Ecossistema de Inovação Agropecuaria

-COMCAM-

Ecossistema de Inovação Agropecuária

COMCAM

Atores que contribuíram para a elaboração

 ...
Ecossistema Regional de Inovação Agropecuária
COMCAM

Equipe
 Ecossistema de Inovação Agropecuária da COMCAM

Conceito
Conjunto de fatores organizacionais, humanos e de infraestrutura, integrado por produtores rurais,
agroindustrias, cooperativas, instituições de ciência e tecnologia, fornecedores, governo, ambientes
promotores de inovação, organizações de apoio, de fomento, de financiamento e elementos materiais
(infraestrutura e suporte) que se interrelacionam, de forma dinâmica e perene, com o objetivo de
criarem e cocriarem, por meio de inovação, relações e soluções que aumentem a eficiência da cadeia de
fornecimento, a otimização da gestão de recursos materiais e humanos, a redução de custos, o maior
engajamento da família nos negócios agropecuários, em um determinado território.
Território
Municípios que integram a COMCAM - Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão
(Altamira do Paraná, Araruna, Barbosa Ferraz, Boa Esperança, Campina da Lagoa, Campo Mourão,
Corumbatai do Sul, Engenheiro Beltrão, Farol, Fenix, Goioere, Iretama, Janiopolis, Juranda, Luiziania,
Mambore, Moreira Sales, Nova Cantu, Peabiru, Quarto Centenário, Quinta do Sol, Rancho Alegre do
Oeste, Roncador, Terra Boa e Ubiratã).
Justificativa
O conhecimento de base científica e tecnológica apresenta-se como um
importante indutor do desenvolvimento socioeconômico.

Os ativos de conhecimento, postos em conexão com os atores que geram

demandas agropecuárias, regulação, fomento e investimento - sob
referenciais de produtividade, redução de custos, eficácia e
sustentabilidade -, poderão impulsionar negócios inovadores e escaláveis
na região da COMCAM.

Esta possibilidade se reforça no cenário de alto Valor Bruto de Produção e

de demandas por tecnologia de precisão, governança e sustentabilidade,
gerados por cadeias como os grãos de verão e frango de corte.

A proposta de estruturação de um ecossistema de inovação agropecuária

na COMCAM visa organizar os atores, identificar as potencialidades, as
vulnerabilidades e estabelecer estratégias para a articulação desses fatores
de desenvolvimento socioeconômico.
Propósito do projeto
Gerar informações que: norteiem a modelagem do
ecossistema de inovação agropecuária da COMCAM;
orientem e justifiquem a criação de governança setorial
regional; fundamentem políticas, diretrizes, estratégias,
ferramentas e planos para a estruturação ecossistema;
estimulem os atores a contribuirem, em seus respectivos
papéis, processos e tarefas, para a geração de negócios
inovadores, baseados em conhecimento, que atendam
demandas agropecuárias, especialmente as relativas às
cadeias de grãos de verão e frango de corte.
Objetivos do projeto
A.Identificar a vocação econômica agropecuária regional;
B) Identificar as cadeias produtivas agropecuárias presentes no território e as demandas do produtor rural, especialmente as relacionadas à sustentabilidade e à gestão nas cadeias
de grãos de verão (soja e milho) e de proteína de frango
C) Identificar os atores que compõem o ecossistema regional de inovação agropecuária da COMCAM, relativos às citadas cadeias ;
D)Identificar o propósito dos planos de desenvolvimento institucional das Instituições de Ensino Superior (IES), as propostas pedagógicas de seus cursos, seus currículos e o
estágio da implantação da extensão tecnológica nestes;
- os cursos de graduação, de pós graduação stricto sensu, tecnológico e técnicos;
- a quantidade de vagas nos cursos ofertados, a taxa de preenchimento/evasão por curso, o local de procedência do aluno e a quantidade dos egressos formados por período
letivo;
- a qualificação dos professores e pesquisadores presentes nas instituições de ensino superior e técnico;
- a adoção, ou não, pelas Instituições de Ensino Superior (IES) e outras ICTs (Instituição de Ciência e Tecnologia), de políticas internas de inovação;
- a existência, ou não, nas IES e em ICTs de núcleos de inovação tecnologica implantados;
- os laboratórios instalados, públicos ou privados, e suas condições de trabalho;
- as linhas de pesquisas presentes nas instituições de ensino superior e/ou outras instituições de ciência e tecnologia;
- os projetos de pesquisa desenvolvidos nas IES e demais ICTs presentes no território;
- os programas e/ou os projetos de extensão tecnológica;
- a propriedade intelectual produzida nas IES e as ICTs presentes no território;
E) Identificar a existência ou não de programas de apoio da OCEPAR - Organização das Cooperativas do Estado do Paraná, SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, SENAI
- Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial ou SEBRAE-Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, para atividades do ecossistema de inovação agropecuária;
F) Identificar a quantidade e as áreas de atuação de startups com foco no agronegócio presentes no território;
G) Identificar as tendências nacionais e internacionais de desenvolvimento tecnológico na agropecuária e correcioná-las com os ativos e potenciais identificados no território;
Identificar o potencial tecnológico presente no território para a oferta de soluções para as cadeias eleitas
Identificar a cultura regional, dos atores do ecossistema, e analisar o impacto que ela produz
Identificar o capital humano, organizacional e social presentes no território, como recorte especial para a agricultura e a pecuária
Identificar as políticas públicas existentes
Identificar os ambientes de inovação e o ponto de atuaçào de cada um na jornada empreendedora
Planejamento
do Ecossistema
Eixos do planejamento

