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o diversificação de riscos
o Mercado de crédito;
o Mercado de capitais;
o Mercado cambial;
o Mercado monetário.
INSTITUIÇÕES SUPERVISORAS
Bancos Comerciais
Caixas Econômicas
Cooperativas de Crédito
São instituições financeiras bancárias, mas controlados por cooperativas, pois estas
devem possuir, no mínimo, 51% das ações ordinárias (com direito a voto)
Bancos Múltiplos
Bancos de Desenvolvimento
BNDES
Bancos de Investimento
Administradoras de Consórcios
Agências de Fomento
Operação financeira pela qual uma empresa vende seus direitos creditórios oriundos
de suas operações comerciais que seriam pagos a prazo a um terceiro.
Moeda
Toda forma de ativos financeiros utilizados como meio de troca nas transações
econômicas.
Funções da moeda:
1) meio de troca;
2) unidade de conta;
3) reserva de valor.
A instituição deficitária emite o CDI e capta com ele os recursos que precisa, ficando
com uma posição devedora.
Temos a seguinte situação: 𝑫𝑫𝒕𝒕 = 𝑮𝑮𝒕𝒕 − 𝑹𝑹𝒕𝒕 . Considerando Dt como o déficit no período
t, Gt como o gasto do governo no mesmo período e Rt como a receita, despesas
maiores que receitas provocam déficit. Do contrário, receitas mais elevadas que
despesas, resultam no chamado superávit.
Quanto mais elevado o déficit público (variável fluxo), maior o aumento da dívida
pública (variável estoque).
Déficit Nominal:
Todas as receitas e despesas são medidas pelo seu valor nominal, ou seja, não há
correção pela inflação.
Déficit Primário
Operacional
o Salvo as despesas com juros, o cálculo com as NFSP é feito pelo regime de caixa.
o O COPOM determina a meta da taxa de juros. O Banco Central busca esta meta
através das operações com títulos públicos no mercado monetário, nas
chamadas operações de mercado aberto.
o O Selic é o depositário central dos títulos que compõem a dívida pública federal
interna de emissão do Tesouro Nacional.
o São negociados títulos públicos, através do qual deriva-se a Taxa Selic, e títulos
privados – resultando na Taxa DI.
São emitidos por agentes privados, como bancos e empresas. Estes títulos são
Conhecimentos Bancários
1 - REGIMES DE CÂMBIO
As transações devem ser cotadas e listadas de uma maneira padrão, ou seja, através
de alguma unidade monetária de referência, independentemente de qual moeda for
liquidada a operação. Afinal o exportador não pode contabilizar mercadorias no BP.
Como de praxe, a moeda padrão para a realização de transações entre residentes e
não residentes é o padrão é o dólar americano (US$). Define-se como taxa de câmbio
o preço da moeda nacional em termos de moeda estrangeira. Isto é, com quantas
unidades monetárias de moeda doméstica podemos compram uma unidade de
moeda estrangeira. Algebricamente, pode-se representar da seguinte maneira:
A expressão acima representa a taxa de câmbio nominal (E) que mede o preço do Real
(R$) em Dólares (US$). No entanto, o que nos interessa é a taxa de câmbio real, ou
seja, aquela que mede a variação da taxa de câmbio considerando também a variação
de preços, tanto na economia interna, como na economia externa. Vejamos:
A taxa de câmbio real (θ) é função da taxa de câmbio nominal (E) multiplicada pela
razão entre o índice de preços externo (Q) e o índice de preços interno (P). Ou seja, a
elevação do índice de preços interno provoca valorização da taxa real de câmbio, ao
passo que o aumento da taxa de preços externa provoca desvalorização da taxa.
Este é o efeito da variação de preços entre países, que deve ser visto conjuntamente.
Pois, caso os preços internos aumentem em 10% e os externos no mesmo montante,
os preços relativos entre os produtos se mantiveram, ou seja, o câmbio real não
variou, mantendo-se tudo o mais constante.
Antes de entrarmos nos regimes de câmbio, façamos uma observação sobre a variação
no câmbio e a variação no saldo do BP. Lembrando que, a taxa de câmbio deve ser
entendida como a taxa real!
Por melhora nos termos de troca, deve-se entender que os preços dos bens internos
se valorizaram em termos de preços internacionais.
Não é necessário ser nenhum gênio para perceber que este modelo tem um certo
limite. Afinal, déficits sucessivos no BP resultam em escassez de divisas internacionais,
o que, em um mercado livre, provocaria a desvalorização da moeda doméstica,
aumento das exportações e redução das importações e posterior equilíbrio no BP.
Para manter a taxa de câmbio fixo, a Autoridade Monetária deve ofertar no mercado
de divisas esta quantidade que faltou para “fechar a conta” . Imaginando que o
câmbio apresente cotação de 1 (1 dólar adquire 1 real), a Autoridade Monetária deve
disponibilizar US$ 1 mil para manter a cotação ao nível anunciado. Geralmente, este
valor faz parte das reservas internacionais.
