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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO

DAIANE PEREIRA DE CARVALHO

R.A. 1590749

LUZENIRA ALVES SANTOS DA SILVA

SÃO PAULO
2017
FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

EDNA VENANCIO

DAS NEVES SILVA

LUZENIRA ALVES SANTOS DA SILVA

SILVIA BARBOSA DA SILVA

LUCRO REAL X LUCRO PRESSUMIDO

Andressa

SÃO PAULO
2017
ÍNDICE

INTRODUÇÃO.............................................................................................................4

1. CARGA TRIBUTÁRIA.............................................................................................5
1.1. TRIBUTOS........................................................................................................ 6

2. LUCRO PRESUMIDO............................................................................................. 9

3. LUCRO REAL....................................................................................................... 11

CONCLUSÃO............................................................................................................13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA............................................................................14
5

INTRODUÇÃO

O presente estudo tem como objetivo geral o intuito de buscar a melhor


forma de tributação para uma empresa comercial e industrial, analisando o
planejamento tributário adequado comparando: Lucro Real x Lucro Presumido.
Apresentar uma análise entre os dois modelos de tributação mostrando
em qual desses regimes a empresa terá menor carga tributária, buscou-se identificar
os pressupostos do planejamento tributário no ponto de vista contábil, identificando a
legislação tributária mais adequada em seus aspectos gerais. Ainda é feita uma
ambientação da atuação contábil, apresentando sua evolução e sua necessidade
social, seguida pela abordagem dos aspectos legais que compõem os
conhecimentos necessários para embasamento do estudo de caso apresentado.
Este trabalho visa analisar as formas de tributação incidentes sobre as
empresas se torna valida, uma vez que proporciona um conhecimento importante
para o auxílio as tomadas de decisões de seus gestores. Perante do exposto, o
nobre trabalho consiste em uma abordagem sobre o planejamento tributário
comparando o Lucro Real x Lucro Presumido.
6

1. CARGA TRIBUTÁRIA

Com o capitalismo mundial da economia, tornou-se questão de


sobrevivência empresarial a correta administração do ônus tributário, o que pode ser
feito através do Planejamento Tributário que é um conjunto de sistemas legais que
visam diminuir o pagamento de tributos através de procedimentos adotados pelos
contribuintes, autorizados ou não proibidos por Lei, o oposto de fraude ou
sonegação fiscal que consiste em utilizar procedimentos que violem diretamente a
Lei Fiscal ou Regulamento Fiscal.
De acordo com Teixeira e Zanluca1 (2008) classificam a gestão tributária
como um processo de gerenciamento das obrigações tributárias de uma
determinada empresa, para elaborar um planejamento adequado, visando controle
das operações que tenham relação direta com tributos. O objetivo dos controles é
para manter a empresa dentro dos padrões que se encaixam dentro das obrigações
tributárias de menor alíquota, ou que traga mais benefícios para a empresa.
Atualmente a carga tributária brasileira é considerada complexa, isso se
dá pelos inúmeros tributos em forma de impostos, taxas ou contribuição, que são
componentes do chamado “custo Brasil”. A carga de tributação inviabiliza os custos
dos produtos se tornarem mais competitivos e cabe ao administrador tornar possível,
a continuidade de determinados produtos e serviços, num preço compatível com o
que o mercado consumidor deseja pagar.
Não é sempre que a redução do custo tributário implica em melhores
resultados. Se a empresa deseja crescer, é razoável se esperar que ela pague mais
tributos. Desta forma, é preciso se pensar em otimização em vez de redução do
ônus tributário.
A gestão tributária entra em cena fornecendo inúmeros benefícios, desde
fatores decisivos para uma concorrência, um aumento na margem de lucro, até a
organização cronológica das obrigações tributárias, diminuindo o risco de infrações
com ações preventivas
De fato as pequenas e médias empresas sofrem com a alta carga
tributária vigente no Brasil. Estando em fase de desenvolvimento, os custos
elevados com os inúmeros tributos dificultam novos investimentos nos processos

1
TEIXEIRA, P. H.; ZANLUCA, J. C. Manual prático de gestão tributária nas empresas. Portal
Tributário Editora e Maph Editora. Obra eletrônica atualizada em 2008.
7

produtivos e aperfeiçoamento dos produtos. Raramente empresas de pequeno porte


disponibilizam de profissionais qualificados para oferecer uma boa gestão financeira.
Contudo as grandes empresas, conforme os bancos comerciais, praticam
o planejamento tributário, o que têm levado essas empresas a obter uma
lucratividade não experimentada por outros setores. Isso se dá porque não há
instrumentos administrativos disponíveis para aferição e por consequência
preparação de um diagnóstico e projeto para uma gestão tributária global.
Desta forma a gestão tributária consegue indicar qual forma de apuração
de tributos uma empresa deva optar a partir do planejamento tributário. Através
deste planejamento será definido o Regime de Tributação que acarretará o menor
ônus para a empresa, por meio de formas legais, atingindo uma redução da carga
tributária estabelecida pelo Regime instituído.

