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REPUBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO ELSAMINA

TRABALHO DE A.C.F.I

O PAPEL DOS RÁCIOS


FINANCEIROS NO CONTROLO DOS
RISCOS DE INVESTIMENTO NAS
EMPRESAS

Orientado pelo Docente:

_______________________
Nany Martins
INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO ELSAMINA

O PAPEL DOS RÁCIOS


FINANCEIROS NO CONTROLO DOS
RISCOS DE INVESTIMENTO NAS
EMPRESAS

Trabalho apresentado ao Instituto Médio


Politécnico Elsamina
Curso: Finanças.
Disciplina: Projecto Tecnológico

Lecionado pelo professor: Drª. Nany Martins

Período: Tarde

Orientado pelo Docente:

________________________
Nany Martins
DEDICATÓRIA

À Jeová Deus pelo amor que tem demostrado por mim, dando-me uma família e
amigos maravilhosos que tem me apoiado e ajudado em todos os aspectos da minha
vida aos meus colegas que são pessoas incríveis e um dos motivos de eu vir para escola.

VII
AGRADECIMENTOS

Aos meus pais por pagarem todos os custos para realização desse trabalho e da
minha formação aos meus professores pela educação acadêmica que deu me
competências para realizar este trabalho de maneira eficiente aos meus colegas e
companheiros ao meu tutor pela instrução e paciência na realização desse trabalho a
todos o meu muito obrigado.

VII
EPÍGRAFE

“A perfeição não é atingível mas se


buscarmos podemos alcançar a excelência. ”

Venci Lombardi.

VII
RESUMO

A gestão financeira é uma das tarefas importantes enfrentadas pelas entidades,


pois é uma ferramenta fundamental de apoio financeiro para as empresas. O estudo tem
como objetivo geral demonstrar a importância da gestão financeira no crescimento da
empresa com os seus respectivos demonstrativos e indicadores dinâmicos, a fim de
tomarem as melhores decisões. Os procedimentos metodológicos foram de abordagem
qualitativa, quanto ao objetivo da pesquisa foi descritiva, e em relação aos
procedimentos foram de caráter bibliográfico. Os dados foram coletados através de
pesquisas no google acadêmico, sendo analisado artigos de 2002 a 2020 utilizando as
palavras chaves como: gestão financeira, importância da gestão financeira, análise das
demonstrações financeiras, fluxo de caixa. Os resultados da pesquisa que é importante
manter o fluxo de caixa, sobre a fluxo de caixa os resultados apontam que é uma
ferramenta importante para controla os recursos financeiros. Os índices de liquidez são
fundamentais para medir a capacidade disponível para cumprir com suas obrigações.
Diante dos resultados, conclui-se que a gestão financeira e suas ferramentas são
essenciais para o controle do ciclo financeiro das empresas.

Palavras-chave: Gestão Financeira, Análise das Demonstrações Financeiras,


importância da Gestão Financeira.

VII
ABSTRACT

Financial management is one of the important tasks faced by entities, as it is a


fundamental tool of financial support for companies. The study's overall objective is to
demonstrate the importance of financial management in the company's growth with its
respective statements and dynamic indicators in order to make the best decisions. The
methodological procedures were qualitative, as to the objective of the research was
descriptive, and in relation to the procedures were bibliographic in nature. Data were
collected through research on google academic, and articles were analyzed from 2002 to
2020 using the key words such as: financial management, importance of financial
management, analysis of financial statements, cash flow. The results of the research that
it is important to maintain cash flow, on the cash flow results point out that it is an
important tool for controlling financial resources. Liquidity indices are key to
measuring the available capacity to meet your obligations. In view of the results, it is
concluded that financial management and its tools are essential for controlling the
financial cycle of companies.

Keywords: Financial Management, Analysis of Financial Statements,


importance of Financial Management.

