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SOCIAIS E HUMANIDADES
Apresentado Por:
Aires de Nascimento Luciano Uluri
Moçâmedes, 2023
FACULDADE DE CIÊNCIAS
SOCIAIS E HUMANIDADES
Apresentado Por:
Aires de Nascimento Luciano Uluri
Moçâmedes, 2023
I
Unidade orgânica_______________________
Departamento de_______________________
Título:
A importância da gestão financeira no sucesso das micros e pequenas empresas no
Município de Moçâmedes
Apresentado Por:
________________________________
No de estudante: 2018128111
Orientado por:
_________________________________
Moçâmedes, 2023
II
A importância da gestão financeira no sucesso das micros e pequenas empresas no Município de Moçâmedes
3
2
0
2
ff
2022
III
DEDICATÓRIA
IV
AGRADECIMENTO
V
RESUMO
O presente trabalho tem como objectivo geral, apresentar a importância da gestão financeira
para o sucesso das micros e pequenas empresas no Município de Moçâmedes. E como
objectivos específicos fundamentar teoricamente os conceitos que sustentam o tema,
identificar os instrumentos de gestão financeira nas empresas e destacar as consequências na
falta de gestão financeira. Para a sua elaboração, usou-se diversas metodologias de pesquisa
descritiva, bibliográfica e estudo de caso. Quanto ao instrumento de colectas de dados, fez-se
levantamentos de dados por intermédio de questionário de resposta fechada. Relativamente a
abordagem da pesquisa, o presente trabalho classifica-se como pesquisa quantitativa. Quanto
à escolha de objecto de estudo, o presente trabalho, classifica-se como pesquisa de estudo por
amostragem. População de 425 empresas onde retirou-se amostra de 85 empresas. Quanto aos
resultados, os inquiridos afirmaram que têm conhecimento sobre a gestão financeira e
elaboram planeamento financeiro de curto prazo para o controlo de suas finanças. Os
instrumentos que utilizam para a gestão financeira, é o orçamento financeiro. Quanto as
consequências que as mesmas podem apresentar na falta de gestão financeira, é o
desequilíbrio financeiro. Portanto, conclui-se que, é imprescindível que as empresas tenham
conhecimento sobre a gestão financeira e percebam o quanto ela é importante com finalidade
de maximizarem a riquezas dos accionistas e de obterem sucesso no mercado em que operam.
VI
ABSTRACT
The present work has the general objective of presenting the importance of financial
management for the success of micro and small companies in the Municipality of
Moçâmedes. And as specific objectives to theoretically substantiate the concepts that
underpin the theme, identify the management instruments in companies and highlight the
consequences of the lack of financial management. For its elaboration, several descriptive and
bibliographic research methodologies and case studies were used. As for the data collection
instrument, data were collected using a closed-ended questionnaire. Regarding the research
approach, the present work is classified as study research by sampling. Population of 425
companies from which a sample of 85 companies was withdrawn. As for the results, the
respondents stated that they have knowledge about financial management and they prepare
short-term financial planning to control their finances. The instruments they use for financial
management is the financial budget. As for the consequences that they may have in the
absence of financial imbalance. Therefore, it is concluded that it is essential that companies
have knowledge about financial management and realize how important it is in order to
maximize shareholder wealth and succeed in the market in which they operate.
VII
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Género ....................................................................................................................... 26
Figura 2: Idade .......................................................................................................................... 26
Figura 3: Habilitações literárias ................................................................................................ 27
Figura 4: Tempo de serviço ...................................................................................................... 27
Figura 5: Noção sobre a gestão financeira................................................................................ 28
Figura 6: Elaboração do planeamento financeiro ..................................................................... 28
Figura 7: Tipos de planeamento financeiro .............................................................................. 29
Figura 8: Instrumentos de gestão financeira ............................................................................. 29
Figura 9: Consequências na falta de gestão financeira ............................................................. 30
Figura 10: Empresas certificadas .............................................................................................. 37
Figura 11: Solicitação de recolhas de dados ............................................................................. 38
Figura 12: Fluxo de caixa ......................................................................................................... 39
Figura 13: Planeamento financeiro de curto prazo ................................................................... 40
Figura 14: Balanço ................................................................................................................... 41
Figura 15: Demonstração de resultado ..................................................................................... 42
Figura 16: Demonstração de Fluxo de Caixa ........................................................................... 43
VIII
LISTA DE ABREVIATURAS
AGT – Administração Geral Tributária
COVID (Coronavírus Disease) - Doença do Coronavírus
DRE - Demonstração de Resultado do Exercício
DFC - Demonstração de Fluxo de Caixa
INAPEM – Instituto Nacional de Apoio às Micros, Pequenas e Médias Empresas
LPA - Lucro Por Acção
ONGs – Organizações Não Governamentais
ROA (Return on total assets) - Retorno sobre Activo Total
ROE (Return on common equity) – Retorno sobre o Capital Próprio
IX
LISTA DE SÍMBOLOS
= (Igualdade)
/ (Divisão)
+ (Adição)
- (Subtração)
X (Multiplicação)
X
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 1
CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 31
SUGESTÕES ........................................................................................................................... 32
A vida financeira da maioria das empresas, certamente passa por grandes desafios nos últimos
anos. A pandemia de Covid 19, causou choques na economia mundial e desencadeou a maior
crise económica global. A crise levou e tem levado a um aumento drástico na desigualdade
entre empresas. Diante disso, as empresas expuseram-se e expõem-se a uma série de riscos
estratégicos e operacionais, como atrasos ou interrupção do fornecimento de matérias-primas,
mudanças nas demandas dos clientes, aumento de custos, insuficiências logísticas que levam a
atrasos em entregas, níveis excessivamente de aumento de endividamento, queda do poder
aquisitivo, diminuição do acesso a recursos básicos e, em casos extremos, leva as empresas a
declararem a cessação de actividades.
