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Lógica ¹

Ciência do Raciocínio

Lógica: é a ciência que estuda princípios e métodos de inferência, tendo o


objetivo principal de determinar em que condições certas coisas se seguem
(consequências) ou não, de outras. (M)

Inferência: é o processo mental de “manipular” a informação disponível –


aquilo que sabemos ou supomos, ser verdadeiro, aquilo em que acreditamos – e
extrair com consequências disso, obtendo informações novas. (M)

Argumentos: é um conjunto (não vazio e finito) de sentenças, das quais


uma é chamada de conclusão, as outras de premissas, e pretende-se que as
premissas justifiquem, garantam ou deem evidências para a conclusão. (M)

Sentença: é uma sequência de palavras do português que contenha ao menos


um verbo flexionado (e alguns sinais de pontuação, no português escrito). (N)

Proposições: pode ter como significado de uma sentença declarativa. Podem


ser identificadas também com conjuntos de mundos possíveis, pensamentos,
conjuntos de sentenças sinônimas, estados de coisas, representações mentais, e até
mesmo com as próprias sentenças declarativa. (M)

Desta maneira, argumentos são conjuntos não vazios e finitos de proposições,


pois afinal, são as proposições que podem ser verdadeiras ou falsas. (M)

Afirmações

Persuasão: supõe alguém que tenta persuadir e alguém que é objeto de


persuasão. (C)

Asserção: é uma frase declarativa que pode ser encarada como verdadeira ou
falsa (mas não ambas as coisas). (C)

Argumento: é uma coleção de afirmações, uma das quais se chama


“conclusão” e cuja verdade procura-se estabelecer; as outras afirmações chamam-se
“premissas”, e estas afirmações pretendem conduzir à conclusão (ou apoiá-la, ou
persuadirmos de sua verdade). O objetivo de um argumento é persuadir-nos da
verdade de uma afirmação – a conclusão = o objeto do argumento. (C)

Pensamento crítico: é o que nos habilita a determinar se devemo-nos deixar


persuadir que uma afirmação é verdadeira ou que estamos perante um bom
argumento; é o que nos capacita também em saber formular bons argumentos. (C)

Valor de verdade ou valor lógico: é ter valor de VERDADEIRO ou FALSO.

EXERCÍCIO:

Para identificar uma proposição é necessário que:

Proposição:

1. Expressão declarativa verbal;


2. Ter sentido completo e;
3. Pode ser julgado, podemos atribuir valor de verdade, valor lógico.

Asserção, sentenças e proposições (exercício):

São Luís é a capital do Maranhão. PROPOSIÇÃO

Quantos anos você tem? SENTENÇA

Hítalo vai ao reggae. PROPOSIÇÃO

Doem os seus livros! SENTENÇA

O Chile é um país europeu. PROPOSIÇÃO

Fique alerta a qualquer movimentação. SENTENÇA

3+5=7 (Três mais cinco é igual a sete) PROPOSIÇÃO

Sequência linguística que respeita a língua é sintaxe, quando se entende o


conteúdo, estamos falando de proposição. Podemos ter uma proposição em duas
sentenças diferentes.
Lógica e argumentos

Um argumento é válido se sua conclusão é consequência lógica de suas


premissas, isto é, se qualquer circunstância que torna as premissas verdadeiras faz
que a conclusão, automaticamente, seja verdadeira. (Independentemente do valor de
verdade das premissas). (M)

Um argumento é correto se for válido e, além disso, tiver TODAS as


premissas verdadeiras. (M)

Todo argumento correto é um argumento válido, mas nem todo argumento


válido é correto.

PROVA:

Qual o conceito de Validade e qual o conceito de Correção?

R.____________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

Qual o conceito de argumento?

R:____________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

- é necessário que haja uma CONEXÃO entre premissas e conclusão para que
haja um argumento. (argumento)

- A validade de um argumento se encontra quando há uma consequência lógica


de suas premissas para sustentar o argumento, ou seja, as premissas devem
sustentar a conclusão. (validade)

Dedução e Indução

Método indutivo (sua conclusão diz além das premissas): particular para a
generalização. É um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados
particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal,
não contida nas partes examinadas. Todo argumento indutivo é INVÁLIDO. (M)
Estes podem ser por estatística ou por analogia.

Métodos dedutivo (sua conclusão já está contida nas premissas): é do


geral para o particular. Num sentido estrito, um argumento é dedutivo se e somente
se ele for válido. Num sentido amplo, ainda que inválido: quando há a intenção, por
parte de quem constrói ou apresenta o argumento, de que sua conclusão seja
consequência lógica de premissas, ou seja, a pretensão de que a verdade de suas
premissas garanta a verdade da conclusão. (M)

Bons argumentos

O conceito de Bom Argumento é mais abrangente do que os conceitos de


validade e correção. Podemos ter argumentos VÁLIDOS com premissas FALSAS.

Bom argumento: é aquele em que há boas razões para que as premissas


sejam verdadeiras, e as premissas apresentam boas razões para acreditar na verdade
da conclusão. (C)

Para um argumento ser bom, tem de passar por dois testes:

1. Temos de ter boas razões para pensar que as premissas são verdadeiras;
2. As premissas conduzem, sustentam, estabelecem a conclusão.

