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MATEMÁTICA

FINANCEIRA

Exemplo:
CONCEITOS GERAIS O CONCEITO DO VALOR DO DINHEI (PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB) Qual é o capital que,
RO NO TEMPO; CAPITAL, JUROS, TAXAS DE JUROS; CA inves do no sistema de juros simples e à taxa mensal de 2,5 %, pro-
PITALIZAÇÃO, REGIMES DE CAPITALIZAÇÃO; FLUXOS DE duzirá um montante de R$ 3.900,00 em oito meses?
CAIXA E DIAGRAMAS DE FLUXO DE CAIXA; EQUIVALÊNCIA (A) R$ 1.650,00
FINANCEIRA. JUROS SIMPLES CÁLCULO DO MONTANTE, (B) R$ 2.225,00
DOS JUROS, DA TAXA DE JUROS, DO PRINCIPAL E DO PRA (C) R$ 3.250,00
ZO DA OPERAÇÃO FINANCEIRA. JUROS COMPOSTOS CÁL (D) R$ 3.460,00
CULO DO MONTANTE, DOS JUROS, DA TAXA DE JUROS, DO (E) R$ 3.500,00
PRINCIPAL E DO PRAZO DA OPERAÇÃO FINANCEIRA.
SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO SISTEMA PRICE; SIS Resolução:
TEMA SAC Montante = Capital + juros, ou seja: j = M – C , que ca: j =
3900 – C ( I )
Agora, é só subs tuir ( I ) na fórmula do juros simples:
Juros simples (ou capitalização simples)
Os juros são determinados tomando como base de cálculo o
capital da operação, e o total do juro é devido ao credor (aquele que
empresta) no nal da operação. Devemos ter em mente:
– Os juros são representados pela letra J*.
– O dinheiro que se deposita ou se empresta chamamos de ca-
pital e é representado pela letra C (capital) ou P(principal) ou VP ou
PV (valor presente) *.
– O tempo de depósito ou de emprés mo é representado pela 390000 – 100.C = 2,5 . 8 . C
letra t ou n.* – 100.C – 20.C = – 390000 . (– 1)
– A taxa de juros é a razão centesimal que incide sobre um ca- 120.C = 390000
pital durante certo tempo. É representado pela letra i e u lizada C = 390000 / 120
para calcular juros. C = R$ 3250,00
*Varia de acordo com a bibliogra a estudada. Resposta: C

ATENÇÃO: Devemos sempre relacionar a taxa e o tempo na Juros compostos (capitalização composta)
mesma unidade para efetuarmos os cálculos. A taxa de juros incide sobre o capital de cada período. Também
conhecido como “juros sobre juros”.
Usamos a seguinte fórmula:
Usamos a seguinte fórmula:

Em juros simples:
– O capital cresce linearmente com o tempo; O (1+i)t ou (1+i)n é chamado de fator de acumulação de capital.
– O capital cresce a uma progressão aritmé ca de razão: J=C.i
– A taxa i e o tempo t devem ser expressos na mesma unidade. ATENÇÃO: as unidades de tempo referentes à taxa de juros (i) e
– Devemos expressar a taxa i na forma decimal. do período (t), tem de ser necessariamente iguais.
– Montante (M) ou FV (valor futuro) é a soma do capital com
os juros, ou seja:
M=C+J
M = C.(1+i.t)

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O crescimento do principal (capital) em:


– juros simples é LINEAR, CONSTANTE;
– juros compostos é EXPONENCIAL, GEOMÉTRICO e, portanto tem um crescimento muito mais “rápido”;
Observe no grá co que:
– O montante após 1º tempo é igual tanto para o regime de juros simples como para juros compostos;
– Antes do 1º tempo o montante seria maior no regime de juros simples;
– Depois do 1º tempo o montante seria maior no regime de juros compostos.

Exemplo:
(PREF. GUARUJÁ/SP – SEDUC – PROFESSOR DE MATEMÁTICA – CAIPIMES) Um capital foi aplicado por um período de 3 anos, com taxa
de juros compostos de 10% ao ano. É correto a rmar que essa aplicação rendeu juros que corresponderam a, exatamente:
(A) 30% do capital aplicado.
(B) 31,20% do capital aplicado.
(C) 32% do capital aplicado.
(D) 33,10% do capital aplicado.

Resolução:

Como, M = C + j , ou seja , j = M – C , temos:


j = 1,331.C – C = 0,331 . C
0,331 = 33,10 / 100 = 33,10%
Resposta: D

Juros Compostos u lizando Logaritmos


Algumas questões que envolvem juros compostos, precisam de conceitos de logaritmos, principalmente aquelas as quais precisamos
achar o tempo/prazo. Normalmente as questões informam os valores do logaritmo, então não é necessário decorar os valores da tabela.

Exemplo:
(FGV-SP) Uma aplicação nanceira rende juros de 10% ao ano, compostos anualmente. U lizando para cálculos a aproximação de ,
pode-se es mar que uma aplicação de R$ 1.000,00 seria resgatada no montante de R$ 1.000.000,00 após:
(A) Mais de um século.
(B) 1 século
(C) 4/5 de século
(D) 2/3 de século
(E) ¾ de século

Resolução:
A fórmula de juros compostos é M = C(1 + i)t e do enunciado temos que M = 1.000.000, C = 1.000, i = 10% = 0,1:
1.000.000 = 1.000(1 + 0,1)t

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(agora para calcular t temos que usar logaritmo nos dois lados da equação para pode u lizar a propriedade
, o expoente m passa mul plicando)

t.0,04 = 3

Resposta: E

Taxas de juros
Índices fundamentais no estudo da matemá ca nanceira, sendo incorporadas sempre ao capital. São elas:

Taxa efe va: são aquelas onde a taxa da unidade de tempo coincide com a unidade de tempo do período de capitalização(valorização).
Exemplo: Uma taxa de 13% ao trimestre com capitalização trimestral.

ATENÇÃO: Quando no enunciado não es ver citando o período de capitalização, a mesma vai coincidir com unidade da taxa. Em outras
palavras iremos trabalhar com taxa efe va!!!

Taxa nominal: são aquelas cujas unidade de tempo NÂO coincide com as unidades de tempo do período de capitalização.

Exemplo:
(TJ/PE- ANALISTA JUDICIÁRIO-CONTADOR-FCC) Uma taxa de juros nominal de 21% ao trimestre, com juros capitalizados mensalmen-
te, apresenta uma taxa de juros efe va, trimestral de, aproximadamente,
(A) 21,7%.
(B) 22,5%.
(C) 24,8%.
(D) 32,4%.
(E) 33,7%.

Resolução:
21% a. t capitalizados mensalmente (taxa nominai), como um trimestre tem 3 meses, 21/3 = 7% a.m(taxa efe va).
im = taxa ao mês
it= taxa ao trimestre.
(1+im)3 = (1+it)  (1+0,07)3 = 1+it  (1,07)3 = 1+it  1,225043 = 1+it  it= 1,225043-1  it = 0,225043 x 100  it= 22,5043%
Resposta: B

ATENÇÃO: Para resolução de questões com taxas nominais devemos primeiramente descobri a taxa efe va (mul plicando ou dividin-
do a taxa)

Toda taxa nominal traz implícita uma taxa efe va que deve ser calculada proporcionalmente.

Taxas proporcionais (regime de juros simples): são taxas em unidade de tempo diferente que aplicadas sobre o mesmo capital ao
mesmo período de tempo irão gerar o mesmo montante.

Exemplo:
(PREF. FLORIANÓPOLIS/SC – AUDITOR FISCAL – FEPESE) A taxa de juros simples mensais de 4,25% equivalente à taxa de:
(A) 12,5% trimestral.
(B) 16% quadrimestral.
(C) 25,5% semestral.
(D) 36,0% anual.
(E) 52% anual.

