,264

Observação: vale ressaltar que a taxa percentual é uma forma representativa, pois os cálculos são
feitos com o uso das formas centesimal ou decimal.
A IDEIA DO CÁLCULO PERCENTUAL: ao aplicarmos (multiplicarmos) uma taxa percentual 𝑖%, sobre
um valor de referência A, dizemos que o valor B encontrado é uma porcentagem de A. Daí:

Assim:
• A: é chamado de valor de referência, os 100%, um inteiro. É o valor sobre o qual incide a taxa
percentual.
• B: é um valor que representa uma porcentagem de A.
• 𝑖%: é a taxa percentual.

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MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO

As questões de porcentagem podem ser resolvidas através de cálculos diretos da aplicação da taxa
percentual sobre o valor de referência indicado ou também por regra de três.
Observação: as expressões – DE, DO(S), DA(S), DESSE(S), SOBRE – indicam multiplicação. As ex-
pressões citadas aparecem muito nas questões de porcentagem.

AUMENTOS (ACRÉSCIMOS) E REDUÇÕES (DESCONTOS) PERCENTUAIS

Em muitas situações acontecem aumentos (acréscimos) ou reduções (descontos) percentuais. Des-


sa forma, a partir de um valor inicial Vi, temos as seguintes situações:
a) AUMENTO DE 𝑖%: O valor final (após o aumento) é calculado pelo produto de Vi pelo fator:
(100% + 𝑖%) = (1 + 𝑖). Exemplificando:

Valor inicial = Vi Aumento de: Fator de aumento: Valor final:


20 10% = 0,10 1 + 0,10 = 1,10 20∙(1,10) = 22
79 22% = 0,22 1 + 0,22 = 1,22 79∙(1,22) = 96,38
134 37% = 0,37 1 + 0,37 = 1,37 134∙(1,37) = 183,58

Dessa forma:
• Valor inicial = Vi;
• Aumento de i%;
Valor final (após o aumento):

b) REDUÇÃO DE 𝑖%: O valor final (após a redução) é calculado pelo produto de Vi pelo fator: (100%
– 𝑖%) = (1 – 𝑖). Exemplificando:

Valor inicial = Vi Redução de: Fator de redução: Valor final:


20 10% = 0,10 1 – 0,10 = 0,90 20∙(0,90) = 18
79 22% = 0,22 1 – 0,22 = 0,78 79∙(0,78) = 61,62
134 37% = 0,37 1 – 0,37 = 0,63 134∙(0,63) = 84,42

Dessa forma:
• Valor inicial = Vi;
• Desconto de i%;
Valor final (após o desconto):

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MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO

Importante! No caso de aumentos e/ou descontos sucessivos, utilizamos a seguinte ideia:

Valor inicial = Vi Aumento de: Aumento de: Valor final:


20 10% = 0,10 30% = 0,30 20∙(1,1)·(1,3) = 28,6
Valor inicial = Vi Redução de: Redução de: Valor final:
70 20% = 0,20 25% = 0,25 70∙(0,80)·(0,75) = 42
Valor inicial = Vi Aumento de: Redução de: Valor final:
120 25% = 0,25 30% = 0,30 120∙(1,25)·(0,7) = 105

DIVISÃO PROPORCIONAL

DIVISÃO DIRETAMENTE PROPORCIONAL


Envolve grandezas diretamente proporcionais. Dividir o total N em três partes x, y e z (N = x + y + z),
DIRETAMENTE PROPORCIONAIS aos números a, b e c, respectivamente, significa dizer que o quo-
ciente entre as razões, na ordem é CONSTANTE. Ou seja,

Processo prático:
• 1º passo: Somar os valores representativos proporcionais.
• 2º passo: Dividir a quantia total, pelo resultado anterior (constante de proporcionalidade).
• 3º passo: Multiplicar cada valor proporcional, pela constante de proporcionalidade.

DIVISÃO INVERSAMENTE PROPORCIONAL


Envolve grandezas inversamente proporcionais. Dividir o total N em três partes x, y e z (N = x + y
+ z), INVERSAMENTE PROPORCIONAIS aos números a, b e c, respectivamente, significa dizer que o
produto entre os valores, na ordem é CONSTANTE. Ou seja,

A relação acima pode ser escrita através de um quociente entre os valores: x, y e z e o inverso dos
valores de a, b e c. Ou seja,

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MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO

Processo prático: Iremos utilizar os mesmos passos do processo da divisão diretamente proporcio-
nal, mas antes deveremos inverter os valores proporcionais.

DIVISÃO COMPOSTA DE FORMA PROPORCIONAL


Envolve duas grandezas podendo ser as duas diretas ou as duas inversas ou uma direta e outra
inversa (MISTA). Nesse caso, o processo prático é bem interessante.
Processo prático: Iremos utilizar os mesmos passos do processo da divisão diretamente proporcio-
nal, mas antes, no caso da divisão com uma grandeza direta e outra grandeza inversa, deveremos
multiplicar os valores proporcionais, sendo que os valores diretos são multiplicados pelo inverso
dos valores inversamente proporcionais, ou seja,

A partir daí, aplicamos os passos da divisão diretamente proporcionais.


Na tabela abaixo, apresentamos as possibilidades para as divisões compostas:

GRANDEZA 1 GRANDEZA 2 PASSO INICIAL


direta: D direta: D D·D
direta: D inversa: I D · 1/1
inversa: I inversa: I 1/1 · 1/1

FUNÇÃO DO 1º GRAU

É toda função f de R em R definida por f(x) = ax + b ou y = ax + b, onde a e b são números reais e a


≠ 0. Os números reais a e b são denominados de coeficiente angular e coeficiente linear, respecti-
vamente. Exemplos:
a) f(x) = 3x + 8, é uma função do 1º grau com a = 3 e b = 8.
b) g(x) = – 7x, é uma função do 1º grau com a = – 7 e b = 0.
c) y = – 0,9x + 2/3, é uma função do 1º grau com a = – 0,9 e b = 2/3
d) y = 2,3x, é uma função do 1º grau com a = 2,3 e b = 0.
Observações:
1. Os exemplos b e d são funções do 1º grau em que o coeficiente linear é igual a 0 (zero). Ou seja,
é uma função do 1º graus que pode ser escrita da forma f(x) = ax e é denominada de função
linear.
2. Uma função pode ser representada por y ou por f(x), g(x), h(x), e assim sucessivamente.

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MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO

GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO DO 1º GRAU:


O gráfico de uma função do 1º grau é uma reta crescente ou decrescente.

ESTUDO DOS COEFICIENTES DE UMA FUNÇÃO DO 1º GRAU


a) Coeficiente a: é denominado de coeficiente angular. Seu valor determina se a função de 1º
grau é crescente ou decrescente, ou seja
1. Se a > 0, a função do 1º grau é crescente ou ascendente.
2. Se a < 0, a função do 1º grau é decrescente ou descendente.
De uma outra forma, temos que o valor de “a” define a inclinação da reta ou taxa de variação, ou
seja:

A taxa de variação da função afim pode ser interpretada como a variação em f(x) causada por cada
aumento de uma unidade em x.
Exemplo: a taxa de variação da função afim (função do 1º grau), f(x) = 5x + 2 é igual a 5, ou seja,
cada acréscimo de uma unidade em x faz f(x) aumentar 5 unidades.
b) Coeficiente “b”: é denominado de coeficiente linear. Seu valor indica o ponto onde a reta in-
tercepta o eixo Oy (eixo vertical) e por esse motivo e denominado de interseção vertical. Daí:
1. Se b > 0, a reta intercepta o eixo vertical acima da origem

2. Se b = 0, a reta passa pela origem.

3. Se b < 0, a reta intercepta o eixo vertical abaixo da origem.

RAIZ OU ZERO DE UMA FUNÇÃO DO 1º GRAU:


A raiz ou zero de uma função é o valor que anula, que torna igual a zero o valor da função (valor
da variável x que faz o valor da variável y ser igual a zero). Para determinação da raiz, basta igualar
a expressão da função a zero. Graficamente a raiz indica o ponto onde a reta intercepta o eixo Ox.
Observação: A função da forma f(x) = k, com k ∈ ℝ é denominada de função constante. Seu gráfico
é uma reta paralela ao eixo Ox, passando pelo eixo no valor de k. Deve-se atentar que apesar de seu
gráfico ser uma reta a função constante não é uma função do 1º grau.