01 02
PESQUISA, ANÁLISE E DIAGNÓSTICO MODELAGEM DO ECOSSISTEMA
Levantar dados sobre os ativos existentes no território e a inteligência terri-
torial; identificar tendências tecnológicas e comparar com os ativos de Governança para articular, orientar, priorizar e
conhecimento presentes no território; identificar estrutura, cultura regional acompanhar, planejar, negociar e promover
dos atores, o poder político e corporativo, identificar processos e
ações, programas, políticas, fomento, etc;
conhecimentos exigidos para realiza-los, identificar forças e oportu-
nidades e desafios, ameaças e vulnerabilidades; identificar as percep-ções pessoas, atores, gestão do conhecimento,
de quem gera inovação, quem usa inovação e quem toma deci-são a tecnologias prioritárias, processo, cultura para
respeito; conhecer o modelo de governança de um ecossistema de
inovação premiado; conhecer modelos de ecossistemas sustentáveis.
a inovação, estrutura, regulação, etc.,

03 04
POLÍTICA DE INOVAÇÃO AÇÕES ESTRATÉGICAS
Estabelecer princípios, objetivos,
diretrizes dcurto, médio e longo Estabelecer um conjunto inicial
prazos que norteiem estratégias, de ações capazes de dar início à
programas e as ações entre os implantação do ecossistema.
atores da sextupla hélice.
Elementos do planejamento

Território Análise estratégica

Capital intelectual (humano, Modelagem do

organizacional e social) ecossistema

indicadores gerais, do
Política de inovação
segmento e de inovação

ECOSSISTEMA
Clássificação dos atores: Plano de ações
sextupla hélice DE INOVAÇÃO estratégicas
AGROPECUÁRIA
EIXO 1

Pesquisa, análise
estratégica e
diagnóstico
A seguir serão apresentados os principais
indicadores do território, a sua posição nos rankings
de inovação, os atores que integram a sextupla
hélice da inovação e a sua inteligência territorial.
Após, estes indicadores serão analisados, a partir de
ferramentas de gestão (FCS, Swot e Bechmarking) e
ao final será apresentado um diagnóstico de
potencialidades e vulnerabilidades. (vide atividades
1 e 2)
EIXO 1

Levantamento
de Informações
Nesta fase serão levantados indicadores
gerais e econômicos sobre a região da
COMCAM (MESORREGIÃO GEOGRÁFICA
CENTRO OCIDENTAL PARANAENSE)
 Território

COMCAM
Municípios da COMCAM - Paraná - Brasil
 Território

EIXO 1

Indicadores
Gerais, econômicos e educacionais
dos municípios da COMCAM -
Vide os indicadores previstos na atividade 1
Fonte: B.I. Paranã Produtivo/Ipardes
 Capital humano

EIXO 1

Capital
Humano
Serão indicados os valores totais de
especialistas presentes no território, os
especialistas relacionados ao contexto
econômico, e, ao final, especificamente os
especialistas da área agropecuária de áreas
correlacionadas. - Vide atividade 1 e 2

