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GWAZA - MUTHINI
CURSO DE LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E AUDITORIA
I. INTRODUÇÃO
III. METODOLOGIA
V. CONCLUSÃO
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1. INTRODUÇÃO
Contextualização
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Identificação do Problema e a sua Justificativa
Identificação do Problema
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Justificativa
A nível pessoal, justifica-se a realização desta pesquisa, uma vez que, a maior parte
dos medicamentos tradicionais habitualmente administrados em crianças, não
possuem validação científica, por não terem sido investigados ou comprovados em
testes clínicos, para além de os praticantes da medicina tradicional pouco saberem
sobre as possíveis interacções medicamentos. Dai que, torna-se importante analisar
a percepção e práticas das mães sobre o risco de administração de medicamentos
tradicionais em latentes.
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Objectivos
Objectivo geral
Objectivos específicos
tradicional em lactentes.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
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Cont.
Curandeiros: Também podem ser chamados de médicos tradicionais, são terapeutas que
melhor parecem saber lidar com as doenças ditas tradicionais. Doenças como uma pesada
carga emocional, pois que trabalham com o corpo e com os espíritos essas que “ocupam o
corpo” e causam problemas diversos aos pacientes (OMS, 2017).
Cont.
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3. METODOLOGIA
Tipo de Pesquisa
Para esta pesquisa, constituíram sujeitos todos usuários do Hospital Geral de Mavalane.
Abordagem Metodológica
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Instrumentos e Técnicas para a Recolha de Dados
Pesquisa Documental;
Entrevista semi-estruturada
Guiões de Entrevista
questionadas, eram de intervalo 25 a 45 anos de idade. Das quais quatro (4) tinham 25 anos,
duas (2) de 30 anos, uma (1) de 34 anos, três (3) de 42 anos e cinco (5) de 45 anos de
idade.Foi estudada a idade das mães para ajudar na análise dos dados porque, pois segundo
França (2007) quanto mais anos de vida uma pessoa tiver, mais capaz de articular
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Análise e discussão dos resultados
caminhos.
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Os hábitos de administração de medicamento tradicional
P03: “eu dou Muzo Ya Wethy (remédio de lua), é uma mistura de raízes de plantas”.
P07: “remédio da panelinha, uma mistura de folhas secas”.
P09: “já dei deu Kutsivelela, remédio que cura xilala”.
P10: “costumo dar aquilo, remédio de warueliwau, uma mistura de raízes e
folhas”.
P14: “para minhas crianças costumo dar remédio de kutsamiwa, que é uma mistura
de pele de animal selvagem e folhas”.
P15: “já dei Mussocossa, uma raiz também conhecida por muchunga é para tratar
a Doença Txipande”.
17
Cont.
18 10-12-2023
Cont.
A questão “como é conservado o medicamento”, as entrevistadas responderam que
geralmente conservam em panelas de barro, ou mesmo de ferro e que o mais importante é
não colocar a tampa, visto que este acto seria prejudicial ao bebé, conforme os
depoimentos que se seguem:
P03: “as folhas, raízes ou outra coisa, nós colocamos numa panela tradicional, de barro
mesmo, mas há quem não tem, o mais importante é não tapar porque se a pessoa tapar a
panela do remédio vai tapar também a doença da criança e o remédio perde força.”
P11: “o remédio da criança coloca numa panela de ferro e tapamos para evitar a poeira”.
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Cont.
Neste caso, o medicamento conservado num recipiente destapado fica exposto a várias
impurezas que podem prejudicar a saúde do lactente.
De acordo com Silva (2003), a fitoterapia é uma prática sociocultural das comunidades,
em muitos casos as pessoas subestimam as propriedades medicinais e usam de forma
aleatória.
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O conhecimento das mães sobre, o risco de administração
de medicamento tradicional em lactentes
P06: “todo medicamento tradicional para crianças não causa problemas, apenas traz
benefícios na criança como o crescimento saudável, sem adoecer”
P07: “pode causar problemas sim, vi minhas crianças com problemas de respiração depois
de dar o remédio, mas aconteceu com outras crianças, não aconteceu com esta que estava
21 internada”.
Cont.
De acordo com Costa (2012), o uso de medicamentos tradicionais tem sido
concebido, como uma prática que não causa danos a saúde, sendo considerada mais
benéfica que o uso de medicamentos convencionais. No entanto, sabe-se que certos
compostos químicos quando ingeridos em excesso ou combinados, podem causar
danos a saúde.
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5. CONCLUSÃO
alimentos e medicamentos;
Massificar as palestras educativas sobre os cuidados a ter com os
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