1.1. TRIBUTOS

O Código Tributário Nacional2 (2002) define tributo em seus arts. 3º a 5º


da seguinte forma:

Art. 3º - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo


valor nela se possa exprimir, que não constitua sansão por ato ilícito,
instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente
vinculada.

Art. 5º - A natureza jurídica do tributo é determinada pelo fato gerador da


respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I – a
denominação e demais características formais adotadas pela lei; II – a
destinação legal do produto da sua arrecadação.

Ou seja, tributo é gênero e as espécies são: impostos, taxas e


contribuições. Para Fabretti3 (1999, p.40) aponta que:

De acordo com os incisos I e II dos art. 4º, a natureza jurídica específica do


tributo, ou seja, se é imposto, taxa ou contribuição é determinada por seu
fator gerador. Este é a concretização de determinada hipótese prevista na
lei que faz nascer (gera) a obrigação de pagar o tributo.

2
BRASIL. Código Comercial, Código Tributário Nacional. Vera Helena de Mello Franco (Org. Código
Comercial); Roque Antonio Cazzarra (Org. Código Tributário Nacional). 4.ed. rev. atual. e ampl. São
Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2002.
3
FABRETTI, Láudio Camargo. Prática tributária da micro e pequena empresa. 3.ed. São Paulo: Atlas,
1999.
8

Observar-se que tal definição se faz apenas pelo gênero próximo, sem
atingir as diferenças específicas, onde se conclui que todos os elementos nela
contidos são essenciais á noção de tributos, é o que afirma Spagnol Botelho Werther
(2004)4:
A rigor, dever-se-ia atribuir nomes diferentes, postos que são realidades de
estruturas diversas. Importa, porém, distinguir as duas figuras ou os dois
momentos, para efeito de outorga-lhe o tratamento jurídico adequado, quer
como dois sentidos ou duas conotações de um mesmo vocábulo, quer como
entidades a que correspondem denominações próprias e exclusivas.

Uma vez que a definição não é clara, os tributos podem ser divididos em
várias espécies, conforme Spagnol Botelho Werther (2004) veja-se;

“1) a distinção é feita fundamentalmente pela análise do fato gerador da


obrigação; 2) o nome dado pelo legislador ao tributo é irrelevante; 3) a
destinação dada em lei ao produto da arrecadação igualmente desimporta”.

Ainda Spagnol Botelho Werther (2004), o elemento decisivo para a


identificação da espécie tributária seria encontrado pela análise do fato gerador da
obrigação, se vinculado ou não a uma atividade estatal, mas existe uma
classificação tripartida dos tributos, por meio da qual teríamos os impostos, taxas e
contribuição de melhoria, são eles:

a) IMPOSTO: quando o fato gerador da obrigação não estiver vinculado a


uma atividade estatal (ex: perceber renda ou possuir um veículo).

b) TAXA: quando o fato gerador da obrigação estiver vinculado a uma


atuação estatal, relativa ao contribuinte, que pode consistir na prestação de
um serviço regular do poder de polícia (ex: o fornecimento de água ou a
fiscalização de uma atividade do contribuinte);

c) CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA: quando o fato gerador estiver


vinculado à execução de obra pública que venha acarretar especial
valorização sobre um imóvel particular.

É necessário conhecer os regimes tributários atualmente previstos na lei


brasileira, visando à prevenção de contingências futuras. A escolha do regime
tributário e seu enquadramento é que irão definir a incidência e a base de cálculo
dos impostos federais. Destaca-se atualmente os regimes tributários mais utilizados:
Simples Nacional, Lucro Presumido e o Lucro Real. Não será necessário conhecer
de forma detalhada o regime tributário do Simples Nacional, pois não é objeto desta
pesquisa e sim um comparativo entre Lucro Real x Lucro Presumido.
4
SPAGNOL, Botelho Werther. Curso de Direito Tributário. São Paulo; Atlas, 2004.
9
10

2. LUCRO PRESUMIDO

O lucro presumido é um regime de tributação simplificado que utiliza


apenas as receitas da empresa para a apuração do resultado do Imposto de Renda
da Pessoa Jurídica- IRPJ e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL.
Consequentemente, esses tributos são calculados por um resultado estimado,
encontrado por meio de percentuais definidos em lei, desde que a empresa não
esteja obrigada no ano calendário a se declarar pelo Lucro Real, de acordo com o
Decreto 3.000/1999, art. 516.

“Lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação


da base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social das
pessoas jurídicas que não estiveram obrigadas no ano-calendário, à
apuração do lucro real” (RODRIGUES5 et al2007, p. 292).

O lucro presumido tem como fato gerador do tributo a efetivação da venda


de mercadoria e/ou serviços, independente se ao final do período a empresa obteve
lucro ou prejuízo. Como a empresa não se enquadra em nenhum desses itens ela
não é obrigada a ser tributada pelo Lucro Real, podendo optar por outra forma de
tributação.
Atentando para o fato da opção pelo lucro presumido só poderá ser feita
pela pessoa jurídica que não se enquadre em nenhum dos impedimentos
enumerados no art. 14 da Lei nº 9.718/98.
I – cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido superior a
R$ 48.000.000,00, ou a 4.000.000,00 multiplicados pelo número de meses
de atividade no ano-calendário anterior, quando inferior a doze meses;
II – cujas atividades sejam de instituições financeiras ou equiparadas;
III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundo do
exterior;
IV – que, autorizadas pela legislação tributária, usufrua de benefícios fiscais
relativos à isenção ou redução de impostos:
V – que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento
mensal pelo regime de estimativa, inclusive mediante balanço ou balancete
de suspensão ou redução de imposto;
VI – cuja atividade seja de factoring;

As regras gerais de tributação para o lucro presumido estão elencadas


nos art. 516 até 528 do Regulamento do Imposto de Renda – RIR/99, aprovado pelo
Decreto 3.000/99. A partir de 01.01.1997, o lucro presumido passou a serem
apurado trimestralmente nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de
5
RODRIGUES, Aldenir Ortz et al. IRPJ/ CSLL 2007: Manual do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido: ano calendário 2007: lucro real, lucro presumido, lucro a.
São Paulo: IOB Thomson, 2007.
11

dezembro de cada ano-calendário, ou na data de extinção da pessoa jurídica,


ocorrida no curso do ano-calendário.
O lucro presumido tem como fato gerador do tributo a efetivação da venda
de mercadoria e/ou serviços, independente se ao final do período a empresa obteve
lucro ou prejuízo.
De acordo com o artigo 518 do Regulamento de Imposto de Renda do -
RIR/99, a base de cálculo do imposto e do adicional do lucro presumido será
determinado mediante aplicação do percentual de 8% (oito por cento) sobre a
receita bruta de vendas de mercadorias e/ou prestação de serviços, auferida no
período de apuração. Já no artigo 519, do RIR/99, estes percentuais variam de
acordo as atividades operacionais desenvolvidas pela pessoa jurídica, em que
Percentual de presunção vai de 1,6% até 32% com alíquota fixa de 15%.
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3. LUCRO REAL

Lucro Real é uma forma de tributação para apuração do imposto de


renda, é considerado como “regime geral”. Neste regime, o imposto de renda é
determinado a partir do lucro contábil, apurado pela pessoa jurídica, acrescido de
ajustes (positivos e negativos) requeridos pela legislação fiscal. Nesta modalidade
de tributação pode haver, inclusive, situações de Prejuízo Fiscal, hipótese em que
não haverá imposto de renda a pagar.
A Receita Federal define Lucro Real da seguinte forma:

É a base de cálculo do imposto sobre a renda apurada segundo registros


contábeis e fiscais efetuados sistematicamente de acordo com as leis
comerciais e fiscais. A apuração do lucro real é feita na parte A do Livro de
Apuração do Lucro Real, mediante adições e exclusões ao lucro líquido do
período de apuração (trimestral ou anual) do imposto e compensações de
prejuízos fiscais autorizadas pela legislação do imposto de renda, de acordo
com as determinações contidas na Instrução Normativa SRF nº. 28, de
1978, e demais atos legais e infralegais posteriores.
Para Fabretti6 (2005) o Lucro Real é o lucro líquido, apresentado em
lançamentos contábeis do período, ajustado pelas adições, exclusões ou
compensações autorizadas pela legislação. O autor ainda justifica que “lucro” é o
resultado positivo da soma de todas as receitas auferidas, menos todos os custos e
despesas, é conhecido como resultado contábil (econômico) e é denominado lucro
líquido.
O art. 246 do Regulamento do Imposto de Renda (RIR) de 1999 descreve
quais são as pessoas jurídicas obrigadas a optar pela tributação do Lucro Real

Art. 246 - Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas:


I - Cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja superior ao limite de
vinte e quatro milhões de reais, ou proporcional ao número de meses do
período, quando inferior a doze meses;
II - Cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos,
bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito,
financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades
corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e
valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de
crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de
previdência privada aberta;
III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do
exterior;
IV – Que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam benefícios fiscais
relativos à isenção ou redução do imposto;
V – Que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento
mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 222;

6
FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade tributária. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2005.
13

VI - Que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de


serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção
e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos
creditórios resultante de vendas mercantis a prazo ou de prestação de
serviços (factoring);
Parágrafo único - As pessoas jurídicas não enquadradas nos incisos deste
artigo poderão apurar seus resultados tributáveis com base nas disposições
deste Subtítulo. (Lei nº 9.718/98, art. 14).

