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CURSO ACELERA CPA 20

APROVAÇÃO NA CPA 20
NÃO É SOBRE DECORAR, É APRENDER E INTERPRETAR.

/DouglasAlvesCertificacoes

@DouglasAlvesCertificacoes

Douglas Alves Certificações

Douglas Alves Certificações

(35) 99218-9126

2
Douglas Alves
A Pirâmide do Aprendizado
10% LER

20% ESCUTAR
30% VER

50% VER E ESCUTAR

70% DEBATE EM GRUPO

80% PRATICAR

95% ENSINAR O OUTRO


VOCÊ É O AUTOR
DA SUA HISTÓRIA!
Módulo 1

Sistema Financeiro Nacional e


Participantes do Mercado

5% a 10%
(3 a 6 questões)
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é um conjunto de
órgãos e instituições que regulamentam, fiscalizam e
executam as operações necessárias à circulação da
moeda e do crédito na economia.

É por meio dele que as pessoas, as empresas e o


governo circulam a maior parte dos ativos, pagam
dívidas e realizam investimentos.
O sistema financeiro faz a intermediação entre o
agente superavitário e o deficitário na economia.

AGENTE SUPERAVITÁRIO AGENTE DEFICITÁRIO


(Possui recurso) SISTEMA (Faz empréstimo)
FINANCEIRO
Operações Passivas (Intermediação) Operações Ativas
(Captação de Investimentos) (Liberação de Empréstimos)

Ele facilita a transferência de recursos entre agentes


superavitários e deficitários.
Estrutura do Sistema Financeiro
CMN CNSP CNPC
100% Normativo 100% Normativo 100% Normativo

BACEN CVM SUSEP PREVIC

Fundos de
Instituições
Investimentos Seguros
Financeiras
Nota Promissória Resseguro Previdência
Poupança
Debênture Capitalização Fechada:
Executa
Derivativos Previdência: Fundos de
Políticas
Ações Aberta: PGBL Pensão
Monetárias
Swap VGBL
COPOM
S/A
Conselho Monetário Nacional - CMN
Órgão deliberativo e máximo do Sistema Financeiro
Nacional (SFN), é responsável por formular e fixar as
políticas monetárias, cambial e do crédito. Ele é o chefe!

O chefe é a pessoa que pensa e direciona, portanto será


responsável por determinar metas e direcionamentos.
Conselho Monetário Nacional - CMN

As ações ligadas a ele serão de forma mais estratégica


do que a “mão na massa”.

Órgão 100% NORMATIZADOR, ele manda!

Principal função: Determinar a META de Inflação.


Composição do CMN

O Conselho é formado por 3 membros:

Ministro da Economia: É o Presidente do CMN.

Presidente do BACEN.

Secretário Especial da Fazenda.


Algumas funções do CMN
Coordenar e Fixar políticas monetárias, cambial e
crédito;
Autorizar a emissão de papel moeda;
Disciplinar o crédito em todas as modalidades;
Regular o funcionamento das instituições financeiras;
Determinar o percentual máximo de empréstimo feito
pelas instituições a um mesmo cliente;
Regular o valor externo e interno da moeda;
Limitar quando necessário as taxas de juros e comissões.
Conselho Monetário Nacional - CMN
Palavras chaves:
• Meta de Inflação
• Órgão máximo
• Disciplinar
• Regular
• Normatizar
• Determinar
Banco Central do Brasil - BACEN

BANCO DOS BANCOS, Órgão executor e normativo,


devemos associá-lo a alguém que é responsável pelas
ações efetivas.

Ao pensarmos que o CMN é o “chefe”, o BACEN é o


“funcionário” que cumpre as ordens.
Banco Central do Brasil - BACEN

É uma autarquia federal de natureza especial.


Sem vínculo ao ministério da economia.

Estrutura organizacional é formada por 9 membros:


O presidente do BACEN, mais 8 diretores.

Lembre-se desta sigla para as funções do BACEN:


(FES) FISCALIZA, EXECUTA E SUPERVISIONA.
Funções do BACEN
Formulação e execução das políticas monetárias, cambial,
de crédito e de relações financeiras com o exterior;

Fiscalizar as instituições financeiras;

Autorizar o funcionamento das instituições financeiras,


nacionais e estrangeiras que desejam atuar no Brasil.

Determinar e Recolher o depósito compulsório;

Estimular a formação de poupança.


Funções do BACEN

Emitir papel moeda e moeda metálica;

Administrar o Sistema de Pagamento Brasileiro;

Determinar através do COPOM, a meta da taxa de juros

de referência para as operações de um dia (Taxa Selic);

Decretar regimes especiais em instituições financeiras;


Funções do BACEN

Realizar a política monetária através de 3 ações:

• Operações de open market;

• Operações de redescontos bancário;

• Recolher o depósito compulsório.


Política Monetária

Conjunto de medidas adotas pelo BACEN, visando


adequar a circulação de dinheiro na economia,
incentivando ou travando o consumo com 3
operações:

Depósito compulsório (CDB, Poupança e Conta corrente)


Open Market (compra e venda de títulos públicos) Obs: mais ágil
Redesconto (empréstimo do Banco Central aos bancos)
Política Monetária

Política expansionista: Mais dinheiro na mão da


população, incentivando o consumo.

Política restritiva: Menos dinheiro na mão da


população, travando o consumo.
Depósito Compulsório

É o percentual em dinheiro que é enviado pelos


bancos ao BACEN, de forma compulsória, ou
seja, obrigatório.

Existe depósito compulsório sobre depósitos à vista


(conta corrente), poupança e depósitos à prazo
(aplicações).
Depósito Compulsório

Política Expansionista: O BACEN reduz a taxa de


compulsório e o Banco terá mais recursos para
emprestar, estimulando o consumo.

Política Restritiva: O BACEN aumenta a taxa do


compulsório e o Banco terá menos recursos para
emprestar, travando o consumo.
Redesconto Bancário

É o volume de empréstimo que o BACEN faz aos


bancos.

Quando o BACEN quer acelerar ou aquecer a


economia, ele reduz as taxas de juros para o
empréstimo.

Quando quer frear a economia, ele aumenta as taxas


de juros.
Redesconto Bancário

Política Expansionista: O BACEN reduz a taxa de


REDESCONTO e o Banco terá mais recursos para
emprestar, estimulando o consumo.

Política Restritiva: O BACEN aumenta a taxa do


REDESCONTO e o Banco terá menos recursos para
emprestar, travando o consumo.
Open Market - Leilão
Os Bancos possuem reservas de dinheiro e de Títulos
Públicos em sua Tesouraria.

Open Market, é o Leilão de compra e venda das


reservas de Títulos Públicos entre BACEN e os
BANCOS.

Instrumento mais ágil da economia para exercer a


política monetária.
Open Market - Leilão

Política Expansionista: O BACEN COMPRA títulos,


PAGA o Banco. O Banco terá mais recursos para
emprestar, estimulando o consumo.

Política Restritiva: O BACEN VENDE títulos, RECEBE do


Banco. O Banco terá menos recursos para emprestar,
travando o consumo.
BACEN
Palavras chaves:
• FES: Fiscaliza, executa e supervisiona
• Política monetária
• Compulsório, Redesconto e Open Market
• Moeda
• Moeda estrangeira
• Sistema Financeiro
• Poupança
• Bancos
Comissão de Valores Mobiliários - CVM
Autarquia vinculada ao Ministério da Economia.
É o BACEN dos valores mobiliários. Composição:
(1 Presidente e + 4 Diretores).

Valor Mobiliário é um título/ investimento com direito


a receber um valor.

É responsável por fiscalizar e executar tudo o que diz


respeito aos valores mobiliários (Mercado de Capitais).
Comissão de Valores Mobiliários - CVM
Funções:
• Estimular a migração de saldo da poupança para
valores mobiliários;
• Proteger o investidor contra emissão irregular de
valores mobiliários;
• Limitar os valores máximos de comissão nos
mercados de distribuição dos Valores Mobiliários;
• Assegurar acesso público às informações;
Comissão de Valores Mobiliários - CVM
Funções:

• Condenar os infratores de suas normas, além de aplicar


multas;

• Proteger apenas os investidores, não as empresas;

• Fiscalizar as sociedades anônimas (S/A) que negociam na


Bolsa de Valores ou Mercado de Balcão.

• Promover expansão e funcionamento eficiente do


mercado de valor mobiliário.
CVM
Palavras Chaves:
• Mercado de Capitais
• Fundos de Investimentos
• Notas Promissórias
• Debêntures
• Ações
• Derivativos
• Swap
• Combate a manipulação do mercado de valor mobiliário
Conselho Nacional de Seguros
Privados - CNSP
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) é o
órgão normativo dos seguros, capitalizações,
previdências abertas (PGBL e VGBL) e resseguros.

É o “CMN” dos: seguros, capitalizações, previdências


abertas (PGBL e VGBL) e resseguros.
SUSEP
A SUSEP é o “BACEN” dos seguros, capitalizações,
previdências abertas (PGBL e VGBL) e resseguros.

Composição: 1 Presidente e + 4 Diretores

Segue as normas do Conselho Nacional de Seguros


Privados (CNSP) e Fiscaliza, Executa e Supervisiona.

Zela pelo interesse dos consumidores.


SUSEP
Protege a captação de poupança popular nos produtos do
seu mercado.

Promove o aperfeiçoamento das instituições e dos


instrumentos operacionais a eles vinculados.

Promove a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição,


zelando pela liquidez e solvência das sociedades que
integram o mercado.

Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP.


Conselho Nacional de Previdência
Complementar - CNPC
O (CNPC) Conselho Nacional de Previdência Complementar
é o órgão normativo dos Fundos de Previdência fechados
ou Fundos de Pensão. (EFPC) Entidades Fechadas de
Previdência Complementar.

É similar ao CMN, porém de Fundos de Previdência


fechados ou Fundos de Pensão.

Autarquia vinculada ao ministério da Economia com 5


diretores.
PREVIC
A PREVIC é o órgão que Fiscaliza, Executa e Supervisiona os
Fundos de Previdência fechados ou Fundos de Pensão.

(EFPC) Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

Promove a mediação e conciliação entre os participantes.

Autoriza a constituição e funcionamento das EFPC.

Procede à fiscalização das atividades das EFPC e das suas


operações.
Tesouro Nacional
O Tesouro Nacional é uma secretária do Governo
Federal.

Gerenciar os recursos arrecadados pelo governo.

Seu objetivo é gerir as contas públicas de forma


eficiente e transparente, zelando pelo equilíbrio fiscal e
pela qualidade do gasto público.

Ele pode emitir Títulos Públicos no mercado.


Dealers
Dealers são Instituições Financeiras credenciadas pelo
próprio Tesouro Nacional.

Dealers são as Instituições Financeiras que participam


ativamente do processo de compra e venda de Títulos
Públicos para financiar o governo.

São utilizados pelo BACEN como Política Monetária.


Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional


desenvolvido em parceria com a BM&FBovespa para
venda de Títulos Públicos Federais para Pessoas Físicas,
por meio da internet.
Banco com Carteira Comercial
Deve ser uma Instituição Financeira Pública ou Privada
Único que recebe depósito à vista (conta corrente).
Único que cria moeda (parte do que está na conta corrente
é usado como lastro para empréstimos).
Operações de curto e médio prazo.
Operações de Capital de Giro.
Pode captar CDB (depósito a prazo) também.
Tem em seu nome a expressão Banco.
Serviços Financeiros como cheque, cartões e seguros.
Banco com Carteira de Investimento
Somente instituição Privada.

Administra fundos de investimentos.

Também pode captar CDB (depósito a prazo) e RDB.

Empréstimos para capital Fixo e de Giro.

Operações de médio e longo prazo.

Coordena IPO (Oferta Pública Inicial) de ações.


Auxilia as empresas no Mercado de Capitais (capitação
de recursos com valores mobiliários).
Banco Múltiplo
Surgiram para racionalizar o sistema bancário.

Deve ser uma S/A Pública ou Privada.


Para que um banco seja considerado múltiplo ele
precisa possuir duas ou mais carteiras.
Sendo que uma delas deve ser comercial ou de
investimento.
O banco múltiplo possui um CNPJ para cada carteira,
mas, publica apenas um único balanço.
Demais Carteiras
Além das carteiras comercial e de investimento existem
também:
• Carteira de crédito imobiliário (crédito imobiliário).
• Carteira de arrendamento mercantil (leasing) “aluguel”.
• Carteira de desenvolvimento (Somente Banco Público
pode ter esta carteira).
• Carteira de (Crédito, Financiamento e Investimento) são
as carteiras das Financeiras.
Corretoras e Distribuidoras de títulos,
valores mobiliários e futuros
Corretoras e distribuidoras têm a mesma relação na
prova desde 2009.

• SCTVM: Sociedade corretora de títulos e valores


mobiliários.

• SDTVM: Sociedade distribuidora de títulos e valores


mobiliários.
Corretoras e Distribuidoras de títulos,
valores mobiliários e futuros
Principal função: executar as ordens de compra e
venda de ativos para seus clientes.

Opera por: Homebroker (online pela corretora) ou


Mesa de Operações (pessoa dentro da corretora).

Obs.: Corretora cobra corretagem

Bolsa de Valors (B3) cobra emolumentos.


Corretoras e Distribuidoras de
títulos, valores mobiliários e futuros
O investidor não opera direto na bolsa, é
necessário uma corretora ou distribuidora pra
intermediação.

A corretora compra e vende valores mobiliários.

Ela pode ser a corretora do banco ou corretora


independente.
Corretoras e Distribuidoras
de títulos, valores mobiliários e futuros
Opera na bolsa por conta própria e ordem de terceiros,
desde que esteja autorizada pelo cliente.

Intermedia a oferta e distribuir títulos e valores


mobiliários.

Opera na bolsa de valores e mercado de câmbio


(valores até 100 mil dólares)
Corretoras e Distribuidoras
de títulos, valores mobiliários e futuros
Administra carteira de investimento e clubes de
investimentos.
Pratica compra e venda de metais preciosos.
Sofre supervisão do Bacen.
Alguns investimentos transacionados lá tem fiscalização
da CVM.

Faz a conta margem: uma espécie de empréstimo que


elas oferecem para a compra de valores mobiliários.
Clearing House
Câmara de Compensação e Custódia.

Sistema que viabiliza a relação entre compradores e


vendedores em um mercado financeiro, registrando e
processando as transações existentes.

Atesta veracidade e garante liquidação dos títulos em


seus vencimentos.

Obs.: não reduz o risco de liquidez, e sim o de liquidação.


Sistema Especial de Liquidação e
Custodia -SELIC
Realiza o registro da operação no D Zero pelo valor bruto
do ativo. “É o cartório do título”, transfere propriedade.

Atua em tudo o que se refere aos títulos públicos


federais, atestando a veracidade do título e suas
condições de compra.

Títulos públicos são:


LFT, LTN, NTN-F, NTN-B, E NTN-B PRINCIPAL.
Brasil, Bolsa e Balcão - B3
Surgiu da fusão da (BM&FBOVESPA) com a Central de
Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (CETIP).
Registra as operações de renda fixa privada.
Única Bolsa de Valores do país com sede em São Paulo.
Compensação e liquidação de ativos de renda variável.
Registra as operações de compra e venda de ações, títulos e
valores mobiliários emitidos por empresas.
É uma sociedade anônima aberta.
Maior depositária de títulos de renda fixa da América
Latina.
Clearing House
Clearing House de título público: SELIC
Clearing House de valores mobiliários e títulos
privados: B3 (Brasil, Bolsa e Balcão).
Câmara de Compensação: atua como contraparte e
controla o risco de mercado.
Câmara de Liquidação: controla e processa a troca de
dinheiro por título.
Central Depositária: guarda o ativo e realiza os
pagamentos de proventos e bonificações.
Agente de Custódia

São elegíveis à agente de custódia as corretoras e


distribuidoras de títulos e valores mobiliários, Bancos
de Investimento, Bancos Comerciais e Bancos Múltiplos.

