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TEXTO E COORDENAÇÃO

EVELLYN LIMA

DESIGN
RENAN OLIVEIRA

2
Sumário
INTRODUÇÃO 4

A REVOLUÇÃO PLÁSTICO 5

A TRAGÉDIA DO LIXO PLÁSTICO 7

MARES DE PLÁSTICO 8

AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA 9

A IMPORTÂNCIA DOS CRITÉRIOS É SUBJETIVA 10

O QUE DIZEM AS ANÁLISES DE CICLO DE VIDA (ACVs) 11

A DIFICULDADE DA RECICLAGEM DO PLÁSTICO 14

FACT-CHECKING DE AFIRMAÇÕES DAS FABRICANTES 17

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 19

PREÇO MÍNIMO 19

REFERÊNCIAS 20

DECLARAÇÃO DE CONFLITO DE INTERESSES


O Árvore do Futuro não recebe apoio ou recursos de empresas ou organizações
ligadas à produção de embalagens ou suas matérias-primas, ou de nenhuma
atividade relacionada. Portanto, não têm conflitos de interesses políticos,
econômicos, acadêmicos ou pessoais com o tema.

3
INTRODUÇÃO

S
acolas e canudos plásticos motivam um debate acalorado
entre ambientalistas, políticos e formadores de políticas
públicas. O Brasil consome 13 bilhões de sacos plásticos por
ano, muitos dos quais vão parar em rios, bueiros e lixões.
Entre os cidadãos,
imagens dramáticas
Dev er í a mos tr o c a r de aves e animais
e m b a la gen s marinhos impactados
por embalagens, redes
plá s t i c a s de pesca ou brinquedos
por opç ões têm causado comoção
e suscitado a pergunta:
biod egr a dá v e is, deveríamos eliminar o
como a s d e pap e l ? hábito de utilizar tantas
embalagens plásticas,
trocando-as talvez
pelas de materiais biodegradáveis, como o papel? Este estudo tenta
responder essa questão comparando o impacto ambiental causado
pela produção, transporte e descarte de embalagens de plástico e
papel.
Muitos ativistas não têm dúvidas de que sim, é preciso banir o
plástico. Acreditam que a preservação do meio ambiente exige a
redução da presença do plástico no nosso cotidiano, a começar
pelo banimento das sacolas. Seria um pequeno passo rumo a um
futuro mais sustentável.
Essa posição provocou impacto legislativo. Grandes cidades do
Brasil estão restringindo ou proibindo o uso das sacolas plásticas
de uso único, como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.
Estados como Rio de Janeiro, Amapá, Amazonas, Distrito Federal,
Espírito Santo, Goiás e Maranhão também possuem legislações que
restringem o uso de sacolas plásticas. Mas essas legislações, não
raro, são ignoradas. Ou por causa de liminares judiciais ou porque
ainda estão distantes da realidade do comércio e dos consumidores.
Diversos outros lugares do mundo seguem o caminho da
restrição. Nos Estados Unidos, os estados de Nova York, Califórnia,
Connecticut, Delaware, Havaí, Maine, Oregon e Vermont proibiram
as sacolas plásticas descartáveis.
A rapidez dos políticos ao banir sacolas, canudos ou outros
objetos descartáveis de plástico contrasta com uma falta de
análise do impacto legislativo e ambiental dessas decisões. Os
governos em geral proíbem as sacolas baseados em estigmas,
imagens de redes sociais ou critérios únicos de impacto
ambiental, como o grave problema de descarte dos plásticos.

4
Raros deles se fundamentam em estudos comparativos do impacto
ambiental do plástico e suas alternativas. É o caso da Assembleia
da Irlanda do Norte, que em 2011 produziu uma extensa avaliação
do ciclo de vida relacionada às sacolas usadas em supermercados;
e da Agência Ambiental da Inglaterra, que em 2006 e 2011 produziu
um detalhado estudo ambiental com avaliação de impactos das
embalagens. Esses estudos mostram que, quando se leva em conta
a alternativa às sacolas plásticas, em especial o impacto ambiental
das embalagens de papel, se percebe que o banimento do plástico
descartável não é uma opção óbvia e talvez não seja a correta.

