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GWAZA – MUTHINI
MARRACUENE, ABRIL/2023
CHEILA ARMINDO MACOME
MARRACUENE, ABRIL/2023
LISTAS DE ABREVIATURAS
1.4.1Geral...............................................................................................................3
3. METODOLOGIA ................................................................................................ 11
4. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 12
1.1 Contextualização
As Pequenas e Médias Empresas (PMEs) constituem a maioria das empresas do
tecido empresarial de Moçambique, representado a maior proporção de oferta de emprego.
É prática normal das empresas a utilização de recursos de terceiros e não apenas seus
capitais próprios para alavancar os negócios. Estes recursos, na maior parte das vezes, são
obtidos na forma de financiamentos concedidos por instituições financeiras.
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Critério temporal estabelece o período em que o fenómeno a ser estudado será
abordado. Para o presente estudo terá o seu horizonte temporal compreendido entre os anos
2018 a 2020, respectivamente.
A escolha assenta na premissa de que a pesquisadora considera o período em análise
suficiente para extrair substâncias que podem ser determinantes no alcance dos objectivos
definidos no presente trabalho.
1.3.2. Justificativa
A relevância desta pesquisa em relação ao risco de financiamento das PMEs é
resultado do interesse pessoal em aprofundar o conhecimento no tema escolhido, traduzindo-
se na oportunidade de incrementar o aprendizado em assuntos correlatos ao risco de
financiamento.
Existem diversas abordagens para se analisar o risco de crédito e servir como base para a
decisão. Cada espécie de crédito tem características específicas que determinará os caminhos
e as informações que o analista de crédito deve focar as análises, desta forma a eficiência dos
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modelos de avaliação está relacionada directamente as características da operação que está
sendo analisada.
No âmbito académico, pressupõe-se que o tema seja uma fonte de consulta para todos
os interessados em aprofundar a matéria sobre analise de risco de financiamento das PMEs
em Moçambique uma vez que tem grande importância no ceio empresarial.
1.4.1Geral
Analisar o risco de financiamento para pequenas e médias empresas em Moçambique.
1.4.2. Específicos
Conceituar e caracterizar as pequenas e medias empresas em Moçambique;
Identificar as fontes de financiamento para pequenas e médias empresas em
Moçambique.
Avaliar o risco de financiamento para pequenas e médias empresas.
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O capítulo IV representa as conclusões do estudo
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
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As PMEs podem ser classificadas por:
Estrutura organizacional muito, simples e não muito bem definida;
Dificuldades de acesso ao crédito para o financiamento do capital giro e das
inovações;
Melhor nível de desempenho em actividades que requerem habilidades e serviços
especializados;
Actuação em mercados pequenos, isolados, despercebidos ou imperfeitos;
Rápida resposta às ameaças e oportunidades do ambiente externo;
Alto grau de complementaridade ou subordinação com as grandes empresas;
Absorção de grande parcela de mão-de-obra, sobre tudo a não qualificada.
Segundo Berger e Udell (2016), quando um empresário opta por iniciar uma
actividade isso depende, essencialmente, da existência de capital que suporte a realização das
despesas de investimento, podendo fazê‐lo particularmente por duas vias: recorrendo a
capitais próprios e a capitais alheios.
No caso de a empresa optar por capitais próprios, estes não têm qualquer
contrapartida fixa de remuneração, ou seja, pode ou não ser remunerado em função da
rendibilidade gerada pela empresa.
Popescu (2018), na alternativa de recurso a capitais alheios, estes, logo à partida, têm
uma remuneração mínima fixada e, em regra, possuem um esquema de reembolso
previamente definido.
Os empréstimos bancários
São contratos a prazo emitidos por uma instituição financeira que fornece capital sob
termos pré-especificados para um intervalo de tempo futuro. Estes compromissos fornecem
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protecção ao mutuário contra situações de racionamento de crédito ou crises de crédito que
são baseadas nas condições gerais do mercado.
Os descobertos bancários
Permitem às empresas levantar fundos ou fazer pagamentos a partir das suas contas
de depósito à ordem, num montante que excede o saldo dessas contas. Têm por objetivo
ultrapassar dificuldades de tesouraria momentâneas e implica a aceitação por parte da
instituição bancária (geralmente só concedida aos melhores clientes).
O factoring
O leasing
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as empresas, reduzindo alguns custos e, por último, o micro crédito (promove e apoia pessoas
e microempresas com iniciativas empresariais viáveis) é uma oportunidade para quem não
tem acesso ao crédito normal.
2.3. Risco
Segundo Silva (2017), risco pode ser explicado como a probabilidade de ocorrência
de alguns eventos desfavoráveis. É também definido com a incerteza em relação aos
rendimentos gerados em aplicações financeiras. O risco é medido pelo desvio padrão e pela
variância, assim sendo o risco está associado a incerteza, que tanto poderá originar possíveis
perdas como originar oportunidades ou ganhos.
Ainda Silva (2017), a maioria dos riscos são originados por desajustamentos que têm
por base diferentes naturezas, tais como, taxa de juro, liquidez e taxa de câmbio, entre outros.
O autor defende que as instituições têm como principal objectivo fazer uma boa gestão dos
vários tipos de risco, tendo por base a estratégia de negócio definida e sempre com o intuito
de optimização dos resultados.
Risco de Mercado
Existe uma multiplicidade de conceitos de risco de mercado por diversos autores.
Segundo Chaia (2015), as instituições no desenvolvimento da sua actividade estão
expostas aos riscos de mercado, para os autores, este risco é a possibilidade de ocorrerem
perdas causadas por situações desfavoráveis no preço de mercado, como é o exemplo das
alterações das taxas de juro, taxas de câmbio, de preços do mercado accionista e mercadorias.