Para isso, esse combate se faz com ajuda de uma boa gestão financeira, que estimule
mudanças de estratégias de administrar as finanças das empresas. Mediante a esse quadro,
surgiu a seguinte situação problemática: Que importância tem a gestão financeira para o
sucesso das micros e pequenas empresas no Município de Moçâmedes?
O presente estudo tem como objectivo geral: Apresentar a importância da gestão financeira
para o sucesso das micros e pequenas empresas no Município de Moçâmedes.
Objectivos específicos:
1. Fundamentar teoricamente os conceitos que sustenta o tema;
2. Identificar os instrumentos de gestão financeira nas empresas;
3. Destacar as consequências na falta de gestão financeira.
Hipóteses:
1. A gestão financeira tem grande impacto no sucesso das micros e pequenas empresas;
2. A gestão financeira não tem grande impacto no sucesso das micros e pequenas
empresas.
1
Justificativa
O presente estudo se justifica, sob óptica das micros e pequenas empresas em saber qual o
nível de compreensão que as mesmas possuem em relação a importância e a influência que a
gestão financeira proporciona no sucesso empresarial.
Pois percebe-se que, a gestão financeira pode ajudar as micros e pequenas empresas a gerir os
recursos financeiros de forma mais eficiente. Por outro lado, a falta de gestão financeira pode
levar a problemas graves, como insolvência das empresas.
Estrutura do trabalho
2
CAPÍTULO 1: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para falar sobre a gestão financeira, explana-se primeiramente sobre o que são finanças.
1.1 Finança
O pensamento financeiro está em várias actividades do nosso dia a dia. Podemos citar como
exemplo as actividades básicas que realizamos como a compra mensal de mantimentos no
supermercado ou aquelas decisões que envolvem um grande volume de dinheiro, como a
compra da casa própria.
Qualquer pessoa tem por objectivo maximizar suas satisfações, tanto no momento presente
como no futuro, utilizando-se de poupanças próprias ou de outros recursos. A economia como
ciência social reflete o somatório de atitudes individuais que buscam alcançar a realização de
objectivos económicos presentes e futuros. Tal realização é obtida pela poupança de parte da
produção actual da sociedade e pelo seu investimento em bens que aumentarão o fluxo de
satisfação nos anos seguintes.
Segundo Neto (2012, p. 6):
A própria evolução da área financeira imprimiu no administrador uma necessidade maior de
visualizar toda a empresa, realçando suas estratégias de competitividade, continuidade e
crescimento futuro. Em verdade, o administrador financeiro no contexto actual não pode
assumir posições menos envolventes de centrar suas preocupações unicamente nos mecanismos
de captação de fundos e aplicações nas actividades da empresa. Deve, por um lado, gerir esses
recursos de forma a manter a saúde financeira e económica da empresa e lograr ainda alcançar
suas metas estabelecidas.
Nestas situações, você terá que controlar seus recursos para realizar bons negócios, ou seja,
precisa avaliar, pesquisar e realizar controlos para gerir bem as suas finanças.
E o termo finanças, pode ser definido como a arte e a ciência de administrar o dinheiro.
Praticamente, todas as pessoas físicas e jurídicas, ganham ou levantam, gastam ou investem
dinheiro. Finanças diz respeito ao processo, às instituições, aos mercados e aos instrumentos
envolvidos na transferência de dinheiro entre as pessoas, empresas e órgãos governamentais.
(Gitmen, 2004, p. 6).
Ao analisar mais detidamente tal definição, constatamos que a actividade financeira no mundo
actual em que vivemos faz parte do nosso quotidiano, tanto como pessoas físicas e como
jurídicas. Compreender os processos que envolvem a decisão financeira traz benefícios para
qualquer indivíduo, pois lhe dará condições de conduzir melhor sua vida no campo financeiro
e o mesmo transcorrendo para qualquer empresa.
