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Gisela Albino Trinta Matola

Ivan Mário Daniel


Marcos Muiambo Valige
Názia Afonso Alairere
Raiba Abdul Suamade
Ramadene Atibo Abudo

Investimento financeiro
Licenciatura em gestão de empresas com habilidades em finanças

Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Gisela Albino Trinta Matola


Ivan Mário Daniel

Marcos Muiambo Valige

Názia Afonso Alairere

Raiba Abdul Suamade


Ramadene Atibo Abudo

Investimento financeiro

Licenciatura em gestão de empresas com habilidades em finanças

Trabalho da Cadeira de Praticas técnicas


Profissionais III, 3º grupo, do Regime
Labora, Turma B, cadeira leccionada
pela docente: dr. Monica Esmeralda P.B.
Calende

Universidade Rovuma

Nampula

2021
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Índice
Introdução ......................................................................................................................... 3

1. O Sistema financeiro ................................................................................................. 4

1.1. Mercado financeiro ................................................................................................ 5

2. Investimento .............................................................................................................. 6

2.1. Investimento financeiro ......................................................................................... 7

2.2. Tipos de investimento............................................................................................ 7

2.2.1. Investimento em renda fixa................................................................................ 8

2.2.2. Investimentos em renda variável ....................................................................... 8

3. Risco, retorno e Liquidez .......................................................................................... 9

3.1. Risco ...................................................................................................................... 9

3.1.1. Risco de Mercado ............................................................................................ 10

3.1.2. Risco de crédito ............................................................................................... 10

3.1.3. Risco Legal e Operacional ............................................................................... 11

3.2. Retorno “rentabilidade” ....................................................................................... 11

3.3. Liquidez ............................................................................................................... 11

Conclusão ....................................................................................................................... 13

Referências bibliográficas .............................................................................................. 14


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Introdução

Na referente temática abordaremos sobre o investimento financeiro explanado do


mercado financeiro troco do sistema financeiro. Produto esse do mercado de activos
financeiros inerente ao mercado financeiro que por sua vens explana-se nos mercados
de activo financeiro como mercado de câmbio, mercado monetário e mercado de
capitais. O trabalho desenrola-se nestes três conceitos, sistema financeiro, mercado
financeiro a favor da introdução do investimento financeiro que compreende-se nos seus
variados produtos, mercados de aplicação, segundo o tipo, risco, retorno e liquidez. E
para o presente trabalho nos valeu do método de revisão bibliográfica à sua elaboração.
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1. O Sistema financeiro

O sistema financeiro é parte integrante e importante de qualquer sociedade económica


moderna. Portanto, é fundamental introduzir algumas noções básicas sobre o
funcionamento da economia, antes de tratar especificamente do sistema financeiro, para
que se compreenda melhor as funções e o funcionamento dos mercados.

A preocupa-se da ciência económica com o estudo da alocação de recursos da


economia, torna-se relevante devido à constatação de que os indivíduos têm
necessidades e desejos ilimitados, enquanto os recursos disponíveis para atendê-los são
escassos. De fato, se pensarmos nas economias modernas, os desejos de consumo das
famílias estão em geral acima de sua capacidade económica. Quando pensamos em
países, é fácil perceber essa noção de escassez dos recursos. Afinal, o número de
pessoas disponíveis para trabalhar e os recursos naturais, financeiros e tecnológicos
existentes são limitados.

O importante aqui é destacar que as decisões dos agentes económicos (famílias,


empresas e governo) que compõem esse sistema económico moderno, embora
individuais, estão interligadas e impactam o todo.

De um lado, as famílias oferecem os insumos necessários para a produção das empresas,


como o trabalho, o capital e os imóveis, em troca dos rendimentos do salário, juros,
lucros e aluguéis, o que em conjunto formam a renda dessas famílias. Com essa renda,
as famílias adquirem os produtos e serviços ofertados pelas empresas. O governo, por
sua vez, recolhe impostos e taxas dessas famílias e empresas, e devolve para a sociedade
em forma de projectos sociais ou serviços básicos não ofertados pelas empresas. Esse
fluxo representa-se na seguinte figura.1.
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Mercado de Bens
e servicos

Familia Empresas

Mercado de
Factores de
Producao

Entre essas decisões económicas, uma é de especial importância para a compreensão do


sistema financeiro e diz respeito ao consumo, poupança e investimento. Sendo que nos
interessara abordar é a ultima.

