Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Supervisor:
MSc. Natália Graziano
Índice
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO................................................................................................1
1.1. Contextualização..........................................................................................................1
1.2. Problematização...........................................................................................................2
1.3. Justificativa..................................................................................................................3
1.4. Objectivos....................................................................................................................4
1.4.1. Objectivo geral......................................................................................................4
1.4.2. Objectivos específicos..........................................................................................4
1.5. Hipóteses......................................................................................................................4
1.6. Delimitação do tema.....................................................................................................4
CAPÍTLO II – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...........................................................................5
2.1. Conceitos gerais...........................................................................................................5
2.2. Concessão de crédito....................................................................................................6
2.3. Microfinanças...............................................................................................................7
2.4. Microcrédito.................................................................................................................8
2.4.1. Principais características do Microcrédito..........................................................10
2.4.2. A importância do Microcrédito para o desenvolvimento local...........................11
2.4.3. Vantagens e desvantagens do Microcrédito para a Economia............................12
2.4.4. Modelos de concessão de Microcrédito..............................................................13
2.4.5. Correntes de Pensamento sobre o Microcrédito.................................................15
2.5. Enquadramento do microcrédito na estrutura microfinanceira Moçambicana..........16
2.6. Impacto das microfinanças em Moçambique.............................................................18
CAPÍTULO III – METODOLOGIA........................................................................................19
3.1. Introdução..................................................................................................................19
3.1.1. Tipo de Pesquisa.................................................................................................19
3.1.2. Quanto ao objectivo............................................................................................19
3.1.3. Técnicas de recolha de dados..............................................................................20
3.1.4. População do Estudo...........................................................................................21
3.1.5. Amostra da população.........................................................................................21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................22
1
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
Dentro do contexto de uma economia capitalista, o crédito tem função de antecipar o futuro,
multiplicar os fluxos financeiros, fazendo a mesma economia girar várias vezes,
multiplicando a riqueza, mobilizando o capital e conduzindo-o ao aumento do produto, além
de fazer o elo entre o consumo e a produção (ADAM, 2006).
Ibib, Este autor refere ainda que Moçambique é um país em via de desenvolvimento, a
maioria das populações tem acesso a poupanças geradas localmente e funcionam como uma
certa almofada em períodos de flutuação económica, encorajando a formação de cooperativas
e reforçando o sentimento de comunidade.
O mesmo autor refere que o micro crédito pode ser definido como um empréstimo de
pequenos valores, dado a comunidade serde baixo rendimento. É uma das formas de
potencializar o desenvolvimento de pequenos negócios, através de crédito para indivíduos
que, pelo baixo nível de formalização de seus negócios, ou pela inexistência de garantias, não
conseguem a cessar crédito junto às instituições tradicionais do sistema financeiro.
micro crédito destina-se a capital de giro para cobrir dificuldades momentâneas de liquidez ou
utilizar outros negócios favoráveis (ADAM, 2006).
1.2. Problematização
Moçambique não ignorou a importância do micro crédito na redução da pobreza e geração do
emprego., Vvisto que, o micro crédito foi instrumentalizado na luta contra a pobreza e a
exclusão social através dos programas de redução da pobreza, principalmente nas zonas rurais
assinaladas como as mais carenciadas em todos os Distritos. Nos últimos anos, o sistema de
microcrédito ganhou uma dinâmica considerável, contribuindo de forma significativa para o
processo de inclusão económica e social das camadas mais desfavorecidas, concedendo
créditos aos micros empreendedores, pessoas que necessitam de empréstimo para desenvolver
o seu próprio negócio e que não têm acesso ao banco comercial, mulheres consideradas chefes
de família, jovens à procura do primeiro emprego (ADAM, 2006).
De acordo com o autor supra citado ADAM (2006) o microcrédito transcende a mera oferta
de crédito, constituindo uma filosofia de mudança capaz de desencadear mecanismos
inovadores voltados o para combater a descriminação socioeconómico já que são voltados
para aqueles indivíduos que não têm acesso ao sistema financeiro.
Até que ponto o microcrédito contribui para a melhoria da vida dos beneficiários e para o
desenvolvimento socioeconómico dos pequenos produtores e agricultores da cidade de
Maputo no Vale do Infulene?
