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NOÇÕES DE

ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
Accountability, Governança,
Governabilidade e e-Gov

Livro Eletrônico
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CÓDIGO:
230516213854

ADRIEL SÁ

Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública


em diversos cursos presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área
administrativa desde 1999 e, atualmente, atuando no Ministério Público Federal.
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Santa Catarina,
com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo
Facilitado” e autor da obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada
em Questões”, ambas publicadas pela Editora Juspodivm.

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Noções de Administração Pública
Accountability, Governança, Governabilidade e e-Gov
Adriel Sá

SUMÁRIO
Accountability, Governança, Governabilidade e e-Gov . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1. Accountability e Transparência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.1. Conceito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.2. Tipos de Accountability . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Governabilidade e Governança. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.1. Governabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2. Governança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3. Governo Eletrônico (e-Gov). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.1. Noções Conceituais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4. Decreto n. 9.203, de 22 de Novembro de 2017 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Mapa Mental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

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ACCOUNTABILITY, GOVERNANÇA,
GOVERNABILIDADE E E-GOV

1. ACCOUNTABILITY E TRANSPARÊNCIA

1.1. CONCEITO
A expressão “Accountability” se refere à capacidade de se prestar contas, de se fazer
transparente. Na gestão pública, o termo possui uma perspectiva ampla, surgindo como
um instrumento a serviço da manutenção dos ideais democráticos de um país, controlando
tanto os processos como os resultados a serem alcançados.
A Accountability pode ser analisada sob três dimensões: informação (transparência),
justificação (responsividade) e punição (sanção e coerção).

001. (FCC/ANALISTA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA/PREF RECIFE/2019) Com o advento do


modelo de Administração pública gerencial, o cidadão passou a ser o foco da atuação
administrativa. Nesse cenário, alguns conceitos ganharam ênfase no setor público, como
o de Accountability, diretamente ligado à
a) governabilidade, consistindo no funcionamento pleno e harmônico das instituições
públicas, assegurando os direitos dos cidadãos.
b) transparência, correspondendo à obrigação de prestação de contas, pelos agentes
públicos, dos resultados das ações governamentais.

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c) sustentabilidade financeira das ações públicas, notadamente a forma como são geridos
os recursos oriundos da sociedade.
d) governança, correspondendo à relação instrumental entre os diversos agentes envolvidos
na atuação administrativa, inclusive aqueles do setor privado.
e) responsabilidade fiscal, significando o pleno cumprimento de metas pré-estabelecidas
pelo Governo em seu planejamento orçamentário.

Como vimos, a Accountability pode ser analisada sob três dimensões: informação
(transparência), justificação (responsividade) e punição (sanção e coerção).
A informação (transparência) destaca a obrigação dos administradores de prestar contas
de sua atuação aos administrados. Essa é a dimensão trazida pela questão!
A justificação (responsividade) é a obrigação legal de responder a questionamentos e
pedidos de informações, com responsabilização pelos próprios atos.
A punição (sanção e coerção) é a capacidade legal e institucional de o agente que exige as
informações e contas de outro agente fazer valer essa exigência, tornando-a obrigatória,
por meio de sanções e incentivos.
Letra b.

1.2. TIPOS DE ACCOUNTABILITY


Pois bem! A literatura aponta que a Accountability pode assumir três formas básicas:
vertical e horizontal, consagradas pelo autor O’Donnell (2011)1 e a societal, desenvolvida
por concepções de diversos autores.
A Accountability vertical ocorre quando os cidadãos controlam os políticos e governos
por meio de plebiscito, referendo, voto, ação popular, ou mediante o exercício do controle
social, pressupondo uma ação entre desiguais. As eleições e o voto são seus mecanismos mais
expressivos. Em suma, a Accountability vertical corresponde aos mecanismos institucionais que
possibilitam ao cidadão e à sociedade civil exigir a prestação de contas dos agentes públicos.
A Accountability horizontal ocorre por meio da mútua fiscalização e controle existente
entre os Poderes do Estado (os freios e contrapesos) ou entre os órgãos, por meio dos
Tribunais de Contas ou Controladorias Gerais e agências fiscalizadoras. A Accountability
horizontal pressupõe, portanto, uma ação entre iguais (entre os Poderes) ou uma ação
entre autônomos (órgãos e agências fiscalizadoras). Pressupõe órgãos próprios de Estado,
detentores de poder e capacidade, legal e de fato, para realizar ações, tanto de monitoramento

1
O’DONNELL, G. Accountability horizontal: la institucionalización legal de la desconfiança política. Buenos Aires: Revista
de Reflexión y análisis político, 2011.

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de rotina quanto de imposição de sanções criminais ou de impeachment, em relação a ações


ou omissões ilegais exercidas por outros órgãos ou agentes do Estado.
A Accountability societal se origina da sociedade e atinge as estruturas do Estado, a
exemplo da atuação da sociedade em ações de associações de cidadãos, movimentos
sociais, Conselhos Temáticos Institucionalizados ou, ainda, a atuação da mídia. Trata-se
do controle social por meio da cidadania. É um mecanismo de controle não eleitoral, que
utiliza ferramentas institucionais e não institucionais. Esse tipo de Accountability não aplica
sanções contra os agentes públicos em casos de transgressões, pois não possui competência
ou poder legal para isso.2 Pressupõe a existência de liberdade de expressão para denunciar
os erros e falhas dos governos e gestores públicos.

2
Note que o controle social consta tanto na accountability vertical quanto no societal. A diferença é que uma envolve a
capacidade de punição diretamente pelo cidadão (accountability vertical), enquanto na outra inexiste essa capacidade
(accountability societal), dependendo essa capacidade da ação de um órgão de controle (Ministério Público, Tribunal de
Contas ou o eleitorado, por exemplo).

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002. (FCC/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE SERGIPE/ADMINISTRAÇÃO/2009) O conceito


de Accountability liga-se a
a) mecanismos contemporâneos de elaboração das contas públicas.
b) formas de elaboração do orçamento público pautadas pela responsabilidade fiscal.
c) sistema gerencial de controle dos gastos públicos.
d) metodologia gerencial norte-americana que inspirou a Reforma Administrativa
implementada nos anos 90 pelo Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado
(MARE).
e) prestação de contas da Administração e dos funcionários públicos perante a sociedade.

A Accountability refere-se ao princípio de responsabilização e transparência na gestão


pública, onde os governantes e os funcionários públicos são responsáveis por prestar contas
de suas ações e decisões perante a sociedade. É um mecanismo essencial para garantir a
legitimidade, a eficiência e a efetividade das políticas públicas.
Assim, nosso gabarito é a alternativa E.
Sobre os erros das demais alternativas:

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a) Errada. “Mecanismos contemporâneos de elaboração das contas públicas”, apesar de


estar conectados ao tema, não se refere ao conceito completo de Accountability.
b) Errada. A responsabilidade fiscal está relacionada à gestão financeira e ao equilíbrio das
contas públicas, mas não abrange todo o conceito de Accountability.
c) Errada. O sistema gerencial de controle dos gastos públicos é uma dimensão da
Accountability, mas não representa o seu conceito completo.
d) Errada. A metodologia gerencial norte-americana e a Reforma Administrativa não são o
foco principal do conceito de Accountability, embora possam estar relacionadas à melhoria
da eficiência e eficácia da administração pública.
Letra e.

2. GOVERNABILIDADE E GOVERNANÇA

2.1. GOVERNABILIDADE
De forma direta, podemos entender a governabilidade como o próprio poder político,
legitimado e contando com o apoio da sociedade e de seus representantes.
No entanto, todos esses outros conceitos, que se ramificam dessa definição inicial, já
foram cobrados em provas:
• Condições substantivas, sistêmicas, materiais e institucionais de exercício do poder
e de legitimidade do Estado.
• Capacidade política de decidir e governar.
• Capacidade para agregar múltiplos interesses da sociedade e apresentar-lhes um
objetivo comum.
• Definição de atuação do espaço público.
• Envolve o sistema de intermediação de interesses, as características do sistema
político, a forma de governo e as relações entre os Poderes.
• Termo que possui como fonte ou origem os cidadãos, além dos partidos políticos, as
associações e demais grupos representativos da sociedade.
Na prática, um governo tem governabilidade na medida em que seus dirigentes contem
com os necessários apoios políticos para governar. Portanto, a governabilidade, ou seja,
capacidade política de governar decorre do relacionamento do Estado e do seu governo
com a sociedade.

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2.2. GOVERNANÇA

2.2.1. ORIGEM DO CONCEITO DE GOVERNANÇA


Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são
dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho
de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), uma organização
sem fins lucrativos, é a principal referência para o desenvolvimento das melhores práticas
sobre o tema.
O instituto atualiza, periodicamente, o Código das Melhores Práticas de Governança
Corporativa. Esse Código foi desenvolvido, primariamente, com foco em empresas privadas.
Entretanto, nas edições mais recentes é feita a opção pela palavra “organização”, a fim de
tornar o documento mais abrangente e adaptável a outros tipos de organização, como, por
exemplo, as do terceiro setor, cooperativas, estatais (empresas públicas e sociedades de
economia mista), órgãos governamentais, entre outras. Isso porque cada tipo de organização
tem suas peculiaridades em termos de governança.

003. (FCC/AGENTE TÉCNICO/MPE-AM/ADMINISTRADOR/2013) Governança, na Administração


pública, é um
a) conjunto de condições necessárias ao exercício do poder, compreendendo a forma de
governo, as relações entre os poderes e o sistema partidário.
b) modelo horizontal de relação entre atores públicos e privados no processo de elaboração
de políticas públicas.
c) pressuposto cujo detentor do poder público tem o dever de prestar contas, para sua
consequente responsabilização.
d) processo administrativo tipificado em planejamento, programação, orçamentação,
execução, controle e avaliação das políticas públicas, por uma entidade pública ou privada.
e) conjunto de ações do governo que irão produzir efeitos específicos.

A governança na Administração pública refere-se a um modelo de relação horizontal entre


atores públicos e privados no processo de elaboração de políticas públicas. Isso envolve a
participação de diferentes atores e a colaboração entre eles para a tomada de decisões e
implementação das políticas.

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É na governança que surgem e se desenvolvem as condições acordadas com a sociedade -


capacidade de representar os interesses da sociedade.
Assim, a administração pública deve ser permeável à maior participação dos agentes
privados e das organizações da sociedade civil (pluralismo), deslocando a ênfase dos
procedimentos (meios) para os resultados (fins).
Nosso gabarito é a alternativa B.
a) Errada. O que temos é o conceito de governabilidade.
c) Errada. O que temos é o conceito de Accountability.
d), e) Erradas. O que temos é uma “viagem mental” do examinador.
Letra b.

2.2.2. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA


Segundo o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, os princípios básicos
de governança corporativa devem permear, em maior ou menor grau, todas as práticas da
organização, e sua adequada adoção resulta em um clima de confiança tanto internamente
quanto nas relações com terceiros. São eles:
• Transparência (disclosure): consiste no desejo de disponibilizar para as partes
interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas
por disposições de leis ou regulamentos. Não deve restringir-se ao desempenho
econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis)
que norteiam a ação gerencial e que conduzem à preservação e à otimização do valor
da organização.
• Equidade (fairness): caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os
sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração seus
direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas.
• Prestação de contas (Accountability): os agentes de governança devem prestar
contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo
integralmente as consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e
responsabilidade no âmbito dos seus papéis.
• Responsabilidade corporativa (compliance): os agentes de governança devem zelar
pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades
negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando
em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro,
manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional etc.) no curto,
médio e longo prazos.

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004. (FCC/ADMINISTRADOR/DPE RR/2015) Um tema bastante atual é o da governança


das entidades integrantes da Administração pública. Naquelas que atuam em regime de
competição no mercado, como as sociedades de economia mista, propõem-se a adoção
das denominadas boas práticas de governança corporativa, que tem entre seus pilares:
I – Conformidade às regras ou cumprimento das normas, conhecida pela expressão compliance.
II – Prestação de contas e correspondente responsabilização por atos e omissões, denominada
Accountability.
III – Economicidade, buscando o aumento de competitividade e a perenização da instituição.
IV – Equidade, objetivando o tratamento justo de todos os sócios e demais partes interessadas.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II e IV.
b) I e III.
c) I, II e III.
d) I, II e IV.
e) III e IV.

Consideramos como elementos formadores da governança corporativa:


• Disclosure (transparência): divulgação das informações, especialmente daquelas
de alta relevância, que impactam os negócios e que envolvem riscos.
• Fairness (equidade): senso de justiça, equidade no tratamento dos sócios. Respeito
aos direitos dos minoritários, por participação equânime com a dos majoritários,
tanto no aumento da riqueza corporativa, quanto nos resultados das operações,
quanto ainda na presença ativa em assembleias gerais.
• Accountability (prestação de contas): prestação responsável de contas, fundamentada
nas melhores práticas contábeis e de auditoria.
• Compliance (responsabilidade corporativa): conformidade no cumprimento de
normas reguladoras, expressas no estatuto social, nos regimentos internos e nas
instituições legais do país.
Analisando os itens, temos:
I – Certo.
II – Certo.
III – Errado. Economicidade, buscando o aumento de competitividade e a perenização da
instituição.

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IV – Certo.
Letra d.

2.2.3. GOVERNANÇA PÚBLICA


No setor público, é importante você compreender a governança como um conjunto de
arranjos formais e informais que determinam como são tomadas as decisões públicas e
como são implementadas as ações públicas.

Obs.: Mas, professor, esse conceito é muito semelhante ao de governabilidade!


Verdade! Mas, aí vai a primeira dica de prova:
• Governabilidade é processo, é a análise da situação geral, é a análise de cenário do
governo (favorável ou desfavorável). Em suma, é a teoria!
• Governança é estruturar, é a prática das ações, é a capacidade técnica do governo.
Em suma, é a prática!

EXEMPLO
Um governo pode possuir uma governabilidade (apoios políticos e da sociedade); ainda assim,
poderá governar mal se lhe faltar a capacidade de governança (capacidade técnica). Ou seja,
a governança pode se apresentar deficiente em condições satisfatórias de governabilidade.
Imagine você e sua família na plateia de uma apresentação da Orquestra Real do Concertgebouw
(Holanda), uma das melhores sinfônicas do mundo. De repente, o maestro passa mal e precisa
ser conduzido ao hospital. Você, que naquela semana havia iniciado um curso básico de
violão, grita algo do tipo “deixa comigo!”, achando-se capaz de assumir o lugar do maestro;
sua família coloca-se em pé em manifesto de apoio total à sua decisão “maluca” e toda a
plateia, desconhecendo suas capacidades, também começa a apoiá-lo. Pergunta-se: mesmo
com o apoio total de sua família e da plateia, teria você condições de conduzir a sinfônica
pelo restante do espetáculo? Não!
Pois é, você possui apoio de sua família e da plateia (governabilidade), mas não tem condições
técnicas e prática necessária para conduzir a orquestra (governança).

Vamos, então, comparar os conceitos de governabilidade aos de governança, para que


tudo fique mais claro!
GOVERNABILIDADE GOVERNANÇA
Condições substantivas, sistêmicas, materiais e Capacidade que um determinado governo tem para
institucionais de exercício do poder e de legitimidade formular e implementar as suas políticas – regulação
do Estado. de transações e operacionalização de soluções.
Capacidade política de decidir e governar. Capacidade técnica de gerir os recursos públicos.

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GOVERNABILIDADE GOVERNANÇA
Surgem e se desenvolvem as condições acordadas com
Capacidade para agregar múltiplos interesses da
a sociedade - capacidade de representar os interesses
sociedade e apresentar-lhes um objetivo comum.
da sociedade.
Definição de atuação do espaço público. Atuação no espaço público.3
Envolve o sistema de intermediação de interesses, as
Mecanismos formais e informais para operacionalizar
características do sistema político, a forma de governo
as políticas públicas.4
e as relações entre os Poderes.
Termo que possui como fonte ou origem os cidadãos, Termo que possui como fonte ou origem os próprios
além dos partidos políticos, as associações e demais agentes públicos ou servidores do Estado que
grupos representativos da sociedade. possibilitam a implementação das políticas públicas.
Relaciona-se com processo. Relaciona-se com estrutura.
Conceito mais simples e restrito. Conceito mais complexo e amplo.

005. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE MS/ADMINISTRATIVA/2007) Considere as


afirmativas abaixo.
I – É o conjunto de condições necessárias ao exercício do poder.
II – É a capacidade do governo de implementar as decisões tomadas.
III – Compreende a forma de governo, relações entre os poderes, sistema partidário e
equilíbrio entre as forças políticas de oposição e situação.
IV – Diz respeito à capacidade de decidir.
V – Envolve arranjos institucionais pelos quais a autoridade é exercida de modo a viabilizar
as condições financeiras e administrativas indispensáveis à execução das decisões que o
governo toma.
Correspondem ao conceito de governança APENAS:
a) I e II.
b) III e IV.
c) II e III.
d) II e V.
e) IV e V.

3
Em relação ao espaço público de atuação, a definição desse espaço se refere ao conceito de governabilidade, enquanto
a atuação propriamente dita se vincula ao conceito de governança.
4
Os mecanismos formais abrangem as próprias instituições governamentais; já os mecanismos informais, de caráter não
governamental, como associações e organizações, impõem uma conduta determinada dentro da sua área de atuação,
satisfazendo as necessidades e demandas da sociedade.

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Análise das afirmativas:


I – Errada. Conjunto de condições se refere à análise do contexto de apoio ou legitimidade,
ou seja, refere-se ao conceito de governabilidade.
II – Certa. Implementar é ação. assim, relaciona-se ao conceito de governança, que envolve
a capacidade de colocar em prática as condições de governabilidade. Isto é, transformar o
ato governamental em ação pública, articulando as ações do governo.
III – Errada. A afirmação se relaciona com o processo, com a teoria; logo, refere-se ao conceito
de governabilidade. se tratasse de operacionalização, estaríamos falando de governança.
IV – Errada. A capacidade política de decidir e governar se relaciona com a análise do contexto;
logo, estamos tratando da governabilidade. A governança se refere à capacidade técnica
de gerir os recursos públicos.
V – Certa. Se a ideia é viabilizar o que já foi decidido, estamos tratando de governança.
Portanto, correspondem ao conceito de governança, apenas, II e V.
Letra d.

