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Lista de Siglas
1.1 Contextualização
Quando falamos em Gestão são necessários três elementos, nomeadamente: Planeamento,
Execução e Controlo . Neste contexto o controlo Interno surge como base de sustentação
entre aquilo que foi planeado e o que esta sendo executado..
Toda empresa que deseja aumentar o seu valor e com precisão, deve ter em vista seus
objectivos, aliados a todas dificuldades para o alcance destes e adoptar estratégias eficientes e
eficazes, para que essa valorização aconteça. O alcance da situação futura desejada, porém,
requer da empresa a adoção de mecanismos de controlo capazes de assegurar que suas acções
estejam voltadas para o cumprimento dos objectivos traçados.
Sendo assim o Controlo interno é entendido como sendo uma actividade que procura garantir
as boas prácticas de gestão e procedimentos, bem como das políticas determinadas pela
gestão.
Por isso, o Controlo Interno é importante em uma organização, para realizar uma avaliação
independente, assim auxiliando a organização a atingir os seus objectivos apartir de uma
abordagem sistemática e disciplinada, para a avaliação e melhoria de eficácia dos processos.
Essa área está exposta a diversos riscos que devem ser previstos e acautelados,
principalmente no setor da construção, onde ocorrem vários pagamentos por dia, e como tal,
necessitam ter um Sistema de Controlo Interno eficaz, importante também para prevenção da
fraude, tema que nos últimos anos tem sido notícia em Portugal pela sua ocorrência.
Assim, a avaliação do risco é uma ferramenta essencial para determinar as áreas de maior
vulnerabilidade e a resposta a dar para prevenir esses riscos
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1.2 Definição do problema
Mafumo (2012), fala sobre o caso dos aeroportos de Moçambique na qual apesar de ter um
sistema de controlo interno ʺsupostamenteʺ rigoroso nos recebimentos e pagamentos houve
um desvio de fundos do erário público. Remetendo-nos a uma gestão inadequada dos
recursos financeiros, gestão essa que levou a delapidação dos fundos da empresa Aeroportos
de Moçambique e a entrar numa situação de alerta vermelho, comprometendo assim, a
estabilidade da empresa.
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1.3 Objectivos
Neste tópico são apresentados os objectivos gerais e específicos.
1.5 Justificativa
A nível empresarial a presente pesquisa torna-se enriquecedora por se tratar de um estudo que
busca propor o estudo sobre Sistema de Controle Interno na Gestão de Tesouraria de uma
grande empresa.
Escolheu – se a PETROMOC, SA para a recolha de dados, não só por ser um das grandes
empresas nacionais também por ser uma empresa que seguramente processa a sua informação
contabilística com fiabilidade.
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1.6 Estrutura do projecto
O projecto está organizado em Cinco (5) Capítulos, nomeadamente:
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CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA
De acordo com Barata (1999) “ o Controlo interno ingloba o plano da Organização e todas as
medidas coordenadas e adoptadas por uma empresa para savalguardar os bens; comparar a
exatidão e a veracidade das informações contabilísticas; promover a eficiência,
operacionalidade e estimular a adesão aos metodos prescritos pela administração.”
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Controlos Contabilísticos, preocupam-se com a integridade e actualidade dos Sistema de
informação contabilístico e financeiro, designadamente:
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2.2.4 Informação e Comunicação
Estabelece as seguintes diretrizes para que as actividades de controlo interno sejam realizadas
da melhor maneira possível: A qualidade de Informação e eficácia da comunicação.
2.2.5 Monitoramento
O monitoramento eficaz ajuda a garantir que seu sistema de controlo interno continuará a
proporcionar as proteções necessárias para a empresa. Portanto, o monitoramento deve ser
projectado para identificar e corrigir falhas no controlo interno antes que elas resultem em
uma distorção significativa nas demonstrações financeiras.
De acordo com Costa (2010), o controlo das operações bancárias realizadas pela empresa é
um procedimento bastante importante, na medida em que lhe permite entender quais as
origens das entradas e a concordância com a realidade contabilística, tendo consequências
mesmo ao nível do Orçamento de Tesouraria, que deve ser confirmado com as informações
mais realistas possível. A empresa deve manter uma monitorização dos resultados de
tesouraria consequentes das suas atividades correntes, verificando frequentemente o seu
estado em termos bancários, já que tais meios líquidos não se encontram ao seu alcance para
contagem física.
