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- As premissas verdadeiras?
- As premissas oferecem apoio à conclusão?
- O que é um bom argumento?
- O que é um mau argumento?
1. AS PREMISSAS SÃO VERDADEIRAS?
Para saber se são verdadeiras devemos confrontá-las com a realidade
Fortes
Premissas parecem dar
Válidos Inválidos boas razões para acreditar
que a conclusão é verdadeira
A verdade das premissas não é Fracos
Todo o F é G garantia da verdade da conclusão
Todo o H é F Premissas sem força para
Logo, todo o H é G Todo o A é B apoiar a conclusão
Todo o C é B
Logo, todo o C é A
DEDUTIVOS
• Quando as informações contidas na conclusão derivam inteiramente das
premissas
Ex. Todos os cães são mamíferos Ex. Se chover o chão fica molhado
Os Dálmatas são cães O chão está molhado
Logo, todos os Dálmatas são mamíferos Logo, choveu
DEDUTIVOS
Ex. Todos os cães F são mamíferos G (premissa verdadeira)
Os Dálmatas H são cães F (premissas verdadeira)
Logo, todos os Dálmatas H são mamíferos G
Forma lógica:
Todos os F são G
Todos os H são F
Logo, todos os H são G
Se a validade do argumento depende da sua forma lógica, então, podemos afirmar que
este é um argumento válido.
DEDUTIVOS
Ex. Todas as formigas F são aves G (premissa falsa)
As girafas H são formigas F (premissa falsa)
Logo, as girafas H são aves G (conclusão fala)
Forma lógica:
Todos os F são G
Todos os H são F
Logo, todos os H são G
As premissas não oferecem uma garantia para aceitar a conclusão. Se não soubermos
quem é António Costa poderíamos pensar que embora seja inteligente poderia ter outra
profissão que não político. A estrutura do argumento não torna impossível que a conclusão
seja falsa.
NÃO-DEDUTIVOS
Quando as informações presentes na conclusão ultrapassam as informações contidas
nas premissas
Forte: premissas oferecem boas razões para acreditar que a conclusão é verdadeira
Fraco: premissas não têm força suficiente para apoiar a conclusão
Aqui os argumentos não são válidos ou inválidos, são fortes ou fracos, pois não depende da
forma lógica do argumento mas sim do conteúdo das proposições, acerca do mundo,
contexto, etc, da sua força.
3. O QUE É UM BOM ARGUMENTO?
Argumento dedutivo bom:
- É sólido, ou seja, válido (constituído por premissas verdadeiras)
- Bom e racionalmente convincente (premissas mais aceitáveis do que a conclusão)
Argumento bom é: válido, constituído por premissas verdadeiras e que são mais plausíveis
do que a conclusão.
Mau argumento = falácias (quando o argumento parece válido, sólido, forte ou bom
mas não o é)
Argumentos inválidos:
• Quando a conclusão não decorre necessariamente das premissas (ver forma lógica)
• Nenhum argumento inválido é bom
• É inválido se tiver as premissas verdadeiras e a conclusão falsa
• Pode ser inválido e ter conclusão verdadeira
Argumento bom:
Nem todos os argumentos válidos são bons
Os argumentos válidos com premissas verdadeiras são bons
Argumento sólido:
Nenhum argumento com conclusão falsa é sólido
Argumentos sólidos têm sempre conclusão verdadeira
Os argumentos válidos só com premissas verdadeiras são sólidos
PROPOSIÇÕES E OPERADORES
PROPOSICIONAIS
Proposições podem ser:
• simples Ex. A Maria é aluna (simples)
¬P lê-se “não P”
NEGAÇÃO
A negação faz-se com orientação do quadrado da oposição, assim:
TESE NEGAÇÃO
Todas as acções livres são Algumas acções livres não
ilusórias são ilusórias
Nenhuma economia de Algumas economias de
mercado é justa mercado são justas
Algumas obras de arte são Nenhuma obra de arte é
imorais imoral
Algumas divindades não são Todas as divindades são
boas boas
CONJUNÇÃO
P Q P Л Q
P. Rui canta
V V V
Q. Ana dança
V F F
F V F
P Л Q : Rui canta e Ana dança
F F F
P Q P v Q
P v Q . O João tem três anos ou cinco
V V F
P v Q. Ou está vivo ou está morto
V F V
F V V
F F F
P. A Patrícia nasceu em França Sé é verdadeiro quando as proposições tem
diferentes valores de verdade
Q. A Patrícia nasceu em Portugal
P. Deus existe P Q P→ Q
Q. A vida faz sentido V V V
V F F
P → Q. Se Deus existe, então a vida faz sentido. F V V
Antecedente consequente
F F V
Negação de uma condicional: tem que provar que a antecedente não é condição suficiente para a consequente.
Ex. Se tudo está determinado, então a liberdade é uma ilusão.
Tudo está determinado mas a liberdade não é uma ilusão.
BICONDICIONAL
P Q P↔ Q
P. Os animais têm direitos V V V
Q. Os animais sentem dor V F F
F V F
P ↔ Q. Os animais têm direitos se e só se sentirem dor.
F F V
(tem consequência uma da outra: Se P então Q se Q então P)