Fonte: Iaraucãria
EIXO 1

Indicadores
do ecossistema
de Campo Mourão

O Ecossistema de Inovação de Campo Mourão -

município polo da região - participou do Prêmio
Nacional de Inovação Edição 2021/2022, na
categoria inicial. Os indicadores avaliados no PNI
foram: ambiente de inovação, programas e ações,
instituições de ciencia e tecnologia, ambientes,
capital e governança. (vide atividade 1 e 2)
 Capital Organizacional

EIXO 1

Quádrupla
hélice
Atores de governo, academia, sociedade
civil, setor empresarial agropecuário,
presentes no território ou a ele vinculados.
HÉLICES - Governo Capital Organizacional
Hélice - Mercado - Produtores rurais, Capital Organizacional

agropecuárias, agroindustrias, fornecedores

de produtos, fornecedores de serviços
No contexto de estabelecimento indicados anterioremente, destaca-se abaixo algumas empresas com atuação na regiáo em diferentes segmentos: Coamo
(cooperativa agroindustrial), C-Vale (cooperativa), JBS (Frango de corte), Valtra e John Deere (revendas/comércio), Pro Solus do Brasil (Fábrica de implementos
agrículas), Agropecuária Ipê, Credicoamo (cooperativa de crédito), Aviários, Maria Macia (cooperativa de pecuaristas), Integrado Genética (cultivares), MIM
(fertilizantes), Oriagro (revenda de sementes) Oriquímica (produção de químicos), Trucker do Agro (Plataforma de logística), Fuchs agricultura de precisão e
Agroflux (equipamentos sensoriados para pulverização, dentre outros.
Capital Organizacional Hélice - Academia - Instituições de ensino superior, institutos, sistema S
Capital Organizacional Hélice - Sociedade Civil

Ambientes
de inovação
Capital Organizacional Hélice - Sociedade Civil - Investidores

Fundo Private
Equity
que possui relação com o ecossistema
de inovação
Capital Organizacional Hélice - Apoio institucional
 Capital Social

EIXO 1

Associativismo
e Cooperativismo
A culutra associativista presente em Campo Mourão é forte,
lastreada em eficientes práticas cooperativistas, associações
coorporativas e de classe, clubes sociais, ordens filosóficas,
entidades de responsabilidade social, dentre outras
EIXO 1

Ambiente
regulatório
Somente Campo Mourão possui lei e
fundo de inovação
Legislação e políticas de apoio já existente na cidade/região

1991 Lei n° 8.248/1991 - Lei da Informática

2004 Lei 10.973/2004

2018 LGPD - Lei 13.709/2018

2005 Lei 11.196/2005 - Lei do Bem
2019 Lei 13.874 - Lei da Liberdade Econômica

Lei 13800 - Fundo Patrimonial Endowment

2020 Lei de Inovação de Campo Mourão

2015 EC N. 85

2016 LEI N. 13.243/16 - atualiza a Lei n. 10.973/2004 2021 Lei de Inovação do Paraná
Autoriza parceria de longo prazo entre os setores público e privado
LC 182 /2021 - Lei das Starttups e do Sandbox regulatório

2022
Aproxima as Instituições de Ensino Superior das empresas
Amplia a atuação das ICTs (Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação)
Moderniza as importações de insumos para pesquisa
EIXO 1

Apoio ao
empreendedorismo
inovador
No município de Campo Mourão são executados
diversos programas de apoio, em sua maioria de
iniciativas dos governos ou organizações estadual
e federal
 Programas de estímulo ao empreendedorismo
inovador na cidade/região

PROGRAMA PROGRAMA PROGRAMA PARANÁ

CENTELHA IDEAIZ CATALISA AGEUNI PRIME PRODUTIVO

MCTI, CNPq, Fundação INOVATIVA Programa de Estímulo às Ações

SEBRAE Programa de Programa Paraná
Cetti, FINEP e C de Integração Universidade, Produtivo - Invest
Apoio à
Conselho Nacional das Empresa, Governo e Sociedade Paraná
Propriedade
Fundações Estaduais (Agência de Desenvolvimento
Intelectual com
de Amparo à Pesquisa Regional Sustentável e de
Foco no Mercado
(Confap) Inovação
 Inteligência territorial

EIXO 1

Capital intangível

Um ecossistema de inovação é formado por ativos (sintaxe), sentido (semântica)

e prática (pragmática). O capital intangível é um dos ativos de um ecossistema.