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MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO

FUNÇÃO DO 2º GRAU

Função quadrática é toda função f de R em R definida por:


f(x) = ax2 + bx + c ou y = ax2 + bx + c
Onde a, b e c são números reais e a ≠ 0.
Exemplos:
a) f(x) = 5x2 – 4x + 9, é uma função do 2º grau com a = 5, b = – 4 e c = 9.
b) y = 0,3x2 – 7, é uma função do 2º grau com a = 0,3, b = 0 e c = – 7
c) h(x) = – 9x2 + 0,45x, é uma função do 2º grau com a = – 9, b = 0,45 e c = 0.
d) g(x) = – 0,75x2, é uma função do 2º grau com a = – 0,75, b = 0 e c = 0.

GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU:


O gráfico de uma função do 2º grau é uma parábola.

ESTUDO DOS COEFICIENTES DE UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU


a) Coeficiente “a”: Seu valor determina se a concavidade (abertura) da parábola.
1. Se a for positivo (a > 0) a concavidade está voltada para cima;
2. Se a for negativo (a < 0) a concavidade voltada para baixo.

b) Coeficiente “c”: Seu valor indica o ponto onde a parábola intercepta o eixo Oy (eixo vertical).
1. Se c > 0, a parábola intercepta o eixo vertical acima da origem;
2. Se c = 0, a parábola passa pela origem;
3. Se c < 0, a parábola intercepta o eixo vertical abaixo da origem

RAÍZES OU ZEROS DE UMA FUNÇÃO DO 2º GRAU:


A raiz ou zero de uma função é o valor que anula, que torna igual a zero o valor da função (valor da
variável x que faz o valor da variável y ser igual a zero). Para sua determinação basta igualar a ex-
pressão da função a zero. Graficamente a raiz indica o ponto onde a reta intercepta o eixo Ox (eixo
horizontal). Em relação à função do 2º grau temos que:
a) Se ∆ > 0, existem duas raízes reais e distintas, o gráfico da função intercepta o eixo x em dois
pontos.
b) Se ∆ = 0, existem duas raízes reais e iguais, o gráfico da função toca (tangencia) o eixo x em ape-
nas um ponto.
c) Se ∆ < 0, não existe raiz real, o gráfico da função não intercepta o eixo x.

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VÉRTICE DA PARÁBOLA:
É o ponto em que a parábola muda o seu crescimento. Suas coordenadas são calculadas através das
seguintes fórmulas:
Observação: Valores extremos da função do 2º grau.
Temos as seguintes situações:
1. Quando a > 0, a função atinge valor mínimo (yv) e o valor que leva a função atingir o valor míni-
mo é dado pelo xv.
2. Quando a < 0, a função atinge valor máximo (yv) e o valor que leva a função atingir o valor má-
ximo é dado pelo xv.
3. O valor do xv representa o eixo de simetria da parábola.

Dica:
a) Caso a pergunta da questão seja da seguinte forma: “qual o maior valor que a função pode
assumir? ” ou “qual o valor mínimo da função?”, a resposta será dada pelo cálculo do yv.
b) Caso a pergunta da questão seja da seguinte forma: “qual o valor que leva a função ao valor
máximo possível? ou “qual o valor que faz a função atingir seu valor mínimo ?”, a resposta
será dada pelo cálculo do xv.

LOGARITMOS

Definição: sendo e , denomina-se logaritmo de b na base a, o número real x ao


qual se deve elevar a base a para se determinar b.
Notação: ao escrever , tem-se que:
• b é o logaritmando;
• a é a base;
• x é o logaritmo.
Assim, pela definição, tem-se:

Vejamos alguns exemplos,

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Consequências da definição
Em consequência da própria definição, temos as seguintes propriedades.
a) O logaritmo da unidade em qualquer base é igual a zero

b) O logaritmo de um número quando a base é ele mesmo é igual a um.

c) O logaritmo de uma potência da base é o próprio expoente

d) O logaritmo de uma raiz com radicando igual base é o inverso do índice da raiz

SISTEMAS DE LOGARITMOS
Chamaremos de sistema de logaritmos de base o conjunto formado pelos logaritmos, nessa base,
de todos os números reais positivos. Os sistemas mais usados são:
a) Logaritmos decimais: Os logaritmos de base 10 chamam-se logaritmos decimais ou de Briggs.
O logaritmo decimal de um número é indicado por log x (ficando implícito que a base é 10)
ou seja:
log10x = log x
b) Logaritmos naturais ou neperianos: “In”: os logaritmos que têm o número “e” como base
chamam-se logaritmos neperianos ou naturais, em homenagem a Napier, matemático escocês
considerado o pai dos logaritmos.
Observação: O número e = 2,718 ... é irracional. Quando representamos o logaritmo natural (ln)
escrevemos:
logex = ln x

PROPRIEDADES OPERATÓRIAS
P1) Logaritmo do Produto
Sejam a, b e c números reais, com 1 ≠ a > 0, b > 0 e c > 0. Daí, o logaritmo do produto de dois fatores
positivos é igual à soma dos logaritmos dos dois fatores.

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P2) Logaritmo do Quociente


Sejam a, b e c números reais, com 1 ≠ a > 0, b > 0 e c > 0. Daí, o logaritmo do quociente de dois nú-
meros positivos é igual à diferença dos logaritmos.

P3) Logaritmo de uma Potência


Sejam a, b e n números reais, com 1 ≠ a > 0, b > 0. Daí, o logaritmo de uma potência é igual ao pro-
duto do expoente pelo logaritmo na mesma base.

P4) Mudança de base


Sejam a, b e c números reais, com 1 ≠ a > 0, b > 0 e c > 0. Daí, podemos mudar o logaritmo de b na
base a, para uma base c, aplicando o seguinte procedimento,

PROGRESSÃO ARITMÉTICA – PA

DEFINIÇÃO: Progressão aritmética é toda sequência em que cada termo, a partir do segundo é
igual ao antecedente somado de uma constante chamada razão. Exemplos:
a) (3, 7, 11, 15, 19) é uma PA de razão r = 4;
b) (8, 3, – 2, – 7, ..... ) é uma PA de razão r = – 5;
c) (5, 5, 5, 5, ..... ) é uma PA de razão r = 0.
RAZÃO DE UMA PA: a razão de uma PA pode ser determinada pela diferença entre um termo e o
termo que o antecede. Assim,

TERMO GERAL DE UMA PG: Conhecendo o primeiro termo a1 e a razão r de uma PA, pode-se obter
a expressão do seu termo geral e isto é possível usando a definição de PA. Assim, temos a seguinte
fórmula:

PROPRIEDADE DA MÉDIA ARITMÉTICA: Em toda PA, cada termo, exceto o primeiro e o último ter-
mo (caso a PA seja finita), é igual à média aritmética entre seu termo antecessor e o seu termo
sucessor. Assim, se os números (a, b, c), formam uma PA, podemos escrever que:

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FÓRMULA DA SOMA NOS N PRIMEIROS TERMOS DE UMA PA:

PROGRESSÃO GEOMÉTRICA – PG

DEFINIÇÃO: Progressão geométrica é toda sequência em que cada termo, a partir do segundo, é
igual ao anterior multiplicado por uma constante, chamada razão. Exemplos:
a) (1, 3, 9, 27, 81, ...), tem-se a1 = 1 e razão q = 3.
b) (– 32, – 16, – 8, – 4, – 2, – 1/2, ...), tem-se a1 = -32 e razão q = 1/2;
c) (90, 30, 10, 10/3, 10/9, ...), tem-se a1 = 90 e razão q = 1/3;
d) (18, 3 ,1/2 ,1/12, ...), tem-se a1 = 18 e razão q = 1/6.
e) (2, – 6, 18, – 54, 162, ...), tem-se a1 = 2 e razão q = – 3.
f) (30, 30, 30, 30, 30, ...), tem-se a1 = 30 e razão q = 1.
RAZÃO DE UMA PG: Notemos que a razão de uma PG pode ser determinada pelo quociente entre
um termo e o termo que o antecede. Assim,

