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Candidata Supervisora
Eu, Maria Nhamiquia Domingos Faustino, declaro, por minha honra, que o presente
trabalho é da minha autoria e que nunca foi anteriormente apresentado para avaliação em
alguma Instituição de Ensino Superior, Nacional ou de outro País.
A Candidata
____________________________________________
i
TERMO DE RESPONSABILIZAÇÃO DA CANDIDATA E DA SUPERVISORA
A Candidata A Supervisora
_______________________________ _______________________________
ii
ÍNDICE
DECLARAÇÃO DE AUTORIA .......................................................................................... i
DEDICATÓRIA ............................................................................................................... iv
EPÍGRAFE ....................................................................................................................... v
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 32
AGRADECIMENTOS
A apresentação deste trabalho representa o culminar de uma fase de formação que contou
com a colaboração de diversas pessoas. Na impossibilidade de o fazer de viva voz
aproveito este espaço para endereçar a minha profunda gratidão a todas as pessoas que
directa ou indirectamente contribuíram para a concretização deste objectivo.
Em primeiro lugar, agradeço sobretudo à Deus, que é, e sempre foi, a força, amparo e
sustento em todos os momentos da minha vida.
Aos meus queridos e carinhosos pais, Carmelita Rita Namashulua, Domingos Francisco
Faustino e Fernando Francisco Faustino, que sempre ofereceram força e apoio às minhas
escolhas.
Ao meu esposo, Ezequiel Junior, pela paciência, apoio, amor e carinho demonstrado ao
longo da minha trajectória académica e na vida, vai o meu sentimento de gratidão.
Aos meus padrinhos, Radek Baduro e Diana Baduro, que sempre me apoiaram neste
trabalho, almejando extremamente o meu êxito.
À minha supervisora Bernardete Gomana, MA, pelo exemplo de conduta a seguir, pelo
comprometimento, contribuição e estímulo, além da sua valiosa paciência no processo de
correcção, sugestões e recomendações, muito obrigada. Este agradecimento estende-se a
todos os meus docentes da Universidade Joaquim Chissano.
Aos meus colegas do curso, em especial do meu grupo de estudo, vai o meu
reconhecimento pela ajuda que directa ou indirectamente me concederam durante a
efectivação deste trabalho.
iii
DEDICATÓRIA
iv
EPÍGRAFE
(Peter Drucker)
v
LISTA DE ACRÓNIMOS E SIGLAS
PI Política de Informática
TC Teoria da Contingência
vi
LISTA DE QUADRO
vii
SUMÁRIO EXECUTIVO
viii
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
Ou seja, mesmo que as TIC’s contribuam para a melhoria da qualidade do ensino, elas
por si só não são uma varinha mágica. É preciso aliá-las a outros aspectos. Assim, a
introdução das TIC’s na educação, aliada com a infra-estruturação das escolas e com as
reformas necessárias no sistema de ensino, são um factor chave para a melhoria da
qualidade do ensino e para o desenvolvimento institucional.
1
1.1. Delimitação Temporal e Espacial
Em termos temporais este trabalho foi realizado no período temporal que se estende de
2015 à 2019. O período de 2015 foi escolhido porque marcou o término da Estratégia do
Ensino Secundário Geral (EESG, 2009-2015) cuja mesma previa a introdução das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) no Ensino Secundário Geral (ESG).
O período final de 2019 foi escolhido pelo facto de ter sido nesse ano em que foi elaborado
pelo Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) a política de
tecnologia de informação e comunicação na educação para os próximos cinco anos.
Em termos espaciais este trabalho foi realizado na Escola Secundária Força do Povo
(ESFP), Cidade de Maputo. Escolheu-se este espaço pelo facto da pesquisadora saber que
a mesma contempla as TIC’s no seu currículo, não só como disciplina, mas também como
ferramenta de aprendizagem.
1.2. Contextualização
O uso das novas TIC’s é, nos dias de hoje, uma nota dominantemente visível em todos os
sectores de actividade. O seu crescente uso tem acompanhado o ritmo crescente de
evolução das nações um pouco à escala mundial (PI, 2000).
Devido aos novos desafios impostos pelo crescente progresso das TIC’s foi revogada a
resolução n.º 2000, de 2 de Dezembro, que aprova a Política de Informática (PI), surgindo
desta forma, a Política para a Sociedade da Informação (PSI). De acordo com a mesma,
a implementação e disseminação das TIC’s no sistema de ensino apresenta um conjunto
de mais-valias e oportunidades para o desenvolvimento do sector, sobretudo ao nível de
acesso e da qualidade de ensino (Idem.).
Foi nesta lógica que o sector da educação elaborou, em 2011, um Plano Tecnológico da
Educação (PTE), que constituiu um marco importante no desenvolvimento das TIC’s no
sector da educação. O Plano orientava para a implantação das TIC’s no sector,
2
apresentando fundamentalmente os aspectos técnicos do programa, contudo, o mesmo
não apresentava uma visão clara do ponto onde se pretendia chegar com a sua
implementação e nem definia a missão das TIC’s na educação (PTE, 2019).