O conhecimento, a cultura, as práticas e os processos são espécies de capital

intangível.
 Intangíveis

Cultura regional
A cultura, os costumes e os processos do setor agropecuário,
bem como a cultura e os processos das instituições de ensino,
produtoras de conhecimento, são de grande relevância para o
sucesso do ecossistema de inovação agropecuária.
 Intangíveis

Processos
Os processos organizacionais agropecuários são
compostos por tarefas e cada tarefa é realizada por
agentes. Identificar qual é o conhecimento utilizado, se
ela é intensiva em conhecimento e qual é a importância
das atividades de trabalho realizadas em relação às
tarefas identificadas;
 Intangíveis

Calendário e geografia
Os processos organizacionais agropecuários obedecem um
calendário anual não coincidente com o ano civil e é
estabelecido pelo MAPA - Ministério da AGricultura, Pecuária e
Abastecimento. As determinações sobre as áreas de plantio e
e a colheita são importantes balizadores para os processos
gerenciais e de manejo da lavoura de grãos. Igualmente,
importantes são os riscos ambientais e as oscilações
mercadológicas, para o setor de grãos e proteína de frango,
uma vez que são commodities e ocupam importante espaço
na balança comercial brasileira.
 Inteligência territorial

Conhecimento
O conhecimento é capital intangível. Por isso, é necessário identificar o
conhecimento presente e/ou gerado pelo ecossistema, medi-lo, dar-lhe sentido,
ao colocá-lo em relação a objetivos, para que, por meio dessa mobilização, gere
novos resultados.
EIXO 1

Análise
estratégica
A seguir serão aplicadas as ferramentas:
FCS e SWOT - Vide atividade 2
EIXO 2

Modelagem do
Ecossistema de inovação
agropecuária - COMCAM
A seguir será apresentada a modelagem do
ecossistema regional de inovação agropecuária,
apontando os elementos: governança setorial, ICTs
(P&d, pessoas, laboratórios, projetos de pesquisa,
linhas, etc), ambientes (o que oferecem
especificamente para o agro), políticas públicas (gerais
e para o agro), capital , programas e ações realizadas
(vide atividade 3)
Inovação aberta
Novas
proposta/
Novos materiais
modelos de próprios/
negócios novos
formatos
Tecnologia e spin offs
Conhecimento
Próprios
Estado
Tecnologia e atual
Conhecimento
Externos

Ideias

Parcerias/
IES/agtechs

tecnológicos
de ensino/
elementos
Sistemas
de terceiros Transferência
de tecnologia/
Plataformas digitais
Articulação de atores, recursos e regulação

Para fins de estruturação do Ecossistema de Inovação Agropecuária da COMCAM:

·A partir da forte articulação entre os atores de Governo Estadual (IDR/PR, SEAB, SETI, PROGRAMA PARANÁ PRODUTIVO, Governo Federal (MAPA -
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Municipal (Secretaria de Governo e SEIDEC - Secretaria de Inovação e Desenvolvimento
Econômico), atores de conhecimento (UTFPR, UNESPAR, Centro Universitário Integrado, Colégio Agrícola, UEM-Goierê), e a aproximação com os
atores de fomento (Fundação Araucária, Sebrae, Faep/Senar),atores organizacionais (Sindicato dos Produtores Rurais de Campo Mourão, Associação
de Engenheiros Agrônomos de Campo Mourão) e atores de mercado (Coamo, Coafcam, Produtores Rurais, I-RIEDE, dentre outros), formalizar
governança setorial para articulação do ecossistema regional agropecuário.
·Conclusão do processo de assinatura do Termo de Intenções entre o MAPA- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a governança e os
atores, para reconhecimento formal do Ecossistema de Inovação Agropecuária da COMCAM.
·Envio da minuta do anteprojeto de lei da política de inovação agropecuária, de Campo Mourão, para a Câmara de Vereadores
·Mobilização dos atores para a definição da estratégica de inovação, a partir dos ativos identificados no território, em linha com a Política Nacional de
Inovação em Agricultura e pecuária de precisão, com a estratégia nacional de inovação elaborada pelo MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação, com a minuta da política municipal de inovação agropecuária, a aproveitando os projetos de pesquisa identificados nas áreas de
sensoriamento (cursos de ciências da computação, física e eletrônica),georreferenciamento (cursos de geografia, eletrônica, ciências da computação
e agronomia, dentre outras), materiais avançados, dentre outros.
·Mobilizar e ativar os atores para a realização conjunta do FATI, Hackathon e FIA, eventos já na 4ª edição, organizados pela Câmara do Agronegócio do
CODECAM – Conselho de Desenvolvimento Econômico de Campo Mourão
·Ativar o fundo de desenvolvimento estratégico para fomento à pesquisa aplicada acima mencionada
·Enviar o anteprojeto de lei do Promube-I para a Câmara de Vereadores para benefício fiscal às escolas privadas que ofereçam cursos de agronomia
para alunos de escolas públicas
·Enviar o anteprojeto de lei de isenção do ITCMD, à Assembleia Legislativa, para fomento à criação de fundos patrimoniais endowment vinculados à
inovação agropecuária
·Estimular as cooperativas à criação de fundos patrimoniais endowment setoriais para fomento à inovação regional
·Aproveitar, o potencial dos projetos de pesquisas nas áreas de química, biotecnologia e agronomia para o desenvolvimento de novas cultivares e
bioinsumos.
·Aproveitar, o potencial dos projetos de pesquisas nas áreas de tecnologias de alimentos para o desenvolvimento de novas proteínas vegetais ou
proteínas alternativas.
Ativação de Programas de PD&i

