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Descartes e Hume
Domingos Faria | 1
Sumário:
Domingos Faria | 2
Sumário:
Problema da Possibilidade do Conhecimento
Domingos Faria | 2
Sumário:
Problema da Possibilidade do Conhecimento
Fundacionalismo racionalista de Descartes
Domingos Faria | 2
Sumário:
Problema da Possibilidade do Conhecimento
Fundacionalismo racionalista de Descartes
Objeções à epistemologia de Descartes
Domingos Faria | 2
Sumário:
Problema da Possibilidade do Conhecimento
Fundacionalismo racionalista de Descartes
Objeções à epistemologia de Descartes
Fundacionalismo empirista de Hume
Domingos Faria | 2
Sumário:
Problema da Possibilidade do Conhecimento
Fundacionalismo racionalista de Descartes
Objeções à epistemologia de Descartes
Fundacionalismo empirista de Hume
Objeções à Epistemologia de Hume
Domingos Faria | 2
Sumário:
Problema da Possibilidade do Conhecimento
Fundacionalismo racionalista de Descartes
Objeções à epistemologia de Descartes
Fundacionalismo empirista de Hume
Objeções à Epistemologia de Hume
Comparando Hume e Descartes
Domingos Faria | 2
Problema da
Possibilidade do
Conhecimento
Domingos Faria | 3 . 1
Experiência de Pensamento
Domingos Faria | 3 . 2
Experiência de Pensamento
Domingos Faria | 3 . 2
Experiência de Pensamento
Tarefa:
Domingos Faria | 3 . 2
Experiência de Pensamento
Tarefa:
Domingos Faria | 3 . 2
Experiência de Pensamento
Tarefa:
Domingos Faria | 3 . 3
Problema da Possibilidade do
Conhecimento
PROBLEMA: Será possível conhecer algo?
Teoria do Ceticismo: o conhecimento não é possível.
Domingos Faria | 3 . 3
Problema da Possibilidade do
Conhecimento
PROBLEMA: Será possível conhecer algo?
Teoria do Ceticismo: o conhecimento não é possível.
Domingos Faria | 3 . 3
Problema da Possibilidade do
Conhecimento
PROBLEMA: Será possível conhecer algo?
Teoria do Ceticismo: o conhecimento não é possível.
Domingos Faria | 3 . 3
Problema da Possibilidade do
Conhecimento
PROBLEMA: Será possível conhecer algo?
Teoria do Ceticismo: o conhecimento não é possível.
Domingos Faria | 3 . 3
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Leitura do Texto 5: “Cérebros numa Cuba” de Hillary Putnam.
Domingos Faria | 3 . 4
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Leitura do Texto 5: “Cérebros numa Cuba” de Hillary Putnam.
Domingos Faria | 3 . 4
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Leitura do Texto 5: “Cérebros numa Cuba” de Hillary Putnam.
https://goo.gl/uT6jwC
Domingos Faria | 3 . 4
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Leitura do Texto 5: “Cérebros numa Cuba” de Hillary Putnam.
Domingos Faria | 3 . 5
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Leitura do Texto 5: “Cérebros numa Cuba” de Hillary Putnam.
Tarefa:
Domingos Faria | 3 . 5
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Leitura do Texto 5: “Cérebros numa Cuba” de Hillary Putnam.
Tarefa:
Domingos Faria | 3 . 5
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Leitura do Texto 5: “Cérebros numa Cuba” de Hillary Putnam.
Tarefa:
Domingos Faria | 3 . 5
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Leitura do Texto 5: “Cérebros numa Cuba” de Hillary Putnam.
Tarefa:
Domingos Faria | 3 . 5
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Argumento a favor do ceticismo sobre o mundo exterior:
Domingos Faria | 3 . 6
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Argumento a favor do ceticismo sobre o mundo exterior:
(1) Se sei que tenho duas mãos, então sei que não sou um
Cérebro numa Cuba.
Domingos Faria | 3 . 6
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Argumento a favor do ceticismo sobre o mundo exterior:
(1) Se sei que tenho duas mãos, então sei que não sou um
Cérebro numa Cuba.
(2) Mas não sei que não sou um Cérebro numa Cuba.
Domingos Faria | 3 . 6
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Argumento a favor do ceticismo sobre o mundo exterior:
(1) Se sei que tenho duas mãos, então sei que não sou um
Cérebro numa Cuba.
(2) Mas não sei que não sou um Cérebro numa Cuba.
(3) Logo, não sei que tenho duas mãos.
Domingos Faria | 3 . 6
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Argumento a favor do ceticismo sobre o mundo exterior:
(1) Se sei que tenho duas mãos, então sei que não sou um
Cérebro numa Cuba.
(2) Mas não sei que não sou um Cérebro numa Cuba.
(3) Logo, não sei que tenho duas mãos.
Que razões há a favor de (2)?
Domingos Faria | 3 . 6
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Argumento a favor do ceticismo sobre o mundo exterior:
(1) Se sei que tenho duas mãos, então sei que não sou um
Cérebro numa Cuba.
(2) Mas não sei que não sou um Cérebro numa Cuba.
(3) Logo, não sei que tenho duas mãos.
Que razões há a favor de (2)?
Domingos Faria | 3 . 6
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Argumento a favor do ceticismo sobre o mundo exterior:
(1) Se sei que tenho duas mãos, então sei que não sou um
Cérebro numa Cuba.
(2) Mas não sei que não sou um Cérebro numa Cuba.
(3) Logo, não sei que tenho duas mãos.
Que razões há a favor de (2)?
(1) Se sei que tenho duas mãos, então sei que não sou um
Cérebro numa Cuba.
(2) Mas não sei que não sou um Cérebro numa Cuba.
(3) Logo, não sei que tenho duas mãos.
Que razões há a favor de (2)?
Domingos Faria | 3 . 7
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Objeções:
Domingos Faria | 3 . 7
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Objeções:
Domingos Faria | 3 . 7
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Objeções:
Domingos Faria | 3 . 7
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Objeções:
Domingos Faria | 3 . 7
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Objeções:
Domingos Faria | 3 . 7
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Objeções:
Domingos Faria | 3 . 7
Ceticismo sobre o mundo
exterior
Objeções:
Domingos Faria | 3 . 7
Ceticismo radical ou pirrónico
Leitura do Texto 4: “Hipóteses Pirrónicas” de Sexto Empírico.
Domingos Faria | 3 . 8
Ceticismo radical ou pirrónico
Leitura do Texto 4: “Hipóteses Pirrónicas” de Sexto Empírico.
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Domingos Faria | 3 . 8
Ceticismo radical ou pirrónico
Leitura do Texto 4: “Hipóteses Pirrónicas” de Sexto Empírico.
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https://goo.gl/uT6jwC
Domingos Faria | 3 . 8
Ceticismo radical ou pirrónico
Leitura do Texto 4: “Hipóteses Pirrónicas” de Sexto Empírico.
Domingos Faria | 3 . 9
Ceticismo radical ou pirrónico
Leitura do Texto 4: “Hipóteses Pirrónicas” de Sexto Empírico.
Tarefa:
Domingos Faria | 3 . 9
Ceticismo radical ou pirrónico
Leitura do Texto 4: “Hipóteses Pirrónicas” de Sexto Empírico.
Tarefa:
Domingos Faria | 3 . 9
Ceticismo radical ou pirrónico
Leitura do Texto 4: “Hipóteses Pirrónicas” de Sexto Empírico.
Tarefa:
Domingos Faria | 3 . 9
Ceticismo radical ou pirrónico
Leitura do Texto 4: “Hipóteses Pirrónicas” de Sexto Empírico.
Tarefa:
Domingos Faria | 3 . 9
Ceticismo radical ou pirrónico
Leitura do Texto 4: “Hipóteses Pirrónicas” de Sexto Empírico.
Tarefa:
Domingos Faria | 3 . 9
Ceticismo radical ou pirrónico
Leitura do Texto 4: “Hipóteses Pirrónicas” de Sexto Empírico.
Tarefa:
Domingos Faria | 3 . 10
Ceticismo radical ou pirrónico
Argumento central a favor do ceticismo radical:
Domingos Faria | 3 . 10
Ceticismo radical ou pirrónico
Argumento central a favor do ceticismo radical:
Domingos Faria | 3 . 10
Ceticismo radical ou pirrónico
Argumento central a favor do ceticismo radical:
Domingos Faria | 3 . 10
Ceticismo radical ou pirrónico
Argumento central a favor do ceticismo radical:
Domingos Faria | 3 . 10
Ceticismo radical ou pirrónico
Argumento central a favor do ceticismo radical:
Domingos Faria | 3 . 10
Ceticismo radical ou pirrónico
Argumento central a favor do ceticismo radical:
Domingos Faria | 3 . 10
Ceticismo radical ou pirrónico
Argumento central a favor do ceticismo radical:
Domingos Faria | 3 . 10
1ª razão:
razão: discrepância de
opiniões
Domingos Faria | 3 . 11
1ª razão:
razão: discrepância de
opiniões
Argumento da discrepância ou divergência de opiniões:
Domingos Faria | 3 . 11
1ª razão:
razão: discrepância de
opiniões
Argumento da discrepância ou divergência de opiniões:
Domingos Faria | 3 . 11
1ª razão:
razão: discrepância de
opiniões
Argumento da discrepância ou divergência de opiniões:
Domingos Faria | 3 . 11
1ª razão:
razão: discrepância de
opiniões
Argumento da discrepância ou divergência de opiniões:
Domingos Faria | 3 . 11
1ª razão:
razão: discrepância de
opiniões
Argumento da discrepância ou divergência de opiniões:
Domingos Faria | 3 . 11
Domingos Faria | 3 . 12
2ª razão:
razão: relatividade das
aparências
Domingos Faria | 3 . 12
2ª razão:
razão: relatividade das
aparências
Argumento da relatividade ou ilusão dos sentidos:
Domingos Faria | 3 . 12
2ª razão:
razão: relatividade das
aparências
Argumento da relatividade ou ilusão dos sentidos:
Domingos Faria | 3 . 12
2ª razão:
razão: relatividade das
aparências
Argumento da relatividade ou ilusão dos sentidos:
Domingos Faria | 3 . 12
2ª razão:
razão: relatividade das
aparências
Argumento da relatividade ou ilusão dos sentidos:
Domingos Faria | 3 . 12
2ª razão:
razão: relatividade das
aparências
Argumento da relatividade ou ilusão dos sentidos:
Domingos Faria | 3 . 12
3ª razão:
razão: regressão infinita da
justificação
Domingos Faria | 3 . 13
3ª razão:
razão: regressão infinita da
justificação
O argumento mais discutido é o seguinte:
Domingos Faria | 3 . 13
3ª razão:
razão: regressão infinita da
justificação
O argumento mais discutido é o seguinte:
Domingos Faria | 3 . 13
Objeções contra regressão
infinita da justificação
Objeções contra o argumento da regressão ao in nito:
Domingos Faria | 3 . 14
Objeções contra regressão
infinita da justificação
Objeções contra o argumento da regressão ao in nito:
Domingos Faria | 3 . 14
Objeções contra regressão
infinita da justificação
Objeções contra o argumento da regressão ao in nito:
Domingos Faria | 3 . 14
Objeções contra regressão
infinita da justificação
Objeções contra o argumento da regressão ao in nito:
Domingos Faria | 3 . 14
Objeções contra regressão
infinita da justificação
Objeções contra o argumento da regressão ao in nito:
Domingos Faria | 3 . 14
Coerentismo
“A justi cação de qualquer crença é inferida de outras crenças, mas
não há uma regressão in nita na justi cação”.
Domingos Faria | 3 . 15
Coerentismo
“A justi cação de qualquer crença é inferida de outras crenças, mas
não há uma regressão in nita na justi cação”.
Domingos Faria | 3 . 15
Coerentismo
“A justi cação de qualquer crença é inferida de outras crenças, mas
não há uma regressão in nita na justi cação”.
Domingos Faria | 3 . 15
Coerentismo
“A justi cação de qualquer crença é inferida de outras crenças, mas
não há uma regressão in nita na justi cação”.
Domingos Faria | 3 . 15
Coerentismo
“A justi cação de qualquer crença é inferida de outras crenças, mas
não há uma regressão in nita na justi cação”.
Domingos Faria | 3 . 15
Coerentismo
“A justi cação de qualquer crença é inferida de outras crenças, mas
não há uma regressão in nita na justi cação”.
Domingos Faria | 3 . 15
Fundacionalismo
“A justi cação de algumas crenças não são inferidas de outras
crenças”.
Domingos Faria | 3 . 16
Fundacionalismo
“A justi cação de algumas crenças não são inferidas de outras
crenças”.
Domingos Faria | 3 . 16
Fundacionalismo
“A justi cação de algumas crenças não são inferidas de outras
crenças”.
Domingos Faria | 3 . 16
Fundacionalismo
“A justi cação de algumas crenças não são inferidas de outras
crenças”.
Domingos Faria | 3 . 16
Fundacionalismo
“A justi cação de algumas crenças não são inferidas de outras
crenças”.
Domingos Faria | 3 . 16
Fundacionalismo
“A justi cação de algumas crenças não são inferidas de outras
crenças”.
Domingos Faria | 3 . 16
Fundacionalismo
“A justi cação de algumas crenças não são inferidas de outras
crenças”.
Domingos Faria | 4 . 1
Problema da origem do
conhecimento
PROBLEMA: Se o conhecimento é possível a partir de crenças
básicas e estas não se justi cam por outras crenças, o que justi ca
uma crença básica?
Domingos Faria | 4 . 2
Problema da origem do
conhecimento
PROBLEMA: Se o conhecimento é possível a partir de crenças
básicas e estas não se justi cam por outras crenças, o que justi ca
uma crença básica?
Domingos Faria | 4 . 2
Respostas ao problema da
origem do conhecimento
Qual destas fontes é a mais básica ou fundamental?
Domingos Faria | 4 . 3
Respostas ao problema da
origem do conhecimento
Qual destas fontes é a mais básica ou fundamental?
Há uma discordância entre:
Domingos Faria | 4 . 3
Respostas ao problema da
origem do conhecimento
Qual destas fontes é a mais básica ou fundamental?
Há uma discordância entre:
Racionalistas (como
Descartes)
Domingos Faria | 4 . 3
Respostas ao problema da
origem do conhecimento
Qual destas fontes é a mais básica ou fundamental?
Há uma discordância entre:
Racionalistas (como
Descartes)
Privilegiam a intuição racional
como fonte de conhecimento
(mas não negam o conhecimento
empírico).
Domingos Faria | 4 . 3
Respostas ao problema da
origem do conhecimento
Qual destas fontes é a mais básica ou fundamental?
Há uma discordância entre:
Racionalistas (como
Descartes)
Privilegiam a intuição racional
como fonte de conhecimento
(mas não negam o conhecimento
empírico).
Muitos aspetos importantes da
realidade podem ser conhecidos
“a priori”.
Domingos Faria | 4 . 3
Respostas ao problema da
origem do conhecimento
Qual destas fontes é a mais básica ou fundamental?
Há uma discordância entre:
Racionalistas (como Empiristas (como Hume)
Descartes)
Privilegiam a intuição racional
como fonte de conhecimento
(mas não negam o conhecimento
empírico).
Muitos aspetos importantes da
realidade podem ser conhecidos
“a priori”.
Domingos Faria | 4 . 3
Respostas ao problema da
origem do conhecimento
Qual destas fontes é a mais básica ou fundamental?
Há uma discordância entre:
Racionalistas (como Empiristas (como Hume)
Descartes) Privilegiam a experiência como
Privilegiam a intuição racional fonte de conhecimento.
como fonte de conhecimento
(mas não negam o conhecimento
empírico).
Muitos aspetos importantes da
realidade podem ser conhecidos
“a priori”.
Domingos Faria | 4 . 3
Respostas ao problema da
origem do conhecimento
Qual destas fontes é a mais básica ou fundamental?
Há uma discordância entre:
Racionalistas (como Empiristas (como Hume)
Descartes) Privilegiam a experiência como
Privilegiam a intuição racional fonte de conhecimento.
como fonte de conhecimento Exceto o domínio da
(mas não negam o conhecimento matemática/lógica (que é “a
empírico). priori”), todo o nosso
Muitos aspetos importantes da conhecimento é empírico ou “a
realidade podem ser conhecidos posteriori”.
“a priori”.
Domingos Faria | 4 . 3
Fundacionalismo de Descartes
Domingos Faria | 4 . 4
Fundacionalismo de Descartes
Objetivo de Descartes (1596-1650):
Domingos Faria | 4 . 4
Fundacionalismo de Descartes
Objetivo de Descartes (1596-1650):
Procurar fundamentos seguros e indubitáveis.
Domingos Faria | 4 . 4
Fundacionalismo de Descartes
Objetivo de Descartes (1596-1650):
Procurar fundamentos seguros e indubitáveis.
