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FU
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RO
THIARLA MORAIS
PESQUISA E TENDENCIA
EMPATIA
O mundo está cada vez mais pensando
em como suas ações afetam o meio
ambiente, no sofrimento dos animais, no
lixo gerado e estão buscando soluções e
alternativas para todos esses problemas.
SUSTENTABILIDADE O “NOVO NORMAL”

Ser sustentável é utilizar e cuidar do que


o mundo nos oferece para que não falte
nada ao próximo, formando assim uma
cadeia solidária que busca preservar da
melhor maneira possível o meio
ambiente. No Brasil, diversos Estados O Índice de Classificação de Consumo
utilizam medidas para diminuir a geração Sustentável Greendex 2014
de lixo no país. Em São Paulo, por classificou os 18 países estudados na
exemplo, foi decretado a proibição de seguinte ordem, do mais para o
canudo de uso único. Na capital, a ordem menos sustentável.
abrange também copos, talheres e pratos
1° Indianos 10° alemães
plásticos. Não só pela legislação, é
2° chineses 11° espanhóis
possível observar a busca individual pelo
3° sul-coreanos 12° sueco
consumo sustentável. Um estudo
4° brasileiros 13° Australianos
realizado pelo Instituto Akatu, em 2018,
5° argentinos 14° Britânicos
intitulado Panorama do Consumo 6° mexicanos 15° Franceses
Consciente no Brasil aponta que 38% dos 7° húngaros 16° Japoneses
entrevistados adotam práticas 8° russos 17° Canadenses
sustentáveis, contra 32% no ano de 2012, 9° sul-africanos 18° Americanos
revelando o crescimento das soluções
ecológicas.
BUSCANDO POR ALTERNATIVAS
Que muito do nosso consumo prejudica o meio ambiente não é
nenhuma novidade. Mas como a busca por alternativas e
soluções para problemas ambientais tem virado uma tendência
global.

A indústria da moda é Segundo a Associação A média global da


responsável por 8% da Brasileira de Indústria pegada hídrica de um
emissão de gás Têxtil (ABIT), no Brasil a quilo de carne bovina é
carbônico na atmosfera, indústria da moda gera de 15,5 mil litros de água
ficando atrás apenas do 175 mil toneladas de
setor petrolífero resíduos têxteis por ano
ALTERNATIVAS NA MODA

O couro é frequentemente descrito como um subproduto da indústria da carne.


Embora isso aconteça em muitos casos, o couro também ajuda a tornar o abate
de animais mais viável economicamente, pois o couro (pele) representa cerca
de 10% do valor da vaca.
Provavelmente o tecido mais antigo usado pelos humanos, esta matéria-prima
representa uma indústria global multibilionária. A demanda por artigos de
couro está crescendo, quase na mesma proporção em que crescem as críticas
ao seu severo impacto ambiental, que está despertando um grande interesse
em alternativas sustentáveis.
Muitos dos tipos mais luxuosos e exóticos vêm de animais que foram
massacrados especificamente para a obtenção da pele. Isso inclui cobras e
crocodilos, e até fetos de bezerros removidos do útero antes do nascimento.

O processo de curtimento de couro resulta em grave poluição da água, que é


tóxica para o ambiente natural e para as pessoas que dependem do
abastecimento de água e do ecossistema. A água residual saturada de cromo,
que é tóxica e cancerígena, é liberada nos cursos de água e envenena o
ecossistema.
Além disso, o couro muitas vezes é feito de pele de gado, e a indústria pecuária
é responsável por cerca de 10 a 15% das emissões dos gases de efeito estufa
provenientes da atividade humana. Para que o gado circule, as florestas são
desmatadas.
POR TRÁS DO COURO

A campanha da PeTA, uma organização não governamental de


Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (tradução para
“People for the Ethical Treatment of Animals”), “Behind the
Leather” – Por trás do couro – foi uma iniciativa criada com o
objetivo de conscientizar as pessoas, mostrando a realidade
cruel escondida atrás de novos looks e modelitos da moda.
Ecco Leather, uma divisão da empresa de
calçados dinamarquesa Ecco, revelou um
novo material inovador por meio de sua
plataforma EL3 que redefine o couro “como
um material capaz de respirar, responder e
atuar”.

Ecco Leather, uma divisão da


empresa de calçados dinamarquesa
Ecco, revelou um novo material
inovador por meio de sua
plataforma EL3 que redefine o
couro “como um material capaz de
respirar, responder e atuar”.
Intitulada ‘Motion 2.0’, a coleção
reúne os melhores couros leves
com desempenho técnico inovador
para oferecer um material
adequado para roupas funcionais,
roupas esportivas e roupas casuais.