Neste sentido, por forma a substituir o plano ora em vigor e estabelecer de maneira sucinta
e clara a visão e a missão das TIC’s para o processo de ensino e aprendizagem, em 2019,
foi elaborada a Política das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação
(PTE) cuja mesma incentiva o processo de integração das TIC’s no ESG e no ensino à
distância, no âmbito das politicas de incentivo, através da disponibilização de recursos
educacionais abertos, manutenção e assistência de salas existentes nos estabelecimentos
de ensino público, a disponibilidade e acessibilidade de sistemas de informação de gestão
escolar em todas as escolas públicas do país (Ibid.:4). Portanto, a presente pesquisa insere-
se no âmbito das TIC’s com vista a melhoria da qualidade do ensino através de
implementação de política de TIC’s na educação.
1.3. Justificativa
Quanto à relevância actual, a pesquisa é relevante porque as TIC’s jogam um papel cada
vez mais importante em todos os campos da vida das sociedades e dos indivíduos,
incluindo a educação, onde estas têm vindo a ganhar cada vez maior relevância. Na
educação, as TIC’s não só são um campo de estudo em si, mas também constituem
instrumentos de ensino e gestão que facilitam o intercâmbio de informação e
conhecimento entre todos os intervenientes no processo educativo.
3
1.4. Problematização
Segundo Sette (1999), o mundo está vivendo um período de grandes e abruptas mudanças
e vem com isso, exigindo de todos nós, uma postura diferente e muitas transformações,
como a utilização das TIC’s cada vez mais desafiadoras. Em nosso cotidiano, nos
deparamos cada vez mais com momentos e situações que exigem a utilização de novas
TIC’s. Esta realidade contemporânea traz transformações no nosso comportamento, nos
fazendo pensar e relacionar, de maneira diferente, com objectos, pessoas e o mundo que
nos cerca.
Para Belloni (1999), no contexto da escola, as TIC’s ganham cada vez mais espaço. Nas
escolas de hoje já existem bibliótecas, salas de vídeo, laboratórios de informática e
equipamentos electrónicos diversos como vídeos, televisores, câmeras, filmadoras e
computadores fixos e móveis. Neste sentido, as TIC’s nos proporcionam a ampliação das
possibilidades de gerar conhecimento, compartilhá-lo e divulgá-lo em outros espaços
produtores de conhecimento, contudo, na visão de Brandão (2014), o uso das TIC’s no
cotidiano da escola precisa ser tratado com cuidado, planeamento e atenção. Deve haver
a apropriação e uso dos instrumentos com conhecimento e clareza do seu papel e
potencial, aliados à participação e compromisso de todos os actores envolvidos no
processo rumo à busca de uma educação de qualidade.
Nos dizeres de Belloni (1999), as TIC’s estão cada vez mais presentes na vida cotidiana
e fazem parte do universo dos jovens, sendo esta a razão principal da necessidade de sua
integração à educação. Em Moçambique, o sector da educação tem envidado esforços no
sentido de implementar um programa de TIC’s na educação, todavia, o sector tem
enfrentado desafios que derivam dos problemas que se relacionam com:
4
resultando numa penetração muito limitada da Internet. Ainda assim, o sector continua a
apostar na introdução das TIC’s na educação como meio de ensino e de gestão escolar e
do sistema, considerando o seu potencial para melhorar a qualidade da prestação de
serviços de educação (PTE, 2019).
Vale lembrar que mesmo as TIC’s contribuírem para a melhoria da qualidade do ensino,
elas por si só não são uma varinha mágica. É preciso aliá-las a outros aspectos. Por sua
vez, Castel-Branco (2006:14), diz que a aquisição de tecnologias não é o mesmo que
aquisição de capacidades tecnológicas, sem a segunda, a utilidade da primeira é muito
duvidosa. Assim, percebe-se que a introdução das TIC’s na educação, aliada com a infra-
estruturação das escolas e com as reformas necessárias no sistema de ensino, são um
factor chave para a melhoria da qualidade do ensino e para o desenvolvimento
institucional.
5
1.6. Questões de Pesquisa
1.7. Hipóteses
Quanto à natureza, a pesquisa é básica, pois “objectiva gerar conhecimentos novos úteis
para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses
universais” (Silva & Menezes, 2001:20). Esta pesquisa será básica pois permitiu à
pesquisadora compreender o contributo das TIC’s na melhoria da qualidade do ensino, de
modo a buscar conhecimentos sem aplicação prática prevista.
6
Por fim, quanto aos objectivos, a pesquisa é explicativa, pois visa “identificar os factores
que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenómenos. Aprofunda o
conhecimento da realidade porque explica a razão, o porquê das coisas” (Gil, 2008:28).
Esta pesquisa é explicativa pois permitiu à pesquisadora identificar as infra-estruturas
tecnológicas utlizadas pela ESFP e, posteriormente, explicar os factores que dificultam a
sua integração.
a) Pesquisa Bibliográfica
b) Pesquisa Documental
c) Entrevista
7
entrevista (Lundin, 2016:152). A entrevista serviu para obter dados sobre o uso das TIC’s
e o seu contributo na melhoria da qualidade do ensino na ESFP.
d) Questionário
Todo o processo de pesquisa científica deve conter métodos para assegurar que os seus
resultados sejam fiáveis e válidos. Para que haja pesquisa científica Lakatos e Marconi
(2003), afirmam que é preciso o emprego de métodos científicos. Assim, “pode-se definir
método como caminho para se chegar a um determinado fim. E método científico como
o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adoptados para se atingir o
conhecimento” (Gil, 2008).
a) Método de Abordagem
b) Método de Procedimento
8
instituições, grupos ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações. A
investigação deve examinar o tema escolhido, observando todos os factores que o
influenciaram e analisando-o em todos os seus aspectos (Lakatos & Marconi, 2003:108).