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Resolução:
Sabemos que taxas a juros simples são ditas taxas proporcionais ou lineares. Para resolução das questões vamos avaliar item a item
para sabermos se está certo ou errado:
4,25% a.m
Trimestral = 4,25 .3 = 12,75 (errada)
Quadrimestral = 4,25 . 4 = 17% (errada)
Semestral= 4,25 . 6 = 25,5 % (correta)
Anual = 4,25.12 = 51% (errada)
Resposta: C

Taxas equivalentes (regime de juros compostos): as taxas de juros se expressam também em função do tempo da operação, porém
não de forma proporcional, mas de forma exponencial, ou seja, as taxas são ditas equivalentes.

Exemplo:

Taxa Real, Aparente e In ação


– Taxa real (ir) = taxa que considera os efeitos da in ação e seus ganhos.
– Taxa aparente (ia) = taxa que não considera os efeitos da in ação (são as taxas efe vas/nominais).
– Taxa de in ação (ii) = a in ação representa a perda do poder de compra.

Escrevendo todas as taxas em função uma das outras, temos:


(1+ia) = (1+ir).(1+ii)

Onde: , independe da quan dade de períodos e do regime de juros.

Descontos
É a diferença entre o valor tulo (valor nominal) e o valor recebido (valor atual).

D=N–A

Onde:
D = desconto
N = valor nominal
A = valor atual

ATENÇÃO: Comparando com o regime de juros, observamos que:


– o Valor Atual, ou valor futuro (valor do resgate) nos dá ideia de Montante;
– o Valor Nominal, nome do tulo (valor que resgatei) nos dá ideia de Capital;
– e o Desconto nos dá ideia de Juros.

Os descontos podem ser:


Desconto racional simples (por dentro): nos passa a ideia de “honesto”, pois todas a taxas são cobradas em cima do valor atual (A) do
tulo. Associando com os juros simples teremos:

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Também podemos escrever a seguinte fórmula:

Exemplo:
(ASSAF NETO) Seja um tulo de valor nominal de R$ 4.000,00 vencível em um ano, que está sendo liquidado 3 meses antes de seu
vencimento. Sendo de 42% a.a. a taxa nominal de juros corrente, pede-se calcular o desconto e o valor descontado desta operação.
N = 4 000
t = 3 meses
i = 42% a.a = 42 / 12 = 3,5% a.m = 0,035
D=?
Vd = ?

Vd = 4 000 – 380,10 = 3 619,90

Desconto comercial simples ou bancário (por fora): nos passa a ideia de que alguém está “levando” um por fora, pois, todas as taxas
são cobradas em cima do valor nominal (N) do tulo. O valor nominal é sempre maior e é justamente onde eles querem ganhar.

• Desconto comercial (bancário) acrescido de uma taxa pré- xada: quando se u liza taxas pré- xadas aos tulos, que são as taxas
de despesas bancárias/administra vas (comissões, taxas de serviços, ...) cobradas sobre o valor nominal (N). Fazemos uso da seguinte
formula:

Dc = N. (i.t + h)

Onde:
Dc = desconto comercial ou bancário
N = valor nominal
i = taxa de juros cobrada
t = tempo ou período
h = taxa de despesas administra vas ou bancárias.

Exemplo:
Um banco ao descontar notas promissórias, u liza o desconto comercial a uma taxa de juros simples de 12% a.m.. O banco cobra,
simultaneamente uma comissão de 4% sobre o valor nominal da promissória. Um cliente do banco recebe R$ 300.000,00 líquidos, ao
descontar uma promissória vencível em três meses. O valor da comissão é de:

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Resolução:
h = 0,04
t=3
iB = 0,12 . 3
AB = N . [1 - (iB + h)]
300 000 = N . [1 - (0,12.3 + 0,04)]
300 000 = N . [1 – 0,4]
N = 500 000
Vc = 0,04 . N
Vc = 0,04 . 500 000
Vc = 20 000
Resposta: 200 000

– Relação entre Desconto Comercial (Dc) e Desconto Racional (Dr): para sabermos o valor do desconto caso fosse u lizado o desconto
comercial e precisássemos saber o desconto racional e vice-versa, u lizamos a seguinte relação: Dc = Dr . (1 + i.t)

Desconto Racional Composto (por dentro): as fórmulas estão associando com os juros compostos, assim teremos:

Desconto Comercial Composto (por fora): como a taxa incide sobre o Valor Nominal (maior valor), trocamos na fórmula o N pelo A e
vice-versa, mudando o sinal da taxa (de posi vo para nega vo).

Exemplo:
(PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP - AUDITOR FISCAL MUNICIPAL – CETRO) Com adiantamento de dois meses do vencimento, um tulo
de valor nominal de R$30.000,00 é descontado a uma taxa composta de 10% a.m.. A diferença entre o desconto racional composto e o
desconto comercial composto será de:
(A) R$246,59.
(B) R$366,89.
(C) R$493,39.
(D) R$576,29.
(E) R$606,49.