EL 3
MOTION 2.0
Alternativa na beleza
Eles colocam um termômetro de 7 a
8 centímetros no reto dos animais. E
eles ficam contidos em caixas com
um espaço onde basicamente
mexem os olhos e a cabeça.
Atualmente, o botox também é
testado nos bichos. Existe o teste de
dose letal mediana (DL50), onde é
dado 1g de um determinado ativo
químico a um determinado número
de animais para saber quantos
morrem no aumento gradual dessas
substâncias químicas.

Muitas empresas ainda optam por testar em animais por praticidade e baixo
custo. Praticidade por ser uma técnica já muito conhecida, “fácil de ser
realizada” e que apresenta resultados de maneira rápida; e custo pelo fato de
utilizar animais de alta reprodução e que não necessitam de altos gastos por
terem baixa expectativa de vida.

Alguns animais são obrigados a ficar com clipes nos olhos para mantê-los
abertos o tempo inteiro aberto. São estudos, geralmente, feitos sem
anestesia, provocando úlceras e hemorragias. Após testados, estes animais
são descartados como se descarta um papel velho.
Além dos danos físicos, estes seres vivos passam a carregar problemas
emocionais gravíssimos e permanentes. Mesmo que sejam resgatados, ainda
sofrerão de stress pós-traumático, algo difícil de curar. Os animais
desenvolvem neuroses em grau violento e apresentam um comportamento
bastante agressivo.

''Na área de cosméticos, a estimativa é de que mais de 500 mil testes


são realizados por ano. Entretanto, Silvana Andrade conta que os testes
não garantem a segurança paras pessoas, que ainda assim podem ter
reações fortes que podem, inclusive, levar à morte."
SALVE O RALPH

A campanha “Salve O Ralph” veio para mostrar que os testes de


cosméticos em animais ainda são uma realidade em vários lugares do
mundo. Hoje, já é possível produzir cosméticos seguros e inovadores
sem novos testes em animais. Por isso, continuar testando é
inadmissível e o Ralph veio para mostrar essa realidade. O filme foi
feito para construir a realidade dos animais usados em laboratórios,
mas que criasse um produto final que as pessoas quisessem assistir e
compartilhar
A Adversa é uma empresa que já nasceu Cruelty Free, e a ideia de trazer produtos veganos
apareceu lá em nosso inicio quando uma consumidora Vegana nos enviou um e-mail falando
na sua dificuldade em achar produtos Veganos baratos, escutou da qualidade dos nossos
produtos e o preço atrativo, mas não poderia usar nossos batons, pois na época eles
continham Cera de Abelha. Esse e-mail nos tocou, então estudamos muito sobre o assunto e
fizemos as adaptações necessárias para os nossos produtos já em linha se tornarem veganos
e começamos a criar produtos novos veganos, foi incrível.
Alternativas no design

Já não é mistério para ninguém que precisamos parar o consumo inconsciente dos
recursos da natureza e, que estamos acabando com o meio ambiente dia após dia. A
cada dia que passa, o crescimento desenfreado da população mundial causa danos
irreversíveis ao planeta Terra
É o fato de que muitas madeiras são extraídas ilegalmente por terem um valor
financeiro mais elevado (alta procura). Essa extração ilegal (contrabando), é feita sem
nenhum cuidado, derrubando grandes áreas de floresta. Nessa prática, eles não se
preocupam com as árvores em extinção ou se quer com replantio.
Além disso, árvores que não são muito procuradas são simplesmente abandonadas para
estragarem sem nenhum cuidado.
a indústria moveleira tende a usar apenas uma pequena parte dos inúmeros tipos de
madeiras que temos à disposição. Com isso, essas madeiras entram em extinção.
Apesar disso, outros milhares de tipos que temos na natureza, não são se quer
considerados na produção de móveis.
Devido a essa necessidade e preocupação com as florestas do mundo e com o uso
indiscriminado das madeiras surgiram as certificações florestais.
A certificação vem para atestar que as empresas que usam este selo, como a Madvei,
por exemplo, são empresas que administram a floresta de forma racional e
ambientalmente adequada

FSC CERFLOR
Quando falamos em administração,
também estamos falando em um manejo
consciente. Nestes casos, as madeiras que
são derrubadas são de espécies
específicas e, após a extração são
replantadas gerando as madeiras de
reflorestamento.
Aqui no Brasil, os principais tipos de
madeira de reflorestamento são:

