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(CURSO)
(CIDADE)
2021
(NOME DA UNIVERSIDADE)
(CURSO)
(CIDADE)
2020
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................4
2 TRIBUTOS........................................................................................................4
4.4 DA PL 3.887/2020.....................................................................................17
5 CONCLUSÃO.................................................................................................18
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................19
3
1 INTRODUÇÃO
2 TRIBUTOS
4
Várias são as classificações adotadas pela doutrina, umas mais robustas
outra menos. Contudo, para elucidação do nosso trabalho nos atemos ao que
dispõe o artigo 5º do Código Tributário Nacional que diz ser os tributos:
Impostos, taxas e contribuição de melhoria.
5
pessoa obrigada, é portanto uma imposição legal que depende de uma atuação
estatal diretamente relacionada com o obrigado.
6
Segundo Zelmo Denari, no período do Brasil colônia não havia sistema
tributário, Portugal que era escravagista na época não tinha interesse em
promover desenvolvimento econômico de suas colônias. Se servia das colônias
para produzir rendimentos para a coroa.
7
3 A EVOLUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA (1965-1967)
Energia elétrica,
combustíveis e lubrificantes e minerais,
1
AFONSO, José Roberto (et all). Municípios, arrecadação e administração tributária:
quebrando tabus. In: www.bndes.gov.br., 1999.
2
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado,
1988.
8
além dos serviços de comunicação e transporte, extinguindo-se os
respectivos impostos na esfera da União (DAIN, 1995) 3.
60% União;
34% Estados;
6% Municípios.
3
DAIN, Sulamis. A experiência internacional e especificidade brasileira. In: RUI DE BRITTO AFONSO
(org.). Reforma Tributária e Federação. São Paulo: FUNDAP/UNESP,1995, pp. 21-41.
4
SIMONSEN, Mário H. A tributação do consumo. In: ARY OSWALDO MATTOS FILHO (coord.). Reforma
Fiscal: Coletânea de Estudos Técnicos. São Paulo: DBA – Dórea Books and Art, v.2, 1994,pp. 355-401
5
Idem.
6
SIMONSEN, Mário H. A tributação do consumo. In: ARY OSWALDO MATTOS FILHO (coord.). Reforma
Fiscal: Coletânea de Estudos Técnicos. São Paulo: DBA –
Dórea Books and Art, v.2, 1994,pp. 355-401.
9
Desse modo, diante desse cenário, no ano de 1960, houve uma mudança nos
percentuais, passando a figurar do seguinte esquema:
7
BRASIL. Constituição da República FederatIVAdo Brasil. Brasília: Senado, 1988.
8
Iden.
9
Idem.
10
SABBAG, Eduardo Manual de direito tributário / Eduardo Sabbag. – 9. ed. – São Paulo : SaraIVA, 2017.
11
Texto Integral. Disponível em <
https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/1988/CV066_88> Acesso em 05 de Setembro
de 2020.
10
Na entrada de mercadorias ou bens, importados do exterior: o valor
constante do documento de importação, acrescido do valor dos impostos
de importação, sobre produtos industrializados, sobre operações
financeiras, e das despesas aduaneiras.
Na aquisição, em licitação, promovida pelo Poder Público, de
mercadoria importada do exterior e apreendida: o valor da aquisição e
das despesas cobradas do adquirente.
Na saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de
contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular: o
valor da operação.
No fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por
qualquer estabelecimento, incluído os serviços prestados: o valor total
da operação, compreendendo o fornecimento da mercadoria e a
prestação do serviço.
No fornecimento de mercadoria com prestação de serviços, não
compreendidos na competência tributária dos municípios: o valor total da
operação; quando compreendidos na competência tributária dos
municípios e com indicação expressa de incidência deste imposto: o
valor da mercadoria fornecida ou empregada.
Na prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e
de comunicações: o preço do serviço.
11
As reformas tributárias, segundo ARAÚJO & FERREIRA (1999) 12 de um
modo geral, buscam uma autocrítica interna, acerca do sistema tributário, se
adequando, as necessidades que cada país possui. A sua necessidade, desse
modo, independe no nível de carga tributária, do seu grau de desenvolvimento
econômico, ou ainda da quantidade ou qualidade dos serviços públicos que
são destinados a população.
12
ARAÚJO, C.H.V.; FERREIRA, P. C. Reforma tributária: efeitos alocativos e impactos de bem-estar.
Revista Brasileira de Economia, Vol.53, Nº. 2, Rio de Janeiro, 1999.
13
CAMPOS, R. O bestiário Fiscalista. O Estado de São Paulo. 1992.
14
REZENDE, F. Evolução da Estrutura Tributária: experiências recentes e tendências futuras,
Planejamento e Políticas Públicas, v.13, p.4-32, junho 1996.