2.2.4. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA GOVERNANÇA PARA O SETOR PÚBLICO


Falar em princípios da governança pública não envolve uma lista exaustiva, mas uma
lista exemplificativa. Resoluções de questões de provas devem considerar a análise das
características do próprio conceito de governança. Ainda assim, vamos analisar alguns
postulados doutrinários.
Por exemplo, conforme sugerido pelo Banco Mundial, atualmente, podemos considerar
como princípios da boa governança: a legitimidade, a equidade, a responsabilidade, a
eficiência, a probidade, a transparência e a Accountability.
• Legitimidade: princípio jurídico fundamental do Estado Democrático de Direito
e critério informativo do controle externo da administração pública que amplia a
incidência do controle para além da aplicação isolada do critério da legalidade. Não
basta verificar se a lei foi cumprida, mas se o interesse público, o bem comum, foi
alcançado. Admite o ceticismo profissional de que nem sempre o que é legal é legítimo.
• Equidade: promover a equidade é garantir as condições para que todos tenham acesso
ao exercício de seus direitos civis - liberdade de expressão, de acesso à informação, de
associação, de voto, igualdade entre gêneros -, políticos e sociais - saúde, educação,
moradia, segurança.
• Responsabilidade: diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter
pela sustentabilidade das organizações, visando sua longevidade, incorporando
considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações.

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• Eficiência: é fazer o que é preciso ser feito com qualidade adequada ao menor custo
possível. Não se trata de redução de custo de qualquer maneira, mas de buscar a
melhor relação entre qualidade do serviço e qualidade do gasto.
• Probidade: trata-se do dever dos servidores públicos de demonstrar probidade, zelo,
economia e observância às regras e aos procedimentos do órgão ao utilizar, arrecadar,
gerenciar e administrar bens e valores públicos. Enfim, refere-se à obrigação que
têm os servidores de demonstrar serem dignos de confiança.
• Transparência: caracteriza-se pela possibilidade de acesso a todas as informações
relativas à organização pública, sendo um dos requisitos de controle do Estado pela
sociedade civil. A adequada transparência resulta em um clima de confiança, tanto
internamente quanto nas relações de órgãos e entidades com terceiros.
• Accountability: As normas de auditoria da Intosai conceituam Accountability como
a obrigação que têm as pessoas ou entidades às quais se tenham confiado recursos,
incluídas as empresas e organizações públicas, de assumir as responsabilidades de
ordem fiscal, gerencial e programática que lhes foram conferidas, e de informar a
quem lhes delegou essas responsabilidades. Espera-se que os agentes de governança
prestem contas de sua atuação de forma voluntária, assumindo integralmente as
consequências de seus atos e omissões.
Para o autor Matias-Pereira (2008)5, a governança pública está apoiada em quatro
princípios:
• Relações éticas: dizem respeito a permissões de ações, cujo parâmetro limitador é
a não nocividade social.
• Conformidade: refere-se à compatibilidade dos procedimentos com as leis e
regulamentos.
• Transparência: visa disponibilizar às partes interessadas as informações que sejam de
seu interesse, e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos.
• Prestação de contas (Accountability): é o dever dos agentes de governança nas
justificativas de suas atuações, assumindo integralmente as consequências de seus
atos e omissões.

2.2.5. REFERENCIAL BÁSICO DO TCU


Da literatura internacional (principalmente de organismos multilaterais e de referência
nas áreas de controle e auditoria) e do Decreto 9.203/2017 (norma pública de governança),
é possível extrair um conjunto abrangente de princípios que funcionam como valores

5
MATIAS-PEREIRA, J. Administração pública comparada: uma avaliação das reformas administrativas do Brasil, EUA e União
Europeia. Revista de Administração Pública, vol. 42, n. 1, 2008.

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interdependentes, servindo de guia para a atuação das organizações públicas e outros entes
jurisdicionados ao TCU na busca dos resultados pretendidos e fortalecendo a confiança da
sociedade nessas organizações:
• CAPACIDADE DE RESPOSTA: é a capacidade de responder de forma eficiente e eficaz
às necessidades das partes interessadas.
• INTEGRIDADE: diz respeito às ações organizacionais e ao comportamento do agente
público, referindo-se à adesão e alinhamento consistente aos valores, princípios
e normas éticas comuns para sustentar e priorizar o interesse público sobre os
interesses privados.
• TRANSPARÊNCIA: diz respeito a permitir que a sociedade obtenha informações
atualizadas sobre operações, estruturas, processos decisórios, resultados e desempenho
do setor público.
• EQUIDADE e PARTICIPAÇÃO: diz respeito a promover tratamento justo a todas as
partes interessadas, levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades,
interesses e expectativas.
• ACCOUNTABILITY (prestação de contas e responsabilidade): diz respeito à obrigação
que têm as pessoas ou entidades às quais se tenham confiado recursos, incluídas as
empresas e corporações públicas, de assumir as responsabilidades de ordem fiscal,
gerencial e programática que lhes foram conferidas, e de informar o cumprimento
dessas a quem lhes delegou essas responsabilidades.
• CONFIABILIDADE: representa a capacidade das instituições de minimizar as incertezas
para os cidadãos nos ambientes econômico, social e político.
• MELHORIA REGULATÓRIA: representa o desenvolvimento e a avaliação de políticas e de
atos normativos em um processo transparente, baseado em evidências e orientado
pela visão de cidadãos e partes diretamente interessadas.

006. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 5ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA/2022) Acerca dos princípios


e diretrizes de governança como estabelecidos pelo Referencial Básico do TCU, integra o
conjunto de valores interdependentes
a) a capacidade de resposta, que diz respeito à obrigação que têm as empresas e corporações
públicas de assumir as responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e programática que
lhes foram conferidas, além de informar o cumprimento dessas.

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b) a transparência, que diz respeito às ações organizacionais e ao comportamento do agente


público, referindo-se à adesão e alinhamento consistente aos valores, princípios e normas
éticas comuns para sustentar e priorizar o interesse público sobre os interesses privados.
c) a integridade, que diz respeito a permitir que a sociedade obtenha informações atualizadas
sobre operações, estruturas, processos decisórios, resultados e desempenho do setor público.
d) a equidade e participação, que diz respeito à capacidade de responder de forma eficiente
e eficaz às necessidades das partes interessadas.
e) a Accountability, que diz respeito à obrigação que têm as empresas e corporações públicas
de assumir as responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e programática que lhes foram
conferidas, além de informar o cumprimento dessas.

A Accountability refere-se à obrigação de prestar contas e assumir responsabilidades,


alcançando as responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e programática.
Nosso gabarito é a alternativa E.
Sobre as demais alternativas:
a) Errada. A alternativa A trata da ACCOUNTABILITY (prestação de contas e responsabilidade).
b) Errada. A alternativa B trata da INTEGRIDADE.
c) Errada. A alternativa C trata da TRANSPARÊNCIA.
d) Errada. A alternativa D trata da CAPACIDADE DE RESPOSTA.
Letra e.

3. GOVERNO ELETRÔNICO (E-GOV)

3.1. NOÇÕES CONCEITUAIS


O Governo Eletrônico (e-Gov) pode ser definido como o programa governamental
direcionado à disponibilização de informações e serviços à sociedade por meio de novos canais
de relacionamento entre governo e cidadãos, utilizando-se, para isso, de recursos de TIC.
No plano internacional, em 2008, a Organização das Nações Unidas publicou um relatório6
citando os seguintes estágios de evolução do governo eletrônico:
• ESTÁGIO I - SURGIMENTO - Lançamento de websites oficiais de órgãos públicos,
contendo informações básicas e estáticas, links e pouca interação.
• ESTÁGIO II - APRIMORAMENTO - Governos apresentam mais informações sobre
políticas públicas e governança. Apresentação de links com arquivos acessíveis aos
cidadãos, como atas, leis, boletins e regulações.

6
UN e-government survey: from e-government to connected governance. New York: United Nations, 2008.

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• ESTÁGIO III - INTERAÇÃO - Governos disponibilizam serviços on-line, como o download


de formulários e impressão de boletos. Além disso, portais incluem serviços de
conveniência para os cidadãos.
• ESTÁGIO IV - TRANSAÇÃO - Governos começam a se transformar por meio da introdução
de mecanismos de interação entre cidadãos e governo. Todas as transações de serviços
passam a ser realizadas on-line.
• ESTÁGIO V - CONEXÃO - Governos tornam-se entidades conectadas que respondem
às demandas dos cidadãos por meio de um escritório de desenvolvimento integrado.
Além disso, a participação on-line e o engajamento dos cidadãos são estimulados
pelos governos no processo de tomada de decisões.

007. (FCC/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/TCE-CE/CONTROLE EXTERNO/AUDITORIA


GOVERNAMENTAL/2015) Em 2008, a Organização das Nações Unidas publicou um relatório
sobre a evolução do governo eletrônico
(In: UN e-government survey: from e-government to connected governance. New York: United Nations,
2008). Considere os seguintes estágios da evolução do governo eletrônico:

I – Governos disponibilizam serviços online, como download de formulários, para pagamento


de taxas.
II – Governos introduzem mecanismos de interação entre cidadãos e governo, nos quais a
transação é online.
III – Lançamento de websites oficiais de órgãos públicos com informações básicas e estáticas.
IV – Governos apresentam informações sobre políticas públicas e governança por meio de
links com arquivos acessíveis aos cidadãos, como leis e relatórios.
V – Governos tornam-se entidades conectadas que respondem às demandas dos cidadãos
por meio de um escritório de desenvolvimento integrado.
Os estágios estão ordenados de forma crescente, do estágio mais simples ao mais complexo,
em
a) IV - III - V - II - I
b) III - IV - II - I - V
c) IV - III - I - II - V
d) III - IV - I - II - V
e) V - III - IV - I – II

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Segundo o que vimos, as evoluções do governo eletrônico compreendem os seguintes


estágios:
Estágio I – Surgimento – Lançamento de websites oficiais de órgãos públicos contendo
informações básicas e estáticas, links e pouca interação.
Estágio II – Aprimoramento – Governos apresentam mais informações sobre políticas
públicas e governança. Apresentação de links com arquivos acessíveis aos cidadãos, como
atas, leis, boletins e regulações.
Estágio III – Interação – Governos disponibilizam serviços online como o download de
formulários e impressão de boletos. Além disso, portais incluem serviços de conveniência
para os cidadãos.
Estágio IV – Transação – Governos começam a se transformar através da introdução de
mecanismos de interação entre cidadãos e governo. Todas as transações de serviços passam
a ser realizadas online.
Estágio V – Conexão – Governos tornam-se entidades conectadas que respondem às
demandas dos cidadãos através de um escritório de desenvolvimento integrado. Além
disso, a participação online e o engajamento dos cidadãos são estimulados pelos governos
no processo de tomada de decisões.
Logo, temos III - IV - I - II - V.
Letra d.

Pelo conceito apresentado, notamos a íntima relação entre o Governo Eletrônico e


termos como transparência e Accountability. É notório que um dos objetivos do e-Gov é
dotar a Administração Pública de maior controle social. Nessa relação, o foco de atuação
do governo se expande em direção ao conjunto da sociedade, não se limitando a uma
perspectiva voltada unicamente ao ambiente interno do governo.
Segundo Góes e Damasceno (2004)7, o governo eletrônico alcança três atores institucionais:

7
GOES, H. S. de O.; DAMASCENO, J. C. dos S. Governo eletrônico: uma proposta de cidadania, democracia e inclusão na
“era digital”. Belém: Adcontar, 2004.

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• Governo para Governo (G2G - Government to Government), que envolve o próprio


governo, na sua relação horizontal com seus próprios órgãos (Ministérios, Secretarias,
Departamentos, etc.) e na sua relação vertical entre governo de esferas diferentes
(União, Estados, DF e Municípios).
• Governo para Empresas (G2B - Government to Business), que corresponde à relação
que o governo tem com as empresas, de que são exemplos a aquisição de bens e serviços
junto ao setor produtivo, via meios eletrônicos, os chamados pregões eletrônicos; e
• Governo para Cidadão (G2C - Government to Citizen), que diz respeito às ações que
o governo realiza no sentido de colocar à disposição, por meio eletrônico, ao cidadão,
serviços e informações pertinentes à esfera pública.

008. (FCC/ADMINISTRADOR/DPE RR/2015) Há três tipos de transações no governo eletrônico.


É um exemplo de government to government:
a) Sistema de Convênios − SICONV.
b) Matrícula escolar informatizada.
c) Sistema de registro de Boletins de Ocorrência.
d) Divulgação de editais de compras públicas.
e) Receitanet.

Como vimos, no governo eletrônico há três tipos básicos de transações: governo para governo
(government to government - G2G), governo para negócio (government to business - G2B)
e governo para cidadão (government to citizen - G2C).

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O Sistema de Convênios - SICONV é um exemplo de government to government (G2G), pois


consiste em um sistema eletrônico utilizado para a gestão de convênios entre entidades
governamentais, como órgãos da administração pública direta, autarquias e fundações.
Logo, nosso gabarito é a alternativa A.
As demais alternativas apresentadas estão relacionados a outras modalidades de transações:
b) Matrícula escolar informatizada - refere-se a uma transação de governo para cidadão
(G2C), onde os pais ou responsáveis utilizam o sistema eletrônico para realizar a matrícula
dos alunos em escolas.
c) Sistema de registro de Boletins de Ocorrência - também é uma transação de governo
para cidadão (G2C), onde os cidadãos utilizam o sistema para registrar ocorrências policiais.
d) Divulgação de editais de compras públicas - refere-se a uma transação de governo para
negócio (G2B), onde as empresas podem acessar os editais de compras públicas divulgados
pelo governo.
e) Receitanet - também é uma transação de governo para negócio (G2B) e transação de
governo para cidadão (G2C), onde as empresas e as pessoas físicas utilizam o sistema para
realizar a transmissão de dados e documentos relacionados à Receita Federal.
Letra a.

4. DECRETO N. 9.203, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017


Dispõe sobre a política de governança da administração pública federal direta, autárquica
e fundacional.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput , inciso VI,
alínea “a”, da Constituição,
DECRETA:
Art. 1º Este Decreto dispõe sobre a política de governança da administração pública federal
direta, autárquica e fundacional.
Art. 2º Para os efeitos do disposto neste Decreto, considera-se:
I – governança pública - conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em
prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução de políticas públicas
e à prestação de serviços de interesse da sociedade;
II – valor público - produtos e resultados gerados, preservados ou entregues pelas atividades de
uma organização que representem respostas efetivas e úteis às necessidades ou às demandas
de interesse público e modifiquem aspectos do conjunto da sociedade ou de alguns grupos
específicos reconhecidos como destinatários legítimos de bens e serviços públicos;
III – alta administração - Ministros de Estado, ocupantes de cargos de natureza especial, ocupantes
de cargo de nível 6 do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS e presidentes e diretores
de autarquias, inclusive as especiais, e de fundações públicas ou autoridades de hierarquia
equivalente; e

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IV – gestão de riscos - processo de natureza permanente, estabelecido, direcionado e monitorado


pela alta administração, que contempla as atividades de identificar, avaliar e gerenciar potenciais
eventos que possam afetar a organização, destinado a fornecer segurança razoável quanto à
realização de seus objetivos.
Art. 3º São princípios da governança pública:
I – capacidade de resposta;
II – integridade;
III – confiabilidade;
IV – melhoria regulatória;
V – prestação de contas e responsabilidade; e
VI – transparência.
Art. 4º São diretrizes da governança pública:
I – direcionar ações para a busca de resultados para a sociedade, encontrando soluções tempestivas
e inovadoras para lidar com a limitação de recursos e com as mudanças de prioridades;
II – promover a simplificação administrativa, a modernização da gestão pública e a integração
dos serviços públicos, especialmente aqueles prestados por meio eletrônico;
III – monitorar o desempenho e avaliar a concepção, a implementação e os resultados das políticas
e das ações prioritárias para assegurar que as diretrizes estratégicas sejam observadas;
IV – articular instituições e coordenar processos para melhorar a integração entre os diferentes
níveis e esferas do setor público, com vistas a gerar, preservar e entregar valor público;
V – fazer incorporar padrões elevados de conduta pela alta administração para orientar o
comportamento dos agentes públicos, em consonância com as funções e as atribuições de seus
órgãos e de suas entidades;
VI – implementar controles internos fundamentados na gestão de risco, que privilegiará ações
estratégicas de prevenção antes de processos sancionadores;
VII – avaliar as propostas de criação, expansão ou aperfeiçoamento de políticas públicas e de
concessão de incentivos fiscais e aferir, sempre que possível, seus custos e benefícios;
VIII – manter processo decisório orientado pelas evidências, pela conformidade legal, pela
qualidade regulatória, pela desburocratização e pelo apoio à participação da sociedade;
IX – editar e revisar atos normativos, pautando-se pelas boas práticas regulatórias e pela
legitimidade, estabilidade e coerência do ordenamento jurídico e realizando consultas públicas
sempre que conveniente;
X – definir formalmente as funções, as competências e as responsabilidades das estruturas e
dos arranjos institucionais; e
XI – promover a comunicação aberta, voluntária e transparente das atividades e dos resultados
da organização, de maneira a fortalecer o acesso público à informação.
Art. 5º São mecanismos para o exercício da governança pública:
I – liderança, que compreende conjunto de práticas de natureza humana ou comportamental
exercida nos principais cargos das organizações, para assegurar a existência das condições
mínimas para o exercício da boa governança, quais sejam:
a) integridade;
b) competência;