Resolução:
N = 30000
t = 2 meses
i = 10% am = 0,10
Vamos u lizar a formula do Drc:
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N = A(1 + i)  30.000= A (1+ 0,1)  30000 = A (1,1)2  30000
t 2
Exemplo:
= A.1,21 A aplicação de R$ 2.000,00 foi feita pelo prazo de 9 meses, con-
A = 30000 / 1,21 = 24793,39 tratando-se a taxa de juros de 28% a.a. Além dessa aplicação, existe
Como D = N – A outra de valor nominal R$ 7.000,00 com vencimento a 18 meses.
D = 30000 – 24793,39 Considerando-se a taxa de juros de 18% a.a., o critério de desconto
Drc = 30.000 - 24.793,39 = 5206,61 racional e a data focal 12 meses, a soma das aplicações é, em R$:
Para o desconto comercial composto (lembre-se que a taxa re-
caí sobre o nominal, então trocamos na formula o A pelo N e vice e Resolução:
versa e mudamos o sinal), temos: Inicialmente, precisamos calcular o valor nominal da primeira
A = N.(1 - i)t aplicação. Considerando n = 9 meses = 0,75 anos, temos que:
A = 30000 . (1 - 0,1)2 N = C (1 + in)
A = 30000 . 0,81 N = 2.000 (1 + 0,28 . 0,75) = 2.000 (1,21) = 2.420
A = 24300 Observando o diagrama de uxo de caixa, vemos que, para se-
Como D = N – A rem transportados à data doze, o tulo de 2.420 terá que ser capi-
D = 30000 – 24300 = 5700, que é o desconto comercial com- talizado de três meses, ao passo que o tulo de 7.000 terá que ser
posto descapitalizado de 6 meses. Além disso, a taxa de 18% a.a., consi-
A diferença será dada pelo módulo, uma vez que sabemos que derando-se capitalização simples, é equivalente a 1,5% a.m. = 0,015
o Desconto Comercial é maior que o racional: |Drc - Dcc| a.m. Desta forma, podemos escrever que:
|5.206,61 - 5.700 | = 493,39 2.420 (1 + 0,015 . 3) + 7.000/1 + 0,015 . 6 = x
Resposta: C 2.420 (1,045) + 7.000/1,09 = x
2.528,9 + 6.422,02 = x
Equivalência de capitais x = 8.950,92
Dois ou mais capitais que se encontram em datas diferentes,
são chamados de equivalentes quando, levados para uma mesma Anuidades
data, nas mesmas condições, apresentam o mesmo VALOR nessa Séries Financeiras também conhecidas como Rendas Certas ou
data. Anuidades. São séries de depósitos ou prestações periódicas ou não
periódicas, em datas de previamente estabelecidas, por um deter-
• Equação de Valor minado período de tempo. Os depósitos ou prestações podem ser
Va1 + Va2 + Va3 + … = Vaa + Vab + Vac + … uniformes quando todos são iguais ou variáveis quando os valores
são diferentes.
• Resolução de Problemas de Equivalência Quando as séries nanceiras que tem como obje vo de acumu-
1. leia o problema todo; lar capital ou produzir certo montante temos uma Capitalização e
2. construa, a par r do enunciado do problema, um diagrama quando as séries nanceiras têm como obje vo pagar ou amor zar
de uxo de caixa esquemá co, colocando na parte de cima o plano uma dívida temos uma Amor zação.
original de pagamento e na parte de baixo o plano alterna vo pro-
posto, indicando todos os valores envolvidos, as datas respec vas Elementos das séries nanceiras
e as incógnitas a serem descobertas – esse diagrama é importante – Valor presente (VP) = Numa série de pagamentos, de nimos
porque permite visualizar os grupos de capitais equivalentes e esta- VALOR ATUAL como sendo a parcela única que equivale (ou que
belecer facilmente a equação de valor para resolução do problema; subs tui) a todos os termos (devidamente descapitalizados) até o
3. observe se os prazos de vencimento dos tulos e compro- início do uxo. É a soma dos valores atuais de todos os termos que
missos estão na mesma unidade de medida de tempo periodicida- compõe a série.
de da taxa; se não es verem, faça as transformações necessárias – Valor futuro (VF) = Numa série de pagamentos, de nimos
(ou você expressa a taxa na unidade de tempo do prazo ou expressa MONTANTE como sendo a parcela única, que equivale (ou subs tui)
o prazo na unidade de tempo da taxa – escolha a transformação que a todos os termos (devidamente capitalizados) até o nal do uxo.
torne os cálculos mais simples); É a soma dos montantes de todos os termos que compõe a série.
4. leve todos os valores para a data escolhida para a negociação – Prestações (P) = Numa série de pagamentos, de nimos Pres-
(data focal), lembrando sempre que capitais exigíveis antes da data tações como sendo o valor que é pago (ou recebido) a cada período
focal deverão ser capitalizados através da fórmula do montante M = de capitalização de uma Série Pagamentos.
C (1 + in), dependendo da modalidade de desconto u lizada; – Número de prestações (n) = número de Parcelas, Depósitos
5. tendo transportado todos os capitais para a data focal e com ou Pagamentos.
base no diagrama de uxo de caixa que você esquema zou, monte – Taxa efe va de juro (i)= com capitalização na periodicidade
a EQUAÇÃO DE VALOR, impondo que a soma dos valores dos tulos das Prestações.
(transportados para a data focal) da parte de cima do diagrama de
uxo de caixa seja igual à soma dos valores dos tulos (transpor- Séries nanceiras postecipadas
tados para a data focal) da parte de baixo do diagrama de uxo de São aquelas em que as prestações, pagamentos ou depósitos
caixa; são efetuados no nal de cada período.
6. resolva a equação de valor;
7. releia a PERGUNTA do problema e veri que se o valor que Valor Futuro Postecipado (VFp)
você encontrou corresponde ao que o problema está pedindo (às O Valor Futuro (VF) produzido por uma série de n prestações
vezes, devido à pressa, o candidato se perde nos cálculos, encontra P postecipadas, iguais e periódicas, aplicadas a uma taxa de juros i,
um resultado intermediário e assinala a alterna va que o contém, na forma unitária, no mesmo período das prestações, será igual à
colocada ali para induzi-lo em erro, quando seria necessário ainda soma de todos esses depósitos capitalizados para uma mesma data
uma passo a mais para chegar ao resultado nal correto). focal, coincidindo com o úl mo depósito.

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Fazemos uso da seguinte fórmula:

O valor capitalizado de cada um dos termos da Série de Pagamentos forma uma Progressão Geométrica (PG) cuja soma resulta na
seguinte expressão:

Fator de Capitalização Postecipado

Valor Presente postecipado (VPp)


O Valor Presente (VP) produzido por uma série de n prestações P, iguais e periódicas, aplicadas a uma taxa de juros i, na forma unitária,
no mesmo período das prestações, será igual à soma de todos esses depósitos descapitalizados para uma mesma data focal 0.

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O valor descapitalizado de cada um dos termos de uma Série de Financeira postecipada forma uma Progressão Geométrica (PG) cuja
soma resulta na seguinte expressão:

Fator de Descapitalização Postecipado

Séries nanceiras antecipadas


São aquelas em que o depósito ou pagamento é efetuado no início de cada período e o valor futuro é ob do em um período de tempo
após o úl mo depósito ou pagamento da úl ma prestação.

Valor Futuro antecipado (VFa)

O Valor Futuro de uma série nanceira é ob do fazendo-se a capitalização da entrada e de cada um dos pagamentos, realizando-se a
soma destes valores no nal, conforme a seguir:

O valor capitalizado de cada uma das prestações de uma Série de Pagamentos forma uma Progressão Geométrica (PG) cuja soma
resulta na seguinte expressão:

Fator de Capitalização Antecipado

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O valor da prestação é ob do isolando-se a P na equação anterior.

Valor Presente antecipado (VPa)

O Valor Presente de uma série nanceira antecipada é ob do fazendo-se a descapitalização de cada uma das prestações, somando-se
no nal a entrada e cada um destes valores, conforme a seguir:

O valor descapitalizado de cada um dos termos de uma Série de Financeira forma uma Progressão Geométrica cuja soma resulta na
seguinte expressão:

O Fator de Descapitalização Antecipado

Séries nanceiras diferidas ou com carência


Uma série de pagamentos possui DIFERIMENTO INICIAL quando ANTES do início do primeiro pagamento, é dado um prazo de dois ou
mais períodos, nos quais não ocorrem pagamentos pertencentes à série.
Uma série de pagamentos possui DIFERIMENTO FINAL quando APÓS o úl mo pagamento, é dado um prazo de dois ou mais períodos,
nos quais não ocorrem pagamentos pertencentes à série.

Valor Presente com diferimento inicial


Podemos calcular o Valor Presente de duas maneiras: postecipado ou antecipado.

Cálculo do Valor Presente postecipado com diferimento inicial (VPpdi)


Numa série de pagamentos com diferimento inicial, vamos primeiro calcular o valor presente da série nanceira postecipada, em
seguida, vamos efetuar a descapitalização deste valor a juros compostos até o início do prazo da contratação (data focal 0).

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CÁLCULO DO VP DA SÉRIE CÁLCULO DA DESCAPITALIZAÇÃO CÁLCULO DIRETO DO VPA COM


ANTECIPADA: DO PERÍODO DE DIFERIMENTO: D DIFERIMENTO INICIAL:

Valor futuro com diferimento nal


Podemos calcular o Valor Futuro de duas maneiras: postecipado ou antecipado.

Cálculo do Valor Futuro postecipado com diferimento nal (VFpdf)


Numa série de pagamento com diferimento nal, vamos primeiro calcular o valor futuro da série nanceira postecipada, onde esse
valor futuro é ob do logo após o úl mo pagamento.
Já o cálculo com o diferimento nal, temos que efetuar a capitalização desse valor, a juros compostos, até o prazo nal do período de
carência. Pode ocorrer que no período de carência a taxa de juros não seja a mesma da série nanceira.

O VALOR FUTURO DA SÉRIE DE CAPITALIZAÇÃO DO PERÍODO DE CÁLCULO DIRETO DO VFP COM


PAGAMENTOS POSTECIPADA CARÊNCIA DIFERIMENTO FINAL

Cálculo do Valor Futuro antecipado com diferimento nal (VFadf)


Numa série de pagamento com diferimento nal, vamos primeiro calcular o valor futuro da série nanceira antecipada, onde esse
valor futuro é ob do um período após o úl mo pagamento.
Já o cálculo com o diferimento nal, temos que efetuar a capitalização desse valor, a juros compostos, até o prazo nal do período de
carência. Pode ocorrer que no período de carência a taxa de juros não seja a mesma da série nanceira.