Políticos têm se inspirado


em imagens de redes
sociais, e não em análises
de impacto, para criar leis
sobre o uso de sacolas

55
A REVOLUÇÃO PLÁSTICA

U
ma curiosa ironia do debate sobre os danos ambientais
das embalagens é que o plástico surgiu como uma solução
ambiental. Entre diversas vantagens, o plástico:
• Substituiu o uso
Quem di r i a : do marfim, ajudando
a preservar animais
o en gen hei r o su e c o como elefantes e
St en Thu li n i n ve n t o u hipopótamos; as
cerdas de pêlos
a s a c ola plá s tic a , de animais que
e m 19 5 9 , pa r a sa l va r viravam escovas; e
as barbatanas de
o pla n et a baleias usadas em
espartilhos.
• Reduziu o desperdício de alimentos (e todas as emissões de
carbono relacionadas a isso) ao possibilitar embalagens com
maior poder de conservação. Só a rede de mercados britânica
Sainsbury reduziu em 2015 mais da metade do despejo de
carne depois de adotar embalagens plásticas a vácuo.
• Numa época em que havia poucos reflorestamentos para a
produção de madeira, evitou que milhões de árvores fossem
derrubadas para servirem de matéria-prima para móveis,
utensílios de casa e embalagens de papel.
• Impulsionou o crescimento de empresas de produção
industrial e venda em larga escala de alimentos e cosméticos
por possibilitar embalagens eficientes.
• Mais barato que a madeira, facilitou o acesso a utensílios
domésticos e de brinquedos por seu baixo custo.
• Possibilitou a ampla produção e distribuição de produtos
cinematográficos; substituiu a seda em roupas e paraquedas;
permitiu que a música fosse gravada e distribuída em discos
de vinil e CDs.
• Tornou os hospitais mais higiênicos servindo de materiais
hospitalares descartáveis.
O plástico sintético, fabricado a partir de resinas do petróleo,
foi criado em 1907 pelo químico belga-americano Leo Baekeland.
Na primeira metade do século 20, os avanços na ciência da
polimerização tornaram possível a criação de diversos materiais
plásticos, como o teflon, o silicone, o nylon, o poliéster, o PVC e o
poliuretano. Esses materiais rapidamente entraram no dia a dia dos

6
brasileiros. Em 1950, a produção plástica no Brasil já alcançava 1,5
milhão de toneladas.
Já as sacolas plásticas foram criadas com o intuito de salvar
o planeta. Esse, pelo menos, foi o objetivo de seu inventor. O
engenheiro sueco Sten Gustaf Thulin, criador das sacolas plásticas
em 1959, se preocupava com a destruição das florestas de seu país,
cuja madeira servia à fabricação de papel. Por isso decidiu criar
uma sacola produzida com um material residual do petróleo. A
destilação do petróleo bruto o separa em diversas substâncias: óleo
diesel, gasolina, querosene, gás de cozinha, óleos lubrificantes e
nafta, este último a matéria-prima que origina as resinas plásticas.
Além da vantagem da matéria-prima ser produzida de qualquer
maneira durante o processo de produção de gasolina, as sacolas
plásticas são mais resistentes do que as sacolas de papel, incluindo
a resistência à umidade.
Para o inventor, isso significava que as pessoas poderiam reutilizá-
las, o que para ele era mais uma vantagem em relação às de papel.
“Para meu pai, a ideia de que as pessoas simplesmente jogariam
isso fora seria bizarra. Ele sempre carregava [uma sacola plástica] no
bolso, dobrada. Você sabe o que todos estamos sendo encorajados
a fazer hoje, que é levar suas sacolas de volta para a loja. Ele estava
fazendo nos anos 70 e 80, naturalmente, porque, bem... por que
você não?”, contou Raoul Thulin, filho do inventor, à BBC.
A empresa Celloplast patenteou as sacolas plásticas de Thulin, e
em meados da década de 1960 elas já substituíam as concorrentes
de papel e tecido na Europa. Em 1979, representavam 80% do
mercado de sacolas da Europa. Sten Gustaf Thulin certamente não
imaginava a reviravolta que ocorreria décadas depois, quando
discutimos, também por razões ambientais, substituir as sacolas
plásticas pelas de papel.
O problema das embalagens de plástico vem justamente da sua
maior vantagem: elas são baratas e eficientes demais, por isso
as utilizamos tanto. Sacolas são uma maravilha da tecnologia —
resistentes à umidade, impermeáveis, leves, duráveis e baratas.
Pesando apenas 1 grama, uma sacola comum de supermercado
carrega até 5 mil vezes o seu peso. Não à toa, o Brasil consome 1,5
milhão de sacolinhas plásticas por hora, segundo o Ministério do
Meio Ambiente.