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c) responsabilidade; e
d) motivação;
II – estratégia, que compreende a definição de diretrizes, objetivos, planos e ações, além de
critérios de priorização e alinhamento entre organizações e partes interessadas, para que os
serviços e produtos de responsabilidade da organização alcancem o resultado pretendido; e
III – controle, que compreende processos estruturados para mitigar os possíveis riscos com vistas
ao alcance dos objetivos institucionais e para garantir a execução ordenada, ética, econômica,
eficiente e eficaz das atividades da organização, com preservação da legalidade e da economicidade
no dispêndio de recursos públicos.
Art. 6º Caberá à alta administração dos órgãos e das entidades, observados as normas e os
procedimentos específicos aplicáveis, implementar e manter mecanismos, instâncias e práticas
de governança em consonância com os princípios e as diretrizes estabelecidos neste Decreto.
Parágrafo único. Os mecanismos, as instâncias e as práticas de governança de que trata o caput
incluirão, no mínimo:
I – formas de acompanhamento de resultados;
II – soluções para melhoria do desempenho das organizações; e
III – instrumentos de promoção do processo decisório fundamentado em evidências.
Art. 7º-A. O Comitê Interministerial de Governança - CIG tem por finalidade assessorar o Presidente
da República na condução da política de governança da administração pública federal. (Incluído
pelo Decreto n. 9.901/2019)
Art. 8º-A. O CIG é composto pelos seguintes membros titulares: (Incluído pelo Decreto n.
9.901/2019)
I – Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República, que o coordenará; (Incluído
pelo Decreto n. 9.901/2019)
II – Ministro de Estado da Economia; e (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
III – Ministro de Estado da Controlaria-Geral da União. (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
§ 1º Os membros do CIG poderão ser substituídos, em suas ausências e seus impedimentos,
pelos respectivos Secretários-Executivos. (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
§ 2º As reuniões do CIG serão convocadas pelo seu Coordenador. (Incluído pelo Decreto n.
9.901/2019)
§ 3º Representantes de outros órgãos e entidades da administração pública federal poderão
ser convidados a participar de reuniões do CIG, sem direito a voto. (Incluído pelo Decreto n.
9.901/2019)
Art. 8º-B. O CIG se reunirá, em caráter ordinário, trimestralmente e, em caráter extraordinário,
sempre que necessário. (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
§ 1º O quórum de reunião do CIG é de maioria simples dos membros e o quórum de aprovação
é de maioria absoluta. (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
§ 2º Além do voto ordinário, o Coordenador do CIG terá o voto de qualidade em caso de empate.
(Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
Art. 9º-A. Ao CIG compete: (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
I – propor medidas, mecanismos e práticas organizacionais para o atendimento aos princípios
e às diretrizes de governança pública estabelecidos neste Decreto; (Incluído pelo Decreto n.
9.901/2019)

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II – aprovar manuais e guias com medidas, mecanismos e práticas organizacionais que contribuam
para a implementação dos princípios e das diretrizes de governança pública estabelecidos neste
Decreto; (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
III – aprovar recomendações aos colegiados temáticos para garantir a coerência e a coordenação
dos programas e das políticas de governança específicos; (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
IV – incentivar e monitorar a aplicação das melhores práticas de governança no âmbito da
administração pública federal direta, autárquica e fundacional; e (Incluído pelo Decreto n.
9.901/2019)
V – editar as resoluções necessárias ao exercício de suas competências. (Incluído pelo Decreto
n. 9.901/2019)
§ 1º Os manuais e os guias a que se refere o inciso II do caput deverão: (Incluído pelo Decreto
n. 9.901/2019)
I – conter recomendações que possam ser implementadas nos órgãos e nas entidades da
administração pública federal direta, autárquica e fundacional definidos na resolução que os
aprovar; (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
II – ser observados pelos comitês internos de governança, a que se refere o art. 15-A. (Incluído
pelo Decreto n. 9.901/2019)
§ 2º O colegiado temático, para fins do disposto neste Decreto, é a comissão, o comitê, o grupo de
trabalho ou outra forma de colegiado interministerial instituído com o objetivo de implementar,
promover ou executar políticas ou programas de governança relativos a temas específicos.
(Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
Art. 10-A. O CIG poderá instituir grupos de trabalho específicos com o objetivo de assessorá-lo
no cumprimento das suas competências. (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
§ 1º Representantes de órgãos e entidades públicas e privadas poderão ser convidados a participar
dos grupos de trabalho constituídos pelo CIG. (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
§ 2º O CIG definirá no ato de instituição do grupo de trabalho os seus objetivos específicos, a sua
composição e o prazo para conclusão de seus trabalhos. (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
Art. 10-B. Os grupos de trabalho: (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
I – serão compostos na forma de ato do CIG; (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
II – não poderão ter mais de cinco membros; (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
III – terão caráter temporário e duração não superior a um ano; e (Incluído pelo Decreto n.
9.901/2019)
IV – estarão limitados a três operando simultaneamente. (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
Art. 11-A. A Secretaria-Executiva do CIG será exercida pela Secretaria Especial de Relações
Governamentais da Casa Civil da Presidência da República. (Redação dada pelo Decreto n. 10.907,
de 2021)
Parágrafo único. Compete à Secretaria-Executiva do CIG: (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
I – receber, instruir e encaminhar aos membros do CIG as propostas recebidas na forma estabelecida
no caput do art. 10-A e no inciso II do caput do art. 13-A; (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
II – encaminhar a pauta, a documentação, os materiais de discussão e os registros das reuniões
aos membros do CIG; (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)

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III – comunicar aos membros do CIG a data e a hora das reuniões ordinárias ou a convocação para
as reuniões extraordinárias; (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
IV – comunicar aos membros do CIG a forma de realização da reunião, que poderá ser por meio
eletrônico ou presencial, e o local, quando se tratar de reuniões presenciais; e (Incluído pelo
Decreto n. 9.901/2019)
V – disponibilizar as atas e as resoluções do CIG em sítio eletrônico ou, quando o seu conteúdo for
classificado como confidencial, encaminhá-las aos membros. (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
Art. 12-A. A participação no CIG ou nos grupos de trabalho por ele constituídos será considerada
prestação de serviço público relevante, não remunerada. (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
Art. 13-A. Compete aos órgãos e às entidades integrantes da administração pública federal
direta, autárquica e fundacional: (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
I – executar a política de governança pública, de maneira a incorporar os princípios e as diretrizes
definidos neste Decreto e as recomendações oriundas de manuais, guias e resoluções do CIG; e
(Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
II – encaminhar ao CIG propostas relacionadas às competências previstas no art. 9º-A, com a
justificativa da proposição e da minuta da resolução pertinente, se for o caso. (Incluído pelo
Decreto n. 9.901/2019)
Art. 15-A. São competências dos comitês internos de governança, instituídos pelos órgãos e
entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional: (Incluído pelo
Decreto n. 9.901/2019)
I – auxiliar a alta administração na implementação e na manutenção de processos, estruturas e
mecanismos adequados à incorporação dos princípios e das diretrizes da governança previstos
neste Decreto; (Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
II – incentivar e promover iniciativas que busquem implementar o acompanhamento de resultados
no órgão ou na entidade, que promovam soluções para melhoria do desempenho institucional ou
que adotem instrumentos para o aprimoramento do processo decisório; (Incluído pelo Decreto
n. 9.901/2019)
III – promover e acompanhar a implementação das medidas, dos mecanismos e das práticas
organizacionais de governança definidos pelo CIG em seus manuais e em suas resoluções; e
(Incluído pelo Decreto n. 9.901/2019)
IV – elaborar manifestação técnica relativa aos temas de sua competência. (Incluído pelo Decreto
n. 9.901/2019)
Art. 16. Os comitês internos de governança publicarão suas atas e suas resoluções em sítio
eletrônico, ressalvado o conteúdo sujeito a sigilo.
Art. 17. A alta administração das organizações da administração pública federal direta, autárquica
e fundacional deverá estabelecer, manter, monitorar e aprimorar sistema de gestão de riscos e
controles internos com vistas à identificação, à avaliação, ao tratamento, ao monitoramento e à
análise crítica de riscos que possam impactar a implementação da estratégia e a consecução dos
objetivos da organização no cumprimento da sua missão institucional, observados os seguintes
princípios:
I – implementação e aplicação de forma sistemática, estruturada, oportuna e documentada,
subordinada ao interesse público;

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Accountability, Governança, Governabilidade e e-Gov
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II – integração da gestão de riscos ao processo de planejamento estratégico e aos seus


desdobramentos, às atividades, aos processos de trabalho e aos projetos em todos os níveis da
organização, relevantes para a execução da estratégia e o alcance dos objetivos institucionais;
III – estabelecimento de controles internos proporcionais aos riscos, de maneira a considerar
suas causas, fontes, consequências e impactos, observada a relação custo-benefício; e
IV – utilização dos resultados da gestão de riscos para apoio à melhoria contínua do desempenho
e dos processos de gerenciamento de risco, controle e governança.
Art. 18 A auditoria interna governamental deverá adicionar valor e melhorar as operações das
organizações para o alcance de seus objetivos, mediante a abordagem sistemática e disciplinada
para avaliar e melhorar a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, dos controles e da
governança, por meio da:
I – realização de trabalhos de avaliação e consultoria de forma independente, segundo os padrões
de auditoria e ética profissional reconhecidos internacionalmente;
II – adoção de abordagem baseada em risco para o planejamento de suas atividades e para a
definição do escopo, da natureza, da época e da extensão dos procedimentos de auditoria; e
III – promoção à prevenção, à detecção e à investigação de fraudes praticadas por agentes
públicos ou privados na utilização de recursos públicos federais.
Art. 19. Os órgãos e as entidades da administração direta, autárquica e fundacional instituirão
programa de integridade, com o objetivo de promover a adoção de medidas e ações institucionais
destinadas à prevenção, à detecção, à punição e à remediação de fraudes e atos de corrupção,
estruturado nos seguintes eixos:
I – comprometimento e apoio da alta administração;
II – existência de unidade responsável pela implementação no órgão ou na entidade;
III – análise, avaliação e gestão dos riscos associados ao tema da integridade; e
IV – monitoramento contínuo dos atributos do programa de integridade.
Art. 21. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

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Accountability, Governança, Governabilidade e e-Gov
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RESUMO
• Accountability: capacidade de se prestar contas, de se fazer transparente.
− Dimensões
◦ Informação (transparência) destaca a obrigação dos administradores de pres-
tar contas de sua atuação aos administrados.
◦ Justificação (responsividade) é a obrigação legal de responder a questiona-
mentos e pedidos de informações, com responsabilização pelos próprios atos.
◦ Punição (sanção e coerção) é a capacidade legal e institucional de o agente
que exige as informações e contas de outro agente fazer valer essa exigência,
tornando-a obrigatória, por meio de sanções e incentivos.
− Accountability vertical corresponde aos mecanismos institucionais que possibilitam
ao cidadão e à sociedade civil exigir a prestação de contas dos agentes públicos.
− Accountability horizontal pressupõe órgãos próprios de Estado, detentores de
poder e capacidade, legal e de fato, para realizar ações, tanto de monitoramento
de rotina quanto de imposição de sanções criminais ou de impeachment, em rela-
ção a ações ou omissões ilegais exercidas por outros órgãos ou agentes do Estado.
− Accountability societal pressupõe a existência de liberdade de expressão para
denunciar os erros e falhas dos governos e gestores públicos.
GOVERNABILIDADE GOVERNANÇA
Condições substantivas, sistêmicas, materiais e Capacidade que um determinado governo tem para
institucionais de exercício do poder e de legitimidade formular e implementar as suas políticas – regulação
do Estado. de transações e operacionalização de soluções.
Capacidade política de decidir e governar. Capacidade técnica de gerir os recursos públicos.
Surgem e se desenvolvem as condições acordadas com
Capacidade para agregar múltiplos interesses da
a sociedade - capacidade de representar os interesses
sociedade e apresentar-lhes um objetivo comum.
da sociedade.
Definição de atuação do espaço público. Atuação no espaço público.8
Envolve o sistema de intermediação de interesses, as
Mecanismos formais e informais para operacionalizar
características do sistema político, a forma de governo
as políticas públicas.9
e as relações entre os Poderes.
Termo que possui como fonte ou origem os cidadãos, Termo que possui como fonte ou origem os próprios
além dos partidos políticos, as associações e demais agentes públicos ou servidores do Estado que
grupos representativos da sociedade. possibilitam a implementação das políticas públicas.

8
Em relação ao espaço público de atuação, a definição desse espaço se refere ao conceito de governabilidade, enquanto
a atuação propriamente dita se vincula ao conceito de governança.
9
Os mecanismos formais abrangem as próprias instituições governamentais; já os mecanismos informais, de caráter não
governamental, como associações e organizações, impõem uma conduta determinada dentro da sua área de atuação,
satisfazendo as necessidades e demandas da sociedade.

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GOVERNABILIDADE GOVERNANÇA
Relaciona-se com processo. Relaciona-se com estrutura.
Conceito mais simples e restrito. Conceito mais complexo e amplo.

• Princípios básicos de governança corporativa


− Transparência (disclosure): disponibilizar para as partes interessadas as informa-
ções que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições
de leis ou regulamentos.
− Equidade (fairness): tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais
partes interessadas.
− Prestação de contas (Accountability): prestação de contas de modo claro, con-
ciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de
seus atos e omissões.
− Responsabilidade corporativa (compliance): zelo pela viabilidade econômico-fi-
nanceira das organizações.
• Princípios básicos da governança para o setor público
− Banco Mundial:
◦ Legitimidade: não basta verificar se a lei foi cumprida, mas se o interesse pú-
blico, o bem comum, foi alcançado.
◦ Equidade: garantir as condições para que todos tenham acesso ao exercício de
seus direitos civis, políticos e sociais.
◦ Responsabilidade: zelo que os agentes de governança devem ter pela susten-
tabilidade das organizações.
◦ Eficiência: fazer o que é preciso ser feito com qualidade adequada ao menor
custo possível.
◦ Probidade: dever dos servidores públicos de demonstrar probidade, zelo, eco-
nomia e observância às regras e aos procedimentos do órgão.
◦ Transparência: possibilidade de acesso a todas as informações relativas à or-
ganização pública.
◦ Accountability: obrigação que têm as pessoas ou entidades às quais se tenham
confiado recursos, incluídas as empresas e organizações públicas, de assumir
as responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e programática que lhes foram
conferidas, e de informar a quem lhes delegou essas responsabilidades.
− Matias-Pereira (2008):
◦ Relações éticas: dizem respeito a permissões de ações, cujo parâmetro limita-
dor é a não nocividade social.
◦ Conformidade: refere-se à compatibilidade dos procedimentos com as leis e
regulamentos.

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◦ Transparência: visa disponibilizar às partes interessadas as informações que


sejam de seu interesse, e não apenas aquelas impostas por disposições de leis
ou regulamentos.
◦ Prestação de contas (Accountability): é o dever dos agentes de governança
nas justificativas de suas atuações, assumindo integralmente as consequências
de seus atos e omissões.
• Governo Eletrônico
− Conceito: programa governamental direcionado à disponibilização de informações
e serviços à sociedade por meio de novos canais de relacionamento entre governo
e cidadãos, utilizando-se, para isso, de recursos de TIC.
− Atores institucionais:
◦ Governo para Governo (G2G - Government to Government), que envolve o
próprio governo, na sua relação horizontal com seus próprios órgãos (Ministé-
rios, Secretarias, Departamentos, etc.) e na sua relação vertical entre governo
de esferas diferentes (União, Estados, DF e Municípios)
◦ Governo para Empresas (G2B - Government to Business), que corresponde à
relação que o governo tem com as empresas, de que são exemplos a aquisição
de bens e serviços junto ao setor produtivo, via meios eletrônicos, os chamados
pregões eletrônicos; e
◦ Governo para Cidadão (G2C - Government to Citizen), que diz respeito às ações
que o governo realiza no sentido de colocar à disposição, por meio eletrônico,
ao cidadão, serviços e informações pertinentes à esfera pública.

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QUESTÕES DE CONCURSO

001. (FCC/ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS/SEPLA DR SP/2009) Governança e


governabilidade são conceitos imbricados, porém não coincidentes, a respeito dos quais
é correto afirmar que
a) correspondem, ambos, à forma de atuação do Estado e da administração para a consecução
dos objetivos públicos, sendo governança, contudo, um conceito mais restrito, na medida
em não diz respeito ao denominado aparelho administrativo.
b) a crise de governabilidade está relacionada com a ideia de reforma do aparelho do Estado,
enquanto a crise de governança com a ideia de reforma do próprio Estado.
c) correspondem, ambos, às condições políticas para a atuação administrativa, porém
governança é um conceito mais amplo, que engloba também o papel do Estado de regulação
da atividade econômica.
d) governança diz respeito aos pré-requisitos institucionais para a otimização do desempenho
administrativo, enquanto governabilidade diz respeito às condições políticas em que se
efetivam as ações administrativas, tais como legitimidade e credibilidade.
e) governabilidade é a forma como o aparelho estatal implementa as políticas públicas
definidas pelo Governo e governança, por seu turno, corresponde ao alinhamento dessa
atuação com as condições políticas vigentes.

002. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 6ª REGIÃO/JUDICIÁRIA/”SEM ESPECIALIDADE”/2012)


O desenvolvimento da capacidade de governança aplicada às organizações públicas foca,
principalmente,
a) o desenvolvimento de estratégias de fortalecimento da burocracia profissional, por meio
da universalização dos concursos públicos, redução dos cargos comissionados e eliminação
da terceirização na administração pública.
b) as questões ligadas ao formato político-institucional dos processos decisórios, a definição
do mix apropriado do público/ privado nas políticas, a participação e a descentralização,
assim como o escopo global dos programas.
c) a reforma do regime político, reduzindo a necessidade de coalizões amplas de sustentação
do governo e aperfeiçoamento de técnicas de planejamento estratégico na gestão dos
programas ministeriais.
d) a redução da máquina burocrática, especialmente nos níveis gerenciais, introduzindo
métodos de contratação de gestores semelhantes aos da iniciativa privada.
e) a introdução da gestão por resultados, a redução dos níveis hierárquicos e maior autonomia
gerencial para os níveis operacionais, responsáveis pela implementação dos programas
governamentais.