Elas representam o investidor no serviço de custódia da


B3.
Investidor Profissional
PF ou PJ com mais de 10 milhões + declaração escrita de
investidor profissional, que também podem ser:

• Bancos e demais instituições financeiras;


• Seguradoras e sociedade de capitalização;
• Fundos de investimentos ou Fundos de Pensão;
• Fundos de Previdência;
• AAI, Administradores de Carteiras, analistas e consultores;
• Investidor não residente (PF, PJ ou Fundos de investimento
que investem no Brasil mas não moram aqui).
Investidor Qualificado
PF ou PJ com mais de 1 milhão + declaração escrita de
investidor qualificado, que também podem ser:

• Pessoas aprovadas por certificações de qualificação


técnica da CVM.
• Investidores Profissionais, também são considerados
investidores qualificados.
Investidor Private

Investidores com capacidade financeira de no mínimo 3


milhões de reais Individual ou coletivamente.
Cabe a instituição financeira oferecer uma assessoria aos
investidores com no mínimo 75% do quadro de
colaboradores com a certificação CFP.
Oferta um portfólio de produtos e serviços exclusivos.
Associação Brasileira das Entidades
dos Mercados Financeiros e de
Capitais - ANBIMA
É uma associação de Instituições como bancos,
corretoras, gestoras e administradoras.

Nasceu em 2009 da junção da (ANIDIMA+ANBID) e


possui 4 compromissos:
REPRESENTAR • Diálogos e boas práticas.

• Normas de adesão voluntária e que não se


AUTORREGULAR sobrepõem a legislação. Os códigos
complementam a LEI.

INFORMAR • Informações sobre o mercado financeiro.

• Capacitação por certificações, qualificação


EDUCAR por educação continuada e disseminação
do conteúdo financeiro.
Associação Brasileira das Entidades
dos Mercados Financeiros e de
Capitais - ANBIMA
É um “clube” dos Bancos, responsável por criar as
regras de boas práticas que serão seguidas pelos
vinculados a ela ou por adesão voluntária. Visa a
AUTORREGULAÇÃO
Estas regras visam transparência e equidade entre os
participantes do mercado distribuidor de produtos de
investimento.
Código ANBIMA de Distribuição
de Produtos de Investimento
Objetivo:
O código de distribuição foi elaborado para dar
transparência na comercialização de produtos de
investimentos e é de adesão voluntária aos vinculados
ou não à ANBIMA.

Proporciona uma concorrência leal entre as partes.


Código ANBIMA de Distribuição
de Produtos de Investimento
Produtos:
Todos os valores mobiliários e ativos financeiros
regulados pela CVM ou BACEN.

Exceto:
Poupança e Fundos de Previdência Aberto ou
Fechado.
Código ANBIMA de Distribuição
de Produtos de Investimento

A quem se restringe a obrigatoriedade:


Todas as instituições participantes e não filiadas que
desejam participar.
Código ANBIMA de Distribuição
de Produtos de Investimento
Exigências:
Estar habilitado para distribuir produtos de
investimentos;
Prestar informações adequadas;
Adotar procedimentos de KYC e API;
Possuir política interna de capacitação dos envolvidos.
Código ANBIMA de Distribuição
de Produtos de Investimento
Publicidade:
Selo ANBIMA;
Rentabilidade não é líquida de Impostos;
FGC (Fundo Garantidor de Crédito) SIM/NÃO;
Sem promessa de rentabilidade;
Linguagem clara e simples.
O código ANBIMA não se aplica:

✓ União, Estados e Municípios;

✓ Middle e Corporate;

✓ Poupança e Previdência.
Gestão da Segurança da Informação
Documentos escritos de procedimentos de segurança;
Avaliações de risco e ações de proteção e mitigação dos
riscos;
Informação de que os Valores Mobiliários não possuem
FGC;
Indicação de responsável dentro da Instituição para tratar
e responder por questões de segurança cibernética;
Criação de um plano de respostas a incidentes,
considerando os cenários de ameaças previstos durante a
avaliação de riscos.
Material Publicitário

Aviso que a rentabilidade passada não garante


rentabilidade futura;
A projeção de rentabilidade é baseada apenas em
simulações, não oferece certeza;
Aviso que a rentabilidade não é liquida de impostos.

Obs.: A rentabilidade é liquida de taxa de


administração quando se tratar de fundos.
Material Publicitário

Divulgar público alvo quando destinado a investidor


específico;
Carência para resgate e prazo de operação;
Nome do emissor e tributação aplicável;
Informações sobre canais de atendimento;
Obs.: Caso a Instituição não cumpra as determinações
da ANBIMA, pode ter punição pública, advertência,
multa e cassação da liberdade de atuação.
Código ANBIMA de Certificação
Continuada
As certificações ANBIMA é destinada para capacitar
os profissionais a comercializarem produtos de
INVESTIMENTO.
Destinada aos participantes vinculados a ANBIMA ou
para quem deseja aderir de forma voluntária o
código.
O programa contém: CPA-10, CPA-20, CEA e CGA.
É continuada pois exige renovação.
Código ANBIMA

É de responsabilidade da DIRETORIA da Instituição


adotar normas para a implantação dos controles
internos, estabelecer objetivos e fiscalizar a realização
das mesmas.
Código ANBIMA de Regulação e
Melhores Práticas – Oferta Pública

É quando a oferta de produtos de investimentos é feita


ao público em geral.

O código de distribuição foi elaborado para dar


transparência na comercialização de produtos de
investimentos e incentivar o mercado secundário.
Código ANBIMA de Regulação e
Melhores Práticas – Oferta Pública
O código não é aplicável para esforços restritos que são
operações aos investidores (Qualificado ou
Profissional), lotes únicos (operações individuais) ou
operações de microempresas.

O código NÃO se sobrepõe à legislação, apenas


complementa.
Código ANBIMA de Regulação e
Melhores Práticas – Oferta Pública
Documentos da Oferta Pública:

Prospecto:
• Relacionamento entre os participantes da oferta
pública.
• Destinação dos recursos.
• Conflito de interesse.
Código ANBIMA de Regulação e
Melhores Práticas – Oferta Pública
Documentos da Oferta Pública:

Formulário de Referência:
• Governança Corporativa.
• Comentários sobre Demonstrações Financeiras.
• Pendências Jurídicas e Administrativas.
• Resumo da oferta é facultativo
Sistema de Pagamento Brasileiro -
SPB
Conjunto de entidades, regras, sistemas e
mecanismos utilizados para transferir recursos em
tempo real e liquidar operações financeiras entre
empresas, governo e pessoas físicas.
Sistema de Pagamento Brasileiro -
SPB
Principal objetivo é mitigar, ou seja, diminuir o risco
sistêmico entre as instituições financeiras.

Obs.: Risco sistêmico é a chance de um banco não


mandar o dinheiro para o outro por algum problema de
processamento.
Sistema de Pagamento Brasileiro -
SPB

Transfere fundos, moedas estrangeiras, ativos


financeiros e valores mobiliários.

Serviços de compensação de cheques, ordens


eletrônicas, transferências de fundos e liquidação na
bolsa de futuros.
Sistema de Pagamento Brasileiro -
SPB

DOC: Transferências até R$ 4.999,99


Com o SPB surgiu a TED, transferência eletrônica
disponível.
Transferências interbancárias, interfinanceiras entre
diferentes conglomerados.
PIX: Método de pagamento instantâneo em tempo real.
Sistema de Pagamento Brasileiro -
SPB
Integrantes do SPB:

• Bacen – Banco Central do Brasil.


• CIP – Câmara Interbancária de Pagamentos.
• B3 – Brasil Bolsa Balcão.
VOCÊ É O AUTOR
DA SUA HISTÓRIA!
Módulo 2

Compliance Legal, Ética e Análise do Perfil


do Investidor

15% a 25%
(9 a 15 questões)
Lavagem de Dinheiro

É um crime secundário que envolve o processo de


transformar o dinheiro com origem ilícita em
aparentemente lícito.

Obs.: Crime secundário, pois, o primeiro crime é o ato


que gerou o recurso ilícito.
Lavagem de Dinheiro
Importante:
Está sujeito às penalidades da lei, tanto quem fez uso
do dinheiro quanto quem sabia, mas ocultou.
Incorrerá na mesma pena, ambas as partes.

O combate a lavagem de dinheiro começou em 1988


com a convenção de Viena, esforço global contra o
crime.
Lavagem de Dinheiro

Quem está sujeito às leis:


• Bolsas de valores;
• Mercado de balcão organizado;
• Seguradoras;
• Entidades de previdência complementar;
• Administradoras de cartão de crédito e de consórcios;
• Empresas de arrendamento mercantil;
Lavagem de Dinheiro

• Sociedades que realizam sorteios;


• Juntas comerciais e registros públicos.
• Pessoas físicas ou jurídicas que:
Desempenham atividades que precisam exercer as
políticas PLD-FT (Prevenção a Lavagem de Dinheiro e
Financiamento ao Terrorismo).
Lavagem de Dinheiro

• Que compram ou vendem imóveis;


• Negociam joias, pedras e metais precioso, objetos de
arte ou antiguidades;
• Negociam bens de luxo ou de alto valor.
Lavagem de Dinheiro

• Pessoas físicas e jurídicas que exerçam assessoria,


consultoria ou assistência em:
Compra e venda de imóveis;
Abertura ou gestão de contas bancárias e produtos de
investimento;
Financeiras ou imobiliárias;
Lavagem de Dinheiro

Formas de receber a propina:


• Carros, imóveis, consultorias, palestras, paraísos
fiscais (países ou territórios onde a lei facilita a
aplicação de capitais estrangeiros, com alíquotas de
tributação muito baixas ou nulas).
Lavagem de Dinheiro
Penalidades:
• Reclusão (CADEIA) e multa;
• Reclusão de 3 a 10 anos mais multa;
• Aumento de 1/3 a 2/3 quando formação de quadrilha
ou reincidência;
• Redução de 1/3 a 2/3 caso colabore nas
investigações (delação premiada), de forma
espontânea.

Obs.: não é detenção, é reclusão e multa e é


inafiançável.
Lavagem de Dinheiro
Etapas:

COI
COLOCAÇÃO OCULTAÇÃO INTEGRAÇÃO
Lavagem de Dinheiro

O processo envolve teoricamente essas três etapas


que são interdependentes. Porém, nem sempre se
concretizam nessa ordem, mas geralmente sim.
Lavagem de Dinheiro
• Colocação:
Fase em que o dinheiro entra no sistema financeiro ou passa
pela parte do balcão e caixas das empresas e dos bancos;

Fase em que o dinheiro encontra-se mais próximo da origem


ilícita.

Exemplo: Comprar uma propriedade rural (difícil de


rastrear) e/ou depositar o dinheiro nos caixas ou balcões das
empresas.
Lavagem de Dinheiro
• Ocultação:
Fase em que tenta-se mascarar a origem ilícita do
dinheiro;

Envio de remessa de dinheiro para paraísos fiscais, para


o exterior ou abrir contas em nome de “laranjas”;

Troca de notas de tráfico por moeda estrangeira.


Lavagem de Dinheiro
• Integração:
Fase em que o dinheiro retorna com aparência lícita, e é
incorporado à economia;

Compra de carros, iates, navios, joias e metais


preciosos.
Conselho de Controle de Atividades
Financeiras- COAF
Principal Órgão disciplinador no combate ao crime de
lavagem de dinheiro no Brasil.
Recebe as denúncias e solicita a abertura de processo
em cada situação de crime de lavagem de dinheiro.
Aplica penas administrativas nos setores econômicos
que não existe órgão regulador.
Atua juntamente com a Receita Federal, CVM, Polícia
Federal, Ministério Público, etc.
Conselho de Controle de Atividades
Financeiras- COAF
É necessário manter o registro de operações de valor
acima de R$ 2.000,00 em espécie. Manter nome e CPF
do portador.

É obrigatório a comunicação de operações com valores


em espécie e cartões pré-pagos, acima de 50.000,00 ao
COAF, através do SISCOAF no prazo de 24 horas.

Operações suspeitas devem ser avisadas independente


do valor.
Conselho de Controle de Atividades
Financeiras- COAF

Operações suspeitas devem ser avisadas independentes


do valor da transação em espécie.

As transações em espécie são difíceis de monitorar pois


quase não deixam rastros.
Conselho de Controle de Atividades
Financeiras- COAF
É preciso avaliar o contexto e o cenário de
forma individualizada para considerar uma
operação suspeita ou não.

Avisar o COAF, sem avisar o cliente.


Abordagem Baseada em Risco ABR

A abordagem baseada em risco (ABR) é o eixo central


das normas de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e
Financiamento ao Terrorismo.

A ABR exige controle compatível de risco, baseado de


acordo com a proporção de exposição de cada um.

Maior risco de um cliente, maior esforço nos


mecanismos de análise dele.
Avaliação Interna de Risco e
Indicadores de Efetividade
AIR (Avaliação Interna de Risco).

A instituição deve realizar avaliação interna de risco


tendo como objetivo identificar e mensurar riscos de
utilização de seus produtos, serviços e novas
tecnologias para a prática de lavagem de dinheiro e
financiamento ao terrorismo (LD-FT).
Avaliação Interna de Risco e
Indicadores de Efetividade
A missão da ABR (abordagem baseada em risco) é
modelar de forma adequada a classificação de risco.

A ANBIMA não recomenda auditoria interna ou externa


de fazer o relatório. Fica apenas na posição de
monitoramento.
Análise de Efetividade
Relatório que avalie a efetividade do cumprimento da
política, regras e procedimentos para a prevenção da
LD-FT.

A norma prevê a obrigatoriedade do documento, sendo


aprovado pelo diretor da área de PLD-FT e
encaminhado para o comitê de auditoria e, quando
houver, conselho de administração ou diretoria.
Análise de Efetividade

Elaborado anualmente, com data-base de 31 de


dezembro.

Ser encaminhado até 31 de março do ano seguinte ao


da data-base.

Relatório Anual: Instituições reguladas pela CVM.

Relatório a cada 2 anos: Instituições reguladas pelo


BACEN.
Análise de Efetividade
Métodos adotados na avaliação.

Procedimentos de conhecer clientes, com validação de


informações.

Procedimento de monitoramento e comunicação ao


Coaf.

Governança da política PL-FT.

Medidas de desenvolvimento da cultura organizacional


PL-FT.
Lavagem de Dinheiro

Identificação de Colaboradores, Parceiros,


Terceirizados e Prestadores de Serviços Relevantes:

Necessário a identificação e verificação, proporcional a


posição que ocupam. Informações como histórico de
atividade profissionais e outras informações, de acordo
com a ABR da instituição.

Conclusão de Alertas em até 45 dias.


Comportamento Atípico
Agente público abrir conta para familiar.

Ameaça o colaborador como forma de persuadir o


registro de informações para a PLD-FT.

Cliente não deseja continuar uma operação, após


descobrir que é necessário ser relatada.

Oferece dinheiro para comprar o silêncio de um


Colaborador.
Comportamento Atípico

A recusa de uma rentabilidade maior, visto pela


disponibilidade de um alto valor.

Incompatibilidade das transações com a situação


patrimonial, volume, frequência e/ ou modalidade.

Transações em espécie.
Know Your Client - KYC

KYC significa: Conheça seu Cliente, este é um


procedimento que deve ser adotado por todos que
atuam com recursos de terceiros.

Questionário que permite saber a origem do


patrimônio do cliente e se a movimentação é
compatível com a renda cadastrada.
Know Your Client - KYC
É o principal mecanismo no combate à lavagem de dinheiro.

As instituições devem arquivar os documentos e registros


das transações, por no mínimo 10 anos em relação à
operação.
Manter o cadastro 10 anos após o encerramento da conta.

Identificar o cliente que realizou a operação.


Know Your Client - KYC
Quem deve fazer o KYC?

• Todos que atuam na gestão de recursos de terceiros.