Segundo Silva (2017) o risco de mercado tem por base a incidência de impactos
negativos nos resultados ou nos capitais devido a oscilações negativas no preço de mercado
dos instrumentos da carteira de negociação, nomeadamente variação das taxas de câmbio, das
taxas de juro, cotação das acções e preço de mercadorias.
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Risco Operacional
O risco operacional é definido segundo o Banco de Portugal (2017), como a
probabilidade de ocorrerem impactos negativos nos resultados ou no capital, causados por
falhas na análise, processamento ou liquidação das operações, de fraudes internas e externas,
falta de recursos humanos ou da falta de operacional das infra-estruturas.
Kuhn e Neu (2019) defendem que risco operacional é definido como o risco de perdas
diretas ou indiretas resultantes de processos, pessoas e sistemas internos inadequados ou com
falha ou causada por eventos externos.
Risco de crédito
Silva e outros (2013), mencionam que o risco de crédito é um dos riscos mais antigos.
Este risco é habitual em diversos negócios e tem um papel muito significativo na
performance financeira das instituições de crédito. Os autores defendem que este risco é
objecto de estudo por parte das instituições nacionais e internacionais de regulação e
supervisão bancárias. O risco de crédito é definido como o risco de o tomador não cumprir
com as suas obrigações, ou seja, não cumprir com pagamento das dívidas nos prazos
estabelecidos.
O risco de crédito caracteriza-se como um risco financeiro e é um elemento
constituinte do risco bancário. Na literatura existem diversas definições de risco de crédito.
Mas para Wójtowicz (2018), todas as definições têm algo em comum, que é o facto
de existir a possibilidade de uma contraparte não pagar os meios financeiros que lhe foram
emprestados. O autor defende que o risco de crédito não está só relacionado com a
possibilidade de perda financeira, mas também ameaça a deterioração da classificação e do
desempenho do crédito do tomador. Este tipo de risco é susceptível a todas as subcategorias
de risco financeiro.
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Soares (2016), risco é diferente de incerteza, uma vez que o risco é mensurável em
contrapartida da incerteza que não pode ser quantificada, assim sendo afirma que risco é a
probabilidade de ocorrer algo inesperado com a possibilidade de ocorrerem perdas.
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3. METODOLOGIA
Neste caso, vai se fazer a revisão dos dados publicados e não publicados, em diversas
formas, tais como livros, dissertações, relatórios apresentados em vários fóruns, artigos de
revistas, quase todos relacionados com o tema em estudo constituiu a principal técnica para o
desenvolvimento do tema.
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4. CONCLUSÃO
Na presente pesquisa foi possível concluir que, o risco de financiamento exige que
instituições que concedem crédito realizem um processo detalhado de análise das empresas
solicitantes de créditos, abrangendo uma série de aspectos para então decidir sobre a
liberação ou não do crédito. Esse processo é conhecido como análise e decisão de crédito e
apresenta diversos modelos que podem ser instrumentos poderosos de avaliação de risco,
ou, se mal aplicados ignorando as diferenças entre as espécies de crédito existentes, podem
gerar conclusões equivocadas e por consequência perda para a instituição financeira. Entre
as diversas espécies de créditos, há os financiamentos, empréstimos com finalidade
específica que têm suas parcelas amortizadas a médio e longo prazo.
A partir desta avaliação pode-se afirmar que o financiamento, por suas características,
envolve uma análise mais elaborada e de maior duração já que devido ao prazo maior de
retorno do investimento do banco há um risco maior de alterações de diversas naturezas
como: tecnológicas, de mercado, na concorrência, de ordem cambial, de ambiente ou até
climáticas. Como a decisão de crédito acontece no momento presente e os condicionantes
que definem a aprovação têm maior possibilidade de alteração devido ao período longo de
retorno do investimento, a análise de crédito deve ser efectuada com mais cautela, atentando
para risco de insucesso do objectivo fim do financiamento e focando em análises que
auxiliem na previsão de cenários futuros.
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5. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES E O SEU ORÇAMENTO
Cronograma de Actividades
Escolha do tema
Pesquisa Bibliográfica
Metodologia
Conclusão do trabalho
Entrega do trabalho
Orçamento
Matérias Qy Pu Total
Bloco de Notas 1 100,00 100,00
Esferográficas 1 10,00 10,00
Internet 2 GB 50,00 100,00
Impressão 1 70,00 70,00
Encadernação 1 50,00 70,00
Total 330,00
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Berger, A. & Udell, G. (2016). A more complete conceptual framework for SME
finance. Journal of Banking & Finance,
Hallberg, K. & Solomon, S. (2017). A market oriented-oriented for small and medium
enterprises. 6ª ed. New York.
Kühn, R., & Neu, P. (2019). Functional correlation approach to operational riskin
banking organizations. Physica A: Statistical Mechanics and its Applications.
Pinho, C., Valente, R., Madaleno, M., & Vieira, E. (2019). Risco Financeiro: Medida
e Gestão. Lisboa
Silva, E. S.(2017). Tipologia dos Riscos: uma introdução. Vida Económica- Editorial,
SA.
Silva, E. S., Mota, C., Queirós, M., & Pereira, A. (2013). Finanças e gestão de riscos
internacionais. Vida Economica Editorial.
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Trenca, I., Bozga, D., Zapodeanu, D., & Cociuba, M.-I. (2016). The Necessity ofan
Uniform Regulation for the Management of Banking Risk at the European Level.
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