1.3. Justificativa
Para que as pessoas desfavorecidas consigam melhorar as suas condições de vida elas
precisam de ter acesso a microcrédito de forma a poder impulsionar as suas actividades
socioeconómicas.
O agricultor do sector familiar não tem fontes alternativas de renda, o que aumenta a sua
vulnerabilidade em relação aos fenômenos naturais como a seca e as cheias. A maioria dos
pequenos produtores familiares ainda não tem acesso ao financiamento agrário devido a
vários constrangimentos tais como a falta de garantias reais e as taxas de juros praticadas
pelas instituições no financiamento do microcrédito.
No âmbito plano pessoal, notamos ser importante realizar a pesquisa, pois melhorará os
conhecimentos sobre a importância que tem o microcrédito para o investimento das pessoas
de baixa renda.
No âmbito plano social irá despertar a necessidade de olhar para o microcrédito como uma
fonte segura para o financiamento de qualquer negócio ou empreendimento.
1.4. Objectivos
1.4.1. Objectivo geral
Analisar o impacto do microcrédito na melhoria de vida dos beneficiários e a sua
contribuição no desenvolvimento socioeconómico dos pequenos produtores e
agricultores da cidade de Maputo no Vale do Infulene.
1.5. Hipóteses
H0: O sector de microcrédito contribui para a melhoria da vida dos beneficiários e para o
desenvolvimento socioeconómico dos pequenos produtores e agricultores da cidade de
Maputo no Vale do Infulene.
H1: O sector de microcrédito não contribui para a melhoria da vida dos beneficiários e para o
desenvolvimento socioeconómico dos pequenos produtores e agricultores da cidade de
Maputo no Vale do Infulene.
Entretanto, percebeu-se que essa expansão deve ser acompanhada por outros serviços que
permitam a essas pessoas administrarem melhor seus ganhos e activos, implementando o
manejo de suas e economias e mitigando os riscos. As principais funções das microfinanças
são citadas por RIBEIRO & CARVALHO (2006, p.48):
Carácter do cliente;
Negócio do cliente;
Capacidade de pagamento.
Analisar o carácter do cliente passa por uma observação detalhada das condições reais
apresentadas por ele tendo em conta a actividade que desempenha ou que pretende
desempenhar. Para a análise do próprio negócio torna-se necessária fazer uma avaliação
criteriosa do projecto apresentado pelo cliente, e analisar assim a sua capacidade
empreendedora (BARBOSA, 2011).
Com base nos conceitos acima citados pode-se concluir que por Microcrédito, entende-se
exclusivamente a concessão de empréstimos, de pequeno montante, que se destinam a
promoção do aumento de rendimentos, à criação de emprego e ao alívio da pobreza dos seus
beneficiários, bem como o financiamento do arranque ou da expansão de microempresas ou
simplesmente de pequenas actividade de geradoras de rendimento.
Segundo BARBOSA (2011) existe uma diferença entre os diferentes conceitos de crédito e
microcrédito, bem como entre microfinanças e microcrédito. Há uma grande diferença entre
microcrédito e crédito, em que este obtém lucro através de grandes montantes, com garantias
reais, juros altos que compensam os custos com verificação e monitoria do projecto e
geralmente excluem (de seus clientes) os micros e pequenos empreendedores, enquanto o
microcrédito possui características voltadas exclusivamente para a população de baixo
rendimento, exemplos (PINDULA, 2016):
7
O microcrédito não deve ser entendido apenas como uma medida de política económica, mas
também, como de política social, pois, deve oferecer acessibilidade para agentes económicos
que dantes estavam excluídos do mercado financeiro (Ibid).
2.3. Microfinanças
Segundo PIERRE (2002) o historial de microfinanças se desenvolveu para tornar os serviços
financeiros acessíveis às populações que não têm acesso às instituições financeiras clássicas.
São portanto, os serviços de poupança e de crédito que são oferecidos às populações cujo
rendimento se situa geralmente abaixo da média.
os membros de grupo. Para esta autora, isto torna as microfinanças não simplesmente uma
actividade bancária, mas um importante instrumento de desenvolvimento.