Exemplo: bancos, corretoras, distribuidoras, Bolsa de


Valores, venda de imóveis, fundos de investimentos,
clubes de investimentos, comerciantes de jóias, metais
preciosos, obras de arte e consultoria financeira
Know Your Client - KYC
• Serviços de aplicação de recursos de terceiros
• Compra e venda de moeda estrangeira
• Custódia e distribuição de valores mobiliários
• Bolsas de Valores
• Seguradoras e corretoras
• Vendas de imóveis
• Vendas de joias e metais preciosos
• Vendas de bens de luxo
• Consultoria financeira
• Operadoras de cartão de crédito
Know Your Client - KYC
Importante:
Agências de rating ou classificação de risco não
precisam de KYC.

Empresas terceirizadas (limpeza, vigilância) que


prestam serviços aos bancos, não entram nas regras
de lavagem de dinheiro, portanto, não precisam
seguir os mesmos códigos.
Know Your Client - KYC
Punições para as Instituições que desrespeitarem o
código de prevenção:
• Advertência Pública;
• Inabilitação temporária por até 10 anos à partir da
decisão do juiz;
• Cassação ou suspensão;
• Multa de até 20 milhões , o que for menor;
• Dobro da operação ou dobro do lucro real.
Know Your Employee - KYE

Visa conhecer o empregado contratado pela instituição.

Ciclo de vida, renda, patrimônio, origem dos recursos.

Antecedentes criminais.

Aborda também questões internas entre funcionários,


para evitar assédio ou preconceito.
Know Your Partners - KYP

A busca e investigação tem como objetivo assegurar


um adequado conhecimento em relação aos parceiros
da instituição.

Estabelecendo princípios e regras a serem seguidos


para garantir a integridade dos negócios entre os
envolvidos.
Lavagem de Dinheiro
• Indícios:

Aumento no volume de transações;

Troca de grande quantidade de notas pequenas por


notas de maior valor;

Movimentação de recursos em fronteiras;

Movimentação de cartão de crédito incompatível


com a renda cadastrada.
Lavagem de Dinheiro

Operações que sejam feitas através de transferências já


são identificadas pelo COAF. Contudo, é preciso
levantar informações antes de comunicar a suspeição.
Lavagem de Dinheiro
ABR (MAIOR RISCO, MAIOR FISCALIZAÇÃO)

AIR (CLASSIFICAR E ELENCAR PRODUTOS, RISCOS E CANAIS)

KYC / KYE /KYP

DIRETOR DE PLDFT: IMPLANTAR E CUMPRIR / NÃO PRECISA DEDICAÇÃO


EXCLUSIVA / SOFRE PUNIÇÃO TAMBÉM.

AVALIAÇÃO CVM: ANUAL

AVALIAÇÃO BACEN: A CADA 2 ANOS

INDICADORES: MÉTODOS / TESTES /DEFICIÊNCIAS VERIFICADAS / DEVENDO


FICAR DISPONÍVEL À CVM E BACEN.
Pessoas Expostas Politicamente - PEP

Agentes públicos que desempenham ou tenham


desempenhado, nos últimos cinco anos, no Brasil ou
em países, territórios e dependências estrangeiros,
cargos, empregos ou funções públicas relevantes, assim
como seus representantes, familiares e outras pessoas
de seu relacionamento próximo.
Risco Legal

O Risco Legal é o risco de perda quando a instituição


não pode executar os termos de um contrato.

Isso inclui os riscos provenientes de documentação


insuficiente, falta de poderes dos representantes da
contraparte para assumir o compromisso.
Risco de Imagem
Esse risco está associado à reputação da Instituição
Financeira junto ao mercado. Podem prejudicar:
Fornecimento de crédito sem embasamento.
Vantagens devido a relacionamentos políticos.
Indícios de lavagem de dinheiro.
Fama de atender mal os clientes.
Falta de respeito ao meio ambiente.
Ética na Venda

É preciso manter os padrões de ética e transparência


para que os relacionamentos no mercado financeiro
sejam de longo prazo.

A venda casada é o ato de subordinar a venda de um


produto ou serviço à aquisição de um outro produto ou
serviço. Prática Proibida.
Normas e Padrões Éticos

Informação Privilegiada: Toda e qualquer informação


relevante fora do domínio público.

Confidencialidade: o profissional deve manter os mais


elevados padrões de sigilo e confidencialidade.
Normas e Padrões Éticos

Conflito de interesse: situação onde o profissional tem


interesse pessoal ou privado suficiente para ser
influenciado em um ambiente corporativo.

Venda Casada: Prática proibida, condicionada a venda


de um produto em função da aquisição de outro.
Utilização indevida de informação

Insider Trader: tem acesso a informação privilegiada


(sigilosa) fora do domínio público e utiliza em seu
benefício próprio ou de terceiros.

Front Runner: utiliza de ordem de cliente para o seu


benefício próprio. Realizando antes para si o que
deveria ser feito para o investidor.

126
Penalidades

Insider Trader e Front Runner:

• Crimes com reclusão de 1 a 5 anos.

• Multa de até 3 vezes o valor do montante.

127
Restrições na Orientação

Fatores que devem ser avaliados no momento da


orientação de produtos e investimentos.

• Idade

• Horizonte de Investimento

• Conhecimento do Produto

• Tolerância ao Risco
Análise do Perfil do Investidor - API

Trata-se de um questionário OBRIGATÓRIO para avaliar


o perfil de investidor antes de recomendar algum
produto de investimento.

São perguntas que levarão a identificação do perfil do


cliente:
• Conservador
• Moderado
• Arrojado
Análise do Perfil do Investidor - API

Objetivo Financeiro Conhecimento


Período Receitas Regulares Produtos Conhecidos
Risco Composição do Operações já
Finalidade Patrimônio Realizadas
Necessidade Futura Formação Acadêmica e
Profissional
Fatores para análise de API

Objetivo • Período que será mantida a aplicação


Período (tempo).

Risco • Preferência a Risco: Conservador, Moderado


Finalidade ou Arrojado.
• Finalidade do investimento: Curto ou longo
prazo.
Fatores para análise de API

Financeiro • Receitas regulares: salários,


Receitas Regulares aluguéis, dividendos.
Composição do • Patrimônio: casa, carro, saldo em
Patrimônio conta, aplicações.
Necessidade Futura
• Necessidade futura do recursos:
possui reserva de emergência
para imprevistos ou irá precisar
resgatar o valor investido?
Fatores para análise de API

Conhecimento • Conhecimento: operações que ele já


Produtos Conhecidos conhece.
Operações já • Operação já realizadas e volume.
Realizadas
• Formação acadêmica e profissional.
Formação Acadêmica
e Profissional
Fatores para análise de API

Caso o cliente queira investir sem responder o API, ou


em algum produto divergente do seu perfil, ele precisa
assinar o termo de ciência de risco.

A atualização do API ocorre a cada 24 meses,


obrigatoriamente.
Fatores para análise de API

O perfil do cliente (API) pode mudar com o passar do


tempo. Pode! Mas não necessariamente mudará.

Dentro da análise de qual o melhor investimento, existe


o conceito de Suitability, que corresponde ao ajuste do
melhor produto para o cliente.
Fatores para análise de API

Suitability: corresponde ao ajuste do melhor produto


para o cliente. O profissional deve ser capaz de
entender o perfil do cliente para depois recomendar o
produto.
Fatores para análise de API

Não é possível efetuar a indicação de algum


investimento sem que o cliente responda o API.

Quando o cliente se recusar a responder o API o


gerente deve se abster de orientar o investimento.
Fatores para análise de API

Apenas um produto pode receber aplicações sem


responder o API, o Fundo de Renda Fixa Simples.

Tratam-se de fundos com baixo risco, portanto


permitem a aplicação.
Fatores para análise de API

Antes de ingressar nos fundos, o cliente assina que


recebeu e leu todos os materiais de informações e
segurança.
Dispensados de fazer API

Os seguintes investidores são dispensados do API:


• Cliente for investidor qualificado.
• Cliente for investidor profissional.
• Cliente for Pessoa Jurídica de direito público.
• Cliente tiver sua carteira de valores mobiliários
administrada por administrador de carteira de valores
mobiliários autorizado pela CVM.
Orçamento Pessoal

O ideal é que você tenha:


• Mais Receitas e Menos despesas.

+ Receitas
- Despesas
Salário
(Fixas)
Dividendos
(Variáveis)
PLR Comissões

141
Orçamento Pessoal

Gastos Fixos Mensais Gastos Variáveis


Água, Luz, Telefone, Lazer
Condomínio
Alimentação Cuidados Pessoais
Aluguel, Financiamentos Vestuário
Transporte
Investimento (SE PAGAR)

142
Orçamento Pessoal

INVESTIMENTO
Reserva de Emergência Curto Prazo (Alta Liquidez)

Construção Patrimonial / Médio Prazo (Média Liquidez)


Sonhos

Aposentadoria Longo Prazo (Baixa Liquidez)

143
Grau de Endividamento

• Ativo: carro, conta corrente, imóvel.

• Passivo: Despesas, financiamentos.

• Patrimônio Liquido: Ativo – Passivo.


É o que realmente é da pessoa, já descontado as
despesas.

144
Grau de Endividamento
(Ativo) Valor do Carro: R$ 20.000,00
(Passivo) Devo do Carro: R$ 5.000,00

Fórmula Endividamento: Passivo / Ativo

5.000 / 20.000 = 0,25 x 100 = 25% Endividamento.

145
Decisões nas Finanças

• Finanças Tradicionais
Atesta que o investidor toma as decisões baseadas
100% na racionalidade. Afirma também que todos os
investidores tem acesso as mesmas informações.

146
Decisões nas Finanças

• Finanças Comportamentais:
Afirma que o ser humano toma a decisão de
investimento baseado na analise racional mas se deixa
influenciar por aspectos emocionais. Afirma que as
pessoas tem acesso as informações diferentes.

147
Heurísticas
São vieses comportamentais, ou seja, formas de agir a
partir de um costume padrão.

• Disponibilidade: tomar uma decisão associada com


informações vistas recentemente.
Ex: Decidir vender uma ação após ler em jornais,
revistas ou internet que as ações estão em queda.

148
Heurísticas

• Representatividade: tomar uma decisão associada


com fato ANTIGO, baseada em experiências antigas,
pessoas ou momentos que representam muito para a
pessoa.

Ex: Meus pais sempre diziam que a poupança era um


bom investimento.

149
Heurísticas

• Ancoragem: Está associada ao Valor ou Preço de


algum ativo. É uma referência para poder respaldar a
decisão do investidor.

Ex: Comprarei dólar quando chegar a R$ 3,70. A bolsa


estará em alta quando chegar aos 130.000 pontos.

150
Heurísticas

• Aversão a perda: Possui dificuldade em admitir a


perda. Fica com o ativo que está em queda na
esperança que ele valorizará no futuro.

Ex: Ele mantem posições perdedoras e vende


rapidamente as posições ganhadoras.

151
Efeitos de Estruturação - Framing

Framing: Ocorre uma influência na tomada de decisão


do investidor em função de como a mensagem foi
estruturada.

Como por exemplo:


O projeto tem 40% de chances de dar certo.
O projeto tem 60% de chances de dar errado.
Mesma mensagem, expressa em formato diferente.
VOCÊ É O AUTOR
DA SUA HISTÓRIA!
Módulo 3

Princípios Básicos de Economia e


Finanças

5% a 10%
(3 a 6 questões)
Produto Interno Bruto - PIB
É a soma de todos os bens e serviços finais produzidos
dentro do país durante certo período, calculado e
divulgado pelo IBGE.
Para comparação internacional, utiliza-se o ano como
base.

Exemplo: Durante a fabricação de uma moto, as rodas


são bens intermediários, já a moto é o bem final.
Produto Interno Bruto - PIB

O que o PIB considera?


Apenas bens e serviços finais. Para que não seja
calculada o mesmo produto duas vezes.

Empresas nacionais e internacionais com sede no


Brasil.
Produto Interno Bruto - PIB
Fórmula do PIB na ótica do consumo:
PIB: C + I + G + NX
• Consumo das Famílias
• Investimento das Empresas
• Gastos do governo.
• (NX) Exportações Líquidas (Export - Import)
Inflação
Inflação é a perda do poder de compra com o passar do
tempo. Isto acontece devido ao aumento do preço dos
produtos.
Quando o preço dos produtos caem, acontece a
Deflação.

Exemplo:
• Botijão de Gás em 2020: R$ 70,00
• Botijão de Gás em 2021 R$ 90,00
Índice de Preço ao Consumidor
Amplo - IPCA
É o índice oficial da inflação no Brasil.
Índice do VAREJO.
Utilizado como meta de inflação.
Calculado pelo IBGE.
Pesquisa famílias com renda entre 1 e 40 Salários
mínimos residentes em 11 Capitais + 2 municípios.
O IPCA faz a análise dos custos com transporte,
alimentação, educação, vestuário, etc.
Tipos de Gasto x Peso % do Gasto
Gasto Alimentação: 25,21%;
Transportes e comunicação: 18,77%;
Despesas pessoais: 15,68%;
Vestuário: 12,49%;
Habitação: 10,91%;
Saúde e cuidados pessoais: 8,85%;
Artigos de residência: 8,09%;
Total: 100%
Índice Geral de Preço de Mercado
IGP-M
Índice de Inflação calculado mensalmente pela
Fundação Getúlio Vargas (FGV). Índice do ATACADO.
• 60% IPA índice de preço atacado.
• 30% IPC índice de preço ao consumidor.
• 10% INCC índice nacional de custo de construção.

Utilizado para reajuste de preços de ATACADO e ajustes


de aluguéis.
Comitê de Política Monetária - COPOM

Formado pelo BACEN e seus diretores.


É uma área do BACEN que define a Selic Meta e cuida
da Política Monetária.
Reuniões ordinárias em 2 dias, 8 vezes ao ano a cada 45
dias. (Terça e Quarta).
Copom: Define a SeliC meta
CMN : define a meta de iNflação.
Taxa Selic Meta
É a taxa básica de juros da economia, uma referência
para todas as outras taxas. Esta taxa mostra o quanto
“custa” o dinheiro.

Selic meta é definida pelo COPOM com base na meta


de inflação.

Pode ser alterada somente a cada reunião do COPOM.


Taxa Selic Meta

Quanto maior for a taxa Selic, menor tenderá a ser o


consumo e consequentemente, menor será a inflação;

Quanto menor for a taxa Selic, maior tenderá a ser o


consumo e, consequentemente, maior será a inflação.
Taxa Selic Over

Selic Over ou taxa média Efetiva é apurada na média


de taxas negociadas no mercado de títulos Públicos.

Altera diariamente com base no mercado por 252 dias


úteis, lastreada em Títulos Públicos Federais.
Certificado de Depósito
Interbancário - CDI
Títulos emitidos pelas próprias instituições financeiras
que lastreiam as operações do mercado interbancário.

Definida pelo mercado de títulos Privados com base


em 252 dias úteis.

A taxa média do CDI é utilizada como parâmetro de


rentabilidade do fundo DI. Pode ser Pré ou Pós fixado.
Taxa Referencial - TR
É um índice de correção monetária.
Calculada e divulgada pelo BACEN .
A taxa básica financeira é a média das LTN´s.
TR é utilizada para remuneração da poupança, FGTS e
alguns títulos imobiliários.

Fórmula TR: TBF


Redutor
Taxa de Câmbio
É o preço de uma unidade monetária de uma moeda
em unidades monetárias de outras moedas.

PTAX: É a taxa oficial de câmbio do país, média da taxa


de câmbio praticada no mercado interbancário;
divulgada pelo BACEN. Usada para contratos
financeiros.

A taxa de câmbio spot é a taxa para compra e venda


imediata de dólares.
Taxa de Câmbio
1U$ = R$ 5,00: Dólar valorizado;
Favorece a exportação e mais turistas no país.