Ou seja, encontrar alguma crença básica infalível de que não se possa
duvidar.
Domingos Faria | 4 . 4
Fundacionalismo de Descartes
Objetivo de Descartes (1596-1650):
Procurar fundamentos seguros e indubitáveis.
Ou seja, encontrar alguma crença básica infalível de que não se possa
duvidar.
Método
Domingos Faria | 4 . 4
Fundacionalismo de Descartes
Objetivo de Descartes (1596-1650):
Procurar fundamentos seguros e indubitáveis.
Ou seja, encontrar alguma crença básica infalível de que não se possa
duvidar.
Método - Dúvida Metódica:
Domingos Faria | 4 . 4
Fundacionalismo de Descartes
Objetivo de Descartes (1596-1650):
Procurar fundamentos seguros e indubitáveis.
Ou seja, encontrar alguma crença básica infalível de que não se possa
duvidar.
Método - Dúvida Metódica:
Todas as nossas crenças terão de ser submetidas à dúvida e só serão
aceites como básicas ou fundacionais se passarem no teste.
Domingos Faria | 4 . 4
Fundacionalismo de Descartes
Objetivo de Descartes (1596-1650):
Procurar fundamentos seguros e indubitáveis.
Ou seja, encontrar alguma crença básica infalível de que não se possa
duvidar.
Método - Dúvida Metódica:
Todas as nossas crenças terão de ser submetidas à dúvida e só serão
aceites como básicas ou fundacionais se passarem no teste.
“Passar no teste” é tentar duvidar delas e não conseguirmos.
Domingos Faria | 4 . 4
Fundacionalismo de Descartes
Objetivo de Descartes (1596-1650):
Procurar fundamentos seguros e indubitáveis.
Ou seja, encontrar alguma crença básica infalível de que não se possa
duvidar.
Método - Dúvida Metódica:
Todas as nossas crenças terão de ser submetidas à dúvida e só serão
aceites como básicas ou fundacionais se passarem no teste.
“Passar no teste” é tentar duvidar delas e não conseguirmos.
“Metódica” porque a dúvida é um método ou meio para alcançar a certeza.
Domingos Faria | 4 . 4
Fundacionalismo de Descartes
Objetivo de Descartes (1596-1650):
Procurar fundamentos seguros e indubitáveis.
Ou seja, encontrar alguma crença básica infalível de que não se possa
duvidar.
Método - Dúvida Metódica:
Todas as nossas crenças terão de ser submetidas à dúvida e só serão
aceites como básicas ou fundacionais se passarem no teste.
“Passar no teste” é tentar duvidar delas e não conseguirmos.
“Metódica” porque a dúvida é um método ou meio para alcançar a certeza.
A “dúvida cartesiana” também se carateriza por ser: provisória, universal, e
hiperbólica.
Domingos Faria | 4 . 4
Aplicação do Método
Descartes não coloca em dúvida cada crença individualmente, mas
sim tipos de crença.
Domingos Faria | 4 . 5
Aplicação do Método
Descartes não coloca em dúvida cada crença individualmente, mas
sim tipos de crença.
Domingos Faria | 4 . 5
Aplicação do Método
Descartes não coloca em dúvida cada crença individualmente, mas
sim tipos de crença.
Para colocar em dúvida as crenças “a posteriori”:
Domingos Faria | 4 . 5
Aplicação do Método
Descartes não coloca em dúvida cada crença individualmente, mas
sim tipos de crença.
Para colocar em dúvida as crenças “a posteriori”:
Argumento da ilusão dos sentidos.
Domingos Faria | 4 . 5
Aplicação do Método
Descartes não coloca em dúvida cada crença individualmente, mas
sim tipos de crença.
Para colocar em dúvida as crenças “a posteriori”:
Argumento da ilusão dos sentidos.
Argumento do sonho.
Domingos Faria | 4 . 5
Aplicação do Método
Descartes não coloca em dúvida cada crença individualmente, mas
sim tipos de crença.
Para colocar em dúvida as crenças “a posteriori”:
Argumento da ilusão dos sentidos.
Argumento do sonho.
Para colocar em dúvida as crenças “a priori”:
Domingos Faria | 4 . 5
Aplicação do Método
Descartes não coloca em dúvida cada crença individualmente, mas
sim tipos de crença.
Para colocar em dúvida as crenças “a posteriori”:
Argumento da ilusão dos sentidos.
Argumento do sonho.
Para colocar em dúvida as crenças “a priori”:
Argumento do génio maligno.
Domingos Faria | 4 . 5
Domingos Faria | 4 . 6
Argumento das ilusões dos
sentidos
Domingos Faria | 4 . 6
Argumento das ilusões dos
sentidos
Argumento para duvidar que os nossos sentidos são uma fonte de
conhecimento.
Domingos Faria | 4 . 6
Argumento das ilusões dos
sentidos
Argumento para duvidar que os nossos sentidos são uma fonte de
conhecimento.
Domingos Faria | 4 . 6
Argumento das ilusões dos
sentidos
Argumento para duvidar que os nossos sentidos são uma fonte de
conhecimento.
(1) Os sentidos por vezes iludem-nos (p.e. dois círculos que são
iguais podem parecer diferentes).
Domingos Faria | 4 . 6
Argumento das ilusões dos
sentidos
Argumento para duvidar que os nossos sentidos são uma fonte de
conhecimento.
(1) Os sentidos por vezes iludem-nos (p.e. dois círculos que são
iguais podem parecer diferentes).
(2) Se 1 é verdade, então não podemos con ar inteiramente
nos sentidos.
Domingos Faria | 4 . 6
Argumento das ilusões dos
sentidos
Argumento para duvidar que os nossos sentidos são uma fonte de
conhecimento.
(1) Os sentidos por vezes iludem-nos (p.e. dois círculos que são
iguais podem parecer diferentes).
(2) Se 1 é verdade, então não podemos con ar inteiramente
nos sentidos.
(3) Logo, não podemos con ar inteiramente nos sentidos.
Domingos Faria | 4 . 6
Argumento das ilusões dos
sentidos
Argumento para duvidar que os nossos sentidos são uma fonte de
conhecimento.
(1) Os sentidos por vezes iludem-nos (p.e. dois círculos que são
iguais podem parecer diferentes).
(2) Se 1 é verdade, então não podemos con ar inteiramente
nos sentidos.
(3) Logo, não podemos con ar inteiramente nos sentidos.
Limites:
Domingos Faria | 4 . 6
Argumento das ilusões dos
sentidos
Argumento para duvidar que os nossos sentidos são uma fonte de
conhecimento.
(1) Os sentidos por vezes iludem-nos (p.e. dois círculos que são
iguais podem parecer diferentes).
(2) Se 1 é verdade, então não podemos con ar inteiramente
nos sentidos.
(3) Logo, não podemos con ar inteiramente nos sentidos.
Limites: Descartes reconhece que ilusões de ótica não parecem pôr
em causa que tenho mãos e um corpo.
Domingos Faria | 4 . 6
Argumento do sonho
Domingos Faria | 4 . 7
Argumento do sonho
Argumento para duvidar de qualquer perceção sensível.
Domingos Faria | 4 . 8
Argumento do sonho
Argumento para duvidar de qualquer perceção sensível.
Domingos Faria | 4 . 8
Argumento do sonho
Argumento para duvidar de qualquer perceção sensível.
(1) Por vezes tenho sonhos vívidos que são qualitativamente
indistinguíveis das minhas “melhores” perceções (em vigília).
Domingos Faria | 4 . 8
Argumento do sonho
Argumento para duvidar de qualquer perceção sensível.
(1) Por vezes tenho sonhos vívidos que são qualitativamente
indistinguíveis das minhas “melhores” perceções (em vigília).
(2) Se 1 é verdadeira, então não posso distinguir com certeza as
minhas “melhores” perceções dos sonhos vívidos.
Domingos Faria | 4 . 8
Argumento do sonho
Argumento para duvidar de qualquer perceção sensível.
(1) Por vezes tenho sonhos vívidos que são qualitativamente
indistinguíveis das minhas “melhores” perceções (em vigília).
(2) Se 1 é verdadeira, então não posso distinguir com certeza as
minhas “melhores” perceções dos sonhos vívidos.
(3) Logo, não posso distinguir com certeza as minhas
“melhores” perceções dos sonhos vívidos.
Domingos Faria | 4 . 8
Argumento do sonho
Argumento para duvidar de qualquer perceção sensível.
(1) Por vezes tenho sonhos vívidos que são qualitativamente
indistinguíveis das minhas “melhores” perceções (em vigília).
(2) Se 1 é verdadeira, então não posso distinguir com certeza as
minhas “melhores” perceções dos sonhos vívidos.
(3) Logo, não posso distinguir com certeza as minhas
“melhores” perceções dos sonhos vívidos.
(4) Se 3 é verdadeira, então nem mesmo as minhas “melhores”
perceções proporcionam certeza.
Domingos Faria | 4 . 8
Argumento do sonho
Argumento para duvidar de qualquer perceção sensível.
(1) Por vezes tenho sonhos vívidos que são qualitativamente
indistinguíveis das minhas “melhores” perceções (em vigília).
(2) Se 1 é verdadeira, então não posso distinguir com certeza as
minhas “melhores” perceções dos sonhos vívidos.
(3) Logo, não posso distinguir com certeza as minhas
“melhores” perceções dos sonhos vívidos.
(4) Se 3 é verdadeira, então nem mesmo as minhas “melhores”
perceções proporcionam certeza.
(5) Logo, nem mesmo as minhas “melhores” perceções
proporcionam certeza.
Domingos Faria | 4 . 8
Argumento do sonho
Argumento para duvidar de qualquer perceção sensível.
(1) Por vezes tenho sonhos vívidos que são qualitativamente
indistinguíveis das minhas “melhores” perceções (em vigília).
(2) Se 1 é verdadeira, então não posso distinguir com certeza as
minhas “melhores” perceções dos sonhos vívidos.
(3) Logo, não posso distinguir com certeza as minhas
“melhores” perceções dos sonhos vívidos.
(4) Se 3 é verdadeira, então nem mesmo as minhas “melhores”
perceções proporcionam certeza.
(5) Logo, nem mesmo as minhas “melhores” perceções
proporcionam certeza.
Limites:
Domingos Faria | 4 . 8
Argumento do sonho
Argumento para duvidar de qualquer perceção sensível.
(1) Por vezes tenho sonhos vívidos que são qualitativamente
indistinguíveis das minhas “melhores” perceções (em vigília).
(2) Se 1 é verdadeira, então não posso distinguir com certeza as
minhas “melhores” perceções dos sonhos vívidos.
(3) Logo, não posso distinguir com certeza as minhas
“melhores” perceções dos sonhos vívidos.
(4) Se 3 é verdadeira, então nem mesmo as minhas “melhores”
perceções proporcionam certeza.
(5) Logo, nem mesmo as minhas “melhores” perceções
proporcionam certeza.
Limites: o argumento não põe em causa as crenças “a priori”.
Domingos Faria | 4 . 8
Argumento do génio maligno
Domingos Faria | 4 . 9
Argumento do génio maligno
Domingos Faria | 4 . 10
Argumento do génio maligno
Argumento para duvidar das nossas crenças “a posteriori” e “a
priori”.
Domingos Faria | 4 . 10
Argumento do génio maligno
Argumento para duvidar das nossas crenças “a posteriori” e “a
priori”.
Domingos Faria | 4 . 10
Argumento do génio maligno
Argumento para duvidar das nossas crenças “a posteriori” e “a
priori”.
(1) É possível que exista um génio maligno (uma divindade
enganadora).
Domingos Faria | 4 . 10
Argumento do génio maligno
Argumento para duvidar das nossas crenças “a posteriori” e “a
priori”.
(1) É possível que exista um génio maligno (uma divindade
enganadora).
(2) Se isso é possível, então não posso ter a certeza sobre
crenças “a posteriori” e “a priori”.
Domingos Faria | 4 . 10
Argumento do génio maligno
Argumento para duvidar das nossas crenças “a posteriori” e “a
priori”.
(1) É possível que exista um génio maligno (uma divindade
enganadora).
(2) Se isso é possível, então não posso ter a certeza sobre
crenças “a posteriori” e “a priori”.
(3) Se não posso ter essa certeza, então não tenho
conhecimento “a posteriori” e “a priori”.
Domingos Faria | 4 . 10
Argumento do génio maligno
Argumento para duvidar das nossas crenças “a posteriori” e “a
priori”.
(1) É possível que exista um génio maligno (uma divindade
enganadora).
(2) Se isso é possível, então não posso ter a certeza sobre
crenças “a posteriori” e “a priori”.
(3) Se não posso ter essa certeza, então não tenho
conhecimento “a posteriori” e “a priori”.
(4) Logo, não tenho conhecimento “a posteriori” e “a priori”.
Domingos Faria | 4 . 10
Argumento do génio maligno
Argumento para duvidar das nossas crenças “a posteriori” e “a
priori”.
(1) É possível que exista um génio maligno (uma divindade
enganadora).
(2) Se isso é possível, então não posso ter a certeza sobre
crenças “a posteriori” e “a priori”.
(3) Se não posso ter essa certeza, então não tenho
conhecimento “a posteriori” e “a priori”.
(4) Logo, não tenho conhecimento “a posteriori” e “a priori”.
Será que nada pode ser certo para ser uma crença básica ou
fundamental?
Domingos Faria | 4 . 10
Argumento do génio maligno
Argumento para duvidar das nossas crenças “a posteriori” e “a
priori”.
(1) É possível que exista um génio maligno (uma divindade
enganadora).
(2) Se isso é possível, então não posso ter a certeza sobre
crenças “a posteriori” e “a priori”.
(3) Se não posso ter essa certeza, então não tenho
conhecimento “a posteriori” e “a priori”.
(4) Logo, não tenho conhecimento “a posteriori” e “a priori”.
Será que nada pode ser certo para ser uma crença básica ou
fundamental? Descartes defende que NÃO.
Domingos Faria | 4 . 10
Argumento do génio maligno
Argumento para duvidar das nossas crenças “a posteriori” e “a
priori”.
(1) É possível que exista um génio maligno (uma divindade
enganadora).
(2) Se isso é possível, então não posso ter a certeza sobre
crenças “a posteriori” e “a priori”.
(3) Se não posso ter essa certeza, então não tenho
conhecimento “a posteriori” e “a priori”.
(4) Logo, não tenho conhecimento “a posteriori” e “a priori”.
Será que nada pode ser certo para ser uma crença básica ou
fundamental? Descartes defende que NÃO. Mesmo um génio
maligno não pode enganar-nos a respeito de tudo.
Domingos Faria | 4 . 10
Há algo que não se possa
duvidar?
duvidar?
Domingos Faria | 4 . 11
Há algo que não se possa
duvidar?
duvidar?
DESCARTES, René (1641) “Meditações sobre a Filoso a Primeira”:
Existe algo que posso saber com toda a certeza: “PENSO, LOGO EXISTE”.
Domingos Faria | 4 . 11
Cogito
Aparência e realidade -- o problema do conhecimento [Man…
[Man…
Domingos Faria | 4 . 12
Cogito
Domingos Faria | 4 . 13
Cogito
Enquanto busca razões para pôr em causa aquilo em que
acredita, Descartes está a pensar.
Domingos Faria | 4 . 13
Cogito
Enquanto busca razões para pôr em causa aquilo em que
acredita, Descartes está a pensar.
Ora, para pensar tem de existir. Assim, pela crença “eu penso,
logo existo” – conhecida por cogito –, Descartes atinge uma
primeira certeza.
Domingos Faria | 4 . 13
Cogito
Enquanto busca razões para pôr em causa aquilo em que
acredita, Descartes está a pensar.
Ora, para pensar tem de existir. Assim, pela crença “eu penso,
logo existo” – conhecida por cogito –, Descartes atinge uma
primeira certeza.
Encontramos nalmente uma crença básica ou fundacional:
o “cogito”.
Domingos Faria | 4 . 13
Cogito
Enquanto busca razões para pôr em causa aquilo em que
acredita, Descartes está a pensar.
Ora, para pensar tem de existir. Assim, pela crença “eu penso,
logo existo” – conhecida por cogito –, Descartes atinge uma
primeira certeza.
Encontramos nalmente uma crença básica ou fundacional:
o “cogito”.
O “cogito” tem duas caraterísticas:
Domingos Faria | 4 . 13
Cogito
Enquanto busca razões para pôr em causa aquilo em que
acredita, Descartes está a pensar.
Ora, para pensar tem de existir. Assim, pela crença “eu penso,
logo existo” – conhecida por cogito –, Descartes atinge uma
primeira certeza.
Encontramos nalmente uma crença básica ou fundacional:
o “cogito”.
O “cogito” tem duas caraterísticas:
(1) É uma crença autojusti cada;
Domingos Faria | 4 . 13
Cogito
Enquanto busca razões para pôr em causa aquilo em que
acredita, Descartes está a pensar.