7
A TRAGÉDIA DO LIXO PLÁSTICO

A
té a popularização dos polímeros, e com a exceção dos objetos de vidro,
o lixo era basicamente orgânico e biodegradável. Restos de comida,
pedaços de madeira e papel aos poucos voltam ao ciclo da natureza. O
plástico criou um tipo diferente de lixo, que não se deixa degradar pela ação
do meio ambiente. Que entope bueiros e facilita alagamentos nas grandes
cidades. Que se enrosca no corpo de tartarugas e vai parar no aparelho
digestivo de pássaros.
Segundo dados da revista científica
Science, as embalagens representam
40% do uso do plástico. Embora
muito eficientes para a conservação
e transporte dos produtos, as
embalagens plásticas acabam sendo
um problema do ponto de vista do lixo:
para produtos alimentícios, bebidas
e tabaco elas costumam ser usadas
somente uma vez, e assim formam
61% do lixo das praias no planeta.
O Brasil é o quarto maior produtor
S acolas plá s t i c a s de lixo plástico no mundo. Desse lixo,
s ão mar a v i lha s apenas 1,28% é reciclado, segundo
o World Wide Fund for Nature (WWF),
d a t e cno logi a : em dados de 2019. Canudos, garrafas
le ve s, r es i s t en t es , PET, sacolas, copos e embalagens
plásticas compõem mais de 95% do
d uráve i s , lixo encontrado nas praias brasileiras,
im pe rm eá v ei s conforme monitoramento do Instituto
Oceanográfico da Universidade de São
e barat as . E s s e Paulo (IO-USP).
just ame n t e é o A lei brasileira exige que o lixo
proble m a : seja levado a aterros sanitários com
drenagem de chorume, coleta de biogás,
com t an t a s cobertura diária, impermeabilização
qualidad es , para evitar a contaminação de
lençóis freáticos (geralmente feita de
u t ilizam os polietileno, o mesmo material das
s acolas d ema i s . sacolas). Porém, apenas metade das
cidades brasileiras seguem a regra.
O país tem mais de 3 mil lixões ou
aterros irregulares a céu aberto. Essa
incapacidade leva cidadãos, ativistas e
políticos a clamar pela substituição do
plástico por materiais biodegradáveis,
especialmente o papel.

8
MARES DE PLÁSTICO
T
odos os anos, cerca de 10 milhões de toneladas de plásticos
vão parar nos oceanos. Expostos ao sol e ao sal marítimo, as
embalagens se decompõem em “microplásticos” que acabam
no sistema digestivo de peixes, aves e mamíferos marinhos. O
plástico chegou em países pobres antes mesmo do saneamento –
por isso, países subdesenvolvidos são os principais responsáveis
pelo despejo inadequado.
Um estudo da Centro Helmholtz de Pesquisa Ambiental, na
Alemanha, concluiu que 93% de todo o plástico jogado no mar vem
de dez rios da Ásia (Yangtze, Amarelo, Hai, Pearl, Amur, Mekong,
Indus e Ganges) e da África (Niger e Nilo).
Apesar dos países
asiáticos serem os principais
poluidores dos mares,
países desenvolvidos,
especialmente os ocidentais,
9 3 % de t o do o possuem ligação com esse
p l á s t ic o j o g a do lixo despejado nos mares
n o ma r v e m asiáticos.
de de z r io s da Conforme um estudo
Á s ia ( Y a n g t ze , publicado em junho de 2018
pela revista científica Science,
A ma r e l o , Ha i,
“países de alta renda têm
P e a r l , A mu r , sido predominantemente os
M e k o n g , I n du s principais exportadores de
e G a n g e s ) e da resíduos de plástico desde
Á fr ic a ( Nig e r e 1988, contribuindo para 87%
Nil o ) de todas as exportações”. É
que muitas empresas que
deveriam reciclar o lixo, de
países como Canadá e EUA,
exportam esses resíduos para
a Ásia, ao invés de fazerem reciclagem ou incineração em seus
próprios países. Desde a década de 1990, essas exportações de lixo
ocidental tinham como destino principal a China.
Reportagens de 2018 e 2019 do canal canadense CBC News
revelaram que nem sempre o lixo ocidental exportado para a
Ásia é reciclado. O destino dos resíduos plástico muitas vezes é a
incineração, a queima a céu aberto (poluindo florestas, cidades
e mananciais) ou simplesmente os oceanos. De 6 bilhões de
toneladas de plástico produzidas desde os anos 1950, apenas 9%
foram recicladas, e 12% foram incineradas.