Gil (2008:18), traz um pensamento similar ao afirmar que “o método monográfico parte
do princípio de que o estudo de um caso em profundidade pode ser considerado
representativo de muitos outros ou mesmo de todos os casos semelhantes”. A aplicação
deste método permitiu que a partir dos resultados que foram obtidos com o estudo
profundo realizado na ESFP, referente ao contributo das TIC’s na melhoria da qualidade
do ensino, poderão servir de base de representatividade para outras instituições de ensino
que usam as TIC’s.
Por sua vez, a amostra é um subconjunto do universo ou da população, por meio do qual
se estabelecem ou se estimam as características desse universo ou população (Gil,
2008:90). Assim, a amostra desta pesquisa foi de 30 participantes, onde 3 fazem parte da
direcção da ESFP que foram seleccionados e entrevistados com base na técnica de
amostragem não probabilística por tipicidade ou intencional1 e 27 são professores e alunos
que foram seleccionados e inquiridos com base na técnica de amostragem não
probabilística por acessibilidade ou por conveniência2.
1
A amostragem não probabilística por tipicidade ou intencional “é um tipo de amostragem não
probabilística que consiste em seleccionar um subgrupo da população que, com base nas informações
disponíveis, possa ser representativo de toda a populaçãoˮ (Ibid.:94).
2
A amostragem não probabilística por acessibilidade ou por conveniência “é um tipo de amostragem não
probabilística menos rigoroso, em que o pesquisador selecciona os elementos simplesmente porque eles
são acessíveis, admitindo que estes possam, de alguma forma, representar o universo por ele escolhidoˮ
(Idem.).
9
1.9. Estrutura do Trabalho
Este trabalho comporta uma estrutura de quatro (4) capítulos, nomeadamente: o primeiro
capítulo é da introdução, que inclui a delimitação espacial e temporal da pesquisa,
contextualização, justificativa, problematização, objectivos da pesquisa, questões de
pesquisa, hipóteses e metodologia da pesquisa.
10
CAPÍTULO 2: QUADRO TEÓRICO E CONCEPTUAL
Este capítulo aborda sobre a teoria que fundamentou esta pesquisa, bem como ao quadro
conceptual. O quadro teórico visa fornecer uma base clara do estudo recorrendo-se a
ideias trazidas por autores empenhados na matéria e o quadro conceptual, apresenta os
conceitos imprescindíveis que sustentam o trabalho.
11
indústrias; Joan Woodward, socióloga industrial, organizou uma pesquisa para avaliar se
a prática dos princípios de administração propostos pelas teorias administrativas se
correlacionavam com o êxito do negócio e Paul R. Lawrence e Jay W. Lorsch, fizeram
uma pesquisa sobre o defrontamento entre organização e ambiente que provocou o
aparecimento da TC (Chiavenato, 2009:504).
3
Ibid.:548.
12
circunstâncias diferentes e variadas. Nada é absoluto ou universalmente aplicável.
Para a teoria contingencial tudo é relactivo e tudo depende;
b) Bipolaridade contínua: Os conceitos básicos da TC são utilizados em termos
relactivos, como em um continuum. Isto é, os autores dessa abordagem não
utilizam conceitos únicos e estáticos e em termos absolutos e definitivos, mas
como conceitos dinâmicos e que podem ser abordados em diferentes situações e
circunstâncias e, sobretudo, em diferentes graus de variação;
c) Ênfase no ambiente: A TC focaliza a organização de fora para dentro;
d) Ênfase na tecnologia: A visão contingencial focaliza a organização como um
meio de utilização racional da tecnologia. A tecnologia representa uma variável
ambiental e uma variável organizacional, ou seja, uma variável exógena e uma
variável endógena para as organizações;
e) Compatibilidade entre abordagens de sistema fechado e aberto: A TC
mostrou que as abordagens mecanísticas se preocuparam com os aspectos internos
e íntimos da organização enquanto as abordagens orgânicas voltaram-se para os
aspectos da periferia organizacional e dos níveis organizacionais mais elevados;
f) Carácter ecléctico e integrativo: A abordagem contingencial é ecléctica e
integrativa, absorvendo os conceitos das teorias administrativas no sentido de
alargar horizontes e mostrar que nada é absoluto. A tese central é a de que não há
um método ou técnica que seja válido, ideal ou óptimo para todas as situações. O
que existe é uma variedade de métodos e técnicas das diversas teorias
administrativas apropriados para determinadas situações. Cada teoria
administrativa foi forjada e desenvolvida para uma dada situação dentro da qual
funciona adequadamente. Mudando-se a situação, ela deixa de produzir
resultados.