Ora, para pensar tem de existir. Assim, pela crença “eu penso,
logo existo” – conhecida por cogito –, Descartes atinge uma
primeira certeza.
Encontramos nalmente uma crença básica ou fundacional:
o “cogito”.
O “cogito” tem duas caraterísticas:
(1) É uma crença autojusti cada;
(2) É uma verdade da razão, e não dos sentidos.
Domingos Faria | 4 . 13
Cogito [Exercício]
O “cogito”…
Domingos Faria | 4 . 14
Cogito [Exercício]
O “cogito”…
Domingos Faria | 4 . 14
Cogito [Exercício]
O “cogito”…
Domingos Faria | 4 . 14
Cogito [Exercício]
O “cogito”…
Domingos Faria | 4 . 14
Cogito [Exercício]
O “cogito”…
Domingos Faria | 4 . 14
Cogito [Exercício]
O “cogito”…
Domingos Faria | 4 . 14
Cogito [Exercício]
O “cogito”…
Domingos Faria | 4 . 14
Cogito [Exercício]
O “cogito”…
Domingos Faria | 4 . 14
Cogito [Exercício]
O “cogito”…
Domingos Faria | 4 . 14
Cogito [Exercício]
O “cogito”…
Domingos Faria | 4 . 14
Critério da verdade
O que assegura a verdade do cogito?
Domingos Faria | 4 . 15
Critério da verdade
O que assegura a verdade do cogito? O que torna o “cogito”
indubitável?
Domingos Faria | 4 . 15
Critério da verdade
O que assegura a verdade do cogito? O que torna o “cogito”
indubitável?
Domingos Faria | 4 . 15
Critério da verdade
O que assegura a verdade do cogito? O que torna o “cogito”
indubitável?
Domingos Faria | 4 . 15
Critério da verdade
O que assegura a verdade do cogito? O que torna o “cogito”
indubitável?
Domingos Faria | 4 . 15
Critério da verdade
O que assegura a verdade do cogito? O que torna o “cogito”
indubitável?
Domingos Faria | 4 . 15
Critério da verdade
O que assegura a verdade do cogito? O que torna o “cogito”
indubitável?
Domingos Faria | 4 . 15
Critério da verdade
O que assegura a verdade do cogito? O que torna o “cogito”
indubitável?
Domingos Faria | 4 . 16
Deus como garantia da
verdade
A garantia de que não me engano quando concebo algo clara e
distintamente só pode ser dada por um ser poderoso e benevolente,
ou seja, Deus.
Domingos Faria | 4 . 16
Deus como garantia da
verdade
A garantia de que não me engano quando concebo algo clara e
distintamente só pode ser dada por um ser poderoso e benevolente,
ou seja, Deus.
Mas porquê?
Domingos Faria | 4 . 16
Deus como garantia da
verdade
A garantia de que não me engano quando concebo algo clara e
distintamente só pode ser dada por um ser poderoso e benevolente,
ou seja, Deus.
Mas porquê?
Domingos Faria | 4 . 16
Deus como garantia da
verdade
A garantia de que não me engano quando concebo algo clara e
distintamente só pode ser dada por um ser poderoso e benevolente,
ou seja, Deus.
Mas porquê?
Mas porquê?
Domingos Faria | 4 . 17
Será que Deus existe?
existe?
Descartes apresenta dois argumento “a priori”:
Domingos Faria | 4 . 17
Será que Deus existe?
existe?
Descartes apresenta dois argumento “a priori”:
O Argumento da Marca.
Domingos Faria | 4 . 17
Será que Deus existe?
existe?
Descartes apresenta dois argumento “a priori”:
O Argumento da Marca.
O Argumento Ontológico.
Domingos Faria | 4 . 17
Será que Deus existe?
existe?
Argumento da marca de Descartes:
Domingos Faria | 4 . 18
Será que Deus existe?
existe?
Argumento da marca de Descartes:
Domingos Faria | 4 . 18
Será que Deus existe?
existe?
Argumento da marca de Descartes:
(1) Tenho a ideia de Ser Perfeito.
Domingos Faria | 4 . 18
Será que Deus existe?
existe?
Argumento da marca de Descartes:
(1) Tenho a ideia de Ser Perfeito.
(2) Se tenho a ideia de Ser Perfeito, então existe um Ser Perfeito
que é a origem da minha ideia de perfeição.
Domingos Faria | 4 . 18
Será que Deus existe?
existe?
Argumento da marca de Descartes:
(1) Tenho a ideia de Ser Perfeito.
(2) Se tenho a ideia de Ser Perfeito, então existe um Ser Perfeito
que é a origem da minha ideia de perfeição.
(3) Logo, existe um Ser Perfeito que é a origem da minha ideia
de perfeição.
Domingos Faria | 4 . 18
Será que Deus existe?
existe?
Argumento da marca de Descartes:
(1) Tenho a ideia de Ser Perfeito.
(2) Se tenho a ideia de Ser Perfeito, então existe um Ser Perfeito
que é a origem da minha ideia de perfeição.
(3) Logo, existe um Ser Perfeito que é a origem da minha ideia
de perfeição.
(4) Ou eu sou um Ser Perfeito,
Domingos Faria | 4 . 18
Será que Deus existe?
existe?
Argumento da marca de Descartes:
(1) Tenho a ideia de Ser Perfeito.
(2) Se tenho a ideia de Ser Perfeito, então existe um Ser Perfeito
que é a origem da minha ideia de perfeição.
(3) Logo, existe um Ser Perfeito que é a origem da minha ideia
de perfeição.
(4) Ou eu sou um Ser Perfeito, ou há outra coisa (além de mim)
que é Ser Perfeito e originou a minha ideia de perfeição.
Domingos Faria | 4 . 18
Será que Deus existe?
existe?
Argumento da marca de Descartes:
(1) Tenho a ideia de Ser Perfeito.
(2) Se tenho a ideia de Ser Perfeito, então existe um Ser Perfeito
que é a origem da minha ideia de perfeição.
(3) Logo, existe um Ser Perfeito que é a origem da minha ideia
de perfeição.
(4) Ou eu sou um Ser Perfeito, ou há outra coisa (além de mim)
que é Ser Perfeito e originou a minha ideia de perfeição.
(5) Mas eu não sou um Ser Perfeito (porque duvido).
Domingos Faria | 4 . 18
Será que Deus existe?
existe?
Argumento da marca de Descartes:
(1) Tenho a ideia de Ser Perfeito.
(2) Se tenho a ideia de Ser Perfeito, então existe um Ser Perfeito
que é a origem da minha ideia de perfeição.
(3) Logo, existe um Ser Perfeito que é a origem da minha ideia
de perfeição.
(4) Ou eu sou um Ser Perfeito, ou há outra coisa (além de mim)
que é Ser Perfeito e originou a minha ideia de perfeição.
(5) Mas eu não sou um Ser Perfeito (porque duvido).
(6) Logo, há outra coisa (além de mim) que é Ser Perfeito e
originou a minha ideia de perfeição - Deus.
Domingos Faria | 4 . 18
Será que Deus existe?
existe?
Argumento da marca de Descartes:
(1) Tenho a ideia de Ser Perfeito.
(2) Se tenho a ideia de Ser Perfeito, então existe um Ser Perfeito
que é a origem da minha ideia de perfeição.
(3) Logo, existe um Ser Perfeito que é a origem da minha ideia
de perfeição.
(4) Ou eu sou um Ser Perfeito, ou há outra coisa (além de mim)
que é Ser Perfeito e originou a minha ideia de perfeição.
(5) Mas eu não sou um Ser Perfeito (porque duvido).
(6) Logo, há outra coisa (além de mim) que é Ser Perfeito e
originou a minha ideia de perfeição - Deus.
A ideia de Deus não é inventada (factícia) ou adquirida (adventícia) pelos
sentidos, mas sim inata.
Domingos Faria | 4 . 18
Será que Deus existe?
existe?
Argumento da marca de Descartes:
(1) Tenho a ideia de Ser Perfeito.
(2) Se tenho a ideia de Ser Perfeito, então existe um Ser Perfeito
que é a origem da minha ideia de perfeição.
(3) Logo, existe um Ser Perfeito que é a origem da minha ideia
de perfeição.
(4) Ou eu sou um Ser Perfeito, ou há outra coisa (além de mim)
que é Ser Perfeito e originou a minha ideia de perfeição.
(5) Mas eu não sou um Ser Perfeito (porque duvido).
(6) Logo, há outra coisa (além de mim) que é Ser Perfeito e
originou a minha ideia de perfeição - Deus.
A ideia de Deus não é inventada (factícia) ou adquirida (adventícia) pelos
sentidos, mas sim inata.
Domingos Faria | 4 . 19
Será que Deus existe?
existe?
Argumento ontológico de Descartes:
Domingos Faria | 4 . 19
Será que Deus existe?
existe?
Argumento ontológico de Descartes:
(1) Um ser sumamente perfeito tem todas as perfeições
Domingos Faria | 4 . 19
Será que Deus existe?
existe?
Argumento ontológico de Descartes:
(1) Um ser sumamente perfeito tem todas as perfeições e a
existência é uma perfeição (pois, é melhor existir que não
existir).
Domingos Faria | 4 . 19
Será que Deus existe?
existe?
Argumento ontológico de Descartes:
(1) Um ser sumamente perfeito tem todas as perfeições e a
existência é uma perfeição (pois, é melhor existir que não
existir).
(2) Se 1 é verdadeira, então existe um ser sumamente perfeito -
Deus.
Domingos Faria | 4 . 19
Será que Deus existe?
existe?
Argumento ontológico de Descartes:
(1) Um ser sumamente perfeito tem todas as perfeições e a
existência é uma perfeição (pois, é melhor existir que não
existir).
(2) Se 1 é verdadeira, então existe um ser sumamente perfeito -
Deus.
(3) Logo, existe um ser sumamente perfeito - Deus.
Domingos Faria | 4 . 19
Será que Deus existe?
existe?
Argumento ontológico de Descartes:
(1) Um ser sumamente perfeito tem todas as perfeições e a
existência é uma perfeição (pois, é melhor existir que não
existir).
(2) Se 1 é verdadeira, então existe um ser sumamente perfeito -
Deus.
(3) Logo, existe um ser sumamente perfeito - Deus.
Será este um argumento plausível?
Domingos Faria | 4 . 19
Além do cogito
Como podemos saber que o mundo exterior existe?
Domingos Faria | 4 . 20
Além do cogito
Como podemos saber que o mundo exterior existe?
Domingos Faria | 4 . 20
Além do cogito
Como podemos saber que o mundo exterior existe?
(1) Se fossemos enganados sobre as nossas ideias claras e
distintas, Deus seria enganador.
Domingos Faria | 4 . 20
Além do cogito
Como podemos saber que o mundo exterior existe?
(1) Se fossemos enganados sobre as nossas ideias claras e
distintas, Deus seria enganador.
(2) Mas Deus não é enganador.
Domingos Faria | 4 . 20
Além do cogito
Como podemos saber que o mundo exterior existe?
(1) Se fossemos enganados sobre as nossas ideias claras e
distintas, Deus seria enganador.
(2) Mas Deus não é enganador.
(3) Logo, não somos enganados sobre as nossas ideias claras e
distintas.
Domingos Faria | 4 . 20
Além do cogito
Como podemos saber que o mundo exterior existe?
(1) Se fossemos enganados sobre as nossas ideias claras e
distintas, Deus seria enganador.
(2) Mas Deus não é enganador.
(3) Logo, não somos enganados sobre as nossas ideias claras e
distintas.
Deus garante a verdade das ideias que concebemos clara e
distintamente.
Domingos Faria | 4 . 20
Além do cogito
Como podemos saber que o mundo exterior existe?
(1) Se fossemos enganados sobre as nossas ideias claras e
distintas, Deus seria enganador.
(2) Mas Deus não é enganador.
(3) Logo, não somos enganados sobre as nossas ideias claras e
distintas.
Deus garante a verdade das ideias que concebemos clara e
distintamente. Assim, podemos concluir que temos a nal um corpo,
de que existe um mundo à nossa volta, etc.
Domingos Faria | 4 . 20
Além do cogito
Como podemos saber que o mundo exterior existe?
(1) Se fossemos enganados sobre as nossas ideias claras e
distintas, Deus seria enganador.
(2) Mas Deus não é enganador.
(3) Logo, não somos enganados sobre as nossas ideias claras e
distintas.
Deus garante a verdade das ideias que concebemos clara e
distintamente. Assim, podemos concluir que temos a nal um corpo,
de que existe um mundo à nossa volta, etc.
A fonte fundamental do conhecimento é a razão e não a
experiência.
Domingos Faria | 4 . 20
Além do cogito
Como podemos saber que o mundo exterior existe?
(1) Se fossemos enganados sobre as nossas ideias claras e
distintas, Deus seria enganador.
(2) Mas Deus não é enganador.
(3) Logo, não somos enganados sobre as nossas ideias claras e
distintas.
Deus garante a verdade das ideias que concebemos clara e
distintamente. Assim, podemos concluir que temos a nal um corpo,
de que existe um mundo à nossa volta, etc.
A fonte fundamental do conhecimento é a razão e não a
experiência. Por isso, Descartes é racionalista e não empirista.
Domingos Faria | 4 . 20
Dualismo de Descartes
Temos a certeza que a nossa mente existe.
Domingos Faria | 4 . 21
Dualismo de Descartes
Temos a certeza que a nossa mente existe. E com Deus
podemos estar certos que o nosso corpo existe realmente.
Domingos Faria | 4 . 21
Dualismo de Descartes
Temos a certeza que a nossa mente existe. E com Deus
podemos estar certos que o nosso corpo existe realmente.
Domingos Faria | 4 . 21
Dualismo de Descartes
Temos a certeza que a nossa mente existe. E com Deus
podemos estar certos que o nosso corpo existe realmente.
Domingos Faria | 4 . 21
Dualismo de Descartes
Temos a certeza que a nossa mente existe. E com Deus
podemos estar certos que o nosso corpo existe realmente.
Domingos Faria | 4 . 21
Dualismo de Descartes
Temos a certeza que a nossa mente existe. E com Deus
podemos estar certos que o nosso corpo existe realmente.
Domingos Faria | 4 . 21
Dualismo de Descartes
Temos a certeza que a nossa mente existe. E com Deus
podemos estar certos que o nosso corpo existe realmente.
Domingos Faria | 4 . 21
Dualismo de Descartes
Temos a certeza que a nossa mente existe. E com Deus
podemos estar certos que o nosso corpo existe realmente.
Domingos Faria | 4 . 21
Dualismo de Descartes
Temos a certeza que a nossa mente existe. E com Deus
podemos estar certos que o nosso corpo existe realmente.
Domingos Faria | 4 . 21
Dualismo de Descartes
Temos a certeza que a nossa mente existe. E com Deus
podemos estar certos que o nosso corpo existe realmente.
Domingos Faria | 4 . 21
Dualismo de Descartes
Temos a certeza que a nossa mente existe. E com Deus
podemos estar certos que o nosso corpo existe realmente.
Domingos Faria | 5 . 1
Descartes comete petição de
princípio
Domingos Faria | 5 . 2
Descartes comete petição de
princípio
“Tenho outra preocupação: como pode o autor
evitar raciocinar em círculo quando diz que
estamos certos de que aquilo que percebemos
clara e distintamente é verdade apenas porque
Deus existe? Pois podemos estar certos de que
Deus existe apenas porque percebemos isso
clara e distintamente. Assim, antes de
podermos estar certos de que Deus existe,
devemos poder estar certos de que aquilo que
percebemos clara e evidentemente é verdade.”
Domingos Faria | 5 . 2
Descartes comete petição de
princípio
Segundo a crítica de Antoine Arnauld (1612-1694), Descartes
comete o erro de tentar fazer o seguinte:
Domingos Faria | 5 . 3
Descartes comete petição de
princípio
Segundo a crítica de Antoine Arnauld (1612-1694), Descartes
comete o erro de tentar fazer o seguinte:
Domingos Faria | 5 . 3
Descartes comete petição de
princípio
Segundo a crítica de Antoine Arnauld (1612-1694), Descartes
comete o erro de tentar fazer o seguinte:
Domingos Faria | 5 . 3
Descartes comete petição de
princípio
Segundo a crítica de Antoine Arnauld (1612-1694), Descartes
comete o erro de tentar fazer o seguinte:
Domingos Faria | 5 . 3
Descartes comete petição de
princípio
Diálogo para ilustrar esta falácia:
Domingos Faria | 5 . 4
Descartes comete petição de
princípio
Diálogo para ilustrar esta falácia:
Domingos Faria | 5 . 4
Descartes comete petição de
princípio
Diálogo para ilustrar esta falácia:
ANTOINE - Deus existe?
Domingos Faria | 5 . 4
Descartes comete petição de
princípio
Diálogo para ilustrar esta falácia:
ANTOINE - Deus existe?