Em geral, as taxas de câmbio fixo favorecem a tomada de decisões por parte dos
agentes econômicos envolvidos nas transações internacionais. Sabendo o valor de
troca entre moeda doméstica e internacional, os exportadores, por exemplo, sabem
o valor da receita em moeda doméstica de suas vendas no resto do mundo, assim
como os importadores podem planejar melhor as aquisições internacionais, cotadas a
valor doméstico.
Por hora, conhecendo a expressão da taxa real de câmbio, devemos também “ter na
veia” que, mesmo que a taxa nominal for fixa, a taxa real pode sofrer variações devido
às mudanças nos preços nacional e internacional.
O mesmo efeito ocorre no câmbio fixo. E isto é muito relevante: no câmbio fixo, o
que é “imutável” é a taxa
nominal de câmbio; a taxa real, por sua vez, pode variar e com certeza irá variar!
O PADRÃO-OURO
Ao passo que a taxa de câmbio interna (moeda nacional versus ouro) é fixa, a taxa de
câmbio internacional (dólar versus libra) é flexível, de acordo com a oferta em
demanda do mercado de divisas. No entanto, como cada país deve converter
necessariamente sua moeda em ouro a uma taxa fixa, na prática a taxa de câmbio
internacional também era fixa: em nosso exemplo, 2 dólares adquirem 1 libra.
Deste modo, imagine que o país ‘A’ obtenha um saldo negativo no BP. Para quitar as
obrigações com o resto mundo, ‘A’ deve utilizar suas reservas em ouro, tendo em vista
que suas operações financeiras e comerciais não o permitiram. Como resultado, o
estoque de ouro é reduzido.
O regime de bandas pode ser graficamente apresentado da forma que segue, sendo
E+ a cotação máxima do câmbio (momento de venda da moeda internacional), E- a
cotação mínima (momento de compra da moeda estrangeira) e ΔE a variação do
câmbio:
c) Taxa Real de Câmbio Fixo – como já vimos no início deste tópico sobre regimes
cambiais, a variação da taxa real de câmbio é medida pela variação da taxa nominal
menos o excesso da inflação interna sobre a inflação externa. Para manter a taxa real
de câmbio fixa, a taxa nominal deve variar de acordo com a diferença entre a variação
de preços interna e externa. Esta política cambial foi adotada no Brasil em diversos
momentos, e ficou conhecida como “Minidesvalorizações”.
Chegamos ao último, mas não menos importante, tópico sobre regimes cambiais.
Vejamos um exemplo: você é um exportador e não acredita que seu País conseguirá
manter o câmbio fixo por muito tempo. Afinal, as reservas já estão se esgotando, o
País não anda lá muito bem, os termos de troca têm piorado, o Presidente não é
muito simpático. Enfim, o sistema não apresenta credibilidade.
Conhecimentos Bancários
Vamos supor novamente o caso do País ‘A’. Imagine que ele adote câmbio flutuante
e atraia o interesse de
A lógica do capital financeiro é aplicar seus recursos no país que fornece os maiores
rendimentos, os quais que podem ser calculados da seguinte maneira:
Conhecimentos Bancários
A lógica é simples.
Quanto mais valorizada a taxa, melhor para os investidores, e “pior” para ‘A’,
considerando que a taxa de juros interna e externa se mantenham constantes.
2 - AUTORIZADOS
Por exemplo, digamos que uma sociedade corretora receba uma ordem de compra
de determinada ação no exterior. Desta forma, ela mesma pode realizar a operação
Conhecimentos Bancários
de câmbio, em até US$ 100 mil, e liquidar a compra de seu cliente fora do país. Caso
a transação exceda este valor, a operação de câmbio deve ser realizada em algum
banco comercial ou múltiplo (os quais não possuem limitação de valor).
Para ser autorizada a operar no mercado de câmbio, a instituição financeira deve (i)
indicar diretor responsável pelas operações relacionadas ao mercado de câmbio e (ii)
apresentar projeto, indicando, no mínimo, os objetivos operacionais básicos.
Este ponto é autoexplicativo. Não obstante, o Banco Central pode cassar, cancelar ou
revogar as autorizações concedidas a estas instituições, o que nos permite concluir
que as autorizações, uma vez obtidas, não duram para sempre.
Por exemplo, caso a instituição autorizada não realize operação de câmbio por
período de 180 dias, a autorização pode ser cassada.
3 - PRINCIPAIS OPERAÇÕES
Desta forma, o exportador, ao receber em dólares, precisa de reais para realizar suas
transações no mercado interno. Assim, dirige-se ao banco e realiza uma operação de
compra. O importador, realiza o procedimento inverso: necessitando de dólares para
pagar suas compras internacionais, dirige-se ao banco e realiza uma operação de
venda, pois o banco vende a ele as divisas necessárias.