1U$ = R$ 3,00: Dólar desvalorizado;


Favorece a importação e menos turistas no país.

O exportador é ofertante de moeda estrangeira no


mercado, recebe em dólar e deseja trocar no mercado.
Politica Cambial
O Brasil adota uma política cambial SUJA com
intervenção (BACEN intervém).

Adota a política SUJA flutuante de preços.

SUJA pois o BACEN intervém comprando ou vendendo


dólar no mercado.
Política Monetária
Conjunto de medidas adotas pelo BACEN visando
adequar a circulação de dinheiro na economia.
Incentivando ou travando o consumo com 3 operações:

• Depósito compulsório (CDB, Poupança e Conta


corrente).
• Open Market (Compra e venda de títulos). A mais ágil.
• Redesconto (empréstimo do Banco Central aos Bancos).
Política Monetária

• Política expansionista:
Mais dinheiro na mão da população, incentivando o
consumo.

• Política restritiva:
Menos dinheiro na mão da população, travando o
consumo.
Depósito Compulsório

É o percentual em dinheiro que é enviado pelos bancos


ao BACEN de forma compulsória ou seja, obrigatório.

Existe depósito compulsório sobre depósitos à vista


(conta corrente), poupança e depósito à
prazo (aplicações).
Depósito Compulsório

• Política expansionista:
O BACEN reduz a taxa de compulsório e o Banco terá
mais recurso para emprestar, estimula o consumo.

• Política restritiva:
O BACEN aumenta a taxa do compulsório e o Banco
terá menos recurso para emprestar, travando assim o
consumo.
Redesconto Bancário
É o volume de empréstimo que o BACEN faz aos
bancos.

Quando o BACEN quer acelerar ou aquecer a economia


ele reduz as taxas de juros para o empréstimo.

Quando quer frear a economia ele aumenta as taxas de


juros.
Redesconto Bancário
• Política expansionista:
O BACEN reduz a taxa de REDESCONTO e o Banco terá
mais recursos para emprestar, estimulando o consumo.

• Política restritiva:
O BACEN aumenta a taxa do REDESCONTO e o Banco
terá menos recursos para emprestar, travando o
consumo.
Open Market - Leilão
Os Bancos possuem reservas de dinheiro e de Títulos
Públicos em sua tesouraria.

Open Market, é o leilão de compra e venda das


reservas de títulos públicos entre BACEN e os
BANCOS.

Instrumento mais ágil da economia para exercer a


política monetária.
Open Market - Leilão

• Política Expansionista:
O BACEN COMPRA títulos, PAGA o Banco. O Banco terá
mais recursos para emprestar, estimulando o consumo.

• Política Restritiva:
O BACEN VENDE títulos, RECEBE do Banco. O Banco
terá menos recursos para emprestar, travando o
consumo.
Políticas Fiscais
Conjunto de medidas adotadas pelo Governo, para
controlar as contas públicas. Aplicada através dos
aumentos ou reduções de TRIBUTOS , GASTOS
PÚBLICOS E PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIAS.

Receitas e Impostos > Despesas = Superávit.


Receitas e Impostos < Despesas = Déficit.
Reservas Internacionais
Reservas Internacionais do nosso país representam o
saldo que o BACEN possui alocado em uma moeda
estrangeira.

A maior parte delas do Brasil (e dos demais países


emergentes) está alocada em Títulos Públicos do
Tesouro Norte Americano e Euro.

Quanto maior a reserva, maior a segurança do País.


Balança de Pagamentos

A Balança de Pagamentos é o nome dado ao registro


contábil de todas as transações econômicas e
financeiras de um determinado país com seus similares
no mundo todo.
Balança de Pagamentos

Transações Correntes ou Conta Corrente: registrados as


transferências de bens e serviços, e as doações
recebidas ou dadas sem existência de uma
contrapartida

Balança Comercial: registra o comércio de bens na


forma de exportações e importações
Balança de Pagamentos
Balança de Serviços e Rendas (Exportações e
Importações): registra o resultado entre as exportações
e importações de serviços e rendas do Brasil com o
resto do mundo

Transferências Unilaterais (doações enviadas ou


recebidas): São donativos e subsídios, ou seja,
pagamentos e recebimentos que não têm contrapartida
de compra e venda de bens ou serviços.
Balança de Pagamentos

Conta Capital e Financeira: A Conta Capital e Financeira


registra transferências unilaterais de ativos reais, ativos
financeiros ou ativos intangíveis entre residentes e não-
residentes.
Índice de Mercado ANBIMA - IMA

É um índice da ANBIMA para consolidar a rentabilidade


dos títulos que o governo emite por exemplo.

Representa uma carteira de todos os títulos públicos:

185
Índice de Mercado ANBIMA - IMA

IMA

IMA-S IRF-M IMA-B IDKA

Pós Fixado na Indexados ao Prazos


Prefixados
Selic-LTF IPCA (NTN-B) Constantes

186
Ibovespa

O Ibovespa é o resultado de uma carteira teórica dos


ativos mais negociados na B3.

É o indicador do desempenho médio das cotações dos


ativos de maior negociabilidade e representatividade do
mercado de ações brasileiro.
Benchmark
É um índice de referência;

Um parâmetro de rentabilidade;

Algo que você irá se espelhar para atingir;

Dentro dos investimentos, o benchmark pode ser alguns


dos indicadores que já estudamos:
SELIC, CDI, IBOVESPA, IGP-M, IPCA, etc.
Taxa de Juros: Nominal e Real

Nominal: informada (com inflação) ou não descontada


a inflação.

Real: informada (sem inflação), ou descontada


a inflação. É o que realmente se ganhou além da
inflação.
Cenário de Inflação
15% (taxa nominal)
5% (taxa de inflação )
Taxa Real = (taxa nominal – inflação)
Taxa Real: Um pouco menor que 10%

15% /100 = 0,15 +1= 1,15


5%/100= 0,05 +1= 1,05
1,15/1,05= 1,0952 -1 = 0,0952 x100= 9,52%
Cenário de Deflação

15% (taxa nominal)


5% (taxa de deflação )
Taxa Real = (taxa nominal + deflação)
Taxa Real: Um pouco Maior que 20%
Capitalização Simples ou
Taxa Proporcional
O juros é sempre sobre o capital inicial.
O juros não incorpora para o cálculo do juros seguinte.

PV: R$ 1.000,00 i: 10% a.m. = 120% a.a.


Juros 1° mês: R$ 100,00
Juros 2° mês: R$ 100,00
Juros 3° mês: R$ 100,00
Capitalização Composta ou
Taxa Equivalente
É o chamado juros sobre juros, o juros é incorporado
para o cálculo.
É representada sempre pela elevação ao prazo.

PV: R$ 1.000,00 i: 10% a.m. = 213,84% a.a.


Juros 1° mês: R$ 100,00
Juros 2° mês: R$ 110,00
Juros 3° mês: R$ 121,00
Fórmulas
Capitalização simples: juros sobre o capital inicial.
(Taxa Proporcional)
FV = Pv (1 + i x n)

Capitalização composta: juros sobre juros.


(Taxa Equivalente)
FV = Pv (1 + i)n
Fluxo de Pagamentos

CUPOM: Recebimento de Juros periódicos


Zero CUPOM: Recebimento de juros ao final
VP: Valor Presente
VF: Valor Futuro
PU: Preço do título no mercado HOJE
VOCÊ É O AUTOR
DA SUA HISTÓRIA!
Módulo 4

Instrumentos de Renda Variável, Renda


Fixa e Derivativos

17% a 25%
(10 a 15 questões)
Mercado Primário
A empresa decide captar recursos através de ações,
debêntures, etc.

No mercado primário ocorre o lançamento e os títulos


que são negociadas pela primeira vez.

Os recursos captados através da oferta pública primária


vão direto para a empresa.

A liquidação acontece no prazo acordado.


Mercado Secundário
Ações negociadas pela segunda vez, ou seja, acontece
uma revenda entre investidores.

O mercado secundário tem o papel de gerar


lucratividade e liquidez.

O recurso aqui, vai para o investidor e não para a


empresa.

Liquidação física e financeira acontece em D+2.


Mercado Primário
Para realizar a captação de recursos para financiar a
empresa, é necessário a realização de uma oferta
pública.

É necessário uma instituição para coordenar esta oferta


pública, e elas podem ser:
• Bancos com carteira de investimentos
• Corretoras;
• Distribuidoras
Mercado Primário
O processo que envolve toda a emissão e venda das
ofertas chama-se Operação de Underwriting ou de
Subscrição.

O emissor emite os títulos e escolhe diretamente com a


instituição coordenadora, qual a forma de
Underwriting será praticada.
Tipos de Underwriting
O tipo de underwriting diz como será a divisão de
esforços no momento das vendas das operações:
• Firme: o risco é do banco (ele compra a sobra);
• Melhores esforços: o risco é da empresa emissora;
• Residual ou Stand By: o risco será dividido entre
empresa e banco.
Participantes da Oferta Pública

Escriturador Faz o cadastro do investidor.


Liquidante Faz a liquidação com a conta reserva no BACEN.
Mandatário É o liquidante, confirma o pagamento.
Ag. Rating Fornece a nota de classificação da empresa.
Market Maker Formador de mercado para garantir liquidez.
Ag Fiduciário Instituição que Representa o investidor.
Código ANBIMA de Regulação e
Melhores Práticas – Oferta Pública
É quando a oferta de produtos de investimentos é
feita ao público em geral.

O código de distribuição foi elaborado para dar


transparência na comercialização de Produtos de
Investimentos e incentivar o mercado secundário.

204
Código ANBIMA de Regulação e
Melhores Práticas – Oferta Pública

O código não é aplicável para esforços restritos que são


operações aos investidores (Qualificado ou Profissional),
Lotes únicos (operações individuais) ou operações de
Microempresas.

O código Não se sobrepõe a Legislação, apenas


complementa.

205
Código ANBIMA de Regulação e
Melhores Práticas – Oferta Pública
Documentos da Oferta Pública:

• Prospecto:
Relacionamento entre os participantes.
Destinação dos recursos.
Conflito de interesse.

206
Código ANBIMA de Regulação e
Melhores Práticas – Oferta Pública
Documentos da Oferta Pública:

• Formulário de Referência:
Governança Corporativa.
Comentários sobre Demonstrações Financeiras.
Pendências Jurídicas e Administrativas.

207
Ações
É a menor fração do capital social ou (PL) patrimônio
líquido da empresa.

Quem possui estas frações é chamado de acionista.

Ação não tem RISCO de CRÉDITO.


Possui os riscos de MERCADO e LIQUIDEZ.
Ações

Tipos de ações:

ON: Ordinária: direito ao voto. (Cada ação 1 voto)

PN: Preferencial: preferência nos dividendos.


Ação Preferencial (PN)
Tem preferência nos dividendos.

Não tem direito a voto, recebe 10% a mais de


dividendos em relação a ordinária.

Caso a empresa fique 3 anos sem distribuir dividendos


ela passa a ter direito ao voto.

Ela continua preferencial, mas com direito ao voto.


Ações
Quando uma empresa abre seu capital, irá emitir
ações ela primeira vez:

• As ações precisam ser pelo menos 50% ordinárias.

• Podem ser 100% ordinárias.

• Não podem ser 100% preferencial, pois não haveria


quem controlasse a empresa.
Ganhos em Ações

Ganho de Capital:

Acontece quando uma ação é vendida mais caro em


relação ao seu preço de aquisição. Este ganho de
capital é sempre tributado.

• 15% para operações normais.

• 20% para Day Trade.


Ganhos em Ações
Dividendos:
Pago em dinheiro, no mínimo 25% do lucro líquido da
empresa precisa ser distribuído.
São isentos de Imposto de Renda para PF.
Quando a empresa paga dividendos, diminui o valor da
ação.
Assim, no dia seguinte após o pagamento de dividendos
acontece a redução do preço da ação.
Ganhos em Ações
Juros sobre o capital próprio:

Parte lucro retido pago em dinheiro, porém dedutíveis


do lucro tributário da empresa.

É um ganho adicional do acionista, tributado sempre


em 15%.
Ganhos em Ações
Bonificação:
Pago através da emissão gratuita de novas ações aos
atuais acionistas.

Direito de subscrição:
É o direito de comprar novas ações pelo aumento de
capital por parte dos acionistas para manter o
percentual societário.
Tributação em ações

Operação Day Trade:


Compra e venda de ação no mesmo dia.

Quando houver ganho de capital o IR será:


• Alíquota de 20%
• Na fonte: 1% já é retido pela corretora
Tributação em ações

Operação Normal:
Comprar em um dia e vender nos demais dias.

Quando houver ganho de capital o IR será:


• Alíquota de 15%
• Na fonte: 0,005% já é retido pela corretora.
Tributação em ações

Responsável pelo recolhimento:


É o próprio investidor através de DARF até o último
dia útil do mês subsequente.

Quando citar a palavra Fonte: quem recolhe é a


corretora.
Tributação em ações
Alienações (Vendas) com ações para pessoa física no
valor de até R$ 20.000,00 em um mês, tem isenção de
IR. Exceto day trade.

Isenção apenas para Pessoa Física.

• Importante
Day trade não tem isenção!
Tributação em ações

Só é permitida a compensação de perdas em


operações de renda variável, em ações e fundos de
mesmo emissor ou administrador e mesma
classificação.

Investimentos em AÇÕES está isento de IOF.


Análise Gráfica ou Técnica
Estabelece projeções para os preços das ações
baseadas em observações do comportamento
passado.

Avalia preço, gráficos, média móvel.

Toma decisões rápidas.

Curto prazo.
Análise Fundamentalista
Afirma que há um valor para cada ação baseada no seu
desempenho econômico-financeiro.

Analisa cenário econômico.

Balanços da empresa.

DRE, Fluxo de caixa.

Decisões mais lentas e de longo prazo.


TAG ALONG

É quando há mudança no controle da empresa aberta,


os acionistas minoritários tem direito a receber uma
oferta de compra de suas ações pelo mesmo valor pago
pelas ações do controlador.

Alongar a oferta, ou seja, oferecer a mesma oferta. É


uma proteção ao acionista.
Governança Corporativa
É o conjunto de práticas que tem por finalidade alinhar
os objetivos da administração da companhia aos
interesses dos acionistas.

Envolve transparência, equidade e boas práticas.

Define como a corporação irá ser Governada.

São regras complementares a lei.

Adesão Facultativa.

224
Níveis de Governança

Nível 1 Nível 2 Novo Mercado


Tipos de Ações ON e PN ON e PN 100% ON
Free Float 25% 25% 25%
Tag Along 80% 100% para 100%
para ON ON e PN para ON
Demonstração Português Português + Inglês Português
Financeira
Fato Relevante Português Português Português + Inglês

225
Avaliação de Ações

Lucro por ação (LPA):


Lucro líquido / n° de ações emitidas.

Preço sobre Lucro (P/L):


Preço por ação / Lucro por ação.
Representa teoricamente o tempo que levará para o
investidor recuperar seu investimento.
Estratégia com Ações

Grupamento: Inplit (juntar)

Transformar 100 ações de R$ 1,00 em 10 grupos de


R$10,00. O valor final é o mesmo R$ 100,00 só que em
um formato diferente.

Ajuda a diminuir o risco pois são menos ações.


Estratégia com Ações

Desdobramento: Split (separar)

Transformar 10 ações de R$ 10,00 em 100 grupos de R$


1,00. Valor de R$ 100,00 permanece o mesmo, porém
com mais unidades de ações.

Isto é feito para dar maior liquidez.


ADR: American Depositary Receipts

Uma empresa pode emitir ações apenas no país onde


ela possui sede e precisa se adequar a legislação do
país.
Quando ela não pode fazer isto mas deseja negociar, ela
emite um Recibo de ação.

229
ADR: American Depositary Receipts
Recibo de Ação:
• Emitido nos EUA
• Negociado em Dólar
• De uma empresa não americana.
Ex.: Itaú

Não são ações, são RECIBOS de ações!