1.1. Mercado financeiro

O mercado financeiro originou-se a partir de um sistema de leis de orientação fundado


em 1964, período onde era comum que grandes discordâncias sociais se encerrassem
sem solução, sobretudo no que se refere ao âmbito político. Normalmente cada país
possui o seu próprio ambiente financeiro, o que não restringe à negociação de valores
oriundos do seu mercado interno, Santos (2004) afirma que “A partir dessa época os
mercados financeiros mundiais passaram a ser mais integrados, resultando uma maior
mobilidade do capital […].” Este ramo possui função social desde sua génese,
sobretudo no que se refere à ampliação de um vasto conjunto de títulos económicos, e
uma das suas funções básicas é o de promover canais através dos quais agentes
económicos que têm fundos disponíveis possam aplicá-los numa variada gama de títulos
emitidos pelos agentes económicos que necessitam desses fundos (SANTOS, 2004).

O mercado financeiro pode ser considerado como um elemento dinâmico no processo


de crescimento económico, uma vez que permite a elevação das taxas de poupança e
investimento, além de viabilizar que unidades económicas sejam orientadas no sentido
de dialogarem entre si a fim de resultar em um aumento geral da produtividade, da
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eficiência e do bem-estar da sociedade, de forma a cumprir suas funções e estimular a


formação de poupança, facilitar a transferência de poupança entre unidades económicas
e o provimento de liquidez para as unidades económicas. O funcionamento básico deste
mercado se faz de forma que viabilize uma corrente que alimenta todo o sistema
financeiro (PESENTE, 2019).

Mercado Financeiro

Mercado Mercado de Mercado de


Monetario Cambio Capital

No que se refere à ampliação social das questões referentes ao mercado financeiro sob a
óptica do mercado de investimentos, entende-se que tal interferência, de um para com o
outro ocorre de forma a gerar a ampliação do capital em contexto produtivo em
determinada localidade, tratando-se da criação de riqueza. Os investimentos
representam os mais importantes membros do mercado financeiro, são referentes às
formas de actuação plena que podem originar-se a partir de diversas formas, dadas as
mais variadas opções de investimento. As principais formas de investimento se dão
através de fundos de investimentos que podem ser pensados no contexto de um
aglomerado de recursos monetários que constituem uma alternativa conveniente àqueles
indivíduos que almejam a participação activa dentro do mercado de capitais (NETO,
2014).

2. Investimento

Para Sulivân e Sheffrin, (1998, p.150) “os investimentos são tradeoffs que ocorrem ao
longo do tempo: firmas e indivíduos incorrem em custos hoje na esperança de obter
ganhos no futuro”. De uma forma geral, investimento pode ser entendido como uma
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aplicação no presente, ou seja, uma saída de dinheiro com o objectivo de este dinheiro
retornar em algum tempo acrescido de juros e correcção monetária. Para o investimento
ser viável, o retorno deverá ser maior que o capital aplicado.

2.1. Investimento financeiro

Em economia e finanças, investimento financeiro é a aquisição de um activo


financeiro, tal como acções, commodities, moeda estrangeira, etc., sendo uma área de
investimentos específica destinada às finanças pessoais e à educação financeira. São
amplamente buscados por pessoas físicas, mas também por empresas, em instituições
como bancos e corretoras de valores, sendo que em alguns casos o interessado também
pode efectuar a aplicação individualmente, como na compra e venda de acções e de
moeda estrangeira.

O principal objectivo de um investimento financeiro é repor o valor de compra da


moeda perdido com a inflação, que é outro factor importante a ser considerado, mas
sendo também largamente possível a obtenção de lucro. As aplicações podem ser
classificadas segundo vários critérios, tais como: tipo de renda (renda fixa ou renda
variável), risco (alto, médio ou baixo risco), prazo (curto, médio ou longo prazo),
liquidez (alta ou baixa), entre outros, os quais o investidor deve analisar e comparar,
para ver o que se encaixa melhor seus projectos pessoais, suas necessidades, etc. Outro
item importante a ser analisado é a tributação que incidirá sobre cada tipo de
investimento.