VII
ÍNDICE
DEDICATÓRIA..............................................................................................................................III
AGRADECIMENTOS.....................................................................................................................IV
EPÍGRAFE.....................................................................................................................................V
RESUMO......................................................................................................................................VI
ABSTRACT..................................................................................................................................VII
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................1
1.1 PROBLEMATIZAÇAO.........................................................................................................1
1.2 HIPÓTESES........................................................................................................................1
1.3 OBJECTIVOS......................................................................................................................1
1.3.1 OBJECTIVO GERAL...........................................................................................1
1.3.2 OBJECTIVOS ESPECIFICOS.............................................................................1
1.4 METODOLOGIA DE PESQUISA..........................................................................................1
CAPÍTULO 1- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA – NOÇÃO DE GESTÃO FINANCEIRA, CRESCIMENTO E
EMPRESA......................................................................................................................................2
BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................................3
ÍNDICE DE TABELAS
INTRODUÇÃO

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1.1 PROBLEMATIZAÇAO

O fazer para se ter um fluxo de caixa eficiente?

 Como o mau controle financeiro afecta o crescimento econômico da


empresa?

1.2 HIPÓTESES

1.3 OBJECTIVOS

1.3.1 OBJECTIVO GERAL

1.3.2 OBJECTIVOS ESPECIFICOS

1.4 METODOLOGIA DE PESQUISA

6
CAPÍTULO 1- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA –
Segundo Conso (1975) “ O interesse dos rácios reside essencialmente no facto
de
permitirem comparações intertemporais e inter-empresas” (pág. 181).
Para Neves (1995) podem “construir-se inúmeros rácios, mas a utilização vai depender
sobretudo dos objectivos da análise: qual a natureza dos fenómenos que pretende revelar
ou medir…” (pág. 73). A natureza dos fenómenos pode ser financeira, económica,
económicofinanceira, de funcionamento ou técnica. A financeira relaciona, unicamente,
aspectos financeiros como é o exemplo do rácio de autonomia financeira, o da estrutura
de capitais e o rácio de solvabilidade. A económica aborda aspectos relacionados com a
situação económica como as margens de rendibilidade e a capacidade de auto
financiamento. As económico-financeiras revelam os aspectos económico-financeiros
como é o caso do rácio da rendibilidade dos capitais próprios. Já
os rácios de funcionamento ou de natureza, como classifica MOREIRA (2001, pág. 99),
dizem respeito à natureza da actividade da empresa, como é o exemplo do rácio do
prazo médio de recebimentos e pagamentos e do rácio de rotação do activo. Por último,
o rácio segundo a natureza técnica que procuram retratar aspectos ligados à produção e
à actividade em geral, este valor, segundo MOREIRA (2001), “São habitualmente
expressos em unidades físicas ou comparam unidades económico-financeiras com
unidades físicas.” (pág. 99). Para MOREIRA (2001) ainda há outra
natureza dos fenómenos que os rácios pretendem revelar, que é a de mercado. Os rácios
de mercado, permitem, a todos os interessados nas empresas, saber o “modo como o
mercado de capitais avalia o desempenho desta” MOREIRA, (2001, pág. 100), o rácio
preço - valor contabilístico e o price earnings ratio são exemplos de rácios de mercado.

Limitações dos rácios

Sendo o cálculo dos rácios, uma das técnicas mais utilizadas numa análise
financeira, isto não implica que não tenha a suas limitações. Segundo Neves (1995), os
rácios apresentam algumas limitações como o facto de os rácios tratarem apenas dados
quantitativos, ou seja, não têm em conta dados como a motivação e a ética. Uma outra
limitação, apresentada pelo mesmo autor, é que não existe uniformidade no cálculo dos
rácios, pois “dois analistas podem calcular um mesmo rácio para a mesma empresa com

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valores diferentes. ” (NEVES (1995), pág. 90). Segundo o SANTOS (1994): “O cálculo
de um rácio, relativo a determinado período, não permite ajuizar sobre a evolução
futura.” (pág.124). MOREIRA (2001) aponta, também, que os rácios “não valem por si
mesmos” (pág. 102) precisam, não só, de uma comparação com o mesmo rácio mas
noutro período de tempo como, de uma comparação, com outros rácios. Ainda tendo em
conta com a argumentação de MOREIRA (2001) um rácio, para ser correctamente
analisado, tem que se ter em conta a natureza e a actividade de empresa, bem como e
sua evolução.

Em seguida analisaremos os rácios que são utilizados neste estudo, em termos de


conteúdo e da sua leitura e compreensão.

