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Filosofia

Filosofia- Atividade conceptual crítica e uma atividade antidogmática, ou


seja, põe tudo à prova.

AS QUESTÕES DA FILOSOFIA
Ética
 Como devemos agir?
 Em que consistem os direitos e os deveres?
Filosofia social e política
 Quem deve governar?
 Como deve a riqueza ser distribuída?
Filosofia da religião
 Será que Deus existe?
 A existência do mal é compatível com a existência de Deus?
Lógica
 Quais são os princípios lógicos do pensamento?
 O que faz com que um argumento válido seja válido?
Estética e filosofia da arte
 O que é o belo?
 O que é uma obra de arte?
Filosofia do conhecimento
 O que é o conhecimento?
 Será que o conhecimento é possível?
Metafísica
 O que é a realidade?
 O que é o tempo?

O TRABALHO FILOSÓFICO – NOÇÕES ELEMENTARES DE


LÓGICA

Argumento: Conjunto de proposições devidamente articuladas – a conclusão e a(s)


premissa(s) -, no qual a(s) premissa(s) procura(m) defender, sustentar, apoiar ou
justificar a conclusão, sendo que a esta também se chama tese (a ideia que se quer
defender).
Conceito: Elemento básico do pensamento. Representação intelectual de determinada
realidade, referente a uma classe de objetos (representação geral e abstrata) ou a uma
realidade singular.
Lógica: Disciplina filosófica que estuda a distinção entre argumentos corretos e
incorretos, mediante a identificação e a compreensão dos processos que conduzem da
verdade de certas crenças (premissas) à verdade de outras (conclusão), visando o
desenvolvimento de uma argumentação correta ou adequada.
Premissa: Proposição que, num argumento, se usa para justificar, ou servir de suporte a
uma determinada conclusão.
Proposição: Pensamento ou conteúdo, verdadeiro ou falso, expresso por uma frase
declarativa.
Proposição categórica: o mesmo que uma proposição só que absoluta, não tem
condições.

QUADRADO DA OPOSIÇÃO

Tipo A – Universal afirmativa – Todo o S é P:


Todos os desportos são saudáveis.
Tipo E – Universal negativa – Nenhum S é P:
Nenhum desporto é saudável.
Tipo I – Particular afirmativa – Algum S é P:
Alguns desportos são saudáveis.
Tipo O – Particular negativa – Algum S não é P:
Alguns desportos não são saudáveis.
Contrárias – Não podem ser as duas verdadeiras.
Subcontrárias – Não podem ser as duas falsas.
Contraditórias – Quando uma é verdadeira a outra é necessariamente falsa e vice-versa.
Subalternas – De acordo com a seta quando uma verdadeira a outra também.

ARGUMENTOS

As premissas justificam/apoiam/defendem/sustentam a conclusão.


Quando se omite uma proposição chama-se entimema.

Alguns indicadores de premissas:


 Porque
 Pois
 Admitindo que
 Pressupondo que
 Considerando que
 Partindo do princípio de que
 Sabendo que
 Dado que
 Uma vez que
 Devido a
 Como
 Ora
 Em virtude de
 Já que
 Afinal
 Como é do conhecimento geral
Alguns indicadores de conclusão:
 Logo
 Por conseguinte
 Portanto
 Por isso
 Consequentemente
 Segue-se que
 Infere-se que
 Conclui-se que
 É por essa razão que
 Daí que
 Assim
 Isso prova que
 Isso implica que
 Como tal

VERDADE, VALIDADE E SOLIDEZ

Avaliar argumentos

As premissas justificam a
As premissas são verdadeiras?
conclusão?

O valor de verdade só diz respeito à A justificação/defesa dedutiva é


matéria ou conteúdo das proposições diferente da justificação não-dedutiva

Responder a estas perguntas é condição necessária, mas não suficiente para saber se o

argumento é bom ou mau.

Tipos de Argumentos

Argumentos Argumentos não-


dedutivos dedutivos

As premissas apoiam As premissas apoiam


necessáriamente a conclusão provavelmente a conclusão
Argumentos dedutivos

Válido Inválido

De premissas verdadeiras é É possível que as premissas


impossível deduzir uma sejam verdadeiras e a
conclusão falsa conclusão falsa

Argumentos não-dedutivos

Forte Fraco

Improvável mas não impossível que Improvável mas não impossível que
as premissas sejam verdadeiras e a as premissas sejam verdadeiras e a
conclusão falsa conclusão verdadeira

Um argumento dedutivo é sólido quando:


- É válido;
- As premissas são verdadeiras;
- As premissas são mais plausíveis do que a conclusão.

Um argumento não-dedutivo é cogente quando:


- É forte;
- AS premissas sustentam a conclusão.

Um argumento é mau quando é uma falácia, ou seja, parece um argumento parece


correto e adequado, mas não é.
PROPOSIÇÕES E OPERADORES PROPOSICIONAIS

Proposição simples: Não tem operadores proposicionais.


Proposição complexa: Tem um ou mais operadores proposicionais.

OPERADORES PROPOSICIONAIS VEROFUNCIONAIS

Negação (não)
¬P
Tabela de verdade:
P ¬p
V F
F V

Conjunção (e)
P^Q
Tabela de verdade:
P Q P^Q
V V V
V F F
F V F
F F F

Disjunção inclusiva (ou)


PvQ
Tabela de verdade:
P Q PvQ
V V V
V F V
F V V
F F F

Disjunção exclusiva (ou…ou)

PvQ
Tabela de verdade:
P Q PvQ
V V F
V F V
F V V
F F F

Condicional (Se…então)

P→Q
Tabela de verdade:
P Q P→Q
V V V
V F F
F V V
F F V

Bicondicional (se, e só se)

P↔Q

P Q P↔Q
V V V
V F F
F V F
F F V

TAUTOLOGIAS, CONTRADIÇÕES E CONTIGÊNCIAS

Tautologias
Ex:
P Q (P^Q) →Q
V V V V
V F F V
F V F V
F F F V

Contradições
Ex:
P Q (¬Pv¬Q) ↔ (P^Q)
V V F F V
V F V F F
F V V F F
F F V F F

Contingências
Ex:
P Q (PvQ) →Q
V V V V
V F V F
F V V V
F F F V

FORMAS DE INFERÊNCIA VÁLIDA

Modus Ponens:

A→B
A
Logo, B

Modus Tollens:

A→B
¬B
Logo, ¬A

Contraposição:

A→B

Logo, ¬B→¬A
OU

¬B→¬A

Logo, A→B
Silogismo disjuntivo:
AvB
¬A
Logo, B
OU
AvB
¬B
Logo, A

Silogismo hipotético:

A→B

B→C

Logo, A→C

Lei de De Morgan: negação da conjunção


¬(PvQ)
Logo, ¬P^¬Q
OU
¬Pv¬Q
Logo, ¬(P^Q)

Lei de De Morgan: negação da disjunção


¬(PvQ)
Logo, ¬P^¬Q
OU
¬P^¬Q
Logo, ¬(PvQ)
Negação dupla
¬¬P
Logo, P
OU
P
Logo, ¬¬P

PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS

Falácia da afirmação do consequente:

P→Q
Q
Logo, P

Falácia da negação do antecedente

P→Q
¬P
Logo, ¬Q

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