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1.1.1 Campos de aplicações de finanças
Segundo Gitmen (2004, p. 3), “as principais áreas de finanças podem ser resumidas por meio
de uma análise das oportunidades de carreira que o sector oferece. Essas oportunidades
podem, para simplificar, ser divididas em duas grandes áreas: serviços financeiros e
administração financeira”.
1.1.1.1 Serviços financeiros
Serviços financeiros parte das finanças que se ocupa da concepção e distribuição de serviços de
assessoria e produtos financeiros a pessoas físicas, empresas e órgãos governamentais.
Envolvem diversas oportunidades de carreira interessantes em instituições bancárias e afins,
assessoria financeira pessoal, investimentos, imóveis e seguros. (Gitmen, 2010, p. 3).
Conforme vimos na conceituação de finanças, existem vários segmentos nos quais o dinheiro
circula na economia. O segmento de serviços financeiros, por exemplo, está inserido no
mercado financeiro que, por sua vez, está inserido no contexto maior da economia do país.
O mercado financeiro é o conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilita a
transferência de recursos dos ofertadores finais para os tomadores finais, e cria condições para
que os títulos e valores mobiliários tenham liquidez no mercado.
Segundo Júnior, Rigo e Cherobim (2010, p. 4), “a administração financeira é a arte e a ciência
de administrar recursos financeiros para maximizar a riqueza dos accionistas”.
A administração financeira pode ser exercida nas mais diversas organizações: indústria,
comércio ou serviços; empresas públicas ou privadas; voltadas ou não para lucros; governo,
escolas, hospitais, clubes recreactivos, ONGs (organizações não governamentais) e outras.
Isto nos leva a deduzir que toda e qualquer empresa, independentemente de seu tamanho ou
do ramo de actuação em que esteja operando necessita de ter um sistema de informação de
4
gestão que lhe propicie condições de identificar por onde os recursos que ela utiliza estão
transitando.
Diante do exposto, toda empresa realiza actividades e operações tais como: integralização de
capital, compra de matéria-prima, produção de bens, pagamentos a fornecedores, empregados
e governos, vendas de produtos, investimentos em compra de equipamentos, etc.
Por ter sua ênfase voltada para o processo de decisão, as atribuições da administração
financeira envolvem as mais diversas tarefas no campo financeiro.
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1.1.1.2.2 Papel do administrador financeiro
Naturalmente, o gestor de finanças, para fazer previsões úteis e tomar decisões acertadas,
precisa ter disposição e capacidade de conversar com todos dentro da empresa, ocupando
assim um papel importante na estratégia organizacional.
Para realizar essa tarefa, ele deverá dispor de uma abordagem sistemática de trabalho
actualizado, cujas fronteiras são definidas por três decisões básicas.
Segundo Gitmen (2010), essas três decisões estão assim estruturadas no ambiente da gestão
financeira, são elas:
Quando realizamos um pagamento ou repassamos dinheiro para comprar algo ou para alguém,
estamos realizando um gasto que também é chamado de débito. A empresa também terá que
pagar pelos gastos com impostos, salários, matéria-prima, telefone, energia eléctrica, etc. Na
empresa podemos também denominar todas essas saídas de recursos como desembolsos.
7
1.2 Gestão financeira
Para que uma empresa seja bem-sucedida e contemple todos os seus objectivos, tanto no seu
processo de planeamento como na execução, será fundamental que se desenvolvam também
controlo confiáveis da movimentação de todos os recursos financeiros. Se esse controlo for
bem elaborado, podemos dizer que teremos uma boa gestão financeira.
A gestão financeira deve garantir a obtenção de meios de financiamento no devido tempo, ao
menor custo possível, assim como deve maximizar a rentabilidade da empresa, sem colocar a
sua continuidade. A gestão financeira é assim responsável pelos seguintes aspectos: Gerir as
tarefas que integram a gestão financeira; assegurar o processo de obtenção de recursos
financeiros, a fim de atingir e manter o nível de actividade desejada; garantir os objectivos
últimos da gestão; procurar a estabilidade e continuidade da empresa; gerar rentabilidade
através da capacidade de obter resultados com os recursos disponíveis. (Fernandes, Pegunho,
Vieira, & Neiva, 2016, p. 28)
8
Uma boa gestão empresarial busca atingir objectivos fixados através da utilização de recursos
humanos, técnicos e financeiros. O mundo das finanças envolve uma boa gestão financeira e
para tal, é preciso que se faça um eficaz planeamento financeiro.
O planeamento financeiro formaliza a maneira pelo qual os objectivos financeiros podem ser
alcançados.