·Articulação com o mercado para levantamento de demandas, a partir das macrotendências do agronegócio, em especial, a demanda por produção
de alimentos e sustentabilidade
·Em função da vasta área plantada, redução da pegada de carbono com foco no ALM (Agricultural Land Management – carbono derivado do manejo
da atividade agropecuária), a partir da certificação formatada pelo Programa Soja de Baixo Carbono da Embrapa Soja.
·Criar alternativas tecnológicas para cultivos protegidos e automatizados de alimentos, a partir dos cursos de agronomia, engenharia de alimentos e
eletrônica
·Gerar biofertilizantes para cadeia agroalimentar, considerando-se os projetos de biotecnologia presentes nos cursos de engenharia ambiental e
engenharia química.
·Desenvolver tecnologias de compra em ambiente virtual, gerando atividades comerciais inteligentes e redução do custo, aumento da eficiência e da
logística, aproveitando os cursos de ciências da computação, engenharia de produção agroindustrial e agronomia.
·Geração de tecnologias para o controle biológico de pragas, doenças e plantas invasoras na produção agrícola, por meio de pesquisa e extensão nos
cursos de agronomia, engenharia química e engenharia ambiental.
·Criar programas de PD&I relacionados a fertilizantes alternativos visando menor impacto ambiental, aproveitando o curso de agronomia, engenharia
química, engenharia ambiental, resíduos agropecuários e agroindustriais.
·Criação de programas de PD&I voltados ao processo de transformação de resíduos agroindustriais em novos biomateriais, aproveitando os cursos de
engenharias já mencionados
·Projetos em PD&I para uso de insetos na produção de ingredientes e produtos para alimentação humana e animal, aproveitando-se os cursos de
engenharia de alimentos, engenharia ambiental e de agronomia
·Desenvolver de tecnologias de gestão da água (microirrigação, dessalinização, polímeros pulverizáveis, hidroponia e aeroponia, para aumento da
sustentabilidade e agregação de valor na produção, por meio dos cursos de engenharia ambiental, engenharia química e agronomia.
·Estímulo ao PD&I para maximizar a vida útil dos produtos, componentes e materiais da cadeia agroalimentar, por meio dos cursos de engenharia de
alimentos e engenharia química.
·Intensificação da adoção de sistemas integrados de produção (agricultura, pecuária e florestas) para a gestão eficiente de insumos e recursos
naturais, por meio dos cursos de agronomia e engenharia de produção agroindustrial.
·Desenvolvimento de sistemas de irrigação de precisão e de reuso de água em áreas de cultivo, por meio dos conhecimentos de pesquisadores dos
cursos de engenharia ambiental, engenharia química, engenharia eletrônica e ciências da computação
Cultura de Inovação, ações integradas, fomento e
financiamento