2.2. Tipos de investimento

De acordo com o site da Caixa Económica Federal em Tipos...2015 informa que: “No
mercado financeiro existem diversos tipos de investimentos. Alguns são voltados
especialmente para que os empreendedores não deixem os recursos parados no caixa e,
com isso, aproveitem os juros que esses investimentos geram” Há diversos tipos de
investimento, que podem ser divididos em dois tipos: investimentos em renda fixa, que
só investimentos mais conservadores a princípio, em que o investidor tem ciência de
quanto vão resgatar no final da operação e investimentos em renda variável, que a
princípio compreende investimentos mais arrojados e consequentemente de maior
rentabilidade.
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2.2.1. Investimento em renda fixa

De acordo com site quero ficar rico em O...2015: “Renda Fixa é o tipo de investimento
que possui uma remuneração ou um retorno de capital investido dimensionado no
momento da aplicação.” No início deste tipo de operação, o investidor tem ciência de
quanto vai resgatar no futuro, ou seja, já no início da operação há a pré-fixagem de
juros, isso pode ser bom ou ruim, depende, porque se o mercado vai mal, o cidadão tem
seu direito ao juros garantido, porque foi pré-fixado, ou pode ser ruim, como exemplo,
se o mercado está aquecido para investimentos, o mercado mesmo está oferecendo uma
taxa de juros mais atractiva do que a operação pré fixada, e quem tem operação com
juros pré fixados está perdendo dinheiro.

Também há operações com juros pós fixados, que os juros só serão conhecidos no final
da operação, também pode ser bom ou ruim, será bom se a taxa de juros oferecida no
final do investimento for maior que a taxa inicial, e será ruim se houver desvalorização
do dinheiro no tempo do investimento e/ou a taxa de juros ofertada no final da operação
ser menor que a taxa inicial. De acordo com o site quero ficar rico em Entenda...2015a:
quando você só conhece o retorno no final da aplicação. Taxas de juro em alta
favorecem as aplicações pós-fixadas, porque elas acompanham o movimento de alta.

Pode-se considerar como investimento em renda fixa mais popular a caderneta de


poupança, ou conta poupança. Sua rentabilidade é definida pelo Banco Central.

2.2.2. Investimentos em renda variável

De acordo com o site finanças práticas em Investimentos...2015: “Nas aplicações de


renda variável, o investidor não tem como saber previamente qual será a rentabilidade
que poderá obter. Fazem parte dessa categoria os investimentos em acções”. São
investimentos que não possuem taxas pré-fixadas, sua principal característica é a
impossibilidade de predeterminar a rentabilidade do investimento. De uma forma geral
possuem alta rentabilidade, porém pode ocorrer também alto grau de perdas.

Os tipos de investimento de renda variável mais conhecidos são: acções, fundos de


acções, clubes de investimento,

Para que seja tomada uma decisão e um tipo de investimento seja escolhido para aplicar,
é necessário entender que toda aplicação financeira possui algum risco. E para reduzi-
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los, é necessário informar-se na instituição financeira sobre o tipo de aplicação.


Havendo necessidade de definir os tipos de riscos existentes nas aplicações financeiras.
Conforme, risco é a incerteza dos rendimentos futuros em um investimento. Quanto
mais volátil, é esperado que seu retorno também seja maior, então, os investimentos de
curto prazo são associados a retornos menores por possuir uma volatilidade menor
(GROPPELLI, 2012).

Antes de decidir pelo tipo de investimento que optará, existem características comuns e
específicas, tanto para renda fixa como para renda variável, que o investidor deve
conhecer para ver qual delas irá se adequar melhor a sua situação financeira e também
qual define melhor o seu perfil, são elas: risco, rentabilidade e liquidez.

3. Risco, retorno e Liquidez

Para BLASI, 2012 apud SCHREIBER, 2008, p. 01:

Dependendo da aplicação, o investidor pode correr três riscos: de não saber


quanto o investimento vai render; de crédito, que é a possibilidade da instituição
em que foi feito o investimento quebrar e não retornar o que foi investido; e o de
liquidez, ou seja, de não conseguir resgatar o dinheiro investido num activo
simplesmente porque ninguém quer comprá-lo ou porque os interessados só se
dispõe a pagar um preço baixo.

Os investimentos se diferenciam em risco, rentabilidade e liquidez, cabe ao investidor


analisar estes aspectos antes de realizar o investimento.