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003. (FCC/AUDITOR-FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL/SÃO PAULO/GESTÃO TRIBUTÁRIA/2012)


Governança, no setor público,
I – é um fenômeno mais amplo que governo; abrange as instituições governamentais, mas
implica também em mecanismos informais, de caráter não governamental.
II – implica principalmente mecanismos formais, de caráter governamental, que fazem
com que as pessoas e as organizações dentro da sua área de atuação tenham uma conduta
determinada, satisfaçam suas necessidades e respondam às suas demandas.
III – refere-se a padrões de articulação e cooperação entre atores sociais e políticos e
arranjos institucionais que coordenam e regulam transações dentro e através das fronteiras
do sistema econômico.
IV – diz respeito às condições sistêmicas e institucionais sob as quais se dá o exercício do
poder, tais como as características do sistema político, a forma de governo, as relações
entre os Poderes e o sistema de intermediação de interesses.
V – é a capacidade do governo para identificar problemas críticos e formular políticas
adequadas ao seu enfrentamento.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) III e V.
b) I e III.
c) II, III e IV.
d) I, IV e V.
e) II, IV e V.

004. (FCC/GESTOR PÚBLICO/SEAD PI/2013) Segundo Bresser Pereira, a Governança Pública


é definida como
a) a capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, de um governo implementar
políticas públicas.
b) a capacidade de articular alianças políticas e pactos sociais, como forma de obter consenso
ou conciliação de interesses legítimos.
c) a forma de administração e controle das organizações e como estas interagem com as
partes relacionadas.
d) o conjunto dos princípios orientadores da conduta estatal, inspirado nas boas práticas
das empresas privadas.
e) a legitimidade conferida a determinado governo em face ao apoio dos principais setores
da sociedade civil.

005. (FCC/AGENTE FISCAL DE RENDAS/SEFAZ SP/GESTÃO TRIBUTÁRIA/2013) O conceito de


Governança Pública

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a) traz uma nova perspectiva para a administração pública, pois reafirma o papel do Estado
como condutor exclusivo e executor direto das políticas públicas.
b) representa uma continuidade dentro do paradigma dos modelos gerenciais de administração
pública, baseando-se nos preceitos de centralidade, hierarquia e verticalização.
c) apresenta um novo modelo de administração pública que reduz a preocupação dos
gestores com os resultados das políticas públicas, uma vez que privilegia a sinergia entre
público e privado.
d) reflete um novo paradigma de administração pública, pois busca a ampliação da participação
de novos atores, como os agentes privados e o terceiro setor, na formulação e gestão das
políticas públicas.
e) representa uma nova abordagem para a administração pública, pois, por ser um conceito
importado do setor privado, privilegia a atuação privada na formulação e condução das
políticas públicas.

006. (FCC/AUDITOR-FISCAL DE CONTROLE EXTERNO/TCE-PI/COMUM/2014) A capacidade


técnica-operacional, a responsabilização e a prestação de contas; e a legitimidade, traduzida
em apoio político e social, dizem respeito a
a) Governança, Accountability e Governabilidade.
b) Governança, Planejamento Estratégico e Controle Externo da Administração pública.
c) Governabilidade, Sistema Pós-Burocrático e Obrigação das Organizações Sociais.
d) Accountability, Governo Eletrônico e Planejamento Público.
e) Transparência no Setor Público, Accountability e Inclusão Digital.

007. (FCC/AUDITOR/TCE-CE/2015) Considere as seguintes definições sobre governança e


governabilidade:
I – Governabilidade refere-se ao poder político em si e consiste na capacidade política de
governar derivada da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade.
II – Governança pública pode envolver a forma como o Estado se organiza para prestar
serviços à sociedade e é instrumental em relação à governabilidade.
III – Governabilidade é a capacidade de decidir e de implementar políticas públicas,
relacionando-se exclusivamente à competência técnica da máquina administrativa e
condições econômicas vigentes.
IV – Governança corresponde aos mecanismos de avaliação das políticas públicas vinculada
ao correspondente planejamento estratégico.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II, III e IV.
b) I, II e III.

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c) III e IV.
d) I e IV.
e) I e II.

008. (FCC/ANALISTA DO TESOURO ESTADUAL/SEFAZ PI/2015) Governança, na Administração


pública, pode ser entendida como
a) o poder de governar decorrente da legitimidade democrática, relacionado com a capacidade
de assegurar condições sistêmicas e institucionais para que a organização cumpra sua função.
b) o braço instrumental da governabilidade, envolvendo o modo como o Governo se organiza
para atender às necessidades da população.
c) a conjugação de políticas públicas voltadas ao combate de práticas ilícitas, tais como
corrupção, nepotismo e favorecimentos pessoais.
d) um conjunto de medidas para assegurar a sinergia entre as diversas instâncias de poder,
em especial legislativo e executivo, a fim de implementar as políticas públicas voltadas ao
atendimento às necessidades do cidadão.
e) um sistema que se aplica exclusivamente às entidades privadas que integram a
Administração pública, relativo à forma como estas são administradas, objetivando a
geração e preservação de valor.

009. (FCC/ANALISTA/COPERGÁS-PE/ADMINISTRADOR/2016) Temas que vêm ganhando grande


relevância no debate relativo ao aprimoramento da atuação da Administração pública e,
notadamente, das empresas estatais, são os conceitos de governança e Accountability que,
entre outros aspectos, contemplam, respectivamente,
a) legitimidade dos administradores e controle de gastos.
b) visão de futuro e geração de valor.
c) representatividade dos cidadãos e responsabilidade fiscal.
d) diretrizes claras e sustentabilidade.
e) transparência e responsabilização dos administradores.

010. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT-21ª REGIÃO-RN/ADMINISTRATIVA/2017) Os conceitos de


governança e governabilidade, embora não coincidentes, são indissociáveis e complementares,
sendo aplicados, cada qual, em diferentes contextos. Nesse sentido, considere:
I – Governança, em uma de suas acepções, representa o modo como as organizações são
administradas e controladas e como interagem com as partes interessadas.
II – Governabilidade refere-se às condições substantivas do exercício do poder e legitimidade
do governo, derivada da relação com a sociedade.
III – Governança e governabilidade podem ser fundidas em um único metaconceito,
correspondente a Accountability, própria dos governos democráticos.

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Está correto o que consta APENAS em


a) I e II.
b) III.
c) I e III.
d) II e III.
e) II.

011. (FCC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE TRANSPORTE/ARTESP/ADMINISTRAÇÃO/2017)


Os modelos e as práticas de Governança Corporativa foram desenvolvidos para atender a
problemas específicos, em um contexto próprio, e diversas ressalvas devem ser consideradas
quanto a sua generalização, principalmente no setor público. No modelo de Timmers, a
criação de proteção para alcançar os objetivos públicos é a meta da governança no setor
governamental. A Accountability está inserida neste modelo no elemento:
a) Supervisão.
b) Administração.
c) Controle.
d) Prestação de contas.
e) Corregedoria.

012. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT-24ª REGIÃO-MS/ADMINISTRATIVA/2017) Nos últimos


anos, diferentes conceitos, alguns oriundos da iniciativa privada, passaram a permear a
atuação da Administração Pública, entre eles:
I – Governança, que é sinônimo de governabilidade, e corresponde à legitimidade política.
II – Eficiência, relacionada com o uso racional e econômico dos insumos na produção de
bens e serviços.
III – Efetividade, que diz respeito ao impacto final das ações e ao grau em que atinge os
resultados almejados pela sociedade.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II e III.
b) I e II.
c) I e III.
d) III.
e) II.

013. (FCC/ANALISTA EM GESTÃO/DPE AM/ESPECIALIZADO DE DEFENSORIA/


ADMINISTRAÇÃO/2018) Os conceitos de governança e de Accountability, quando aplicados
às organizações públicas, dizem respeito, entre outros aspectos, respectivamente,
a) capacidade de implementar políticas públicas e responsabilização dos agentes públicos.
b) organograma representativo do conjunto de instituições que governam e indicadores
de desempenho fiscal.

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c) índices de aprovação popular ou social e prestação de contas ao cidadão.


d) poder formal, outorgado com base na legislação e poder efetivo, decorrente da legitimidade
junto à sociedade.
e) sistema de freios e contrapesos entre os diferentes Poderes e gestão por resultados.

014. (FCC/ANALISTA EM GESTÃO/PREFEITURA DE MACAPÁ-AP/ADMINISTRADOR/2018) No


que concerne aos conceitos de Governança e Accountability em organizações públicas,
tem-se que:
I – Accountability diz respeito à prestação de contas aos cidadãos e responsabilização dos
agentes públicos.
II – Governança representa um aspecto instrumental da governabilidade e envolve os
arranjos institucionais para implementação de políticas públicas.
III – Ambos os conceitos são aspectos da atuação do poder público, a governança de natureza
política, e Accountability de natureza contábil.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e III.
b) I e II.
c) III.
d) II.
e) I.

015. (FCC/ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS/SEPLA DR SP/2009) Com relação aos


problemas da Accountability nas democracias da América Latina, segundo Guillermo
O´Donnell (“Uma Outra Institucionalização: América Latina e Alhures”. Lua Nova, no 37,1996),
é correto afirmar:
a) Nesse regime híbrido, as relações entre os poderes executivo e legislativo tornam-
se estratégicas. Conflitos entre os dois poderes tendem a reforçar as arenas decisórias
localizadas em burocracias insuladas com impactos negativos para os rumos da democracia.
b) Nas novas poliarquias latinoamericanas, afirma O´Donnell, há ausência quase total
de institucionalização, combinando-se eleições fraudulentas e instituições políticas não
formalizadas, com destaque para o universalismo.
c) Nas democracias delegativas, a ênfase na Accountability horizontal (entre as agências
públicas), em detrimento da prestação de contas vertical, burocratiza os processos de
tomada de decisão das políticas governamentais.
d) O termo democracia delegativa caracteriza um novo tipo de democracia, que se distingue
das democracias representativas mais antigas pela obrigação dos governantes cumprirem
mandatos imperativos, isto é, como uma delegação do eleitor que não pode ser questionada
ou alterada.
e) Uma democracia delegativa pressupõe um presidente eleito fortemente constrangido
pelos grupos sociais que o elegeram e que responde aos controles horizontais.
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016. (FCC/ANALISTA DE CONTROLE/TCE-PR/ADMINISTRAÇÃO/2011) Considere as afirmativas:


I – A Accountability horizontal requer a institucionalização de poderes para aplicação de
sanções legais em atos verificados como nocivos à gestão pública.
II – A Accountability relaciona-se ao princípio da publicidade.
III – A Governança tem um sentido amplo, denotando articulação entre Estado e sociedade.
IV – A Governabilidade denota um conjunto essencial de atributos de um governo a fim de
executar sua gestão.
V – Há relação direta e proporcional entre a percepção dos cidadãos na avaliação positiva de
governantes agirem em função do interesse coletivo e a maior Accountability do governo.
No âmbito da esfera pública, está correto o que se afirma em
a) I, II, III e V, apenas.
b) II, III, IV e V, apenas.
c) II, III e IV, apenas.
d) I, II, III, IV e V.
e) I, III, IV e V, apenas.

017. (FCC/ANALISTA EM GESTÃO PREVIDENCIÁRIA/SPPREV/2012) Um elemento central


para a credibilidade da administração pública, a transparência, é estabelecida através de
mecanismos e instrumentos que reúnem
a) o estabelecimento de planos, orçamentos, relatórios, realização de audiências públicas
e incentivo à participação popular.
b) a utilização de Accountability, sustentabilidade e responsabilidades e sanções necessárias
ao desempenho de agentes públicos.
c) a realização de projetos de tecnologia de informação e comunicação, treinamento e
desenvolvimento e avaliação de desempenho.
d) o desenvolvimento de projetos de modernização e a implementação de modelos
organizacionais que melhorem a performance da área pública.
e) a gerência das finanças públicas de forma sustentável, equilibrando os déficits da
previdência e as receitas públicas advindas de impostos.

018. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 1ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA/2013) O conceito de


Accountability, que passou a ser bastante difundido no âmbito da Gestão de Resultados
na produção de serviços públicos, corresponde a
a) métrica específica para apuração dos resultados obtidos com a atuação pública, de
acordo com indicadores de desempenho e performance.
b) obrigação dos governantes de prestar contas de sua atuação aos administrados, envolvendo
as dimensões de conformidade e de desempenho.

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c) sistema de avaliação interna para aferir a atuação do agente público, que objetiva a
produção do melhor resultado com o menor dispêndio de recursos públicos.
d) avaliação, pelas instâncias superiores da Administração, de acordo com parâmetros
estabelecidos a priori, dos resultados obtidos com programas e ações públicas.
e) forma de implementação de remuneração por resultados, de acordo com indicadores e
metas claramente estabelecidos e voltados à melhoria dos serviços oferecidos ao usuário.

019. (FCC/AGENTE FISCAL DE RENDAS/SEFAZ SP/GESTÃO TRIBUTÁRIA/2013) Dentre os


chamados novos modelos de gestão da administração pública, ganha destaque o conceito
de “transparência”, que é
a) a metodologia de administração que consiste, basicamente, em determinar os objetivos
a alcançar, as ações a serem realizadas, compartilhando-as com os meios disponíveis para
a sua execução.
b) o demonstrativo organizado pelo próprio agente, entidade ou pessoa designada,
acompanhado ou não de documentos comprobatórios das operações de receita e despesas,
os quais, se aprovados, integrarão sua tomada de contas.
c) a qualidade do agir administrativo público, que contando com a contribuição que a
participação social e o controle podem oferecer ao aprimoramento da atividade administrativa,
fundamenta-se na ampla divulgação de informações inteligíveis e úteis à população.
d) a lei que define as responsabilidades e deveres do administrador público em relação aos
orçamentos da União, estados e municípios, bem como aos limites de gasto com pessoal,
proibindo a criação de despesas de duração continuada sem uma fonte segura de receitas.
e) o ato de gerenciar a parcela do patrimônio público, sob a responsabilidade de uma dada
unidade. Aplica-se o conceito a fundos, entidades supervisionadas e a outras situações
correlatas.

020. (FCC/AGENTE DE DEFENSORIA PÚBLICA/DPE SP/ADMINISTRADOR/2015) É correto


afirmar que a Accountability
a) vertical compreende o controle exercido pelo Legislativo sobre o Executivo.
b) vertical compreende o controle exercido pela administração direta sobre a indireta.
c) horizontal compreende o controle exercido pelo Judiciário sobre o Executivo.
d) horizontal compreende o controle exercido por meio de plebiscito e referendos.
e) horizontal compreende o controle exercido pelos cidadãos por meio do voto.

021. (FCC/AGENTE DE DEFENSORIA PÚBLICA/DPE SP/ADMINISTRADOR/2015) NÃO exercem


a Accountability horizontal:
a) Organizações Sociais.
b) Câmaras Municipais.

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c) Ministério Público.
d) Controladoria Geral do Município.
e) Tribunais de Contas Estaduais.

022. (FCC/ANALISTA MINISTERIAL/MPE PB/ANALISTA MINISTERIAL/AUDITOR DE CONTAS


PÚBLICAS/2015) Sobre Accountability e formas de controle, é correto afirmar:
a) O controle social está compreendido na Accountability vertical, na medida em que os
cidadãos controlam seus governantes.
b) O processo eleitoral está compreendido na Accountability horizontal, pois não há uma
relação hierárquica entre eleitores e eleitos.
c) A Accountability horizontal é exercida por meio dos controles mútuos entre os Poderes
e da atuação de órgãos autônomos.
d) Os órgãos responsáveis pelo controle administrativo procedimental não possuem
autonomia no exercício de suas funções.
e) O controle exercido entre os três Poderes integra os mecanismos de controle eleitoral,
pois é exercido durante o período eleitoral.

023. (FCC/AUDITOR/TCE-CE/2015) Accountability é um dos temas relevantes na evolução


da Administração pública. Como uma de suas dimensões ou tipos está a
a) horizontal, que ocorre através da fiscalização exercida pelos cidadãos sobre os governantes,
por meio do voto e de mecanismos como referendo e plebiscito.
b) vertical, consistente no exercício das competências fiscalizadoras e sancionatórias por
órgãos autônomos dotados de tal competência.
c) social, correspondente a um mecanismo de controle não eleitoral realizado pela sociedade
civil, envolvendo associações, movimentos e mídia.
d) fiscal, correspondente às medidas de ajustes que devem ser tomadas pelos governantes
em situações de crise ou constrição.
e) primária, que decorre das iniciativas tomadas espontaneamente pelos governantes,
independentemente de determinação externa ou sancionatória, para justificar suas decisões
perante a sociedade.

024. (FCC/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/COPERGÁS/2016) Um dos aspectos inerentes ao


conceito de Accountability, aplicável no âmbito da Administração pública refere-se à
a) contabilidade.
b) finanças.
c) orçamento.
d) redução de custos.
e) responsabilização dos agentes públicos.

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Accountability, Governança, Governabilidade e e-Gov
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025. (FCC/TÉCNICO OPERACIONAL/COPERGÁS/MECÂNICO/2016) A expressão Accountability,


que passou a ser muito aplicada no âmbito da Administração pública ao influxo da
implementação do modelo gerencial diz respeito a
a) instrumentos de mensuração da vontade da sociedade.
b) mecanismos de obtenção da participação popular.
c) estratégias de redução de custos e melhoria do serviço público.
d) medidas de controle de gastos e responsabilidade fiscal.
e) prestação de contas e responsabilização dos agentes públicos.

026. (FCC/ANALISTA/COPERGÁS/CONTADOR/2016) Entre as diversas dimensões envolvidas


na aplicação do conceito de Accountability na Administração pública, estão presentes:
a) Informação, justificação dos atos praticados e responsabilização por desvios.
b) Meritocracia, ética no desempenho das funções e economicidade.
c) Equidade, responsabilidade social e legitimidade.
d) Legalidade, legitimidade e moralidade.
e) Responsabilidade fiscal, eficiência e redução de custos.

027. (FCC/ANALISTA/COPERGÁS/ADMINISTRADOR/2016) Temas que vêm ganhando grande


relevância no debate relativo ao aprimoramento da atuação da Administração pública e,
notadamente, das empresas estatais, são os conceitos de governança e Accountability que,
entre outros aspectos, contemplam, respectivamente,
a) legitimidade dos administradores e controle de gastos.
b) visão de futuro e geração de valor.
c) representatividade dos cidadãos e responsabilidade fiscal.
d) diretrizes claras e sustentabilidade.
e) transparência e responsabilização dos administradores.