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O VALOR FUTURO DA SÉRIE DE CAPITALIZAÇÃO DO PERÍODO DE CÁLCULO DIRETO DO VFA COM


PAGAMENTOS ANTECIPADA CARÊNCIA DIFERIMENTO FINAL

Exemplo:
Uma máquina é vendida a prazo através de oito prestações mensais de $4.000,00 sendo que o primeiro pagamento só irá ocorrer após
três meses da compra. Determine o preço à vista, dada uma taxa de 5% ao mês.

Resolução:
R = $4.000,00
i = 5% a.m.
n = 8 meses
m = 2 meses

Pd = $23.449,30

Sistema de amor zação


Visam liquidar uma dívida mediante de pagamentos periódicos e sucessivos.

Principais conceitos
Sempre que efetuamos um pagamento estamos pagando parte do valor rela vo aos juros, que são calculados sobre o saldo devedor
e outra parte chamada de amor zação, que faz com que o saldo devedor diminua.
– Saldo devedor: é o valor nominal do emprés mo ou nanciamento ou simplesmente o Valor Presente (VP) na data focal 0, que é
diminuído da parcela de amor zação a cada período.
– Amor zação: é a parcela que é deduzida do saldo devedor a cada pagamento.
– Juros: é o valor calculado a par r do saldo devedor e posteriormente somado à parcela de amor zação.
– Prestação: é o pagamento efetuado a cada período, composto pela parcela de juros mais a amor zação: PRESTAÇÃO = JUROS +
AMORTIZAÇÃO

Existem diversos sistemas de amor zação de nanciamentos e emprés mos, dos quais os mais usados são:
– Sistema de Amor zação Francês (Tabela Price):
– Sistema de Amor zação Constante (SAC):
– Sistema de Amor zação Crescente (SACRE) ou Sistema de Amor zação Misto (SAM).

Sistema de Amor zação Francês (SAF)


Este sistema u liza a chamada TABELA PRICE que consiste no cálculo do fator de descapitalização postecipado representado por
fdp(i%,n) e é normalmente usada para nanciamento em geral de bens de consumo, po: carros, eletrodomés cos, emprés mos bancá-
rios de curto prazo, etc.
O SAF caracteriza-se por PRESTAÇÕES CONSTANTES E IGUAIS, normalmente mensais e decrescentes, com isso, as parcelas de amor za-
ções são crescentes. Isto é, o valor amor zado é crescente ao longo do tempo, ao contrário dos juros, que decrescem proporcionalmente
ao saldo devedor.
Logo, as principais caracterís cas do SAF são:
a) A prestação é constante durante todo o período de nanciamento;
b) A parcela de amor zação aumenta a cada período;
c) Os juros diminuem a cada período;
d) O percentual de prestações pagas não é igual ao percentual de quitação da dívida, pois no início das prestações os juros são maiores
que as amor zações, sendo que do meio para o nal das prestações esta situação é inver da.
e) Nos juros, temos uma PG (Progressão geométrica) de razão descrente.

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U lizamos as seguintes fórmulas:

Com isso podemos reescrever da seguinte forma, sabendo que :

Sistema de Amor zação Constante (SAC)


O SAC foi bastante usado pelo Sistema Financeiro de Habitação no início dos anos 70 e, atualmente, é amplamente u lizado para
nanciamentos bancários de longo prazo de imóveis.
O tomador do emprés mo pagará uma prestação decrescente em cada período, a qual é composta por duas parcelas: a amor zação
e os juros.
As principais caracterís cas do SAC são:
a) A parcela de amor zação é constante em todo período de nanciamento;
b) A prestação é decrescente durante todo o período;
c) Os juros diminuem uniformemente a cada período;
d) O percentual de prestações pagas é igual ao percentual de quitação da dívida.
e) Nos Juros e nas Prestações observa-se de uma PA (Progressão Aritmé ca) de razão decrescente.

Fórmulas do Cálculo da Prestação (Séries Postecipadas)

UTILIZANDO O CAPITAL UTILIZANDO O MONTANTE

CASO O EXPOENTE SEJA NEGATIVO, UTILIZA SE:

Para séries antecipadas (com entrada), basta mul plicar o valor da prestação por .

Sistema de Amor zação Crescente (SACRE) ou Sistema de Amor zação Misto (SAM)
No Sistema de Amor zação Crescente ou Sistema de Amor zação Misto, cada prestação é a média aritmé ca das prestações nos
sistemas Francês (Tabela Price) e Sistema de Amor zação Constante (SAC), quando a proporção for de 50% para o Sistema de Amor zação
Frances (SAF) e 50% para o Sistema de Amor zação Constante (SAC), com isto as primeiras prestações são maiores que no SAF e menores
que no SAC, sendo que a par r da metade do período do nanciamento a situação é inver da. As parcelas de juros, das amor zações e
dos saldos devedores de cada período também são ob das pela média aritmé ca dos dois sistemas.

Exemplos:
(UFGD – ANALISTA ADMINISTRATIVO – ECONOMIA – AOCP) O sistema que consiste no plano de amor zação de uma dívida em pres-
tações periódicas, sucessivas e decrescentes, em progressão aritmé ca, denomina-se:
(A) Sistema de Amor zação Misto.
(B) Sistema Price.
(C) Sistema de Amor zação Constante.
(D) Sistema Americano com fundo de amor zação.
(E) Sistema Alemão.
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MATEMÁTICA FINANCEIRA
Resolução:
Como vimos no estudo dos pos de Amor zação, a única que apresenta esta caracterís ca é o Sistema de Amor zação Constante
(SAC).
Resposta: C

(PREF. FLORIANÓPOLIS/SC – AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS MUNICIPAIS – FEPESE) Uma pessoa nanciou 100% de um imóvel no
valor de R$ 216.000,00 em 9 anos. O pagamento será em prestações mensais e o sistema de amor zação é o sistema de amor zação
constante (SAC).
Sabendo que o valor da terceira prestação é de R$2.848,00, a taxa de juros mensal cobrada é de:
(A) 0,2%.
(B) 0,4%.
(C) 0,5%.
(D) 0,6%.
(E) 0,8%.

Resolução:
Sabemos que no SAC Amor zações são constantes:
Sabemos que E = 216.000
n = 9 anos x 12(mensal) = 108 parcelas
A=?

Com a cota de amor zação, podemos calcular o Saldo Devedor para todos os períodos:

PERÍODO SALDO DEVEDOR AMORTIZAÇÃO JUROS PRESTAÇÃO


0 216.000 - - -
1 216.000 – 2.000 = 214.000 2.000
2 214.000 – 2.000 = 212.000 2.000
3 212.000 – 2.000 = 210.000 2.000
...

Sabemos a prestação do período 3 que é R$ 2.848,00. Lembrando que P = A + J, temos que para o período 3:
P = A + J  2 848 = 2 000 + J  J = 2 848 – 2 000 = 848. Os juros incidem sobre o capital do período anterior que neste caso é o 2.O
tempo é 1
J = C.i.t  848 = 212 000.i.1  i = 848 / 212 000  i = 0,004 x 100%  i = 0,4%
Resposta: B

FLUXO DE CAIXA
Um uxo de caixa1 representa uma série de pagamentos ou de recebimentos que se es ma ocorrer em determinado intervalo de
tempo. É bastante comum, na prá ca, defrontar-se com operações nanceiras que se representam por um uxo de caixa. Por exemplo,
emprés mos e nanciamentos de diferentes pos costumam envolver uma sequência de desembolsos periódicos de caixa. De maneira
idên ca, têm-se os uxos de pagamentos/recebimentos de aluguéis, de prestações oriundas de compras a prazo, de inves mentos empre-
sariais, de dividendos etc.
Os uxos de caixa podem ser veri cados das mais variadas formas e pos em termos de períodos de ocorrência (postecipados, ante-
cipados ou diferidos), de periodicidade (períodos iguais entre si ou diferentes), de duração (limitados ou indeferidos) e de valores (cons-
tantes ou variáveis). Os termos dos uxos de caixa são genericamente simbolizados por PMT, sendo para as demais variáveis empregada a
mesma simbologia adotada em capítulos anteriores (PV, FV n, i).