DESCARTES - Sim, existe.
Domingos Faria | 5 . 4
Descartes comete petição de
princípio
Diálogo para ilustrar esta falácia:
ANTOINE - Deus existe?
DESCARTES - Sim, existe.
ANTOINE - Como sabes que existe?
Domingos Faria | 5 . 4
Descartes comete petição de
princípio
Diálogo para ilustrar esta falácia:
ANTOINE - Deus existe?
DESCARTES - Sim, existe.
ANTOINE - Como sabes que existe?
DESCARTES - Sei que existe porque concebo muito clara e
distintamente a sua existência.
Domingos Faria | 5 . 4
Descartes comete petição de
princípio
Diálogo para ilustrar esta falácia:
ANTOINE - Deus existe?
DESCARTES - Sim, existe.
ANTOINE - Como sabes que existe?
DESCARTES - Sei que existe porque concebo muito clara e
distintamente a sua existência.
ANTOINE - Mas como sabes que aquilo que concebes muito
clara e distintamente é verdadeiro?
Domingos Faria | 5 . 4
Descartes comete petição de
princípio
Diálogo para ilustrar esta falácia:
ANTOINE - Deus existe?
DESCARTES - Sim, existe.
ANTOINE - Como sabes que existe?
DESCARTES - Sei que existe porque concebo muito clara e
distintamente a sua existência.
ANTOINE - Mas como sabes que aquilo que concebes muito
clara e distintamente é verdadeiro?
DESCARTES - Porque Deus me garante isso.
Domingos Faria | 5 . 4
Crítica ao argumento da
existência de Deus
Domingos Faria | 5 . 5
Crítica ao argumento da
existência de Deus
Será que a ideia de perfeição terá de ser causada por um ser
perfeito?
Domingos Faria | 5 . 5
Crítica ao argumento da
existência de Deus
Será que a ideia de perfeição terá de ser causada por um ser
perfeito?
Podemos inventar nós mesmos a ideia (factícia) de perfeição, sem que
haja um ser perfeito que tenha causado essa ideia.
Domingos Faria | 5 . 5
Crítica ao argumento da
existência de Deus
Será que a ideia de perfeição terá de ser causada por um ser
perfeito?
Podemos inventar nós mesmos a ideia (factícia) de perfeição, sem que
haja um ser perfeito que tenha causado essa ideia.
Tal como podemos inventar a ideia de aluno ou professor perfeito,
mesmo que não exista um aluno ou professor perfeito a causar essa
ideia.
Domingos Faria | 5 . 5
Tarefa
Domingos Faria | 5 . 6
Tarefa
Leitura do Texto 7: “Penso, logo existo” de Descartes.
Domingos Faria | 5 . 6
Tarefa
Leitura do Texto 7: “Penso, logo existo” de Descartes.
Página 1 de 55
Domingos Faria | 5 . 6
Tarefa
Leitura do Texto 7: “Penso, logo existo” de Descartes.
Página 1 de 55
https://goo.gl/uT6jwC
Domingos Faria | 5 . 6
Tarefa
Leitura do Texto 7: “Penso, logo existo” de Descartes.
Domingos Faria | 5 . 7
Tarefa
Leitura do Texto 7: “Penso, logo existo” de Descartes.
Tarefa:
Domingos Faria | 5 . 7
Tarefa
Leitura do Texto 7: “Penso, logo existo” de Descartes.
Tarefa:
Domingos Faria | 5 . 7
Tarefa
Leitura do Texto 7: “Penso, logo existo” de Descartes.
Tarefa:
Domingos Faria | 5 . 7
Tarefa
Leitura do Texto 7: “Penso, logo existo” de Descartes.
Tarefa:
Domingos Faria | 5 . 7
Tarefa
Leitura do Texto 7: “Penso, logo existo” de Descartes.
Tarefa:
Domingos Faria | 5 . 7
Tarefa
Leitura do Texto 7: “Penso, logo existo” de Descartes.
Tarefa:
Domingos Faria | 5 . 7
Tarefa
Leitura do Texto 7: “Penso, logo existo” de Descartes.
Tarefa:
Domingos Faria | 6 . 1
David Hume descartando
Descartes
Domingos Faria | 6 . 2
David Hume descartando
Descartes
Domingos Faria | 6 . 2
David Hume descartando
Descartes
David Hume (1711-1776) apresenta duas críticas a Descartes:
Domingos Faria | 6 . 2
David Hume descartando
Descartes
David Hume (1711-1776) apresenta duas críticas a Descartes:
(1) Não conseguiu refutar realmente os céticos.
Domingos Faria | 6 . 2
David Hume descartando
Descartes
David Hume (1711-1776) apresenta duas críticas a Descartes:
(1) Não conseguiu refutar realmente os céticos.
(2) Não encontrou um fundamento para o conhecimento.
Domingos Faria | 6 . 2
David Hume descartando
Descartes
David Hume (1711-1776) apresenta duas críticas a Descartes:
(1) Não conseguiu refutar realmente os céticos.
(2) Não encontrou um fundamento para o conhecimento.
Domingos Faria | 6 . 2
Tarefa
Domingos Faria | 6 . 3
Tarefa
Leitura do Texto 8: “Da Filoso a Académica ou Cética” de Hume.
Domingos Faria | 6 . 3
Tarefa
Leitura do Texto 8: “Da Filoso a Académica ou Cética” de Hume.
Página 1 de 55
Domingos Faria | 6 . 3
Tarefa
Leitura do Texto 8: “Da Filoso a Académica ou Cética” de Hume.
Página 1 de 55
https://goo.gl/uT6jwC
Domingos Faria | 6 . 3
Tarefa
Leitura do Texto 8: “Da Filoso a Académica ou Cética” de Hume.
Domingos Faria | 6 . 4
Tarefa
Leitura do Texto 8: “Da Filoso a Académica ou Cética” de Hume.
Tarefa:
Domingos Faria | 6 . 4
Tarefa
Leitura do Texto 8: “Da Filoso a Académica ou Cética” de Hume.
Tarefa:
(1) Por que razão a dúvida cartesiana é, segundo Hume, totalmente incurável?
Domingos Faria | 6 . 4
Tarefa
Leitura do Texto 8: “Da Filoso a Académica ou Cética” de Hume.
Tarefa:
(1) Por que razão a dúvida cartesiana é, segundo Hume, totalmente incurável?
(2) Que espécie de ceticismo recomenda Hume, em vez da dúvida cartesiana?
Porquê?
Domingos Faria | 6 . 4
Tarefa
Leitura do Texto 8: “Da Filoso a Académica ou Cética” de Hume.
Tarefa:
(1) Por que razão a dúvida cartesiana é, segundo Hume, totalmente incurável?
(2) Que espécie de ceticismo recomenda Hume, em vez da dúvida cartesiana?
Porquê?
(3) Explica por que razão é errado, segundo Hume, recorrer à veracidade de
um Ser Perfeito ou Supremo para provar a veracidade dos nossos sentidos?
Domingos Faria | 6 . 4
Tarefa
Leitura do Texto 8: “Da Filoso a Académica ou Cética” de Hume.
Tarefa:
(1) Por que razão a dúvida cartesiana é, segundo Hume, totalmente incurável?
(2) Que espécie de ceticismo recomenda Hume, em vez da dúvida cartesiana?
Porquê?
(3) Explica por que razão é errado, segundo Hume, recorrer à veracidade de
um Ser Perfeito ou Supremo para provar a veracidade dos nossos sentidos?
(4) Discussão: Se pusermos em causa a existência do mundo exterior, não
podemos provar a existência de Deus, defende Hume. Concordas? Porquê?
Domingos Faria | 6 . 4
Tarefa
Leitura do Texto 8: “Da Filoso a Académica ou Cética” de Hume.
Tarefa:
(1) Por que razão a dúvida cartesiana é, segundo Hume, totalmente incurável?
(2) Que espécie de ceticismo recomenda Hume, em vez da dúvida cartesiana?
Porquê?
(3) Explica por que razão é errado, segundo Hume, recorrer à veracidade de
um Ser Perfeito ou Supremo para provar a veracidade dos nossos sentidos?
(4) Discussão: Se pusermos em causa a existência do mundo exterior, não
podemos provar a existência de Deus, defende Hume. Concordas? Porquê?
(5) Discussão: concordas com as críticas de Hume à epistemologia de
Descartes?
Domingos Faria | 6 . 4
Empirismo de Hume
Domingos Faria | 6 . 5
Empirismo de Hume
hume
Domingos Faria | 6 . 5
Empirismo de Hume
hume
Tarefa:
Domingos Faria | 6 . 5
Empirismo de Hume
hume
Tarefa:
Domingos Faria | 6 . 5
Empirismo de Hume
hume
Tarefa:
Domingos Faria | 6 . 5
Empirismo de Hume
hume
Tarefa:
Domingos Faria | 6 . 6
Empirismo de Hume
Caraterísticas do empirísmo de Hume:
Domingos Faria | 6 . 6
Empirismo de Hume
Caraterísticas do empirísmo de Hume:
Objetivo:
Domingos Faria | 6 . 6
Empirismo de Hume
Caraterísticas do empirísmo de Hume:
Objetivo: apresentar uma resposta fundacionalista ao desa o cético.
Domingos Faria | 6 . 6
Empirismo de Hume
Caraterísticas do empirísmo de Hume:
Objetivo: apresentar uma resposta fundacionalista ao desa o cético.
Crenças básicas:
Domingos Faria | 6 . 6
Empirismo de Hume
Caraterísticas do empirísmo de Hume:
Objetivo: apresentar uma resposta fundacionalista ao desa o cético.
Crenças básicas: crenças que provêm da nossa experiência sensível
imediata, ou seja, são “impressões”.
Domingos Faria | 6 . 6
Empirismo de Hume
Caraterísticas do empirísmo de Hume:
Objetivo: apresentar uma resposta fundacionalista ao desa o cético.
Crenças básicas: crenças que provêm da nossa experiência sensível
imediata, ou seja, são “impressões”.
Tudo o que ocorre na nossa mente são perceções.
Domingos Faria | 6 . 6
Empirismo de Hume
Caraterísticas do empirísmo de Hume:
Objetivo: apresentar uma resposta fundacionalista ao desa o cético.
Crenças básicas: crenças que provêm da nossa experiência sensível
imediata, ou seja, são “impressões”.
Tudo o que ocorre na nossa mente são perceções. Há dois tipos:
Domingos Faria | 6 . 6
Empirismo de Hume
Caraterísticas do empirísmo de Hume:
Objetivo: apresentar uma resposta fundacionalista ao desa o cético.
Crenças básicas: crenças que provêm da nossa experiência sensível
imediata, ou seja, são “impressões”.
Tudo o que ocorre na nossa mente são perceções. Há dois tipos:
(1) Impressões - relacionado com o sentir.
Domingos Faria | 6 . 6
Empirismo de Hume
Caraterísticas do empirísmo de Hume:
Objetivo: apresentar uma resposta fundacionalista ao desa o cético.
Crenças básicas: crenças que provêm da nossa experiência sensível
imediata, ou seja, são “impressões”.
Tudo o que ocorre na nossa mente são perceções. Há dois tipos:
(1) Impressões - relacionado com o sentir.
(2) Ideias - relacionado com o pensar.
Domingos Faria | 6 . 6
Perceções:: impressões e ideias
Perceções
Aos conteúdos da nossa mente Hume chama perceções.
Domingos Faria | 6 . 7
Perceções:: impressões e ideias
Perceções
Aos conteúdos da nossa mente Hume chama perceções. Estas
distribuem-se por duas categorias:
Domingos Faria | 6 . 7
Perceções:: impressões e ideias
Perceções
Aos conteúdos da nossa mente Hume chama perceções. Estas
distribuem-se por duas categorias:
Domingos Faria | 6 . 7
Perceções:: impressões e ideias
Perceções
Aos conteúdos da nossa mente Hume chama perceções. Estas
distribuem-se por duas categorias:
Domingos Faria | 6 . 7
Perceções:: impressões e ideias
Perceções
Aos conteúdos da nossa mente Hume chama perceções. Estas
distribuem-se por duas categorias:
Domingos Faria | 6 . 7
Perceções:: impressões e ideias
Perceções
Aos conteúdos da nossa mente Hume chama perceções. Estas
distribuem-se por duas categorias:
Domingos Faria | 6 . 7
Perceções:: impressões e ideias
Perceções
Aos conteúdos da nossa mente Hume chama perceções. Estas
distribuem-se por duas categorias:
Domingos Faria | 6 . 7
Perceções:: impressões e ideias
Perceções
Aos conteúdos da nossa mente Hume chama perceções. Estas
distribuem-se por duas categorias:
Domingos Faria | 6 . 7
Perceções:: impressões e ideias
Perceções
Como se distinguem impressões das ideias?
Domingos Faria | 6 . 8
Perceções:: impressões e ideias
Perceções
Como se distinguem impressões das ideias?
Domingos Faria | 6 . 8
Perceções:: impressões e ideias
Perceções
Como se distinguem impressões das ideias?
Domingos Faria | 6 . 8
Perceções:: impressões e ideias
Perceções
Como se distinguem impressões das ideias?
Domingos Faria | 6 . 8
Perceções:: impressões e ideias
Perceções
Como se distinguem impressões das ideias?
Domingos Faria | 6 . 8
Perceções:: impressões e ideias
Perceções
Como se distinguem impressões das ideias?
Domingos Faria | 6 . 8
Perceções:: impressões e ideias
Perceções
Como se distinguem impressões das ideias?
Domingos Faria | 6 . 8
Perceções:: impressões e ideias
Perceções
Como se distinguem impressões das ideias?
Domingos Faria | 6 . 9
Princípio da Cópia
Argumento para justi car o princípio da cópia:
Domingos Faria | 6 . 9
Princípio da Cópia
Argumento para justi car o princípio da cópia:
(1) Se as ideias não são cópias de impressões, então é possível
que um cego de nascença tenha a ideia da cor azul, apesar de
não ter qualquer impressão que lhe corresponda.
Domingos Faria | 6 . 9
Princípio da Cópia
Argumento para justi car o princípio da cópia:
(1) Se as ideias não são cópias de impressões, então é possível
que um cego de nascença tenha a ideia da cor azul, apesar de
não ter qualquer impressão que lhe corresponda.
(2) Um cego de nascença não pode ter a ideia da cor azul.
Domingos Faria | 6 . 9
Princípio da Cópia
Argumento para justi car o princípio da cópia:
(1) Se as ideias não são cópias de impressões, então é possível
que um cego de nascença tenha a ideia da cor azul, apesar de
não ter qualquer impressão que lhe corresponda.
(2) Um cego de nascença não pode ter a ideia da cor azul.
(3) Logo, as ideias são cópias de impressões.
Domingos Faria | 6 . 9
Domingos Faria | 6 . 10
Perceções Impressões Impressões Ideias Ideias
externas internas Simples Complexas
Cheira a
café
Ontem
bebi um
café
saboroso
Penso em
lobisomens
Tenho
medo
Apetece-
me comer
Domingos Faria | 6 . 11
Perceções Impressões Impressões Ideias Ideias
externas internas Simples Complexas
Cheira a X
café
Ontem
bebi um
café
saboroso
Penso em
lobisomens
Tenho
medo
Apetece-
me comer
Domingos Faria | 6 . 11
Perceções Impressões Impressões Ideias Ideias
externas internas Simples Complexas
Cheira a X
café
Ontem X
bebi um
café
saboroso
Penso em
lobisomens
Tenho
medo
Apetece-
me comer
Domingos Faria | 6 . 11
Perceções Impressões Impressões Ideias Ideias
externas internas Simples Complexas
Cheira a X
café
Ontem X
bebi um
café
saboroso
Penso em X
lobisomens
Tenho
medo
Apetece-
me comer
Domingos Faria | 6 . 11
Perceções Impressões Impressões Ideias Ideias
externas internas Simples Complexas
Cheira a X
café
Ontem X
bebi um
café
saboroso
Penso em X
lobisomens
Tenho X
medo
Apetece-
me comer
Domingos Faria | 6 . 11
Perceções Impressões Impressões Ideias Ideias
externas internas Simples Complexas
Cheira a X
café
Ontem X
bebi um
café
saboroso
Penso em X
lobisomens
Tenho X
medo
Apetece- X
me comer
Domingos Faria | 6 . 11
Perceções Impressões Impressões Ideias Ideias
externas internas Simples Complexas
Estou
apaixonado
Esta maçã
é doce
Lembro-me
de Paris
Ouço
barulho
Imagino
sereias
Domingos Faria | 6 . 12
Perceções Impressões Impressões Ideias Ideias
externas internas Simples Complexas
Estou X
apaixonado
Esta maçã
é doce
Lembro-me
de Paris
Ouço
barulho
Imagino
sereias
Domingos Faria | 6 . 12
Perceções Impressões Impressões Ideias Ideias
externas internas Simples Complexas
Estou X
apaixonado
Esta maçã X
é doce
Lembro-me
de Paris
Ouço
barulho
Imagino
sereias
Domingos Faria | 6 . 12
Perceções Impressões Impressões Ideias Ideias
externas internas Simples Complexas
Estou X
apaixonado
Esta maçã X
é doce
Lembro-me X
de Paris
Ouço
barulho
Imagino
sereias
Domingos Faria | 6 . 12
Perceções Impressões Impressões Ideias Ideias
externas internas Simples Complexas
Estou X
apaixonado
Esta maçã X
é doce
Lembro-me X
de Paris
Ouço X
barulho
Imagino
sereias
Domingos Faria | 6 . 12
Perceções Impressões Impressões Ideias Ideias
externas internas Simples Complexas
Estou X
apaixonado
Esta maçã X
é doce
Lembro-me X
de Paris
Ouço X
barulho
Imagino X
sereias
Domingos Faria | 6 . 12
Bifurcação de Hume
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
Domingos Faria | 6 . 13
Bifurcação de Hume
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Domingos Faria | 6 . 13
Bifurcação de Hume
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Relações de Ideias:
Domingos Faria | 6 . 13
Bifurcação de Hume
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Relações de Ideias:
De nem-se por poderem ser
conhecidas “a priori”.