TERMO GERAL DE UMA PG: Conhecendo o primeiro termo a1 e a razão q de uma PG, podemos
obter qualquer outro termo an da sequência. Para chegar à expressão do termo geral, usamos a
definição de PG. Assim, temos a seguinte fórmula:

PROPRIEDADE DA MÉDIA GEOMÉTRICA: Em toda PG, o quadrado de cada termo, exceto o primeiro
e o último termo (caso a PG seja finita), é igual ao produto entre seu termo antecessor e o seu ter-
mo sucessor. Assim, se os números (a, b, c), formam uma PG, podemos escrever que:

SOMAS DE UMA PG: Em relação à Progressão Geométrica temos dois tipos de soma, que são as
seguintes:

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A) SOMA FINITA DOS TERMOS DE UMA PG (Sn): Em toda PG (a1, a2, a3,...an-1,an), de razão q ≠ 1, a
soma Sn dos n primeiros termos é dada por:

B) SOMA INFINITA DOS TERMOS DE UMA PG (S∞): Em toda PG (a1, a2, a3,...an-1,an), infinita e de
razão – 1 < q < 1 (|q| < 1), a soma S∞, soma infinita dos termos da PG é dada por:

ANÁLISE COMBINATÓRIA – PROBLEMAS DE CONTAGEM

A Análise Combinatória é a parte da Matemática que através dos Métodos (Processos) de Conta-
gem visa determina de quantas formas um determinado evento pode ocorrer. Ou seja, visa desen-
volver métodos de raciocínio que nos permitam estabelecer fórmulas para calcular o número de
determinados agrupamentos, formados com os elementos de um dado conjunto exemplo do lança-
mento de dados, jogos de carta, loterias, etc.
Os principais Métodos de Contagem que são:
• Princípio Fundamental de Contagem (PFC);
• Arranjos Simples;
• Permutações (Simples, com Elementos Repetidos e Circulares);
• Combinações Simples.

Importante!
1. PFC – Princípio Fundamental de Contagem:
• Regra do E – multiplicação
• Regra do OU – soma
2. Arranjos Simples: problemas em que a ordem importa.
3. Permutações: problemas em que a ordem importa e todos participam
Simples, Com elementos repetidos, Circulares
4. Combinações Simples: problemas em que a ordem não importa.
Fórmulas:
Arranjos Simples:

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Permutações Simples:

Permutações com Repetição:

Permutações Circulares:

Combinações Simples:

LÓGICA PROPOSICIONAL

PROPOSIÇÃO: É toda sentença (conjunto de palavras e símbolos) declarativa (afirmativa), que ex-
prime um pensamento de sentido completo, e que pode assumir um valor lógico, ou seja, pode ser
classificada como verda­deira (V) ou falsa (F), mas não ambos.
Reconhecendo uma proposição:
• Sentença declarativa (afirmativa positiva ou negativa);
• Sentido completo (verbo);
• Pode assumir uma valoração (valor lógico): verdadeira ou falsa, mas não ambos.
REGRA DOS CONECTIVOS: temos as seguintes regras para os conectivos:
• Conjunção: p ˄ q é V, quando p e q são V, nos demais casos p ˄ q é F.
• Disjunção: p ˅ q é F, quando p e q são F, nos demais casos p ˅ q é V.
• Disjunção Exclusiva: p ⊻ q é F, quando p e q possuem o mesmo valor lógico, nos demais casos
p ⊻ q é V.
• Condicional: p → q é F, quando p é V e q é F, nos demais casos p → q é V.
• Bicondicional: p ↔ q é V, quando p e q possuem o mesmo valor lógico, nos demais casos, em
que p e q possuem valores lógicos diferentes, p ↔ q é F.

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A seguir a tabela verdade de cada conctivo:

p q p˄q p˅q p⊻q p→q p↔q


V V V V F V V
V F F V V F F
F V F V V V F
F F F F F V V

CLASSIFICAÇÃO DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA:


• Tautologia: proposição em que sua tabela verdade admite somente o valor V.
• Contradição: proposição em que sua tabela verdade admite somente o valor F.
• Contingência: proposição que admite tanto o valor V, como o valor F, em sua tabela verdade.
EQUIVALÊNCIAS DO CONDICIONAL: são duas regras importantes.
• p → q ⇔ ~q → ~p: inverte a causa com o efeito nega ambos – 1ª regra
• p → q ⇔ ~p ∨ q: nega a causa, mantém efeito e troca o se ..., então ... pelo ou – 2ª regra
Exemplo:
a) Se sou casado, então sou feliz. Separando – causa: sou casado e efeito: sou feliz – podemos
escrever as regras:
• 1º regra: inverte → nega: Se não sou feliz, então não sou casado.
• 2º regra: nega ou mantém: Não sou casado ou sou feliz.
b) Se não passo, então não estudo. Separando – causa: não passo e efeito: não estudo – pode-
mos escrever as regras:
• 1º regra: inverte → nega: Se estudo, então passo
• 2º regra: nega ou mantém: Passo ou não estudo.
NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS: temos as seguintes regras em relação às proposições
compostas:
• Negação da Conjunção: ∼(p ∧ q) ⇔ ∼p ∨ ∼q
• Negação da Disjunção: ∼(p ∨ q) ⇔ ∼p ∧ ∼q
• Negação do Condicional: ∼(p → q) ⇔ p ∧ ∼q
• Negação do Bicondicional: ∼(p ⟷ q) ⇔ ∼p ⟷ q ; (p ⟷ q) ⇔ p ⟷ ∼q ; ∼(p ⟷ q) ⇔ p ⊻ q ;
∼(p ⟷ q) ⇔ ∿p ⊻ ∿q
• Negação da Disjunção Exclusiva: ∼(p ⊻ q) ⇔ p ⟷ q ; ∼(p ⊻ q) ⇔ ∿p ⊻ q ; ∼(p ⊻ q) ⇔ p ⊻ ∿q
NEGAÇÃO DOS QUANTIFICADORES: observe a tabela a seguir com as negações das proposições
que envolvem os quantificadores: TODO, ALGUM (EXISTE) e NENHUM.

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MATEMÁTICA | MARCOS LUCIANO

PROPOSIÇÃO EXEMPLO
NEGAÇÃO EXEMPLO DA NEGAÇÃO
CATEGÓRICA INICIAL
Algum homem não
Todo homem Algum A não é B, ou é educado; ou
Todo A é B
é educado Pelo menos um A não é B Pelo menos um
homem não é educado
Algum homem é educado; ou
Nenhum homem Algum A é B ou
Nenhum A é B Pelo menos um
é educado Pelo menos um A é B
homem é educado
Algum homem
Algum A é B Nenhum A é B Nenhum homem é educado
é educado

Algum homem
Algum A não é B Todo A é B Todo homem é educado
não é educado

32 Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
Inglês
Prof. Lucas Garcia

INGLÊS

1. ANÁLISE DE ENUNCIADOS

ACCORDING TO THE TEXT


Habilidade de seleção de informações
BASED ON THE TEXT
Habilidade de interpretação efetiva: informação do texto + inferências

2. DESCONSTRUIR PARA CONSTRUIR

3. AS QUESTÕES E OS ITENS

3.1. PARÁFRASE

3.2. REFERÊNCIA

Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG. 33
INGLÊS | LUCAS GARCIA

Conteúdo Específico: Personal Pronouns + Relative Pronouns

QUESTÃO 1: CESGRANRIO – 2021 – BANCO DO BRASIL

3.3. SUBSTITUIÇÃO VOCABULAR

Conteúdo Específico: Conjunctive Adverbs


(Additive, Conclusive, Oppositional and/or Contrastive)

QUESTÃO 2: CESGRANRIO – 2021 – BANCO DO BRASIL

3.4. CLASSE DE PALAVRAS

34 Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
INGLÊS | LUCAS GARCIA

Conteúdo Específico: Word Formation


(Prefixes and Suffixes)
A) NOUNS (-sion, -tion, -ness, -ment)
B) ADJECTIVES (-ful, -less, -able, -ible, -ial)
C) ADVERBS ( -ly)

3.5. INFERÊNCIA

Como julgar?
Calm down! Não é um “bicho de sete cabeças”;
Seja técnico! Utilize todas as estratégias que aprendemos e desenvolvemos ao longo das aulas;
Volte ao texto! Aqui, é NECESSÁRIO voltar e analisar o contexto;
Não se prenda a palavras! É natural não saber alguma palavra.
Quando isso ocorrer:
a) Tentar word formation para inferir;
b) Não deu? Seguir em frente e tentar o contexto para inferir, se necessário.