Partindo-se do pressuposto que para a TC não existe uma única e melhor maneira de
organizar para se atingir os objectivos organizacionais, o ambiente impõe desafios
externos à organização, enquanto às tecnologias impõe desafios internos. Deste modo,
qualquer organização deverá tomar em consideração tudo o que acontece no seu ambiente
externo, quer a nível sociológico, tecnológico, político ou demográfico, visto que, pode
influenciar o seu funcionamento, sua estrutura organizacional, sua gestão e as decisões
dos seus gestores. Por outro lado, vista a organização numa perspectiva sistémica, é
13
preciso considerar que a sua sobrevivência depende da sua capacidade de adaptação ao
ambiente no qual opera. Portanto, introdução das TIC’s no sector da educação tem a ver,
por um lado, com o ambiente cada vez mais globalizado e, por outro lado, com a
necessidade de se melhor a qualidades do ensino.
Uma definição exacta e precisa da palavra tecnologia é difícil de ser estabelecida, tendo
em vista que, ao longo da história, o conceito é interpretado de diferentes maneiras, por
diferentes pessoas, embasadas em teorias muitas vezes divergentes e dentro dos mais
distintos contextos sociais. Em diferentes momentos, a história da tecnologia vem
registrada junto com a história das técnicas, com a história do trabalho e da produção do
ser humano (Maleane, 2012:23).
No mesmo diapasão, Sitoe (2020:16), refere que o conceito de TIC´s, por ser novo e em
construção, não tem uma definição unânime entre os autores que o abordam, este varia
de acordo com a área e o contexto que é aplicado.
Nessa lógica, seria inoportuno apresentar aqui o conceito das TIC’s sem, no entanto,
compreender alguns conceitos relacionados com essa designação, neste caso: Tecnologia,
Informação e Comunicação.
Na actualidade o termo é tão abrangente que seu significado se alargou, sendo o mesmo
abordado sob vários enfoques, para finalidades diferentes, em busca de solução para
problemas específicos de áreas diversas. Nesta perspectiva, destacam-se os usos diversos
da palavra tecnologia, a saber: utilização no sentido de técnica; emprego com referência
14
às máquinas, equipamentos, instrumentos e sua fabricação ou mesmo na sua utilização ao
seu manejo; relacionado com os estudos dos aspectos económicos da tecnologia e seus
efeitos sobre a sociedade (Grinspun et al., 1999:48).
A tecnologia, conforme o dicionário Web (20114), pode ser percebida como um produto
da ciência e da engenharia que envolve um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas
que visam a resolução de problemas. Sendo assim, conforme Reis (1995:41), é difícil
descrever o significado de tecnologia porque, como afirma Widmer (1982), está aplicada
em muitas ocasiões de uma maneira tão vaga que é susceptível de avaliações de tipo
ideológico.
Souza (2005, 13-40), define tecnologia como toda forma de gerar, armazenar, processar
e reproduzir a informação. Assim sendo, pode-se perceber que tecnologia é uma aplicação
de um conhecimento científico ou técnico, de um saber como fazer, de métodos e
materiais para a solução de um determinado problema.
Por sua vez, informação, conforme o dicionário Web (2011), é um conjunto de dados,
que constituem uma mensagem sobre um determinado fenómeno ou evento. Entretanto a
informação dentro das TIC’s está a ser muito utilizado e apresenta em diferentes noções
dependendo do contexto onde está a ser empregada. Para Ferreira e Jaqueline (2004), a
informação é o conjunto organizado de dados, que constitui uma mensagem sobre um
determinado fenómeno ou evento5.
4
Dicionário Web. Disponível em <http://conceito.de/tecnologia>. Acessado em 25 de Janeiro de 2023.
5
Ao fazer uma pergunta, estamos pedindo informação, quando assistimos televisão ou um filme, estamos
absorvendo informação. Também ao ler um jornal, uma revista, ou ao ouvir uma música, estamos a lidar
com algum tipo de informação. Até quando contamos uma piada estamos transmitindo informação (Souza,
2005).
6
Tamele, C. A. (2016), Análise das Práticas de Gestão Inerentes a Integração das TIC’s nas Instituições
de Ensino Secundário. Caso da Escola Secundária Quisse Mavota, (Monografia). Maputo: Universidade
Eduardo Mondlane.
15
Outro conceito que me propus discutir, nesta secção, é a comunicação. A palavra
comunicação, por sua vez, é uma palavra derivada do termo latino “communicare”, que
significa partilhar, participar algo, tornar comum. No que diz respeito ao conceito de
comunicação, Teixeira (1998:184), define esse termo como o processo de transferência
de informação, ideias, conhecimentos ou sentimentos entre as pessoas. Pode traduzir-se
tanto na carta do correio como nas transmissões via satélite.
Para Stoner; Freeman (1999:388), primeiro, a comunicação é o processo por meio do qual
os administradores realizam as funções de planificação, organização, liderança e controlo.
Segundo, a comunicação é uma actividade à qual os administradores dedicam uma
enorme proposição de seu tempo.
Nos dizeres de Almeida (2007), a comunicação é entendida como forma de interagir entre
as partes interessadas, deste modo para haver uma comunicação é fundamental a presença
dos componentes como, o emissor, o receptor, a mensagem, o canal de propagação, o
meio de comunicação, o feedback e o ambiente onde o processo comunicativo se realiza.