1. Pinus
2. Eucalipto
3. Teca
4. Araucária
5. Cinamomo

MOVEIS FEITO DE MADEIRA DE REFLORESTAMENTO


Alternativas na Culinária

Não dá pra negar que o sofrimento animal está mais do que presente na atuação das
indústrias alimentícias. Mas não precisa ser assim.
Porcos, aves e vacas são os animais que mais sofrem tortura e maus-tratos no mundo.
Segundo a FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, 67
bilhões de porcos, aves e vacas são expostos, anualmente, a condições de crueldade.
Maltratados exclusivamente para a produção de alimentos.
Só para você ter ideia, uma jaula mede 1 metro de largura por 1,80 de comprimento. Ali,
uma porca reprodutora, que pesa em média 140 kg, é obrigada por muitas vezes a viver
mesmo sem ter como nem ao menos se mexer. O sofrimento animal em condições como
essa é algo deplorável. Sim, o sistema de confinamento em celas foi considerado por
muito tempo a melhor opção, mas hoje não é mais assim. As baias coletivas na criação de
suínos são uma possível solução, em que as fêmeas ficam juntas até o momento da
parição.
Ao longo do século 20 o sofrimento animal advindo da sua exploração aumentou de
forma assustadora na indústria de alimentos. Cerca de 95% das pessoas comem carne e,
provavelmente, continuarão comendo. Mas isso não quer dizer que bois, porcos e
galinhas precisam ser torturados e criados de forma cruel.
A EXPLOSÃO DE
CARNES FAKES
A população estão consumindo mais alternativas de carne do que
nunca.
Mais especificamente, as alternativas baseadas em plantas estão
experimentando um aumento nas vendas, que começou antes
mesmo da pandemia do coronavírus. Mas em março, as vendas de
alternativas à carne aumentaram 264% - não apenas devido à
popularidade, mas também a um aumento na distribuição.

GRANDES EMPRESAS DE FAST FOOD


TAMBÉM ESTÃO ADERINDO
Com o aumento e a popularidade desse tipo de consumidor as
empresas tiveram que se adaptar e se reinventar e hoje a maioria das
grandes empresas de fast food já tem uma ou mais opções veganas
e/ou vegetarianas.

subway vegano

mc donald vegano Burger King vegano


A fazenda futuro se define como
a primeira foodtech a criar
carnes a partir de plantas com a
mesma textura, suculencia e
gosto de carne. Construir um
novo futuro e decidir por ele.
Reaproveitar
Cada pessoa produz em média
de 800 gramas a 1 kg de lixo
por dia, ou de 4 a 6 litros. Isto
significa que em São Paulo são
geradas aproximadamente
15.000 toneladas de lixo por
dia ou 75.000.000 de litros por
dia. Na moda não é diferente
o equivalente a um caminhão
de lixo têxtil é desperdiçado
por segundo no mundo.

A reciclagem é o processo de reaproveitamento do lixo descartado, dando


origem a um novo produto ou a uma nova matéria-prima com o objetivo de
diminuir a produção de rejeitos e o seu acúmulo na natureza, reduzindo o
impacto ambiental. Pratica-se, então, um conjunto de técnicas e
procedimentos que vão desde a separação do lixo por material até a sua
transformação final em outro produto.
Apesar de não ser a única medida a ser realizada para a diminuição do lixo
produzido pela sociedade, a reciclagem possui um importante papel, uma
vez que, além de reduzir a quantidade de rejeitos, também diminui a
procura por novas matérias-primas. Dessa forma, quanto mais se recicla,
mais se reaproveita e, consequentemente, menor é a necessidade de
extrair novos materiais da natureza.
UPCYCLING
TUDO NOVO, DE NOVO
A prática de reaproveitar materiais já existentes, como tecidos, aviamentos,
roupas e várias outras coisas classificadas como 'lixo', ficou conhecida como
upcycling. Antes de mais nada, convém explicar que não se trata de reciclagem.
Enquanto esta se vale de processos químicos e maquinários para transformar
materiais descartados, a técnica em questão consiste em adaptação e
readequação quase sempre manuais. E o que começou de forma tímida e
pontual, conta hoje com um olhar mais ampliado, por parte da iniciativa privada
e da sociedade civil, devido a seu potencial de conscientização e remodelação da
indústria.
é possível observar como o upcycling
cresceu na última década,
acompanhando o aumento de pessoas
interessadas em conceitos de
sustentabilidade aplicados à moda:
71% dos consumidores expressam
maior interesse em negócios
circulares, como aluguel, revenda e
conserto. No YouTube, são vários os
canais com tutoriais de customização
ou transformação de uma peça de
roupa. Já nas mídias sociais, como Tik
Tok e Instagram, a hashtag
upcycledcloting soma mais de 52
milhões de visualizações.
A prática de reaproveitar materiais já existentes, como tecidos, aviamentos,
roupas e várias outras coisas classificadas como 'lixo', ficou conhecida como
upcycling. Antes de mais nada, convém explicar que não se trata de reciclagem.
Enquanto esta se vale de processos químicos e maquinários para transformar
materiais descartados, a técnica em questão consiste em adaptação e
readequação quase sempre manuais. E o que começou de forma tímida e
pontual, conta hoje com um olhar mais ampliado, por parte da iniciativa privada
e da sociedade civil, devido a seu potencial de conscientização e remodelação da
indústria.

Marca brasileira de Upcycling.