Modelo Padrão
Os uxos de caixa podem ser representados sob diferentes formas e pos, exigindo cada um deles um tratamento especí co em ter-
mos de formulações. Esquema camente, os uxos de caixa são iden cados com base na seguinte classi cação:

1 FARIA, Rogério Gomes de. Matemá ca Comercial e Financeira. 5 ed. São Paulo: Pearson Educa on do Brasil, 2000.
FRANCISCO, Walter De. Matemá ca Financeira. 7 ed. São Paulo: Atlas, 1991.
NETO, Alexandre Assaf. Matemá ca Financeira e suas Aplicações.12 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
NETTO, Scipione Di Pierro; TEIXEIRA, James. Matemá ca Financeira. São Paulo: Pearson Educa on do Brasil, 1998.
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MATEMÁTICA FINANCEIRA

O modelo-padrão de um uxo de caixa, conforme grifado no esquema acima, é veri cado quando os termos de uma sucessão de
pagamentos ou recebimentos apresentam, ao mesmo tempo, as seguintes classi cações:

Postecipados - indica que os uxos de pagamentos ou recebimentos começam a ocorrer ao nal do primeiro intervalo de tempo. Por
exemplo, não havendo carência, a prestação inicial de um nanciamento é paga ao nal do primeiro período do prazo contratado, vencen-
do as demais em intervalos sequenciais.

Limitados - o prazo total do uxo de caixa é conhecido a priori, sendo nito o número de termos (pagamentos e recebimentos). Por
exemplo, um nanciamento por 2 anos envolve desembolsos neste intervalo xo de tempo sendo, consequentemente, limitado o número
de termos do uxo (prestações do nanciamento).

Constantes - indica que os valores dos termos que compõem o uxo de caixa são iguais entre si.

Periódicos - é quando os intervalos entre os termos do uxo são idên cos entre si. Ou seja, o tempo entre um uxo e outro é cons-
tante.

Gra camente, o uxo de caixa uniforme (padrão) é representado da forma seguinte:

Observe que a estrutura desse uxo obedece à classi cação-padrão apresentada anteriormente:
- o PMT inicial ocorre em n = 1: postecipado;
- a diferença entre a data de um termo e outro é constante: periódico;
- o prazo do uxo é preestabelecido ( xo), apresentando n períodos: limitado ou nito;
- os valores PMT são uniformes (iguais): constantes.

Valor presente e fator de valor presente


O valor presente de um uxo de caixa uniforme, conforme discu do no item precedente, para uma taxa periódica de juros, é deter-
minado pelo somatório dos valores presentes de cada um de seus valores. Reportando-se à representação grá ca do uxo-padrão apre-
sentado, tem-se:

Logo:

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Colocando-se em evidência:

FPV
A expressão entre colchetes é denominada de Fator de Valor Presente, sendo representada pela Matemá ca Financeira da forma
seguinte:
FPV (i, n)

Com isso, a formulação genérica do valor presente assume a expressão:


PV = PMT x FPV (i,n)

Observe que FPV, conforme é apresentado na formulação anterior entre colchetes, equipara-se à soma de uma progressão geométri-
ca (PG) DE n termos, sendo o primeiro termo (a1) e a razão (q) igual a (1 + i)-1, e o n-ésimo termo (an) igual a (1 + i)-n.

A fórmula de cálculo da soma de uma PG é dada por:

Subs tuindo-se os valores da expressão na soma dos termos de uma PG, tem-se:

Seguindo-se a sequência de dedução adotada por Mathias e Gomes2 mul plica-se o numerador e o denominador por (1 + i), obten-
do-se:

Essa expressão é muitas vezes representada da maneira seguinte:

2 MATHIAS, N. Franco; GOMES, J. Maria. Matemá ca nanceira. 2ed.. São Paulo: Atlas, 1998. p. 242.
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Mediante o FPV, a fórmula do valor presente de um uxo de caixa uniforme é apresentada da maneira seguinte:

ou
PV = PMT x FPV (i,n)

Exemplo
Determinar o valor presente de um uxo de 12 pagamentos trimestrais, iguais e sucessivos de $ 700,00 sendo a taxa de juros igual a
1,7% a.m.

Resposta
PMT = $ 700,00
n = 12 pagamentos trimestrais
i = 1,7% a.m. ou: - 1 = 5,19% a.t.
PV = PMT x FPV (i, n)
PV = $ 700,00 x FPV (5,19%, 12)
PV = $ 700,00 x 8,769034
PV = $ 6.138,30

Valor futuro e fator de valor futuro


O valor futuro, para determinada taxa de juros por período, é a soma dos momentos de cada um dos termos da série de pagamentos/
recebimentos. Gra camente, tem-se a seguinte representação:

O valor futuro pelo padrão ocorre junto com o úl mo termo do uxo de caixa. Capitalizando-se cada um dos valores da série, apura-se
a seguinte expressão:

FV = PMT + PMT x (1 + i) + PMT x +


PMT x + ... + PMT x - 1

Colocando-se PMT em evidência:

Iden camente, a expressão entre colchetes é de nida por Fator de Valor Futuro e representada por:
FFV (i,n)

A formulação genérica do valor futuro de um uxo de caixa uniforme é expressa da forma seguinte:
FV = PMT x FFV (i, n)

Da mesma maneira em relação ao desenvolvimento da fórmula do valor presente, observe que a expressão do FFV representa a soma
dos termos de uma progressão geométrica, onde = 1; q = (1 + i) e an= (1+i)n-1 . Pela mesma equação de cálculo da soma dos valores de
uma PG, tem-se:

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Promovendo os mesmos ajustes e simpli cações desenvolvidos na iden dade do valor presente, chega-se a:

Assim, a par r do FFV pode-se elaborar a expressão de cálculo do valor futuro (montante) de um uxo de caixa uniforme, ou seja:

Exemplo
Calcular o montante acumulado ao nal do 7º mês de uma sequência de 7 depósitos mensais e sucessivos, no valor de $ 800,00 cada,
numa conta de poupança que remunera a uma taxa de juros de 2,1% a.m.

Resposta

O valor futuro pode ser calculado pela soma do montante de cada depósito, isto é:

FV = 800,00 + 800,00 (1,021) + 800,00


+ 800,00 + ... + 800,00
FV = $ 5.965,41

Aplicando-se a fórmula-padrão de apuração do valor futuro, tem-se, de forma abreviada, o mesmo resultado:
FV = PMT x FFV (i,n)

FV = 800,00 x 7,456763 = $ 5.965,41

Equivalência nanceira e uxos de caixa


Deve ser ressaltado também no estudo do uxo de caixa o conceito de equivalência nanceira. Esse raciocínio é de fundamental im-
portância para a Matemá ca Financeira, permi ndo o correto entendimento e uso de seus resultados. A equivalência nanceira encontra
extensas aplicações prá cas, estando presente na tomada de decisões nanceiras, na seleção de planos de emprés mos e nanciamentos
mais atraentes, em propostas de re nanciamento e reescalonamento de dívidas etc.
De acordo com o que foi desenvolvido anteriormente, diz-se que dois ou mais uxos de caixa (capitais) são equivalentes quando pro-
duzem idên cos valores presentes num mesmo momento, convencionando-se determinada taxa de juros.
Por exemplo, os 4 uxos de caixa ilustrados a seguir são equivalentes para uma taxa de juros de 5% ao mês, pois geram, para uma
mesma taxa e juros, valores iguais em qualquer data focal escolhida.