Diante dessa compreensão, existem dois aspectos que valem a pena sublinhar quando se
procurar instigar sobre os conceitos acima apresentados, que são: tecnologia de
informação e tecnologia de comunicação. Na verdade esses conceitos, apesar de andarem
sempre juntos, precisam de ser analisados de forma criteriosa, uma vez que quando
falamos de tecnologia de informação não significa falar de tecnologia de comunicação,
visto que se trata de questões diferentes.
Retornando ao conceito de TIC’s, essa sigla está ligada à língua latina e significa
Tecnologia da Informação e Comunicação. Esse conceito, surge enquanto conjunto de
16
conhecimentos, reflectidos quer em equipamentos e programas, quer na sua criação e
utilização nos níveis pessoal, empresarial ou institucional (Morgado, 2004:12).
Conforme Costa (2008), as TIC’s, podem ser entendidas como todas as formas de
tecnologias utilizadas para criar, armazenar, trocar e/ou transmitir e utilizar a informação
nas suas diversas formas, estruturas ou formatos (dados, voz, imagem, filmes,
multimédia, etc.). É um conceito que se caracteriza por uma rápida expansão dos
equipamentos, serviços e tecnologias que processam a informação.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2008:148) citado
por Sitoe (2020:16), as TIC´s em sua expressão geral, designam dispositivos de
computadores, rádio difusão e telecomunicações de sistema digital bem como
repositórios de informação electrónica, tais como o world wide web (www) ou
dispositivos incorporados em CD-Roms. A expressão TIC’s representa, logo, uma gama
de elementos em contínua evolução que incluem ainda a televisão, a rádio, os telemóveis,
as políticas e as leis que regulam estes meios e dispositivos
Com base no exposto, para efeitos desta pesquisa, o termo TIC’s deve ser entendido como
nada mais, nada menos que um conjunto de meios tecnológicos e computacionais que
permitem a produção e a utilização da informação, abrangendo desde as redes de
computadores e aos demais dispositivos.
2.2.2. Qualidade
7
Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (2003), Estudo sobre o Governo
Electrónico da Organização das Nações Unidas 2014, Publicação Oficial do Departamento de Assuntos
Económicos e Sociais das Nações Unidas.
8
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2008), Relatório de Desenvolvimento Humano:
O Papel das Tecnologias de Informação e Comunicação na Realização dos Objectivos do Milénio.
17
De acordo com Avelino (2005:159) citado por Xhlaisse (2021), a qualidade corresponde
a um conjunto de propriedades e características de um produto, processo ou serviço, que
lhe fornecem a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas ou implícitas. Ela pode
ainda significar um grau previsível de uniformidade e confiança a baixo custo, estando
adequada ao mercado.
Por sua vez, Bianco (200011) citado por Xhlaisse (2021), defende que o conceito de
qualidade está associado a certas manifestações físicas mensuráveis no produto ou pelo
menos detectáveis sensorialmente, todas elas capazes de atestar algum efeito benéfico.
Neste sentido, para a leitura do presente trabalho, adopta-se o conceito de Bianco (2000).
Pois, este enquadra-se perfeitamente aos objectivos pretendidos com esta pesquisa. Visto
que, para se aferir o contributo das TIC’s enquanto ferramenta para a melhoria da
qualidade do ensino na ESFP foram usados indicadores da qualidade do ensino que
permitarm atestar o efeito benéfico dessas ferramentas na melhoria qualidade do ensino.
Findo este capítulo, que se debruçou em torno do enquadramento teórico que por sua vez
fez-se menção à TC e, posterior debate conceptual onde foram debatidos os conceitos-
chave, no capítulo que se segue apresenta-se a abordagem sobre o contributo das
tecnologias de informação e comunicação na melhoria da qualidade do ensino.
9
Avelino, A. (2005), Qualidade no processo de produção: um modelo de gestão para garantir a qualidade
de acabamento das carrocerias em chapa na linha de produção, Dissertação de Mestrado, Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo.
10
Meridith, J. & Shafer, S. (2002), Administração da produção para MBA’S. Porto Alegre: Bookman.
11
Bianco, M. & Jaccoud, A. (2000), Total Quality Management (TQM) e gestão dos recursos humanos:
estudo baseado em empresas líderes, XXIV Encontro da ANPAD, 12 a 15 de setembro, 2000,
Florianópolis/Brasil, Disponível em: www.anpad.org.br, Acesso em 15 de janeiro 2021.
18
CAPÍTULO 3: ABORDAGEM SOBRE O CONTRIBUTO DAS TECNOLOGIAS
DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA MELHORIA DA QUALIDADE DO
ENSINO
Sabe-se que, as mudanças com o aparecimento das tecnologias foram grandes e positivas
para a sociedade, em relação à comunicação, ligação e convívio social. A Informática
trouxe, além de inúmeros recursos tecnológicos, a esperança de melhorias no processo de
ensino e aprendizagem.