QUESTÃO 3: CESGRANRIO – 2016 – ANP

Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG. 35
INGLÊS | LUCAS GARCIA

QUESTÃO 4: CESGRANRIO – 2021 – BANCO DO BRASIL

Hope you had a good time!


It’s been a real pleasure to me.
I’ll miss you a lot, but you’re ready for this!

36 Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
Código de Defesa
do Consumidor
Prof. Guilherme Koenig

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

DICAS FINAIS PARA O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

1. A relação de consumo caracteriza-se quando há de um lado o consumidor adquirindo um pro-


duto (MATERIAL OU IMATERIAL) ou serviço de um fornecedor. Consumidor e fornecedor po-
dem ser tanto pessoas físicas quanto jurídicas. O fornecedor também pode ser ente desperso-
nalizado.
2. Consumidor POR EQUIPARAÇÃO (bystandar) é todo aquele que, independente de ter adquiri-
do um produto ou serviço, sofreu um acidente de consumo ou foi exposto à prática comercial
tida como abusiva no CDC.
3. A responsabilidade por danos causados no código de defesa do consumidor é via de regra OB-
JETIVA (independente de culpa do causador do dano). No entanto, quanto à responsabilização
pessoal dos profissionais liberais, essa responsabilidade passa a ser SUBJETIVA (necessita de-
monstração de culpa).
4. Publicidade abusiva – publicidade discriminatória, incita violência, explora medo/superstição,
se aproveita de deficiência de julgamento da criança desrespeita valores ambientais ou induz
consumidor a se portar de forma prejudicial à saúde.
Publicidade enganosa – induz em erro o consumidor a respeito da natureza, características,
qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos
e serviços.
5. Responsabilidade por FATO (defeito) do produto é quando há um acidente de consumo (ex.:
geladeira que explode). Responsabilidade por VÍCIO do produto refere-se a problemas de dis-
paridade de quantidade, qualidade, etc.
6. Existem apenas dois prazos para a DECADÊNCIA: 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias
para produtos duráveis (ambos iniciam da entrega efetiva do produto ou do término da execu-
ção dos serviços). A PRESCRIÇÃO no CDC será sempre de 5 anos.
7. Dentre as práticas abusivas, a mais famosa e cobrada em provas de banco é a “Venda Casada”.
Ou seja, vale lembrar que é proibido CONDICIONAR o fornecimento de produto ou de serviço
ao fornecimento de outro produto ou serviço.
8. Direito de REFLEXÃO ou de ARREPENDIMENTO é o poder do consumidor ter a possibilidade de
desistir da compra efetuada fora do estabelecimento comercial do fornecedor, dentro de 7 dias
da assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço.

Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG. 37
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR | GUILHERME KOENIG

9. CONTRATO DE ADESÃO é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade com-
petente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o
consumidor possa discutir ou modificar SUBSTANCIALMENTE seu conteúdo.
10. SUPERENDIVIDAMENTO é a impossibilidade manifesta de o consumidor PESSOA NATURAL, DE
BOA-FÉ, pagar a totalidade de suas dívidas de consumo, exigíveis e vincendas, sem comprome-
ter seu mínimo existencial, nos termos da regulamentação. Não se aplica ao consumidor cujas
dívidas tenham sido contraídas mediante fraude ou má-fé, sejam oriundas de contratos cele-
brados dolosamente com o propósito de não realizar o pagamento ou decorram da aquisição
ou contratação de produtos e serviços de luxo de alto valor.

38 Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
Redação e
Interpretação de Texto
Profª Luana Schonarth

REDAÇÃO

Considerações sobre o edital da prova BB 2023


Critérios de correção:
A Redação será avaliada conforme os critérios a seguir:
a) adequação ao tema proposto;
b) adequação ao tipo de texto solicitado;
c) emprego apropriado de mecanismos de coesão (referenciação, sequenciação e demarca-
ção das partes do texto);
d) capacidade de selecionar, organizar e relacionar de forma coerente argumentos pertinen-
tes ao tema proposto;
e) pleno domínio da modalidade escrita da norma-padrão (adequação vocabular, ortografia,
morfologia, sintaxe de concordância, de regência e de colocação).

VISÃO GERAL DO TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO:

A redação, também chamada de texto dissertativo-argumentativo, exige daquele que escreve um


olhar crítico e um movimento de discussão sobre o tema apresentado. Sempre que se deparar com
uma proposta de redação, independentemente da banca, você deve se perguntar:

• Qual é a importância de discutir este assunto?


• Quais fatos atuais que se relacionam com isso?
• Isso é um problema? Se sim, de que ordem: política, econômica, social, ambiental?
• Quais são os pontos mais relevantes sobre esse assunto?
• Quais prejuízos ou contribuições ele traz?
• Há um público afetado?

Essas perguntas te colocarão imediatamente numa perspectiva crítica e reflexiva; e essa é uma das
características mais importantes do gênero. Aquele que lê uma redação deve compreender quais
são as opiniões, os posicionamentos, os conhecimentos sobre o assunto discutido.

Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG. 39
REDAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO | LUANA SCHONARTH

MACROESTRUTURA E MICROESTRUTURA

Ao escrever uma redação, é necessário considerar diversos fatores para que, ao receber o texto, o
corretor tenha uma boa experiência leitora. Dentre os fatores que fazem parte desta composição,
é possível citar questões mais voltadas à superfície do texto, como estrutura, número de linhas,
letra, rasuras. Ainda, de forma mais complexa, questões voltadas à discussão desenvolvida, como
apresentação do tema, argumentos, coesão textual. Essas diferentes formas de enxergar o texto
são formalmente chamadas de MACROESTRUTURA e de MICROESTRUTURA. Na sequência, há a
explicação pontual dos termos:

MACROESTRUTURA TEXTUAL
É necessário saber que TUDO na REDAÇÃO leva o leitor a um determinado entendimento sobre o
texto que é lido: desde o formato da letra do candidato até a quantidade de parágrafos que com-
põe o texto. Essas questões mais externas e superficiais são estudadas dentro dos conceitos de
MACROESTRUTURA textual. Seguem considerações importantes para aplicação na redação:
1. MARGEM: é preciso respeitar as margens da folha, tanto do lado direito quanto do lado es-
querdo. Caso seja necessário, para não sobrar espaços, nem ultrapassar a margem da folha,
separe a palavra adequadamente e faça a translineação.
2. ESPAÇO INICIAL DE PARÁGRAFO: observar se os espaços estão bem marcados no início de cada
parágrafo (de 1 cm a 1,5 cm), de forma a evidenciar o começo de cada parte do texto (introdu-
ção, desenvolvimentos e conclusão).
3. LETRA: garanta a legibilidade do seu traço, respeitando uma formatação padrão, ou seja, a mes-
ma configuração de letra do início ao fim da REDAÇÃO. Quanto ao tamanho da letra, destaca-se
que muito pequena atrapalha a fluidez da leitura em razão da dificuldade da decodificação; em
contrapartida, se muito grande, pode aparentar texto prolixo, com abordagem superficial.
4. RASURA: não há um critério específico que diminua pontos em razão de rasuras no texto. En-
tretanto, sabe-se que uma REDAÇÃO extremamente rasurada não é bem recebida pelo corre-
tor. Caso aconteça um erro no ato de passar a redação a limpo, o recomendado é traçar uma
linha bem suave em cima da palavra e escrevê-la novamente. Exemplo: Readçao Redação.
5. TAMANHO DOS PARÁGRAFOS: sabendo que a REDAÇÃO da CESGRANRIO tem até 30 linhas
como número máximo, é possível estabelecer uma média de número para cada etapa do tex-
to. Introdução: 6 linhas; desenvolvimento: 9 linhas cada (2 Ds); conclusão: 6 linhas. Salienta-se
também a necessidade de haver uma harmonia relacionada ao tamanho dos parágrafos, for-
mando um corpo textual consistente.
6. PERÍODOS: para maior fluidez e clareza do texto, é preferível desenvolver períodos curtos, não
ultrapassando, em geral, três/quatro linhas do parágrafo.
7. ESTÉTICA FINAL: antes de entregar a redação, é importante rever todas as questões até aqui
mencionadas, de forma a conferir a beleza externa do texto, averiguando se, aos olhos supra-
textuais, ele está apresentável.