Resgatando peças, diminuindo resíduos.
Não existe destino final. Faça ser cíclico.
Gabrielle Pilotto, que criou a Ventana em 2012, com o nome de ‘La Pergunta’.
Natural de Pelotas, no Rio Grande do Sul, ela começou a garimpar roupas como
hobby enquanto ainda estudava no pré-vestibular para medicina. Ela então
largou o cursinho e foi estudar design de moda, quando se aprofundou nas
técnicas de upcycling: “Na faculdade eu sentia que o que eu queria fazer não era
o que eu estava aprendendo ali, comecei a pesquisar mais e mais sobre
customização e foi aí que tive meu primeiro contato com o upcycling.” A partir
desse desejo, começou e se desenhar a Ventana mas que só seria chamada assim
a partir do ano passado (2020), quando passou por um rebranding e se tornou a
marca que conhecemos.

A marca vende suas peças no seu perfil do instagram e conta


com um perfil com mais de 29 mil seguidores.
REAPROVEITAMENTO NA BELEZA

Como boa parte do lixo produzido pelas pessoas demora muito para se decompor e
não é destinado para reciclagem, o mundo vive hoje a falta de espaço em aterros
sanitários.
Com isso, proliferam-se os lixões a céu aberto, contaminando a água dos rios e
lençóis freáticos, o que compromete a nossa saúde.
Um levantamento da Abrelpe (Associação Brasileira das Empresas de Limpeza
Pública) realizado em 2017 mostra que o Brasil possui quase 3 mil lixões ou aterros
irregulares — o que impacta a qualidade de vida de 77 milhões de brasileiros.
Se produzem elevadas quantidades de resíduos de embalagens que são
transversais às várias atividades econômicas – indústria, comercio e serviços.
Tempos atrás, foi descoberta uma enorme quantidade de lixo boiando no meio do
oceano Pacífico – uma área igual a dois Estados Unidos. Esse grande depósito de
entulho se formou com o lixo jogado por barcos, plataformas petrolíferas e vindos
dos continentes, sendo reunido devido às correntes marítimas. Acredita-se que lá
exista algo em torno de 100 milhões de toneladas de detritos. Estima-se que
resíduos de embalagens provoquem anualmente a morte de mais de um milhão de
aves e de outros 100 mil mamíferos marinhos.
A produção da embalagem envolve gasto de energia e de matérias primas. Em
muitos casos, a fabricação gera subprodutos nocivos e poluição. O papel é um
exemplo de material com elevado custo ambiental de fabricação. Sua matéria
prima é madeira reflorestada, sua fabricação usa produtos químicos agressivos,
consome energia e gera grandes volumes de efluente líquido.
151
BILHÕES
de embalagens plásticas
produzidas pela industria
da beleza

Atualmente, apenas 14% de todas as embalagens de plástico


produzidas no mundo são coletadas para reciclagem – e apenas 5%
desse material é realmente reutilizado, devido a perdas durante o
processo de separação e reciclagem. As embalagens de beleza
geralmente trazem desafios extras. “Muitas embalagens são uma
mistura de diferentes tipos de materiais que dificultam a reciclagem”,
explica Wingstrand, sendo as bombas – geralmente feitas de uma
mistura de plástico e uma mola de alumínio – um excelente exemplo.
“Algumas embalagens são muito pequenas para que o material seja
extraído no processo de reciclagem.”
A marca de maquiagens eco-frendly
foi idealizada pela empresária Luisa
Baims Albrecht depois de ir para
Alemanha em 2014. Lá ela conheceu o
mundo dos cosméticos sustentáveis e
trouxe para o Brasil. Os produtos da
BAIMS são de origem 100% natural e
as embalagens são feitas de bambu
com sistema de refil.
REAPROVEITAMENTO NO DESIGNER

Upcycling é dar uma nova vida, um novo significado, a um material que seria
descartado. É um reuso para coisas que você achava que não teriam mais
utilidade e que podem ser itens de decoração super descolados. É uma forma
inteligente de reaproveitamento de itens que não teriam mais valor comercial. A
técnica do upcycling é uma das muitas formas de cuidar do meio ambiente e de
ser mais sustentável, pois é evitado o desperdício de materiais além de fazer com
que um novo produto não seja produzido. Pode até ser usado como fonte de
renda pois a técnica aproveita esse materiais de descarte e normalmente o
produto final possui muito mais valor agregado. Com o lixo sendo um problema
crescente na sociedade contemporânea, nada melhor do que a redução do
mesmo.
REAPROVEITAMENTO DE ALIMENTOS