19
no momento em que precisamos, de acordo com nosso interesse. O termo TIC’s é a junção
da tecnologia ou informática com a tecnologia da comunicação, a Internet é um
ensinamento claro disso. As TIC’s quando são utilizadas, melhoraram o processo de
ensino, pois criam ambientes virtuais de aprendizagem, colaborando com o aluno na
assimilação dos conteúdos. O computador e a Internet atrai a atenção dos alunos
desenvolvendo neles, habilidades para captar a informação. Essa informação manifesta-
se de forma cada vez mais interativa e cada vez mais depressa, que os envolvidos no
processo de ensino, muitas vezes, não conseguem assimilar (Oliveira, et al., s/d).
Para que o uso das TIC’s signifique uma transformação educativa que se
transforme em melhora, muitas coisas terão que mudar. Muitas estão nas
mãos dos próprios professores, que terão que redesenhar seu papel e sua
responsabilidade na escola actual. Mas outras tantas escapam de seu
controle e se inscrevem na esfera da direção da escola, da administração
e da própria sociedade.
As escolas devem fazer uso das TIC’s como novos meios de aprendizagem em todos os
aspectos do currículo. Hoje as TIC’s são utilizadas em trabalhos extracurriculares, ou em
disciplinas como complemento didático. O computador ainda não é considerado um
recurso do cotidiano para criação e pesquisa..
Precisamos então começar a pensar no que realmente pode ser feito a partir da utilização
dessas novas tecnologias, particularmente da Internet, no processo educativo. Para isso,
é necessário compreender quais são suas especificidades técnicas e seu potencial
pedagógico.
20
3.1.2. Tecnologias de Informação e Comunicação no Processo de Ensino e
Aprendizagem
O uso de tecnologias na escola tem uma longa história, mas, tal como noutras áreas
científicas, só no decorrer do século passado viria a constituir um novo campo de estudo
e de investigação (Costa, 2007).
No início dos anos 50, Skinner apresentou uma máquina de ensinar que se baseava no
conceito de instrução programada, que consistia em dividir o material a ser ensinado em
pequenos módulos, de maneira que cada facto ou conceito fosse apresentado ao aluno de
forma sequencial (António & Coutinho, s/d).
Os primeiros anos do processo de integração dos computadores nas escolas ficaram muito
marcados pela tentativa da sua utilização de modo a melhorar a eficácia do acto de
ensinar. Sensivelmente ao mesmo tempo em que se iam dando os primeiros passos na
exploração dos computadores como máquinas de ensinar (mais do mesmo), de entre o
grupo de cépticos quanto a ser essa a melhor via da integração dos computadores na
educação, sobressaía uma figura que iria marcar indelevelmente toda a reflexão posterior
em torno dessa questão. Essa personalidade é Seymour Papert, e o seu nome está ligado
à criação da linguagem Logo, por ter liderado o grupo que a desenvolveu, no
Massachusetts Institute of Technology, na segunda metade dos anos 60 (Idem.).
Convém relembrar que a importância do Logo radica no facto de não ser apenas uma
ferramenta informática, uma mera linguagem de programação, mas todo um projecto
pedagógico de utilização de computadores na educação, segundo uma perspectiva que
nada tinha que ver com a perspectiva do ensino assistido por computador. De facto,
enquanto o ensino assistido por computador fornecia, ou um substituto para o professor,
ou algo que potenciasse a sua capacidade de ensinar, a perspectiva de Papert apontava
para a criação de uma ferramenta que, entregue aos aprendizes, potenciasse as suas
possibilidades de aprender, e de aprender para além do currículo (Idem.).
21
Nesse sentido, a inserção das TIC’s no cotidiano escolar anima o desenvolvimento do
pensamento critico criativo e a aprendizagem cooperativa, uma vez que torna possível a
realização de actividades interativas. Sem esquecer que também pode contribuir com o
estudante a desafiar regras, descobrir novos padrões de relações, improvisar e até
adicionar novos detalhes a outros trabalhos tornando-os assim inovados e diferenciados
(Oliveira, et al., s/d).
Na sociedade actual em que estamos vivendo, em que por muitas vezes a máquina
substitui o trabalho humano, cabe ao homem à obrigação de ser criativo, ter boas ideias.
E na era da informação e comunicação é indispensável que as pessoas saibam e consigam
identificar o que há de essencial (Idem.).
As TIC’s quando articuladas a uma prática formativa que leva em conta os saberes
trazidos pelo aluno, associando aos conhecimentos escolares se tornam essenciais para a
construção dos saberes. Além disso, favorece aprendizagens e desenvolvimentos, além
de oportunizar melhor domínio na área da comunicação permitindo aos mesmos
construírem e partilharem conhecimentos, tornando-os seres democráticos que aprendem
a valorizar a competências individuais (Idem.).
22
Para que os recursos tecnológicos façam parte da vida escolar é preciso que alunos e
professores o utilizem de forma correta, e um componente substancial é a formação e
actualização de professores, de modo que a tecnologia seja de facto incorporada no
currículo escolar, e não vista apenas como um complemento ou aparato marginal. É
preciso pensar como incorporá-la no dia a dia da educação de forma definitiva. Em
seguida, é preciso levar em conta a construção de conteúdos inovadores, que usem todo
o potencial dessas tecnologias (Oliveira, et al., s/d).