2.4. Tipologia dos Rácios

RÁCIOS DE LIQUIDEZ

Mesmo que uma empresa esteja a gerar lucros económicos, tem que estar sempre
atenta ao saldo da sua conta bancária, pois tem que ter saldo para pagar as suas contas,
caso isso não aconteça a empresa vai enfrentar graves problemas de liquidez.
Segundo Moreira (2001) “ entende-se por liquidez a capacidade da empresa para solver
os seus compromissos a curto prazo. ” (pág.230).

Os analistas de crédito e os banqueiros são os que utilizam mais este rácio, pois
é
importante saber até que ponto a empresa tem ao dispor dinheiro suficiente para o
reembolso.

O estudo da liquidez fez-se com a análise de três rácios: liquidez geral, reduzida
e imediata

1. Rácio de Liquidez Geral

O rácio de liquidez geral mede a capacidade da empresa em fazer face aos seus
compromissos de curto prazo, o valor deste rácio, para que a empresa apresente um
equilíbrio financeiro, deverá ser superior a 1, pois caso contrário a empresa deverá estar
em dificuldades financeiras.

Activo Circulante
RLG=
Passivo de Curto Prazo

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2. Rácio de Liquidez Reduzida

Este rácio, também conhecido por Acid Test mede a liquidez de uma forma mais
restrita, isto é este rácio é idêntico ao anterior, mas considera que as existências não se
transformam de imediato em dinheiro. Se este rácio apresentar um valor superior a 1
significa que a empresa consegue pagar as suas dívidas, de curto prazo, com o dinheiro
que dispõe e com as dívidas dos clientes.

Activo Circulante−Existências
RLR=
Passivo de Curto Prazo

3. Rácio de Liquidez Imediata

Este rácio avalia a capacidade da empresa pagar as suas dívidas utilizando


apenas as disponibilidades existentes. O valor deste tende, geralmente, para zero, pois é
fundamental para a empresa ter uma boa gestão na tesouraria de forma a não existirem
valores que permaneçam muito tempo em disponibilidades.

Disponibilidades−Títulos Négociaveios
RL I =
Passivo de Curto Prazo

RÁCIOS DE RENTABILIDADE

Tal como o nome indica, os rácios de rentabilidade medem a rentabilidade da


empresa na sua actividade, isto é medem a capacidade de a empresa gerar resultados
com os meios que tem disponíveis.

No fundo, exprime os fundos gerados pela empresa após remunerar os diferentes


factores produtivos e liquidar os impostos que incidem sobre o rendimento das
entidades, isto é determina a eficiência na utilização dos recursos disponíveis.

Segundo Neves (1995) chama-se rácio de rentabilidade o indicador, expresso em


percentagem, da relação entre o resultado (lucro ou prejuízo) e as vendas ou uma
grandeza de capital, existindo vários indicadores de rentabilidade, como a rentabilidade
líquida das vendas, que mostram o que sobra depois de suportados todos os custos, e a
rentabilidade operacional que mostra a capacidade da empresa em gerar um excedente
económico com a sua actividade.

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1. Rentabilidade Liquida das Vendas (RLV)

A rentabilidade das vendas (em inglês, ROS ou Return on Sales) é um


indicador, em percentagem, que compara o lucro líquido com o volume de negócios da
empresa. Mede quanto é que cada unidade monetária vendida é transformada em lucro.

Resultado Líquido Do Exércicio


RL V =
Vendas

Se a rentabilidade das vendas for igual a 0,2 significa que por cada 1000
kwanzas que a empresa vende, terá um lucro líquido de 200 kwanzas. Neste caso, é a
rentabilidade líquida das vendas.

2. Rentabilidade Operacional das Vendas

é possível calcular a rentabilidade operacional das vendas. Neste caso, ao invés


do resultado líquido, é utilizado o resultado operacional no numerador.

Resultado Operacional
ROV =
Vendas

3. Cash – Flow

Segundo Moreira (2001) “o cash-flow é um dos indicadores - fluxo mais


utilizados na área financeira, não só na análise das DF, mas também em outras áreas das
finanças empresariais, como é o caso da avaliação de projectos de investimento e da
avaliação de empresas. ” (pág. 155). Este está directamente relacionado com o fluxo de
dinheiro da empresa, pelo que compreende as diferenças entre as entradas e saídas de
dinheiro, revela a capacidade da empresa em gerar meios líquidos que excedam os
gastos.

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