3.1. Risco

Para Seabra (2010, p. 01):

O risco está associado ao grau de incerteza sobre o investimento no futuro.


Quanto maior o grau de incerteza, maior o risco e maior o retorno esperado e
vice-versa”. E complementa dizendo que “todo investidor deve escolher suas
aplicações entre o menor risco possível e o maior retorno possível

De acordo com ROOS, WESTERFIELD e JAFFE (2002 p. 189) “os investidores só


aplicação num título com risco se seu retorno esperado for suficientemente elevado para
compensar esse risco”.
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Ou seja, o risco pode ser entendido como uma incerteza, que o investidor optará,
acreditado que conseguirá obter um retorno satisfatório. Sempre o investidor se deparará
entre duas situações com riscos distintos, como exemplo, uma com rentabilidade e risco
maior e outra com rentabilidade e risco menor, é o investidor que vai decidir onde
realizará o investimento, se ele for arrojado, escolherá a primeira e se for cauteloso
escolherá a segunda. Seabra (2010) diz que “os activos com características distintas
tendem a obter retornos distintos e a seguir diferentes tendências”. Risco pode ser
considerado como a medida dessa incerteza. Ou seja, risco em finanças pode ser
entendido como a chance de o retorno obtido em um investimento ser diferente do
esperado.

Essa diferença pode ocorrer por diversos motivos, razão pela qual é costume classificar
os diferentes tipos de risco em: risco de mercado; risco de crédito; riscos operacionais e
legais, além do risco de liquidez que trataremos neste curso em tópico específico.

3.1.1. Risco de Mercado

O risco de mercado está relacionado com a oscilação do preço dos ativos. Decorre de
condições econômicas, como o PIB, a taxa de desemprego, a renda, a inflação, os juros,
o câmbio, de questões políticas e de confiança, e também de aspectos inerentes ao
próprio negócio ou ao segmento em que se está investindo. Todos esses fatores possuem
estreita relação com a formação de preços dos ativos de investimentos, de maneira que
variações neles, ou em suas expectativas, provocam oscilações no valor dos títulos.

Em geral, os ativos de renda variável são os que apresentam maior risco de mercado,
seguidos pelos ativos de renda fixa pré-fixados e então pelos pós-fixados.

3.1.2. Risco de crédito

Mas o risco de mercado não deve ser o único ponto de atenção dos investidores. É
preciso lembrar que o investimento em títulos de dívida representa um empréstimo. Ou
seja, na prática o investidor empresta uma quantia hoje ao emissor do título, que se
compromete a devolvê-lo em determinada data, conforme as condições estabelecidas.

Mas pode acontecer de o emissor, por alguma razão, não honrar a sua dívida com o
investidor. Portanto, sempre existe o risco de o tomador da dívida, o emissor do título,
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não pagar ao investidor os juros combinados ou mesmo parte ou o total da dívida. Esse
risco é chamado de risco de crédito.

3.1.3. Risco Legal e Operacional

O risco legal, como o nome sugere, tem relação com possíveis questões legais que
podem causar problemas no cumprimento das condições pactuadas. Defeitos jurídicos,
por exemplo, que impeçam ou dificultem o exercício dos direitos estabelecidos nos
títulos ou contractos, permitindo ao devedor ou tomador não honrar as obrigações
assumidas.

O risco operacional, por sua vez, reflete possíveis falhas em equipamentos, sistemas, ou
mesmo humanas que possam colocar em risco o controle e o gerenciamento das
negociações, custódia e/ou liquidação dos títulos adquiridos ou vendidos.

3.2. Retorno “rentabilidade”

De uma forma geral, rentabilidade é o prémio recebido pelo capital investido.

Nos investimentos, rentabilidade é o retorno sobre o capital investido em determinado


activo financeiro. Ele pode ser dado através de taxa de juros prefixadas (os títulos
públicos LT e NTN-F, por exemplo), pós-fixadas (LFT, título indexado à taxa SELIC,
CDBs, entre outros), mistas (poupança que rende 0,5% a.m. + TR ou NTN-B, que rende
em torno de 6% a.a. + IPCA) ou baseadas na valorização (como no caso das acções, que
a diferença entre o preço de compra e o preço de venda determina a rentabilidade,
podendo ser positiva ou negativa). (TAVARES, 2010 p. 01).