·Reforçar a cultura da inovação, por meio formação de pessoas e do engajamento de todos os atores.
·No âmbito da pesquisa e desenvolvimento, estimular a aderência entre as tendências e as demandas do agronegócio com a melhoria dos índices de
aprendizagem dos alunos dos cursos de graduação e de pós graduação, bem como da produção científica e técnica dos pesquisadores em projetos e
linhas de pesquisas adequadas às necessidades identificadas; reforçar a necessidade de se produzir conhecimento transversal, envolvendo e
compartilhando pessoas e infraestrutura entre os cursos de ciências agrárias, ciência da computação, engenharia ambiental, engenharia de alimentos,
engenharia eletrônica, ciência de dados, engenharia de produção agroindustrial, design, direito, dentre outros; prospectar a propriedade intelectual
relativa às tendências de mercado para estimular produção de conhecimento em área não protegida; transbordar e compartilhar pessoas e
infraestrutura entre IES e o mercado.
·No que se refere à governança, estrutura-la de forma a representar todos os atores do ecossistema de forma transparente, eficaz e confiável
·No aspecto das políticas públicas, formalizar diversos anteprojetos de lei já discutidos, validados e entregues ao Poder Público do território – foco:
política de inovação agropecuária; reforço ao fundo de desenvolvimento estratégico; isenção de ITCMD para doação a fundos patrimoniais
endowment; programa de Bolsas de Estudos e Inovação; programa de doação privada para fundos públicos de inovação agropecuário.
·Nos quesitos financiamento e fomento privado, será possível fortalecer o financiamento anjo e equity, presente em aceleradora local; assim como
estimular a criação de fundo patrimonial endowment para fomento do empreendedorismo, desde os anos finais do ensino fundamental, por meio de
cooperativas agroindustriais presentes no território, para cumprimento da pauta ESG.
Em relação à mobilização e ativação do ecossistema, será possível fortalece-lo por meio das ações coletivas existentes, especialmente por meio do
fortalecimento do FATI - Fórum do Agronegócio, Tecnologia e Inovação, Hackathon Agrotech e FIA - Feira de Inovação Agropecuária, Mostra
Agronômica, Dia de Campo da Coamo, etc, com o envolvimento de IES, multinacionais, startups, produtores rurais, associação dos engenheiros
agrônomos, sindicatos rurais, Coamo, Coafcam, Coaprocor, I-Riede, Cooperativa Integrada, C-Vale, Sebrae, Faep/Senar, Educere Engels, Agroi9
Incubadora, Fundação Educere, Calvary Impact Hub, Idea5, IN2, dentre outras.
Vide atividade 3
EIXO 2

Governança
Conjunto de lideranças, com forte lastro em
todo o setor , experientes em articulação,
regulação, produção de conhecimento,
inovação e modelagem de negócios.
Governança que agregue atores dos héliceS,
mas que conheça profundamente as
demandas e as tendências tecnológicas.
Princípios de liderança, governança e atuação
CONEXÃO, CAPILARIDADE e SINERGIA
Integração, cooperação e intercomunicação entre as escolas de
diferentes níveis, setor público, entidades, empresas, IES, etc.

TRANSVERSALIDADE
Transversalidade na implementação dos programas e das
ações de estímulo à inovação;

CONFIANÇA
Confiança nos órgãos e nas entidades que
tratam do tema de inovação educacional, para
implementarem programas e ações ;

INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
Levantamento das fragilidades locais, das
oportunidades e da sustentabilidade na
formulação e implementação de políticas
de inovação;
EIXO 2

Recursos humanos
Gestor da inovação
Economista
Agronomo
Estatístico
Secretária
EIXO 2

Recursos financeiros
Salários
Coworking e infraestrutura de
suporte
Assinatura de econodata
Site
EIXO 3

Política de
Inovação
Agropecuária e
ações estratégicas
A política de inovação apresentará
estratégias que buscarão articular os
elementos do ecossistema: governança,
ICTs, ambientes, etc
Política de Inovação
Qualificação profissional
a ampliação da qualificação profissional por meio da
formação tecnológica de recursos humanos de
empresas, de ICT e de entidades privadas sem fins
lucrativos, a fim de estimular a busca de novas
estratégias e alternativas de soluções tecnológicas;
Alinhamento ao fomento
o alinhamento entre os programas e as
ações de fomento à inovação promovidas
pelos órgãos e pelas entidades públicas e o
estímulo a investimentos privados;
Conhecimento e inovação
o estímulo da base de conhecimento
tecnológico para a inovação que gere
soluções tecnológicas;
Propriedade Intelectual
A proteção do conhecimento adquirido
pela inovação, de modo a proporcionar ao
titular da criação intelectual:
Cultura da Inovação
a disseminação da cultura de inovação
empreendedora, correspondente a um
conjunto de práticas baseadas em valores e
em princípios que visem à inovação a fim de
gerar mudanças de paradigmas na economia;
Mercado
o estímulo ao desenvolvimento de mercados para
produtos e serviços inovadores, que se constituam
como ambientes em que os atores se articulem,
paraa incentivar o desenvolvimento tecnológico, o
aumento da competitividade e a interação.