Referente a depreciação do ativo reavaliado o CPC 27 dispõe que a


depreciação acumulada deve ser:

(a) atualizada proporcionalmente à variação no valor contábil bruto do ativo,


para que esse valor, após a reavaliação, seja igual ao valor reavaliado do
ativo. Esse método é frequentemente usado quando o ativo é reavaliado por
meio da aplicação de índice para determinar o seu custo de reposição (ver
Pronunciamento Técnico CPC 46); ou (Alterada pela Revisão CPC 03)

(b) eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o valor


líquido pelo valor reavaliado do ativo. Esse método é frequentemente usado
para edifícios.

Sendo efetuado sempre que seu valor contábil diferir do valor material,
este processo causará modificação no valor justo do bem, impactando diretamente
no valor depreciável.
Conforme o art. 248 do RIR/99, define que o lucro líquido do período de
apuração é a soma algébrica do lucro operacional, dos resultados não operacionais,
e das participações, e como já comentado, deverá ser determinado com observância
dos preceitos da lei comercial, com seus adicionais determinados no Art. 38 da IN
SRF n° 390/04, a serem somados antes da provisão para o IRPJ.
Dentre os principais ajustes na apuração do Lucro Real, destaca-se
algumas das principais adições, enumeradas de acordo com a Receita Federal
(2009): brindes; gastos c/aluguéis, arrendamento de bens móveis e imóveis não
relacionados com a atividade da empresa; gastos c/depreciação, amortização,
manutenção, reparo e demais gastos com bens móveis e imóveis não relacionados
com a atividade da empresa; despesas c/alimentação de sócios, acionistas e
administradores; multas fiscais e multas por infrações de natureza não tributárias.
14

CONCLUSÃO

Este estudo foi possível constatar as obrigações que incidem sobre as


pessoas jurídicas, de acordo com Legislação Tributária vigente. Em que foi
observado que o imposto é fonte de recursos para o Governo Federal, Estadual e
Municipal, o que em contrapartida tem uma grande representatividade no
desembolso econômico das empresas.
Sem contar que o planejamento tributário é fundamental para o
desenvolvimento de uma empresa. Através deste estudo pôde-se verificar que,
dependendo do sistema de apuração tributário, ter-se-á ou não uma economia
tributária, e com esta economia poderá utilizá-la para outros fins, como
investimentos na sua ampliação ou na capacitação dos seus funcionários,
melhoramento de maquinário, entre outras coisas.
Com base nas consequências pela mudança da adoção do Lucro
Presumido pelo Lucro Real, pois o primeiro é tributado conforme o faturamento, e o
segundo é baseado no lucro líquido ajustado, tendo assim uma legislação menos
flexível do que a do Lucro Presumido, fazendo com que a empresa seja uma
contabilidade pontual e precisa, bem como efetuar os devidos ajustes no lucro
líquido após a apuração do resultado.
Neste contexto fica evidenciado que cada tributação tem suas
particularidades e que para se alcançar uma menor carga tributária, deve-se analisar
criteriosamente as condições de ambas e as condições em que a empresa se
encontra, para desta forma escolher em qual regime é mais benéfico para se
enquadrar durante todo o ano calendário.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA

BRASIL. Código Comercial, Código Tributário Nacional. Vera Helena de


Mello Franco (Org. Código Comercial); Roque Antonio Cazzarra (Org. Código
Tributário Nacional). 4.ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais,
2002.

FABRETTI, Láudio Camargo. Prática tributária da micro e pequena


empresa. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1999.

________________________. Contabilidade tributária. 9.ed. São Paulo:


Atlas, 2005.

RODRIGUES, Aldenir Ortz et al. IRPJ/ CSLL 2007: Manual do Imposto de


Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido: ano calendário
2007: lucro real, lucro presumido, lucro a. São Paulo: IOB Thomson, 2007.

SPAGNOL, Botelho Werther. Curso de Direito Tributário. São Paulo;


Atlas, 2004.

TEIXEIRA, P. H.; ZANLUCA, J. C. Manual prático de gestão tributária nas


empresas. Portal Tributário Editora e Maph Editora. Obra eletrônica atualizada em
2008.

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