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De nindo-se (momento presente como data focal):

= = =

Registre-se, uma vez mais, que a equivalência nanceira no regime de juros compostos, para dada taxa de juros, pode ser veri cada
em qualquer momento tomado como referência (data focal). Por exemplo, se a data for de nida em , tem-se:

e assim por diante.

A equivalência de dois ou mais capitais, para determinada taxa de juros, ocorre em qualquer data tomada como referência. Alteran-
do-se a taxa, a equivalência evidentemente deixa de exis r, dado que o conceito depende da taxa de juros. Algumas ilustrações prá cas
evidenciando o uso do conceito de equivalência nanceira são desenvolvidas a seguir.

Exemplo
Admita que uma empresa esteja avaliando quatro planos de pagamentos de um nanciamento de $ 300.000,00 conforme apresenta-
dos a seguir. A taxa de juros considerada nas propostas é de 7% a.m. Qual a opção de pagamento economicamente mais atraente?

Resposta
Os planos de pagamento formulados apresentam o mesmo valor presente (data zero) quando descontados à taxa de juros de 7% a.m.
O resultado atualizado con nua igual, mesmo se de nida outra data focal. Logo, conclui-se que os uxos de pagamento do nanciamento
são equivalentes, apresentando o mesmo custo.
Assim, em termos estritamente econômicos de atra vidade, torna-se indiferente (equivalente) a escolha de uma ou outra forma de
pagamento. Mesmo que a soma das prestações seja diferente em cada proposta, o fundamental na avaliação econômica é a comparação
entre valores expressos em uma mesma unidade de tempo.
A decisão, dessa forma, deve ser tomada levando em conta o aspecto nanceiro do desembolso, pois os uxos de caixa são diferentes
em cada plano em termos de valores e data de ocorrência. A forma de pagamento escolhida deve, evidentemente, adequar-se à capacida-
de nanceira do tomador de recursos e ao comportamento das taxas de juros de mercado.

Fluxos de caixa não convencionais


Os uxos de nidos no denominado modelo-padrão foram amplamente estudados no início do capítulo. Esta parte dedica-se, mais
especi camente, aos demais pos de caixa, não considerados no modelo-padrão. A seguir são desenvolvidos as várias classi cações não
convencionais dos uxos de caixa.

Período de ocorrência
Com relação ao período em que a ocorrer, o uxo de caixa pode ser iden cado como postecipado, antecipado e diferido.

- Postecipado

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No po postecipado, a série de pagamentos/recebimentos começa a acorrer exatamente ao nal do primeiro período, de acordo com
a ilustração grá ca acima. Esse uxo enquadra-se no modelo-padrão detalhado inicialmente, não havendo nada mais a acrescentar.

- Antecipado

O uxo de caixa antecipado indica que a série de valores começa a ocorrer antes do nal do primeiro período, conforme é represen-
tado gra camente acima. Por exemplo, um aluguel pago no início do período de competência (geralmente no início do mês) enquadra-se
como um uxo de caixa antecipado por um período (mês). Se dois aluguéis forem adiantados ao locador, a antecipação é de dois períodos,
e assim por diante.
A determinação do valor presente e montante de um uxo de caixa antecipado não apresenta maiores novidades. Além de ter-se
sempre a opção de atualizar ou corrigir os seus termos individualmente, pode-se também u lizar a fórmula do modelo-padrão para a parte
convencional do uxo, e adicionar os termos antecipados (corrigidos) a esse resultado.
Por exemplo, admita o seguinte uxo de caixa com antecipação de dois períodos:

Para uma taxa de juros de 4% por período, tem-se:


PV = [70,00 FPV (4%, 8)] + 70,00 + 70,00 (1,04)
PV = (70,00 6,732745) + 70,00 + 72,80
PV = 471,29 + 70,00 + 72,80 = $614,09
FV = [70,00 FPV (4%, 8) + 70,00] + 70,00
FV = (70,00 9,214226) + 95,80 + 99,63
FV = 645,00 + 95,80 + 99,63 = $ 840,43

- Diferido (Carência)

O diferimento indica que os termos da série começam a ocorrer após o nal do primeiro período, conforme ilustrado no grá co an-
terior.
Nessa ilustração, a série inicia-se no período imediatamente após o nal do primeiro intervalo de tempo, indicando consequentemen-
te uma carência de um período. Se a série começar a ocorrer no momento 3 do grá co, a carência a nge dois períodos: no momento 4
tem-se uma carência de 3 períodos; e assim por diante.
Em suma, a base de comparação para se de nir uma carência é o nal do primeiro período. Para a matemá ca nanceira, a carência
existe quando o primeiro uxo de caixa se veri car após o nal do primeiro período, ou seja, após ter decorrido c períodos de tempo.
A determinação do montante de um uxo de caixa com carência segue a formulação desenvolvida do modelo-padrão. Deve ser res-
saltado, uma vez mais, que nesse caso n representa o número de termos da série, e não o seu prazo total.
A formulação do valor presente, no entanto, requer um pequeno ajuste, de forma a ser expresso na data zero, ou seja:
PV = PMT x FPV (i, n) x FAC (i, c)

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Onde:
c = número de períodos de carência.
FAC = Fator de Atualização de Capital (valor presente).
FAC = 1/ (1 + i)n

Por exemplo, admita o seguinte uxo de caixa diferido por 2 períodos:

- Diferido (Carência)

Observe que o uxo de caixa apresenta um prazo total de 9 períodos, sendo o número determos igual a 7 (n = 7), e a carência de 2
períodos (c = 2).
Para uma taxa de juros de 2,2% por período, têm-se os seguintes resultados:
PV = 100,00 x FPV (2,2%, 7) x FAC (2,2%, 2)
PV = 100,00 x 6,422524 x 0,957410 = $ 614,90
FV = 100,00 x FFV (2,2%, 7)
FV = 100,00 x 7,479318 = $747,93

Periodicidade
A periodicidade re ete os intervalos de tempo em que os uxos de caixa ocorrem. Se esses intervalos forem sempre iguais, diz-se
que os uxos são periódicos, enquadrando-se no modelo-padrão apresentado. Se, por outro lado, os termos se veri carem em intervalos
irregulares (diferentes entre si), tem-se o que se denomina de uxos de caixa não periódicos. O grá co a seguir ilustra um uxo de caixa
não periódico, onde os valores não se veri cam uniformemente em termos de sua periodicidade.

Tanto o cálculo do valor presente, como o do valor futuro, devem ser processados, respec vamente, pelo somatório da atualização
e capitalização de cada um dos termos.
Genericamente, têm-se as seguintes expressões:

Ilustra vamente, admita o seguinte uxo de caixa não periódico:

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Para uma taxa de juros de 1,9% a.m., tem-se:

PV= 100,00 + 94,51 + 92,75 + 86,02 + 75,40


PV = $ 448,68

FV = 100,00 + 100,00 (1,019)7 + 100,00 (1,019)11 + 100,00 (1,019)12 + 100,00 (1,019)15


FV = 100,00 + 114,08 + 123,00 + 125,34 + 132,62
FV = $ 595,04 ou FV = 448,68 x (1,019)15 = $ 595,04.