Domingos Faria | 6 . 13
Bifurcação de Hume
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Relações de Ideias:
De nem-se por poderem ser
conhecidas “a priori”.
São intuitiva ou
demonstrativamente certas. São
verdades necessárias.
Domingos Faria | 6 . 13
Bifurcação de Hume
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Relações de Ideias:
De nem-se por poderem ser
conhecidas “a priori”.
São intuitiva ou
demonstrativamente certas. São
verdades necessárias.
Nada a rmam ou implicam sobre
a existência de entidades
concretas.
Domingos Faria | 6 . 13
Bifurcação de Hume
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Domingos Faria | 6 . 13
Bifurcação de Hume
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Domingos Faria | 6 . 13
Bifurcação de Hume
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Domingos Faria | 6 . 13
Bifurcação de Hume
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Domingos Faria | 6 . 13
Bifurcação de Hume
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Domingos Faria | 6 . 13
Bifurcação de Hume
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Domingos Faria | 6 . 13
Bifurcação de Hume
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Domingos Faria | 6 . 13
Bifurcação de Hume
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Domingos Faria | 6 . 14
EXERCÍCIO Questão de Facto Relação de Ideias
Adele é uma cantora francesa
Fumar faz mal à saúde
Todas as sogras são mulheres
Há milagres
Deus existe
Três maças são mais do que duas
O sol vai nascer amanhã
As coisas velhas não são novas
Os planetas têm órbitas elípticas
Domingos Faria | 6 . 15
EXERCÍCIO Questão de Facto Relação de Ideias
Adele é uma cantora francesa X
Fumar faz mal à saúde
Todas as sogras são mulheres
Há milagres
Deus existe
Três maças são mais do que duas
O sol vai nascer amanhã
As coisas velhas não são novas
Os planetas têm órbitas elípticas
Domingos Faria | 6 . 15
EXERCÍCIO Questão de Facto Relação de Ideias
Adele é uma cantora francesa X
Fumar faz mal à saúde X
Todas as sogras são mulheres
Há milagres
Deus existe
Três maças são mais do que duas
O sol vai nascer amanhã
As coisas velhas não são novas
Os planetas têm órbitas elípticas
Domingos Faria | 6 . 15
EXERCÍCIO Questão de Facto Relação de Ideias
Adele é uma cantora francesa X
Fumar faz mal à saúde X
Todas as sogras são mulheres X
Há milagres
Deus existe
Três maças são mais do que duas
O sol vai nascer amanhã
As coisas velhas não são novas
Os planetas têm órbitas elípticas
Domingos Faria | 6 . 15
EXERCÍCIO Questão de Facto Relação de Ideias
Adele é uma cantora francesa X
Fumar faz mal à saúde X
Todas as sogras são mulheres X
Há milagres X
Deus existe
Três maças são mais do que duas
O sol vai nascer amanhã
As coisas velhas não são novas
Os planetas têm órbitas elípticas
Domingos Faria | 6 . 15
EXERCÍCIO Questão de Facto Relação de Ideias
Adele é uma cantora francesa X
Fumar faz mal à saúde X
Todas as sogras são mulheres X
Há milagres X
Deus existe X
Três maças são mais do que duas
O sol vai nascer amanhã
As coisas velhas não são novas
Os planetas têm órbitas elípticas
Domingos Faria | 6 . 15
EXERCÍCIO Questão de Facto Relação de Ideias
Adele é uma cantora francesa X
Fumar faz mal à saúde X
Todas as sogras são mulheres X
Há milagres X
Deus existe X
Três maças são mais do que duas X
O sol vai nascer amanhã
As coisas velhas não são novas
Os planetas têm órbitas elípticas
Domingos Faria | 6 . 15
EXERCÍCIO Questão de Facto Relação de Ideias
Adele é uma cantora francesa X
Fumar faz mal à saúde X
Todas as sogras são mulheres X
Há milagres X
Deus existe X
Três maças são mais do que duas X
O sol vai nascer amanhã X
As coisas velhas não são novas
Os planetas têm órbitas elípticas
Domingos Faria | 6 . 15
EXERCÍCIO Questão de Facto Relação de Ideias
Adele é uma cantora francesa X
Fumar faz mal à saúde X
Todas as sogras são mulheres X
Há milagres X
Deus existe X
Três maças são mais do que duas X
O sol vai nascer amanhã X
As coisas velhas não são novas X
Os planetas têm órbitas elípticas
Domingos Faria | 6 . 15
EXERCÍCIO Questão de Facto Relação de Ideias
Adele é uma cantora francesa X
Fumar faz mal à saúde X
Todas as sogras são mulheres X
Há milagres X
Deus existe X
Três maças são mais do que duas X
O sol vai nascer amanhã X
As coisas velhas não são novas X
Os planetas têm órbitas elípticas X
Domingos Faria | 6 . 15
De acordo com a epistemologia de Hume Verdadeiro Falso
Há conhecimento “a priori” do mundo
Todo o conhecimento sobre questões de facto é
“a posteriori”
As verdades contingentes dizem respeito às
relações de ideias
O que é verdadeiro mas poderia ter sido falso é
uma verdade contingente
Para conhecermos uma verdade necessária não
precisamos de conhecer o mundo
Todo o conhecimento é “a posteriori”
Todo o conhecimento é “a priori”
Todo o conhecimento acerca do mundo tem
origem empírica
Domingos Faria | 6 . 16
De acordo com a epistemologia de Hume Verdadeiro Falso
Há conhecimento “a priori” do mundo X
Todo o conhecimento sobre questões de facto é
“a posteriori”
As verdades contingentes dizem respeito às
relações de ideias
O que é verdadeiro mas poderia ter sido falso é
uma verdade contingente
Para conhecermos uma verdade necessária não
precisamos de conhecer o mundo
Todo o conhecimento é “a posteriori”
Todo o conhecimento é “a priori”
Todo o conhecimento acerca do mundo tem
origem empírica
Domingos Faria | 6 . 16
De acordo com a epistemologia de Hume Verdadeiro Falso
Há conhecimento “a priori” do mundo X
Todo o conhecimento sobre questões de facto é X
“a posteriori”
As verdades contingentes dizem respeito às
relações de ideias
O que é verdadeiro mas poderia ter sido falso é
uma verdade contingente
Para conhecermos uma verdade necessária não
precisamos de conhecer o mundo
Todo o conhecimento é “a posteriori”
Todo o conhecimento é “a priori”
Todo o conhecimento acerca do mundo tem
origem empírica
Domingos Faria | 6 . 16
De acordo com a epistemologia de Hume Verdadeiro Falso
Há conhecimento “a priori” do mundo X
Todo o conhecimento sobre questões de facto é X
“a posteriori”
As verdades contingentes dizem respeito às X
relações de ideias
O que é verdadeiro mas poderia ter sido falso é
uma verdade contingente
Para conhecermos uma verdade necessária não
precisamos de conhecer o mundo
Todo o conhecimento é “a posteriori”
Todo o conhecimento é “a priori”
Todo o conhecimento acerca do mundo tem
origem empírica
Domingos Faria | 6 . 16
De acordo com a epistemologia de Hume Verdadeiro Falso
Há conhecimento “a priori” do mundo X
Todo o conhecimento sobre questões de facto é X
“a posteriori”
As verdades contingentes dizem respeito às X
relações de ideias
O que é verdadeiro mas poderia ter sido falso é X
uma verdade contingente
Para conhecermos uma verdade necessária não
precisamos de conhecer o mundo
Todo o conhecimento é “a posteriori”
Todo o conhecimento é “a priori”
Todo o conhecimento acerca do mundo tem
origem empírica
Domingos Faria | 6 . 16
De acordo com a epistemologia de Hume Verdadeiro Falso
Há conhecimento “a priori” do mundo X
Todo o conhecimento sobre questões de facto é X
“a posteriori”
As verdades contingentes dizem respeito às X
relações de ideias
O que é verdadeiro mas poderia ter sido falso é X
uma verdade contingente
Para conhecermos uma verdade necessária não X
precisamos de conhecer o mundo
Todo o conhecimento é “a posteriori”
Todo o conhecimento é “a priori”
Todo o conhecimento acerca do mundo tem
origem empírica
Domingos Faria | 6 . 16
De acordo com a epistemologia de Hume Verdadeiro Falso
Há conhecimento “a priori” do mundo X
Todo o conhecimento sobre questões de facto é X
“a posteriori”
As verdades contingentes dizem respeito às X
relações de ideias
O que é verdadeiro mas poderia ter sido falso é X
uma verdade contingente
Para conhecermos uma verdade necessária não X
precisamos de conhecer o mundo
Todo o conhecimento é “a posteriori” X
Todo o conhecimento é “a priori”
Todo o conhecimento acerca do mundo tem
origem empírica
Domingos Faria | 6 . 16
De acordo com a epistemologia de Hume Verdadeiro Falso
Há conhecimento “a priori” do mundo X
Todo o conhecimento sobre questões de facto é X
“a posteriori”
As verdades contingentes dizem respeito às X
relações de ideias
O que é verdadeiro mas poderia ter sido falso é X
uma verdade contingente
Para conhecermos uma verdade necessária não X
precisamos de conhecer o mundo
Todo o conhecimento é “a posteriori” X
Todo o conhecimento é “a priori” X
Todo o conhecimento acerca do mundo tem
origem empírica
Domingos Faria | 6 . 16
De acordo com a epistemologia de Hume Verdadeiro Falso
Há conhecimento “a priori” do mundo X
Todo o conhecimento sobre questões de facto é X
“a posteriori”
As verdades contingentes dizem respeito às X
relações de ideias
O que é verdadeiro mas poderia ter sido falso é X
uma verdade contingente
Para conhecermos uma verdade necessária não X
precisamos de conhecer o mundo
Todo o conhecimento é “a posteriori” X
Todo o conhecimento é “a priori” X
Todo o conhecimento acerca do mundo tem X
origem empírica
Domingos Faria | 6 . 16
Para além da experiência
De acordo com Hume, todo o conhecimento acerca do mundo tem
origem empírica.
Domingos Faria | 6 . 17
Para além da experiência
De acordo com Hume, todo o conhecimento acerca do mundo tem
origem empírica.
Mas há um PROBLEMA:
Domingos Faria | 6 . 17
Para além da experiência
De acordo com Hume, todo o conhecimento acerca do mundo tem
origem empírica.
Domingos Faria | 6 . 17
Problema da Indução
Domingos Faria | 6 . 18
Problema da Indução
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
Domingos Faria | 6 . 18
Problema da Indução
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Domingos Faria | 6 . 18
Problema da Indução
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Qual destes tipos de conhecimento é sobre o mundo?
Domingos Faria | 6 . 18
Problema da Indução
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Qual destes tipos de conhecimento é sobre o mundo?
Questões de facto.
Domingos Faria | 6 . 18
Problema da Indução
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Qual destes tipos de conhecimento é sobre o mundo?
Questões de facto.
Qual é o raciocínio utilizado nas questões de facto quando
dizemos, p.e., que “irá ocorrer um trovão (depois de vermos
um raio)”?
Domingos Faria | 6 . 18
Problema da Indução
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Qual destes tipos de conhecimento é sobre o mundo?
Questões de facto.
Qual é o raciocínio utilizado nas questões de facto quando
dizemos, p.e., que “irá ocorrer um trovão (depois de vermos
um raio)”?
Raciocínio indutivo/causal.
Domingos Faria | 6 . 18
Problema da Indução
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Qual destes tipos de conhecimento é sobre o mundo?
Questões de facto.
Qual é o raciocínio utilizado nas questões de facto quando
dizemos, p.e., que “irá ocorrer um trovão (depois de vermos
um raio)”?
Raciocínio indutivo/causal.
Como se estrutura o raciocínio indutivo/causal?
Domingos Faria | 6 . 18
Problema da Indução
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Qual destes tipos de conhecimento é sobre o mundo?
Questões de facto.
Qual é o raciocínio utilizado nas questões de facto quando
dizemos, p.e., que “irá ocorrer um trovão (depois de vermos
um raio)”?
Raciocínio indutivo/causal.
Como se estrutura o raciocínio indutivo/causal?
Com duas premissas fundamentais:
Domingos Faria | 6 . 18
Problema da Indução
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Qual destes tipos de conhecimento é sobre o mundo?
Questões de facto.
Qual é o raciocínio utilizado nas questões de facto quando
dizemos, p.e., que “irá ocorrer um trovão (depois de vermos
um raio)”?
Raciocínio indutivo/causal.
Como se estrutura o raciocínio indutivo/causal?
Com duas premissas fundamentais:
Conjunção constante (regularidade observada):
Domingos Faria | 6 . 18
Problema da Indução
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Qual destes tipos de conhecimento é sobre o mundo?
Questões de facto.
Qual é o raciocínio utilizado nas questões de facto quando
dizemos, p.e., que “irá ocorrer um trovão (depois de vermos
um raio)”?
Raciocínio indutivo/causal.
Como se estrutura o raciocínio indutivo/causal?
Com duas premissas fundamentais:
Conjunção constante (regularidade observada):
Há uma conjunção constante entre dois acontecimentos A e B se, pelo que observámos,
sempre que ocorre um deles, o outro também ocorre.
Domingos Faria | 6 . 18
Problema da Indução
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Qual destes tipos de conhecimento é sobre o mundo?
Questões de facto.
Qual é o raciocínio utilizado nas questões de facto quando
dizemos, p.e., que “irá ocorrer um trovão (depois de vermos
um raio)”?
Raciocínio indutivo/causal.
Como se estrutura o raciocínio indutivo/causal?
Com duas premissas fundamentais:
Conjunção constante (regularidade observada):
Há uma conjunção constante entre dois acontecimentos A e B se, pelo que observámos,
sempre que ocorre um deles, o outro também ocorre.
Princípio da uniformidade da natureza:
Domingos Faria | 6 . 18
Problema da Indução
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Qual destes tipos de conhecimento é sobre o mundo?
Questões de facto.
Qual é o raciocínio utilizado nas questões de facto quando
dizemos, p.e., que “irá ocorrer um trovão (depois de vermos
um raio)”?
Raciocínio indutivo/causal.
Como se estrutura o raciocínio indutivo/causal?
Com duas premissas fundamentais:
Conjunção constante (regularidade observada):
Há uma conjunção constante entre dois acontecimentos A e B se, pelo que observámos,
sempre que ocorre um deles, o outro também ocorre.
Princípio da uniformidade da natureza:
Princípio segundo o qual o futuro assemelhar-se-á ao passado.
Domingos Faria | 6 . 18
Problema da Indução
Hume reduz todo o conhecimento humano a dois tipos:
relações de ideias e questões de facto.
Qual destes tipos de conhecimento é sobre o mundo?
Questões de facto.
Qual é o raciocínio utilizado nas questões de facto quando
dizemos, p.e., que “irá ocorrer um trovão (depois de vermos
um raio)”?
Raciocínio indutivo/causal.
Como se estrutura o raciocínio indutivo/causal?
Com duas premissas fundamentais:
Conjunção constante (regularidade observada):
Há uma conjunção constante entre dois acontecimentos A e B se, pelo que observámos,
sempre que ocorre um deles, o outro também ocorre.
Princípio da uniformidade da natureza:
Princípio segundo o qual o futuro assemelhar-se-á ao passado.
A natureza funciona de uma maneira uniforme.
Domingos Faria | 6 . 18
Um exemplo de raciocínio
causal/indutivo
(1) O futuro assemelhar-se-á ao
passado.
(2) Ocorre um raio.
(3) Aos raios têm-se seguido
trovões
(4) Logo, provavelmente irá
ocorrer um trovão.