O objectivo das microfinanças é, então, conseguir que os seus beneficiários criem uma
sustentabilidade financeira, para poderem sair da pobreza de forma definitiva e que não
9
estejam constantemente a recorrer ao microcrédito sempre que uma situação inesperada baixe
os seus rendimentos.
2.4. Microcrédito
Como vimos, os empréstimos tradicionais têm pouca acessibilidade para os mais necessitados
e o seu retorno apresenta taxas reduzidas. As razões para os retornos destes empréstimos nem
sempre se verificarem estão relacionadas com características inadequadas do projecto, bem
como a falta de incentivo e politização, que fez com que os beneficiários do crédito vejam
como políticas de generosidade (LIPTON et al., 1997).
O conceito de Microcrédito nasceu no Bangladesh, nos finais dos anos 70, com o Professor de
Economia Rural, Muhammad Yunus e o Grameen Bank (Índia), “O Banco das ideias” que
tinha como premissa básica, a criação de um sistema bancário baseado no mutualismo, na
confiança, participação e criatividade, concedendo empréstimos de baixo valor a pequenos
empreendedores informais e micro-empresas sem acesso ao sistema de crédito tradicional,
principalmente, por não oferecerem garantias reais.
O Microcrédito, muitas vezes e utilizado para designar instrumentos diversos como o crédito
agrícola ou rural, o crédito cooperativo, o crédito ao consumo, crédito e empréstimos
associativos ou mutualistas.
O micro crédito é um sistema onde não há garantias reais do retorno do crédito concedido, na
medida em que, aqui se trabalha com pessoas de fraco rendimento, ou seja, possuem poucos
recursos o que poderá dificultar o pagamento do débito. É um sistema que se sustenta em duas
garantias (ADAM, 2006):
Crédito Orientado
Segundo CONSTANZI, (2002) define como um sistema onde não a garantias, então existe o
receio do endividamento, daí há necessidade da concepção do crédito de forma assistida, ou
seja, é necessário acompanhar investimento do cliente mais de perto, por agentes de crédito
com vista, a alcançar o êxito do negócio e o retorno do investimento à instituição, visto que, o
ambiente circundante é composto por clientes que muitas vezes não tem experiência em
gestão do negócio e do crédito
11
Segundo (ADAM, 2006), Eeste sistema possui elevados custos operacionais para o cliente,
visto que, as taxas de juros praticadas pelas instituições são elevadas, para além dos custos do
processo, obriga o empreendedor a deixar o local de trabalho para desencadear o processo o
que pode significar perda de dinheiro. Por outro lado, este sistema possui baixos custos de
transacção, na medida em que, a localização da instituição do micro crédito deverá ser
próxima ao cliente, poucas burocracias tais como assinaturas de documentos e agilidade na
entrega do crédito que deve ser mais curto possível.
Este sistema tem um forte impacto social, pois ela fortalece o investimento, aumenta a renda
das famílias, o que traduz em melhoria das condições de vida das famílias, combatendo a
pobreza, a exclusão social e o abandono escolar. O microcrédito tem-se revelado no punho do
desenvolvimento sustentável, combate a pobreza e no financiamento as pequenas empresas
(ADAM, 2006).
No seu artigo Microcrédito como fomento ao empreendedorismo na base social, ALICE &
RUPPENTHAL (2012) procuram apresentar o microcrédito como um instrumento que
permite impulsionar tanto ao crescimento económico como o desenvolvimento no seu todo,
através do fomento do empreendedorismo, das iniciativas privadas. Na perspesctiva destes
autores, a pobreza é algo directamente relacionada a falta de ocupação remunerada (a falta de
renda) e colocam o processo do fomento ao empreendedorismo como solução a esta falta de
ocupação. Ora, as dificuldades para a criação destes empreendimentos, especialmente pela
população mais pobre, e a natureza efémera dos mesmos pela falta de financiamento
constituem um problema grave. Daí ser lógico, na perspectiva destes autores, trazer como
solução para este problema a concessão do microcrédito.