Duração
A duração de um uxo de caixa pode ser nita, caracterís ca do modelo-padrão, ou indeterminada (inde nida), quando o prazo não é
conhecido previamente. No caso de uma série in nita, determina-se unicamente o seu valor presente. Para algumas situações especí cas
podem ser atribuídas probabilidades para se de nir a duração de um uxo, como é o caso da a vidade de seguros. No entanto, este po
de situação não será tratada aqui, cando mais restrito estudo da Matemá ca Atuarial.
A representação grá ca de uma série inde nida pode ser ilustrada da forma seguinte:

O cálculo do valor presente é efetuado pelo somatório do valor atualizado de cada um de seus termos, isto é:

Genericamente:

Detalhando a formulação:

Os valores entre colchetes representam a soma dos termos de uma progressão geométrica inde nida, cuja razão é menor que 1. Apli-
cando-se o teorema de limite na fórmula da soma dos termos, tem-se:

Processando-se as deduções e simpli cações per nentes a par r dessa expressão, chega-se ao valor presente de um uxo de caixa
igual, constante, periódico e indeterminado, ou seja:

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MATEMÁTICA FINANCEIRA
Em outras palavras, o valor presente desse uxo é determinado pela relação entre o pagamento/recebimento periódico, igual e su-
cessivo, e a taxa de juros considerada. As séries indeterminadas encontram aplicações prá cas principalmente em avaliações de imóveis
efetuadas com base nos rendimentos de aluguéis, na apuração do preço de mercado de uma ação a par r do uxo previsto de dividendos
etc. Com o intuito de proceder a uma aplicação prá ca do cálculo do valor presente de um uxo indeterminado, admita que um imóvel
esteja rendendo $ 2.000,00 de aluguel mensalmente. Sendo de 2% a.m.o custo de oportunidade de mercado (ganho da melhor alterna va
de aplicação disponível), pode-se avaliar preliminarmente que o valor deste imóvel a nge $ 100.000,00, isto é:

O valor de referência do imóvel, válido para uma avaliação inicial, é o valor presente do uxo de rendimentos mensais (aluguéis) pre-
visto por um prazo indeterminado, descontado a um custo de oportunidade.

Valores
No que se refere aos valores, os termos de caixa podem ser constantes, se os uxos de caixa apresentarem-se sempre iguais, ou va-
riáveis, se os uxos não forem sempre iguais entre si. Se os valores de caixa forem constantes, o uxo iden ca-se com o modelo-padrão
estudado. No entanto, se os valores de caixa apresentarem-se desiguais (variáveis), o valor presente é calculado pela soma dos valores
atualizados de cada um de seus termos. O valor futuro, por seu lado, é determinado pelo somatório dos montantes de cada um dois ter-
mos ou, ainda, capitalizando-se o valor presente para a data futura. Iden camente aos uxos de caixa não periódicos, têm-se as seguintes
generalizações:

Ou

Por exemplo, admita um uxo de caixa com os seguintes valores, ocorrendo respec vamente ao nal de cada um dos próximos 5 anos:
$ 80,00, $ 126,00, $ 194,00, $ 340,00 e $ 570,00. Para uma taxa de juros de 4% a.a., têm-se os seguintes resultados:

Ou

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5. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer-
QUESTÕES cial/2021/”Prova C”
Qual é a taxa de juros simples u lizada por uma aplicação
para tornar um capital inicial de R$1.000,00 em um montante de
R$1.240,00, em um período de um ano?
1. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer-
(A) 0,02 ao mês
cial/2021/”Prova A”
(B) 0,02% ao mês
Devido às oscilações de receita em seu negócio durante a pan-
(C) 0,02 ao ano
demia, um cliente vai precisar pagar um boleto, cujo principal (até
(D) 0,02% ao ano
a data de vencimento) é de R$ 25.000,00, com 12 dias de atraso.
(E) 0,24% ao ano
Nesse caso, são cobrados adicionalmente, sobre o valor do princi-
pal, dois encargos: 2% de multa, mais juros simples de 0,2% ao dia.
6. CESGRANRIO - Assistente (LIQUIGÁS)/Administra vo I/2018/
Por causa dos juros altos, o cliente procurou seu gerente, que não
Edital 02
conseguiu uma solução menos custosa.
Uma empresa toma um emprés mo de R$ 200.000,00, por 20
Com isso, nas condições dadas, o cliente deverá pagar nessa
dias, a uma determinada taxa de juro, no regime de simples. Consi-
operação um valor total de dere que, ao nal desse período, os juros pagos são de R$ 8.800,00.
(A) R$ 25.600,00 Assim, a taxa mensal de juro simples cobrada nesse emprés -
(B) R$ 25.800,00 mo, considerando o mês com 30 dias, foi igual a
(C) R$ 26.100,00 (A) 4,0%
(D) R$ 26.300,00 (B) 4,4%
(E) R$ 26.500,00 (C) 6,0%
(D) 6,6%
2. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer- (E) 8,8%
cial/2021/”Prova B”
No boleto bancário da sua prestação, uma pessoa leu que é 7. CESGRANRIO - Assistente (LIQUIGÁS)/Administra vo I/2018/
cobrada uma multa de 1,2% por dia de atraso sobre o valor da pres- Edital 02
tação, condicionada a atrasos não maiores que 30 dias. Em certo Um comprador tem duas opções de pagamento: pagar à vista,
mês, essa pessoa pagou uma prestação com atraso, tendo de de- com desconto de 20% sobre o preço de tabela ou a prazo, um mês
sembolsar R$ 233,20 em vez dos R$ 220,00 normalmente pagos nos após a data da compra, com um acréscimo de 10% sobre o preço
meses em que não houve atraso no pagamento. de tabela.
Por quantos dias ela atrasou a prestação nesse mês? O valor mais próximo da taxa de juro mensal cobrada nessa
(A) 5 operação, comparando-se o valor a ser pago, por um mesmo produ-
(B) 10 to, em cada uma das opções apresentadas, é igual a
(C) 15 (A) 10%
(D) 20 (B) 22%
(E) 25 (C) 30%
(D) 33%
3. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer- (E) 38%
cial/2021/”Prova B”
Um banco fez um emprés mo de R$10.000,00 a um cliente, 8. CESGRANRIO - Pro ssional (LIQUIGÁS)/Vendas/Júnior/2018/
pelo prazo de um mês, cobrando o valor de R$ 100,00 a tulo de Edital 02
juros. Um funcionário da Liquigás pretende fazer uma pequena re-
Qual foi a taxa de juros que o banco cobrou do cliente? forma em sua casa daqui a 1 ano e gostaria de ter, em sua conta
(A) 0,01 ao mês inves mento, R$ 3.000,00 no momento de iniciar a reforma.
(B) 10% ao ano Considerando que suas economias rendem juros de 20% a.a.,
(C) 1% ao ano quanto ele deveria ter hoje, em sua conta inves mento, para ter
(D) 0,1 ao mês exatamente a quan a desejada daqui a 1 ano, sem que seja feito
(E) 0,05 ao mês nenhum depósito?
(A) R$ 2.800,00
4. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer- (B) R$ 2.600,00
cial/2021/”Prova C” (C) R$ 2.500,00
Uma pessoa está planejando comprar uma geladeira no valor (D) R$ 2.400,00
de R$1.300,00, no futuro. (E) R$ 2.333,33
Sabendo-se que ela pretende gastar exatamente esse valor e
que dispõe de um capital de R$1.000,00, que será aplicado no dia 9 CESGRANRIO - Pro ssional (LIQUIGÁS)/Economia/Jú-
de hoje a uma taxa de juros simples de 1,5% ao mês, qual será o nior/2018/Edital 02
prazo dessa aplicação, em meses, para que ela consiga comprar a Uma empresa toma um emprés mo de R$ 350.000,00 por 25
geladeira à vista, o mais rápido possível? dias, a uma taxa de juro simples de 4,8% ao mês, em um mês com
(A) 2 30 dias. Considere que, ao nal desse período, a empresa quita a
(B) 16 dívida pagando, além dos juros, uma taxa de u lização de crédito
(C) 20 igual a 0,5% do valor tomado emprestado.
(D) 50 Assim, o valor mais próximo do custo total do emprés mo no
(E) 200 momento da quitação, em reais, é igual a
(A) 13.500,00
(B) 14.250,00
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MATEMÁTICA FINANCEIRA
(C) 15.750,00 14. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer-
(D) 16.800,00 cial/2021/”Prova A”
(E) 18.550,00 Um cliente fez um inves mento de R$ 100.000,00 em janei-
ro de 2019, comprando cotas de um fundo imobiliário, o que lhe
10. CESGRANRIO - Técnico Bancário (BASA)/2022 proporcionou uma taxa de retorno de 21%, ao nal de 12 meses
Um banco oferece um nanciamento u lizando uma taxa de de aplicação. Em janeiro de 2020, buscando maior rentabilidade,
juros simples de 6% a.a. procurou um especialista nanceiro indicado pelo seu gerente, que
Qual a taxa trimestral equivalente à taxa oferecida pelo banco? lhe recomendou aplicar todo o montante da operação anterior em
(A) 0,0147 a.t. renda variável. O cliente fez conforme recomendado, o que lhe pro-
(B) 0,15 a.t. porcionou um retorno de 96% em 12 meses, resgatando o novo
(C) 0,50% a.t. montante em janeiro de 2021.
(D) 1,47% a.t. Considerando-se um sistema de juros compostos, a taxa de re-
(E) 1,50% a.t. torno equivalente, ob da em cada período de 12 meses pelo clien-
te, de janeiro de 2019 a janeiro de 2021, foi igual a
11. CESGRANRIO - Pro ssional Petrobras de Nível Superior (PE- (A) 54%
TROBRAS)/Auditoria/2018 (B) 56%
Um cliente de uma loja de eletrodomés cos deseja antecipar (C) 58%
duas parcelas iguais de R$ 1.000,00 de seu nanciamento, com ven- (D) 60%
cimento para, respec vamente, 30 e 60 dias a par r de hoje. (E) 62%
Considerando-se uma taxa de desconto de 2% a.m., desconto
comercial simples e calendário comercial, quanto será exigido do 15. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer-
cliente para quitar as duas parcelas? cial/2021/”Prova B”
(A) R$ 1.940,00 Um cliente deseja fazer uma aplicação em uma ins tuição -
(B) R$ 1.940,40 nanceira, que paga uma taxa de juros compostos de 10% ao ano,
(C) R$ 1.941,93 por um período de 3 anos, já que, ao nal da aplicação, planeja
(D) R$ 1.960,00 comprar uma TV no valor de R$ 3.500,00 à vista.
(E) R$ 2.000,00 Qual o valor aproximado a ser inves do para esse obje vo ser
alcançado?
12. CESGRANRIO - Analista Júnior (TRANSPETRO)/Financei- (A) R$ 2.629,60
ro/2018 (B) R$ 2.450,00
Um tulo, cujo valor de resgate é de R$ 260.000,00, está sendo (C) R$ 2.692,31
negociado exatamente dois meses antes do seu vencimento por R$ (D) R$ 2.341,50
244.361,00. Nessas condições, o valor mais próximo da taxa de des- (E) R$ 2.525,00
conto bancário cobrada nessa operação é igual a
(A) 2,0% 16. CESGRANRIO - Técnico Bancário Novo (CEF)/”Sem
(B) 2,4% Área”/2021/PcD
(C) 3,0% Um banco possui, atualmente, um modelo de nanciamento
(D) 3,8% em regime de juros compostos, em que as parcelas são pagas, men-
(E) 4,5% salmente, a uma taxa de juros de 2% ao mês. Para um certo per l
de clientes, o banco pretende possibilitar o pagamento da dívida a
13. CESGRANRIO - Pro ssional (LIQUIGÁS)/Economia/Jú- cada três meses, a uma taxa de juros trimestral equivalente à pra -
nior/2018/Edital 02 cada no modelo atual.
Suponha uma operação simples de desconto realizada em um A melhor aproximação para o valor da taxa de juros trimestral
banco, 4 meses antes do vencimento de um tulo, com valor no- desse novo modelo de nanciamento é:
minal de resgate e taxa de juros de nidos. Essa operação é livre (A) 2,48%
de despesas bancárias ou quaisquer outros encargos, além dos já (B) 6,00%
de nidos. (C) 6,12%
Nessa operação, u lizando-se os métodos de descontos “por (D) 7,28%
dentro” (racional) ou “por fora” (comercial ou bancário) veri ca-se (E) 8,00%
que o valor
(A) líquido liberado para o tomador será maior se o método de 17. CESGRANRIO - Analista Júnior (TRANSPETRO)/Comercializa-
desconto pra cado for o desconto “por fora”. ção e Logís ca Júnior/Comércio e Suprimento/2018
(B) líquido liberado para o tomador será o mesmo para ambos Considere que uma empresa vai realizar uma aplicação de 10
os métodos. milhões de reais, com prazo de resgate para 1 ano, a par r de hoje,
(C) de resgate será menor para o desconto “por dentro”. e precisa decidir entre as cinco opções apresentadas a seguir.
(D) de resgate será o mesmo, seja qual for o método de des- Opção I – taxa de 24% ao ano, com capitalização mensal
conto u lizado. Opção II – taxa efe va de 24% ao ano
(E) de resgate será maior para o desconto “por fora”. Opção III – taxa de 24% ao ano, com capitalização quadrimes-
tral
Opção IV – taxa de 2,2% ao mês, no regime de juros simples
Opção V – taxa de 24% ao ano, com capitalização semestral