Domingos Faria | 6 . 19
Um exemplo de raciocínio
causal/indutivo
(1) O futuro assemelhar-se-á ao [Princípio da Uniformidade da
passado. Natureza]
(2) Ocorre um raio.
(3) Aos raios têm-se seguido
trovões
(4) Logo, provavelmente irá
ocorrer um trovão.
Domingos Faria | 6 . 19
Um exemplo de raciocínio
causal/indutivo
(1) O futuro assemelhar-se-á ao [Princípio da Uniformidade da
passado. Natureza]
(2) Ocorre um raio.
(3) Aos raios têm-se seguido [Conjunção constante]
trovões
(4) Logo, provavelmente irá
ocorrer um trovão.
Domingos Faria | 6 . 19
Um exemplo de raciocínio
causal/indutivo
(1) O futuro assemelhar-se-á ao [Princípio da Uniformidade da
passado. Natureza]
(2) Ocorre um raio.
(3) Aos raios têm-se seguido [Conjunção constante]
trovões
(4) Logo, provavelmente irá
ocorrer um trovão.
Domingos Faria | 6 . 19
Problema da Indução
De acordo com Hume, é impossível justi car (1).
Domingos Faria | 6 . 20
Problema da Indução
De acordo com Hume, é impossível justi car (1). Mas porquê?
Domingos Faria | 6 . 20
Problema da Indução
De acordo com Hume, é impossível justi car (1). Mas porquê?
Domingos Faria | 6 . 20
Problema da Indução
De acordo com Hume, é impossível justi car (1). Mas porquê?
(1) Se o princípio da uniformidade da natureza (PUN) é justi cável, então pode
ser justi cado demonstrativamente (a priori) ou indutivamente (a posteriori).
Domingos Faria | 6 . 20
Problema da Indução
De acordo com Hume, é impossível justi car (1). Mas porquê?
(1) Se o princípio da uniformidade da natureza (PUN) é justi cável, então pode
ser justi cado demonstrativamente (a priori) ou indutivamente (a posteriori).
(2) Mas não pode ser justi cado demonstrativamente ou indutivamente.
Domingos Faria | 6 . 20
Problema da Indução
De acordo com Hume, é impossível justi car (1). Mas porquê?
(1) Se o princípio da uniformidade da natureza (PUN) é justi cável, então pode
ser justi cado demonstrativamente (a priori) ou indutivamente (a posteriori).
(2) Mas não pode ser justi cado demonstrativamente ou indutivamente.
(3) Logo, o princípio da uniformidade da natureza não é justi cável.
Domingos Faria | 6 . 20
Problema da Indução
De acordo com Hume, é impossível justi car (1). Mas porquê?
(1) Se o princípio da uniformidade da natureza (PUN) é justi cável, então pode
ser justi cado demonstrativamente (a priori) ou indutivamente (a posteriori).
(2) Mas não pode ser justi cado demonstrativamente ou indutivamente.
(3) Logo, o princípio da uniformidade da natureza não é justi cável.
Domingos Faria | 6 . 20
Problema da Indução
De acordo com Hume, é impossível justi car (1). Mas porquê?
(1) Se o princípio da uniformidade da natureza (PUN) é justi cável, então pode
ser justi cado demonstrativamente (a priori) ou indutivamente (a posteriori).
(2) Mas não pode ser justi cado demonstrativamente ou indutivamente.
(3) Logo, o princípio da uniformidade da natureza não é justi cável.
Fundamentação da premissa (2):
Domingos Faria | 6 . 20
Problema da Indução
De acordo com Hume, é impossível justi car (1). Mas porquê?
(1) Se o princípio da uniformidade da natureza (PUN) é justi cável, então pode
ser justi cado demonstrativamente (a priori) ou indutivamente (a posteriori).
(2) Mas não pode ser justi cado demonstrativamente ou indutivamente.
(3) Logo, o princípio da uniformidade da natureza não é justi cável.
Fundamentação da premissa (2):
PUN não pode ser justi cado demonstrativamente, pois isso implicaria
que o PUN seria uma “relação de ideias”;
Domingos Faria | 6 . 20
Problema da Indução
De acordo com Hume, é impossível justi car (1). Mas porquê?
(1) Se o princípio da uniformidade da natureza (PUN) é justi cável, então pode
ser justi cado demonstrativamente (a priori) ou indutivamente (a posteriori).
(2) Mas não pode ser justi cado demonstrativamente ou indutivamente.
(3) Logo, o princípio da uniformidade da natureza não é justi cável.
Fundamentação da premissa (2):
PUN não pode ser justi cado demonstrativamente, pois isso implicaria
que o PUN seria uma “relação de ideias”; mas não é uma relação de
ideias.
Domingos Faria | 6 . 20
Problema da Indução
De acordo com Hume, é impossível justi car (1). Mas porquê?
(1) Se o princípio da uniformidade da natureza (PUN) é justi cável, então pode
ser justi cado demonstrativamente (a priori) ou indutivamente (a posteriori).
(2) Mas não pode ser justi cado demonstrativamente ou indutivamente.
(3) Logo, o princípio da uniformidade da natureza não é justi cável.
Fundamentação da premissa (2):
PUN não pode ser justi cado demonstrativamente, pois isso implicaria
que o PUN seria uma “relação de ideias”; mas não é uma relação de
ideias.
PUN não pode ser justi cado indutivamente, pois isso implicaria a falácia
de “petição de princípio”.
Domingos Faria | 6 . 20
Problema da Indução
De acordo com Hume, é impossível justi car (1). Mas porquê?
(1) Se o princípio da uniformidade da natureza (PUN) é justi cável, então pode
ser justi cado demonstrativamente (a priori) ou indutivamente (a posteriori).
(2) Mas não pode ser justi cado demonstrativamente ou indutivamente.
(3) Logo, o princípio da uniformidade da natureza não é justi cável.
Fundamentação da premissa (2):
PUN não pode ser justi cado demonstrativamente, pois isso implicaria
que o PUN seria uma “relação de ideias”; mas não é uma relação de
ideias.
PUN não pode ser justi cado indutivamente, pois isso implicaria a falácia
de “petição de princípio”. Mas porquê?
Domingos Faria | 6 . 20
Problema da Indução
De acordo com Hume, é impossível justi car (1). Mas porquê?
(1) Se o princípio da uniformidade da natureza (PUN) é justi cável, então pode
ser justi cado demonstrativamente (a priori) ou indutivamente (a posteriori).
(2) Mas não pode ser justi cado demonstrativamente ou indutivamente.
(3) Logo, o princípio da uniformidade da natureza não é justi cável.
Fundamentação da premissa (2):
PUN não pode ser justi cado demonstrativamente, pois isso implicaria
que o PUN seria uma “relação de ideias”; mas não é uma relação de
ideias.
PUN não pode ser justi cado indutivamente, pois isso implicaria a falácia
de “petição de princípio”. Mas porquê?
Porque isso consistiria em justi car PUN com base no raciocínio causal/indutivo.
Domingos Faria | 6 . 20
Problema da Indução
De acordo com Hume, é impossível justi car (1). Mas porquê?
(1) Se o princípio da uniformidade da natureza (PUN) é justi cável, então pode
ser justi cado demonstrativamente (a priori) ou indutivamente (a posteriori).
(2) Mas não pode ser justi cado demonstrativamente ou indutivamente.
(3) Logo, o princípio da uniformidade da natureza não é justi cável.
Fundamentação da premissa (2):
PUN não pode ser justi cado demonstrativamente, pois isso implicaria
que o PUN seria uma “relação de ideias”; mas não é uma relação de
ideias.
PUN não pode ser justi cado indutivamente, pois isso implicaria a falácia
de “petição de princípio”. Mas porquê?
Porque isso consistiria em justi car PUN com base no raciocínio causal/indutivo.
(P.e.: observamos que a natureza tem-se mostrado uniforme; logo, a natureza mostra-
se-á uniforme).
Domingos Faria | 6 . 20
Problema da Indução
De acordo com Hume, é impossível justi car (1). Mas porquê?
(1) Se o princípio da uniformidade da natureza (PUN) é justi cável, então pode
ser justi cado demonstrativamente (a priori) ou indutivamente (a posteriori).
(2) Mas não pode ser justi cado demonstrativamente ou indutivamente.
(3) Logo, o princípio da uniformidade da natureza não é justi cável.
Fundamentação da premissa (2):
PUN não pode ser justi cado demonstrativamente, pois isso implicaria
que o PUN seria uma “relação de ideias”; mas não é uma relação de
ideias.
PUN não pode ser justi cado indutivamente, pois isso implicaria a falácia
de “petição de princípio”. Mas porquê?
Porque isso consistiria em justi car PUN com base no raciocínio causal/indutivo.
(P.e.: observamos que a natureza tem-se mostrado uniforme; logo, a natureza mostra-
se-á uniforme).
Mas o próprio raciocínio causal/indutivo é justi cado com base no PUN (aliás, essa é
a premissa 1 de qualquer raciocínio indutivo).
Domingos Faria | 6 . 20
Ceticismo de Hume
Domingos Faria | 6 . 21
Ceticismo de Hume
Hume conclui que o pressuposto de que a natureza é
uniforme não pode ser justi cado.
Domingos Faria | 6 . 21
Ceticismo de Hume
Hume conclui que o pressuposto de que a natureza é
uniforme não pode ser justi cado. Assim:
Domingos Faria | 6 . 21
Ceticismo de Hume
Hume conclui que o pressuposto de que a natureza é
uniforme não pode ser justi cado. Assim:
Todas as nossas inferências causais ou indutivas em gerais baseiam-se
num pressuposto injusti cável.
Domingos Faria | 6 . 21
Ceticismo de Hume
Hume conclui que o pressuposto de que a natureza é
uniforme não pode ser justi cado. Assim:
Todas as nossas inferências causais ou indutivas em gerais baseiam-se
num pressuposto injusti cável.
Nunca temos qualquer justi cação para acreditar nas conclusões dessas
inferências.
Domingos Faria | 6 . 21
Ceticismo de Hume
Hume conclui que o pressuposto de que a natureza é
uniforme não pode ser justi cado. Assim:
Todas as nossas inferências causais ou indutivas em gerais baseiam-se
num pressuposto injusti cável.
Nunca temos qualquer justi cação para acreditar nas conclusões dessas
inferências.
Problema da Indução: desa o de mostrar, contra Hume, que
as inferências indutivas são racionalmente justi cáveis.
Domingos Faria | 6 . 21
Ceticismo de Hume
Hume conclui que o pressuposto de que a natureza é
uniforme não pode ser justi cado. Assim:
Todas as nossas inferências causais ou indutivas em gerais baseiam-se
num pressuposto injusti cável.
Nunca temos qualquer justi cação para acreditar nas conclusões dessas
inferências.
Problema da Indução: desa o de mostrar, contra Hume, que
as inferências indutivas são racionalmente justi cáveis.
Se Hume tiver razão, quer isso dizer que devemos abandonar o
raciocínio causal ou o raciocínio indutivo em geral?
Domingos Faria | 6 . 21
O hábito
Não!
Domingos Faria | 6 . 22
O hábito
Não! Hume reconhece que não podemos deixar de fazer
inferências causais e indutivas.
Domingos Faria | 6 . 22
O hábito
Não! Hume reconhece que não podemos deixar de fazer
inferências causais e indutivas. Porquê?
Domingos Faria | 6 . 22
O hábito
Não! Hume reconhece que não podemos deixar de fazer
inferências causais e indutivas. Porquê?
Domingos Faria | 6 . 22
O hábito
Não! Hume reconhece que não podemos deixar de fazer
inferências causais e indutivas. Porquê?
Domingos Faria | 6 . 22
O hábito
Não! Hume reconhece que não podemos deixar de fazer
inferências causais e indutivas. Porquê?
Domingos Faria | 6 . 22
O hábito
Não! Hume reconhece que não podemos deixar de fazer
inferências causais e indutivas. Porquê?
Domingos Faria | 6 . 22
O hábito
Não! Hume reconhece que não podemos deixar de fazer
inferências causais e indutivas. Porquê?
Domingos Faria | 6 . 22
O hábito
Não! Hume reconhece que não podemos deixar de fazer
inferências causais e indutivas. Porquê?
Domingos Faria | 6 . 22
O que é a causalidade
causalidade?
?
Hume, para além de examinar o raciocínio causal, investiga a
natureza da própria causalidade.
Domingos Faria | 6 . 23
O que é a causalidade
causalidade?
?
Hume, para além de examinar o raciocínio causal, investiga a
natureza da própria causalidade.
Resposta tradicional:
Domingos Faria | 6 . 23
O que é a causalidade
causalidade?
?
Hume, para além de examinar o raciocínio causal, investiga a
natureza da própria causalidade.
Resposta tradicional:
Domingos Faria | 6 . 23
O que é a causalidade
causalidade?
?
Hume, para além de examinar o raciocínio causal, investiga a
natureza da própria causalidade.
Resposta tradicional:
Domingos Faria | 6 . 23
O que é a causalidade
causalidade?
?
Hume, para além de examinar o raciocínio causal, investiga a
natureza da própria causalidade.
Resposta tradicional:
Domingos Faria | 6 . 23
O que é a causalidade
causalidade?
?
Hume, para além de examinar o raciocínio causal, investiga a
natureza da própria causalidade.
Resposta tradicional:
Domingos Faria | 6 . 24
Ideia de Conexão Necessária
Não observamos pelos sentidos qualquer conexão necessária.
Domingos Faria | 6 . 24
Ideia de Conexão Necessária
Não observamos pelos sentidos qualquer conexão necessária.
Resposta de Hume:
Domingos Faria | 6 . 24
Ideia de Conexão Necessária
Não observamos pelos sentidos qualquer conexão necessária.
Resposta de Hume:
Domingos Faria | 6 . 24
Ideia de Conexão Necessária
Não observamos pelos sentidos qualquer conexão necessária.
Resposta de Hume:
Domingos Faria | 6 . 24
Ideia de Conexão Necessária
Não observamos pelos sentidos qualquer conexão necessária.
Resposta de Hume:
Domingos Faria | 6 . 24
Ideia de Conexão Necessária
Não observamos pelos sentidos qualquer conexão necessária.
Resposta de Hume:
Domingos Faria | 6 . 24
Ideia de Conexão Necessária
Não observamos pelos sentidos qualquer conexão necessária.
Resposta de Hume:
Domingos Faria | 6 . 24
Ideia de Conexão Necessária
Não observamos pelos sentidos qualquer conexão necessária.
Resposta de Hume:
Domingos Faria | 6 . 24
Ideia de Conexão Necessária
Não observamos pelos sentidos qualquer conexão necessária.
Resposta de Hume:
Domingos Faria | 6 . 24
Ideia de Conexão Necessária
Não observamos pelos sentidos qualquer conexão necessária.
Resposta de Hume:
Domingos Faria | 6 . 25
Síntese…
Síntese…
Domingos Faria | 6 . 25
Síntese…
Síntese…
Domingos Faria | 6 . 25
Síntese…
Síntese…
Domingos Faria | 6 . 25
Síntese…
Síntese…
Domingos Faria | 6 . 25
Exercícios: completar as
Exercícios:
afirmações
1/. A relação de causa efeito é uma relação de…
6/. A nossa convicção de que há uma conexão necessária entre acontecimentos é apenas fruto do…
Domingos Faria | 6 . 26
Exercícios: completar as
Exercícios:
afirmações
1/. A relação de causa efeito é uma relação de… causalidade.
6/. A nossa convicção de que há uma conexão necessária entre acontecimentos é apenas fruto do…
Domingos Faria | 6 . 26
Exercícios: completar as
Exercícios:
afirmações
1/. A relação de causa efeito é uma relação de… causalidade.
2/. Habitualmente concluímos que há uma relação de causalidade com base… na conjunção
constante.
6/. A nossa convicção de que há uma conexão necessária entre acontecimentos é apenas fruto do…
Domingos Faria | 6 . 26
Exercícios: completar as
Exercícios:
afirmações
1/. A relação de causa efeito é uma relação de… causalidade.
2/. Habitualmente concluímos que há uma relação de causalidade com base… na conjunção
constante.
3/. Há uma conexão necessária entre dois acontecimentos quando um… não pode ocorrer sem o
outro.
6/. A nossa convicção de que há uma conexão necessária entre acontecimentos é apenas fruto do…
Domingos Faria | 6 . 26
Exercícios: completar as
Exercícios:
afirmações
1/. A relação de causa efeito é uma relação de… causalidade.
2/. Habitualmente concluímos que há uma relação de causalidade com base… na conjunção
constante.
3/. Há uma conexão necessária entre dois acontecimentos quando um… não pode ocorrer sem o
outro.
4/. A conexão necessária entre acontecimentos é algo que não… conseguimos observar.
6/. A nossa convicção de que há uma conexão necessária entre acontecimentos é apenas fruto do…
Domingos Faria | 6 . 26
Exercícios: completar as
Exercícios:
afirmações
1/. A relação de causa efeito é uma relação de… causalidade.