40 Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG.
REDAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO | LUANA SCHONARTH

AINDA SOBRE A MACROESTRUTURA:


As PARTES DO TEXTO e o PROJETO DE TEXTO

          Obs.: “A” = argumento


A partir de um bom PROJETO DE TEXTO, o corretor precisa identificar que as partes da redação
(introdução, desenvolvimentos e conclusão) estão interligadas, que você planejou os argumentos,
a forma de defesa do ponto de vista e o fechamento da discussão antes de começar a escrever, sa-
bendo, portanto, a melhor ordem para elas.
Além disso, vale destacar que os argumentos percorrem um caminho previamente organizado pelo
candidato. Embora sejam, de fato, aprofundados nos parágrafos de desenvolvimento, os argumen-
tos selecionados são apresentados na introdução, discutidos nos desenvolvimentos e resgatados
na conclusão.
Para que isso ocorra, antes fazer o rascunho da redação, é necessário, como mencionado anterior-
mente, projetar o texto, ou seja, selecionar os argumentos, as informações e os exemplos para que
a defesa ocorra. Isso atribui potência à redação, mostrando que o candidato compreende e executa
os processos de composição textual.

MICROESTRUTURA TEXTUAL: as partes da redação


PARÁGRAFO DE INTRODUÇÃO
O primeiro parágrafo da redação tem a função primordial de apresentar o tema, de deixar claro
qual é a discussão pretendida pela banca. A importância desta parte está na clareza do entendi-
mento e da apresentação do tema, visto que, se o tema não for apresentado de forma completa, o
candidato tem a redação zerada. Em suma, o esperado é que o corretor saia deste parágrafo ciente
das discussões que estão por vir. Como garantir uma INTRODUÇÃO de qualidade:
1. Contextualizar o tema com um repertório alusivo à discussão pretendida.
2. Mencionar, necessariamente, a FRASE TEMÁTICA apresentada na proposta de redação.
3. Conter, sempre que possível, uma antecipação dos argumentos selecionados para os parágrafos
de desenvolvimento. Essa antecipação deve ser resumida, garantindo que, ao ler os parágrafos
que seguem, o corretor compreenderá que há uma relação entre aquilo que foi apresentado na
introdução e aquilo que está sendo desenvolvido ao decorrer do texto.

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REDAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO | LUANA SCHONARTH

PARÁGRAFO DE DESENVOLVIMENTO
De início, é importante esclarecer que não há uma regra que determine quantos parágrafos de de-
senvolvimento precisam ser feitos na redação. No entanto, considerando as 30 linhas que a banca
disponibiliza para escrita e a necessidade de conseguir argumentar de forma profunda, é recomen-
dado fazer DOIS parágrafos de DESENVOLVIMENTO.
Interessante salientar que esta é a única parte duplicada do texto. Isso significa, especialmente,
que há a necessidade de pensar estrategicamente sobre a relação que os parágrafos que integram
esta parte terão entre si. Ao escolher dois argumentos, por exemplo, o candidato deve determinar
qual relação que as discussões têm entre si: causa e consequência, adição, adversidade. Isso é ma-
terializado pelos conectivos de início de parágrafo que são utilizados justamente para estabelecer a
relação entre as partes.
A função básica do desenvolvimento é aprofundar a discussão. O candidato tem esses dois parágra-
fos para discutir sobre os argumentos selecionados e fazer o leitor compreender, por meio da sua
explicação trabalhada, que aquela pauta é realmente relevante à temática proposta pela banca.
Como garantir um DESENVOLVIMENTO de qualidade:
1. Escolher um argumento para cada parágrafo de desenvolvimento.
2. Comprovar seu argumento fazendo uso de uma informação, um exemplo, uma alusão que se
relacione com o assunto.
3. Escolher uma forma de discutir o argumento previamente selecionado. Isso pode ocorrer expli-
cando por que o fato ocorre, por que ele é negativo ou positivo; como isso ocorre na sociedade,
de que forma isso agride ou beneficia a população. O candidato tem, aqui, a liberdade de esco-
lher qual caminho percorrer para discutir sobre o argumento.
4. Finalize o parágrafo fazendo um fechando do argumento desenvolvido. Isso pode ocorrer com a
inserção de uma consequência do argumento, com uma antecipação da intervenção (caso seja
uma problemática), com o destaque da importância do assunto ou com uma forma de resgate
do tema.
Obs.: não há um jeito certo; o mais importante é que o parágrafo de desenvolvimento tenha ideia
de início, meio e fim e que seja uma reflexão condizente com a temática proposta pela banca e com
os argumentos antecipados no parágrafo de introdução.
PARÁGRAFO DE CONCLUSÃO
A conclusão tem como responsabilidade finalizar as reflexões desenvolvidas pelo redator. Aqui, dois
movimentos são imprescindíveis: RESGATAR O TEMA PROPOSTO e FAZER UM FECHAMENTO DOS
ARGUMENTOS DESENVOLVIDOS. Dentro dos preceitos teóricos do texto dissertativo-argumentati-
vo, existem algumas possibilidades de construção do parágrafo de conclusão.
São elas:
a) Mencionar o tema novamente e resgatar os argumentos discutidos nos parágrafos de desen-
volvimento, fazendo apenas uma paráfrase, ou seja, dizendo, de forma resumida, com outras
palavras, o que foi dito nos desenvolvimentos.

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b) Mencionar o tema novamente e resgatar os argumentos discutidos nos parágrafos de desen-


volvimento de forma AVALIATIVA, evidenciando o posicionamento do candidato. Isso ocorre
com a inserção de modalizadores que expressam a opinião do redator, explicitando se os pon-
tos desenvolvidos são positivos ou negativos, se contribuem ou se prejudicam o contexto em
questão.
c) Mencionar o tema novamente e resgatar os argumentos discutidos nos parágrafos de desen-
volvimento de forma PROBLEMATIZADORA, ou seja, propondo uma intervenção, uma forma de
amenizar as situações conflitantes desenvolvidas ao longo da redação. Para que essa técnica
seja utilizada com segurança, o candidato precisa identificar se o tema propicia este fechamen-
to. Caso seja, por exemplo, ao longo do texto, dissertado sobre os benefícios de uma questão,
este tipo de fechamento de torna inviável, incoerente com a proposta.
Como garantir uma CONCLUSÃO de qualidade:
1. Sempre resgatar o tema proposto.
2. Garantir que os argumentos desenvolvidos também sejam resgatados de forma reflexiva e con-
clusiva. Para tanto, o candidato precisa lançar mão de conjunções que tragam sentido de con-
clusão, como assim, então, portanto.

RESUMO DA ORGANIZAÇÃO DO TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO:

TEMA: qual é a pauta apresentada de discussão pela proposta?

ARGUMENTOS: quais são os principais pontos que precisam COESÃO TEXTUAL:


ser abordados sobre esse o tema?
Preocupação em
estabelecer uma
DESENVOLVIMENTO DOS ARGUMENTOS: inserir explicações, relação lógica entre
justificativas, exemplos, informações que mostrem ao leitor a as partes do texto.
relevância dos pontos selecionados para discutir o tema.
a) Entre os
parágrafos.
FECHAMENTO DO TEXTO: além da retomada do tema e dos b) Entre as frases.
argumentos, qual reflexão conclusiva é possível desenvolver?
Obs.: podes fechar destacando a importância de refletir sobre
esse tema.

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A ESTRUTURA APRESENTADA:

a) Sobre o tema:
• A frase temática pode trazer uma abordagem geral – apresentando um assunto – e deixar o
recorte temático para o candidato fazer.