Contudo, vale também ressaltar aqui a chamada de atenção de PSICO (2010): Primeiro, há
que dizer que este autor concorda que o microcrédito traz consigo muitos benefícios, pois,
para além de ajudar ao próprio beneficiário, permite também criar emprego para parentes,
vizinhos, entre outros. Entretanto, chama atenção para as situações em que o microcrédito
pode não ter os efeitos desejados. É o caso da concessão de crédito a famílias extremamente
pobres que, para além das deficiências alimentares e de outras ordens, poderão não ter
oportunidades de trabalho independente (falta de oportunidades para aplicar o crédito, falta de
infraestruturas, falta de mercado), não restando outra saída para estes senão consumir o valor
do empréstimo. Este aspecto ajuda-nos a perceber a complexidade da prática do microcrédito
e a necessidade do estudo dos pedidos de crédito e do acompanhamento do seu investimento,
a posterior. Ajuda-nos também a perceber que, apesar de ser uma ferramenta importante para
o desenvolvimento local, como já foi abordado anteriormente, ele deve ser encarado como
uma ferramenta dentro de um pacote de ferramentas.
Segundo NITSH (2001) As principais vantagens do micro crédito para a Economia são:
Vantagem social.
Promove a iniciativa comercial;
Promove a mentalidade da verdade, compromisso e responsabilidade;
Promove a diminuição da taxa de desemprego e exclusão social;
Promove uma boa imagem dos bancos;
Promove formação qualificante dos beneficiários;
Promove estratégias e medidas alternativas para as pessoas desempregadas, inactivas e
reformadas.
Desvantagens
concedem o crédito e nas formas de garantia que exigem: o modelo de concessão de crédito a
grupos e o modelo de concessão de créditos individuais. A caracterização, a seguir, de cada
modelo é feita de acordo com esta autora.
No primeiro modelo – de grupos – o crédito é concedido usando uma abordagem grupal, seja
concedendo a um membro do grupo1, ou concedendo ao grupo todo, o qual, por sua vez irá
disponibilizá-lo aos seus membros2. Ou seja, para se aceder ao microcrédito, há necessidade
de formação de grupos pelos potenciais beneficiários.
1
Exemplo do Grameen Bank, de Muhamad Yunus, em Bangladesh, que facilita a criação de pequenos grupos de
5 a 10 pessoas e fazem empréstimos individuais aos seus membros (LEDGERWOOD, 1998).
2
Exemplo da Foundation for International Community Assistance (FINCA) que concede créditos a grupos de 30
a 100 pessoas, e não a cada membro (LEDGERWOOD, 1998).
3
Em Moçambique, designadas por grupos de Xitique, conforme CASIMIRO & SOUTO (2010).
4
Este aspecto é extremamente importante em casos em que os tomadores de crédito não possuem qualquer bem
para oferecer como garantia.
15
garantia para o reembolso e algum nível de segurança. É este segundo modelo que inspirou à
orientação estratégica da cooperativa. O modelo combina as técnicas de concessão de crédito
usadas em instituições financeiras tradicionais (bancos), com técnicas usadas informalmente,
por exemplo por agiotas.
A corrente minimalista pauta a sua análise sobre o conceito de sustentabilidade. Entende que
as instituições de microcrédito só podem desempenhar as suas funções de facilitação de
acesso ao crédito se atingirem a sustentabilidade, isto é, se conseguirem se manter a
funcionar, continuando a oferecer os seus serviços a população necessitada. Tal propósito
implicaria, de acordo com esta corrente, a maior redução possível dos custos administrativos
das actividades de concessão de microcrédito e a sua orientação segundo os parâmetros
financeiros do mercado. Consequentemente, diversas actividades de apoio aos beneficiários,
como a capacitação técnica, o acompanhamento próximo do desenvolver do negócio e o
aconselhamento, entre outras, seriam excluídas do pacote oferecido pela instituição.
A corrente desenvolvimentista, por sua vez, como o nome diz, pretende que as actividades de
concessão do microcrédito esteja virada essencialmente para objectivos de desenvolvimento
16
social, sendo, assim, necessário desenvolver programas que ataquem a problemática estrutural
da pobreza. Contrariamente a anterior, consoante esta corrente é necessário juntar no pacote
das actividades de microcrédito outras formas de apoio ao beneficiário para ajudá-lo de forma
mais eficiente a melhorar a sua vida, incluído a capacitação, o acompanhamento e o
aconselhamento.
