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Discente:
ADRIANA NAYARA
AVELINO DEVES
Docente:
Beira
Setembro, 2023
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Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
1.2.Objectivos........................................................................................................................................3
1.2.1.Objectivos gerais...........................................................................................................................3
1.2.2. Objectivos específicos..................................................................................................................3
CAPITULO II: REVISÃO LITERÁRIAS.............................................................................................4
2. Definição de Rácios Económicos:......................................................................................................4
2.1.1. Teoria de Base:.............................................................................................................................4
2.1.2. Modelos de Precificação de Ativos:.............................................................................................5
2.1.3. Teoria da Eficiência do Mercado:.................................................................................................5
2.2. Tipo de rácios económico................................................................................................................5
2.2.1. Rácio de Liquidez: Avaliando a Solidez Financeira.....................................................................6
2.2.2. Rácio de Endividamento: Medindo o Grau de Alavancagem.......................................................6
2.2.3. Rácio de Rentabilidade: Indicando Eficiência e Lucratividade.....................................................6
2.2.4. Rácio de Eficiência: Analisando a Gestão Operacional................................................................6
2.2.5. Rácio de Crescimento: Prevendo o Futuro....................................................................................6
2.2.6. Rácio de Preço/Lucro (P/E): Avaliando a Avaliação do Mercado................................................7
2.2.7. Rácio Dividendo/Proventos: Atraindo Investidores de Longo Prazo............................................7
2.3. A Importância dos Rácios Económicos como ferramenta do Mercado............................................7
2.4. Desafios e Limitações na Utilização de Rácios Económicos como Ferramenta de Mercado...........8
CAPITULO III: CONCLUSÃO...........................................................................................................10
Referencias bibliográficas....................................................................................................................11
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CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.2.Objectivos
1.2.1.Objectivos gerais
Para JOHN, (1993. P.23) afirma que rácios económicos são ferramentas vitais para
compreender a saúde e a dinâmica do mercado financeiro. Eles fornecem uma visão detalhada
das relações entre diferentes variáveis económicas, permitindo que investidores, analistas e
governos tomem decisões informadas.
Investidores, de acordo com esta teoria, são racionais e procuram maximizar seus
retornos. Rácios de rentabilidade (como ROE - Return on Equity) são cruciais aqui, pois
indicam a eficiência com que a empresa está usando seu capital próprio para gerar lucro. Um
ROE elevado geralmente é visto como sinal de uma empresa bem administrada.
b) Teoria da Agência:
Agentes, como gestores e accionistas, muitas vezes têm interesses conflituosos. Os
rácios de governança corporativa, como o rácio de gestão (administração), analisam como a
gestão utiliza os recursos da empresa e como ela é eficiente em transformar investimentos em
lucros.
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Rácios como Beta, que medem a volatilidade de uma ação em relação ao mercado, são
fundamentais no CAPM. Investidores usam esses rácios para entender o risco associado a um
investimento, crucial na teoria moderna de portfólio.
b. Anomalias do Mercado
O rácio de liquidez, representado pela divisão dos activos circulantes pelos passivos
circulantes, é uma medida fundamental da capacidade de uma empresa honrar suas obrigações
de curto prazo. Um rácio superior a 1 indica saúde financeira, mas muito alto pode sugerir
subutilização de recursos. (Altman, 1969, p.56).
Os rácios de rentabilidade, como ROA (retorno sobre activos) e ROE (retorno sobre o
património líquido), mostram a eficiência com que uma empresa utiliza seus recursos para
gerar lucro. Investidores os usam para comparar o desempenho de diferentes empresas e
sectores. (Altman, 1969, p.57).
Este rácio compara o preço das acções de uma empresa com seu lucro por acção. É
crucial para entender se uma acção está sobrevalorizada ou subvalorizada. Um P/E alto pode
indicar expectativas optimistas dos investidores, enquanto um baixo pode indicar o contrário.
(Altman, 1969, p.58).
Segundo (Altman, 1969, p.59), todos estes rácios carecem de critérios de comparação,
possível via a análise dos resultados de anos anteriores ou a média do sector de actividade
(publicada periodicamente pelo INE – Instituto Nacional de Estatística).
Enquanto para a IES (2014) diz rácios de rentabilidade como ROA e ROE, faz com
que investidores possam entender como uma empresa está gerando lucros em relação aos seus
activos e património líquido. Estas informações são vitais para investidores que desejam
tomar decisões informadas sobre onde colocar seu dinheiro. Um histórico sólido de
rentabilidade frequentemente indica uma gestão competente e uma estratégia de negócios
sólida.
O rácio preço/lucro (P/E) é uma ferramenta vital para avaliar a avaliação do mercado
de acções. Investidores comparam este rácio entre empresas do mesmo sector para determinar
se uma acção está sobrevalorizada ou subvalorizada. Isso é essencial para tomar decisões de
compra ou venda no mercado de acções, evitando investimentos excessivamente arriscados.
Além disso, mudanças nas normas contáveis podem distorcer a interpretação dos
rácios. Alterações nos métodos contáveis podem levar a flutuações nos valores dos activos,
passivos e lucros, impactando directamente na análise dos rácios ao longo do tempo. A
ausência de informações qualitativas é outro desafio importante. Rácios económicos
geralmente ignoram factores intangíveis como qualidade de gestão, reputação da empresa e
situação política. Esses factores podem ter um impacto significativo, mas não são reflectidos
nos rácios.
Os rácios económicos não são apenas números em um papel; eles são a linguagem dos
investimentos. Permitem que os investidores compreendam não apenas o passado e o presente
de uma empresa, mas também façam projecções educadas sobre seu futuro. Ao integrar essas
métricas em suas estratégias de investimento, os investidores podem navegar pelo mercado
com confiança, enfrentando menos riscos e colhendo recompensas mais consistentes ao longo
do tempo.
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Referencias bibliográficas
FARINHA, Jorge Bento Ribeiro Barbosa (1995) – “Análise de Rácios Financeiros – Uma
Perspectiva Crítica”, 1ª Edição, Edições ASA;´