UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDONÓPOLIS

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

DISCENTES: Alice Maria de Arruda Pereira, Aline Cristina de Arruda Pereira, Mariana Tozi
da Silva, Keyla Jôisy Costa Moraes.

Título: Cuidados relacionados a terapia medicamentosa da população idosa

Introdução: Trata-se de um relato de experiência acerca de uma ação de educação em saúde,

realizada por alunas do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Rondonópolis na
disciplina de Educação em saúde. A ação foi realizada na Unidade de Estratégia de Saúde da
Família Luz`D Yara e objetivou a discussão sobre o uso correto das medicações, interações
medicamentosas, com alimentos ou fitoterápicos e os riscos da automedicação, voltado para a
pessoa idosa. A escolha do tema foi devido à grande assiduidade na ESF e a prática comum de
polifarmácia por este público, observado pela enfermeira residente da unidade. Objetivou-se
descrever a experiência de um grupo na execução de uma atividade de educação em saúde para
implementar o aprendizado teórico. Metodologia: A metodologia escolhida para execução da
ação foi uma metodologia ativa, a roda de conversa com a participação efetiva do público-alvo.
A qual foi desenvolvida na sala de espera da unidade, onde participaram ao total 10 pessoas
idosas e seus acompanhantes. Utilizando-se da comunicação oral e escuta ativa como apoio
pedagógico. Discussão e resultados: No processo de senescência a pessoa idosa experimenta
diversas mudanças fisiológicas, em virtude disso a maioria dessa população necessita de auxílio
medicamentoso. Portanto, a escuta ativa foi necessária para identificar comportamentos de
risco e diversas dúvidas relacionadas aos temas e a partir disso foram iniciadas as orientações.
Tal abordagem incentivou o desenvolvimento da autonomia no aprendizado, levando em
consideração os conhecimentos populares sobre a ingestão dos medicamentos de forma correta,
a quantidade correta de água e no horário prescrito, como se deve organizar e armazenar as
medicações para evitar erros ao tomar e alteração do efeito farmacológico. Foi exposto quais
os riscos apresentados pela polifarmácia. As consequências da automedicação e a interação
medicamentosa com chás, plantas e alimentos. Ademais, foram guiados a realizar o
questionamento aos profissionais de saúde dos efeitos adversos das medicações, o objetivo
terapêutico e esclarecimento de qualquer dúvida que possa surgir. O objetivo de ouvi-los foi
fundamental para possibilitar maior autonomia a eles, na condução da discussão e no
empoderamento de seu próprio cuidado. A avaliação da atividade foi realizada de forma
pontual e oralmente, através de perguntas e solicitação de repetição das informações sobre os
temas. Considerações finais: Através do resultado da avaliação da atividade foi observado
êxito da ação, mas é necessário maior acompanhamento dessas pessoas idosas e um ambiente
para orientação e esclarecimento de dúvidas. Para isso, pode ser utilizado o momento do
acolhimento, consultas de enfermagem, grupos e rastreamento pelos Agentes Comunitários de
Saúde. Assim, garantir uma maior resolutividade e avaliação a longo prazo. Concluiu-se então,
a necessidade de mais atividades e ações relacionados ao conhecimento das consequências
sobre o uso de diversas medicações, automedicação e a possibilidade de interações, para o
cuidado e prevenção de agravos da saúde da pessoa idosa.

Descritores: Educação em saúde. Tratamento farmacológico. Saúde do idoso.

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