A incorporação das TIC’s deve ajudar gestores, professores, alunos, pais e funcionários a
transformar a escola em um lugar democrático e promotor de acções educativas que
transida os limites da sala de aula, instigando o educando a ver o mundo muito além dos
muros da escola, respeitando constantemente os pensamentos e princípios do outro. O
professor deve ser capaz de reconhecer as diferentes maneiras de pensar e as curiosidades
do aluno sem que aja a imposição do seu ponto de vista (Idem.).
Vieira (2011), ressalta duas possibilidades para se fazer uso das TIC’s, a primeira é de
que o professor deve fazer uso deste para instruir os alunos e a segunda possibilidade é
que o professor deve criar condições para que os alunos descreva seus pensamentos,
reconstrua-os e materialize-os por meio de novas linguagens, nesse processo o educando
é desafiado a transformar as informações em conhecimentos práticos para a vida. Pois
como considera o autor supracitado,
23
Concordo com a autora, pois implantar laboratórios de informática nas escolas não é
suficiente para que a educação de um salto na qualidade, é fundamental que todos os
membros do ambiente escolar inclusive os pais tenham seu papel redesenhado.
Actualmente o mundo tem a seu dispor muitas inovações tecnológicas para se usar em
sala de aula, o que condiz com uma sociedade pautada na informação e no conhecimento,
pois através desses meios temos a possibilidade virtual de ter acesso a todo tipo de
informação independente do local em que nos encontramos e do momento, esse
desenvolvimento tecnológico trouxe enormes benefícios em termos de avanço científico,
educacional, comunicação, lazer, processamento de dados e conhecimento (Oliveira, et
al., s/d).
24
informação está se transformando; o enorme volume de fontes de pesquisas é aberto aos
alunos pela Internet (Oliveira, et al., s/d).
A formação de professores para essa nova realidade tem sido crítica e não tem sido
priorizada de maneira efectiva pelas políticas públicas em educação nem pelas escolas.
As soluções propostas inserem-se, principalmente, em programas de formação de nível
de pós-graduação ou, como programas de qualificação de recursos humanos. O perfil do
profissional de ensino é orientado para uma determinada especialização, mesmo por que,
o tempo essencial para essa apropriação não o permite. Como resultado, evidencia-se a
fragilidade das acções e da formação, reflectidas também através dos interesses
económicos e políticos (Vieira, 2011).
As novas tecnologias podem ter um significativo choque sobre o papel dos educadores,
bem como na vida dos educandos, influenciado assim em sua aprendizagem, a tecnologia,
tem que ser apoiada por um modelo geral de ensino que encara os estudantes como
componentes ativos do processo de aprendizagem e não como receptores passivos de
informações ou conhecimento, incentivando-se os professores a utilizar redes e
25
começarem a reformular suas aulas e a estimular seus alunos a participarem de novas
experiências (Reis, 1995).
Segundo Klauck (2012:38), o tema qualidade da educação escolar colocou-se com força
no debate público, no contexto de ampliação de demandas e de acirramento das
divergências sobre supostos, motivações, fins, meios e resultados dessa prática social. Aí
cresceu o interesse por discutir e pesquisar essa questão, com especial atenção às
estratégias e ferramentas das políticas públicas para induzir, monitorar e avaliar a
qualidade do ensino, das escolas.
26
escolares e ao reforço de qualificação dos formandos, caracterizado pela procura da
qualidade a todos os níveis.
Sendo o conceito de qualidade em educação muito difícil de definir, Ethier (198912) citado
por Saraiva., et al (s/d), refere basicamente que este está centrado em três parâmetros:
12
Ethier, G. (1989), La gestion de I'excellence en éducation. Presses de l'Université du Québec.
27
de promover a qualidade do processo de aprendizagem é a avaliação contínua e
formativa (Cunha, 1997:89);
Promoção directa da excelência dos resultados: através de provas aferidas que
permitam harmonizar critérios de classificação de escola, impedir eventuais
injustiças de inflações locais, manter padrões de excelência nas escolas e nas
disciplinas e garantir a confiança social nos diplomas (Idem.);
Promoção da qualidade dos recursos humanos e materiais: A qualidade dos
recursos humanos depende essencialmente da formação inicial dos docentes, da
sua formação contínua, dos métodos do seu recrutamento e colocação, dos
métodos de gestão das escolas, das condições de trabalho, dos benefícios salariais,
dos sistemas de inspecção, apoio e mobilização para a inovação e, finalmente, da
própria deontologia dos docentes, especialmente actualização científica e
pedagógica, empenho na individualização do ensino, estímtllo da superação das
dificuldades, expectativa em relação ao desempenho dos alunos (Idem.).
Segundo Ferreira., et al (200913) citados por Xhlaisse (2021), o indicador é uma medida,
de ordem quantitativa ou qualitativa, doptada de significado particular e utilizada para
organizar e captar as informações relevantes dos elementos que compõem o objecto da
observação. É um recurso metodológico que informa empiricamente sobre a evolução do
aspecto observado.
13
Ferreira, A. R., et al. (2009). Uma Experiência de Desenvolvimento Metodológico para Avaliação de
Programas: o modelo lógico do programa segundo tempo. Texto para discussão. Brasília: IPEA.