230
BDR: Brazilian Depositary Receipts
Recibo de Ação:
• Emitido no Brasil
• Negociado em Real
• De uma empresa não brasileira.
Ex.: Ford

• Não são ações, são RECIBOS de ações!


231
Clube de Investimentos
No mínimo 3 e no máximo 50 participantes que se
juntam para aplicação em valores mobiliários.

É mais restrito que um fundo de investimento.

A gestão da carteira do clube pode ser feita por um ou


mais cotistas.
Clube de Investimentos

Precisa ter a carteira com no mínimo 67% dos


investimentos em ações, bônus de subscrição,
debentures conversíveis em ações, de emissão de
companhia aberta.

Nenhum cotista pode ter mais que 40% dos


investimentos no clube.
Clube de Investimentos

Pode ser administrado por uma distribuidora, corretora,


banco de investimento ou banco múltiplo, com carteira
de investimento.

IR de 15% no final.
Títulos Públicos Federais
São títulos da dívida do Governo, você está
emprestando recursos ao seu país.
Podem ser Pré-fixados (taxa de juros de hoje) ou Pós-
fixados (Taxa de juros do futuro).
Pré: A letra T está no meio: LTN e NTN-F
Pós: letra T está no final: LFT
Híbrido: NTN-B e NTN-B Principal
Títulos Públicos Federais
Títulos com CUPOM:
Pagamentos de juros durante o título.
• NTN-F e NTN-B

Títulos sem / zero CUPOM:


Pagamentos de juros somente ao final, no vencimento
do título.
• LTN, LFT, NTN-B Principal
Base da Remuneração

LFT = Taxa SELIC OVER

NTN-B e NTN-B Principal = IPCA + Juros

LTN e NTN-F = Ágio ou Deságio


Memorização

TÍTULO PRÉ / PÓS RENTABILIDADE CUPOM


LFT PÓS SELIC SEM CUPOM
LTN PRÉ DESÁGIO SEM CUPOM
Valor de Face:
R$ 1.000,00
NTN - F PRÉ ÁGIO COM CUPOM
NTN - B Híbrido IPCA + JUROS COM CUPOM
NTN - B PRINCIPAL Híbrido IPCA + JUROS SEM CUPOM
Títulos Públicos Federais
É pelo Tesouro Nacional que apenas Pessoas
Físicas compram e vendem títulos públicos.

Existe recompra diária, valor mínimo R$ 30,00.

Limite de Compra de R$ 1 milhão por mês, por CPF.

Sem limite de vendas.


Tabela Regressiva de IR

0 a 180 Dias 22,5%


181 a 360 Dias 20%
361 a 720 Dias 17,5%
721 ou mais Dias 15%
Certificado de Depósito Bancário - CDB
Pode ser Pré , Pós-fixado ou Híbrido.

Pode ser vendido por 1 dia.

Possui FGC.

Cobra Imposto de Renda para pessoa física e jurídica na


tabela regressiva.

Está sujeito ao risco de crédito acima R$ 250 mil,


mercado e liquidez.
Tabela Regressiva de IR

0 a 180 Dias 22,5%


181 a 360 Dias 20%
361 a 720 Dias 17,5%
721 ou mais Dias 15%
Recibo de Depósito Bancário - RDB
Pode ser Pré, Pós-fixado ou Hibrida

Resgate apenas no final

Não tem risco de Liquidez, pois já existe o


conhecimento de que o RDB não possui resgate
antecipado.

Não permite endosso (repasse) para outro titular.

Todos que emitem CDB podem emitir RDB, mais as


Cooperativas e SCFI (Financeiras).
243
Depósito a Prazo com Garantia Especial
DPGE
Título de renda fixa representativo de depósito à prazo,
criado para auxiliar as instituições financeiras de porte
pequeno e médio a captar recursos.

Não pode ser inferior a 6 meses.

Não pode ser superior a 36 meses.


Depósito a Prazo com Garantia Especial
DPGE
Não pode ser resgatado antes do prazo.

Não tem risco de liquidez, mas tem risco de mercado e


de crédito acima de R$ 40.000.000.

Possui FGC de R$ 40.000.000,00 CPF/CNPJ.

Cobra imposto de renda na tabela regressiva de renda


fixa.
Debêntures
Título de dívida de Renda Fixa de Médio / Longo prazo
emitido por uma empresa S/A não financeira de capital
aberto.

Não possui padrão.

Suas especificações devem ser negociadas e constadas


em suas escrituras ou contratos.
Debêntures
A pessoa que compra a debênture, ou seja, que
"empresta" o dinheiro para a empresa, é o
debenturista.

Não possui FGC.

Cobra imposto de renda pela tabela regressiva de


renda FIXA.
Debêntures

Escritura:
É o documento legal que declara as condições sob a
qual uma debênture foi emitida.

Nela deve constar que o intermediador ou o agente


fiduciário poderá solicitar o fechamento da empresa no
caso de inadimplência.
Debêntures

Tipos:

• Debênture Simples: paga em dinheiro no


vencimento;

• Debênture Conversível: paga em dinheiro ou em


ações da empresa emissora na data do resgate;

• Debênture Permutável: paga em ações de outras


empresas do grupo no resgate.
Debêntures
Garantias:
✓ 1° Garantia Real: maior valor, os bens reais da empresa.
Imóvel, automóvel, máquinas;

✓ 2° Garantia Flutuante: Existe o ativo, mas não é


específico, recebe após a liquidação da garantia real;

✓ 3° Garantia Quirografária: Não existe nenhum ativo de


garantia. 3° na ordem de recebimento;

✓ 4° Garantia Subordinada: Não há garantias, penúltimo a


receber. O último é o acionista.
Debênture Incentivada

Destina-se ao financiamento de projetos voltados para


ampliação de logística, infraestrutura, transporte.
Projetos que deixam um legado para a sociedade.

Prazo médio de 4 anos.

Isenção de IR para pessoa física.

Alíquota 15% para pessoa jurídica.


Notas Promissórias

São chamadas também de Commercial Paper.

Título de dívida de Curto Prazo emitido por S/A não


financeira.

Utilizada para Capital de Giro das empresas.

Nota promissória não possui FGC.

Não tem garantia real.


Notas Promissórias

Prazo mínimo de 30 dias para ambas.

Prazo máximo de 360 dias para S/A Fechada.

Prazo máximo de 360 para S/A Aberta.

Tributados pela tabela regressiva de renda fixa.

Não tem IOF pois o prazo mínimo são 30 dias.


Letra de Crédito do Agronegócio - LCA

Título lastreado em operações de financiamento rural.

Emitido por instituições públicas ou privadas que


oferecem financiamento de agronegócio.

Possui isenção de IR para Pessoa Física.

Possui garantia do FGC até 250.000,00.

Prazo mínimo de vencimento é de 90 dias. (Sem IOF)


Certificado de Recebíveis Imobiliário - CRI
São títulos de renda fixa longo prazo

Lastreada em empreendimento imobiliário

Emitido apenas por companhia Securitizadora


(instituição não financeira que faz a aquisição de
recebíveis imobiliários)

A securitizadora é uma empresa que transforma uma


dívida em um título mobiliário.
255
Certificado de Recebíveis Imobiliário - CRI
Valor mínimo de R$ 300.000,00 para distribuição
pública.

Tem garantia real mas não tem FGC.

Possui isenção de IR para pessoa física.

Precisa de autorização da CVM

Obrigatório nota de uma agência de crédito quando


não for para investidor qualificado.
256
Certificado de Recebíveis do Agronegócio - CRA
São emitidas por companhias Securitizadora
(instituição não financeira que faz a aquisição de
recebíveis agrícolas)

A securitizadora é uma empresa que transforma uma


dívida em um título mobiliário.

Lastrada em operações de agronegócio.

Não possui FGC

Pessoa física possui isenção de IR.


257
Letra de Crédito Imobiliário - LCI
Emitida por bancos comerciais, múltiplos com carteiras
de crédito imobiliária, Caixa Econômica e companhias
hipotecárias como uma forma de captação de recurso.

Possui garantia do FGC até R$ 250.000,00.

Possui garantia real do próprio imóvel.

Possui isenção de IR para pessoa física.

Prazo mínimo de vencimento é de 90 dias. (Sem IOF)


Cédula do Produtor Rural - CPR
Emitida por produtor rural ou cooperativa para financiar a
produção. É a antecipação de um valor necessário para a
produção.
Lastro do título é penhor.
Não tem FGC.
Pode ser negociado em mercado de balcão, sem registro na
B3.
Isento de IR para PF e IR na tabela Regressiva para PJ.
É possível fazer a liquidação física. (Entregar a produção
rural, saca de café).
Letras Financeiras - LF

Forma de Captação de recursos pelos bancos.

Quem pode emitir:


• Bancos Comerciais, Investimentos e Múltiplo.
• Sociedade de crédito e financiamento e investimento,
Caixa econômica, BNDS, Sociedade de Crédito
Imobiliário.

260
Letra Financeira - LF
Prazo mínimo de 24 meses. (Vedado o resgate antes do
prazo).

Valor mínimo:
• R$ 50.000,00 para Sênior

• R$ 300.000,00 para Subordinada

Cobra IR de 15%

LF: “Letra Ferrada” Não tem FGC.


261
Letra de Câmbio - LC
Títulos de captação de recurso, é o “CDB” das
Financeiras.

Emitido por uma sociedade de crédito e financiamento,


(SCFI).

Não tem relação com câmbio, é uma troca de operação.

Tem FGC até R$ 250.000,00

LC : “Letra Coberta”, está coberto pelo FGC.


262
Poupança
A captação de poupança é utilizada pelos bancos para
financiamentos habitacionais e crédito rural.

Possui cobertura do FGC.

Isenção de IR para pessoa física.

Tem IR para pessoa jurídica na tabela regressiva.


Poupança
Até maio de 2012 a poupança rendia 6% a.a. + TR, o que
correspondia 0,5% a.m + TR, após esta data sua
remuneração mudou.

Em maio de 2012 sua remuneração passou a ser:

• Selic até 8,5% a.a. = rende 70% Selic + TR

• Selic maior que 8,5% a.a. = rende 6 % a.a. + TR


Poupança
Remuneração sempre sobre o menor saldo do período
e no dia do aniversário de cada deposito.

Remuneração mensal para PF.

Remuneração Trimestral para PJ.

Aplicações nos dias 29, 30 e 31 tem seu aniversário no


dia 1° de mês seguinte.
Fundo Garantidor de Crédito - FGC
Entidade privada sem fins lucrativos .

O FGC não exerce qualquer função pública.

O FGC administra o mecanismo de proteção aos


investidores e depositantes do sistema financeiro.

Contribui para a estabilidade do Sistema


Financeiro Nacional.
Fundo Garantidor de Crédito - FGC
Contribuição dos seus associados com um montante
dos saldos em contas.

Tem cobertura do FGC:


* LCI * RDB
* CDB * Conta Corrente
* LC * Letra Hipotecária
* DPGE * Poupança
* LCA
Fundo Garantidor de Crédito - FGC
Garantia Ordinária:
Cobertura por CPF ou CNPJ de até R$ 250.000,00;
Limite Global de R$ 1 milhão;
Tem sua renovação a cada 4 anos.

Garantia Especial:
R$ 40.000.000,00 DPGE

Obs: Conta conjunta até R$ 250.000,00, independente


de possuir dois CPF’s. Cobertura é por conta e não por
CPF.
Derivativos
Derivativo é o contrato assinado por 2 partes que faz
referência ao ativo. Não é o Ativo.

Significa que o preço do ativo é derivado de outro ativo.

O objetivo do contrato é transferir o Risco, buscando


proteção, o chamado HEDGE.

269
Derivativos

Personagens do Mercado:

HEDGER: Busca Proteção.

ESPECULADOR: Busca o risco.

ARBITRADOR: Pequenos Ganhos com oscilação do


mercado. (Corrige falhas).

270
Tipos de Derivativos

Mercado a Termo

Mercado de Swap

Mercado de Opções

Mercado Futuro

271
Derivativos: Mercado a Termo
É o compromisso de comprar ou vender algo em uma
data futura com o preço previamente definido hoje.

Portanto é possível ao HEDGER comprar ou vender uma


ação hoje ao ESPECULADOR, com preço definido, que
será pago em uma data futura. O especulador assume o
risco de alta ou baixa agora.

272
Derivativos: Mercado a Termo

Mercado a Termo
Prazo 16 a 999 dias corridos
Padrão Não
Ajuste Diário Não
Direitos e Proventos Do comprador desde o início
Permite Liquidação Antecipada Sim (não tem desconto)
Garantia Comprador Deposita Margem

273
Derivativos: Swap

O termo swap remete ao contrato de troca que é feito


em operações financeiras.

Utilizado para ter uma taxa pré-fixada de operações


que oferecem o risco de oscilação de preço do ativo.

274
Derivativos: Swap
Existe ponta PASSIVA: Entrega a operação que possui
em mãos.
Existe ponta ATIVA: Recebe o ativo que deseja.

Contrato Não Padronizado


Utilizado Moedas, Taxas e Juros
Tributação Tabela Regressiva de renda fixa
Função Realizar Troca.
Ponta Passiva No que oferece
Ponta Ativa No que Recebe

275
Derivativos: Mercado de Opções

Mercado em que são negociados Direito de COMPRA


(CALL) ou Direito de VENDA (PUT) de um contrato.
Baseado no preço das ações.
Preços e prazos pré-estabelecidos.

• CALL: Direito de Compra


• PUT: Direito de Venda

276
Derivativos: Mercado de Opções

Investidores de Opções: Titular e Lançador

• Titular de Opção
Tem o Direito de exercer ou negociar uma opção.
Paga um PRÊMIO (uma fração do valor) para ter este
direito.
Perda máxima do titular é o prêmio.

277
Derivativos: Mercado de Opções

• Lançador de Opção:
Tem a OBRIGAÇÃO de vender ou comprar o ativo.
A perda máxima de um lançador é ilimitada, pois não
se sabe qual será o preço.

278
Derivativos: Mercado de Opções
Opção de Compra – CALL
Titular Lançador
Direito de Comprar Obrigação de Vender
Paga o Prêmio Recebe o Prêmio
Aposta na Alta do mercado Aposta na Queda do Mercado

Opção de Venda – PUT


Titular Lançador
Direito de Vender Obrigação de Comprar
Paga o Prêmio Recebe o Prêmio
Aposta na Queda do mercado. Aposta na Alta do Mercado

279
Derivativos: Mercado de Opções

Formas de exercer o Direito de opção:

• Americana: durante a vigência do contrato; a


qualquer momento.

• Europeia: apenas no vencimento do contrato;


seguindo a pontualidade.

280
Derivativos: Mercado de Opções
Operações com Opções:
A referência é a base reta:
Base abaixo do Lucro: Titular (início no Prejuízo)
Base acima do Lucro: Lançador (início com Lucro)

Lucro

Prejuízo
281
Derivativos: Mercado de Opções
Operações com Opções
Titular Call Lançador Call
Direita: Call Direita Call

Titular Put Lançador Put


Esquerda Put Esquerda Put

282
Derivativos: Mercado de Opções

Box de 4 Pontas:
É fazer 4 operações simultâneas, colocar em uma
“caixa” e deixar tudo no controle. Você terá um
“ganho certo.” tributado como renda fixa.
C - Call
V - Call
C - Put
V - Put
283
Derivativos: Mercado de Opções
Straddle:
Compra de uma Call e de uma Put (ambos com o
mesmo preço de exercício e mesmo vencimento).

Strangle:
Compra de uma Call e de uma Put (ambos com o
mesmo vencimento, porém com preço de exercício
diferente).

284
Derivativos: Mercado de Opções

Cap´s “Chapéu” é um teto limite de


pagamento de taxa juros
Floor “Chão” é um limite mínimo para
pagamento
Collar Travas de altas e baixas
Opção exótica Fora do comum, deixa de existir após a
barreira.