Segundo Tavares (2000), pode-se destacar alguns aspectos considerados relevantes para
alcançar a realização de um bom planeamento financeiro:
É preciso que haja consistência e integridade das informações utilizadas para fins de
planeamento e análise e um perfeito engajamento entre as diversas áreas operacionais
da organização;
Critérios claros e bem definidos para a projecção dos diversos itens;
Identificação clara dos custos das diversas fontes de financiamento, principalmente
aquelas ligadas ao capital de terceiros de curto prazo e consistência com relação ao
padrão monetário utilizado;
Realizar avaliações periódicas - real x orçado - visando efetuar revisões com um maior
grau de confiabilidade;
Atenção permanente com o nível de capital de giro empregado, procurando optimizar
os diversos itens envolvidos.
9
3. Objectivo patrimonial - (maximização do valor do património investimentos x
financiamentos).
As decisões financeiras de curto prazo, em geral, envolvem as entradas e saídas de caixa que
ocorrem em um ano ou menos. Por exemplo, as decisões financeiras de curto prazo estão
envolvidas quando uma empresa encomenda matéria-prima, paga à vista, e prevê receber em
até um ano o caixa da venda dos produtos acabados, (Ross, Westerfield, Jordan, & Lamb,
2013, p. 622).
O termo giro refere-se aos recursos correntes (curto prazo) da empresa, geralmente
identificados como aqueles que serão convertidos em caixa no prazo máximo de um ano.
O conceito de capital de giro ou capital circulante, está associado aos recursos que circulam ou
giram na empresa em determinado período de tempo. Ou seja, é uma parcela de capital da
empresa aplicada em seu ciclo operacional. Denominamos capital de giro e parcela dos
recursos próprios de empresa que encontramos disponíveis para aplicações.
O capital de giro líquido é normalmente definido como a diferença entre o activo corrente e o
passivo corrente de uma empresa. Quando o activo corrente supera o passivo corrente, a
empresa tem capital de giro líquido positivo. Quando o primeiro é inferior ao segundo, tem-se
capital de giro líquido negativo. (Gitmen, 2010).
10
O capital de giro geralmente é representado por activo corrente e passivo corrente. De acordo
com Lousã e Salguerinho (2018, p. 34):
O activo corrente é constituído por bens e direitos que se renovam várias vezes ao longo de um
exercício económico. No activo corrente podem considerar-se: existências, contas a receber,
disponibilidades e outros activos correntes. Já o passivo corrente, é composto pelo valor das
obrigações que se espera que venham a ser pagas pela entidade num período inferior a um ano.
Já o passivo corrente representa o financiamento de curto prazo de uma empresa, uma vez que
inclui todas as dívidas vencidas (isto é, a pagar) em um ano ou menos. Essas dívidas
normalmente abrangem valores devidos a fornecedores (contas a pagar), funcionários e
governo (despesas a pagar), além de bancos (empréstimos bancários), entre outros.
Segundo Neto (2003), essa parcela de capital aplicada pela empresa em seu ciclo operacional,
ou seja, o capital de giro, é constituída de quatro componentes principais:
1- Caixa;
2- Títulos negociáveis;
3- Contas receber;
4- Estoque.
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Segundo Gitmen (2004, p. 547):
Há uma compensação entre a rentabilidade da empresa e seu risco. Rentabilidade, neste
contexto, é a relação entre as receitas e os custos gerados pelo uso dos activos de uma empresa
tanto correntes quanto fixos em actividades produtivas. Pode-se aumentar os lucros
aumentando-se as receitas ou reduzindo-se os custos. O risco, no contexto da administração
financeira de curto prazo, é a probabilidade de que a empresa não consiga pagar suas contas à
medida que vençam. Nesse caso, ela é considerada tecnicamente insolvente. Supõem-se, de
modo geral, que, quanto maior o capital de giro líquido, menor o risco. Em outras palavras,
quanto mais capital de giro líquido a empresa tiver, menor o risco de tornar-se tecnicamente
insolvente. Usando essas definições de rentabilidade e risco podemos demonstrar o intercâmbio
entre os dois por meio das variações no activo corrente e passivo.
Dessa maneira, o mais rentável para qualquer empresa seria manter em seus activos correntes
valores que atendam adequadamente as suas necessidades operacionais.
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O orçamento é a projecção dos efeitos financeiros decorrentes de premissas que são
assumidas a partir de decisões que irão afectar os negócios futuros, deve servir como um guia,
indicando o caminho, portanto, deve ser flexível quando apresentar oportunidade de
aperfeiçoar e não tolher a criatividade.
Segundo Tavares (2000), o orçamento abrange funções e operações que envolvem todas as
áreas da empresa com necessidade de alocação de algum tipo de recurso financeiro, para fazer
face às despesas de suas acções.