28
Quadro 1: Indicadores da qualidade do ensino
As TIC’s são mais do que ferramentas de trabalho. Elas têm um papel fundamentall na
maneira como permitem mudanças ao nível de metanlidade, ao nível institucional,
29
alterando a forma como as organizações e os indivíduaos se comunicam, funcionam e
trocam informações (ECTIM, 2006:8).
No contexto escolar, as TIC’s são pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que
representam, medeiam o nosso conhecimento do mundo. São diferentes formas de
representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica,
mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas, integradas, possibilitam uma melhor
apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do educando, dos
diferentes tipos de inteligência, habilidades e atitudes (Moran, 2007:164).
O mesmo raciocínio é partilhado por Paiva (2002:129), ao considerar que a utilização das
TIC’s está também relacionada com a formação de professores. Ter como dados
adquiridos um bom apetrechamento informático e uma formação adicional, não são
garantias suficientes para se verificar um uso sistemático e de qualidade das TIC’s no
meio educativo.
14
Oliveira, C. et al. (s/d), TIC’S na Educação: a utilização das tecnologias da informação e comunicação
na aprendizagem do aluno.
30
Segundo o mesmo autor é fundamental que os professores estejam devidamente
preparados para se efectuar uma eficaz e adequada integração das tecnologias no processo
pedagógico. Há uma clara necessidade de se proceder a uma articulação entre os modelos
pedagógicos existentes e as potencialidades das novas tecnologias. O que Figueiredo
(2000), designa por criação de ambientes de aprendizagem significativos, onde as TIC’s
desempenham um papel importante, materializando o desenvolvimento de desafios
educativos, devidamente contextualizados e enriquecedores.
Findo este capítulo, que se debruçou em torno da abordagem sobre o contributo das
tecnologias de informação e comunicação na melhoria da qualidade do ensino, no capítulo
que se segue desenvolve-se o estudo de caso, que de certa forma, procura materializar os
objectivos do estudo.
31
REFERÊNCIAS
a) Livros
32
Lopes, P. A. (1999), Probabilidades & Estatística: Conceitos Modelos Aplicações
Em Excel. Editora: ERNESTO REICHMANN.
Lundin, I. (2016), Metodologia de Pesquisa em Ciências Sociais. Escolar Editora:
Maputo.
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Nevado, P. (2008), Métodos de Investigação Científica. Saraiva: São Paulo.
Oliveira, O. J. (2009), Gestão da Qualidade: Tópicos Avançados. Pioneira Thomson
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Paiva, J. (2002), As Tecnologias de Informação e Comunicação: utilização pelos
professores. Lisboa: ME/DAP.
Paro, V. H. (1986), Administração Escolar: uma introdução crítica. Editora Cortez.
Reis, M. F. (1995), Educação Tecnológica: A Montanha Pariu um Rato? Tendências
e Dificuldades da Educação Tecnológica na Educação Geral, com Referência ao
Contributo das Ciências. Porto: Porto Editora, LDA.
Ribeiro, V. M. & Kaloustian, S. (2007), Indicadores da Qualidade na Educação. 3ª
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Sette, S.S. (1999), Formação de Professores em Informática na Educação: Um
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Silva, E. & Menezes, E. (2001), Metodologia de Pesquisa e Elaboração de
Dissertação. 3ª Edição revista e actualizada. Laboratório de ensino a distância da
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Souza, S. (2005), Tecnologias de Informação – Oque são? Para que servem?. 6ª
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Stoner. J. A. F. & Freeman, R. E. (1999), Administração. 5ª Edição. Rio de Janeiro.
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e no 1.º Cciclo do Ensino Básico. Porto: Porto Editora.
Vergara, C. (2000). Projectos e relatórios de pesquisa em administração, 3. ed. São
Paulo: Atlas
Widmer, T. (1982), Gestão das Organizações. 2ª Edição. Portugal. Editora MC
Graw-Hill, Lda.
33
b) Artigos e Revistas Científicas
34
Oliveira, C. et al. (s/d), TIC’S na Educação: a utilização das tecnologias da
informação e comunicação na aprendizagem do aluno.
Oliveira. R. P. & Araújo, G. C. (2005), Qualidade do Ensino: uma nova dimensão
da luta pelo direito à educação. Revista Brasileira de Educação.
Saraiva, M., et al (s/d), Conceituar a Qualidade de Ensino: uma aplicação prática
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Sitoe, M. A. (2020), Contributo do Governo Electrónico para a Promoção do Direito
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Tamele, C. A. (2016), Análise das Práticas de Gestão Inerentes a Integração das
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Vieira, R. S. (2011), O Papel das Tecnologias da Informação e Comunicação na
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Xhlaisse, B. J. (2021), Impacto das Tecnologias de Informação e Comunicação na
Qualidade do Ensino Secundário: Caso da Escola Secundária de Laulane (2016-
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c) Publicações Oficiais
35
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2008), Relatório de
Desenvolvimento Humano: O Papel das Tecnologias de Informação e Comunicação
na Realização dos Objectivos do Milénio.
República de Moçambique (2006), Estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação
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12 a 15 de setembro, 2000, Florianópolis/Brasil, Disponível em: www.anpad.org.br,
Acesso em 15 de janeiro 2021.
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