2/. Habitualmente concluímos que há uma relação de causalidade com base… na conjunção
constante.
3/. Há uma conexão necessária entre dois acontecimentos quando um… não pode ocorrer sem o
outro.
4/. A conexão necessária entre acontecimentos é algo que não… conseguimos observar.
6/. A nossa convicção de que há uma conexão necessária entre acontecimentos é apenas fruto do…
Domingos Faria | 6 . 26
Exercícios: completar as
Exercícios:
afirmações
1/. A relação de causa efeito é uma relação de… causalidade.
2/. Habitualmente concluímos que há uma relação de causalidade com base… na conjunção
constante.
3/. Há uma conexão necessária entre dois acontecimentos quando um… não pode ocorrer sem o
outro.
4/. A conexão necessária entre acontecimentos é algo que não… conseguimos observar.
6/. A nossa convicção de que há uma conexão necessária entre acontecimentos é apenas fruto do…
hábito.
Domingos Faria | 6 . 26
De acordo com a epistemologia de Hume Verdadeiro Falso
O princípio da uniformidade da natureza só pode
ser justi cado por meio de argumentos
prováveis.
O princípio da uniformidade da natureza não é
demonstrável porque é possível que o futuro
não vá assemelhar-se ao passado.
Não temos qualquer ideia de conexão
necessária.
A ideia de conexão necessária deriva de
impressões externas.
O problema da indução é o desa o de mostrar
que, através de inferência indutivas, podemos
chegar à certeza.
Domingos Faria | 6 . 27
De acordo com a epistemologia de Hume Verdadeiro Falso
O princípio da uniformidade da natureza só pode X
ser justi cado por meio de argumentos
prováveis.
O princípio da uniformidade da natureza não é
demonstrável porque é possível que o futuro
não vá assemelhar-se ao passado.
Não temos qualquer ideia de conexão
necessária.
A ideia de conexão necessária deriva de
impressões externas.
O problema da indução é o desa o de mostrar
que, através de inferência indutivas, podemos
chegar à certeza.
Domingos Faria | 6 . 27
De acordo com a epistemologia de Hume Verdadeiro Falso
O princípio da uniformidade da natureza só pode X
ser justi cado por meio de argumentos
prováveis.
O princípio da uniformidade da natureza não é X
demonstrável porque é possível que o futuro
não vá assemelhar-se ao passado.
Não temos qualquer ideia de conexão
necessária.
A ideia de conexão necessária deriva de
impressões externas.
O problema da indução é o desa o de mostrar
que, através de inferência indutivas, podemos
chegar à certeza.
Domingos Faria | 6 . 27
De acordo com a epistemologia de Hume Verdadeiro Falso
O princípio da uniformidade da natureza só pode X
ser justi cado por meio de argumentos
prováveis.
O princípio da uniformidade da natureza não é X
demonstrável porque é possível que o futuro
não vá assemelhar-se ao passado.
Não temos qualquer ideia de conexão X
necessária.
A ideia de conexão necessária deriva de
impressões externas.
O problema da indução é o desa o de mostrar
que, através de inferência indutivas, podemos
chegar à certeza.
Domingos Faria | 6 . 27
De acordo com a epistemologia de Hume Verdadeiro Falso
O princípio da uniformidade da natureza só pode X
ser justi cado por meio de argumentos
prováveis.
O princípio da uniformidade da natureza não é X
demonstrável porque é possível que o futuro
não vá assemelhar-se ao passado.
Não temos qualquer ideia de conexão X
necessária.
A ideia de conexão necessária deriva de X
impressões externas.
O problema da indução é o desa o de mostrar
que, através de inferência indutivas, podemos
chegar à certeza.
Domingos Faria | 6 . 27
De acordo com a epistemologia de Hume Verdadeiro Falso
O princípio da uniformidade da natureza só pode X
ser justi cado por meio de argumentos
prováveis.
O princípio da uniformidade da natureza não é X
demonstrável porque é possível que o futuro
não vá assemelhar-se ao passado.
Não temos qualquer ideia de conexão X
necessária.
A ideia de conexão necessária deriva de X
impressões externas.
O problema da indução é o desa o de mostrar X
que, através de inferência indutivas, podemos
chegar à certeza.
Domingos Faria | 6 . 27
Problema do Mundo Exterior
Domingos Faria | 6 . 28
Problema do Mundo Exterior
Leitura de “O Mundo Exterior” de David Hume.
Domingos Faria | 6 . 28
Problema do Mundo Exterior
Leitura de “O Mundo Exterior” de David Hume.
O Mundo Exterior
David Hume
Mediante que argumento se poderia provar que as percepções da mente têm de ser causadas por objectos exteriores completamente
diferentes delas, embora se lhes assemelhem (se isso for possível), e que não poderiam derivar, seja da força da própria mente, seja da
sugestão de algum espírito invisível e desconhecido, seja de alguma causa ainda mais desconhecida? Reconhece-se que, de facto, muitas
dessas percepções não surgem de algo exterior, como nos sonhos, na loucura e noutras doenças. […]
Saber se as percepções dos sentidos são produzidas por objectos que se lhes assemelham constitui uma questão de facto. Como deve ser
decidida esta questão? Pela experiência, certamente, como no caso de outras questões de idêntica natureza. Mas aqui a experiência
permanece – e tem de permanecer — inteiramente em silêncio. Nada está jamais presente ao espírito a não ser as percepções, e ele não tem
maneira de conseguir qualquer experiência da conexão das percepções com os objectos. A hipótese dessa conexão não tem, portanto,
qualquer fundamento no raciocínio.[…]
Este é, portanto, um tópico em que os cépticos mais profundos e filosóficos sempre triunfam, quando se esforçam por introduzir uma
dúvida universal em todos os objectos de conhecimento e investigação humanos. Seguis os instintos e tendências naturais, poderiam eles
dizer, ao admitir a veracidade dos sentidos? Mas eles levam-vos a acreditar que a própria percepção, ou imagem sensível, é o objecto
exterior. Recusais esse princípio, adoptando uma posição mais racional, segundo a qual as percepções são apenas representações de alguma
coisa exterior? Mas aqui afastais-vos das vossas propensões naturais e das vossas crenças mais óbvias e, mesmo assim, não sois ca- pazes
Domingos Faria | 6 . 28
Problema do Mundo Exterior
Leitura de “O Mundo Exterior” de David Hume.
O Mundo Exterior
David Hume
Mediante que argumento se poderia provar que as percepções da mente têm de ser causadas por objectos exteriores completamente
diferentes delas, embora se lhes assemelhem (se isso for possível), e que não poderiam derivar, seja da força da própria mente, seja da
sugestão de algum espírito invisível e desconhecido, seja de alguma causa ainda mais desconhecida? Reconhece-se que, de facto, muitas
dessas percepções não surgem de algo exterior, como nos sonhos, na loucura e noutras doenças. […]
Saber se as percepções dos sentidos são produzidas por objectos que se lhes assemelham constitui uma questão de facto. Como deve ser
decidida esta questão? Pela experiência, certamente, como no caso de outras questões de idêntica natureza. Mas aqui a experiência
permanece – e tem de permanecer — inteiramente em silêncio. Nada está jamais presente ao espírito a não ser as percepções, e ele não tem
maneira de conseguir qualquer experiência da conexão das percepções com os objectos. A hipótese dessa conexão não tem, portanto,
qualquer fundamento no raciocínio.[…]
Este é, portanto, um tópico em que os cépticos mais profundos e filosóficos sempre triunfam, quando se esforçam por introduzir uma
dúvida universal em todos os objectos de conhecimento e investigação humanos. Seguis os instintos e tendências naturais, poderiam eles
dizer, ao admitir a veracidade dos sentidos? Mas eles levam-vos a acreditar que a própria percepção, ou imagem sensível, é o objecto
exterior. Recusais esse princípio, adoptando uma posição mais racional, segundo a qual as percepções são apenas representações de alguma
coisa exterior? Mas aqui afastais-vos das vossas propensões naturais e das vossas crenças mais óbvias e, mesmo assim, não sois ca- pazes
www.goo.gl/CFBJcc
Domingos Faria | 6 . 28
Problema do Mundo Exterior
Hume vai mais longe nas suas conclusões céticas e defende que:
Domingos Faria | 6 . 29
Problema do Mundo Exterior
Hume vai mais longe nas suas conclusões céticas e defende que:
Domingos Faria | 6 . 29
Problema do Mundo Exterior
Hume vai mais longe nas suas conclusões céticas e defende que:
Domingos Faria | 6 . 29
Problema do Mundo Exterior
Hume vai mais longe nas suas conclusões céticas e defende que:
Domingos Faria | 6 . 29
Problema do Mundo Exterior
Hume vai mais longe nas suas conclusões céticas e defende que:
Domingos Faria | 6 . 29
Problema do Mundo Exterior
Hume vai mais longe nas suas conclusões céticas e defende que:
Domingos Faria | 6 . 29
Problema do Mundo Exterior
Argumento para fundamentar a diferença entre a perceção de um
objeto e o próprio objeto:
Domingos Faria | 6 . 30
Problema do Mundo Exterior
Argumento para fundamentar a diferença entre a perceção de um
objeto e o próprio objeto:
Domingos Faria | 6 . 30
Problema do Mundo Exterior
Argumento para fundamentar a diferença entre a perceção de um
objeto e o próprio objeto:
(1) Se a perceção de uma árvore e a própria árvore são a mesma coisa, então
o seu tamanho não se altera em função da nossa perspetiva.
Domingos Faria | 6 . 30
Problema do Mundo Exterior
Argumento para fundamentar a diferença entre a perceção de um
objeto e o próprio objeto:
(1) Se a perceção de uma árvore e a própria árvore são a mesma coisa, então
o seu tamanho não se altera em função da nossa perspetiva.
(2) Mas o seu tamanho altera-se em função da nossa perspetiva.
Domingos Faria | 6 . 30
Problema do Mundo Exterior
Argumento para fundamentar a diferença entre a perceção de um
objeto e o próprio objeto:
(1) Se a perceção de uma árvore e a própria árvore são a mesma coisa, então
o seu tamanho não se altera em função da nossa perspetiva.
(2) Mas o seu tamanho altera-se em função da nossa perspetiva.
(3) Logo, a perceção de uma árvore e a própria árvore não são a mesma coisa.
Domingos Faria | 6 . 30
Problema do Mundo Exterior
Argumento para fundamentar a diferença entre a perceção de um
objeto e o próprio objeto:
(1) Se a perceção de uma árvore e a própria árvore são a mesma coisa, então
o seu tamanho não se altera em função da nossa perspetiva.
(2) Mas o seu tamanho altera-se em função da nossa perspetiva.
(3) Logo, a perceção de uma árvore e a própria árvore não são a mesma coisa.
Domingos Faria | 6 . 30
Problema do Mundo Exterior
Argumento do ceticismo de Hume sobre o mundo exterior:
Domingos Faria | 6 . 31
Problema do Mundo Exterior
Argumento do ceticismo de Hume sobre o mundo exterior:
Domingos Faria | 6 . 31
Problema do Mundo Exterior
Argumento do ceticismo de Hume sobre o mundo exterior:
(1) Se sabemos realmente que o mundo exterior existe, então conseguimos
estabelecer uma relação de causalidade entre os conteúdos da nossa mente e
a existência de objetos exteriores.
Domingos Faria | 6 . 31
Problema do Mundo Exterior
Argumento do ceticismo de Hume sobre o mundo exterior:
(1) Se sabemos realmente que o mundo exterior existe, então conseguimos
estabelecer uma relação de causalidade entre os conteúdos da nossa mente e
a existência de objetos exteriores.
(2) Mas não conseguimos estabelecer essa relação de causalidade (pois,
apenas temos acesso aos conteúdos da nossa mente).
Domingos Faria | 6 . 31
Problema do Mundo Exterior
Argumento do ceticismo de Hume sobre o mundo exterior:
(1) Se sabemos realmente que o mundo exterior existe, então conseguimos
estabelecer uma relação de causalidade entre os conteúdos da nossa mente e
a existência de objetos exteriores.
(2) Mas não conseguimos estabelecer essa relação de causalidade (pois,
apenas temos acesso aos conteúdos da nossa mente).
(3) Logo, não sabemos realmente que o mundo exterior existe (nem que não
existe).
Domingos Faria | 6 . 31
Problema do Mundo Exterior
Argumento do ceticismo de Hume sobre o mundo exterior:
(1) Se sabemos realmente que o mundo exterior existe, então conseguimos
estabelecer uma relação de causalidade entre os conteúdos da nossa mente e
a existência de objetos exteriores.
(2) Mas não conseguimos estabelecer essa relação de causalidade (pois,
apenas temos acesso aos conteúdos da nossa mente).
(3) Logo, não sabemos realmente que o mundo exterior existe (nem que não
existe).
Domingos Faria | 6 . 31
Conclusões Céticas
A nal sabemos o quê?
Domingos Faria | 6 . 32
Conclusões Céticas
A nal sabemos o quê?
Domingos Faria | 6 . 32
Conclusões Céticas
A nal sabemos o quê?
Por um lado, não há conhecimento cientí co da natureza
(dado que a indução é injusti cada).
Domingos Faria | 6 . 32
Conclusões Céticas
A nal sabemos o quê?
Por um lado, não há conhecimento cientí co da natureza
(dado que a indução é injusti cada).
Por outro lado, nem sequer podemos saber que existe um
mundo exterior.
Domingos Faria | 6 . 32
Conclusões Céticas
A nal sabemos o quê?
Por um lado, não há conhecimento cientí co da natureza
(dado que a indução é injusti cada).
Por outro lado, nem sequer podemos saber que existe um
mundo exterior.
Portanto, as conclusões de Hume são céticas
Domingos Faria | 6 . 32
Conclusões Céticas
A nal sabemos o quê?
Por um lado, não há conhecimento cientí co da natureza
(dado que a indução é injusti cada).
Por outro lado, nem sequer podemos saber que existe um
mundo exterior.
Portanto, as conclusões de Hume são céticas
Domingos Faria | 6 . 32
Conclusões Céticas
A nal sabemos o quê?
Por um lado, não há conhecimento cientí co da natureza
(dado que a indução é injusti cada).
Por outro lado, nem sequer podemos saber que existe um
mundo exterior.
Portanto, as conclusões de Hume são céticas
Domingos Faria | 6 . 32
Conclusões Céticas
A nal sabemos o quê?
Por um lado, não há conhecimento cientí co da natureza
(dado que a indução é injusti cada).
Por outro lado, nem sequer podemos saber que existe um
mundo exterior.
Portanto, as conclusões de Hume são céticas
Domingos Faria | 6 . 33
Defesa do Ceticismo
Moderado
Hume é um cético moderado, pois:
Domingos Faria | 6 . 33
Defesa do Ceticismo
Moderado
Hume é um cético moderado, pois:
Domingos Faria | 6 . 33
Defesa do Ceticismo
Moderado
Hume é um cético moderado, pois:
Domingos Faria | 6 . 33
Defesa do Ceticismo
Moderado
Hume é um cético moderado, pois:
Domingos Faria | 6 . 33
Defesa do Ceticismo
Moderado
Hume é um cético moderado, pois:
Domingos Faria | 6 . 33
Defesa do Ceticismo
Moderado
Hume é um cético moderado, pois:
Domingos Faria | 6 . 33
Síntese
NO JARDIM DA FILOSOFIA - António Zilhão sobre o proble…
proble…
Domingos Faria | 6 . 34
Objeções à
Epistemologia de
Hume
Domingos Faria | 7 . 1
A natureza da causalidade
A crítica de Thomas Reid a Hume:
Domingos Faria | 7 . 2
A natureza da causalidade
A crítica de Thomas Reid a Hume:
Não conheço um autor anterior ao Sr. Hume que tenha sustentado que só
temos esta noção de causa: algo que é anterior ao efeito e que, segundo a
experiência, foi seguido constantemente pelo efeito. […] Vou apontar aqui
algumas consequências que podemos deduzir corretamente desta de nição
de causa, para que possamos julgá-la pelos seus frutos. […] Segue-se desta
de nição de causa que a noite é a causa do dia e o dia a causa da noite. Pois,
desde o começo do mundo, não houve coisas que se tenham sucedido mais
constantemente. […] Desta de nição de causa, seguir-se-ia que não temos
razões para concluir que houve uma causa da criação do mundo, pois não
existiram circunstâncias prévias às quais se tenham seguido constantemente
esse efeito. E, pela mesma razão, segue-se desta de nição que tudo o que seja
singular na sua natureza, ou que seja a primeira coisa do seu género, não pode
ter uma causa.