Segundo Brooksin (2000), menciona que, o orçamento tem as suas vantagens e desvantagens,
tais como:
Vantagens:
Fornecem critérios de desempenho;
Promovem a comunicação e a coordenação dentro da organização;
Fixam objectivos e políticas concretas para a empresa;
Forçam os colaboradores da empresa a focarem o futuro e não se aterem a problemas
diários da organização;
Obrigam os administradores a datarem e quantificarem suas actividades;
Melhoram o compromisso e conteúdo das decisões empresariais;
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Usam racionalmente os recursos.
Desvantagem:
Dados e estimativas sujeitos a erros;
Custo de implantação e manutenção;
Implicação, obrigatoriamente, de um modelo de gestão participativa;
Conjuntura económica dinâmica;
Pode tornar-se uma peça burocrática.
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Demonstração dos fluxos de caixa: Resume os fluxos de caixa havidos no período
em questão. Esta demonstração permite distinguir os fluxos de caixa das operações, de
investimentos e de financiamentos da empresa e os concilia com variações do caixa e
títulos negociáveis durante o período.
Segundo Silva (2012), diz que, conhecer o fluxo de caixa e suas variáveis mais significativas
proporciona ao responsável pela gestão financeira da empresa a possibilidade de levantar
informações referentes às operações, aos investimentos realizados e às formas de
financiamento adotadas dentro de um determinado período de tempo das actividades da
empresa.
A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) é um relatório que tem por fim evidenciar as
transações ocorridas em um determinado período e que provocaram modificações no saldo da
conta Caixa.
É uma demonstração que sintetiza a ocorrência dos factos administrativos que envolvem os
fluxos de dinheiro ocorridas num determinado período.
Segundo Silva (2008), é o principal instrumento da gestão financeira que planeja, controla e
analisa as receitas, as despesas, e os investimentos, considerando determinado período
projectado.
Seguem abaixo algumas das funcionalidades que a Demonstração do Fluxo de Caixa pode
propiciar aos seus usuários:
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Segundo Matarazzo (1998), seguem abaixo informações que podem ser extraídas da
Demonstração do Fluxo:
Segundo José (2012), as demonstrações financeiras podem ser efectuadas em função dos
seguintes índices:
1. Índices de actividade
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Prazo médio de pagamento = Fornecedores/Valor diário médio das compras.
Giro do activo total: Indica a eficiência com que a empresa usa seus activos para gerar
vendas.
Giro do activo total = Vendas/Activo total.
2. Índices de endividamento
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3. Índices de rentabilidade
Há muitas medidas de rentabilidade. Tomadas em seu conjunto, essas medidas permitem aos
analistas avaliar os lucros da empresa em relação a um dado nível de vendas, um dado nível
de activos ou o investimento dos proprietários. Se não houvesse lucro, uma empresa não
atrairia capital externo. Proprietários, credores e administradores dão muita atenção à
expansão dos lucros por causa da grande importância que o mercado lhes atribui. Onde pode-
se estimar os seguintes índices:
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Segundo Lousã (2011), os outros indicadores financeiros para análise financeira, são os
seguintes:
Os analistas muitas vezes desejam ter uma visão geral do desempenho e da situação financeira
de uma empresa. E os índices são indicadores que ajudam a obter explicações sobre
determinadas situações patrimoniais bem como a sua evolução.
19
Segundo Lousã (2011, p. 71):
O método dos rácios ou indicadores é, de entre os métodos de análise, o mais prático, mais
fácil de construir e o mais rico em conclusões, já que permite: Obter informações sintéticas
(embora parciais) sobre aspectos que interessam a gestão empresarial; Efectuar comparações
que não é possível fazer por meio de números absolutos; Recorrer à comparação de valores
assumidos no tempo pelo mesmo indicador; Avaliar a evolução da situação que se está a
quantificar; Relacionar vários indicadores interligados e entrando em linhas de conta com o
factor tempo, tirar algumas conclusões sobre os fenómenos em estudo e a sua evolução no
tempo; Contextualizar a empresa, comparando os valores dos seus indicadores com valores
padrão para empresas da mesma dimensão e características semelhantes.
A análise das demonstrações financeiras visa relatar, com base nas informações contábeis
fornecidas pelas empresas, a posição económica - financeira actual, as causas que
determinaram a evolução apresentada e as tendências futuras.
1. Desequilíbrio financeiro
O desequilíbrio financeiro transcorre devido ao facto de a empresa não estar conseguindo
adequar suas actividades operacionais com os respectivos tipos de financiamentos adotados.
Podemos relacionar algumas das principais causas da falta de recursos, consequências diretas
e medidas para o alcance do equilíbrio em curto prazo:
20
Investimento inadequado em estoque: muita das vezes a empresa aplica recursos em
demasia em estoque devido às oportunidades de preços ou devido à sua estratégia
operacional. Aplicação de recursos em estoque deve ser alvo de profunda análise para
avaliar se existe realmente a necessidade de deslocarmos recursos que poderiam estar
sendo mais bem utilizados para outras oportunidades e qual o custo de oportunidade
envolvido.