9
AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA

O
debate sobre o impacto ambiental das sacolas costuma
envolver apenas um critério: o lixo gerado pelo consumo
de plásticos. Mas a sustentabilidade envolve outros
fatores, muitos outros tipos de impacto ambiental. Por isso é
necessário analisar a vida dos produtos “do berço ao portão,
e do portão ao túmulo”, como propõe a Avaliação do Ciclo
de Vida (ACV). Entre muitas outras questões, é preciso saber:

• Qual a área ocupada para a produção da matéria-prima do


produto?
• A produção da matéria-prima envolve derrubada de florestas
e ameaça a animais selvagens?
• Qual material emite mais gases do efeito estufa?
• Qual deles provoca outros tipos de poluição, como a
acidificação ou o odor nas cidades?
• Quanta poluição geram os caminhões que transportam o
mesmo número de sacolas de diferentes materiais?
• O produto costuma ser reciclado? Qual a poluição e o gasto de
energia envolvidos durante a reciclagem?
• O produto é biodegradável? A degradação emite gases do
efeito estufa?
• A poluição das embalagens descartadas causa que tipo de
impacto, quantas mortes por ano?
Desde o final da década 1960 empresas e pesquisadores se valem
da Avaliação do Ciclo de Vida para verificar o impacto dos produtos
no meio ambiente. O primeiro desses estudos foi desenvolvido por
uma das maiores empresas do mundo: a Coca-Cola, que em 1969
encomendou um estudo comparativo entre os diferentes materiais
de embalagens para selecionar os mais sustentáveis, em contrato
com o Midwest Research Institute (MRI).
Uma ACV analisa o produto desde a sua matéria-prima,
passando pela produção, distribuição, utilização, até chegar no
descarte ou reciclagem/reutilização de resíduos. Por meio dela,
as indústrias podem comparar quais materiais mais consomem
água, mais geram resíduos, mais necessitam de uso de produtos
químicos, mais consomem energia, mais necessitam de recursos
naturais ou mais geram custos, dentre outras questões, tal
como a emissão de gases provocadores de efeito estufa.

10
Para comparar os níveis de sustentabilidade entre plástico e papel,
e ACV é uma importante ferramenta. Assim, as principais fontes
utilizadas neste estudo para analisar os impactos das sacolas serão
ACVs. Também serão apresentados resultados de outros estudos e
reportagens, ainda seguindo a mesma linha de análise “do berço ao
túmulo”.

11
A IMPORTÂNCIA DOS CRITÉRIOS É SUBJETIVA

A
dificuldade em saber qual a sacola mais sustentável aumenta
ainda mais. Isso porque a importância de cada critério de
impacto ambiental varia de acordo com o local ou com os
objetivos e preocupações de cada comunidade. Veja, por exemplo,
estas duas opções:
• A sacola A emite menos gases do efeito estufa mas aumenta
gravemente a produção de lixo.
• A sacola B é biodegradável, mas sua produção emite três vezes
mais gases do efeito estufa que a sacola A.
Diante dessas opções, qual a sacola mais sustentável? Uma cidade
mais preocupada com o aquecimento global escolheria a sacola A. Já
uma região litorânea com manejo deficiente de lixo deveria recorrer
às embalagens que evitam o despejo de lixo no mar.
Independente de qual critério será mais valorizado, todos eles
precisam vir à luz e serem levados em conta. Especialmente quando
a questão envolve legislações e restrições governamentais, é
importante que todos os critérios sejam calculados e assim se possa
tomar uma decisão que não piore o problema em vez de resolvê-lo.
Se os dados a respeito das sacolas forem claros, o debate enriquece. É
possível até mesmo que os políticos decidam que não devem escolher
pelos consumidores e comércios, tamanha a dificuldade em decidir
qual sacola utilizar. Uma detalhada análise de ciclo de vida torna a
sociedade mais apta a escolhas inteligentes.