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• Também há situações de recortes temáticos já feitos pela banca, ou seja, temas apresentados
de forma específica, os quais exigem ainda mais atenção por parte do candidato para um não
afastamento da discussão.
• Importante observar qual é a abordagem do tema: positiva (que destaca a importância/as con-
tribuições), neutra (que possibilita o candidato mostrar posicionamento) ou problematizadora
(que reforça as perspectivas negativas, os prejuízos, os problemas). Captar esses direcionamen-
tos ajuda a selecionar argumentos mais pertinentes à discussão.

b) Sobre os argumentos:
• O texto dissertativo é composto, geralmente, por dois parágrafos de desenvolvimento. Assim,
é necessário escolher dois argumentos para desenvolver, organizando uma discussão por pará-
grafo.
• Evitar argumentos genéricos, amplos, pois isso mostra uma falta de entendimento e de domí-
nio da discussão. O ideal, então, é optar por argumentos mais específicos ao tema.
• Observar se os argumentos selecionados são condizentes com o tema abordado e se ajudam a
compreender a discussão pretendida pela proposta.
• Organizar, no ato de seleção dos argumentos, uma relação lógica entre os dois parágrafos de
desenvolvimento. As mais tradicionais: causa e consequência, adição, adversidade.
• Deixar o argumento selecionado bem evidente no primeiro período de cada desenvolvimento,
de forma que o corretor finalize a leitura do parágrafo conseguindo resumir (em razão da clare-
za da apresentação) qual é o argumento ali defendido.
• Ao selecionar o argumento defendido, a preocupação deve estar em como defendê-lo. O foco
de correção está na qualidade da defesa, e não simplesmente no quão diferente e original é o
argumento selecionado para discussão.

c) Sobre o desenvolvimento dos argumentos:


• Considerando o caráter argumentativo do texto, é necessário movimentar informações que
deem força à defesa de cada argumento.
• Defender o argumento é, especialmente, dizer por que aquilo é uma questão relevante/ por
que é necessário discutir sobre/ como a questão ocorre na sociedade de que forma os brasi-
leiros são afetados por ela/ quais são os prejuízos e as contribuições. Em resumo, não basta
escolher um bom argumento, é necessário construir uma linha de raciocínio que evidencie a
relevância da escolha da discussão por parte do candidato.
• Cada parágrafo de desenvolvimento deve ter uma discussão pontual com início, meio e fim, ou
seja, argumento 1 desenvolvido em um parágrafo e argumento 2 desenvolvido no parágrafo
que segue, ambos compondo o núcleo da redação: o desenvolvimento.

d) Sobre o fechamento do texto:


• Para fechar a discussão, espera-se que o tema e que os argumentos desenvolvidos sejam res-
gatados.

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• Para finalizar o texto, o candidato pode escolher simplesmente resgatar os argumentos com
outras palavras e com ar conclusivo, pode retomar os argumentos de forma crítica, mostrando
seu posicionamento sobre a questão ou pode, se o tema permitir, propor uma intervenção, ou
seja, uma forma de amenizar a questão desenvolvida.

d) Sobre aspectos coesivos:


• Os parágrafos de desenvolvimento (1 e 2) e o parágrafo de conclusão geralmente recebem um
conectivo para estabelecer uma relação lógica com o parágrafo anterior. Vale também observar
a relação lógica entre as frases (adversidade, conformidade, adição, conclusão) e materializar
esses sentidos com elementos coesivos que facilitem o entendimento por parte do leitor.
• As repetições de palavras são avaliadas no critério que observa a coesão textual, especialmente
porque, se em excesso, atrapalham a fluidez textual e mostram uma pobreza vocabular que
prejudica a cadência entre as ideias.

HELP: MODELO DE REDAÇÃO


  Hoje, no Brasil, vive-se um cenário em que o/a _____ (TEMA) é uma importante questão a ser
discutida por/pela/pelo _____ (ALGUÉM/ ALGUMA INSTITUIÇÃO RELACIONADA AO TEMA). Tendo
em vista a relevância desse assunto, convém aprofundar esse debate, considerando os seguintes
pontos: _____ (ARGUMENTO 1) e _____ (ARGUMENTO 2).
  Inicialmente, é válido refletir sobre _____ (RETOMADA DO ARGUMENTO 1). A respeito disso,
observa-se que_____, em razão de _____. Logo, como consequência desse problema, há _____.
  Além disso, vale atentar para _____ (RETOMADA DO ARGUMENTO 2). A partir desse fato, cabe
destacar que _____. Isso ocorre porque _____. Então, os reflexos dessa situação são _____.
  Portanto, a partir dessas reflexões, constata-se que _____ (TEMA) tem relação com _____ (AR-
GUMENTO 1), bem como com _____ (ARGUMENTO 2). Nesse sentido, refletir sobre esse cenário é
importante, visto que _____.

Tema exemplificador: O endividamento das famílias brasileiras


Aplicação do modelo:
Ignorância e regresso
  Hoje, no Brasil, vive-se um cenário em que o endividamento das famílias brasileiras é uma
importante questão a ser discutida pelos sujeitos responsáveis pela sua renda mensal. Tendo em
vista a relevância desse assunto, convém aprofundar esse debate, considerando os seguintes
pontos: a precária educação financeira e a cultura do consumismo.
  Inicialmente, é válido refletir sobre a falta de conhecimento sobre a administração da renda
pessoal. A respeito disso, observa-se que há, desde o início da composição da sociedade, a criação
de um tabu em relação à discussão sobre salário e sobre investimentos, por exemplo, visto que se
criou um falso entendimento de que, ao falar sobre essas questões, o sujeito estaria ou se expondo
a riscos ou criando uma situação constrangedora. Logo, como consequência desse problema, en-
tidades importantes de construção de saber, como escola e família, marginalizam essa discussão,
deixando de explorar um universo de conceitos necessários para a ascensão dos brasileiros e do
próprio país.

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REDAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO | LUANA SCHONARTH

  Além disso, vale atentar à construção cultural em torno do consumismo, o que coloca os su-
jeitos em um movimento constante e inconsequente de compra, independentemente da condição
financeira. A partir desse fato, cabe destacar que a mídia é uma das grandes responsáveis pela
implementação dessa visão, pois cria campanhas extremamente persuasivas e atrativas a um públi-
co alienado, que não tem a capacidade crítica de analisar a necessidade e, especialmente, a possi-
bilidade de compra. Isso ocorre porque, como já mencionado anteriormente, falta aos brasileiros
o entendimento básico sobre gerência dos bens pessoais, valores de investimento, de reserva e
demais habilidades da área. Então, os reflexos dessa situação são o endividamento das famílias e a
impossibilidade de crescimento financeiro.
  Portanto, a partir dessas reflexões, constata-se que a situação de inadimplência das famílias
brasileiras tem relação com a precária consciência e criticidade de gerência da renda, bem como
com a cultura consumista, que, por incentivar a compra de forma desmedida, desencadeia o de-
sequilíbrio das finanças. Nesse sentido, refletir sobre esse cenário é importante, visto que uma
sociedade incapacitada para gerenciar seus ganhos e gastos, além de ter uma vida carregada de
conflitos sociais e emocionas, não consegue contribuir efetivamente ao crescimento do país, ins-
taurando um cenário de ignorância e de consequente regresso.
Fonte: acervo pessoal.

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Vendas e Negociação
Prof. Brayan Souza

VENDAS E NEGOCIAÇÃO

1. SATISFAÇÃO, VALOR PERCEBIDO E RETENÇÃO


(DE UMA A DUAS QUESTÕES POR PROVA)

SATISFAÇÃO: Atingimento das expectativas do Cliente.


VALOR PERCEBIDO: Custo – Benefício. Apuração dos Benefícios recebidos frente os custos envolvi-
dos. (Lembrando que custo não é só dinheiro)
RETENÇÃO: O ato de manter o cliente fidelizado a empresa. Lembrar que o contrário de Retenção
é a Deserção.

2. DIMENSÕES DA QUALIDADE
(CAINDO EM TORNO DE DUAS QUESTÕES POR PROVA)

Tangibilidade: Como as ferramentas, instalações e equipamentos afetam o serviço.