285
Derivativos: Mercado Futuro

É o mercado onde tenta-se projetar o preço futuro de


um determinado ativo.

Diretamente ligado ao mercado de apostas de variação


de preços de ativos agropecuários, financeiros,
energético, etc.

286
Derivativos: Mercado Futuro
Os apostadores do mercado são:
COMPRADO: Aposta na Alta do preço: Compra
VENDIDO: Aposta na Queda do preço: Vende

São contratos sempre PADRONIZADOS.


Possuem Ajuste Diário.
Não existe risco de Contraparte (risco de não honrar
o contrato pois existe ajuste diário).
287
Derivativos: Mercado Futuro

Não existe prêmio.

Existe margem de garantia de exigida.

Liquidação física ou financeira.

288
Certificado de Operações Estruturadas
COE
Forma de captação de recursos por parte dos bancos de
investimentos. Mescla instrumentos de renda fixa e
renda variável.
Emitido em 2 modalidades:
VNP (Valor nominal protegido): garantia do valor inicial
aplicado.
VNR (Valor nominal em risco): pode perder o capital
aplicado.
289
Certificado de Operações Estruturadas
COE
São emitidos por BANCOS de investimentos e
registrados na (B3).
Remuneração atrelada em ações, moeda, juros,
commodities.
Poder ter resgate antecipado.
Obriga assinatura do termo de ciência de risco.
Não possui FGC.
Tributado pela tabela Regressiva de Renda Fixa.
290
Tabela Regressiva de IR

0 a 180 Dias 22,5%


181 a 360 Dias 20%
361 a 720 Dias 17,5%
721 ou mais Dias 15%
VOCÊ É O AUTOR
DA SUA HISTÓRIA!
Módulo 5

Fundos de Investimentos

18% a 25%
(11 a 15 questões)
Fundos de Investimentos
Fundo de investimento é uma junção de pessoas que
unem seus investimentos para formar um valor maior e
assim aplicarem em fundos que sozinhas não
conseguiriam.

Com esta ação o investidor consegue brigar por taxas


maiores, enquanto que nas aplicações individuais ele
não teria uma alta rentabilidade.
Fundos de Investimentos

Sua estrutura é semelhante a de um condomínio, várias


pessoas com um único objetivo.
• Mais rentabilidade
• Mais diversificação
• Comunhão de recursos
Fundos de Investimentos
Em operações de fundos de investimento, o banco fará a
Gestão de Recurso de Terceiros.

Com estes recursos o GESTOR fará a compra de ativos


como CDB, ações, debêntures, etc.

Os ativos do fundo são de propriedade dos cotistas, eles


são os donos.
Fundos de Investimentos em Cotas
FIC
Não compram ativos, compram cotas de fundos, são
uma espécie de investidores cotistas.

Compra no mínimo 95% de cotas de outros fundos.

Ele “junta” investidores menores e compra cotas de


outros fundos.
Fundos de Investimentos
Cotas de um fundo:
As cotas são a menor fração do patrimônio líquido da
empresa.
Deve ser calculada e divulgada diariamente, já
descontadas as taxas e despesas.

Valor da cota = PL (patrimônio líquido) / n° de cotas


Fundos de Investimentos
Como encontro o valor do Patrimônio Líquido?

PL = Ativos do fundo + Dinheiro em caixa + Valores a receber - Despesas

Calculado e divulgado diariamente, esta divulgação


diária é a MARCAÇÃO a MERCADO.

Obs.: não considera IR no cálculo.


Fundos de Investimentos

Após a solicitação do resgate o gestor vende ativos para


poder pagar o investidor. Este processo de pagamento
chama-se liquidação financeira.

A liquidação financeira ocorre com no máximo D+5 após


a cotização (descobrir o valor da cota), esta cotização
pode levar até 30 dias.
Fundos de Investimentos

Tipos de fundos de investimento:

Fundo Aberto: permite entradas e resgates das cotas a


qualquer momento. Pode ou não haver carência;

Fundo Fechado: permite resgates somente ao término


do prazo de duração. Pode vender as cotas no mercado
secundário caso necessite do resgate antes do prazo.
Fundos de Investimentos

Tipos de fundos de investimento:

Fundo Aberto Com Carência: Pode resgatado a qualquer


momento, porém é preciso esperar o prazo mínimo para
ter direito ao dividendos.

Fundo Aberto Sem Carência: Pode resgatado a qualquer


momento, não é preciso esperar o prazo mínimo para
ter direito ao dividendos.
Fundos de Investimentos

Funções dentro do fundo:

Cotista: É o investidor, coloca o dinheiro no fundo de


investimento. Ele é o dono dos ativos presentes no
fundo.

Administrador: responsável legal pelo fundo, faz a


marcação a mercado, contrata os demais, responde à
CVM e recolhe os impostos.
Fundos de Investimentos
Gestor: compra e vende ativos de acordo com a entrada
ou saída de recursos.
Quando entra recurso ele COMPRA, quando alguém
pede resgate, ele VENDE ativos. De acordo com a política
do fundo.
Respeita o limite concentração de 20% de I.F e 10% não
IF.

Custodiante: responsável pela guarda e proteção


dos ativos. Parte do dinheiro fica em uma conta
corrente, o banco cuida. Este banco é o custodiante.
Fundos de Investimentos

Distribuidor: responsável pela distribuição de cotas.


Geralmente é o Gerente da conta nos bancos, o que
vende o produto.
Orienta investimentos.

Auditor independente: uma vez ao ano todo fundo


precisa ser auditado. O auditor externo é contratado
pelo administrador.
Fundos de Investimentos
O Administrador também pode contratar para o fundo:
Consultoria de investimentos.
Atividades de tesouraria, controle e processamento dos
ativos financeiros.
Escrituração da emissão e do resgate de cotas.
Classificação de risco por agência de classificação de
risco de crédito.
Fundos de Investimentos

O Administrador e Gestor possuem deveres.

É vedado à eles:
É vedado ao administrador, ao gestor e ao consultor o
recebimento de valores que não sejam relacionados a
atividade para qual foram contratados.
Fundos de Investimentos

Documentos de um Fundo:

• Regulamento
Regras do fundo
Registro
Taxas
Constituição do Fundo
Fundos de Investimentos

Documentos de um Fundo:

• FIC (Formulário de informação complementar)


Gestão de Risco
Tributação
Substitui o Prospecto
Fundos de Investimentos
Documentos de um Fundo:

• Lâmina
Resumo das informações do fundo
Política do fundo
Condições de Investimento
Atualizada mensalmente até o dia 10 de cada mês e enviar
diretamente para CVM.
Fundos de Investimentos

Documentos de um Fundo:

• Demonstrativo de Desempenho
Rentabilidades passadas
Despesas
Fundos de Investimentos

Documentos de um Fundo:

• Termo de Adesão
Todo cotista antes de ingressar em algum fundo deve
assinar o termo de adesão ao mesmo, confirmando que
teve acesso a todos os documentos inerentes a ele.
Fundos de Investimentos

Política de Gestão:

Fundo passivo: Fundo que visa acompanhar o


benchmark (Indexador).
Fundo ativo: Fundo que visa superar o benchmark
(Indexador).
Fundo alavancado: possibilidade de perda maior do que
o patrimônio do fundo.
Código ANBIMA Gestão de Recursos
de Terceiros

Existe para manter padrões éticos.


Igualdade e transparência.
Concorrência leal entre as partes.
Padronização.
O código é para quem faz administração fiduciária
(entes envolvidos na manutenção do fundo) ou gestão
de recursos de terceiros.
Código ANBIMA Gestão de Recursos
de Terceiros

Dispensados do Código:
• Clubes de Investimentos.
• Fundos de Participação – FIP.
• Gestor de Pessoa Física.
• Fundos com recursos do próprio gestor,
exclusivamente.
Código ANBIMA Gestão de Recursos
de Terceiros

• Importante:
A presença do SELO ANBIMA demonstra que aquela
Instituição segue o código, mas a ANBIMA não atesta
que é tudo verdadeiro, ela sempre verifica e pune caso
algo esteja errado.
Código ANBIMA Gestão de Recursos
de Terceiros

Chinese Wall ou Muralha da China:


Sua função é evitar conflitos de interesses.
Segregação entre gestão de recursos próprios e de
terceiros.
Código ANBIMA Gestão de Recursos
de Terceiros

Sigilo e Segurança das Informações:


Providenciar o controle das informações confidenciais.
Realizar testes periódicos de segurança.
Implantar e manter treinamentos para diretores que
acessam as informações.
Documentos escritos com regras e procedimentos.
Código ANBIMA Gestão de Recursos
de Terceiros

Fundos Presentes Código:


• Fundos 555 (CVM).
• FIDC (direitos creditórios).
• FII (imobiliário).
• Fundo de índice.
Código ANBIMA Gestão de Recursos
de Terceiros

Taxas do fundo:
• Taxa de Administração.
• Taxa de Performance.
• Taxa de Entrada.
• Taxa de Saída.
Código ANBIMA Gestão de Recursos
de Terceiros

Taxa de administração:
Percentual pago pelos cotistas para remunerar todos os
prestadores de serviços;
É expressa ao ano, calculada e deduzida diariamente
cobrada sobre o patrimônio líquido após a dedução das
despesas com base em 252 dias úteis;
Código ANBIMA Gestão de Recursos
de Terceiros

Taxa de administração:
A cobrança de taxa de administração afeta o valor da
cota; quanto maior a taxa, mais a cota perder valor.
A rentabilidade divulgada pelos fundos já é sempre
líquida de taxa de administração.
Código ANBIMA Gestão de Recursos
de Terceiros
Taxa de performance:
Percentual de até 20% do que exceder o benchmark.
Cobrado do cotista quando a rentabilidade do fundo
supera o indicador de referência.
É cobrada após a dedução de todas as despesas.
Periodicidade semestral.
Possui uma metodologia para a cobrança, chama-se:
linha d’agua.
Código ANBIMA Gestão de Recursos
de Terceiros
Taxa de ingresso:
Cobrada para entrada nos fundos. Incide sobre o
aporte.

Taxa de saída:
Cobrada para a saída dos fundos, geralmente nos
fundos com prazo de carência. Incide sobre o resgate.
Assembleia Geral Ordinária- AGO

Ocorre 1 vez ao ano para falar sobre demonstrações


contábeis do fundo.

Deve ocorrer em até 120 dias após o término do


exercício social.
Assembleia Geral Extraordinária - AGE

É toda reunião que acontecer para tratar de algum


assunto extraordinário, ou seja, fato novo.

Uma situação pode exemplo, pode ser a falta de


liquidez do fundo, conhecido como ILIQUIDEZ, é uma
dificuldade de vender as cotas para pagar o resgate do
investidor.
Assembleia Geral de Cotistas - AGC

Assembleia geral de cotistas: reunião entre os cotistas


para tratar de assuntos como:

1) Aprovar demonstrações contábeis


2) Substituição do administrador ou gestor
3) Fusão com outro fundo
4) Aumento das taxas
Assembleia Geral de Cotistas - AGC

5) Alteração da política de investimento


6) Emissão de novas cotas em fundos fechados
7) Amortização de cotas e resgate compulsório de
cotas, caso não esteja prevista no regulamento
8) Alteração do regulamento.
AGO / AGE / AGC

A convocação para a Assembleia Geral e Extraordinária


precisa ser feita com, no mínimo, 10 dias de
antecedência através de correspondência.

Acontece com qualquer número de cotistas.


AGO / AGE / AGC

Casos em que a Assembleia não é necessária:


I. Atualização de dados do administrador.
II. Alterações em função de normas ou ordens da
CVM.
III. Redução de taxa de administração ou taxa de
performance.
AGO / AGE / AGC

Sempre que houver mudança no regulamento por


motivos citados no item I e II, o fundo tem até 30 dias
para comunicar os cotistas.

Caso a mudança seja motivada pelo item III (redução),


o fundo deve comunicar os cotistas tão logo seja feita a
alteração.
AGO / AGE / AGC

Pessoas que podem convocar uma Assembleia:


• Administrador.
• Gestor.
• Custodiante.
• Cotista que possui no mínimo 5% das cotas do grupo.
Investidor Profissional
PF ou PJ com mais de 10 milhões + declaração escrita de
investidor profissional, que também podem ser:

• Bancos e demais instituições financeiras;


• Seguradoras e sociedade de capitalização;
• Fundos de investimentos ou Fundos de Pensão;
• Fundos de Previdência;
• AAI, Administradores de Carteiras, analistas e consultores;
• Investidor não residente (PF, PJ ou Fundos de investimento
que investem no Brasil mas não moram aqui).
Investidor Qualificado

PF ou PJ com mais de 1 milhão + declaração escrita de


investidor qualificado, que também podem ser:

• Pessoas aprovadas por certificações CVM;


• Investidores Profissionais, também são considerados
investidores qualificados.
Fundo Restrito

Restrito geralmente a um grupo de cotistas.

Exemplo: funcionários de uma mesma empresa, família


ou grupo econômico.

Também pode ser um fundo restrito para investidores


qualificados.
Fundo Exclusivo

Exclusivo pelo fato de somente uma pessoa poder


participar. Somente o investidor profissional.

Neste fundo é facultativa a marcação a mercado.


Marcação a Mercado
Encontrar o preço justo de um ativo todo dia, com o
objetivo de evitar transferências de riquezas entre os
cotistas.

Deve ser feita diariamente para que o cotista saiba o


valor do ativo hoje.

Não tem relação com o valor de aquisição.


Classificação CVM 555 de Fundos
Fundos RENDA FIXA
(Curto Prazo, Referenciado, Divida Externa e Simples)

Fundo CAMBIAL

Fundo MULTIMERCADO

Fundo de AÇÕES
Classificação CVM de Fundos

Fundo de Renda Fixa:

80% do PL em ativos de renda fixa, taxas de juros


doméstica (Interna/Selic) ou índices de preço.

Obs.: Não cobra taxa de performance.


Classificação CVM de Fundos
Fundo de Renda Fixa Curto Prazo: (CVM)

Aplica 80% em títulos públicos federais ou


privados, com prazo médio da carteira de 60 dias,
tem prazo máximo de cada ativo 375 dias.

Possui a expressão curto prazo em seu nome.

Derivativos, somente para Hedge.


Classificação CVM de Fundos

Fundo Renda Fixa Referenciado:

80% tem que ser investidos em títulos públicos federais


ou baixo risco de crédito.

95% do PL no indicador de referência do fundo.

Derivativos somente para Hedge.


Classificação CVM de Fundos
Fundo de Renda Fixa Simples:

95% do PL em títulos de dívida pública federal ou ativos


privados com o mesmo risco de títulos públicos
federais.

Deve possuir a expressão simples em seu nome.

Não precisa de API.

Não precisa de termo de adesão.


Classificação CVM de Fundos
Fundo de Renda Fixa de Dívida Externa:

80% do PL em títulos de dívida externa (dívida do país no


exterior).

Fundo Cambial:

80% do PL em ativos com preço de moeda estrangeira ou


variação de câmbio.

Cobram taxa de performance.


Classificação CVM de Fundos
Fundo de Crédito Privado:

Mais do que 50% do PL em crédito privado, ou seja,


ativos de empresas privadas.

Tem que ter em seu nome a expressão crédito privado.

Precisa de termo de adesão.

Termo de ciência de risco.


Classificação CVM de Fundos

Fundo de Ações:

No mínimo 67% do PL investidas em ações negociadas


no mercado à vista.

Bônus de subscrição ou debêntures.


Classificação CVM de Fundos

Fundo Multimercado:

Não possui percentual de concentração, aplica em


todos os tipos de produtos de investimentos.

O gestor terá mais liberdade de escolha de ativos.


Classificação CVM de Fundos

Fundo de Investimentos em Cotas:

95% do PL do fundo é investido em cotas do fundo de


investimento.