(C)
Se uma das premissas for falsa, ou se não soubermos se é falsa, mas ela não
nos parecer muito plausível, não temos boas razões, ou não temos razão alguma,
para aceitar a conclusão. De uma premissa falsa podemos derivar tanto afirmações
verdadeiras como falsas. Por exemplo:

Uma premissa falsa e conclusão verdadeira:

Os autores deste livro são ursos polares.


Ursos polares são mamíferos.
Logo, os autores deste livro são mamíferos.

Neste caso, a conclusão segue-se das premissas e é verdadeira; mas uma das
premissas é falsa.

Premissas falsas e conclusão falsa:

Um dos autores deste livro é um cachorro.


Cachorros têm 4 patas.
Logo, um dos autores deste livro tem 4 patas.

Um argumento tem o mesmo valor que uma premissa menos plausível, pois
uma única premissa falsa tira a característica deste ser um Bom Argumento.

Conexão entre premissas e conclusão

A definição de conexão mais básica entre premissas e conclusão se dá pelo


fato de termos premissas verdadeiras que sustentam uma conclusão verdadeira, o
que se dá pela definição de uma argumento válido:

Todos os cães latem, Rex é um cão. Logo, rex late.

Válido é DIFERENTE de Bom!


Pois podemos encontrar argumento válido, mas que não são bons, pelo fato de
haver premissas falsas contidas nele ...

Para verificar se um argumento é forte ou fraco, podemos analisá-lo por essas


duas dimensões:

Essas duas dimensões correspondem aos dois testes pelos quais deve passar
um argumento para que seja bom.

Todos os argumentos
fracos são maus.

Nem todos os argumentos


válidos ou fortes são bons.
VER EXEMPLOS NA P. 47.

Vimos bons e maus argumentos. Um bom argumento nos dá boas razões para
aceitar a conclusão. Um mau argumento não nos diz coisa alguma sobre a verdade
ou falsidade da conclusão. Se encontrarmos um mau argumento, não temos mais
razões para aceitar ou para recusar a conclusão do que tínhamos antes. Um mau
argumento não demonstra que a conclusão é falsa, nem sequer duvidosa.

Para se bom um argumento tem de passar por três testes:

1. Deve haver boas razões para aceitar suas premissas.


2. O argumento deve válido ou forte.
3. Suas premissas devem ser mais plausíveis do que sua conclusão.
1. O que é um argumento? De alguns exemplos.

R. É um conjunto de sentenças não vazias e finitas, formados por uma ou mais


premissas que venham a sustentar, justificar, garantir dê evidência à conclusão.

2. Será que uma afirmação pode ser válida? Por quê?

R. Não, porque a validade é uma característica do argumento e não das


afirmações, essas últimas recebem valor lógico, sendo verdadeiras ou falsas. Quando
estamos falando de afirmação, estamos falando de conceito do que é verdadeiro ou
falso, não necessariamente preciso dar uma validade, pois esta última não leva um
sentido de conclusão, não preciso “validar”. Quando analiso a ESTRUTURA, sendo
esta a do argumento como um todo, neste caso podemos aplicar valores de validade.

3. Poderá um argumento válido ter uma conclusão falsa? Por quê?

R. Sim, tendo em vista que as premissas sejam falsas, ou pelo menos uma
destas. Agora, se tivermos as premissas todas verdadeiras, não temos razões para
termos uma conclusão falsa. Sendo que premissas verdadeira sustentem apenas
conclusões verdadeiras.

4. Poderá um argumento correto não ser válido? Por quê?

R. Não, pois para que um argumento seja correto, necessariamente suas


premissas verdadeiras precisam conduzir a conclusão verdadeira, característica de
um argumento válido. Desta maneira podemos dizer que todo argumento correto é
válido, mas nem todos argumento válido é correto.

5. Será que um argumento pode ser verdadeiro? Por quê?

Tendo em vista os conceitos estabelecidos, não. Porque este valor de verdadeiro


é característico de valores lógicos atribuídos às premissas e não aos argumentos.
Tem em vista que se analisa a estrutura de um argumento, este é passível de
validação, e não de valores de verdade ou falsidade.
6. Será que um argumento inválido pode ter uma conclusão verdadeira? Por
quê?

R. Sim, pois o que caracteriza a validade de um argumento é sua forma, mas há


possibilidade de ser sim invalido, ou seja, mesmo as premissas não conduzindo à
conclusão, esta pode ser uma conclusão verdadeira. Já a invalidade de um argumento
pode estar caracterizada pela plausibilidade de pelo menos uma de suas premissas.

7. Poderá um argumento correto ter uma conclusão falsa? Por quê?

R. Não. Pois necessariamente um argumento correto necessita que suas


premissas e conclusões sejam VERDADEIRAS. O conceitualização de um argumento
correto se dá pela verdade contida em sua premissas e conclusão necessariamente,
ou seja, é preciso que tenhamos todas as premissas e sua conclusão verdadeiras.

8. Poderá um argumento bom não ser correto? Por quê?

R. Sim,

9. Poderá um argumento bom não ser válido? Por quê?

R. Sim,

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