É comum que muitas pessoas torçam o nariz e se posicionem de forma


preconceituosa diante da palavra ‘restos’. Principalmente se ela for associada à
ideia de reaproveitamento de alimentos.
Associamos ‘restos’ a ‘lixo’ e somos levados a pensar que lixo é entulho, tudo
aquilo que não presta, coisa inútil, sujeira. Entretanto, essa é uma ideia
completamente equivocada nos dias de hoje, em que tanto se fala em meio
ambiente.
Isso porque estamos em uma era em que a sustentabilidade ganha força e
espaço nas empresas e na vida do consumidor, que está cada vez mais
exigente e preocupado com a própria saúde e, portanto, analisa, nos
mínimos detalhes, a origem do que compra no supermercado.
O desperdício acontece em todas as etapas da cadeia produtiva no Brasil, ou
seja, desde a colheita até o consumo nas residências.
DOMINIO
DIGITAL
O cenário de pandemia do novo
coronavírus, a COVID-19, trouxe
preocupações e mudanças evidentes em
diversas áreas e atividades humanas.
Embora a Saúde e a Economia sejam as
áreas mais afetadas, os impactos se
estendem para diversos setores, incluindo
as áreas de trabalho e a necessidade de
uma reorganização das empresas para
continuar tocando os seus negócios.
A tecnologia continua sendo a grande
protagonista das mudanças que podemos
esperar daqui em diante, principalmente
quando o assunto é o uso de inteligência
artificial, IoT (Internet of Things) e a
robótica. Cada vez mais a capacidade dos
algoritmos aprenderem com as interações
entre dispositivos e humanos refina a
capacidade de compreensão.
Algumas tendências tecnológicas já
estavam sinalizadas antes da pandemia
ganharam ainda mais força. Elas foram e
continuarão sendo aceleradas,
contribuindo para construir uma
sociedade mais resiliente com
significativos efeitos sobre como fazemos
negócios, como trabalhamos, como
produzimos bens, como aprendemos,
como procuramos serviços médicos e
como nós nos divertimos.
A resiliência, a agilidade e a criatividade
são essenciais para os negócios se
reinventarem. Entregas feitas por drones,
lives que substituem eventos ao vivo,
serviços prestados por meio de
ferramentas digitais. Resumindo, essas
adaptações necessárias têm levado
pequenos e grandes negócios a rever sua
atuação no mercado. Certamente não
voltaremos ao antigo “normal” quando a
pandemia acabar.
REALIDADE AUMENTADA
A Realidade Aumentada (RA) é uma tecnologia que permite sobrepor elementos
virtuais à nossa visão da realidade. Através do aplicativo leitor deste tipo de
etiqueta instalado em tablet ou smartphone e com conexão à internet, pode-se ter
acesso a uma espécie de guia virtual, que indica os locais aos quais o turista deve ir
(inclusive traçando a rota para chegar até o local) e, ao chegar, mostrar a história,
curiosidades, opções de passeio e tudo mais o que for pertinente. Diante disto, não é
necessário ir muito longe para imaginar porque a realidade aumentada está tão em
alta em diversos campos, incluindo o marketing e a publicidade.
A realidade aumentada também é conhecida por “realidade expandida” e “realidade
ampliada”.
Agora que você já sabe o que é realidade aumentada, provavelmente deve estar se
perguntando como ela funciona. Simples: através de um software, um marcador no
mundo físico e do GPS.
No exemplo dado acima, a etiqueta QR corresponde ao marcado no mundo físico, o
app leitor da etiqueta corresponde à porta de entrada ao software que fornece as
informações ao usuário e o GPS funciona como o 'olho' deste software, pois é ele
quem indica o local do usuário no mundo físico.
MODA VIRTUAL
No final de abril uma polêmica tomou conta das
redes sociais, a label italiana Gucci anunciou o
lançamento de um tênis virtual e isso foi o
suficiente para a abertura de questionamentos
sobre as roupas virtuais. As tendências e
novidades no mercado de moda são constantes e
sabemos bem disso, e por mais que as peças
digitais sejam novidade para muitas pessoas, a
verdade é que elas já estão presentes no mercado
já faz um tempo.

A marca The Fabricant que é especialista em vestes e avatares


virtuais, realizou uma pesquisa e constatou que 9% da população de
países desenvolvidos compram roupas novas só para postar nas
redes sociais. Se você estava achando que essa moda tecnológica não
iria emplacar e não possuía mercado, essa já é uma informação para
iniciar a mudança de pensamento. A indústria da moda é uma das
que mais polui o meio ambiente e o incentivo ao consumo existe
nesse mercado, não há como negar. As fast fashion há anos marcam
presença incentivando um consumo de peças não tão duráveis e com
tendências passageiras, tornando a vida útil das peças menor. Foi
devido à elas que o discurso de moda sustentável ganhou cada vez
mais espaço.
Por mais que muitas pessoas acreditem que não é algo que deveria
existir espaço no mercado, as peças estão disponíveis para compra e,
ao que tudo indica, sendo o maior sucesso. "A marca de moda digital
The Fabricant observou um aumento acentuado na demanda por
suas roupas virtuais em 2020, ilustrando que o limite entre os
mundos físico e virtual está se tornando menos claro e que as
pessoas estão colocando cada vez mais atenção e personalidade em
suas identidades virtuais", conta, "o sucesso da coleção ilustra a
crescente importância do metaverso e a moda digital continuará a
crescer conforme novas ferramentas vão se tornando disponíveis
para aumentar o potencial criativo dos profissionais de design",
explica Mariana Santiloni.
ZERO10
George Yashin apresenta sua startup de
tecnologia de moda Zero10 em algum lugar "entre
as tradições da indústria da moda e uma nova
imaginação". Um aplicativo iOS que combina
rastreamento de corpo em 3D, simulação de
tecido e tecnologia de segmentação de corpo, que
permite aos usuários comprar, vestir e coletar
roupas digitais.