Ciclo operacional e financeiros desajustados: conforme já estudamos em aulas
anteriores, as empresas têm seus ciclos operacionais (prazo médio de permanência de
estoque + prazo médio de recebimento das vendas). Um excesso de estoque ou um
prazo mais do que necessário financiando os clientes em vendas a prazo pode gerar a
necessidade de financiamento para seu ciclo de caixa ou ciclo financeiro (ciclo
operacional – prazo médio de contas a pagar/fornecedores);
Necessidade de financiamento para capital de giro crescente: as situações
anteriormente descritas vão implicar numa maior necessidade de recursos próprios ou
de terceiros para cobrir o ciclo de caixa ou ciclo financeiro;
Imobilizações em excesso: as imobilizações feitas em excesso fazem com que a
empresa aplique recursos próprios ou de terceiros desnecessários em imobilizações
que, por vezes, não estão sendo utilizadas à plena capacidade, com baixa
produtividade. Estes recursos poderiam estar destinados às aplicações de curto prazo
como estoque e contas a receber dos clientes;
Endividamento de curto prazo crescente: fica claro que, diante das situações acima
descritas, a utilização de recursos de terceiros tende a aumentar de forma substancial,
gerando elevadas despesas financeiras e reduzindo o potencial de lucro da empresa.
Na medida em que a empresa vai desestruturando seus ciclos operacional e financeiro, vai
necessitando de recursos de terceiros em curto prazo, o que vai comprometendo sua liquidez
corrente, que conforme já estudamos, é a capacidade de a empresa honrar suas contas de curto
prazo.
21
3. Fragilidade ante as flutuações do mercado
Devido à elevação do endividamento, a empresa perde o folego para suportar situações de
crise económica que refletem na queda do facturamento, chegada de um concorrente numa
guerra de preços, etc.
6. Falência
É o estágio final do somatório de erros cometidos ao longo de um determinado período de
tempo, muito provavelmente por falta de planeamento financeiro.
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CAPÍTULO 2: ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO E
RESULTADO
Este capítulo destina-se a descrever a metodologia adotada no âmbito deste estudo. “A palavra
metodologia resulta da combinação das palavras métodos (do grego, organização) e logos (do
grego, palavra, estudo, razão), ou seja, é o estudo da organização, dos caminhos a serem
percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo. (Reis, 2010, p. 57).
Segundo Gil (2010, p. 37), “o estudo de caso consiste no estudo profundo e exaustivo de um
ou mais objectos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento”.
Segundo Yin (2001), pode-se utilizar o procedimento técnico estudo de caso quando
deliberadamente quisermos trabalhar com condições contextuais – acreditando que elas
seriam significativas e pertinentes ao fenómeno estudado.
23
2.2 Enfoque de Pesquisa
A presente pesquisa classifica-se como, pesquisa quantitativa. Pois, de acordo Severino
(2017), as pesquisas científicas podem ser classificadas, quanto à abordagem, em dois tipos
básicos: qualitativa e quantitativa.
A Pesquisa quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir
em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos
e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de
correlação, análise de regressão etc.). (Prodanov & Freitas, 2013).
Segundo Mattar (2007), a pesquisa quantitativa busca a validação das hipóteses mediante a
utilização de dados estruturados, estatísticos, com análise de um grande número de casos
representativos, recomendando um curso final da acção. Ela quantifica os dados e generaliza
os resultados da amostra para os interessados.
Nesta perspectiva, a população para o presente estudo, é composta por micros e pequenas
empresas certificadas na Província de Namibe.
De acordo aos dados fornecido pelo Instituto Nacional de Apoio às Micros, Pequenas e
Médias Empresas (INAPEM, 2023), concretamente, Departamento Provincial de Apoio
Empresarial do Namibe, existem 425 micros e pequenas empresas certificadas na Província de
Namibe. Dos quais, 376 micros e 49 pequenas empresas.
2.3.2 Amostra
Segundo Baranano (2008, p. 83):
O inquérito por amostragem é aquele que é levado a efeito sobre uma amostra, isto é, sobre
uma fração da população total estudada, com o objetivo de obter a informação necessária sobre
essa população no momento certo e ao menor custo possível.
Segundo Malhotra (2001), acrescenta ainda que, para populações infinitas, ou em contextos
de constante mudança, o estudo estatístico pode ser realizado com a coleta de parte de uma
população (amostragem), denominada amostra. Amostra é um subgrupo de uma população,
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constituído de n unidades de observação e que deve ter as mesmas características da
população, selecionadas para participação no estudo. O tamanho da amostra a ser retirada da
população é aquele que minimiza os custos de amostragem e pode ser com ou sem reposição.