É evidente que nem todas as transações cambiais são liquidadas em espécie. Ou seja,
nem sempre a troca entre uma moeda e outra é feita através da efetiva troca entre as
moedas.
Conhecimentos Bancários
Desta forma, é possível classificar as trocas da maneira como são feitas, conforme
segue abaixo:
Por exemplo, digamos que um exportador realize uma venda ao exterior no valor de
US$ 10 milhões. Evidentemente que ele não irá ao banco sacar todo este volume de
dinheiro. Por isso, o exportador pode se dirigir ao banco com o contrato de venda
que possui e aquele valor a receber que possui em dólares será creditado em sua
conta em reais. O banco se encarrega de fazer a cobrança do valor no comprador no
exterior, assim como o câmbio entre as moedas.
Em geral são realizadas através da troca de moeda doméstica por dólar turismo ou
através da troca de moeda doméstica por traveller checks.
Ou seja, caso o adquirente prefira levar os cheques de viagem (que também assumem
a forma de cartão magnético), podem depositar o valor correspondente em
determinada conta e sacar estes valores no exterior.
O cartão magnético, forma mais recente de traveller checks, pode ser creditado no
Brasil em moeda internacional (por exemplo, em dólares) e, na medida em que o
adquirente efetua suas compras no exterior, o saldo vai sendo debitado do cartão.
Mesmo os débitos efetuados em país que não utiliza o dólar como moeda corrente
podem ser feitos com cartões com créditos em dólar. No momento da compra é feito
o câmbio entre o dólar e a moeda loca.
É muito semelhante a um celular pré-pago, cujo saldo é creditado para que as ligações
possam ser efetuadas posteriormente.
Desta forma, caso você queria transferir, digamos, US$ 1 mil a um parente no exterior,
pode se dirigir ao banco que possui conta.
O banco debita de sua conta o valor correspondente em reais mais as taxas incidentes
na operação e envia estes valores ao banco de destino situado no exterior, onde seu
familiar pode sacá-lo.
Estas remessas podem ser feitas, por exemplo, com a finalidade de remeter valores
Conhecimentos Bancários
ao exterior entre pessoas físicas. É o caso do filho que trabalha fora do país e envia
valores a sua família mensalmente.
Ele pode converter seus valores em Reais já no exterior e remetê-los para o Brasil.
Assim, não se faz necessária a conversão cambial no Brasil, pois ela já foi feita no
exterior.
O mesmo acontece com pessoas jurídicas que precisam fazer remessas do exterior ao
Brasil. Imagine o caso do exportador, que recebe em dólares em outro país. Ele pode
fazer a conversão lá fora e trazer seus recursos já em Reais ao Brasil.
O exportador realiza uma venda de bens a outra pessoa situada no exterior e pactua
a negociação através de um contrato mercantil, no qual há as condições da venda,
entrega do produto e recebimento.
Bom, como a venda foi feita ao exterior, ela foi cotada em moeda internacional.
Geralmente, como em todos os exemplos da aula, a venda é cotada em dólares norte-
americanos (US$).
No entanto, o exportador não pode transitar com dólares no Brasil. Também não é
viável que ele vá pessoalmente ao exterior receber o valor da venda e o traga ao Brasil
para realizar o câmbio.
Desta forma, ele pode se dirigir ao banco e apresentar o contrato de venda que
pactuou. Com base nas condições deste contrato ele firma um contrato de câmbio
com a instituição financeira, no qual esta compra os dólares que ele recebeu em troca
de reais.
Conhecimentos Bancários
As operações com ouro são realizadas no mercado de câmbio apenas por instituições
autorizadas a operar no mercado de câmbio integrantes do Sistema Financeiro
Nacional e correspondem à:
O que precisamos ter em mente nessas transações é que o ouro, nesses casos, é
considerado um ativo financeiro capaz de liquidar transações realizadas no mercado
de câmbio. É por isso que o ouro, nesses casos, é chamado de “ouro-instrumento
cambial”.
Uma vez incorporado à posição de câmbio da instituição, o ouro somente pode ser
negociado com outra instituição integrante do sistema financeiro autorizada a operar
no mercado de câmbio, com instituição externa ou com o Banco Central do Brasil,
observadas as mesmas condições estabelecidas para a negociação de moeda
estrangeira.
Conhecimentos Bancários
3.5 - SISCOMEX
Bom, seria ótimo se tão somente 1 documento validasse todas estas operações, não
é? Pois bem, é exatamente isto que ocorre no SISCOMEX.
Através dos registros eletrônicos que realiza, permite desburocratizar, reduzir custos
e elevar a eficiência com a emissão de tão somente 1 documento que certifica todos
os processos necessários para se exportar/importar. O documento de exportação é
chamado de Registro de Exportação - RE; o de importação, de Declaração de
Importação – DI.
Sociedades de Câmbio
Despachantes Aduaneiros
• BNDES EXIM