A ambição de Yashin é mudar a forma como pensamos sobre


nossas roupas. O mesmo otimismo ecoa no ateliê digital criado
pela agência londrina Institute of Digital Fashion e no mercado
Web3 The Dematerialized, que vende botas e tênis NFT. 'Neste
momento, há uma divisão 50/50 entre aqueles que entendem o que
é isso e aqueles que não entendem, mas aqueles que não
entendem mais tarde', diz Yashin. Muitos dos designers com quem
ele fala ainda estão fixos em sua ideia do que é moda, com suas
estações, sua gravidade física e emocional e seu ambiente familiar.
Ele diz: 'Não queremos arruinar o mundo deles. Queremos apenas
ser o pequeno passo entre o antigo e o novo.
BELEZA VIRTUAL

OS FILTROS DO INSTAGRAM ESTÃO MUDANDO A NOSSA


APARÊNCIA NA VIDA REAL?

um stories para o Instagram. Para disfarçar a
Você está sem fazer nada na sua casa e decide gravar
cara lavada, usa um filtro embelezador. De uma hora para outra, você parece naturalmente bela.
Pelo menos, a sua versão computadorizada dentro da plataforma do instagram. A naturalidade
com que gravamos stories e adicionamos um filtro se tornou comum.

"Muitas pessoas perseguem a sua própria imagem do


perfil do Instagram como se fosse uma versão
'melhorada' de si mesmas"

As redes sociais nos coagem a sempre maximizar o


que é belo o tempo inteiro", diz a historiadora. Se
antes a beleza seguia elementos definidos e mais
permanentes, agora essa superexposição cobra
ainda mais do nosso corpo e rosto. "O filtro mostra
que, apesar da aparente perfeição, isso não basta.
Temos sempre que tornar essa imagem mais
interessante. Não podemos mais ter o nosso
próprio rosto. Será que preciso retocar o batom?".
Em vez de sacar um espelho da bolsa, usamos a
câmera de selfie do celular mesmo estando em
casa. "Tudo se modificou de acordo com esse
espelho que está em nossas mãos quase 24 horas
por dia", aponta Hilaine Yaccoub, consultora e
pesquisadora de comportamento do consumidor,
doutora em antropologia do consumo.
Acentuando o cenário, muitas vezes, os softwares
dos dispositivos portáteis têm filtros
embelezadores já integrados. Caso eles não sejam
desligados, deixam a pele mais lisa, sem olheiras, os
olhos enormes e as bochechas rosa. Nos
acostumamos a ter uma visão irreal do que somos,
do que aparentamos. E isso tem a ver com as
scrolladas que damos na timeline.
DESIGNER VIRTUAL

