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MUTHINI
CURSO DE LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E AUDITORIA
Tabela 2. Orçamento……………......…………………………………………..……..20
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................1
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1. INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
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possível avaliar a relação entre o potencial de retorno do investimento e os riscos
envolvidos.
Segundo estudiosos como Arya e Mittal (2017) e Gallo e Giusto (2018), a análise
do risco financeiro, ou seja, crédito, é um dos principais instrumentos para minimizar
possíveis perdas e maximizar os retornos dos investimentos. Contudo, esse processo requer
uma análise detalhada de vários factores, como as condições do mercado, a situação
financeira da empresa em questão, o perfil do investidor e outras variáveis.
1.1.1.2 Espacial
O presente estudo, realizar-se-á numa das agências do Millenium Bim Localizada
na Av. 25 de Setembro Cidade de Maputo.
1.2.1. Problematização
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Portanto, é fundamental realizar uma análise de risco financeiro adequada e
completa. O problema é que muitos investidores podem não estar equipados com as
ferramentas necessárias para realizar uma análise de risco financeiro eficaz, ou podem não
estar cientes das complexidades e riscos envolvidos nesse tipo de créditos. Isso pode levar
a uma tomada de decisão incorreta e perdas financeiras significativas.
1.2.2. Justificativa
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No âmbito académico, pressupõe-se que o tema seja uma fonte de consulta para
todos os interessados em aprofundar a matéria sobre análise do risco de crédito no
financiamento as PMEs, uma vez que tem grande importância no ceio empresarial. Ciente
que, o mesmo terá como finalidade dar um contributo á sociedade em geral, no âmbito de
trazer diferentes abordagens referentes ao tema.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.Conceitos Chaves
Risco de Crédito
Segundo Bessis (2008), o risco de crédito é a chance de que essa expectativa não se
cumpra. De forma mais específica, o risco de crédito pode ser entendido como a
possibilidade de o credor incorrer em perdas, em razão de as obrigações assumidas pelo
tomador não serem liquidadas nas condições pactuadas.
Financiamento
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Risco Financeiro
Por sua vez Chenço (2009), é a possibilidade de que a empresa não possa cumprir
suas obrigações financeiras. As empresas além de não conseguirem saldas seus dividendos
com terceiros, também não conseguem remunerar seus sócios ou accionistas.
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Instituições financeiras
Por sua vez Maleiane. (2014), as instituições financeiras são aquelas que actuam no
sector financeiro de maneira abrangente, ou seja, vai muito alem dos bancos comerciais (
mais conhecidos da maioria dos Moçambicanos), envolvendo correctoras de valores,
bancos de investimento, entre outros.
Risco de Crédito
Refere-se à possibilidade de ocorrer perdas associadas ao não cumprimento pelo
tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras conforme pactuadas, à
desvalorização do contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco
do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na
renegociação e aos custos de recuperação.
Risco de Mercado
Origina-se da variação nos valores dos activos e passivos, causadas por mudanças
em preços e taxas de mercado (como juros, acções, cotações de moedas e preços de
commodities), e também de mudanças na correlação (interacção) entre eles e em suas
volatilidades.
Risco de Liquidez
Decorre de possíveis descasamentos entre pagamentos e recebimentos que possam
afectar a capacidade de cumprimento de uma ou mais obrigações. Também decorre da
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incapacidade de captar recursos suficientes para honrar seus compromissos de curto, médio
e longo prazo em volume suficiente para uma posição, afectando, portanto, o preço do
valor dos mesmos.
Risco Operacional
Refere-se à possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência
ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Nessa
definição inclui-se o risco legal, associado à inadequação ou deficiência em contratos
firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de
dispositivos legais e a indemnizações por danos a terceiros decorrentes das actividades
desenvolvidas pela instituição.
II. Desintermediação:
Como os mercados de capitais se expandiram e se tornaram acessíveis a pequenas e
médias empresas, os possíveis tomadores das instituições financeiras tradicionais são cada
vez mais prováveis de serem menores e possuírem classificações de crédito mais fracas;
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IV. Valores declinantes e voláteis de garantias reais:
Crises bancárias ocorridas recentemente em países desenvolvidos têm mostrado
que valores de imóveis e de activos físicos são muito difíceis de prever e de realizar através
de liquidação, tornando mais arriscada a concessão de empréstimos;
VI. Tecnologia:
Avanços em sistemas de computadores e avanços relacionados em tecnologia de
informação, como o desenvolvimento de bases de dados de históricos de empréstimos, têm
dado às instituições financeiras a oportunidade de testar técnicas sofisticadas de
modelagem;
Para Douat (2005), como o que se pretende com a análise do risco de crédito no
financiamento é reduzir o risco potencial de inadimplência, é necessário determinar quais
são os pressupostos sugeridos para esse tipo de análise, quais são suas limitações e
deficiências, e quais são os principais trabalhos desenvolvidos na área.