Domingos Faria | 7 . 2
A natureza da causalidade
A crítica de Thomas Reid a Hume:
Domingos Faria | 7 . 3
A natureza da causalidade
A crítica de Thomas Reid a Hume:
Domingos Faria | 7 . 3
A natureza da causalidade
A crítica de Thomas Reid a Hume:
Domingos Faria | 7 . 3
A natureza da causalidade
A crítica de Thomas Reid a Hume:
Domingos Faria | 7 . 3
A natureza da causalidade
A crítica de Thomas Reid a Hume:
Domingos Faria | 7 . 3
A natureza da causalidade
A crítica de Thomas Reid a Hume:
Domingos Faria | 7 . 3
Um princípio autorrefutante?
De acordo com a bifurcação de Hume:
Domingos Faria | 7 . 4
Um princípio autorrefutante?
De acordo com a bifurcação de Hume:
Domingos Faria | 7 . 4
Um princípio autorrefutante?
De acordo com a bifurcação de Hume:
Domingos Faria | 7 . 4
Um princípio autorrefutante?
De acordo com a bifurcação de Hume:
Domingos Faria | 7 . 4
Um princípio autorrefutante?
De acordo com a bifurcação de Hume:
Domingos Faria | 7 . 4
Um princípio autorrefutante?
De acordo com a bifurcação de Hume:
Domingos Faria | 8 . 1
Descartes Hume
Qual é a sua tese central
acerca do conhecimento
sobre o mundo?
Domingos Faria | 8 . 2
Descartes Hume
Qual é a sua tese central Há conhecimento “a
acerca do conhecimento priori” acerca do
sobre o mundo? mundo. Esse
conhecimento é o
fundamento do
conhecimento “a
posteriori”.
Domingos Faria | 8 . 2
Descartes Hume
Qual é a sua tese central Há conhecimento “a Todo o
acerca do conhecimento priori” acerca do conhecimento
sobre o mundo? mundo. Esse substancial (acerca
conhecimento é o do mundo) é “a
fundamento do posteriori”. Há
conhecimento “a conhecimento “a
posteriori”. priori”, mas não é
substancial (apenas
relaciona ideias ou
conceitos).
Domingos Faria | 8 . 2
Descartes Hume
Será que temos ideias
inatas?
Domingos Faria | 8 . 3
Descartes Hume
Será que temos ideias Sim. Por exemplo, a
inatas? ideia de Deus é uma
ideia inata.
Domingos Faria | 8 . 3
Descartes Hume
Será que temos ideias Sim. Por exemplo, a Não. Mesmo a ideia
inatas? ideia de Deus é uma de Deus tem uma
ideia inata. origem empírica.
Domingos Faria | 8 . 3
Descartes Hume
Qual a fonte prioritária do
conhecimento?
Domingos Faria | 8 . 4
Descartes Hume
Qual a fonte prioritária do É o pensamento.
conhecimento?
Domingos Faria | 8 . 4
Descartes Hume
Qual a fonte prioritária do É o pensamento. São as impressões
conhecimento? dos sentidos.
Domingos Faria | 8 . 4
Descartes Hume
O conhecimento precisa de
um fundamento?
Domingos Faria | 8 . 5
Descartes Hume
O conhecimento precisa de Sim, esse
um fundamento? fundamento é
racional.
Domingos Faria | 8 . 5
Descartes Hume
O conhecimento precisa de Sim, esse Sim, esse
um fundamento? fundamento é fundamento é
racional. empírico.
Domingos Faria | 8 . 5
Descartes Hume
Qual é a natureza da mente?
Domingos Faria | 8 . 6
Descartes Hume
Qual é a natureza da mente? A mente é uma
substância
puramente
pensante (o cogito),
sem extensão, que
suporta as nossas
ideias.
Domingos Faria | 8 . 6
Descartes Hume
Qual é a natureza da mente? A mente é uma A mente reduz-se a
substância um agregado de
puramente perceções
pensante (o cogito), (impressões e
sem extensão, que ideias).
suporta as nossas
ideias.
Domingos Faria | 8 . 6
Descartes Hume
Há um tipo principal de
raciocínio para a obtenção do
conhecimento?
Domingos Faria | 8 . 7
Descartes Hume
Há um tipo principal de Há, é o raciocínio
raciocínio para a obtenção do dedutivo.
conhecimento?
Domingos Faria | 8 . 7
Descartes Hume
Há um tipo principal de Há, é o raciocínio Há, é o raciocínio
raciocínio para a obtenção do dedutivo. indutivo.
conhecimento?
Domingos Faria | 8 . 7
Descartes Hume
Qual é a validade do
conhecimento obtido por esse
tipo principal de raciocínio?
Domingos Faria | 8 . 8
Descartes Hume
Qual é a validade do O conhecimento
conhecimento obtido por esse obtido por dedução
tipo principal de raciocínio? é absolutamente
certo (infalível),
desde que se parta
de premissas
verdadeiras.
Domingos Faria | 8 . 8
Descartes Hume
Qual é a validade do O conhecimento O que se obtém por
conhecimento obtido por esse obtido por dedução indução não pode
tipo principal de raciocínio? é absolutamente ser tomado como
certo (infalível), absolutamente
desde que se parta certo, mesmo que se
de premissas parta de premissas
verdadeiras. verdadeiras.
Domingos Faria | 8 . 8
Descartes Hume
O que podemos saber?
Domingos Faria | 8 . 9
Descartes Hume
O que podemos saber? Podemos saber bem
mais do que os
céticos supunham:
sabemos que somos
seres pensantes,
mas também que
temos um corpo,
que Deus existe, que
existe um mundo à
nossa volta.
Domingos Faria | 8 . 9
Descartes Hume
O que podemos saber? Podemos saber bem Podemos saber
mais do que os muito menos do que
céticos supunham: supomos: sabemos
sabemos que somos o que pode ser
seres pensantes, reconduzido às
mas também que impressões dos
temos um corpo, nossos sentidos (o
que Deus existe, que que não incluí as
existe um mundo à relações de causa e
nossa volta. efeito ou a indução).
Domingos Faria | 8 . 9
Descartes Hume
O que fazer com os céticos?
Domingos Faria | 8 . 10
Descartes Hume
O que fazer com os céticos? Os céticos foram
refutados. Isso foi
feito recorrendo à
própria dúvida
metódica.
Domingos Faria | 8 . 10
Descartes Hume
O que fazer com os céticos? Os céticos foram Não se vê bem que
refutados. Isso foi argumentos
feito recorrendo à permitem refutá-los,
própria dúvida a não ser que o
metódica. ceticismo não
funciona na prática.
Temos que moderar
as nossas opiniões.
Domingos Faria | 8 . 10
Exercícios
Domingos Faria | 8 . 11
Exercícios
Descartes Hume
1. Todo o conhecimento é “a priori”.
2. Todo o conhecimento é “a posteriori”.
3. O conhecimento precisa de um fundamento.
4. O pensamento é mais seguro do que as impressões
dos sentidos.
5. Sabemos que existe um mundo fora da nossa mente.
6. A razão permite inferir causas e efeitos.
7. Há boas razões que mostram que os céticos estão
enganados.
8. Todas as ideias têm a sua origem nos sentidos.
Domingos Faria | 8 . 12
Exercícios
Descartes Hume
1. Todo o conhecimento é “a priori”. NÃO
2. Todo o conhecimento é “a posteriori”.
3. O conhecimento precisa de um fundamento.
4. O pensamento é mais seguro do que as impressões
dos sentidos.
5. Sabemos que existe um mundo fora da nossa mente.
6. A razão permite inferir causas e efeitos.
7. Há boas razões que mostram que os céticos estão
enganados.
8. Todas as ideias têm a sua origem nos sentidos.
Domingos Faria | 8 . 12
Exercícios
Descartes Hume
1. Todo o conhecimento é “a priori”. NÃO NÃO
2. Todo o conhecimento é “a posteriori”.
3. O conhecimento precisa de um fundamento.
4. O pensamento é mais seguro do que as impressões
dos sentidos.
5. Sabemos que existe um mundo fora da nossa mente.
6. A razão permite inferir causas e efeitos.
7. Há boas razões que mostram que os céticos estão
enganados.
8. Todas as ideias têm a sua origem nos sentidos.
Domingos Faria | 8 . 12
Exercícios
Descartes Hume
1. Todo o conhecimento é “a priori”. NÃO NÃO
2. Todo o conhecimento é “a posteriori”. NÃO
3. O conhecimento precisa de um fundamento.
4. O pensamento é mais seguro do que as impressões
dos sentidos.
5. Sabemos que existe um mundo fora da nossa mente.
6. A razão permite inferir causas e efeitos.
7. Há boas razões que mostram que os céticos estão
enganados.
8. Todas as ideias têm a sua origem nos sentidos.
Domingos Faria | 8 . 12
Exercícios
Descartes Hume
1. Todo o conhecimento é “a priori”. NÃO NÃO
2. Todo o conhecimento é “a posteriori”. NÃO NÃO
3. O conhecimento precisa de um fundamento.
4. O pensamento é mais seguro do que as impressões
dos sentidos.
5. Sabemos que existe um mundo fora da nossa mente.
6. A razão permite inferir causas e efeitos.
7. Há boas razões que mostram que os céticos estão
enganados.
8. Todas as ideias têm a sua origem nos sentidos.
Domingos Faria | 8 . 12
Exercícios
Descartes Hume
1. Todo o conhecimento é “a priori”. NÃO NÃO
2. Todo o conhecimento é “a posteriori”. NÃO NÃO
3. O conhecimento precisa de um fundamento. SIM
4. O pensamento é mais seguro do que as impressões
dos sentidos.
5. Sabemos que existe um mundo fora da nossa mente.
6. A razão permite inferir causas e efeitos.
7. Há boas razões que mostram que os céticos estão
enganados.
8. Todas as ideias têm a sua origem nos sentidos.
Domingos Faria | 8 . 12
Exercícios
Descartes Hume
1. Todo o conhecimento é “a priori”. NÃO NÃO
2. Todo o conhecimento é “a posteriori”. NÃO NÃO
3. O conhecimento precisa de um fundamento. SIM SIM
4. O pensamento é mais seguro do que as impressões
dos sentidos.
5. Sabemos que existe um mundo fora da nossa mente.
6. A razão permite inferir causas e efeitos.
7. Há boas razões que mostram que os céticos estão
enganados.
8. Todas as ideias têm a sua origem nos sentidos.
Domingos Faria | 8 . 12
Exercícios
Descartes Hume
1. Todo o conhecimento é “a priori”. NÃO NÃO
2. Todo o conhecimento é “a posteriori”. NÃO NÃO
3. O conhecimento precisa de um fundamento. SIM SIM
4. O pensamento é mais seguro do que as impressões SIM
dos sentidos.
5. Sabemos que existe um mundo fora da nossa mente.
6. A razão permite inferir causas e efeitos.
7. Há boas razões que mostram que os céticos estão
enganados.
8. Todas as ideias têm a sua origem nos sentidos.
Domingos Faria | 8 . 12
Exercícios
Descartes Hume
1. Todo o conhecimento é “a priori”. NÃO NÃO
2. Todo o conhecimento é “a posteriori”. NÃO NÃO
3. O conhecimento precisa de um fundamento. SIM SIM
4. O pensamento é mais seguro do que as impressões SIM NÃO
dos sentidos.
5. Sabemos que existe um mundo fora da nossa mente.
6. A razão permite inferir causas e efeitos.
7. Há boas razões que mostram que os céticos estão
enganados.
8. Todas as ideias têm a sua origem nos sentidos.
Domingos Faria | 8 . 12
Exercícios
Descartes Hume
1. Todo o conhecimento é “a priori”. NÃO NÃO
2. Todo o conhecimento é “a posteriori”. NÃO NÃO
3. O conhecimento precisa de um fundamento. SIM SIM
4. O pensamento é mais seguro do que as impressões SIM NÃO
dos sentidos.
5. Sabemos que existe um mundo fora da nossa mente. SIM
6. A razão permite inferir causas e efeitos.
7. Há boas razões que mostram que os céticos estão
enganados.
8. Todas as ideias têm a sua origem nos sentidos.
Domingos Faria | 8 . 12
Exercícios
Descartes Hume
1. Todo o conhecimento é “a priori”. NÃO NÃO
2. Todo o conhecimento é “a posteriori”. NÃO NÃO
3. O conhecimento precisa de um fundamento. SIM SIM
4. O pensamento é mais seguro do que as impressões SIM NÃO
dos sentidos.
5. Sabemos que existe um mundo fora da nossa mente. SIM NÃO
6. A razão permite inferir causas e efeitos.
7. Há boas razões que mostram que os céticos estão
enganados.
8. Todas as ideias têm a sua origem nos sentidos.
Domingos Faria | 8 . 12
Exercícios
Descartes Hume
1. Todo o conhecimento é “a priori”. NÃO NÃO
2. Todo o conhecimento é “a posteriori”. NÃO NÃO
3. O conhecimento precisa de um fundamento. SIM SIM
4. O pensamento é mais seguro do que as impressões SIM NÃO
dos sentidos.
5. Sabemos que existe um mundo fora da nossa mente. SIM NÃO
6. A razão permite inferir causas e efeitos. SIM
7. Há boas razões que mostram que os céticos estão
enganados.
8. Todas as ideias têm a sua origem nos sentidos.
Domingos Faria | 8 . 12
Exercícios
Descartes Hume
1. Todo o conhecimento é “a priori”. NÃO NÃO
2. Todo o conhecimento é “a posteriori”. NÃO NÃO
3. O conhecimento precisa de um fundamento. SIM SIM
4. O pensamento é mais seguro do que as impressões SIM NÃO
dos sentidos.
5. Sabemos que existe um mundo fora da nossa mente. SIM NÃO
6. A razão permite inferir causas e efeitos. SIM NÃO
7. Há boas razões que mostram que os céticos estão
enganados.
8. Todas as ideias têm a sua origem nos sentidos.
Domingos Faria | 8 . 12
Exercícios
Descartes Hume
1. Todo o conhecimento é “a priori”. NÃO NÃO
2. Todo o conhecimento é “a posteriori”. NÃO NÃO
3. O conhecimento precisa de um fundamento. SIM SIM
4. O pensamento é mais seguro do que as impressões SIM NÃO
dos sentidos.
5. Sabemos que existe um mundo fora da nossa mente. SIM NÃO
6. A razão permite inferir causas e efeitos. SIM NÃO
7. Há boas razões que mostram que os céticos estão SIM
enganados.
8. Todas as ideias têm a sua origem nos sentidos.
Domingos Faria | 8 . 12
Exercícios
Descartes Hume
1. Todo o conhecimento é “a priori”. NÃO NÃO
2. Todo o conhecimento é “a posteriori”. NÃO NÃO
3. O conhecimento precisa de um fundamento. SIM SIM
4. O pensamento é mais seguro do que as impressões SIM NÃO
dos sentidos.
5. Sabemos que existe um mundo fora da nossa mente. SIM NÃO
6. A razão permite inferir causas e efeitos. SIM NÃO
7. Há boas razões que mostram que os céticos estão SIM NÃO
enganados.
8. Todas as ideias têm a sua origem nos sentidos.
Domingos Faria | 8 . 12
Exercícios
Descartes Hume
1. Todo o conhecimento é “a priori”. NÃO NÃO
2. Todo o conhecimento é “a posteriori”. NÃO NÃO
3. O conhecimento precisa de um fundamento. SIM SIM
4. O pensamento é mais seguro do que as impressões SIM NÃO
dos sentidos.
5. Sabemos que existe um mundo fora da nossa mente. SIM NÃO
6. A razão permite inferir causas e efeitos. SIM NÃO
7. Há boas razões que mostram que os céticos estão SIM NÃO
enganados.
8. Todas as ideias têm a sua origem nos sentidos. NÃO
Domingos Faria | 8 . 12
Exercícios
Descartes Hume
1. Todo o conhecimento é “a priori”. NÃO NÃO
2. Todo o conhecimento é “a posteriori”. NÃO NÃO
3. O conhecimento precisa de um fundamento. SIM SIM
4. O pensamento é mais seguro do que as impressões SIM NÃO
dos sentidos.
5. Sabemos que existe um mundo fora da nossa mente. SIM NÃO
6. A razão permite inferir causas e efeitos. SIM NÃO
7. Há boas razões que mostram que os céticos estão SIM NÃO
enganados.
8. Todas as ideias têm a sua origem nos sentidos. NÃO SIM
Domingos Faria | 8 . 12
Exercícios
Sobre a Epistemologia de Hume
Domingos Faria | 8 . 13
Exercícios
Sobre a Epistemologia de Hume
Exercícios sobre a epistemologia de Hume
Soluções
3. Qual destes dois tipos de conhecimento nos pode fornecer informações sobre o
mundo? Porquê?
Domingos Faria | 8 . 13
Exercícios
Sobre a Epistemologia de Hume
Exercícios sobre a epistemologia de Hume
Soluções
3. Qual destes dois tipos de conhecimento nos pode fornecer informações sobre o
mundo? Porquê?
https://goo.gl/cT4MoY
Domingos Faria | 8 . 13