O mesmo material
pode se sair bem em
um critério ambiental
(como as emissões
de carbono) e mal em
outro (a produção de
lixo, por exemplo)

12
O QUE DIZEM AS ANÁLISES DE CICLO DE VIDA (ACVs)

A) Relatório do Environment Group Research (Escócia, 2005)

O
estudo teve duração de dois anos e foi publicado em 2005,
embora até hoje seja usado por pesquisadores. Como
mostra o gráfico abaixo, a análise revelou que a sacola
plástica convencional (feita de polietileno de alta densidade) é
mais sustentável que o saco de papel em sete indicativos: consumo
de energia, consumo de água, emissão de gases de efeito estufa,
acidificação atmosférica, qualidade do ar e formação de ozônio no
solo, eutrofização de massas de água e produção de resíduos sólidos.
O resultado mais contrastante é o do potencial de eutrofização dos
corpos d’água: a sacola de papel é 13 vezes mais nociva que a sacola
plástica.

| Gráfico 1 | Indicadores de Impacto Ambiental

Fonte: Scottish Executive. Environment Group Research Report (2005) ‘Proposed Plastic Bag Levy- Extended Impact Assessment’

13
Segundo o relatório
escocês, mil sacolas
plásticas pesam 8,4 quilos.
Já a mesma quantidade
de sacolas de papel pesa
51 quilos — e ocupa um
volume 8 vezes maior

B) Relatório da Agência Ambiental da Inglaterra (2006,


revisado em 2011).
O estudo inglês concluiu que não é benéfico trocar sacolas de
plásticos pelas de papel. De nove critérios de impacto ambiental,
as sacolas plásticas tradicionais se saem melhor em oito deles. Isso
ocorre principalmente porque são muito mais leves que as outras
e usam menos matérias-primas. A sacola de papel, para emitir
menos carbono que as de plástico, precisa ser usada pelo menos
quatro vezes, o que raramente acontece. Ainda é pior em toxicidade
humana e terrestre provocada pela produção do papel. Comparando
às sacolas plásticas, é necessário quatro vezes mais energia para
produzir sacolas de papel. Enquanto as sacolas plásticas são
fabricadas com resíduos de refino do petróleo (material que seria
queimado e descartado se não fosse aproveitado para produzir
plástico), árvores precisam ser cortadas para produzir sacolas de
papel. A fabricação das sacolas de papel exige maior concentração
de produtos químicos tóxicos do que as plásticas. Os sacos de papel
são mais pesados que os plásticos, o que acaba exigindo mais
energia gasta para o transporte, aumentando a emissão de gás
carbônico na atmosfera.
O relatório comparou também o impacto de sacolas de plástico
reutilizáveis e de algodão. Concluiu que sacolas de algodão precisam
ser usadas 173 vezes para emitir menos carbono que as de plástico
reutilizadas 40% das vezes em lixeiras.

14
| Gráfico 2| Os impactos do ciclo de vida de cada sacola no potencial
de aquecimento global

Reciclagem
Potencial de aquecimento global (kg C02 eq.)

Fim da vida últil

Transporte

Processo de produção

Extração de matéria-prima

Plástico Papel

Fonte: Environment Agency - February 2011 ISBN: 978-1-84911-226-0

C) Análise do Programa das Nações Unidas para o Meio


Ambiente, publicada em 2020
Concluiu que os sacos plásticos nos aterros sanitários são
relativamente inertes, ou seja, que por um longo período de tempo
não mudam: sem transformações químicas, físicas ou biológicas.
Porém, a incineração de sacolas plásticas afeta o clima, com
emissões de dióxido de carbono (CO2). A análise ainda afirma
que sacolas descartáveis ​​feitas à base de recursos renováveis são
​​
melhores para o clima, se comparado às sacolas convencionais de
polietileno, porém, elas causam os mesmos problemas de impacto
de lixo, e ainda possuem potencial de causar mais acidificação e
eutrofização nos corpos d’água.
Segundo a análise da Organização das Nações Unidas (ONU),
uma sacola feita do mesmo material com o dobro do peso, tem o
dobro do impacto. As sacolas de papel são mais pesadas inclusive
que suas concorrentes de plástico. Como mostrado anteriormente,
em comparação com as de plástico, o maior peso exige mais energia
no transporte das sacolas de papel. Isso ainda aumenta a emissão
de dióxido de carbono na atmosfera. A análise da ONU elenca a
reutilização para compensar esse problema. No entanto, como
vimos antes, a reutilização constante das sacolas de papel é bem
pouco frequente.
Ainda seguindo a avaliação de ciclo de vida da ONU, as sacolas
de papel em aterros sanitários causam mais emissões de metano.
Porém, o dióxido emitido na incineração de sacos de papel faz parte
do ciclo natural do carbono. Essas sacolas, embora contribuam