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Ainda de acordo com Douat (2005), análise do risco de crédito no financiamento
permite à empresa, concessora do crédito, distinguir entre clientes que tenderão a pagar e
clientes que não pagarão. A análise de crédito envolve a habilidade de fazer uma decisão
de crédito, dentro de um cenário de incertezas e constantes mutações e informações
incompletas.
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em financiamentos a longo prazo e as análises utilizadas para todos os tipos de pessoas
Jurídicas e Físicas.
1. Fronteira eficiente: refere-se a uma linha curva que representa todas as possíveis
combinações de activos que fornecem o máximo retorno esperado para cada nível
de risco. Os investidores devem buscar pontos na fronteira eficiente para maximizar
a relação risco-retorno de suas carteiras.
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2. Diversificação: Markowitz enfatizou a importância da diversificação na redução do
risco de uma carteira. Ao combinar activos com diferentes características e
comportamentos de preços, e possível reduzir a volatilidade total da carteira. A
diversificação eficaz envolve a selecção de activos que tenham baixa correlação
entre si, o que significa que eles não se movem na mesma direcção ou na mesma
magnitude ao longo do tempo.
A Teoria das Opções Reais é uma extensão da teoria financeira que incorpora
opções reais na análise de investimentos e tomada de decisões de investimento. Enquanto a
teoria tradicional de avaliação de investimentos se concentra em fluxos de caixa
projectados e risco, a Teoria das Opções Reais considera o valor adicional das
oportunidades de escolha e flexibilidade que os investidores possuem ao longo do tempo.
Enquanto a teoria das Opções Reais argumenta que, ao considerar essas opções
reais, o valor de um investimento pode ser maior do que o valor estimado somente com
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base nos fluxos de caixa esperados. Isso ocorre porque as opções reais permitem o que os
investidores ajustem sua estratégia de investimento conforme a evolução das condições de
mercado, reduzindo o risco e aproveitando oportunidades adicionais.
A Teoria das Opções Reais, segundo Myers (2007), é a melhor abordagem para se
avaliar os financiamentos que possuam opções operacionais e estratégicas significativas,
alegando que ela consegue integrar estratégia e finanças.
Para além disso, num contexto de avaliação, esta abordagem poderá ser mais
vantajosa face aos métodos convencionais, pelo facto de associar a incerteza à
flexibilidade. A Teoria das Opções Reais (TOR) é a alternativa mais adequada para o
estudo.
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3. METODOLOGIA DO ESTUDO
O estudo será uma abordagem qualitativa o qual Kripka, Scheller e Bonotto (2015),
busca compreender um fenómeno em seu ambiente natural, onde esses ocorrem e do qual
faz parte, assim, com uso desta abordagem permitirá com que os dados por recolher sejam
analisados com profundidade para e a posterior emitir uma ideia conclusiva que explica ou
descreve os fenómeno de risco de credito no financiamento as pequenas e medias
empresas.
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A pesquisa qualitativa de acordo com Lakatos e Marconi (2003), trata de uma
pesquisa que tem como princípio analisar e esclarecer aspectos mais profundos, de maneira
a descrever a complexibilidade do comportamento humano, e ainda, no concernente a este
tipo de pesquisa, Yin (2000), explica que o uso da descrição qualitativa, busca captar a
aparência do fenómeno e também suas propriedades, tentando investigar sua origem,
relações e variações a fim de prever as consequências.
Para Yin (2010), conceituou estudo de caso como uma investigação empírica que
investiga um fenómeno contemporâneo dentro do seu contexto da vida real, especialmente
quando os limites entre o fenómeno e o contexto não estão claramente definidos.
De acordo com as teorias dos autores, no presente trabalho será usado o caso de
estudo com o seu objecto Millenium Bim.
Ainda, no concernente a este tipo de pesquisa, Lincoln (2011), explica que o uso da
descrição qualitativa, busca captar a aparência do fenómeno e também suas propriedades,
tentando investigar sua origem, relações e variações a fim de prever as consequências,
enfatiza ainda o mesmo autor que os estudos descritivos tem como objectivo descrever as
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características de determinadas populações, levantando opiniões e crenças de uma dada
população. Podem ser associadas as pesquisas explicativas e exploratórias.
Quanto aos fins essa dissertação é descritiva. A descritiva tem como objecto
principal a a descrição das características de determinada população ou fenómeno, ou o
estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser
classificados sob este título e uma de suas características mais significativas aparece na
utilização de técnicas padronizadas de colecta de dados Gil (2008), e para Lakatos e
Marconi (2002) argumentam que uma das suas características mais significativas refere-se
à utilização de técnicas padronizadas de colecta de dados, concluindo que os estudos
descritivos buscam estabelecer uma correlação entre os critérios sociais, políticos e
económicos.
a) Entrevista semi-estruturada
Segundo Haguette (1995), a entrevista é um processo de interacção social, no qual o
entrevistador tem a finalidade de obter informações do entrevistado, através de um roteiro
contendo topicos em torno de uma problemática central.