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2.4.3 Gestão da Tesouraria
De Sousa (2010), sustenta que a gestão de tesouraria consiste no processo de regulação dos
pagamentos e recebimentos da empresa de forma que esta possa fazer face, sem falhas, às
responsabilidades que assumiu.
Isto quer em nível de pagamentos que causem transtornos ao seu subsistema operacional, por
falta de inputs, quer a fim de viabilizar a sua estratégia comercial, ou seja, criando a
capacidade financeira para que seja possível respeitar as condições de vendas definidas na
sua política de marketing. Este processo deverá ser o mais económico possível, isto é, dar
lugar ao menos pagamento de juros ou maior recebimento possível de juros.
Do outro lado, Queiroz (2010), defende que a gestão de tesouraria consiste na adopção de
medidas e instrumentos para assegurar que, a qualquer momento, uma empresa tem ao seu
dispor os recursos financeiros suficientes para satisfazer todas as suas responsabilidades de
curto prazo de forma ética, responsável e sustentável.
É impossível uma organização sobreviver sem uma gestão de tesouraria apropriada, capaz de
satisfazer situações de défice de recursos, problemática essa não menos exigente e crucial
para a estabilidade financeira de uma empresa. Wernke (2008), define gestão de caixa como
uma das funções da administração financeira com o objectivo de avaliar o fluxo de
pagamentos e recebimentos que a empresa possui, bem como o respectivo saldo de caixa
(disponibilidades) dos períodos futuros enfocados. S
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2.4.4 Sistema de Controlo Interno na Tesouraria
No âmbito da actividade desenvolvida pelas organizações na área da tesouraria, esta está
exposta a riscos que devem ser previstos e acautelados, para isso a organização necessita de
ter um sistema de controlo interno eficaz e robusto.
A tesouraria é uma área muito importante do departamento financeiro, sem ela a organização
perderia uma das suas bases fundamentais e comprometeria todo o controlo interno.
De acordo com Costa (2010), o controlo das operações bancárias realizadas pela empresa é
um procedimento bastante importante, na medida em que lhe permite entender quais as
origens das entradas e a concordância com a realidade contabilística, tendo consequências
mesmo ao nível do Orçamento de Tesouraria, que deve ser confirmado com as informações
mais realistas possível. A empresa deve manter uma monitorização dos resultados de
tesouraria consequentes das suas atividades correntes, verificando frequentemente o seu
estado em termos bancários, já que tais meios líquidos não se encontram ao seu alcance para
contagem física.
Orçamento de Tesouraria
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CAPITULO III: METODOLOGIA DE PESQUISA
3.2.1. Questionário
O questionário é um instrumento de colecta de dados que engloba uma série ordenada de
perguntas (fechadas, abertas e mistas) que devem ser respondidas por escrito pelo informante,
sem a presença do pesquisador. Neste contexto, para realização da pesquisa usar-se-á
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questionário constituído por questões mistas, ou seja, aquelas em que, dentro de uma lista
predeterminada, há um item aberto.
3.2.2. Entrevista
De modo geral, a entrevista é a técnica de interacção social em que uma das partes busca
obter dados, e a outra se apresenta como fonte de informação. Existem vários tipos de
entrevista mas as mais conhecidas são: estruturada, não estruturada e a semi estruturada.
4. Resultados esperados
Espera-se desta pesquisa o seguinte:
Alcançar os objectivos pré-estabelecidos, geral e específicos, ou seja, demonstrar de
que forma é relevante a importância dos sistemas de controlo interno na gestão de
Tesouraria nas grandes empresas
Dar uma visão mais detalhada de como funcionam os mecanismos de controlo interno
em uma grande empresa;
Identificar as possiveis limitações do controlo interno na gestão de tesouraria;
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5. Cronograma de actividades ( Ano 2023)
Actividades Marco Abril Maio Junho Julho Agosto
Elaboração do projecto
Entrega do projecto
Pesquisa bibliográfica
Colecta de dados
Apresentação e discução de resultados
Conclusão
Entrega do TCC
Defesa de banca
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6. Referências Bibliogràficas
Barata, Alberto S. (1999). Contabilidade, Auditoria e Ética nos Negócios, Lisboa, Noticias
Editora.
Costa, C. (2010). Auditoria Financeira – Teoria & Prática (9.ª Edição). Lisboa: Rei dos
Livros.
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