São pequenas partes utilizadas para comprar a cota do


fundo.
Resumo do percentual investido
Fundo de Renda Fixa: 80%
Fundo de Renda fixa Curto Prazo: 80%
Fundo Renda fixa referenciado: 80% / 95%
Fundo de Renda fixa simples: 95%
Fundo Dívida externa: 80%
Fundo Cambial: 80%
Fundo de Credito Privado: 50%
Fundo de Ações: 67%
Fundo Multimercado: Não tem %
Fundo de Investimento em Cotas: 95%
Tributação em Investimento

IOF (Imposto sobre Operações Financeiras):

Nos investimentos, incide sobre o rendimento e possui


uma alíquota regressiva até o 29° dia.

A partir do 30° dia de investimento ou mais, todas as


aplicações financeiras estão isentas de IOF.
Tributação em Investimento
IOF (Imposto sobre Operações Financeiras):

IOF é sempre antes do Imposto de Renda.

O IOF é cobrado sobre o rendimento.

Apenas Fundos de Ações e Ações são isentos de IOF.


Tributação em Investimento

Exceção de IOF em Fundos de Renda FIXA:

Quando tratar-se de um fundo de investimento com


carência, no resgate de suas cotas antes do prazo de
vencimento para créditos de rendimentos, a alíquota
aplicada é de 0,5% ao dia, sempre limitada ao
rendimento do investidor.
Tributação Fundo Curto Prazo

Fundo Curto Prazo: (Receita Federal)


Inferior a 365 dias.

Come cotas em MAIO e NOVEMBRO: 20%


O Administrador recolhe o Imposto de Renda.

Resgate:
Até 180 dias 22,5%
Acima 181 dias 20%
Tributação Fundo Longo Prazo
Fundo Longo Prazo:
Superior a 365 dias.
Come cotas em MAIO e NOVEMBRO: 15%
O Administrador recolhe o Imposto de Renda.

Resgate:
0 a 180 dias: 22,5%
181 a 360 dias: 20%
361 a 720 dias: 17,5%
Acima de 721 dias: 15%
Tributação Fundo de Renda Variável

Fundo de Ação:
Não tem come cotas.
Não tem IOF.
O Administrador recolhe o Imposto de Renda.

Resgate:
Sempre 15% apenas no resgate.
Resumo do IR em Fundos
Fundo Curto Prazo Fundo Longo Prazo Fundo de Ação

Inferior a 365 dias Superior a 365 dias Independe do Prazo

Come cotas: 20% Come cotas: 15% Não tem Come Cotas
MAIO e NOVEMBRO: MAIO e NOVEMBRO: Não tem IOF

Imposto no resgate: Imposto no resgate: Imposto no resgate:

Até 180 dias 22,5% Até 180 dias 22,5% Sempre 15%
Acima 181 dias 20% 181 a 360 dias 20% independente do prazo
361 a 720 dias 17,5%
721 ou mais dias 15%

Administrador Administrador Administrador


Recolhe o IR Recolhe o IR Recolhe o IR
Fundo de Investimento Imobiliário
FII
Foco em investimentos que envolvem ativos de
empreendimento imobiliário como prédios comercias,
shoppings, agências bancárias, etc.

Comprar ativos como: ações, debêntures, LCI, cotas de


outros fundos, etc. Mas devem estar associadas aos
ativos imobiliários.
Fundo de Investimento Imobiliário
FII
São vendidos como fundos FECHADOS. Caso a pessoa
precise do dinheiro, deve vender suas cotas no
mercado secundário.

Dividendos para PF são isentos de IR.

Ganhos de capital são tributados em 20% e recolhidos


pelo investidor via DARF até o último dia útil do
próximo mês.
Isenção de Dividendo PF em FII

Precisa ter:
• Cotas negociadas na bolsa ou balcão organizado
• Precisa de no mínimo 50 cotistas
• O cotista precisa ter menos do que 10% de cotas
• O fundo deve distribuir no mínimo 95% dos lucros
Isenção de Dividendo PF em FII

Precisa ter:
• No máximo 25% do seu recurso pode ser aplicado
temporariamente em títulos de renda fixa ou fundos
de investimento.

É proibido a este fundo operar em mercado futuro ou


de opções.
Fundo de investimento em Índice
ETF
São chamados também de Fundo de Índice ou ETF
Exchange Traded Funds.
Suas cotas são comercializados na Bolsa (B3).
Deve constar a expressão Fundo de Índice.
Aplica no mínimo 95% do PL em valores mobiliários ou
ativos de renda variável como o do IBOVESPA por
exemplo.
Lote padrão ETF: 1 cota
Tributação em Fundo ETF
Como é um fundo de renda variável o IR é Igual ao
Fundo de Ação.
Não tem come cotas
Não tem IOF
O Administrador recolhe o Imposto de Renda

Resgate:
Sempre 15% apenas no resgate
Fundo de Investimento em Direitos
Creditórios - FIDC
São fundos abertos ou fechados constituídos por títulos
de crédito originados nas instituições financeiras,
industrias, arrendamento mercantil e hipotecas.

Desta forma as operações de crédito podem ser cedidas


a outras instituições.

Operações com Cheque, Cartão de Crédito, Duplicata.


Fundo de Investimento em Direitos
Creditórios - FIDC
Aplicam no mínimo 50% da carteira em direitos
creditórios. Apenas para investidor Qualificado e
Profissional.
Não tem valor mínimo de aplicação.

Cotas Sênior: Recebe e resgata primeiro.


Cotas Subordinada: Recebe e resgata após o sênior.

FIDC’s São tributados na tabela Regressiva de IR e


não tem como cotas.
Fundo de Investimento em Direitos
Creditórios - FIDC

Nos casos de fundo FIDC aberto, o fundo será liquidado


ou incorporado a outro caso mantenha o seu PL médio
inferior a R$ 500.000,00 durante 3 meses consecutivos
ou 3 meses após a autorização da CVM.
Fundo de Investimento em
Participações FIP
Fundo de renda variável fechado que investe em
aplicações em companhias abertas, fechadas ou
sociedades limitadas, em fase de desenvolvimento.

A ideia é abrir um fundo e captar recursos para


comprar ativos com poder participar do processo
decisório da empresa.
Fundo de Investimento em
Participações FIP
Vendido como Fundo Fechado. Resgate somente
quando termina ou quando autorizado em assembleia.

No mínimo 90% do PL em ações, bônus de subscrição


ou debêntures simples (até 33%).

Estes ativos precisam dar participação no processo


decisório da empresa.
Tributação em FIP
Como é um Fundo de Renda Variável o IR é Igual ao
Fundo de Ação:
• Não tem come cotas.

• Não tem IOF.

• O Administrador recolhe o Imposto de Renda.

Resgate:
Sempre 15% apenas no resgate.
Classificação ANBIMA de
Investimentos
A ANBIMA separa os fundos de acordo com seus
fatores de riscos e estratégias com objetivo de:
• Facilitar a comparação de performance
• Auxiliar no processo de decisão do investidor
• Contribuir para uma maior transparência no mercado
Classificação ANBIMA de
Investimentos

Nível 1 Nível 2 Nível 3


Classe de Ativos Tipo de Gestão Estratégia
Fixa Ativo ou Passivo Crédito Livre
Ações
Cambial
Multimercado
VOCÊ É O AUTOR
DA SUA HISTÓRIA!
Módulo 6

Previdência complementar aberta:


PGBL e VGBL

5% a 10%
(3 a 6 questões)
Previdência Social X Previdência
Privada
Previdência social:
Paga os Benefícios do INSS.
(Aposentadoria por idade, contribuição especial e
invalidez, salário maternidade, pensão por morte,
auxílio doença e reclusão).

Utiliza o RGPS: Regime Geral de Previdência Social.

Obrigatório para CLT (Carteira de Trabalho).


Previdência Social X Previdência
Privada
Previdência privada:
O objetivo é investir dinheiro hoje, em um fundo de
investimento para complementar a renda que receberá
do INSS no futuro.

Planos de Previdência Aberta:


Contratação pelo feita pelo cliente:
• PGBL: Plano Gerador de Benefício Livre
• VGBL: Vida Gerador de Benefício Livre
FIE - Fundo de Investimento
Especialmente Constituído

Esse é o fundo constituído especificamente para que as


EAPC possam acessar o mercado.

O investidor escolhe o plano de Previdência


Complementar e esse plano, por sua vez, vai alocar os
recursos nesse fundo de acordo com a política de cada
plano.
Previdência Privada

Período de Diferimento: Fase de pagamento das


contribuições mensais ou aportes.

Fase de Benefício: Período em que você começa a


receber os valores acumulados.

Em geral é um produto para médio e longo prazo.


Declarações de Imposto de Renda

Modelo Completo de IR: Permite dedução de suas


despesas.

Após as deduções, calcula-se o IR sobre a BASE/ Lucro


Líquido Menor.

Modelo Simplificado de IR: Não precisa dizer todas


suas despesas, já existe um percentual teto de dedução.
Declarações de Imposto de Renda

Modelo Completo: Quem escolhe o modelo completo


deveria optar pelo PGBL.
PGBL: Pode deduzir até 12% da renda, o que passar ele
deveria colocar no VGBL.

Isso significa que o investidor deixa de pagar IR no dia


de hoje para investir essa parcela de seu rendimento
mensal que “sobrou”, pagando IR lá na frente, quando
do recebimento do resgate.
Declarações de Imposto de Renda

Modelo Simplificado: Quem escolhe o modelo simples


deveria optar pelo VGBL.
VGBL: “Vish”, não pode deduzir.

Nele, porém, ainda que não seja necessário o


pagamento de IR sobre o ganho de capital, é preciso
pagar Imposto de Renda sobre o rendimento na hora
do resgate.
Taxas de Administração
Destinada a cobrir todas as despesas em relação a
gestão financeira do fundo.

A cobrança ocorre durante toda a fase de contribuição.

Ocorre sobre o capital total com base em 252 dias úteis.


Taxas de Administração
A taxa de administração afeta a rentabilidade do
investidor.

É expressa ao ano.

É cobrada diariamente sobre o patrimônio líquido total


com base em 252 dias úteis.

A rentabilidade divulgada já é liquida de taxa de


administração.
Taxa de Carregamento (Entrada)
Incide sobre os aportes.

Exemplo: Contribuição mensal de R$100,00 e Taxa de


Carregamento de 5%:
• R$ 95,00 será efetivamente depositado para você
• R$ 5,00 vão para Instituição.

Obs.: Existem planos atualmente que não cobram taxa


de carregamento.
Taxa de Carregamento (Entrada)

Corresponde às despesas administrativas das


Instituições Financeiras com pessoal, emissão de
documentos e lucro.

Pode ser cobrada do investidor na entrada, na saída ou


na portabilidade, ou até mesmo na entrada e na saída
de um mesmo investimento
Taxa de Carregamento (Entrada)

Pode ser cobrada de 2 formas:


• Antecipada (antes): sobre o valor de cada aporte.
• Postecipada (depois): no resgate, calculada sobre o
valor do aporte.
Fundos de Previdência
Excedente Financeiro:
Parte da sobra do que foi arrecadado e não foi gasto no
fundo de previdência, “LUCRO”.

• Importante:
Devo optar pela menor taxa de administração e menor
taxa de carregamento e maior distribuição de
excedente financeiro.
Classificação ANBIMA de Fundos de
Previdência
É classificar os planos de previdência para que o
investidor saiba diferenciar os tipos de plano em
relação a composição de cada carteira.

O próprio nome da classe do fundo já diz onde ele irá


aplicar. O Balanceamento existe para saber qual o grau
de risco existe no fundo.
Classificação ANBIMA de Fundos de
Previdência
Classe Compra Alavancagem
Ativos de Renda fixa
Renda Fixa NÃO
Risco de Juros/Preços

Balanceado até 15 Até 15% em Renda Varável NÃO

Balanceado 15 a 30 Até 30% em Renda Varável NÃO

Balanceado acima
Acima de 30% em Renda Variável NÃO
de 30
Multimercado Diversos Ativos (MIX) NÃO
Retorno para uma determinada
Data-Alvo NÃO
data

Ações No mínimo 67% em Ações/ DR´s NÃO


Portabilidade

É transferir o recurso de uma instituição para outra.


Pode ser feito apenas para mesmo plano:
• De PGBL para PGBL
• De VGBL para VGBL

Obs.: Continuam com o mesmo prazo e tempo de


tributação.
Portabilidade

Existem dois tipos de portabilidade:


• Portabilidade externa: migração de plano de
previdência entre instituições.
• Portabilidade interna: migração entre planos
administrados pela mesma Instituição Financeira,
também chamada de transferência entre planos.
Portabilidade
O recurso é entregue a outra instituição sem a cobrança
de imposto de renda.

Permitida apenas para mesma titularidade (CPF).

O banco não pode se recusar a fazer.

Carência de 60 dias para uma nova operação de


portabilidade ou resgate.
Portabilidade

Caso a pessoa queira mudar de modalidade, ela precisa


resgatar o valor do plano, PAGAR o imposto de renda e
depois aplicar o valor na nova modalidade.
Tributação Tabela Progressiva
Escolha do plano é feita pelo investidor, analisa o
VALOR.
Sempre 15% na fonte e o restante na declaração do
ajuste de Imposto de Renda.
Modelo Compensável na declaração.

Base de Cálculo Alíquota


R$ 1.903,98 0%
R$ 1.903,99 a 2.826,65 7,5%
R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15%
R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22,5%
Acima de R$ 4.664,68 27,5%
Tabela Fornecida na PROVA.
Tributação Tabela Regressiva
Escolha do plano é feita pelo investidor.
Analisa o TEMPO.
Ideal para quem deixa por longo prazo (4 anos já vale a pena).
Modelo Definitivo.
Base de Cálculo Alíquota
Até 2 anos 35% IR
2 a 4 anos 30% IR
4 a 6 anos 25% IR Tabela Fornecida na PROVA.
6 a 8 anos 20% IR
8 a 10 anos 15% IR
Mais de 10 anos 10% IR
Tributação
Só é possível mudar uma tributação do progressivo
para o regressivo, porém recomeçando o prazo do
Zero.

• Importante:
Nunca do regressivo para o progressivo.
Tributação

No PGBL a tributação é sobre o valor TOTAL.

Lembre-se de PT:
PGBL e TOTAL, devido ao benefício fiscal de 12% de
dedução.

NO VGBL a tributação é sobre o Rendimento


IR no caso de Falecimento do titular

Caso o plano de previdência esteja no prazo de


tributação, regime regressivo acima de 25%, e o titular
do plano venha a falecer, o beneficiário será tributado
com alíquota máxima fixada em 25% ao receber o
recurso.
Tipos de renda no Resgate
• Pagamento Único:
No primeiro dia útil seguinte à data prevista para o
término do período de diferimento, será concedido ao
participante benefício sob a forma de pagamento
único, calculado com base no saldo de provisão
matemática de benefícios a conceder verificado ao
término daquele período.
Tipos de renda no Resgate
• Renda Mensal Vitalícia:
Recebe até o fim da vida.
O plano encerra-se com a morte do investidor (fica para
a seguradora).

• Renda Mensal Temporária:


Recebe por X anos.
O plano encerra-se com a morte ou prazo esgotado (fica
com a seguradora caso faleça).
Tipos de renda no Resgate
• Renda mensal vitalícia prazo mínimo garantido:
Caso o dono do plano faleça, o plano é pago até o prazo
definido ao beneficiário. Não havendo qualquer
beneficiário remanescente, a renda será paga aos
sucessores legítimos do participante, pelo prazo
restante da garantia.

• Renda mensal vitalícia reversível ao beneficiário:


Caso o investidor faleça, o plano é pago até a morte do
beneficiário.
Limitado a 21 anos de idade.
Tipos de renda no resgate

• Renda Mensal Vitalícia Reversível ao Cônjuge com


continuidade aos menores:

O dono do plano falece, a esposa recebe, caso ela faleça o


benefício passa aos filhos até 21 anos.
Tipos de renda no resgate
• Renda Mensal Prazo Certo:

Caso o dono do plano venha falecer, será finalizado o


pagamento ao beneficiário até que complete o prazo
certo fechado no acordo.
Pecúlio

• Renda por invalidez: Renda a ser paga ao


participante, em decorrência de sua invalidez.