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Ainda de acordo com Haguete (1995), as entrevistas traduzem a representação dos
agentes sobre o seu trabalho e dessa forma constituem-se sempre em uma aproximação do
concreto vivido. Considerando que não é possível reduzir a realidade a concepção dos
homens, a entrevista será utilizada para complementar e fazer o contra-ponto com os dados
obtidos através da observação.
b) Análise Documental
A pesquisa documental se caracteriza pela pesquisa “[...] de materiais que não
receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo
com os objectos de pesquisa” (Gil, 2008, p.45). O uso de documentos para a pesquisa traz
uma riqueza de informações, já que elas podem ser utilizadas em várias áreas de ciências
humanas e sociais aproximando o entendimento do objecto na sua contextualização
histórica e sociocultural.
a) Guião de entrevista
Assim, neste estudo irá se proceder o respectivo tratamento e análise dos mesmos. Os
dados que serão recolhidos são feitos alguns fundamentos para obtenção dos resultados
desejados. Sem deixar do lado a existência de diversas técnicas de análise de dados que
poderiam ser utilizadas em pesquisas desta natureza.
Neste âmbito, a pesquisa vai levar em conta o respeito para com os sujeitos de
pesquisa, garantir o sigilo e confidencialidade das informações prestadas de acordo com as
preferências destes, consideração das opiniões ou sugestões dos sujeitos em causa, seguir
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com rigor as regras de citação para evitar indícios de plágios ou fraudes e prevalecer a
verdade científica.
Espera-se que apois a análise e discussão dos resultados, o relatório venha contribuir
na conscientização do Millenium bim como intermediário financeiro possa mudar a sua
filosofia no apoio as PMEs, tidas como o motor de desenvolvimento de País, e por outro
lado conscientizar, as pequenas e médias empresas sobre a importância de implementação
de gestão e contabilidade organizada, como meio para o aceder ao crédito.
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4.CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
Actividades Tempo
Jul. Ago. Set. Out.
Realização do Projecto de pesquisa
Submissão do projecto à Direcção cientifica
para aprovação
Pesquisa de fontes
Revisão bibliográfica
Preparação de instrumentos e recolha de
dados
Análises e Interpretação de dados
Redacção e correcção da monografia
Apresentação final
Fonte: Pesquisadora, (2023)
4.2 Orçamento
Material de consumo Quantidade Custo unitário Custo total
Alimentação 5 150,00Mt 750,00Mt
Impressão 3 100,00Mt 300,00 MT
Papel 15 Resmas 2,00Mt 30,00 MT
Encadernações 3 75Mt 225,00Mt
Modem e Internet 1 1.500,00Mt 1.500,00Mt
Esferográficas 3 50Mt 150,00Mt
Deslocações 5 100Mt 500,00Mt
Despesa de Defesa 1 15.750,00Mt 15.750,00Mt
TOTAL 19.205,00 MT
Fonte: Pesquisadora, (2023)
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5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Abreu. M. (2012). Economia Monetária8 e Financeira (2ª ed). Lisboa: Escolar Editora.
Assaf Neto, A. (2014). Curso de Administração Financeira (3ª ed). São Paulo: Atlas
Bessis, J. (2008). Risk management in banking Chichester: John Wiley & Sons.
Chenço, Edson Carlos. (2009). Fundamentos em Finanças. 1.ed. IESDE Brasil. Curitiba.
Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6 ed. São Paulo: Atlas;
Gitman, L. J. (2010). Princípios de Administração Financeira (12ª ed). São Paulo: Pearson
Prentice Hall
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Hallberg, K. & Solomon, S. (2017). A market oriented-oriented for small and medium
enterprises. 6ª ed. New York.
Neto, E. S.(2014). Tipologia dos Riscos: uma introdução. Vida Económica- Editorial, SA.
Paiva, J. et al. (2000). Gestão do Risco de Crédito: O próximo grande desafio financeiro.
Quality Mark Editora, Rio de Janeiro:
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ANEXOS E APÊNDICES
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GUIÃO DE ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA
Este guião de entrevista tem em vista colher informações úteis para a pesquisa sobre
Análise do risco de crédito no financiamento as PMEs: Caso Millennium Bim, no
período de 2018 a 2022, direccionado aos gestores do bim. Esta pesquisa é realizada com
a intenção de permitir a conclusão do curso de Licenciatura em Contabilidade e Auditoria
pela estudante Yolanda Laura Tomás Seuane, sob orientação do Msc. Recildo Percio
Alberto Nhampule, será apresentado no Instituto Superior de Gestão e Empreendedorismo
Gwaza- Muthini em Marracuene, podendo contactar o autor para se inteirar dos resultados
obtidos.
Pretendo contribuir para um melhorar conhecimento sobre o tema, sendo necessário, para
tal incluir este estudo a participação de alguns funcionários da empresa, sendo fundamental
a colaboração de todos.
I: Informação do entrevistado
Nome: ___________________________________________________________
Função:_____________________________________________
Nível académico:_____________________________________________