Arrumar a casa e comprar móveis novos é uma delícia. Contudo, a peça que está na
loja nem sempre fica boa no espaço de casa – ela é grande demais, atravanca o
caminho ou simplesmente não orna com o restante da decoração, acontece. Para
evitar esse tipo de problema e tornar mais simples e certeiras também as compras
online aplicativos que usa realidade aumentada para inserir móveis virtuais na sua
casa ou escritório estão virando tendência.
A tecnologia de Realidade Aumentada já está transformando o setor do varejo há
muitos anos, e promete uma revolução ainda maior no futuro.
Ao possibilitar uma maior interação entre usuários e produtos, a tecnologia
preenche uma lacuna que até hoje impede que alguns clientes consumam de redes
varejistas online.
A Amazon lançou uma nova ferramenta de compras em
realidade aumentada que permitirá aos compradores ver os
móveis e outros itens de decoração da casa antes de fazer a
compra. Chamado de “Room Decorator”, o novo sistema
chegará ao aplicativo de compras da Amazon no iOS e para
navegadores do desktop. Com ele, será possível ver vários
itens simultaneamente e em escala. Além disso, você poderá
armazenar fotos de sua casa para usar o recurso
remotamente, assim como salvar layouts de quartos caso
esteja indeciso.
O Room Decorator trabalha com milhares de produtos de
decoração, incluindo alguns itens de terceiros, segundo o
TechCrunch. No app de compras da Amazon, aparecerá um
botão “View in your room” (“Veja no seu quarto”, em
português) abaixo dos produtos elegíveis. Layouts salvos
aparecerão em uma seção “Suas salas” em sua conta da
Amazon, e a empresa enviará um link para você por email
para facilitar o acesso
JOGOS RA
A indústria do entretenimento e os games fizeram um ótimo trabalho ao dar
visibilidade à Realidade Aumentada. E a tecnologia retribuiu. Lembra que
falamos aqui sobre Pokémon GO? O lançamento do jogo ajudou a Nintendo a
aumentar o valor de suas ações em US$ 7 bilhões em apenas uma semana.
Mas não é só nesse segmento que a tecnologia tornou-se popular.
Hoje, algumas boas formas de te convencer dos benefícios de investir nessa
tecnologia. Na primeira delas, é possível buscar dados que ilustram o
potencial do mercado de Realidade Aumentada. E é por onde vamos
começar.
De acordo com dados da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, o
mercado global de Realidade Virtual e Aumentada deve atingir o patamar de
US$ 100 bilhões em 2020 — um crescimento de mais de 3000% em relação a
2017 (ano seguinte ao lançamento de Pokémon GO).
Com as tecnologias tendo papel crucial nos planos de continuidade de
negócios durante o período de distanciamento social, a pandemia também
pode ter servido de catalisador para a adoção da Realidade Aumentada.
Empresas do ramo relatam uma correção média de 50% na previsão de
faturamento após a adoção do trabalho remoto.
Por último, mas não menos importante, estão a versatilidade da Realidade
Aumentada na composição com outras tecnologias, o custo relativamente
baixo de entrada no mercado, a aderência alta entre os usuários e, é claro,
os avanços fundamentais que a RA está promovendo nos diversos setores da
economia.
E para o usuário final, quais são os benefícios?
Maior autonomia e praticidade na realização de tarefas
Melhor experiência de usabilidade
Percepção de inovação tecnológica que ficará atrelada à sua marca
Já imaginou como seriam os blocos de
Minecraft na vida real? Essa é exatamente a
ideia de WrldCraft. Construa, escave e
divirta-se literalmente transformando o
mundo à sua volta. De bônus, o game ainda
permite cuidar de pets virtuais, como
dinossauros.
METAVERSO

o mundo virtual onde as pessoas poderão interagir e realizar qualquer


atividade — trabalhar, jogar, fazer compras, se divertir — é a mais
recente aposta das gigantes da tecnologia e promete dar novos
contornos à comunicação humana.
O metaverso é um universo virtual onde as pessoas vão interagir entre
si por meio de avatares digitais. Esse mundo será criado a partir de
diversas tecnologias, como realidade virtual, realidade aumentada,
redes sociais, criptomoedas etc.
A ideia é que o metaverso seja uma espécie de Internet 3D, onde
comunicação, diversão e negócios existirão de forma imersiva e
interoperável.
METAVERSO VIDEO
MODAVERSO
“SE AS PESSOAS ESTÃO NO METAVERSO, É LÁ
QUE A MODA DEVE ESTAR”
Já imaginou você derrepente entra em um mundo totalmente novo
sentada no sofá da sua casa e decide visitar algumas lojas de marcas
famosas, comprar algumas roupas novas e tudo isso para um avatar
virtual. Esse é o futuro da moda além do fisico poderemos gastar com
nossos proprios avatares virtuais, acompanhar tendências, ir a desfiles
e muito mais.
Mark Zuckerberg o idealizador do
metaverso deixou claro que a moda,
certamente, terá um local de
destaque no projeto, uma vez que
uma troca de roupas foi um dos
recursos mais significativos
mostrado pelo executivo no
lançamento da plataforma. “Você vai
ter um guarda-roupa com roupas
virtuais para diferentes ocasiões,
desenhadas por diferentes designers
a partir de diferentes aplicativos e
experiências”, explicou Zuckerberg
no vídeo, frisando o potencial
comercial da plataforma para a
indústria têxtil