028. (FCC/ENGENHEIRO/COPERGÁS/CIVIL/2016) O conceito de Accountability pode ser


entendido como a obrigação de responder por uma responsabilidade outorgada e, em termos
políticos, aumentar a responsabilização dos governantes, que devem prestar contas pelo
exercício do poder e pelo manejo dos recursos públicos. Uma das classificações correntes,
apresenta a Accountability como
I – vertical, consistente no sistema de freios e contrapesos estabelecido na Constituição.
II – horizontal, correspondente ao controle por meio do voto, plebiscito e referendo.
III – social, ligado a diversas entidades como ONGs, associações e mídia, que denunciam
desvios e cobram responsabilização
Está correto o que se afirma APENAS em

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a) III.
b) I e II.
c) II e III.
d) I e III.
e) I.

029. (FCC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE TRANSPORTE/ARTESP/ADMINISTRAÇÃO DE


EMPRESAS/I/2017) Os modelos e as práticas de Governança Corporativa foram desenvolvidos
para atender a problemas específicos, em um contexto próprio, e diversas ressalvas devem
ser consideradas quanto a sua generalização, principalmente no setor público. No modelo de
Timmers, a criação de proteção para alcançar os objetivos públicos é a meta da governança
no setor governamental.
A Accountability está inserida neste modelo no elemento:
a) Supervisão.
b) Administração.
c) Controle.
d) Prestação de contas.
e) Corregedoria.

030. (FCC/ASSISTENTE TÉCNICO DE DEFENSORIA/DPE AM/ASSISTENTE TÉCNICO


ADMINISTRATIVO/2018) Ao influxo da Reforma do Aparelho do Estado, implementada em
meados dos anos 1990, buscava-se um novo paradigma para a atuação da Administração
pública, com a aplicação de conceitos como o de Accountability, que, em uma de suas
acepções correntes,
a) significa a governança, entendida como o relacionamento entre todos os agentes públicos
envolvidos.
b) é sinônimo de governabilidade, correspondendo às próprias condições de exercício do
poder.
c) corresponde ao denominado orçamento por resultados, vinculado a ações estratégicas.
d) significa obrigação de prestar contas, respondendo por uma responsabilidade outorgada.
e) significa a somatória de ações estratégicas, metas e indicadores fixados para melhoria
dos serviços públicos.

031. (FCC/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/SEAD AP/2018) Desde a reforma gerencial, que se


consolidou nos anos de 1990, a Administração pública passou, cada vez mais, a pautar-se
pela busca da excelência e, nesse contexto, um dos conceitos aplicáveis é o de Accountability,
que, em sua acepção corrente, está relacionado

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a) ao aumento de produtividade no setor público, com redução de custos.


b) à transparência e prestação de contas pela Administração em relação às suas ações.
c) à aplicação das regras de contabilidade privada aos orçamentos públicos.
d) à remuneração dos servidores baseada em resultados e cumprimento de metas.
e) ao gerenciamento de serviços públicos por entidades privadas sem fins lucrativos.

032. (FCC/ANALISTA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA/PREF RECIFE/2019) Com o advento do


modelo de Administração pública gerencial, o cidadão passou a ser o foco da atuação
administrativa. Nesse cenário, alguns conceitos ganharam ênfase no setor público, como
o de Accountability, diretamente ligado à
a) governabilidade, consistindo no funcionamento pleno e harmônico das instituições
públicas, assegurando os direitos dos cidadãos.
b) transparência, correspondendo à obrigação de prestação de contas, pelos agentes
públicos, dos resultados das ações governamentais.
c) sustentabilidade financeira das ações públicas, notadamente a forma como são geridos
os recursos oriundos da sociedade.
d) governança, correspondendo à relação instrumental entre os diversos agentes envolvidos
na atuação administrativa, inclusive aqueles do setor privado.
e) responsabilidade fiscal, significando o pleno cumprimento de metas pré-estabelecidas
pelo Governo em seu planejamento orçamentário.

033. (FCC/ANALISTA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO/PREF RECIFE/2019) O


conceito de Accountability aplicado ao setor público, entre uma de suas acepções correntes,
corresponde à
a) relação de legitimidade dos governantes para o exercício do poder.
b) capacidade dos governantes de decidir e implementar políticas públicas.
c) prestação de contas pelos agentes públicos aos cidadãos e responsabilização por sua
atuação.
d) aplicação de mecanismos privados na gestão financeira da Administração.
e) adoção do orçamento por resultados, a partir da convergência com normas de contabilidade
privada.

034. (FCC/ANALISTA LEGISLATIVO/ALAP/ATIVIDADE ADMINISTRATIVA/ADMINISTRADOR/2020)


A aplicação dos preceitos de governança corporativa a instituições públicas ou privadas,
pressupõe, entre outros princípios e preceitos, a denominada Accountability, que significa
que os agentes de governança devem
a) zelar pelo tratamento justo e isonômico de todos as partes interessadas (stakeholders),
levando em consideração seus interesses e expectativas.
b) prestar informações de modo claro, conciso e tempestivo de sua atuação, sendo
responsabilizados por suas ações e omissões.

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c) procurar a maximização dos resultados financeiros da entidade, atuando com eficiência


e reduzindo perdas.
d) adotar práticas de sustentabilidade social, voltadas à inserção da entidade em políticas
inclusivas e de respeito à diversidade.
e) atuar de forma ambientalmente sustentável, privilegiando processos de produção de
bens e serviços que não consumam recurso naturais de forma excessiva.

035. (FCC/ANALISTA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA/PREF RECIFE/2019) Os conceitos de


governança e governabilidade ganharam bastante ênfase nos últimos anos, sendo que
a) ambos os conceitos estão ligados ao exercício do poder, sendo que a governabilidade é
aferida através do voto e a governança se expressa e pode ser medida mediante instrumentos
de participação popular.
b) governança é um conceito aplicável exclusivamente às organizações privadas, o qual
quando transposto para o setor público, assume a conotação de governabilidade dada as
peculiaridades envolvidas nas relações públicas.
c) governabilidade possui caráter instrumental, representando as relações entre os agentes,
públicos e privados, que sustentam a governança enquanto condição de natureza estritamente
política.
d) governabilidade está ligada à capacidade política e às condições efetivas para governar
derivadas da relação de legitimidade do governo junto à sociedade, enquanto a governança
envolve o modo como o governo se organiza para atuar.
e) apenas a governança é um atributo da atuação administrativa, sendo a governabilidade
um efeito meramente circunstancial e exógeno.

036. (FCC/ASSISTENTE TÉCNICO DE DEFENSORIA/DPE AM/ASSISTENTE TÉCNICO


ADMINISTRATIVO/2022) Governança e governabilidade são conceitos
a) distintos, sendo que a governança preocupa-se com a sociedade e os seus níveis de
poderes, que poderão reagir às suas ações.
b) distintos, sendo que a governabilidade se refere ao ambiente político em que se efetivam
as ações do sistema de governança, que pode gerar legitimidade, credibilidade e imagem
positiva.
c) distintos, porque a governabilidade garante a governança.
d) distintos, porque a governabilidade é a capacidade de governar por meio de apoio político
e popular e a governança é quem garante esse relacionamento.
e) sinônimos.

037. (FCC/ANALISTA/COPERGÁS/ADMINISTRADOR/2023) Os agentes de governança devem


zelar pela sustentabilidade das organizações, visando a sua longevidade, incorporando

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considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações. Trata-


se de um dos pilares da governança denominado
a) responsabilidade empresarial.
b) Accountability.
c) equidade.
d) transparência.
e) compliance.

038. (FCC/ASSISTENTE TÉCNICO DE DEFENSORIA/DPE AM/ASSISTENTE TÉCNICO


ADMINISTRATIVO/2022) A boa governança abrange a implementação de boas práticas de
transparência, relatórios e auditoria, para uma prestação de contas eficaz. A afirmação
traz características relacionadas
a) à accountancy.
b) ao gerenciamento de riscos.
c) à definição de resultados.
d) à integridade e valores éticos.
e) à Accountability.

039. (FCC/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/TCE-CE/CONTROLE EXTERNO/AUDITORIA


GOVERNAMENTAL/2008) O Portal do Tribunal de Contas do Ceará na Internet é um exemplo
de governo eletrônico (E-Gov), por provocar transformações profundas nos relacionamentos.
Os relacionamentos mantidos pelo Tribunal com os cidadãos e com os demais órgãos
governamentais denominam-se, respectivamente,
a) G2G e G2B.
b) G2B e C2G.
c) G2C e G2G.
d) B2G e C2G.
e) C2G e G2B.

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GABARITO

1. b 14. b 27. e
2. b 15. a 28. a
3. b 16. d 29. d
4. a 17. a 30. d
5. d 18. b 31. b
6. a 19. c 32. b
7. e 20. c 33. c
8. b 21. a 34. b
9. e 22. c 35. d
10. a 23. c 36. b
11. d 24. e 37. a
12. a 25. e 38. e
13. a 26. a 39. c

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GABARITO COMENTADO

001. (FCC/ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS/SEPLA DR SP/2009) Governança e


governabilidade são conceitos imbricados, porém não coincidentes, a respeito dos quais
é correto afirmar que
a) correspondem, ambos, à forma de atuação do Estado e da administração para a consecução
dos objetivos públicos, sendo governança, contudo, um conceito mais restrito, na medida
em não diz respeito ao denominado aparelho administrativo.
b) a crise de governabilidade está relacionada com a ideia de reforma do aparelho do Estado,
enquanto a crise de governança com a ideia de reforma do próprio Estado.
c) correspondem, ambos, às condições políticas para a atuação administrativa, porém
governança é um conceito mais amplo, que engloba também o papel do Estado de regulação
da atividade econômica.
d) governança diz respeito aos pré-requisitos institucionais para a otimização do desempenho
administrativo, enquanto governabilidade diz respeito às condições políticas em que se
efetivam as ações administrativas, tais como legitimidade e credibilidade.
e) governabilidade é a forma como o aparelho estatal implementa as políticas públicas
definidas pelo Governo e governança, por seu turno, corresponde ao alinhamento dessa
atuação com as condições políticas vigentes.

Análise das alternativas:


a) Errada. A governança é mais ampla, englobando não só questões estritamente de
direcionamento, mas também questões mais complexas de regulamentação.
b) Errada. Aqui há uma inversão de conceitos. Assim, a crise de governança está relacionada
com a ideia de reforma do aparelho do Estado, enquanto a crise de governabilidade com a
ideia de reforma do próprio Estado
c) Errada. De fato, a governança engloba o papel do Estado na regulação da atividade
econômica. No entanto, apenas a governabilidade corresponde às condições políticas de
atuação administrativa. Observe:

Governabilidade é o conjunto de condições necessárias ao exercício do poder. Compreende a


forma de governo, as relações entre os poderes, o sistema partidário e o equilíbrio entre as forças
políticas de oposição e situação. Diz respeito à capacidade política de decidir. A governabilidade
expressa a possibilidade em abstrato de realizar políticas públicas.

Já a governança é a competência do governo de praticar as decisões tomadas ou, em outras


palavras, a capacidade de governo do Estado. Envolve a disposição institucional pela qual
a autoridade é exercida, de modo a propiciar as condições financeiras e administrativas
indispensáveis à execução dos arranjos que o governo adota.

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d) Certa. Perfeito!

Governança diz respeito aos pré-requisitos institucionais para a otimização do desempenho


administrativo, isto é, o conjunto dos instrumentos técnicos de gestão que assegure a eficiência
e a democratização das políticas públicas. [...]. Já governabilidade, refere-se às condições do
ambiente político em que se efetivam ou devem efetivar-se as ações da administração, à base
de legitimidade dos governos, credibilidade e imagem públicas da burocracia (BENTO, 200310).

e) Errada. Novamente, há inversão de conceitos. A governança é a forma como o aparelho


estatal implementa as políticas públicas definidas pelo Governo e governabilidade, por seu
turno, corresponde ao alinhamento dessa atuação com as condições políticas vigentes.
Letra b.

002. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 6ª REGIÃO/JUDICIÁRIA/”SEM ESPECIALIDADE”/2012)


O desenvolvimento da capacidade de governança aplicada às organizações públicas foca,
principalmente,
a) o desenvolvimento de estratégias de fortalecimento da burocracia profissional, por meio
da universalização dos concursos públicos, redução dos cargos comissionados e eliminação
da terceirização na administração pública.
b) as questões ligadas ao formato político-institucional dos processos decisórios, a definição
do mix apropriado do público/ privado nas políticas, a participação e a descentralização,
assim como o escopo global dos programas.
c) a reforma do regime político, reduzindo a necessidade de coalizões amplas de sustentação
do governo e aperfeiçoamento de técnicas de planejamento estratégico na gestão dos
programas ministeriais.
d) a redução da máquina burocrática, especialmente nos níveis gerenciais, introduzindo
métodos de contratação de gestores semelhantes aos da iniciativa privada.
e) a introdução da gestão por resultados, a redução dos níveis hierárquicos e maior autonomia
gerencial para os níveis operacionais, responsáveis pela implementação dos programas
governamentais.

b) Certa. A governança se vincula ao modus operandi das políticas governamentais, incluindo


questões ligadas ao formato político-institucional dos processos decisórios, à definição do
mix apropriado do público/privado nas políticas, à questão da participação e descentralização,

10
BENTO, L. V. Governança e governabilidade na reforma do Estado: entre eficiência e democratização. Barueri: Manole,
2003.

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aos mecanismos de financiamento das políticas e ao escopo global dos programas (MELO,
1995)11.
a) Errada. Governança vinculada à fortalecimento da burocracia profissional? Não, mesmo!
c) Errada. Falamos em reforma do regime político? Não!
d) Errada. “Redução da máquina burocrática”, tudo bem! Mas “métodos de contratação de
gestores semelhantes aos da iniciativa privada”? Nada a ver com governança pública.
e) Errada. O tema gestão por resultados e redução de níveis hierárquicos não estão,
diretamente, vinculados à governança pública.
Letra b.

003. (FCC/AUDITOR-FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL/SÃO PAULO/GESTÃO TRIBUTÁRIA/2012)


Governança, no setor público,
I – é um fenômeno mais amplo que governo; abrange as instituições governamentais, mas
implica também em mecanismos informais, de caráter não governamental.
II – implica principalmente mecanismos formais, de caráter governamental, que fazem
com que as pessoas e as organizações dentro da sua área de atuação tenham uma conduta
determinada, satisfaçam suas necessidades e respondam às suas demandas.
III – refere-se a padrões de articulação e cooperação entre atores sociais e políticos e
arranjos institucionais que coordenam e regulam transações dentro e através das fronteiras
do sistema econômico.
IV – diz respeito às condições sistêmicas e institucionais sob as quais se dá o exercício do
poder, tais como as características do sistema político, a forma de governo, as relações
entre os Poderes e o sistema de intermediação de interesses.
V – é a capacidade do governo para identificar problemas críticos e formular políticas
adequadas ao seu enfrentamento.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) III e V.
b) I e III.
c) II, III e IV.
d) I, IV e V.
e) II, IV e V.

I – Certo. A governança diz respeito aos arranjos formais e informais que determinam
como são tomadas as decisões públicas e como são implementadas as ações públicas, na

11
MELO, M. A. B. C. de. Ingovernabilidade: Desagregando o Argumento”, in L. Valladares (org.), Governabilidade e Pobreza.
Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1995.

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perspectiva de manter os valores constitucionais de um país em face de vários problemas,


atores e ambientes. Assim, a governança opera em um plano mais amplo que o governo,
englobando toda a sociedade.
II – Errado. Conforme afirmado anteriormente, a governança diz respeito tanto a mecanismos
formais quanto informais.
Os mecanismos formais abrangem as próprias instituições governamentais; já os mecanismos
informais - caráter não governamental -, como associações e organizações, impõem uma
conduta determinada dentro da sua área de atuação, satisfazendo as necessidades e
demandas da sociedade.
III – Certo. A governança refere-se, também, a padrões de articulação e cooperação entre
atores sociais e políticos e arranjos institucionais, ou seja, mecanismos tradicionais de
agregação e articulação de interesses – tais como partidos políticos e grupos de pressão
– e redes sociais informais.
IV – Errado. Condições substantivas ou materiais de exercício do poder, legitimidade do
Estado – condições sistêmicas e institucionais, e sistema de intermediação de interesses
dizem respeito ao termo governabilidade.
V – Errado. Está incorreto, segundo a banca. No entanto, não há a menor dúvida de que
a afirmação está toda correta, referenciando o tema governança, conforme já exposto
anteriormente. De fato, é a governança, e não a governabilidade, que está relacionada à
regulação de transações, ou seja, à capacidade que um determinado governo tem para
identificar problemas e formular/implementar as suas políticas.
Assim, não havendo gabarito correspondente, a questão deveria ser anulada. Ocorre que
a banca optou pelo descalabro em manter o gabarito.
Letra b.

004. (FCC/GESTOR PÚBLICO/SEAD PI/2013) Segundo Bresser Pereira, a Governança Pública


é definida como
a) a capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, de um governo implementar
políticas públicas.
b) a capacidade de articular alianças políticas e pactos sociais, como forma de obter consenso
ou conciliação de interesses legítimos.
c) a forma de administração e controle das organizações e como estas interagem com as
partes relacionadas.
d) o conjunto dos princípios orientadores da conduta estatal, inspirado nas boas práticas
das empresas privadas.
e) a legitimidade conferida a determinado governo em face ao apoio dos principais setores
da sociedade civil.

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Abaixo, um quadro comparativo das tipologias de governabilidade/governança segundo


alguns autores, dentre os quais, Luiz Carlos Bresser-Pereira:
Autores/Itens Governabilidade Governança Traço distintivo
Ênfase na governança.
Capacidade de governar
Capacidade financeira/ Entende a governabilidade
derivada da relação de
gerencial de formular e como garantida nos
Bresser-Pereira legitimidade do Estado
implementar políticas seus fundamentos por
e do seu governo com a
públicas. meio do processo de
sociedade civil.
redemocratização recente.
Ênfase na conexão da
Capacidade da ação do
Condições sistêmicas de temática com a reforma do
Estado na formulação
exercício do poder pelo Estado, institucionalização
e implementação de
Eli Diniz Estado e seu governo da democracia e, em
políticas públicas e
em uma determinada especial, com o incremento
consecução das metas
sociedade. da participação dos
coletivas.
cidadãos.
Condições de Ênfase na ligação da
legitimidade de um Capacidade técnica, temática com a reforma do
determinado governo financeira e gerencial Estado e com a superação
Caio Marini
para empreender de implementar estas das desigualdades
as transformações transformações. estruturais da sociedade
necessárias. brasileira.