O princípio 80/20 afirma que ocorre um desequilíbrio entre as causas e os resultados, aonde a
maioria tem baixo impacto e a pequena maioria tem alto impacto. Ou seja, os resultados são a
derivação de uma pequena proporção das causas e esforços necessários para gerar esses
resultados. (Koch, 2015)
Nas amostras aleatória simples, cada elemento da população tem oportunidade igual de ser
incluído na amostra. A amostragem aleatória simples é o procedimento básico da amostragem
científica. Podemos dizer mesmo que todos os outros procedimentos adotados para compor
amostras são variações deste.
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2.6 Análise e apresentação de resultados
Nesta secção, serão analisados os dados e informações obtidos através dos questionários feitos
nas empresas na circunscrição urbana da cidade de Moçâmedes. O questionário foi entregue
de forma aleatória nas várias empresas da circunscrição urbana da cidade de Moçâmedes de
10 à 20 de Fevereiro de 2023 e foi recebido nos respectivos dias. Com base nos
conhecimentos teóricos a volta do tema, será feita análise aos dados que traduzem à
observação quantificada. Os dados serão apresentados em gráficos e as análises virão a seguir
a estes.
21%
Masculino
79% Feminino
Figura 1: Género
Fonte: Elaborado pelo autor (2023)
Figura 2: Idade
Fonte: Elaborado pelo autor (2023)
De acordo a pesquisa, 48% dos inquiridos correspondendo a maioria, estão na faixa etária de
20 á 29 anos de idade, 38% estão na faixa etária de 30 á 39 anos de idade e 14% estão na faixa
etária acima de 40 anos de idade. Isso pode indicar que as empresas estão em uma fase de
crescimento e expansão, onde o foco está em contratar funcionários jovens e altamente
qualificados, que possam ajudar a impulsionar a empresa para o sucesso a longo prazo.
26
0%
34% I Ciclo
46%
20% Ensino Médio
Bacharel
Licenciado
De acordo a pesquisa, 46% dos inquiridos correspondendo a maioria, são técnicos médios,
34% são licenciados, 20% são bacharel e nenhum dos inqueridos é do I Ciclo. De acordo a
esta informação, percebeu-se que, isso indica que as empresas estão mais focadas em aspectos
operacionais e técnicos de sua actividade, valorizando profissionais com conhecimento
específicos e habilitados a práticas para realizar tarefas específicas.
27
Tem noção sobre a gestão financeira?
100%
Sim Não
Será que a empresa tem elaborado planeamento financeiro para o controlo de suas
finanças?
Sim
100%
Não
28
Se sim, quais?
De acordo a pesquisa, 67% dos inquiridos correspondendo a maioria, responderam que têm
elaborado planeamento financeiro de curto prazo e 33% responderam que têm elaborado um
planeamento financeiro de curto, médio e longo prazo.
Essa informação, levou a entender que, a maioria das empresas têm elaborado planeamento
financeiro de curto prazo, o que é extremamente importante para micro e pequenas empresas
por uma razão: os recursos financeiros são limitados e, portanto, precisam ser geridos
cuidadosamente para garantir que a empresa tenha recursos financeiros suficientes para cobrir
suas despesas operacionais, sem deixar de lado as necessidades de longo prazo.
Orçamento financeiro
21% DFC
40%
22% Balanço Patrimonial
17%
Demonstração de resultados
Todas as anteriores
29
fluxo de caixa, balanço patrimonial e demonstração de resultado e 17% utilizam somente a
demonstração de fluxo de caixa.
Desiquilibrio financeiro
Fragilidade no mercado
28%
51%
21% Perda de investimento
Redução de Liquidez
Falência
30
CONCLUSÃO
A pesquisa permitiu, apresentar a importância da gestão financeira nas micros e pequenas
empresas, quando se utiliza os seus instrumentos para o maior controlo de recursos
financeiros.
A hipótese foi confirmada, pelo facto da gestão financeira ter grande impacto no sucesso das
micros e pequenas empresas.
31
SUGESTÕES
Sugere-se as empresas à:
32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Berk, J., Demarzo, P., & Harford, J. (2010). Fundamentos de finanças empresariais. São
Paulo: Artmed.
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Prática, Aplicação no ÂMBITO DO SNC. Lisboa: Edições Sílabos, Lda.
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Júnior, A. B., Rigo, C. M., & Cherobim, A. P. (2010). Administração Financeira (Vol. 3).
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e na vida . São Paulo: Gutenberg.
Lousã, A., & Salgueirinho, C. (2018). A Contabilidade e a Gestão Diária: Angola. Luanda:
Plural Editores.
Lunkes, R. J. (2008). Manual de Orçamento (Vol. 2). São Paulo: Atlas.
Ross, S. A., Westerfield, R. W., Jordan, B. F., & Lamb, O. (2013). Fundamentos de
Administração Financeira. Santana: AMGH Editora, Lda.