Há que chamar atenção, contudo, para o facto das duas correntes, no final das contas terem
como meta final a promoção do desenvolvimento, diferenciando-se as duas na forma como
entendem que se deve gerir as actividades para tal. A diferença entre as duas é que uma se
preocupa mais com a sustentabilidade da organização que oferece os serviços de
intermediação financeira, limitando as suas actividades para a concessão de crédito, reduzindo
custos de operação, enquanto a outra entende que não faz sentido limitar as actividades ao
crédito, devendo-se nesta perspectiva investir em actividades de apoio ao beneficiário, mesmo
que isso signifique aumento dos custos de operação.
5
http://www.bancomoc.mz/
17
Para cada um dos operadores será feita uma breve descrição dos serviços que estes podem
prestar e do seu capital mínimo.
Embora nas zonas urbanas haja maior número de instituições financeiras e serviços
financeiros mais desenvolvidos do que nas zonas rurais, a redução da pobreza é maior nas
19
zonas rurais que nas zonas urbanas. Este facto demonstra bem a eficácia das microfinanças
diante das populações mais carenciadas (SABAPATHY, 2008).
3.1. Introdução
A realização da presente pesquisa compreendeu três fases. A primeira fase tratou-se de
realizar pesquisas bibliográficas e documentais, com vista a obter informações relacionadas
com o tema em estudo, através de pesquisas na internet, consulta de livros.
A abordagem de cunho qualitativo trabalha os dados buscando seu significado, tendo como
base a percepção do fenômeno dentro do seu contexto. O uso da descrição qualitativa procura
captar não só a aparência do fenômeno como também suas essências, procurando explicar sua
origem, relações e mudanças, e tentando intuir as consequências (OLIVEIRA, 2011, p. 24).
GIL (2002) diz que é possível classificar as pesquisas em três grupos: exploratórias,
descritivas e explicativas.
O mesmo autor referencia que a pesquisa exploratória tem como objectivo de proporcionar
maior familiaridade com o problema de modo a torná-lo mais explícito. Esta pesquisa tem
como objectivo principal desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em
vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos
posteriores.
21
ZANELLA (2013) diz que este tipo de pesquisa tem a finalidade de ampliar o conhecimento a
respeito de um determinado fenómeno, isto é, explora a realidade buscando maior
conhecimento.
Segundo OLIVEIRA (2011) a entrevista pode ser definida como conversa realizada face a
face pelo pesquisador junto ao entrevistado, seguindo um método para se obter informações
sobre determinado assunto. É uma técnica de interação social, uma forma de diálogo
assimétrico, em que uma das partes busca obter dados, e a outra se apresenta como fonte de
informação.
O questionário refere-se a um meio de obter respostas às questões por uma fórmula que o
próprio informante preenche.
Observação é uma técnica que faz uso dos sentidos para a apreensão de determinados
aspectos da realidade. Ela consiste em ver, ouvir e examinar os factos, os fenômenos que se
pretende investigar (GERHARDT & SILVEIRA, 2009, p. 74).
De modo a alcançar os objectivos previamente traçados, optou-se por aplicar inquérito por
questionários aos beneficiários (os clientes), com a intenção de perceber qual o impacto do
microcrédito no distrito de Gondola, As entrevistas foram conduzidas de forma não
estruturada, evitando as questões directas que pudessem exortar os entrevistados a respostas
directas do tipo sim ou não, e facilitando os mesmos, que expressassem livremente sobre o
assunto em questão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADAM, Smith. Riqueza das Nações. Lisboa. Fundação Calouste Gulbenkian. 4ª edição. ISBN
972-31-0610-8. 2006
BARBOSA, Maria José S. Rodrigues Pires. Economia Solidária, num País Pequeno, Insular
e Arquipelágico: Caso de Cabo Verde, Dissertação de Mestrado, UNICV. 2011
BARONE, Francisco Marcelo [et al]. Introdução ao Micro crédito. Concelho da comunidade
solidária. 2002
LAKATOS, E. M., & MARCONI, M. d.. Metodologia Científica (5ª ed.). São Paulo: Atlas.
2009