15
A Agência Ambiental da Inglaterra
concluiu que sacolas de algodão
precisam ser usadas 173 vezes para
emitirem menos carbono que
as descartáveis de plástico

menos para os impactos do lixo, costumam ter impacto maior no


clima, eutrofização e acidificação de corpos d’água, em comparação
com as de plástico.
A análise ressalta:
“Um sistema de gerenciamento de resíduos dominado por aterros
controlados terá menores impactos para o plástico durante o ciclo
de vida, e um sistema de gerenciamento de resíduos dominado pela
incineração de resíduos terá menores impactos para sacos de papel.
Ou seja, aterro para o plástico, incineração para o papel.”
Uma ACV deve possuir os dados específicos de cada país,
especialmente no sistema de gerenciamento de resíduos, peso das
sacolas e o número de vezes que cada sacola é usada. Afinal, esses
fatores variam entre os países e têm um impacto importante nos
resultados da ACV.
D) Estudo da Fundação Espaço-Eco
Um estudo de ecoeficiência de sacolas de supermercado feito pela
Fundação Espaço-Eco (instituída pela Basf, empresa alemã líder
mundial na área química), de 2011, considerou como mito a ideia
de que as sacolas de papel sejam melhores para o meio ambiente.
Nesse estudo brasileiro, a sacola de papel não apresentou vantagens
sobre as alternativas, que eram sacola de plástico descartável verde
e tradicional, descartável oxidegradável, retornável, de tecido, ráfia e
TNT (tecido não tecido). Em alguns cenários, as sacolas descartáveis
tradicionais até possuem mais eficiência ambiental.
Um dos critérios de medida de ecoeficiência foi o número de vezes
que cada sacola poderia ser reutilizada e de sua capacidade de
carga. A Espaço-Eco ainda aconselhou que, na hora do descarte, as
sacolas fossem usadas para acomodar o lixo doméstico, utilizando
a capacidade máxima de carga da sacola.

16
A DIFICULDADE DA RECICLAGEM DO PLÁSTICO

A
reciclagem das sacolas plásticas não é simples ou barata.
Embora os recipientes de polietileno de alta e baixa densidade
sejam relativamente fáceis de reciclar, a pouca espessura das
sacolas plásticas desses mesmos materiais dificulta sua reciclagem.
Nas usinas e cooperativas, as sacolas se enroscam facilmente nos
equipamentos de reciclagem, como mostra o relatório de Nova
York. Por isso, os sacos plásticos são um problema no processamento
da reciclagem de materiais ​​mistos e geram altos prejuízos. O trabalho
em uma cooperativa ou usina pode ser interrompido por horas ou até
dias quando isso acontece, pois os funcionários precisam limpar o
equipamento e remover os sacos de plástico emaranhados.
Gastos adicionais nos centros de reciclagem por causa da
contaminação gerada pelas sacolas plásticas de uso único custaram
entre 300 mil a 1 milhão de dólares aos centros de reciclagem do estado
de Nova York. Os motivos incluem o tempo gasto pelos funcionários
na limpeza e o desgaste das peças, um processo caro que pode levar
ao menos dois funcionários por hora para corrigir os problemas. Uma
única recicladora de Nova York afirmou gastar entre 500 mil a 750 mil
dólares de sua renda anual por causa da poluição das sacolas plásticas.

E o problema vai além. As


sacolas plásticas que entram
nas recicldoras costumam
ser muito sujas, acaba não
Um pr ob lema existindo mercado para elas.
O relatório de Nova York
e ssen c i a l d a afirma que para a reciclagem
re cic la gem d o das sacolas plásticas
ser efetivamente algo
p lást i c o é q ue a s viável, é preciso que essas
re sin a s v i r gen s sacolas sejam coletadas e
recicladas em um programa
são ma i s de manejo de resíduos
bara t a s q ue o separado dos demais. Como
se pode ver, as máquinas
mat e r i a l r ec i c lad o convencionais não possuem
um relacionamento muito
agradável com as sacolas
plásticas. Esse manejo
separado para a reciclagem
de sacolas plásticas
não é algo impossível,
embora possa ser difícil.