Objetivos da Política de Inovação

PD& I
Estimular a pesquisa em IES, em tecnologias habilitadoras;
Estimular a extensão tecnológica nas IES com foco nos
TRANSFORMAR O CONHECIMENTO
demais níveis de ensino; EM INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Estimular e fortalecer os ambientes de inovação;
Fomentar a transformação de conhecimento em
Estimular jovens dos anos finais do ensino fundamental,
produtos, em processos e em serviços
do ensino médio e do ensino superior ao empreendedorismo
inovadores; e
CAPITAL HUMANO
Desenvolver o capital humano necessário para
aumentar os níveis de inovação na economia. COORDENAÇÃO E ALINHAMENTO
Reforçar a educação básica, em matemática,
Promover a coordenação e o alinhamento entre os
linguagens e criatividade para solução de problemas
atores para a formulação de instrumentos e
Estimular o aluno local, de ensino médio, às áreas exatas
políticas públicas, os programas e as ações
relacionados, direta ou indiretamente, ao fomento
FIXAR A JUVENTUDE E GERAR VALOR à cultura e à jornada inovativa.
Fixar a juventude no território, formando-a a partir das
competências exigidas contemporaneamente e do
ecossistema de inovação existente, para gerar riqueza e
bem estar social.
Ferramentas para a PIA

Doação
Financiador: xxx
AGORA
Diagnóstico Formação
Quando: 2023 2023 2023 de pessoas
Quem: R$ x,xx PROMUBE-I
Escolas IES PRIVADAS

POLÍTICA DE INOVAÇÃO
AGROPECUÁRIA
FERRAMENTAS LEGAIS

2023

Fomento
FMDIE Tecnologias Fundo 2023
para P&D

Habilitadoras Endowment
Doação

Escolas Privadas 20 23
ITD
5G , IoT ,
EIXO 4

Plano de
Ações
estratégicas
......
Recursos financeiros
01 02
1/3 CAPTAÇÃO DE
1/3 FINANCIAMENTO
RECURSOS PÚBLICOS
PRIVADO
Venda de soluções Subvenções econômicas,
customizadas, equity, anjo, concursos, compras públicas,
crowdfunding, dentre outros incentivos fiscais, editais públicos
diversos, dentre outras

03
1/3 FOMENTO PRIVADO
O fomento poderá advir de
fundo patrimonial endowment,
bolsas privadas, dentre outros
incentivos.
Fomento privado

01 02
BOLSA P&D -
BOLSA DE ESTUDOS
EMPREENDEDORISMO
Formação de pessoas em Bolsas de pesquisa para projetos
ciências e tecnologia inovadores escaláveis voltados para
demandas tecnológicas educacionais
contemporâneas
Bolsas de iniciação científica no ensino
superior
Bolsas de incentivo empreendedor -
ensino médio - eixo empreendedorismo

03 04
FUNDO ENDOWMENT DOAÇÃO - FMDIE
Estimular criação de 1. doação empresarial para
fundos endowment em fundo financeiro
cooperativas ou pool de estratégico;
empresas ligadas aosetor 2. doação de R$ 0,50 por
alunos.
Fundo Patrimonial Endowment
PROMUBE - I

BOLSA DE ESTUDOS

Formação de pessoas em
ciências e tecnologia
Resultados esperados após a implementação
Surgimento e/ou o desenvolvimento de agrtechs cujos produtos sejam baseados em conhecimento,
inovação tecnológica e sustentabilidade;
Interação e parceria entre universidades, empreendedores, institutos de pesquisa, agências de fomento,
produtores, cooperativas, sindicato, governo e entidades sem fins lucrativos;
Atividades de P&D entre os atores de conhecimento e a realização de projetos cooperado entre eles;
Criação de ambiente favorável aos investimentos em atividades intensivas em conhecimento e inovação
tecnológica agropecuária;
Atração de recursos de investidores públicos ou privados em inovação agropecuária
Oportunidades de negócios por meio de programa e ações de inovação agropecuária aberta;
Compartilhamento de infraestruturae recursos humanos entre os atores de conhecimento e atores de
mercado;
Difusão de conhecimento gerado pelo ecossistema de inovação e escala para as agrtechs criadas