Letra a.

005. (FCC/AGENTE FISCAL DE RENDAS/SEFAZ SP/GESTÃO TRIBUTÁRIA/2013) O conceito de


Governança Pública
a) traz uma nova perspectiva para a administração pública, pois reafirma o papel do Estado
como condutor exclusivo e executor direto das políticas públicas.
b) representa uma continuidade dentro do paradigma dos modelos gerenciais de administração
pública, baseando-se nos preceitos de centralidade, hierarquia e verticalização.
c) apresenta um novo modelo de administração pública que reduz a preocupação dos
gestores com os resultados das políticas públicas, uma vez que privilegia a sinergia entre
público e privado.
d) reflete um novo paradigma de administração pública, pois busca a ampliação da participação
de novos atores, como os agentes privados e o terceiro setor, na formulação e gestão das
políticas públicas.
e) representa uma nova abordagem para a administração pública, pois, por ser um conceito
importado do setor privado, privilegia a atuação privada na formulação e condução das
políticas públicas.

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Vejamos a definição de governança pública segundo Eli Diniz:

Governança, na acepção aqui utilizada, diz respeito à capacidade de ação estatal na implementação
das políticas e na consecução das metas coletivas. Implica expandir e aperfeiçoar os meios
de interlocução e de administração dos conflitos de interesses, fortalecendo os mecanismos
que garantam a responsabilização pública dos governantes. Governança refere-se, enfim, à
capacidade de inserção do Estado na sociedade, rompendo com a tradição de governo
fechado e enclausurado na alta burocracia governamental.

Agora, analisemos as alternativas:


a) Errada. No novo cenário da Administração Pública, o Estado ocupa o papel de regulador;
logo, não é o condutor exclusivo, muito menos o executor direto das políticas públicas.
b) Errada. Para conseguir implementar as políticas públicas, o Estado deve ter uma boa
capacidade gerencial. Nesse contexto, recomenda-se uma estrutura descentralizada e mais
horizontalizada (poucos níveis hierárquicos) com o papel decisório descentralizado para as
unidades administrativas próximas do público.
c) Errada. Resultado, nesse ambiente, quer dizer atender às demandas da população, ou
seja, as políticas públicas devem ser implementadas e produzir resultados (efetividade) -
mudar a realidade da população.
d) Certa. Em complemento ao texto acima apresentado, a autora Eli Diniz escreve o seguinte:

Neste contexto, ao longo das duas últimas décadas, experiências inovadoras de governança
urbana e regional revelaram um alto grau de eficiência na desprivatização do poder público, na
democratização do processo decisório ou ainda na reversão de práticas clientelistas.

Perceba, então, que a governança está ligada à democratização do processo decisório, à


inserção do Estado na sociedade, à participação da sociedade civil organizada na formulação
e gestão de políticas públicas. Diante disso, correta a alternativa.
e) Errada. Embora o conceito de governança se origine no setor privado e dissemine as
ideias de participação da sociedade na formulação e gestão de políticas públicas, o Estado
continua como o principal condutor desse processo.
Letra d.

006. (FCC/AUDITOR-FISCAL DE CONTROLE EXTERNO/TCE-PI/COMUM/2014) A capacidade


técnica-operacional, a responsabilização e a prestação de contas; e a legitimidade, traduzida
em apoio político e social, dizem respeito a
a) Governança, Accountability e Governabilidade.
b) Governança, Planejamento Estratégico e Controle Externo da Administração pública.
c) Governabilidade, Sistema Pós-Burocrático e Obrigação das Organizações Sociais.

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Accountability, Governança, Governabilidade e e-Gov
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d) Accountability, Governo Eletrônico e Planejamento Público.


e) Transparência no Setor Público, Accountability e Inclusão Digital.

A governança refere-se aos aspectos instrumentais da governabilidade na implementação


de políticas públicas, ou seja, é a face do Estado diante da sociedade. A capacidade de
comando, coordenação, intervenção e implementação são componentes fundamentais
da governança.
Accountability é a capacidade de prestar contas, de se fazer transparente. Na gestão
pública, parte de uma perspectiva ampla, surgindo como um instrumento a serviço da
manutenção dos ideais democráticos de um país, controlando tanto os processos como
os resultados a serem alcançados.
A governabilidade é a relação de legitimidade do Estado e a sua postura diante da
sociedade civil e do mercado. Segundo o Caderno MARE n. 01, a governabilidade nos regimes
democráticos depende da adequação das instituições políticas capazes de intermediar
interesses dentro do Estado e na sociedade civil. Essa intermediação requer a capacidade
da sociedade em limitar suas demandas e do governo em atendê-las.
Letra a.

007. (FCC/AUDITOR/TCE-CE/2015) Considere as seguintes definições sobre governança e


governabilidade:
I – Governabilidade refere-se ao poder político em si e consiste na capacidade política de
governar derivada da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade.
II – Governança pública pode envolver a forma como o Estado se organiza para prestar
serviços à sociedade e é instrumental em relação à governabilidade.
III – Governabilidade é a capacidade de decidir e de implementar políticas públicas,
relacionando-se exclusivamente à competência técnica da máquina administrativa e
condições econômicas vigentes.
IV – Governança corresponde aos mecanismos de avaliação das políticas públicas vinculada
ao correspondente planejamento estratégico.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II, III e IV.
b) I, II e III.
c) III e IV.
d) I e IV.
e) I e II.

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Vejamos, mais uma vez, nosso quadro-resumo:


GOVERNABILIDADE GOVERNANÇA
Condições substantivas, sistêmicas, materiais e Capacidade que um determinado governo tem para
institucionais de exercício do poder e de legitimidade formular e implementar as suas políticas – regulação
do Estado. de transações e operacionalização de soluções.
Capacidade política de decidir e governar. Capacidade técnica de gerir os recursos públicos.
Surgem e se desenvolvem as condições acordadas com
Capacidade para agregar múltiplos interesses da
a sociedade - capacidade de representar os interesses
sociedade e apresentar-lhes um objetivo comum.
da sociedade.
Definição de atuação do espaço público. Atuação no espaço público.
Envolve o sistema de intermediação de interesses, as
Mecanismos formais e informais para operacionalizar
características do sistema político, a forma de governo
as políticas públicas.
e as relações entre os Poderes.
Termo que possui como fonte ou origem os cidadãos, Termo que possui como fonte ou origem os próprios
além dos partidos políticos, as associações e demais agentes públicos ou servidores do Estado que
grupos representativos da sociedade. possibilitam a implementação das políticas públicas.
Relaciona-se com processo. Relaciona-se com estrutura.
Conceito mais simples e restrito. Conceito mais complexo e amplo.

Analisando os itens, temos:


I – Certo.
II – Certo.
III – Errado. GOVERNANÇA é a capacidade de decidir e de implementar políticas públicas,
relacionando-se exclusivamente à competência técnica da máquina administrativa e
condições econômicas vigentes.
IV – Errado. Governança corresponde aos mecanismos de avaliação das políticas públicas
vinculada ao correspondente planejamento estratégico.
A governança não se limita ao “planejamento estratégico”... que história é essa?! A governança
refere-se aos aspectos instrumentais da governabilidade na implementação de políticas
públicas, ou seja, é a face do Estado diante da sociedade.
Letra e.

008. (FCC/ANALISTA DO TESOURO ESTADUAL/SEFAZ PI/2015) Governança, na Administração


pública, pode ser entendida como
a) o poder de governar decorrente da legitimidade democrática, relacionado com a capacidade
de assegurar condições sistêmicas e institucionais para que a organização cumpra sua função.
b) o braço instrumental da governabilidade, envolvendo o modo como o Governo se organiza
para atender às necessidades da população.

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c) a conjugação de políticas públicas voltadas ao combate de práticas ilícitas, tais como


corrupção, nepotismo e favorecimentos pessoais.
d) um conjunto de medidas para assegurar a sinergia entre as diversas instâncias de poder,
em especial legislativo e executivo, a fim de implementar as políticas públicas voltadas ao
atendimento às necessidades do cidadão.
e) um sistema que se aplica exclusivamente às entidades privadas que integram a
Administração pública, relativo à forma como estas são administradas, objetivando a
geração e preservação de valor.

Governança é a capacidade de representar os interesses da sociedade.


a) Errada. Pois se refere ao termo governabilidade (capacidade de assegurar condições
sistêmicas e institucionais para que a organização cumpra sua função).
c) Errada. A letra C não se relaciona diretamente aos conceitos apresentados.
d) Errada. Pois capacidade política de governar refere-se ao termo governabilidade.
e) Errada. A letra E não se relaciona diretamente aos conceitos apresentados.
Letra b.

009. (FCC/ANALISTA/COPERGÁS-PE/ADMINISTRADOR/2016) Temas que vêm ganhando grande


relevância no debate relativo ao aprimoramento da atuação da Administração pública e,
notadamente, das empresas estatais, são os conceitos de governança e Accountability que,
entre outros aspectos, contemplam, respectivamente,
a) legitimidade dos administradores e controle de gastos.
b) visão de futuro e geração de valor.
c) representatividade dos cidadãos e responsabilidade fiscal.
d) diretrizes claras e sustentabilidade.
e) transparência e responsabilização dos administradores.

A governança para o setor público adequa os princípios da governança corporativa à área


pública, dentre eles, o princípio da transparência, o qual diz respeito à divulgação de
informações.
Analisando as alternativas, temos:
a) Errada. Controle.
b) Errada. Visão de futuro (planejamento estratégico) e geração de valor (gestão da qualidade).
c) Errada. Representatividade dos cidadãos (governabilidade) e responsabilidade fiscal
(Accountability).

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d) Errada. Diretrizes claras (planejamento) e sustentabilidade (relações éticas).


e) Certa. Transparência (uma das características da governança) e responsabilização dos
administradores (Accountability).
Letra e.

010. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRT-21ª REGIÃO-RN/ADMINISTRATIVA/2017) Os conceitos de


governança e governabilidade, embora não coincidentes, são indissociáveis e complementares,
sendo aplicados, cada qual, em diferentes contextos. Nesse sentido, considere:
I – Governança, em uma de suas acepções, representa o modo como as organizações são
administradas e controladas e como interagem com as partes interessadas.
II – Governabilidade refere-se às condições substantivas do exercício do poder e legitimidade
do governo, derivada da relação com a sociedade.
III – Governança e governabilidade podem ser fundidas em um único metaconceito,
correspondente a Accountability, própria dos governos democráticos.
Está correto o que consta APENAS em
a) I e II.
b) III.
c) I e III.
d) II e III.
e) II.

Governança é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas,


monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de
administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.
Governabilidade refere-se às próprias condições substantivas e materiais de exercício do
poder e de legitimidade do Estado e do seu governo derivadas da sua postura diante da
sociedade civil e do mercado.
Accountability refere-se ao dever de prestar contas do cumprimento de atividades a um
organismo de controle, parlamento ou sociedade.
Em suma, temos:
• Governabilidade: legitimidade.
• Governança: implementação de políticas públicas.
• Accountability: prestar contas.
Logo, está correto o que consta APENAS em I e II.
Letra a.

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Accountability, Governança, Governabilidade e e-Gov
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011. (FCC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE TRANSPORTE/ARTESP/ADMINISTRAÇÃO/2017)


Os modelos e as práticas de Governança Corporativa foram desenvolvidos para atender a
problemas específicos, em um contexto próprio, e diversas ressalvas devem ser consideradas
quanto a sua generalização, principalmente no setor público. No modelo de Timmers, a
criação de proteção para alcançar os objetivos públicos é a meta da governança no setor
governamental. A Accountability está inserida neste modelo no elemento:
a) Supervisão.
b) Administração.
c) Controle.
d) Prestação de contas.
e) Corregedoria.

Dentre os princípios básicos de governança corporativa, temos a prestação de contas


(Accountability). Os agentes de governança devem prestar contas de sua atuação de modo
claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de
seus atos e omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papéis.
Letra d.

012. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT-24ª REGIÃO-MS/ADMINISTRATIVA/2017) Nos últimos


anos, diferentes conceitos, alguns oriundos da iniciativa privada, passaram a permear a
atuação da Administração Pública, entre eles:
I – Governança, que é sinônimo de governabilidade, e corresponde à legitimidade política.
II – Eficiência, relacionada com o uso racional e econômico dos insumos na produção de
bens e serviços.
III – Efetividade, que diz respeito ao impacto final das ações e ao grau em que atinge os
resultados almejados pela sociedade.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II e III.
b) I e II.
c) I e III.
d) III.
e) II.

I – Errado. Os termos não são sinônimos. A legitimidade política diz respeito à governabilidade,
e não à governança.
II – Certo. Eficiência é o uso racional e econômico dos insumos na produção de bens e serviços.

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Accountability, Governança, Governabilidade e e-Gov
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III – Certo. Efetividade é o impacto final das ações, ou seja, o grau de satisfação das
necessidades e dos desejos da sociedade pelos serviços prestados pela instituição.
Letra a.

013. (FCC/ANALISTA EM GESTÃO/DPE AM/ESPECIALIZADO DE DEFENSORIA/


ADMINISTRAÇÃO/2018) Os conceitos de governança e de Accountability, quando aplicados
às organizações públicas, dizem respeito, entre outros aspectos, respectivamente,
a) capacidade de implementar políticas públicas e responsabilização dos agentes públicos.
b) organograma representativo do conjunto de instituições que governam e indicadores
de desempenho fiscal.
c) índices de aprovação popular ou social e prestação de contas ao cidadão.
d) poder formal, outorgado com base na legislação e poder efetivo, decorrente da legitimidade
junto à sociedade.
e) sistema de freios e contrapesos entre os diferentes Poderes e gestão por resultados.

Sobre o conceito de governança, é a capacidade que um determinado governo tem para


formular e implementar as suas políticas – regulação de transações e operacionalização
de soluções.
Sobre o conceito de Accountability, refere-se à capacidade de se prestar contas, de se
fazer transparente.
Letra a.

014. (FCC/ANALISTA EM GESTÃO/PREFEITURA DE MACAPÁ-AP/ADMINISTRADOR/2018) No


que concerne aos conceitos de Governança e Accountability em organizações públicas,
tem-se que:
I – Accountability diz respeito à prestação de contas aos cidadãos e responsabilização dos
agentes públicos.
II – Governança representa um aspecto instrumental da governabilidade e envolve os
arranjos institucionais para implementação de políticas públicas.
III – Ambos os conceitos são aspectos da atuação do poder público, a governança de natureza
política, e Accountability de natureza contábil.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e III.
b) I e II.
c) III.
d) II.
e) I.

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I – Certo. Pela Accountability, os agentes de governança devem prestar contas de sua


atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente
as consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e responsabilidade no
âmbito dos seus papéis.
II – Errado. A governança é a capacidade que um determinado governo tem para formular
e implementar as suas políticas – regulação de transações e operacionalização de soluções.
III – Errado. inexistindo essa relação proposta.
Letra b.

015. (FCC/ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS/SEPLA DR SP/2009) Com relação aos


problemas da Accountability nas democracias da América Latina, segundo Guillermo
O´Donnell (“Uma Outra Institucionalização: América Latina e Alhures”. Lua Nova, no 37,1996),
é correto afirmar:
a) Nesse regime híbrido, as relações entre os poderes executivo e legislativo tornam-
se estratégicas. Conflitos entre os dois poderes tendem a reforçar as arenas decisórias
localizadas em burocracias insuladas com impactos negativos para os rumos da democracia.
b) Nas novas poliarquias latinoamericanas, afirma O´Donnell, há ausência quase total
de institucionalização, combinando-se eleições fraudulentas e instituições políticas não
formalizadas, com destaque para o universalismo.
c) Nas democracias delegativas, a ênfase na Accountability horizontal (entre as agências
públicas), em detrimento da prestação de contas vertical, burocratiza os processos de
tomada de decisão das políticas governamentais.
d) O termo democracia delegativa caracteriza um novo tipo de democracia, que se distingue
das democracias representativas mais antigas pela obrigação dos governantes cumprirem
mandatos imperativos, isto é, como uma delegação do eleitor que não pode ser questionada
ou alterada.
e) Uma democracia delegativa pressupõe um presidente eleito fortemente constrangido
pelos grupos sociais que o elegeram e que responde aos controles horizontais.

Com base em Guillermo O´Donnell (“Uma Outra Institucionalização: América Latina e


Alhures”. Lua Nova, no 37,1996), vejamos as alternativas.
a) Certa. O autor reforça a ideia de que ao invés da suposição de conflito entre instituições
separadas constitucionalmente, há o reconhecimento de que elas fazem parte de um mesmo
sistema e que, quando buscam uma interação direta, podem experimentar tanto o conflito
quanto a cooperação dependendo da ocasião. O sucesso presidencial seria decorrente do

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processo de formação de coalizões, ponto crucial de toda política coletiva, e do uso de


ações estratégicas por parte do presidente.
b) Errada. Poliarquia é um conceito que designa a forma e o modo como funcionam os regimes
democráticos dos países ocidentais desenvolvidos (ou industrializados). O autor argumenta
que o problema de muitas das novas poliarquias não é a ausência de institucionalização. Essas
poliarquias dispõem de duas instituições extremamente importantes, mas a forma pela qual
os cientistas políticos costumeiramente conceituam “instituição” não ajuda a reconhecê-las
como tais. Uma dessas instituições é altamente formalizada, mas é intermitente e não se
materializa em organizações formais que funcionem em caráter permanente: as eleições.
A outra é informal, permanente e ubíqua: o particularismo (ou o clientelismo, definido de
forma ampla).
c) Errada. O autor afirma que nas democracias delegativas (executivo eleito que se supõe
estar investido do poder de governar o país da forma como lhe aprouver) há ausência da
prestação de contas, tanto a horizontal, quanto a vertical.
d) Errada. Segundo o autor, por “democracia delegativa” entende-se a concepção cesarista
e plebiscitária de um executivo eleito que se supõe estar investido do poder de governar o
país da forma como lhe aprouver.
e) Errada. Segundo o autor, por “democracia delegativa” entende-se a concepção cesarista
e plebiscitária de um executivo eleito que se supõe estar investido do poder de governar o
país da forma como lhe aprouver.
Letra a.