17
A EPA afirmou que fabricar um novo plástico a partir de plástico
reciclado requer apenas dois terços da energia usada na fabricação do
plástico virgem, porém, o produto obtido da reciclagem possui uma
qualidade inferior ao original, o que pode até dificultar a fabricação
de sacolas plásticas novas a partir das antigas.
Porém, o futuro do plástico reciclado pode ser mais promissor do
que os resultados do passado até aqui. Segundo a ONU, empresas
multinacionais se comprometeram a reduzir o uso do plástico virgem.
A Unilever pretende extinguir 50% do uso de plástico virgem em suas
embalagens. Até 2025, a PepsiCo planeja reduzir 20% do uso de
plástico virgem em recipientes para suas bebidas. A Mars Incorporated
pretende reduzir a presença do plástico virgem de seus negócios
em 25%, também para o ano de 2025. Por meio do exemplo dessas
gigantes empresas do comércio mundial, outras empresas menores
podem seguir o mesmo caminho.

18 18
“Existem coisas realmente boas
sobre sacos plásticos — eles
produzem menos gases de
efeito estufa, usam menos água
e usam muito menos produtos
químicos em comparação
com papel ou algodão. A
pegada de carbono — ou seja,
a quantidade de gás de efeito
estufa produzida durante o ciclo
de vida de uma sacola plástica
— é menor que a de uma sacola
de papel ou sacola de algodão.
Se o impacto ambiental mais
importante que você quisesse
aliviar fosse o Aquecimento
Global, você usaria plástico.”
David Tyler, professor de Química da Universidade
de Oregon.

19
Fact-checking de
afirmações das fabricantes
Reunimos algumas afirmações de fabricantes de sacolas de papel
brasileiras para um fact-checking. Abaixo, veja as afirmações e até que
ponto elas estão certas:
“Em contraste com o número absurdo de 100 anos que
uma sacola plástica demora para se decompor, uma sacola
de papel demora cerca de 3 a 6 meses. Ou seja, o papel é
muito menos degradante que o plástico”
A resposta sobre quanto tempo leva para as sacolas plásticas se
degradarem tem variado. Uma breve pesquisa na internet encontrará
respostas que variam de 20 a 1000 anos, porque não há consenso
ainda. Conforme publicação de 2005 da Secretaria do Programa
Regional de Meio Ambiente do Pacífico, as sacolas plásticas podem
levar até 1000 anos para se decompor. Porém, outros resultados falam
em 100 a 400 anos, como afirma a Agência de Proteção Ambiental
dos Estados Unidos. Caso as sacolas estejam em aterros sanitários
adequados, os danos diminuem drasticamente. O problema é que
sacolas que duram tanto em aterros se acumularão, ocupando mais
espaços.
Por outro lado, o papel em si realmente costuma levar de 3 a 6
meses para se decompor, mas somente em condições ideais. As
sacolas de papel em aterros sanitários causam emissões de metano
com alto efeito de mudança climática, segundo a avaliação de ciclo
de vida da ONU de 2020.
“Sacolas de papel são biodegradáveis, portanto melhores
para o meio ambiente”

Aqui é preciso ter cuidado: materiais biodegradáveis não


necessariamente são mais sustentáveis. Como foi visto acima, a
produção e transporte de embalagens de papel causam, em diversos
critérios, mais impacto que as equivalentes de plástico. O fato do papel
ser biodegradável possui vantagens e desvantagens. Nos aterros
sanitários, os materiais de papel podem ser perigosos quando o
ambiente não é rico em oxigênio para se decompor adequadamente,
e as sacolas acabam podendo emitir quantidades consideráveis de
gás metano durante sua decomposição. Isso não é um problema se os
aterros tiverem sistema de captação de biogás, excelente combustível
para geração de energia.

20
“70% do papel é reciclado no Brasil”
Esse dado, fornecido por associações nacionais de papel, carece de
fontes e informações mais precisas...

“O plástico causa danos à saúde.”