Empatia: Capacidade de se colocar no lugar do outro e entender suas necessidades.
Segurança: Relação com a habilidade do funcionário e com a forma correta de se fazer os proces-
sos.
Responsividade: Capacidade de resposta rápida e correta.
Confiança: A dimensão relacionada ao resultado, indica o quão confiável é a empresa na prestação
do serviço.

3. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
(BASICAMENTE UMA QUESTÃO POR PROVA)

DEMOGRÁFICA GEOGRÁFICA COMPORTAMENTAL PSICOGRÁFICA

Dados Estatísticos: Localidade: Decisões de consumo, Estilo de Vida,


Idade, Sexo, Renda... Bairro, Cidade, Estado... hábitos, periodicidade Valores, Princípios...

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4. FERRAMENTAS IMPORTANTES: CRM E NPS

CRM: Customer Relationship Management (Gestão de Relacionamento com o Cliente). Sistema


que capta informações quantitativas que visam auxiliar na prestação de serviços e ofertas de pro-
dutos.
NPS: O Net Promote Score consiste em uma pergunta simples ao cliente: “Em uma escala de 0 a 10
qual a probabilidade de você indicar a nossa empresa para um amigo ou parente”. E dessa pergun-
ta surgem 3 perfis: Promotores (Dão notas 9 e 10), Neutros (Notas 7 e 8) e Detratores (Notas de 6
a 0). Esse é um tema cada vez mais quente, caiu DUAS vezes na última prova de Banco feita pela
CESGRANRIO.

5. CARACTERÍSTICAS DOS SERVIÇOS


(UM DOS TEMAS MAIS ANTIGOS NA PARTE DE VENDAS, SEMPRE PRESENTE)

Imaterialidade ou Intangibilidade: O Serviço não é palpável. Não é possível tocar no serviço


Inseparabilidade ou Indivisibilidade: O momento de prestação e o de consumo do serviço são si-
multâneos (não podem ser divididos), por isso essa característica também pode aparecer como
simultaneidade.
Variabilidade: Por depender de quem presta, de onde e como será prestado, os serviços têm uma
grande variedade, sendo difícil sua padronização.
Perecibilidade: Os serviços são perecíveis, ou seja, tem um fim. Não podem ser estocados.

6. COMPOSTO DE MARKETING – MARKETING MIX – 4 PS

Apesar de não estar explícito no seu edital esse tema, ele está relacionado com toda a construção
de marketing, podendo ser exigido o seu conhecimento.
Praça:. Praça refere-se a todos os locais (físicos ou digitais) onde o produto ou serviço será distri-
buído.
Preço: Envolve tudo aquilo que o consumidor gasta para adquirir o produto ou serviço. Ou seja, o
gasto de tempo, de dinheiro e até mesmo o desgaste físico e psicológico.
Produto: Compõem o P do Produto: A qualidade, a variedade, design do produto, serviços agre-
gados…
Promoção: Representa a capacidade que a empresa tem de promover o seu produto. É o P mais
associado com as estratégias de publicidade e marketing em si.

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7. POSICIONAMENTO DE MERCADO
(GERALMENTE VINCULADO A UM OUTRO TEMA)

POSICIONAMENTO: Como a empresa se coloca no mercado, área de atuação, público alvo, dentre
outros.
IDENTIDADE: O que a empresa é de fato, forte vínculo com os seus valores, propósitos e missão.
IMAGEM: Aquilo que a empresa aparenta ser.

8. ETAPAS DA VENDA
(UM DOS TEMAS MAIS FREQUENTES EM PROVA)

Pré venda: Treinamento, conhecimento dos produtos.


Prospecção: Identificação do cliente alvo.
Abordagem: Contato com o cliente.
Proposta: Apresentação do Produto e serviço.
Negociação: Contorno de Objeções.
Fechamento: Conclusão da Venda.
Pós Venda: Contato focado em garantir a satisfação do cliente.

9. SUSTENTABILIDADE
(NECESSÁRIO CONHECER OS 10 COMPROMISSOS DO BB – ACESSO AO SITE)

Foco nos 3 pilares.


Ambiental: Cuidado com o meio ambiente, busca pela redução da pegada ambiental e incentivo a
energia limpa.
Social: Causar impacto social positivo em sua área de atuação.
Econômico: Empresa sem lucro, quebra. É necessário ser uma empresa saudável financeiramente.

10. FORÇAS COMPETITIVAS

Importante conhecer as 5 Forças de Porter: Rivalidade entre os concorrentes, Poder de Negociação


dos Clientes, Poder de Negociação dos Fornecedores, Ameaça de Novos Concorrentes e Ameaça de
Produtos Substitutos.
No entanto, as últimas questões apresentadas em provas exigiram do aluno uma capacidade maior
de interpretação, sendo necessário aplicar tais conceitos dentro de casos concretos.

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11. ANÁLISE DE MERCADO: MATRIZ SWOT (FOFA)


(JÁ FOI A ESTRELA DE MUITAS PROVAS, VEM CAINDO EM DESUSO, MAS É NECESSÁRIO CONHECER)

FORÇAS: As qualidades que a empresa possui. Aquilo que a torna forte. Seus diferenciais.
FRAQUEZAS: As deficiências da empresa. Seus pontos Fracos.
OPORTUNIDADES: Situação do mercado (ambiente externo) que pode ser positiva ao desenvolvi-
mento da empresa.
AMEAÇAS: Situação do mercado (ambiente externo) que pode ser negativa ao desenvolvimento da
empresa.

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Conhecimentos
Bancários e Atualidades
Prof. Edgar Abreu

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – SFN


Seguro,
Mercados

Previdência Previdência
Moeda, Crédito e
Capitais Aberta, Fechada – Fundo
Câmbio
Capitalização e de Pensão
Resseguro
Conselho Conselho Nacional
Normativos

Conselho Conselho
Nacional de de Previdência
Monetário Monetário
Seguros Privados Complementar –
Nacional – CMN Nacional – CMN
– CNSP CNPC
Banco Central
Superintendência
Supervisores

do Brasil – BCB
Superintendência Nacional de
Banco Central do e Comissão
de Seguros Previdência
Brasil – BCB de Valores
Privados – SUSEP Complementar –
Mobiliários –
PREVIC
CVM

CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL – CMN

O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e
tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito. Seu objetivo é a estabilidade
da moeda e o desenvolvimento econômico e social do país.

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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS E ATUALIDADES | EDGAR ABREU

Os seus membros reúnem-se uma vez por mês (ordinariamente) para deliberar sobre assuntos re-
lacionados com as competências do CMN. Em casos extraordinários pode acontecer mais de uma
reunião por mês.

BANCO CENTRAL DO BRASIL – BCB

Banco Central do Brasil é autarquia de natureza especial caracterizada pela AUSÊNCIA de vincula-
ção a Ministério (ai sôr, mas eu li que era vinculado ao ministério da economia.. então.. era, não é
mais! #desapega)

O QUE É: POSSUI META


Sim.
Conjunto de medidas adotadas pelo Bacen visando adequar
os meios de pagamento disponíveis às necessidades da eco- A Meta de inflação
Política é definida pelo CMN.
nomia do país, bem como, controlar da quantidade de di-
Monetária Atualmente é de 3,5%
nheiro em circulação no mercado e que permite definir as
taxas de juros. ao ano com 1,5% de
intervalo de tolerância.
Política Tem como objetivo ampliar a oferta e o acesso da população
Não
Creditícia ao crédito.
É o conjunto de ações governamentais diretamente relacio-
nadas ao comportamento do mercado de câmbio, inclusive
Política no que se refere à estabilidade relativa das taxas de câmbio
Não
Cambial e do equilíbrio no balanço de pagamentos. Tem como obje-
tivo o aperfeiçoamento permanente do regime de câmbio
flutuante.

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COPOM

POLÍTICA MONETÁRIA

LIQUIDEZ INFLAÇÃO PIB


CONTRACIONISTA:

AUMENTAR (↑) REDUZ REDUZ REDUZ


Compulsório e Redesconto ↓ ↓ ↓
ou
VENDER T.P.F
EXPANSIONISTA:

REDUZIR (↓) ↑ ↑ ↑
Compulsório e Redesconto AUMENTA AUMENTA AUMENTA
ou
COMPRAR T.P.F

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PGBL X VGBL

PGBL VGBL

Permite abater da base de cálculo do


IR os aportes realizados anualmente ao Não permite abater do IR os
DEDUÇÃO DE IR
plano até um limite máximo de 12%(*) da aportes ao plano.
renda bruta tributável do investidor.