016. (FCC/ANALISTA DE CONTROLE/TCE-PR/ADMINISTRAÇÃO/2011) Considere as afirmativas:


I – A Accountability horizontal requer a institucionalização de poderes para aplicação de
sanções legais em atos verificados como nocivos à gestão pública.
II – A Accountability relaciona-se ao princípio da publicidade.
III – A Governança tem um sentido amplo, denotando articulação entre Estado e sociedade.
IV – A Governabilidade denota um conjunto essencial de atributos de um governo a fim de
executar sua gestão.
V – Há relação direta e proporcional entre a percepção dos cidadãos na avaliação positiva de
governantes agirem em função do interesse coletivo e a maior Accountability do governo.
No âmbito da esfera pública, está correto o que se afirma em
a) I, II, III e V, apenas.
b) II, III, IV e V, apenas.
c) II, III e IV, apenas.
d) I, II, III, IV e V.
e) I, III, IV e V, apenas.

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Todas as afirmativas são verdadeiras.


I – Certo. A Accountability horizontal envolve a existência de agências fiscalizadoras, com
poder de supervisão e sanção em casos de irregularidades.
II – Certo. Accountability envolve dois aspectos fundamentais: a transparência, associada
ao princípio da publicidade; e a responsabilização dos agentes públicos pelos seus atos e
omissões.
III – Certo. Embora não haja uma definição consensual para governança, a maioria dos
autores concorda que ela envolve a capacidade de articulação entre estado e atores não
governamentais (que integram a sociedade civil).
IV – Certo. A descrição está um tanto vaga, mas é fato que a governabilidade engloba um
conjunto de atributos que permite a um governo o exercício legítimo do poder político.
V – Certo. A sociedade percebe a existência de Accountability como uma demonstração de
defesa do bem comum, do interesse público.
Letra d.

017. (FCC/ANALISTA EM GESTÃO PREVIDENCIÁRIA/SPPREV/2012) Um elemento central


para a credibilidade da administração pública, a transparência, é estabelecida através de
mecanismos e instrumentos que reúnem
a) o estabelecimento de planos, orçamentos, relatórios, realização de audiências públicas
e incentivo à participação popular.
b) a utilização de Accountability, sustentabilidade e responsabilidades e sanções necessárias
ao desempenho de agentes públicos.
c) a realização de projetos de tecnologia de informação e comunicação, treinamento e
desenvolvimento e avaliação de desempenho.
d) o desenvolvimento de projetos de modernização e a implementação de modelos
organizacionais que melhorem a performance da área pública.
e) a gerência das finanças públicas de forma sustentável, equilibrando os déficits da
previdência e as receitas públicas advindas de impostos.

A Lei Complementar 101/200 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF) possui capítulo destinado
especificamente ao estabelecimento de regras que garantam a transparência na gestão dos
recursos públicos. Trata-se do Capítulo IX - Da Transparência, Controle e Fiscalização (grifei).

Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação,
inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes
orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido
da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses
documentos.

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Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante:


I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de
elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;
II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de
informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos
de acesso público;
III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão
mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.

Letra a.

018. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 1ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA/2013) O conceito de


Accountability, que passou a ser bastante difundido no âmbito da Gestão de Resultados
na produção de serviços públicos, corresponde a
a) métrica específica para apuração dos resultados obtidos com a atuação pública, de
acordo com indicadores de desempenho e performance.
b) obrigação dos governantes de prestar contas de sua atuação aos administrados, envolvendo
as dimensões de conformidade e de desempenho.
c) sistema de avaliação interna para aferir a atuação do agente público, que objetiva a
produção do melhor resultado com o menor dispêndio de recursos públicos.
d) avaliação, pelas instâncias superiores da Administração, de acordo com parâmetros
estabelecidos a priori, dos resultados obtidos com programas e ações públicas.
e) forma de implementação de remuneração por resultados, de acordo com indicadores e
metas claramente estabelecidos e voltados à melhoria dos serviços oferecidos ao usuário.

O termo Accountability refere-se à obrigação que o governante tem de prestar contas dos
seus atos com transparência suficiente para que a sociedade possa avaliar a sua gestão
e, em razão disso, ratificá-la ou refutá-la. Assim, essa análise pressupõe, de um lado, a
conformidade da organização às leis que regulam suas atividades e, de outro lado, com o
desempenho (performance) aderente às expectativas e aos desejos da sociedade como
um todo.
Letra b.

019. (FCC/AGENTE FISCAL DE RENDAS/SEFAZ SP/GESTÃO TRIBUTÁRIA/2013) Dentre os


chamados novos modelos de gestão da administração pública, ganha destaque o conceito
de “transparência”, que é

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a) a metodologia de administração que consiste, basicamente, em determinar os objetivos


a alcançar, as ações a serem realizadas, compartilhando-as com os meios disponíveis para
a sua execução.
b) o demonstrativo organizado pelo próprio agente, entidade ou pessoa designada,
acompanhado ou não de documentos comprobatórios das operações de receita e despesas,
os quais, se aprovados, integrarão sua tomada de contas.
c) a qualidade do agir administrativo público, que contando com a contribuição que a
participação social e o controle podem oferecer ao aprimoramento da atividade administrativa,
fundamenta-se na ampla divulgação de informações inteligíveis e úteis à população.
d) a lei que define as responsabilidades e deveres do administrador público em relação aos
orçamentos da União, estados e municípios, bem como aos limites de gasto com pessoal,
proibindo a criação de despesas de duração continuada sem uma fonte segura de receitas.
e) o ato de gerenciar a parcela do patrimônio público, sob a responsabilidade de uma dada
unidade. Aplica-se o conceito a fundos, entidades supervisionadas e a outras situações
correlatas.

A alternativa apresenta um conceito para o termo transparência. Vamos repetir a alternativa


e fazer alguns destaques:

a qualidade do agir administrativo público, que contando com a contribuição que a participação
social e o controle podem oferecer ao aprimoramento da atividade administrativa, fundamenta-
se na ampla divulgação de informações inteligíveis e úteis à população.

A expressão “ampla divulgação de informações” é quem “mata” a questão.


a) Errada. A alternativa está apresentando o conceito de planejamento. Planejar, em síntese, é:
• estabelecer objetivos e metas;
• levantar os meios disponíveis para alcançá-los;
• traçar as ações necessárias para a consecução do plano.
b) Errada. A alternativa apresenta o conceito de prestação de contas.
d) Errada. A alternativa está falando da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) - Lei Complementar
101, de 4 de maio de 2000.
e) Errada. A alternativa apresenta o conceito de gestão (ato de gerenciar).
Letra c.

020. (FCC/AGENTE DE DEFENSORIA PÚBLICA/DPE SP/ADMINISTRADOR/2015) É correto


afirmar que a Accountability
a) vertical compreende o controle exercido pelo Legislativo sobre o Executivo.
b) vertical compreende o controle exercido pela administração direta sobre a indireta.

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c) horizontal compreende o controle exercido pelo Judiciário sobre o Executivo.


d) horizontal compreende o controle exercido por meio de plebiscito e referendos.
e) horizontal compreende o controle exercido pelos cidadãos por meio do voto.

Trata-se do sistema de freios e contrapesos, estabelecido na Constituição, um exemplo de


Accountability horizontal que se dá quando o Judiciário exerce controle sobre o Executivo
(um poder sobre o outro).
a) Errada. O Accountability vertical é quando os cidadãos controlam os políticos e governos.
Pode ser por meio do plebiscito, voto, referendo e controle social.
b) Errada. Vale aqui a explicação dada anteriormente (letra A).
d) Errada. O controle por meio de plebiscito e referendo é exemplo de Accountability vertical.
e) Errada. O controle dos cidadãos por meio do voto é exemplo de Accountability vertical.
Letra c.

021. (FCC/AGENTE DE DEFENSORIA PÚBLICA/DPE SP/ADMINISTRADOR/2015) NÃO exercem


a Accountability horizontal:
a) Organizações Sociais.
b) Câmaras Municipais.
c) Ministério Público.
d) Controladoria Geral do Município.
e) Tribunais de Contas Estaduais.

A letra A está correta, pois apresenta um exemplo de Accountability social. A questão pede
justamente, dentre as alternativas, um exemplo de Accountability que não seja horizontal.
As demais alternativas são exemplos de Accountability horizontal: Câmaras Municipais,
Ministério Público, Controladorias nos Municípios e Tribunais de Contas Estaduais.
Letra a.

022. (FCC/ANALISTA MINISTERIAL/MPE PB/ANALISTA MINISTERIAL/AUDITOR DE CONTAS


PÚBLICAS/2015) Sobre Accountability e formas de controle, é correto afirmar:
a) O controle social está compreendido na Accountability vertical, na medida em que os
cidadãos controlam seus governantes.
b) O processo eleitoral está compreendido na Accountability horizontal, pois não há uma
relação hierárquica entre eleitores e eleitos.
c) A Accountability horizontal é exercida por meio dos controles mútuos entre os Poderes
e da atuação de órgãos autônomos.

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d) Os órgãos responsáveis pelo controle administrativo procedimental não possuem


autonomia no exercício de suas funções.
e) O controle exercido entre os três Poderes integra os mecanismos de controle eleitoral,
pois é exercido durante o período eleitoral.

Vamos analisar cada alternativa.


a) Errada. A Accountability vertical ocorre quando o eleitor vota na expectativa de que o
representante agirá para maximizar os desejos e as aspirações da população, ou quando o
representante seleciona um conjunto de políticas necessárias para a reeleição. As eleições
e voto são seus mecanismos mais expressivos.
O controle social está compreendido na Accountability societal se origina da sociedade e
atinge as estruturas do Estado, a exemplo da atuação da sociedade em ações de associações
de cidadãos, movimentos sociais, Conselhos Temáticos Institucionalizados ou, ainda, a
atuação da mídia.
b) Errada. Como visto na alternativa anterior, o processo eleitoral está compreendido na
Accountability vertical.
c) Certa. A Accountability horizontal viabiliza-se em um conjunto de agências estatais
com delegação de supervisão e controle de ações. É o que ocorre no sistema de freios e
contrapesos, com a ideia de controle e vigilância recíprocos de um poder sobre o outro,
relativamente ao cumprimento dos deveres constitucionais de cada um.
d) Errada. O controle administrativo procedimental é fundamentado no poder de autotutela
que a Administração tem de rever seus próprios atos. Desse controle, gerado por iniciativa
da própria Administração ou quando essa é provocada, resulta a anulação, revogação
ou convalidação de atos administrativos. Logo, os órgãos responsáveis pelo controle
administrativo procedimental possuem autonomia no exercício de suas funções.
e) Errada. De forma alguma. O controle exercido por meio do sistema de freios e contrapesos
(entre e pelo os três poderes) é permanente!
Letra c.

023. (FCC/AUDITOR/TCE-CE/2015) Accountability é um dos temas relevantes na evolução


da Administração pública. Como uma de suas dimensões ou tipos está a
a) horizontal, que ocorre através da fiscalização exercida pelos cidadãos sobre os governantes,
por meio do voto e de mecanismos como referendo e plebiscito.
b) vertical, consistente no exercício das competências fiscalizadoras e sancionatórias por
órgãos autônomos dotados de tal competência.
c) social, correspondente a um mecanismo de controle não eleitoral realizado pela sociedade
civil, envolvendo associações, movimentos e mídia.

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d) fiscal, correspondente às medidas de ajustes que devem ser tomadas pelos governantes
em situações de crise ou constrição.
e) primária, que decorre das iniciativas tomadas espontaneamente pelos governantes,
independentemente de determinação externa ou sancionatória, para justificar suas decisões
perante a sociedade.

Vimos que a Accountability pode assumir as formas vertical, horizontal e societal.


A Accountability vertical ocorre quando o eleitor vota na expectativa de que o representante
agirá para maximizar os desejos e as aspirações da população, ou quando o representante
seleciona um conjunto de políticas necessárias para a reeleição. As eleições e voto são seus
mecanismos mais expressivos.
A Accountability horizontal viabiliza-se em um conjunto de agências estatais com delegação
de supervisão e controle de ações. É o que ocorre no sistema de freios e contrapesos, com
a ideia de controle e vigilância recíprocos de um poder sobre o outro, relativamente ao
cumprimento dos deveres constitucionais de cada um.
A Accountability societal se origina da sociedade e atinge as estruturas do Estado, a exemplo
da atuação da sociedade em ações de associações de cidadãos, movimentos sociais, Conselhos
Temáticos Institucionalizados ou, ainda, a atuação da mídia.
Letra c.

024. (FCC/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/COPERGÁS/2016) Um dos aspectos inerentes ao


conceito de Accountability, aplicável no âmbito da Administração pública refere-se à
a) contabilidade.
b) finanças.
c) orçamento.
d) redução de custos.
e) responsabilização dos agentes públicos.

O termo Accountability, na gestão pública, refere-se à obrigação que o governante tem


de prestar contas (transparência) dos seus atos para que a sociedade possa avaliar a sua
gestão, sob a análise da conformidade e do desempenho.
A expressão Accountability ou accountable também se refere ao termo responsabilidade,
ou seja, uma pessoa que assume a responsabilidade por seus atos e pelas consequências
de suas ações (aspecto positivo - fazer) e inações (aspecto negativo - deixar de fazer). Com
isso, o agente mantém sua integridade e resguarda sua reputação.
Portanto, das alternativas apresentadas na questão, apenas a letra E está de acordo com
o conceito de Accountability.
Letra e.

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025. (FCC/TÉCNICO OPERACIONAL/COPERGÁS/MECÂNICO/2016) A expressão Accountability,


que passou a ser muito aplicada no âmbito da Administração pública ao influxo da
implementação do modelo gerencial diz respeito a
a) instrumentos de mensuração da vontade da sociedade.
b) mecanismos de obtenção da participação popular.
c) estratégias de redução de custos e melhoria do serviço público.
d) medidas de controle de gastos e responsabilidade fiscal.
e) prestação de contas e responsabilização dos agentes públicos.

Mais uma vez, o termo Accountability, na gestão pública, refere-se à obrigação que o
governante tem de prestar contas dos seus atos para que a sociedade possa avaliar a sua
gestão, sob a análise da conformidade e do desempenho.
Portanto, a expressão Accountability, que passou a ser muito aplicada no âmbito da
Administração pública ao influxo da implementação do modelo gerencial diz respeito a
prestação de contas e responsabilização dos agentes públicos.
Perceba que as demais alternativas não se relacionam diretamente com o conceito de
Accountability.
Letra e.

026. (FCC/ANALISTA/COPERGÁS/CONTADOR/2016) Entre as diversas dimensões envolvidas


na aplicação do conceito de Accountability na Administração pública, estão presentes:
a) Informação, justificação dos atos praticados e responsabilização por desvios.
b) Meritocracia, ética no desempenho das funções e economicidade.
c) Equidade, responsabilidade social e legitimidade.
d) Legalidade, legitimidade e moralidade.
e) Responsabilidade fiscal, eficiência e redução de custos.

A expressão Accountability ou accountable é o mesmo que responsabilidade, ou seja, uma


pessoa que assume a responsabilidade por seus atos e pelas consequências de suas ações
(aspecto positivo - fazer) e inações (aspecto negativo - deixar de fazer). Com isso, o agente
mantém sua integridade e resguarda sua reputação.
Indo um pouco além, Accountability é um termo que não tem tradução exata para a língua
portuguesa, mas envolve três dimensões na administração dos recursos públicos, quais sejam:
justificação (prestação de contas); informação (transparência); e sanção (responsabilidade
pelos atos). Essas são utilizadas como formas básicas para se prevenir o abuso de poder
do gestor público.

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O poder requer a necessidade de que este seja controlado. Isso constitui sua razão de ser.
Delineando uma concepção radial da noção de Accountability, identificamos três formas
básicas pelas quais pode-se prevenir do abuso do poder:

a) sujeitar o poder ao exercício das sanções (RESPONSABILIZAÇÃO POR DESVIOS);


b) obrigar que este poder seja exercido de forma transparente (INFORMAÇÃO); e
c) forçar que os atos dos governantes sejam justificados (JUSTIFICAÇÃO DOS ATOS PRATICADOS).

Assim, note que a única opção de alternativa que apresenta essas dimensões é a letra A.
Letra a.

027. (FCC/ANALISTA/COPERGÁS/ADMINISTRADOR/2016) Temas que vêm ganhando grande


relevância no debate relativo ao aprimoramento da atuação da Administração pública e,
notadamente, das empresas estatais, são os conceitos de governança e Accountability que,
entre outros aspectos, contemplam, respectivamente,
a) legitimidade dos administradores e controle de gastos.
b) visão de futuro e geração de valor.
c) representatividade dos cidadãos e responsabilidade fiscal.
d) diretrizes claras e sustentabilidade.
e) transparência e responsabilização dos administradores.

Governança corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e


incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, Conselho de Administração,
Diretoria e órgãos de controle.
Um dos princípios da boa governança envolve a transparência. Mais do que a obrigação de
informar é o desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam
de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos.
A adequada transparência resulta em um clima de confiança, tanto internamente quanto
nas relações da empresa com terceiros.
Outro princípio da governança é a prestação de contas (Accountability), pelo qual os
agentes de governança devem prestar contas de sua atuação, assumindo integralmente
as responsabilidades e consequências de seus atos e omissões.
Letra e.

028. (FCC/ENGENHEIRO/COPERGÁS/CIVIL/2016) O conceito de Accountability pode ser


entendido como a obrigação de responder por uma responsabilidade outorgada e, em termos
políticos, aumentar a responsabilização dos governantes, que devem prestar contas pelo

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exercício do poder e pelo manejo dos recursos públicos. Uma das classificações correntes,
apresenta a Accountability como
I – vertical, consistente no sistema de freios e contrapesos estabelecido na Constituição.
II – horizontal, correspondente ao controle por meio do voto, plebiscito e referendo.
III – social, ligado a diversas entidades como ONGs, associações e mídia, que denunciam
desvios e cobram responsabilização
Está correto o que se afirma APENAS em
a) III.
b) I e II.
c) II e III.
d) I e III.
e) I.