A afirmação mistura questões falsas e verdadeiras. Existem plásticos
que possuem, sim, toxicidade. Como no caso dos que possuem a
substância Bisfenol A, mais conhecida por sua sigla BPA, que pode
ser encontrada em potes de alimentos, mamadeiras, copos e garrafas
de água, entre outros materiais de plástico. Já o polietileno, que é a
matéria-prima da maioria das sacolas plásticas, de fato não é tóxico,
tanto o polietileno de baixa como de alta densidade ou combinação
de ambos. As sacolas plásticas de polietileno também ficam, de fato,
inertes nos aterros sanitários adequados. Em comparação às de papel,
elas possuem menos substâncias químicas tóxicas em sua produção.
Porém, não é apenas a toxicidade liberada que é considerada quando
se fala em contaminação por sacolas plásticas. A poluição plástica é
uma realidade nos oceanos, rios e ambientes terrestres, a começar
pelo fato de que os plásticos não deveriam estar nestes ambientes
naturais. As sacolas plásticas também poluem cidades e até mesmo
indústrias de reciclagem convencionais, onde elas são consideradas
um contaminante tanto por enroscar nos equipamentos de reciclagem
como também por muitas vezes chegarem às áreas de reciclagem
sujas.
“A embalagem plástica protege os produtos, garante a
segurança alimentar, evita contaminação, transmissão de
doenças, proliferação de insetos e roedores.”

De fato, as embalagens/sacolas plásticas são ótimas para proteger


os produtos e garantir a segurança alimentar. As sacolas plásticas
descartáveis realmente são aliadas para evitar a contaminação e
transmissão de doenças. Uma prova disso é que, em 2020, devido a
pandemia do coronavírus, o senador nova-iorquino John Flanagan
pediu que a proibição de sacolas plásticas fosse suspensa no estado
de Nova York, porque as sacolas reutilizáveis são mais suscetíveis a
acumular vírus (elas também acumulam bactérias e até coliformes
fecais).

21
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PREÇO MÍNIMO

Intervenções criadas para evitar ou resolver problemas ambientais


precisam focar não apenas em intenções, mas em resultados.
Como já mencionado, a proibição das sacolas plásticas é bastante
questionável se provocar a substituição por sacolas de papel, que em
diversos critérios ambientais causam mais impacto que as plásticas.
Uma alternativa mais prudente é a criação de um preço mínimo
para as sacolas plásticas fornecidas pelos supermercados. Como
a lei de oferta e procura ensina, o maior preço diminui a demanda,
evitando que os consumidores usem mais sacolas do que precisam.
Não existe sacola grátis. Mesmo em supermercados que oferecem a
sacola gratuitamente, o custo
desse brinde está embutido no
Na In gla t er r a , n o preço dos produtos. Tornar esse
Urug ua i e em S ã o custo visível só traz benefícios
ambientais.
Paulo, a c ob r a n ç a Nos supermercados de São
de um pr eç o Paulo, a cobrança de um preço
míni mo r ed u zi u mínimo reduziu em 84% o
volume de sacolas plásticas
em mais de 80% distribuídas por ano, segundo
o v olu me d e a Associação Paulista de
Supermercados (Apas). Foram
sacola s plá s t i c a s 27 mil toneladas de plástico que
dist r i b u í da s deixaram de ser descartadas.
Efeito semelhante ocorreu
por loj a s e em diversos outros países. A
super mer c a dos Inglaterra criou o preço mínimo
de 5 centavos de libra em 2014:
desde então, a quantidade de
sacolas consumidas por pessoa passou de 140 para 19, uma redução
de 86%.
Em abril de 2018, supermercados e grandes lojas do Uruguai
estipularam um preço mínimo de 2 pesos uruguaios (cerca de 7
centavos de dólar) em sacos plásticos descartáveis. Um estudo
realizado por economistas da Universidade de Montevidéu concluiu
que o preço resultou numa redução de 83% do número total de
sacolas plásticas.
É preciso também melhorar a prestação dos serviços de coleta,
tratamento do lixo e saneamento básico no Brasil. Sem isso, o
problema do lixo de embalagens descartáveis seguirá grave no país.
É preciso flexibilidade para se voltar atrás quando a importância dos
critérios muda. O estado de Nova York, por exemplo, havia decidido

22
banir as sacolas plásticas por priorizar combater os problemas do
lixo plástico. Durante a crise do coronavírus, porém, voltou atrás
por perceber que as sacolas plásticas de uso único tinham menor
capacidade de transmitir o vírus.
Por fim, é preciso que vereadores e deputados fundamentem
suas decisões em estudos de impacto e de ciclo de vida, para que
não tomem decisões que terão efeitos colaterais piores do que os
problemas que eles gostariam de resolver.

23
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