Rentabilidade é diferente de lucratividade, como diz LAVERGEL (2011 p.01)


“enquanto lucratividade reflecte os ganhos imediatos do negócio, a rentabilidade mostra
qual é o retorno sobre o investimento que foi feito na empresa a longo prazo”, ou seja,
lucratividade refere-se ao ganho na operação, seja ele grande ou pequeno, a
rentabilidade tende a ser mais abrangente, mostrando o retorno sobre o capital investido,
na maioria das vezes em forma de percentagem.

3.3. Liquidez

Pode-se dizer que liquidez é a facilidade de um activo em se transformar em capital, ou


seja, quando ouve-se dizer que um activo possui alto grau de liquidez, quer dizer que ele
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pode se transformar em dinheiro e curto tempo. A liquidez sempre estará atrelada ao


prazo do investimento.

Conforme o site quero ficar rico em O...2015 define liquidez como:

Liquidez é um conceito económico que considera a facilidade com que um


activo pode ser convertido no meio de troca da economia, ou seja, é a facilidade
com que ele pode ser convertido em dinheiro. O grau de agilidade de conversão
de um investimento sem perda significativa de seu valor mede sua liquidez.

Pode-se dizer que liquidez é a facilidade de um activo em se transformar em capital, ou


seja, quando ouve-se dizer que um activo possui alto grau de liquidez, quer dizer que ele
pode se transformar em dinheiro e curto tempo. A liquidez sempre estará atrelada ao
prazo do investimento.

Antes de realizar qualquer tipo de investimento, é importante saber qual seu grau de
liquidez, sua expectativa de retorno, qual seu risco, qual o prazo do investimento, e
decidir qual valor a ser investido.
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Conclusão

Ao findar da temática passamos a compreender a origem da necessidade subjectiva e


objectiva do investimento financeiros, que baseando-se no seu conceito como
“aquisição dum activo financeiro- conversível em dinheiro- rentabilizar a favor do
tempo – aplicando em poupança ou compra de acções- destinada às finanças pessoais ou
institucionais” pela necessidade subjectiva produzir rendimento e na objectiva criar
riquezas bem como disse LAVERGEL (2011 p.01) Rentabilidade é diferente de
lucratividade, porque “enquanto lucratividade reflecte os ganhos imediatos do negócio,
a rentabilidade mostra qual é o retorno sobre o investimento que foi feito na empresa a
longo prazo”, ou seja, lucratividade refere-se ao ganho na operação, seja ele grande ou
pequeno, a rentabilidade tende a ser mais abrangente, mostrando o retorno sobre o
capital investido.

Contudo, o investimento financeiro desenrola-se no sistema financeiro, ao mercado


financeiro que se ramifica em três principais mercados, o mercado de capitais, o
mercado de câmbio e o mercado monetário em que cada um representa um tipo de
aplicação específica. E por sua vez o investimento financeiro na diversidade tipológica
classifica-se em dois tipos a renda variável e renda fixa. Para que seja tomada uma
decisão quanto ao tipo de investimento que seja escolhido para aplicar, é necessário
entender que toda aplicação financeira possui algum risco. Havendo necessidade de
definir os tipos de riscos existentes nas aplicações financeiras. Conforme, risco é a
incerteza dos rendimentos futuros em um investimento. Quanto mais volátil, é esperado
que seu retorno também seja maior, então, os investimentos de curto prazo são
associados a retornos menores por possuir uma volatilidade menor.
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Referências bibliográficas

 Bolsa de Valores de Moçambique, CONHEÇA MELHOR A BOLSA DE


VALORES DE MOÇAMBIQUE, Maputo, 10 de Novembro de 2017;
 Investimento, Obtida de:
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Investimento&oldid=62389559,
acessado: 20 de Dezembro de 2021
 Investimento financeiro, Obtida de:
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Investimento_financeiro&oldid=6186
0442, acessado: 20 de Dezembro de 2021;
 GIUDICCE, T. L.; ESTENDER, A. C. O Processo de Análise de Investimentos
Financeiros em Instituições Financeiras. Caderno de Administração v. 1, 2017.
 PESENTE, R. Mercados Financeiros. Salvador: UFBA, Faculdade de Ciências
Contábeis; Superintendência de Educação à Distância, 2019.

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