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Considerando-se 1,27 como aproximação para 1,02 12, a op-
ção que apresenta a maior taxa anual de retorno, dentre as cinco GABARITO
apresentadas, é a
(A) I
(B) II
(C) III 1 C
(D) IV 2 A
(E) V
3 A
18. CESGRANRIO - Técnico Júnior (TRANSPETRO)/Administra- 4 C
ção e Controle Júnior/2018
Uma empresa avalia antecipar o pagamento das duas úl mas 5 A
parcelas de um nanciamento, realizado a uma taxa de juro de 5% 6 D
ao mês, para abril de 2018. As parcelas, no valor de R$ 8.820,00 7 E
cada uma, têm data de vencimento para maio de 2018 e junho de
2018. 8 C
Considerando-se o desconto racional composto, o valor de qui- 9 C
tação total das duas parcelas, se o pagamento das duas for realiza-
do em abril de 2018, é igual a 10 E
(A) R$ 15.876,00 11 A
(B) R$ 16.000,00
12 C
(C) R$ 16.400,00
(D) R$ 16.800,00 13 D
(E) R$ 17.640,00 14 A
19. CESGRANRIO - Pro ssional Petrobras de Nível Superior (PE- 15 A
TROBRAS)/Auditoria/2018 16 C
Uma construtora anuncia a venda de um imóvel à taxa nominal
de juros de 12% a.a. com correção mensal do saldo e das presta- 17 A
ções. 18 C
Qual é a taxa real anual, aproximada, do nanciamento, consi-
19 A
derando-se uma in ação anual de 10%?
(A) 2,44% 20 D
(B) 2,00%
(C) 1,98%
(D) 1,82%
(E)- 2,38%
ANOTAÇÕES
20. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/Agente Comer-
cial/2021/”Prova B” ______________________________________________________
Um banco ofereceu a um cliente um nanciamento de R$
120.000,00, pelo sistema SAC, a uma taxa de juros de 10% a.m., ______________________________________________________
para ser pago em 4 prestações mensais ao nal de cada mês, sendo
a primeira prestação no valor de R$ 42.000,00. A Tabela abaixo po- ______________________________________________________
derá ser usada para seus cálculos.
______________________________________________________

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______________________________________________________
Quais os valores aproximados que serão pagos, pelo cliente,
a tulo de juros e prestação, respec vamente, ao nal do terceiro ______________________________________________________
mês?
(A) R$ 12.000,00; R$ 42.000,00 ______________________________________________________
(B) R$ 3.000,00; R$ 39.000,00
______________________________________________________
(C) R$ 12.000,00; R$ 30.000,00
(D) R$ 6.000,00; R$ 36.000,00 ______________________________________________________
(E) R$ 9.000,00; R$ 33.000,00
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