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REPUBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO ELSAMINA

TRABALHO DE PROJECTO TECNOLÓGICO

IMPORTÂNCIA DA GESTAO
FINANCEIRA NA EMPRESA

Orientado pelo Docente:


_______________________
Nany Martins
INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO ELSAMINA

IMPORTÂNCIA DO CRÉDITO NAS


INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Trabalho apresentado ao Instituto Médio


Politécnico Elsamina
Curso: Finanças.
Disciplina: A.C.F.I
Lecionado pelo professor: Drª .Miguel Santos
Período: Tarde

Orientado pelo Docente:


________________________
Miguel Santos
DEDICATÓRIA

À Jeová Deus pelo amor que tem demostrado por mim, dando-me uma família e
amigos maravilhosos que tem me apoiado e ajudado em todos os aspectos da minha
vida aos meus colegas que são pessoas incríveis e um dos motivos de eu vir para escola.

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais por pagarem todos os custos para realização desse trabalho e da
minha formação aos meus professores pela educação acadêmica que deu me
competências para realizar este trabalho de maneira eficiente aos meus colegas e
companheiros ao meu tutor pela instrução e paciência na realização desse trabalho a
todos o meu muito obrigado.

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EPÍGRAFE

“A perfeição não é atingível mas se


buscarmos podemos alcançar a excelência. ”

Venci Lombardi.

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PROBLEMATIZAÇAO

HIPÓTESES

OBJECTIVOS

OBJECTIVO GERAL
Avaliar

OBJECTIVOS ESPECIFICOS:

 Identificar
 Explicar

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METODOLOGIA DE PESQUISA

O presente Trabalho estabelece os princípios e abordagens metodológicas para a


prossecução da investigação, destacando-se para tal o modelo e tipo de investigação.

O modelo de investigação empregue nesta dissertação é o descritivo como


exploratório.

O presente Trabalho adoptou o tipo de investigação quantitativa, recorrendo a


estatística descritiva e inferencial. De acordo com White (2003), A investigação
quantitativa caracteriza-se pela atuação nos níveis de realidade e apresenta como
objetivos a identificação e apresentação de dados, indicadores e tendências observáveis.

CAPÍTULO 1- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA – NOÇÃO


DE CRÉDITO E SISTEMA FIANCEIRO.
1.1.1 ASPECTOS E TIPOS DE CRÉDITO

Concernente aos aspectos e tipos de crédito, Mendes (2013) subdivide este


conceito em duas grandes categorias:

a) Crédito público;
b) Crédito privado.

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O crédito público acontece nas transações entre entes públicos e privados já o
crédito privado acontece única e exclusivamente ente entidades privadas ou entre
pessoas singulares e empresas.

O crédito público se resume na concessão de crédito pelos agentes privados aos


entes públicos ou daqueles como tomadores de crédito dos entes públicos (SANTOS,
DOS; FAMÁ, 2007).

Relativamente ao crédito privado subdivide-se em dois tipos:

a) Crédito Comercial – a forma mais comum do crédito mercantil é o


crédito de curto prazo concedido pelos fornecedores de uma empresa seja
produtor ao grossista ou deste último para o retalhista. (Bessa e Mendes,
2010; Mendes, 2013).
b) Crédito Bancário – o sector bancário é um dos impulsionadores da
atividade económica de outros sectores produtivos de um país, visto que
os bancos têm como objetivos principal, proporcionar suprimentos de
recursos necessários para financiar, a curto, médio ou longo-prozo, as
atividades das empresas privadas ou públicas (MENDES, 2013).

1.1.2 O RISCO DE CRÉDITO

O risco de crédito pode ser entendido como a possibilidade de o credor incorrer


em perdas, em razão das obrigações assumidas pelo tomador não serem liquidadas nas
condições pactuadas.

Contudo, dada a característica das atividades das instituições financeiras, todas


as operações de crédito estão de alguma forma expostas ao risco, cabendo a instituição a
realização de uma eficiente gestão com intuito de mitigar estes riscos, adequando as
exposições aos níveis aceitáveis pela administração (SILVA, A., 2014). Para realização
desta gestão devem ser controlados os seguintes factores:

a) Tamanho da exposição;
b) Prazo da exposição;
c) Probabilidade da existência de créditos vencidos;
d) Concentração em relação a um dado factor ou segmento (região
geográfica, canal de distribuição, associados individuais ou grupos
económicos, porte financeiro dos associados individuais ou grupos
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económicos, sector económico, tipo de instrumento, tipo de garantia,
moeda, país, etc.);
e) E diversificação do portfólio.

Este controlo, deve ser realizado através do estabelecimento de uma política


clara e eficiente, alinhada com a cultura de crédito da instituição, da definição de uma
adequada estrutura de gerenciamento de risco de crédito, da mensuração adequada das
perdas esperadas e não esperadas e do gerenciamento dos indicadores de exposição ao
risco de crédito e de rentabilidade (NUNES, 2013).

Um estudo realizado por Sicredi (2014) evidenciou que o risco de crédito é


diferente entre os vários sectores e muito dependente do contexto do país em que se
analisa. Ou seja os sectores que estiverem em franco crescimento apresentam os
menores índices de risco de crédito. Contudo e no geral o sector mais arriscado é o
sector agrícola – crédito rural, seguido do capital de giro e do comércio. O risco do
sector industrial depende muito da viabilidade dos planos de negócio e do crescimento
do sector que se opera.

Na análise de risco de crédito os bancos comerciais angolanos consideram a


exposição total do Banco ao cliente ou ao grupo em que o cliente se integra, nos termos
da legislação aplicável em cada momento.

Atualmente, tendo em consideração o disposto no Aviso n.º 8/2007 do Banco


Nacional de Angola:

a) Para um só cliente, são consideradas todas as suas responsabilidades perante


o Banco, em vigor ou potenciais, já contratadas ou comprometidas, por
financiamentos e garantias (exposição total do Banco ao cliente);
b) Para um grupo de Clientes, é considerada a soma das responsabilidades
perante o Banco de cada cliente que constitui o grupo (exposição total do
Banco ao grupo);
c) A existência de garantias com risco, estado ou de liquidez imediata tem
impacto no cálculo do valor da Exposição Global.

De acordo com o definido pelo BNA, quando da concessão, as operações de


crédito devem ser classificadas em níveis de risco. Estão atualmente definidos pelo

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Banco os seguintes critérios de classificação em níveis de risco (BAI, 2015; BFA,
2015):

a) Risco A sempre que os créditos são garantidos por títulos do Banco


Central e/ou aplicações financeiras cativos na instituição e iguais ou
superiores ao valor da responsabilidade;
b) Risco B para créditos garantidos por colateral igual ou superior a
75% da responsabilidade;
c) Os restantes créditos são classificados no nível de Risco C;
d) Excepcionalmente, atendendo às características dos mutuários e à
natureza das operações podem ser classificados outros créditos nos
níveis de risco A e B. Estas situações dependem de aprovação do
Conselho de Administração ou da Comissão Executiva do Conselho
de Administração. Os bancos comerciais angolanos não concedem
créditos com classificação de risco superior a C.

PAPEL DA ASSIMETRIA DA INFORMAÇÃO E OS ASPECTOS


FUNDAMENTAIS NA CONCESSÃO DO CRÉDITO

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CAPÍTULO II: IMPORTANCIA DO CREDITO
NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS.

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CONCLUSÃO

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REFERENCIA BIBLIOGRAFICA

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