Na logística do executivo, skins utilizadas em jogos como Fortnite e


League of Legends, onde Balenciaga e Louis Vuitton recentemente
desenvolveram skins exclusivas para os personagens, estarão
interligadas ao ambiente Meta.
NIKE PRETENDE LANÇAR ROUPAS E TÊNIS
VIRTUAIS NO METAVERSO
De acordo com o Tech Insider, a
Nike tem monitorado de perto a
situação com o Metaverse e desenvolvido patentes para a nova
tecnologia. Como você pode suspeitar, tudo gira em torno de calçados,
bem como do rastreamento com base no desempenho.
Efetivamente, a Nike está tentando permitir que as pessoas comprem
calçados no mundo digital, ao invés da vida real. A partir daí, as pessoas
podem construir seus avatares e até mesmo fazer com que a Nike
monitore seu condicionamento físico para, então, traduzir essas
informações para o avatar.
BELEZAVERSO
A indústria da beleza tem investido pesado em experiências virtuais –
consequência do ato de testar produtos aliados à aptidão de diversão
do mercado. 53% dos fãs de beleza jogaram ou baixaram ao menos um
jogo grátis. Alcançar os consumidores de cosméticos de forma autêntica
e lhes oferecer valor real é o próximo passo.Muitas marcas de beleza
estão adotando uma abordagem híbrida. Entre as comunidades de jogos
e esportes eletrônicos estão: Charlotte Tilbury, que patrocinou o
Festival Girl Gamer em 2021; a YSL Beauté, do grupo L’Oréal, que fez
parceria com a streamer Talia Mar para uma transmissão patrocinada
promovendo a fragrância Black Opium; e o microsite Arcade de Estée
Lauder, onde os usuários jogam e aprendem sobre o soro Advanced
Night Repair da marca. NFTs provaram ser populares também: Clinique,
Elf Cosmetics e Nars estão entre as primeiras marcas a comercializá-los
no espaço da beleza.
A compra virtual tem seu próprio conjunto de regras. A empresa de
software Obsess desenvolveu lojas virtuais para marcas como Charlotte
Tilbury e Dermalogica. “Tendo criado cerca de 100 lojas digitais até
agora, temos muitos dados e percepções sobre como os clientes estão
se comportando nessas experiências”, disse o fundador e CEO Neha
Singh. Por exemplo, os usuários costumam responder mal a portas
fechadas em vitrines virtuais e é improvável que cliquem nelas. Singh
também destaca a importância dos incentivos para encorajar os
navegantes a continuar explorando uma loja. “Na Charlotte Tilbury, há
um elemento de jogo em que os jogadores podem pesquisar as chaves
enquanto exploram a loja, o que, por sua vez, desbloqueia recompensas
como produtos exclusivos.”
“Qualquer que seja o caminho que as marcas escolham, eles devem ser
consistentes”, diz Buller do The Future Laboratory. “Em última análise,
essas iniciativas devem sempre ser sobre a lealdade digital em geral. As
marcas precisam se conectar com os consumidores, além de lhes
oferecer compras”, argumenta ela. “A jornada do cliente pode começar
com experimentação virtual. Assim que se sentirem bastante
confortáveis com isso, eles tentarão mais coisas ou talvez até visitarão
uma loja física.”
METAVERSO E O DESIGN

Os itens digitais já representam um mercado de mais de US$ 10 bilhões e,


para que os itens digitais tenham valor real e duradouro, eles devem
existir independentemente de uma entidade que possa decidir a qualquer
momento remover ou desativar o item. É por isso que o NFT (tokens não
fungíveis), a aplicação mais recente em tecnologia blockchain, entrou em
cena. “Não fungível” significa que é único e não pode ser substituído por
outro. O valor dos NFTs é, portanto, entendido como a certificação da
criação do item digital como "único". E essa criação digital pode ser
qualquer coisa, incluindo arquitetura digital. A artista Krista Kim, de
Toronto, vendeu a primeira casa digital em NFT por mais de meio milhão
de dólares. Isso é mais do que o preço de uma casa real em muitas cidades
da América do Norte.
Proprietários de imóveis comerciais estão lutando porque os inquilinos
estão abandonando os escritórios ou buscando opções menores, enquanto
empresas de videoconferência como a Zoom obtiveram enorme sucesso e
explodiram em meio à pandemia. Queiramos ou não, a Covid-19 mudou
nossa cultura de trabalho, acelerou o crescimento do e-commerce e
transformou a forma como as empresas operam. Alguns dos pioneiros na
construção de metaversos são jogos, moda, Hollywood e criptografia. Não
há outra opção a não ser entrar no novo jogo. Caso contrário, você não
sobreviverá enquanto modelo de negócio.
NAMORO ONLINE

Agora, com o metaverso, o app permitirá que as pessoas se relacionem


mesmo que nunca consigam se encontrar “offline”. Então, pensando nisso,
o Match Group acabou adquirindo a fabricante de redes sociais
Hyperconnect por US$ 1,73 bilhão (cerca de R$ 9,52 bilhões, na cotação
atual) no início deste ano. A empresa está desenvolvendo um app baseado
em avatares chamado “Single Town“, onde os membros poderão se
encontrar em espaços virtuais e interagir através de conversas ao vivo.
Após se conhecerem neste protótipo de metaverso, os usuários então
poderão continuar conversando no privado.

o Tinder revelou que está montando planos para entrar no metaverso,


"quebrando" as barreiras entre o offline e o online no serviço. A
informação veio direto de Renate Nyborg, CEO da companhia, que
também confirmou testes para implementação de uma moeda virtual no
app. A decisão de investir no metaverso foi bastante motivada pela
pandemia. Na teleconferência para investidores, Shar Dubey, CEO do
Match Group, contou como o isolamento social motivou a empresa a
repensar as experiências virtuais dos usuários. O lançamento da aba
Explorar, em outubro de 2021, foi um dos reflexos dessa nova direção. Com
o metaverso, a plataforma pretende permitir que as pessoas se
relacionem mesmo que nunca se encontrem no mundo "offline".

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