• Pensão por morte: Pago ao(s) beneficiário(s)


indicado(s) na proposta de inscrição, em
decorrência da morte do Participante.
Pecúlio

• Pecúlio por morte: Pago em dinheiro de uma só vez


ao(s) beneficiário(s) indicado(s) na proposta de
inscrição, em decorrência da morte do participante

• Pecúlio por invalidez: Pago de uma só vez ao próprio


participante, em decorrência de sua invalidez total e
permanente.
VOCÊ É O AUTOR
DA SUA HISTÓRIA!
Módulo 7

Gestão e Mensuração de
Performance e Riscos

10% a 20%
(6 a 12 questões)
Risco
É a probabilidade de uma rentabilidade diferente do
esperado. Este retorno pode ser maior ou menor do
que se espera.

No Brasil a taxa livre de risco é a taxa que não possui o


risco de crédito (calote). O ativo que mais se aproxima
desta condição são os títulos públicos federais.
Risco de Crédito

Possibilidade de não pagamento da dívida ou


recebimento do investimento.
Risco de “calote”

Ao comprar um CDB de um banco não sólido o cliente


está sujeito ao risco de crédito no valor acima de R$
250.000,00 caso o banco “quebre”.
Risco de Crédito

Títulos públicos possuem o menor risco de crédito


pois, a chance do governo “quebrar” é menor do que
instituições privadas.

Ações não possuem risco de crédito pois, o acionista é


dono, ele pode tomar um prejuízo e não calote.
Risco x Rating

Quanto melhor o rating da empresa, ou seja, quanto


melhor a classificação de bom pagador, melhor as taxas
de juros, quanto pior for a classificação, piores serão as
taxas.
Risco x Rating

Exemplo: Uma empresa de rating AAA tem taxas de


juros menores do que uma com rating BBB.
Este conceito de aplicação de taxas verifica-se como
Spread de crédito.
Risco de Mercado
Possibilidade de oscilação, variação ou
volatilidade por condições naturais do mercado.
Quanto maior o prazo do título, maior a possibilidade
de risco de mercado dada a variação do tempo.

• Importante (para prova):


Risco de mercado é quando tenho várias ofertas, porém
abaixo do preço.
Diversificação

Para que se possa reduzir os riscos das perdas existe a


diversificação.

Nada mais é, do que colocar seus investimentos em


vários tipos como: renda fixa, renda variável, títulos do
governo, poupança, etc.
Diversificação

Ainda no assunto de Risco de Mercado, podemos


separá-lo em 2 tipos de riscos:
• Risco sistemático
• Risco não sistemático
Diversificação
• Risco Sistemático ou Não diversificável:
Afeta todo o sistema, todo o país por exemplo.
Exemplo: Pandemia.

• Risco Não Sistemático ou Diversificável:


Afeta apenas um setor específico.
Exemplo: Uma geada nas plantações (agricultura).
Diversificação

“Não coloque todos os ovos dentro do mesmo


cesto”.

A diversificação consegue reduzir apenas o risco


NÃO SISTEMÁTICO. Com o risco sistemático
nada pode ser feito.
Risco de Liquidez

É a dificuldade de vender um ativo pelo seu preço


justo por falta de demanda, falta de liquidez.

Risco de liquidez é quando se recebe uma única


oferta e abaixo do preço.
São poucos compradores e que não querem pagar o
preço justo.
Risco Operacional

É a probabilidade de algum resultado sair fora do


esperado em decorrência de falha na realização
da OPERAÇÃO.
• Erros Humanos
• Falhas de Sistemas
• Fraudes
Risco País
É o risco que mede a capacidade de pagamento do
país, ou seja, a chance do País não honrar com seus
compromissos.

Utiliza-se o indicador EMBI+ (Emerging Markets Bond


Index Plus) Risco dos Países Emergentes, ou seja, em
desenvolvimento.

Quanto mais alto, maior a incerteza de receber.


Risco País

Quanto maior o EMBI+, maior tem de ser a


remuneração que o governo deve oferecer por seus
títulos. Em outras palavras, o EMBI+ alto “puxa” a taxa
básica de juros da economia para cima.
Risco Cambial

É o risco da variação do preço da moeda estrangeira.


Você pode manter o mesmo volume de ativos porém
eles podem ter valores finais diferentes devido a
oscilação do valor da moeda.
Risco Legal

É o risco da possibilidade de não conseguir honrar ou


liquidar uma operação por questões legais atreladas a
contratos jurídicos.

Exemplo: Pegar um bem como garantia de uma


operação, mas não ter avaliado se ele já estava
alienado como garantia de outra operação.
Risco de Contraparte

Risco de um investidor comprar um título e outro


investidor não entregar esse título.

Por isso existem as Clearing House: SELIC e B3


Risco da Empresa

Saúde financeira da empresa ou de sua inserção no


mercado. Quando uma empresa quebra, vai à falência
ou cesse suas operações.

• Risco de Negócio: Não atingir resultado financeiro,


dificuldade de vendas.
• Risco Financeiro: A empresa não cumprir com suas
obrigações, não pagar suas dívidas.
Risco de Liquidação

Encerrar as atividades de um negócio e distribuir seus


ativos aos requerentes normalmente ocorre quando a
empresa é insolvente.

Não pode mais pagar suas obrigações no vencimento.


Outros Riscos

Existe uma infinidade de riscos. No Brasil muito se fala


também sobre o Risco Jurídico e Risco Fiscal onde um
decreto governamental pode alterar a legislação sobre
determinado investimento acarretando prejuízo aos
investidores.
Rentabilidade

• Rentabilidade absoluta: Um fundo de renda fixa de


rendeu 0,80%.

• Rentabilidade relativa: um fundo de renda fixa


rendeu 0,80% do CDI (Benchmark).
Rentabilidade

• Rentabilidade observada: É aquela que já


aconteceu. (rentabilidade nominal passada).

• Rentabilidade esperada: É a expectativa futura de


retorno com relação a média de rentabilidade já
obtida.
Rentabilidade

• Rentabilidade bruta: Ainda não foram descontados os


impostos.

• Rentabilidade líquida: Já foram descontados os


impostos.
Média
Média: Ajuda a calcular a Expectativa de Retorno
do investimento.

Cálculo da média:
+3%, +4%, -2%, -1%, +1% = 5/5 = 1%

Somamos todos os retornos e dividimos pela


quantidades de números de retornos, no caso 5.

428
Mediana
A mediana é o ponto central da amostra, divide os
grupos ao meio. N° em ordem crescente.

Exemplo para amostra ímpar: +3, +4, -2, -3 e +1


-3, -2, +1, +3 e +4 (mediana é +1)

Exemplo para amostra par: +3, +4, +2 e +6.


+2, +3, +4 e +6 = Somamos 3 + 4 = 7 e dividimos 7 por 2
= 3,5 de mediana
429
Moda
É o valor que aparece com maior frequência nas
opções de retornos
Exemplo de como encontrar a moda:
+3%, +4%, -2%, -2% e +1% = Moda -2%
0 Moda: Amodal
1 moda: Unimodal
2 modas: Bimodal
3 modas ou mais: Multimodal
430
Variância
Mede a variação pra cima ou pra baixo em relação a
Média.

Para calcular a variância é preciso calcular a média


primeiro.

Ativos com retornos constantes possuem variância


NULA.

431
Variância

Sabendo a variância é possível determinar o desvio


padrão extraindo a sua raiz quadrada.

Quanto maior for a variância, maior será o desvio


padrão e consequentemente, maior será o risco.

432
Desvio Padrão

O Desvio Padrão é a medida de risco para calcularmos a


volatilidade (oscilação) de um ativo.

Em outras palavras, com o desvio padrão podemos


mostrar, matematicamente, o risco de determinado
investimento.
Desvio Padrão
A partir da variância, extraindo-se sua raiz quadrada
encontramos o DESVIO PADRÃO;
Quanto maior o desvio padrão, maior o risco do
investimento.

Em investimentos com retornos iguais, devemos


escolher o que possui menor risco, ou seja, menor
desvio padrão.

434
Distribuição Normal

Consegue descrever qual a probabilidade de um


retorno do evento acontecer:
• Cálculo para 1 desvio padrão: 68% de confiança
• Cálculo para 2 desvios padrão: 95% de confiança
• Cálculo para 3 desvios padrão: 99% de confiança

435
Covariância

Faz a análise do quanto os ativos (investimentos) estão


relacionados entre eles:
• Positiva: Mesma direção.
• Negativa: Direção opostas.
• Zero: Não se influenciam um pelo outro.

436
Covariância
POSITIVA : ativo A: ativo B:
ativo A: ativo B:

NEGATIVA: ativo A: ativo B:


ativo A: ativo B:

ZERO: ativo A: ativo B:


ativo A: ativo B:
437
Correlação

Conhecida também como correlação linear de Pearson


aponta o quanto a carteira de investimento está
diversificada.

Correlação -1 = Investimentos mais diversificados.


Correlação 0 = Investimentos não tem relação entre si.
Correlação 1 = Investimentos menos diversificados.

438
Covariância e Correlação

Para calcularmos a Covariância e Correlação


precisamos de resultados de 2 ativos, já que esta
medida compara o comportamento de duas
variáveis.

439
Risco da Taxa de Juros

Risco da taxa de juros está associado ao risco de


alteração na taxa básica de juros da economia. A Taxa
Selic.

• Investidor aposta na alta de juros: É ruim se a taxa


cair

• Investidor aposta na queda de juros: É ruim se a taxa


subir.
Duration
O quão sensível um ativo ou passivo é em relação a
taxa de juros.

Prazo médio ponderado de Duração de um título.

Prazo que o investidor leva para recuperar o dinheiro


investido.

Quanto maior a Duration, mais cairá o preço do título


se a taxa de juros aumentar.

441
Duration

Título zero cupom: Duration igual ao vencimento.

Título com cupom: Duration é inferior ao vencimento.

Quanto maior o prazo da Duration, maior o risco.

Quanto menor o prazo da Duration, menor o risco.

442
Convexidade

Convexidade é uma característica desejável para a


administração de carteira de ativos.

Quanto maior ela for, maior será a proteção (Hedge)


contra aumentos de taxas de juros.
Beta
O índice BETA é uma medida popular de risco (b)
SISTEMÁTICO. Mede a sensibilidade de um ativo em
relação ao comportamento de uma carteira de
mercado.

Compara o comportamento do investimento com outro


indicador (Benchmark).

Ex.: As ações do Itaú ao Ibovespa.


444
Beta

Beta maior (>)1 = Mais arriscado (mercado)

Beta menor (<)1 = Menos arriscado (mercado)

Beta igual (=)1 = Mesmo risco (mercado)

Beta zero (0) = Taxa livre de Risco

445
Índice Sharpe
Calcula a rentabilidade de um ativo considerando seu
Retorno e Risco.
Utiliza o Desvio Padrão no cálculo.

Quanto maior o Índice Sharpe melhor desempenho do


fundo.

446
Índice Sharpe
Fórmula: IS = Ri – Rf
σ
Ri: Retorno de Ativo
Rf: Retorno do Ativo Livre de Risco (Risk Free)
σ :Desvio Padrão
Selic (risk free) 6%
Retorno do Fundo 9%
Desvio Padrão 2%
Índice Sharp ? = 1,5

447
Índice Sharpe

Algumas conclusões importantes sobre o Índice


Sharpe:
• Mede a relação risco retorno de um ativo (ou
carteira).
• Quanto maior for o Índice Sharpe de um fundo,
melhor será sua relação risco-retorno.
Índice Sharpe

• Para dois fundos que apresentam a mesma


rentabilidade, terá maior Índice Sharpe aquele que
apresentar menor risco.
• Para dois fundos que apresentam o mesmo risco, terá
maior Índice Sharpe aquele que apresentar maior
rentabilidade.
Índice Treynor

• É uma medida similar ao índice Sharpe, a diferença é


que ao invés utilizar o desvio padrão utiliza-se o
coeficiente beta.
• É uma medida de excesso de retorno em relação ao
risco sistemático.
• Avalia Risco x Retorno.

450
Índice Treynor
Fórmula: IT = Ri – Rf
ß
Ri: Retorno do Ativo
Rf: Retorno do Ativo Livre de Risco (Risk Free)
ß : Beta (Risco Sistemático)

Ativo Livre Risco 6%


Retorno do Ativo 16%
Beta do Ativo 3%
Índice Treynor? = 3,33

451
Índice Treynor
Quanto maior for o índice Treynor de um fundo, melhor
será sua relação risco retorno.

Para dois fundos que apresentam a mesma


rentabilidade, terá maior índice Treynor aquele que
apresentar menor risco.

Para dois fundos que apresentam o mesmo risco, terá


maior índice Treynor aquele que apresentar maior
rentabilidade.
Cross Default

O Cross Default é uma garantia adicional para diminuir


o risco de crédito dos ativos.

Caso uma empresa atrase uma divida, o agente


fiduciário pode acionar a empresa para liquidação das
debêntures por exemplo.
Tracking Error e Erro Quadrático

São medidas de Risco, o quanto aproximadamente um


portfólio replica o seu Benchmark.

Quanto mais próximo do ZERO mais este fundo replica


seu benchmark.

Não tem relação com rentabilidade, apenas com o


objetivo.

454
Tracking Error e Erro Quadrático

Fundo Benchmark % do Benchmark Tracking Error


X Ibovespa 115% Alto
Y Ibovespa 98% Baixo

O fundo Y apresenta melhor Tracking Error pois é mais


aderente ao benchmark, mesmo apresentando uma
menor rentabilidade.

455
Qual Devo Escolher?
Índice Sharp Quanto Maior Melhor

Índice Treynor Quanto Maior Melhor

Desvio Padrão Quanto Menor Melhor

Tracking Error Quanto Menor Melhor

Erro Quadrático Quanto Menor Melhor

456
VAR - Value at Risk

Utilizado para fazer o Gerenciamento de Risco.

É utilizado para cálculo da Perda Máxima que o


investidor pode ter com um Grau de Certeza.

É um gerenciamento de RISCO baseado em dados


históricos.

457
VAR - Value at Risk

Geralmente é um % ao dia, caso contrário informará se


é ao mês ou ano.

Ex.: VAR 3% a.d. com 95% de confiança.

Nesse caso, significa dizer que esse fundo pode perder,


ao dia, 3% do total do PL do fundo com 95% de
probabilidade.

458
Back Test

Em uma tradução livre, Back Test seria algo como


“voltar para testar”.

É uma ferramenta utilizada para auferir ou seja


comprovar a eficiência da medida do VAR.

Através de dados passados, ou seja dados históricos é


possível testar a eficiência do VAR através do BACK
TEST.

459
Stop Loss
Em tradução livre, o Stop Loss seria algo com “pare de
perder”

Caso a perda esteja maior do que o VAR, utilizamos o


STOP LOSS.

É o movimento de reversão de posições para a redução


do risco. Tenta parar a perda!

Este movimento não corta o risco apenas reduz as


posições de riscos.
460
Stress Test

É utilizada para saber até onde a perda máxima de uma


carteira pode chegar.

Mede o quanto o portfólio de uma carteira pode perder


em uma situação hipotética de stress
macroeconômico.

É utilizado como complemento do VAR.

461
Lembre-se...

VAR Perda Máxima com um nível de Confiança.


Back Test Modelo para Conferir o VAR.
Stop Loss Ferramenta para Limitar a perda.
Stress Test Perda máxima além do VAR, stress econômico.

462
FIM

VOCÊ É O AUTOR
DA SUA HISTÓRIA!
APROVAÇÃO NA CPA 20
NÃO É SOBRE DECORAR, É APRENDER E INTERPRETAR.

/DouglasAlvesCertificacoes

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464
CURSO ACELERA CPA 20

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