Severino, A. J. (2017). Metodolgia de Trabalho Científico (Vol. 24). São Paulo: Cortez.
Silva, E. C. (2008). Como administrar o fluxo de caixa das empresas (Vol. 3). São Paulo:
Atlas.
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Tavares, M. C. (2000). Gestão Estratégica. São Paulo: Atlas.
Yin, R. K. (2001). Estudo de Caso: Planeamento e Métodos (Vol. 2). Porto Alegre:
Bookman.
APÊNDICE 1 - QUESTIONÁRIO DE INQUÉRITO
Este inquérito académico insere-se no âmbito de uma investigação do trabalho de fim de
curso de Licenciatura em Contabilidade e Gestão na Faculdade de Ciências Sociais e
Humanidades da Universidade de Namibe. A finalidade do mesmo, consiste na análise de
dados que traduzam o impacto da educação financeira no sucesso das micros e pequenas
empresas no Município de Moçâmedes. Os dados fornecidos são confidenciais e anónimos, e
serão usados unicamente no fórum académico, pelo que, agradecemos pela sua colaboração e
sinceridade.
Mais de 16 anos
Questões:
Fome: (AGT,2023)
ANEXO 3 - FLUXO DE CAIXA
Figura 12: Fluxo de caixa
Exercícios
Designação Notas 2xxx 2xxx 1
Activos
Activos não correntes:
Imobilizações corpóreas.......................................................... 4
Imobilizações incorpóreas....................................................... 5
Investimentos em subsidiárias e associadas............................ 6
Outros activos financeiros....................................................... 7
Outros activos não correntes.................................................... 9 ________ ________
________ ________
Activos correntes:
Existências.............................................................................. 8
Contas a receber...................................................................... 9
Disponibilidades..................................................................... 10
Outros activos correntes......................................................... 11 ________ ________
________ ________
Total do activo......................... ________ ________
Capital próprio e passivo
Capital próprio
Capital..................................................................................... 12
Reservas.................................................................................. 13
Resultados transitados............................................................ 14
Resultados do exercício.......................................................... ________ ________
________ ________
Data
Designação Notas 2xxx 2xxx 1
Vendas 22
Prestações de serviços 23
Outros proveitos operacionais 24 ________ ________
________ ________
Variação nos produtos acabados e produtos em via de fabrico 25
Trabalho para a própria empresa 26
Custos das mercadorias vendidas e das matérias-primas e subsidiárias
consumidas 27
Custos com pessoal 28
Amortizações 29
Outros custos e perdas operacionais 30 ________ ________
Resultados operacionais ________ ________
Resultados financeiros 31
Resultados de filiais e associados 32
Resultados não operacionais 33 ________ ________
Resultados antes de impostos ________ ________
Impostos sobre rendimentos 35 ________ ________
Resultados líquidos das actividades correntes ________ ________
Resultados extraordinários 34
Imposto sobre o rendimento 35 ________ ________
Resultados líquidos do exercício ________ ________
Exercícios
Designação Notas 2xxx 2xxx 1
Fluxo de caixa das actividades operacionais:
Recebimentos (de caixa0 de clientes...................................
Pagamentos (de caixa) a fornecedores e empregados.........
Caixa gerada pelas operações:
Juros pagos:
..............................................................................................
Impostos s/ os lucros pagos..................................................
Fluxos de caixa antes das rubricas extraordinária:
..............................................................................................
Caixa líquida proveniente das actividades operacionais......
Fluxo de caixa das actividades de investimentos:
Recebimentos provenientes de:
Imobilizações corpóreas................................................
Imobilizações incorpóreas.............................................
Investimentos financeiros.............................................. 45
Subsídios a investimentos..............................................
Juros e proveitos similares.............................................
Dividendos ou lucros recebidos.....................................
..............................................................................................
Pagamentos respeitantes a:
Imobilizações corpóreas................................................
Imobilizações incorpóreas.............................................
Investimentos financeiros.............................................. 46
Fluxos de caixa antes da rubrica extraordinária:
..............................................................................................
Caixa líquida usada nas actividades de investimento...........
Fluxo de caixa das actividades de financiamento:
Recebimentos provenientes de;
Aumento de capital, prestações suplementares
e vendas de acções ou quotas próprias........................
Cobertura de prejuízos................................................
Empréstimos obtidos...................................................
Subsídios à exploração e doações...............................
Pagamentos respeitantes a:
Reduções de capital e prestações suplementares….
Compras de acções ou quotas próprias.......................
Dividendos ou lucros pagos........................................
Empréstimos obtidos..................................................
Amortização de contractos de locação financeira.............
Juros e custos similares pagos....................................
.............................................................................................
Caixa líquida usada nas actividades de financiamento........
Aumento líquido de caixa e seus equivalentes....................
Caixa e seus equivalentes no início do período................... 43,47
Caixa e seus equivalentes no fim do período............................. 43,47