Essa dedução não significa que os


aportes feitos na Previdência são isentos O IR incidirá apenas sobre os
INCIDÊNCIA DE IR de IR. Haverá incidência do IR sobre rendimentos do plano e não
o valor total do resgate ou da renda sobre o total acumulado.
recebida quando eles ocorrerem.
Indicado para quem usa a
declaração simplificada ou é
Indicado para as pessoas que optam
isento ou para quem já investe
Perfil Investidor pela declaração completa do Imposto de
em um PGBL, mas quer investir
Renda
mais de 12% de sua renda
bruta em previdência privada.

CADERNETA DE POUPANÇA

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MERCADO DE CAPITAIS

Agentes Underwriter: Bancos de Investimento, Bancos Múltiplos com carteira de Investimento,


Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (SDTVM) e Sociedade Corretora de Títulos
e Valores Mobiliários.
Mercado Primário: Colocação de títulos resultantes de novas emissões. Empresas utilizam o mer-
cado primário para captar os recursos necessários ao financiamento de suas atividades.
Mercado Secundário: Negociação de ativos, títulos e valores mobiliários em mercados organiza-
dos, onde investidores compram e vendem em busca de lucratividade e liquidez, transferindo,
entre si, os títulos anteriormente adquiridos no mercado primário.

DEBÊNTURES NOTA PROMISSÓRIAS


Captação de recursos para Captação de recursos para
OBJETIVO financiamento de CAPITAL FIXO, financiamento de
mas também pode ser de giro CAPITAL DE GIRO
PRAZO MÉDIO E LONGO PRAZO CURTO PRAZO
QUEM PODE EMITIR SA’s SA’s
QUEM NÃO
Instituições Financeiras Instituições Financeiras
PODE EMITIR
PRAZO MÍNIMO
Não tem Não tem
PARA RESGATE
PRAZO MÁXIMO
Não tem 360 dias
PARA RESGATE
FGC Não está coberto Não está coberto

GARANTIAS

Hipoteca Alienação Fiduciária


Tipo de Bem Imóveis Moveis e Imóveis
Escritura pública e
Constituição Registro em Instrumento Particular
Registro cartório
Direitos
Somente a posse, propriedade transferida para
Devedor sobre Propriedade e Posse do bem
o credor que ainda tem a posse indireta do bem
o imóvel
Eficácia Sujeito a concurso de credores Imunidade ao concurso de credores
Execução Judicial – Lenta Extrajudicial – rápida

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LAVAGEM DE DINHEIRO

FASE Exemplo
1. Comprar uma propriedade rural com dinheiro do crime.
Colocação
2. Ir em uma casa de câmbio e fazer remessa de recursos ilícitos para uma conta no exterior.
Ocultação 1. Enviar recursos provenientes de crimes para paraísos fiscais.
(estratificação) 2. Fazer câmbio de notas oriundas de um crime por moeda de outro país.
1. Comprar hotéis, restaurantes, negócios, com dinheiro oriundo de contas no exterior
sem procedências.
Integração
2. Compra de bens com doações originárias de contas “fantasmas”, empresas de
“fachada” etc.

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ATUALIDADES

FINTECHS, STARTUPS E BIG TECHS

StartUP: Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser
considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa com custos de manu-
tenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Mas
há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma star-
tup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando
em condições de extrema incerteza.
Big Techs: são as empresas gigantes da tecnologia. Elas recebem essa denominação por serem as
líderes em seus respectivos setores e atingirem a população em escala global.
Algumas das empresas consideradas como big techs são: Apple, Google, Facebook e Amazon. Sen-
do que cada uma delas atua em uma frente diferente, inovando nos produtos e influenciando o
comportamento das pessoas.
Fintechs: são empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros por meio do uso in-
tenso de tecnologia, com potencial para criar novos modelos de negócios. Atuam por meio de pla-
taformas online e oferecem serviços digitais inovadores relacionados ao setor.
Sociedade de Empréstimo entre pessoas (SEP): A SEP realiza operações de crédito entre pesso-
as, conhecidas no mercado como peer-to-peer lending. Nessas operações eletrônicas, a fintech se
interpõe na relação entre credor e devedor, realizando uma clássica operação de intermediação
financeira, pelos quais podem cobrar tarifas. Ao contrário da SCD, a SEP pode fazer captação de
recursos do público, desde que eles estejam inteira e exclusivamente vinculados à operação de
empréstimo.
Sociedade de Crédito Direto (SCD): O modelo de negócio da SCD caracteriza-se pela realização de
operações de crédito, por meio de plataforma eletrônica, com recursos próprios. Ou seja, esse tipo
de instituição não pode fazer captação de recursos do público.

SHADOW BANKING

O shadow banking, também conhecido em português como “sistema bancário sombra”, é um con-
junto de operações e intermediários financeiros que fornecem crédito em todo o sistema financei-
ro global de forma “informal”.
Ou seja, por meio de uma série de atividades paralelas ao sistema bancário, algumas instituições e
agentes conseguem realizar financiamentos de forma indireta, sem passar por nenhuma supervi-
são ou regulação.

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MOEDA

Principais funções da moeda:

BLOCKCHAIN

É um sistema que permite rastrear o envio e recebimento de alguns tipos de informação pela inter-
net. São pedaços de código gerados online que carregam informações conectadas – como blocos
de dados que formam uma corrente.
Blockchain é a tecnologia que possibilitou a criação da bitcoin e de outras criptomoedas, como
Ether e Litecoin, mas ela pode ser usada para diversas outras aplicações.

BITCOIN

Bitcoin é uma moeda virtual e descentralizada, ou seja, não é uma moeda física e nem controlada
por nenhum banco central. O Bitcoin é produzido de forma descentralizada por milhares de com-
putadores, mantidos por empresas que fornecem a capacidade de suas máquinas para a criação do
Bitcoin e validação de transações, em um processo chamado de mineração.
É uma moeda puramente digital (não existe fisicamente) que utiliza a tecnologia de criptografia
para manter as transações mais seguras e confiáveis. Ela é totalmente descentralizada, não possui
nenhuma autoridade central com poder sobre a criação/emissão dela. Sua oferta obedece a um
protocolo previamente estabelecido e conhecido. Serão 21 milhões de bitcoins, portanto, o que
determinará seu preço futuro será justamente a demanda
Para se considerar seguramente confirmada, uma transação leva em torno de 60 minutos, tempo
demais para esperar na hora de pagar um cafezinho, por exemplo.
Você NÃO precisa comprar uma bitcoin inteira, ela é divisível por 100.000.000 de partes (sua unida-
de mínima é 1 satoshi, ou seja, 0,00000001 bitcoin), sendo que caso se julgue necessário poderiam
ser adicionados mais zeros após a vírgula para facilitar sua comercialização (convenção)

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SISTEMA DE PAGAMENTO INSTANTÂNEO – PIX

O Pix é a solução de pagamento instantâneo, criada e gerida pelo Banco Central do Brasil (BC), que
proporciona a realização de transferências e de pagamentos. O Pix é concluído em poucos segun-
dos, inclusive em relação à disponibilização dos recursos para o recebedor.
O Pix é a solução de pagamento instantâneo, criada e gerida pelo Banco Central do Brasil (BC), que
proporciona a realização de transferências e de pagamentos. O Pix é concluído em poucos segun-
dos, inclusive em relação à disponibilização dos recursos para o recebedor.
1. CPF/CNPJ;
2. E-mail;
3. Número de telefone celular; ou
4. Chave aleatória.

OPEN BANKING

O Open Banking, ou sistema financeiro aberto, é a possibilidade de clientes de produtos e servi-


ços financeiros permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes instituições
autorizadas pelo Banco Central e a movimentação de suas contas bancárias a partir de diferentes
plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco, de forma segura, ágil e conveniente.

Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem prévia autorização do GG. 59
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS E ATUALIDADES | EDGAR ABREU

4 pilares do Open Banking

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