12
Esse modelo, segundo estudiosos do tema, deve necessariamente
possuir algumas características. Imprescindíveis para que seja possível a
obtenção de um sistema tributário eficiente e coeso. Segundo STIGLITZ
(1999)15 essas características, são tidas como clássicas, e são compreendidas
como:
Eficiência econômica,
Simplicidade administrativa,
Flexibilidade,
Responsabilidade política e
Justiça.
15
STIGLITZ, J. Economics of the Public Sector. New York. Norton & Company, 3ª edição, 1999, p.67
16
Idem, p. 89.
17
Idem, p. 78.
13
complexos, dificultam a administração tributária e a fiscalização por
conseguinte.
18
Idem, p. 78.
19
Idem, p. 70-75.
14
Segundo ADAM SMITH (1983)20 um dos autores mais clássicos que
existem dentro da economia, existem quatro fatores que influenciam em um
sistema tributário ideal, e são eles:
20
SMITH, Adam. A Riqueza das Nações: Investigação sobre sua Natureza e suas Causas. Ed. Abril
Cultural, Coleção: Os Economistas, São Paulo. v.2, págs.247- 249. 1983.
15
O ambiente corporativo, segundo ABREU (2004) 21 é um dos setores
mais prejudicados por isso, principalmente, porque conforme mencionado mais
acima, sistemas complexos, dão margem a más interpretações, além de
fomentar a sonegação e a fraude.
9% de Competência da União;
21
ABREU, Jorge Ritter. A Tributação do Valor Adicionado no Mercosul, em Países Federados e na União
Européia: mecanismos e ajustes de fronteira. Brasília: ESAF. p. 75. 2004. Disponível em: <
http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/Premio_-
TN/IXPremio/mercosul/3mercosulIXPTN/3premio_mercosul.pdf>. Acesso em: 28 de Agosto de 2020.
22
AFONSO, J.R. Tributação, Reforma e Federalismo: Uma Visão Atual da América Latina. p. 103- 139,
2007.
23
AFONSO, J.R. e JUNQUEIRA, GABRIEL. Tributação, Reforma e Federalismo: Uma Visão Atual da
América Latina. CEPAL. p. 103-136, 2008.
16
14% dos Estados;
2% dos municípios.
17
ao papel destinado a sua impressão é um estímulo à atividade cultural,
exercida por meio dos livros, periódicos e jornais. Tal incentivo, vale dizer,
poderia dar-se em qualquer situação, quando o legislador, por meio de
normas tributárias indutoras, fomenta determinada atuação do contribuinte.
No papel de garantia, encontra -se a defesa de uma liberdade fundamental.
(SCHOUERI, 2019, p. 1021)
Nesta toada, faz-se necessário trazer à baila, a isenção estabelecida no art. 28,
inciso VI, da Lei 10.865/04, regulamentado pela Lei 11.033/04, o referido dispositivo
legal outorgou alíquota zero para as contribuições de PIS/PASEP e à COFINS aos
livros, conforme regulamentado no art. 2º da Lei nº 10.753/03.
Convém enfatizar, que a isenção outorgada aos livros pelo diploma legal
supracitado, tencionava trazer concretitude ao postulado na carta magna, possibilitando
assim maior acesso à leitura pela população, ante redução dos preços.
Dessa forma, após necessária pormenorização, resta claro que o presente projeto
de pesquisa pretende discutir a iniciativa de extinguir a isenção concedida pela Lei
10.865/04, tendo em vista que a CBS intenta instituir alíquota de 12% sobre a receita da
venda de livros e do papel usado para a fabricação desses produtos.
Outrossim, faz-se necessário evidenciar, que o tema sob análise vem sendo
amplamente controvertido pela sociedade brasileira, dado que a primeira corrente
entende que a imputação da CBS aos livros, irá obstar o acesso à leitura daqueles que
possuem menor capacidade econômica, devido o inevitável aumento do preço do
produto final.
18
Em contrapartida, outra vertente alega que a isenção concedida aos livros não
incentiva a leitura, entendendo ser mais efetivo utilizar o dinheiro da arrecadado com a
CBS para implementação de políticas públicas que possibilitem o maior acesso aos
livros.
Analisar se a isenção outorgada aos livros por meio da Lei 10.865/04, acarreta
maior benefício a faixa da população com renda familiar mais alta.
Analisar se a isenção outorgada aos livros por meio da Lei 10.865/04, ensejou
efetiva desoneração do preço das publicações.
Analisar se a isenção outorgada aos livros por meio da Lei 10.865/04, melhorou
o hábito de leitura da população brasileira.
Analisar o impacto da Contribuição Social sobre Operações com Bens e
Serviços sobre o preço dos livros.
Analisar se a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços irá
obstar o acesso à leitura.
Analisar se há a possibilidade governo implementar políticas públicas para
fomentar o acesso à leitura com a receita arrecada pela CBS.
4.4 DA PL 3.887/2020
19
5 CONCLUSÃO
20
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
21
BRASIL. Constituição da República FederatIVAdo Brasil. Brasília: Senado,
1988.
STIGLITZ, J. Economics of the Public Sector. New York. Norton & Company,
3ª edição, 1999, p.67
22