I – Errada. O tipo de Accountability consistente no sistema de freios e contrapesos


estabelecido na Constituição é o horizontal. A Accountability horizontal ocorre através
da mútua fiscalização e controle existente entre os poderes (os freios e contrapesos), ou
entre os órgãos, por meio dos Tribunais de Contas ou Controladorias Gerais e agências
fiscalizadoras – pressupõe uma ação entre iguais ou autônomos - ação entre iguais. Pressupõe
órgãos próprios de Estado, detentores de poder e capacidade, legal e de fato, para realizar
ações, tanto de monitoramento de rotina quanto de imposição de sanções criminais ou
de impeachment, em relação a ações ou omissões ilegais exercidas por outros órgãos ou
agentes do Estado. Há autores que também incluem a imprensa em geral.
II – Errada. Trata-se da Accountability vertical. A Accountability vertical ocorre quando
os cidadãos controlam os políticos e governos através de plebiscito, referendo e voto,
ou mediante o exercício do controle social, pressupondo uma ação entre desiguais. As
eleições e voto são seus mecanismos mais expressivos. São os mecanismos institucionais
que possibilitam ao cidadão e à sociedade civil exigir a prestação de contas pelos agentes
públicos.
III – Certa A Accountability social ou societal se origina da sociedade e atinge as estruturas
do Estado, a exemplo da atuação da sociedade em ações de associações de cidadãos,
movimentos sociais, Conselhos Temáticos Institucionalizados ou, ainda, a atuação da mídia.
É um mecanismo de controle não eleitoral, que utiliza ferramentas institucionais e não
institucionais. Esse tipo de Accountability não aplica sanções contra os agentes públicos
em casos de transgressões, pois não possui competência/poder legal para isso. Pressupõe
a existência de liberdade de expressão para denunciar os erros/falhas dos governos e
gestores públicos.
Letra a.

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029. (FCC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE TRANSPORTE/ARTESP/ADMINISTRAÇÃO DE


EMPRESAS/I/2017) Os modelos e as práticas de Governança Corporativa foram desenvolvidos
para atender a problemas específicos, em um contexto próprio, e diversas ressalvas devem
ser consideradas quanto a sua generalização, principalmente no setor público. No modelo de
Timmers, a criação de proteção para alcançar os objetivos públicos é a meta da governança
no setor governamental.
A Accountability está inserida neste modelo no elemento:
a) Supervisão.
b) Administração.
c) Controle.
d) Prestação de contas.
e) Corregedoria.

Mais uma questão que pode ser resolvida considerando o simples conceito de Accountability.
A expressão “Accountability” se refere à capacidade de se prestar contas, de se fazer
transparente. Na gestão pública, o termo possui uma perspectiva ampla, surgindo como
um instrumento a serviço da manutenção dos ideais democráticos de um país, controlando
tanto os processos como os resultados a serem alcançados. Assim, a resposta é a letra D.
Letra d.

030. (FCC/ASSISTENTE TÉCNICO DE DEFENSORIA/DPE AM/ASSISTENTE TÉCNICO


ADMINISTRATIVO/2018) Ao influxo da Reforma do Aparelho do Estado, implementada em
meados dos anos 1990, buscava-se um novo paradigma para a atuação da Administração
pública, com a aplicação de conceitos como o de Accountability, que, em uma de suas
acepções correntes,
a) significa a governança, entendida como o relacionamento entre todos os agentes públicos
envolvidos.
b) é sinônimo de governabilidade, correspondendo às próprias condições de exercício do
poder.
c) corresponde ao denominado orçamento por resultados, vinculado a ações estratégicas.
d) significa obrigação de prestar contas, respondendo por uma responsabilidade outorgada.
e) significa a somatória de ações estratégicas, metas e indicadores fixados para melhoria
dos serviços públicos.

A expressão “Accountability” se refere à capacidade de se prestar contas, de se fazer


transparente.
A Accountability, de um lado, pressupõe a conformidade da organização às leis que regulam
suas atividades e, de outro lado, o desempenho ou performance aderente às expectativas e
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aos desejos da sociedade como um todo. Ou seja, pelo instrumento da Accountability, tem-
se a obrigação de governante prestar contas dos seus atos com transparência suficiente
para que a sociedade, sob a análise da conformidade e do desempenho, possa avaliar a sua
gestão e, em razão disso, ratificá-la ou refutá-la.
As demais alternativas possuem conceituações próprias, descritas de forma correta, mas
que não definem a Accountability.
Letra d.

031. (FCC/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/SEAD AP/2018) Desde a reforma gerencial, que se


consolidou nos anos de 1990, a Administração pública passou, cada vez mais, a pautar-se
pela busca da excelência e, nesse contexto, um dos conceitos aplicáveis é o de Accountability,
que, em sua acepção corrente, está relacionado
a) ao aumento de produtividade no setor público, com redução de custos.
b) à transparência e prestação de contas pela Administração em relação às suas ações.
c) à aplicação das regras de contabilidade privada aos orçamentos públicos.
d) à remuneração dos servidores baseada em resultados e cumprimento de metas.
e) ao gerenciamento de serviços públicos por entidades privadas sem fins lucrativos.

A Accountability é o conjunto de mecanismos e de procedimentos que levam os decisores


governamentais a prestar contas dos resultados de suas ações, garantindo maior transparência
e exposição pública das políticas públicas.
As demais alternativas apresentam algumas características adotadas no modelo de
administração pública gerencial, sem, no entanto, possuírem relação direta com o conceito
de Accountability.
Letra b.

032. (FCC/ANALISTA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA/PREF RECIFE/2019) Com o advento do


modelo de Administração pública gerencial, o cidadão passou a ser o foco da atuação
administrativa. Nesse cenário, alguns conceitos ganharam ênfase no setor público, como
o de Accountability, diretamente ligado à
a) governabilidade, consistindo no funcionamento pleno e harmônico das instituições
públicas, assegurando os direitos dos cidadãos.
b) transparência, correspondendo à obrigação de prestação de contas, pelos agentes
públicos, dos resultados das ações governamentais.
c) sustentabilidade financeira das ações públicas, notadamente a forma como são geridos
os recursos oriundos da sociedade.
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d) governança, correspondendo à relação instrumental entre os diversos agentes envolvidos


na atuação administrativa, inclusive aqueles do setor privado.
e) responsabilidade fiscal, significando o pleno cumprimento de metas pré-estabelecidas
pelo Governo em seu planejamento orçamentário.

Como vimos, a Accountability pode ser analisada sob três dimensões: informação
(transparência), justificação (responsividade) e punição (sanção e coerção).
A informação (transparência) destaca a obrigação dos administradores de prestar contas
de sua atuação aos administrados. Essa é a dimensão trazida pela questão!
A justificação (responsividade) é a obrigação legal de responder a questionamentos e
pedidos de informações, com responsabilização pelos próprios atos.
A punição (sanção e coerção) é a capacidade legal e institucional de o agente que exige as
informações e contas de outro agente fazer valer essa exigência, tornando-a obrigatória,
por meio de sanções e incentivos.
Letra b.

033. (FCC/ANALISTA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO/PREF RECIFE/2019) O


conceito de Accountability aplicado ao setor público, entre uma de suas acepções correntes,
corresponde à
a) relação de legitimidade dos governantes para o exercício do poder.
b) capacidade dos governantes de decidir e implementar políticas públicas.
c) prestação de contas pelos agentes públicos aos cidadãos e responsabilização por sua
atuação.
d) aplicação de mecanismos privados na gestão financeira da Administração.
e) adoção do orçamento por resultados, a partir da convergência com normas de contabilidade
privada.

O termo Accountability refere-se à obrigação que o governante tem de prestar contas


dos seus atos com transparência suficiente para que a sociedade possa avaliar a sua gestão
e, em razão disso, ratificá-la ou refutá-la.
Letra c.

034. (FCC/ANALISTA LEGISLATIVO/ALAP/ATIVIDADE ADMINISTRATIVA/ADMINISTRADOR/2020)


A aplicação dos preceitos de governança corporativa a instituições públicas ou privadas,
pressupõe, entre outros princípios e preceitos, a denominada Accountability, que significa
que os agentes de governança devem

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a) zelar pelo tratamento justo e isonômico de todos as partes interessadas (stakeholders),


levando em consideração seus interesses e expectativas.
b) prestar informações de modo claro, conciso e tempestivo de sua atuação, sendo
responsabilizados por suas ações e omissões.
c) procurar a maximização dos resultados financeiros da entidade, atuando com eficiência
e reduzindo perdas.
d) adotar práticas de sustentabilidade social, voltadas à inserção da entidade em políticas
inclusivas e de respeito à diversidade.
e) atuar de forma ambientalmente sustentável, privilegiando processos de produção de
bens e serviços que não consumam recurso naturais de forma excessiva.

Já vimos que a Accountability é um termo que está relacionado com a prestação de contas
e responsabilização dos agentes públicos.
a) Errada. Trata-se do princípio da equidade.
c) Errada. Trata-se do princípio da responsabilidade corporativa.
d) Errada. Trata-se do princípio da responsabilidade social.
Letra b.

035. (FCC/ANALISTA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA/PREF RECIFE/2019) Os conceitos de


governança e governabilidade ganharam bastante ênfase nos últimos anos, sendo que
a) ambos os conceitos estão ligados ao exercício do poder, sendo que a governabilidade é
aferida através do voto e a governança se expressa e pode ser medida mediante instrumentos
de participação popular.
b) governança é um conceito aplicável exclusivamente às organizações privadas, o qual
quando transposto para o setor público, assume a conotação de governabilidade dada as
peculiaridades envolvidas nas relações públicas.
c) governabilidade possui caráter instrumental, representando as relações entre os agentes,
públicos e privados, que sustentam a governança enquanto condição de natureza estritamente
política.
d) governabilidade está ligada à capacidade política e às condições efetivas para governar
derivadas da relação de legitimidade do governo junto à sociedade, enquanto a governança
envolve o modo como o governo se organiza para atuar.
e) apenas a governança é um atributo da atuação administrativa, sendo a governabilidade
um efeito meramente circunstancial e exógeno.

A governabilidade está relacionada com a capacidade política do Estado em governar


(legitimidade do Estado e exercício do poder) e corresponde às condições de diálogo e
articulação com os grupos sociopolíticos.
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Já a governança é a capacidade técnica que as organizações públicas precisam ter para


formular, implementar e avaliar as políticas públicas, definidas com base nas necessidades
da sociedade e obter os resultados coletivos esperados.
a) Errada. Traz-se a ideia do conceito de Accountability, em especial a modalidade vertical.
Lembrando:
Accountability horizontal – controle entre Poderes e órgãos
• Accountability vertical – controle exercido pela população sobre os políticos
• Accountability societal – controle exercido pelas entidades sociais que representam
os interesses da sociedade
b) Errada. A governança é um conceito presente tanto nas instituições privas (onde tem
sua origem) quanto nas instituições públicas.
c) Errada. Temos os conceitos invertidos.
e) Errada. Tanto a Governança quanto a governabilidade são atributos da atuação
administrativa, onde a primeira torna factível as decisões tomadas por aqueles que têm
legitimidade para exercer o poder. Por sua vez, a governabilidade não é circunstancial porque
precisa ser legitimada pela população e pelos seus representantes.
Letra d.

036. (FCC/ASSISTENTE TÉCNICO DE DEFENSORIA/DPE AM/ASSISTENTE TÉCNICO


ADMINISTRATIVO/2022) Governança e governabilidade são conceitos
a) distintos, sendo que a governança preocupa-se com a sociedade e os seus níveis de
poderes, que poderão reagir às suas ações.
b) distintos, sendo que a governabilidade se refere ao ambiente político em que se efetivam
as ações do sistema de governança, que pode gerar legitimidade, credibilidade e imagem
positiva.
c) distintos, porque a governabilidade garante a governança.
d) distintos, porque a governabilidade é a capacidade de governar por meio de apoio político
e popular e a governança é quem garante esse relacionamento.
e) sinônimos.

Governança e governabilidade são conceitos distintos e complementares.


A governabilidade refere-se à capacidade de um governo exercer efetivamente o poder
e governar, levando em consideração o ambiente político em que atua. Está relacionada
à estabilidade política, à capacidade de obter apoio político e popular, e à habilidade de
tomar decisões e implementar políticas públicas.

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Por outro lado, a governança refere-se aos mecanismos, processos e estruturas utilizados
para gerir e orientar a tomada de decisões no âmbito político e organizacional. Envolve
a definição de regras, normas, valores e princípios que orientam o exercício do poder e a
gestão dos recursos públicos. Busca promover a eficiência, a transparência, a participação
e a prestação de contas na administração pública.
Dessa forma, a governabilidade está relacionada ao ambiente político e à capacidade de
exercer o poder, enquanto a governança diz respeito aos mecanismos e processos utilizados
para uma gestão eficaz e responsável.
Assim, nosso gabarito é a alternativa B.
As demais alternativas apresentam erros:
a) Errada. A governança não se preocupa apenas com a sociedade e os seus níveis de poderes,
mas também com a gestão eficiente e responsável dos recursos públicos.
c) Errada. A governabilidade não garante a governança, pois são conceitos diferentes que
se complementam.
d) Errada. A governabilidade não se refere à capacidade de governar por meio de apoio
político e popular, mas sim à capacidade de exercer o poder de forma efetiva. A governança
não é responsável por garantir esse relacionamento, mas sim pelos mecanismos de gestão.
e) Errada. Governança e governabilidade são conceitos distintos, e não sinônimos.
Letra b.

037. (FCC/ANALISTA/COPERGÁS/ADMINISTRADOR/2023) Os agentes de governança devem


zelar pela sustentabilidade das organizações, visando a sua longevidade, incorporando
considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações. Trata-
se de um dos pilares da governança denominado
a) responsabilidade empresarial.
b) Accountability.
c) equidade.
d) transparência.
e) compliance.

A responsabilidade corporativa empresarial é um dos pilares da governança que envolve a


preocupação com a sustentabilidade das organizações, levando em consideração aspectos
sociais e ambientais.
Os agentes de governança devem garantir que as ações da organização sejam socialmente
responsáveis, considerando o impacto nas comunidades, na sociedade em geral e no meio
ambiente.

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Isso inclui a adoção de práticas sustentáveis, a promoção da igualdade social, o respeito


aos direitos humanos e a gestão responsável dos recursos naturais.
Nosso gabarito é a alternativa A.
As demais alternativas apresentam erros:
b) Errada. Accountability refere-se à prestação de contas e responsabilização por ações
e decisões. Embora seja importante para a governança, não se refere especificamente à
sustentabilidade das organizações.
c) Errada. Equidade refere-se à busca pelo tratamento justo e igualitário de todos os
envolvidos nas operações da organização. Embora seja um princípio importante, não é o
pilar específico relacionado à sustentabilidade.
d) Errada. Transparência envolve a divulgação de informações relevantes e acessíveis, visando
a garantir a clareza e a compreensão das ações e decisões da organização. Embora seja um
princípio fundamental da governança, não é o pilar específico relacionado à sustentabilidade.
e) Errada. Compliance refere-se ao cumprimento das leis, regulamentos e normas aplicáveis à
organização. Embora seja importante para a governança, não é o pilar específico relacionado
à sustentabilidade.
Letra a.

038. (FCC/ASSISTENTE TÉCNICO DE DEFENSORIA/DPE AM/ASSISTENTE TÉCNICO


ADMINISTRATIVO/2022) A boa governança abrange a implementação de boas práticas de
transparência, relatórios e auditoria, para uma prestação de contas eficaz. A afirmação
traz características relacionadas
a) à accountancy.
b) ao gerenciamento de riscos.
c) à definição de resultados.
d) à integridade e valores éticos.
e) à Accountability.

A afirmação menciona a implementação de boas práticas de transparência, relatórios e


auditoria, o que está diretamente relacionado à Accountability. A Accountability se refere à
prestação de contas eficaz, que inclui a transparência nas ações, a elaboração de relatórios
claros e precisos e a realização de auditorias para garantir a integridade e a responsabilização
dos atores envolvidos.
Logo, nosso gabarito é a alternativa E.
As demais alternativas estão incorretas, pois não abrangem diretamente as características
mencionadas na afirmação.
Letra e.

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Noções de Administração Pública
Accountability, Governança, Governabilidade e e-Gov
Adriel Sá

039. (FCC/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/TCE-CE/CONTROLE EXTERNO/AUDITORIA


GOVERNAMENTAL/2008) O Portal do Tribunal de Contas do Ceará na Internet é um exemplo
de governo eletrônico (E-Gov), por provocar transformações profundas nos relacionamentos.
Os relacionamentos mantidos pelo Tribunal com os cidadãos e com os demais órgãos
governamentais denominam-se, respectivamente,
a) G2G e G2B.
b) G2B e C2G.
c) G2C e G2G.
d) B2G e C2G.
e) C2G e G2B.

No contexto da questão, G2C refere-se ao relacionamento entre o governo (Tribunal de


Contas do Ceará) e os cidadãos (Government to Citizen). O Portal do Tribunal de Contas
do Ceará na Internet possibilita o acesso dos cidadãos a informações, serviços e interação
com o órgão, promovendo a transparência e a participação cidadã.
G2G refere-se ao relacionamento entre órgãos governamentais (Government to Government).
Nesse caso, o Tribunal de Contas do Ceará estabelece interações e compartilha informações
com outros órgãos governamentais, como parte do processo de controle e fiscalização das
contas públicas.
Assim, nosso gabarito é alternativa C.
As demais alternativas estão incorretas:
a) Errada. G2B refere-se ao relacionamento entre o governo e as empresas (Government
to Business), o que não se aplica ao caso.
b) Errada. Na alternativa B, G2B refere-se ao relacionamento entre empresas e o governo,
e C2G não é uma denominação utilizada comumente.
d) Errada. Na alternativa D, B2G refere-se ao relacionamento entre empresas e o governo,
o que também não se aplica ao caso.
e) Errada. Na alternativa E, C2G não é uma denominação utilizada comumente, e G2B também
não é adequado para descrever o relacionamento do Tribunal de Contas com os cidadãos.
Letra c.

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